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CLAUDIA CASTRO DE ANDRADE (UERJ) 
castro.claudia2004@ig.com.br
 Autopoiesis é uma palavra de origem grega formada 
pela aglutinação dos termos αυτὸσ, que faz referência 
ao que é próprio de cada um, e ποιεσισ, que significa 
criação. 
 Como corrente de pensamento é uma teoria formulada 
pelo médico e biólogo Humberto Maturana e pelo 
psquiatra Francisco Varela. A teoria autopoiética 
analisa o processo cognitivo a partir da biologia, da 
linguagem e do meio ambiente.
A preocupação central da autopoiesis 
não é exclusivamente a realidade e a 
existência do mundo, mas a forma 
como interpretamos o mundo e 
compreendemos a realidade
 Para exemplificar seu entendimento acerca do processo cognitivo, 
Maturana e Varela usam como exemplo o experimento da 
salamandra. A salamandra é um anfíbio com alto poder de 
regeneração. Se cortamos sua cauda ela se regenera e, mais 
espantoso, é que se cortamos seu nervo óptico, ele também se 
regenera, ou seja, a salamandra recupera sua visão. Podemos, até 
mesmo, retirar completamente seu olho e colocar de novo que o 
nervo óptico se cicatriza e se regenera. 
 Porém, o mais interessante neste experimento é que ao giramos o 
olho da salamandra em 180º e colocarmos um inseto em sua frente, 
a salamandra lança sua língua para trás e erra sua pontaria. Isso 
acontece porque ao girarmos o olho da salamandra a retina 
posterior se desloca para frente ficando no lugar da anterior, e vice-versa; 
da mesma forma que acontece com a retina superior que fica 
embaixo e com a inferior que vai para cima. 
 O
 A autopoiesis, diferentemente do entendimento 
clássico acerca do "determinismo" como algo 
exclusivamente determinante das coisas, vai 
ressignificar este termo, retirando, por assim dizer, 
o entendimento de que o fato de algo ser 
determinado reduz, ou exclui, a possibilidade de 
contingência. 
 Nesse sentido, a Autopoiesis vai chamar atenção 
para o fato de que o homem, embora 
biologicamente determinado, é autocriador de sua 
própria realidade.
 O SISTEMA OPERACIONALMENTE FECHADO DO 
INDIVÍDUO E SUA AUTONOMIA 
 O fato de nós possuirmos uma estrutura biológica que se 
realiza através de um sistema operacionalmente fechado 
não retira nossa autonomia em relação ao modo pelo qual 
apreendemos a realidade. 
 Disso se segue o exemplo dado por Maturana e Varela, no qual eles 
lembram o caso de duas irmãs, de cinco e oito anos, que em 1922 foram 
encontradas e retiradas de uma aldeia ao norte da Índia. Elas haviam sido 
criadas por uma família de lobos e nunca, até o momento de serem 
encontradas, tinham tido contato humano. 
(...) 
 A menina de cinco anos morreu pouco tempo depois da separação de 
sua família lupina e a de oito anos, embora tenha sobrevivido, nunca 
assumiu hábitos completamente humanos, segundo depoimentos da 
família que a resgatou. A resposta sobre isto, apresentada por 
Maturana e Varela, explica que, embora biologicamente humanas, 
elas adquiriram hábitos do meio em que viveram.
 A SUSPENSÃO DAS CERTEZAS CINETÍFICAS E A CRENÇA 
DA INFALIBILIDADE DA PERCEPÇÃO HUMANA 
 Entretanto, apesar de considerar a autonomia da vida, a 
Autopoiesis irá suspender as certezas do modo como 
apreendemos o mundo, lembrando sempre que nossa visão 
particular não pode ser universalmente válida, pois “toda 
reflexão produz um mundo. Sendo assim, é uma ação humana 
realizada por alguém em particular, num lugar em particular” 
(Maturana e Varela, 1995, p. 68). 
 Assim como, “não é o conhecimento, mas o conhecimento do 
conhecimento o que nos compromete” (Ibid. p. 264), também 
não é da autonomia que iremos duvidar, mas o problema que 
esta autonomia pode causar, como nos levar a crer que somos 
infalíveis em nosso modo de perceber as coisas.
BIBLIOGRAFIA: 
DAVIES, P. C. W. Outros Mundos. Lisboa: Edições 70, 1970. 
EINSTEIN, A. Como vejo o mundo. São Paulo: Ed. Nova Fronteira, 1981. 
MATURANA, H.; VARELA, F. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do 
entendimento humano. Campinas, SP: Psy II, 1995. 
_____- Cognição, ciência e vida cotidiana. Organização e tradução Cristina Magro e 
Victor Paredes. Belo Horizonte, MG: Ed. UFMG, 2001. 
_____- Transdisciplinaridade e cognição. In: 1º Encontro Catalisador do CETRANS 
(org.) - Escola do Futuro - USP - Educação e transdisciplinaridade. Transcrito, 
traduzido e editorado a partir da gravação feita na referida data. Itatiba, São Paulo - 
Brasil: abril de 1999. Disponível 
em: http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001275/127511por.pdf - Acessado em: 
12/04/2011 
PATY, M. A física do século XX. Tradução: Pablo Mariconda. Aparecida, SP: Idéias 
&Letras, 2009.

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  • 1. CLAUDIA CASTRO DE ANDRADE (UERJ) castro.claudia2004@ig.com.br
  • 2.  Autopoiesis é uma palavra de origem grega formada pela aglutinação dos termos αυτὸσ, que faz referência ao que é próprio de cada um, e ποιεσισ, que significa criação.  Como corrente de pensamento é uma teoria formulada pelo médico e biólogo Humberto Maturana e pelo psquiatra Francisco Varela. A teoria autopoiética analisa o processo cognitivo a partir da biologia, da linguagem e do meio ambiente.
  • 3. A preocupação central da autopoiesis não é exclusivamente a realidade e a existência do mundo, mas a forma como interpretamos o mundo e compreendemos a realidade
  • 4.  Para exemplificar seu entendimento acerca do processo cognitivo, Maturana e Varela usam como exemplo o experimento da salamandra. A salamandra é um anfíbio com alto poder de regeneração. Se cortamos sua cauda ela se regenera e, mais espantoso, é que se cortamos seu nervo óptico, ele também se regenera, ou seja, a salamandra recupera sua visão. Podemos, até mesmo, retirar completamente seu olho e colocar de novo que o nervo óptico se cicatriza e se regenera.  Porém, o mais interessante neste experimento é que ao giramos o olho da salamandra em 180º e colocarmos um inseto em sua frente, a salamandra lança sua língua para trás e erra sua pontaria. Isso acontece porque ao girarmos o olho da salamandra a retina posterior se desloca para frente ficando no lugar da anterior, e vice-versa; da mesma forma que acontece com a retina superior que fica embaixo e com a inferior que vai para cima.  O
  • 5.  A autopoiesis, diferentemente do entendimento clássico acerca do "determinismo" como algo exclusivamente determinante das coisas, vai ressignificar este termo, retirando, por assim dizer, o entendimento de que o fato de algo ser determinado reduz, ou exclui, a possibilidade de contingência.  Nesse sentido, a Autopoiesis vai chamar atenção para o fato de que o homem, embora biologicamente determinado, é autocriador de sua própria realidade.
  • 6.  O SISTEMA OPERACIONALMENTE FECHADO DO INDIVÍDUO E SUA AUTONOMIA  O fato de nós possuirmos uma estrutura biológica que se realiza através de um sistema operacionalmente fechado não retira nossa autonomia em relação ao modo pelo qual apreendemos a realidade.  Disso se segue o exemplo dado por Maturana e Varela, no qual eles lembram o caso de duas irmãs, de cinco e oito anos, que em 1922 foram encontradas e retiradas de uma aldeia ao norte da Índia. Elas haviam sido criadas por uma família de lobos e nunca, até o momento de serem encontradas, tinham tido contato humano. (...)  A menina de cinco anos morreu pouco tempo depois da separação de sua família lupina e a de oito anos, embora tenha sobrevivido, nunca assumiu hábitos completamente humanos, segundo depoimentos da família que a resgatou. A resposta sobre isto, apresentada por Maturana e Varela, explica que, embora biologicamente humanas, elas adquiriram hábitos do meio em que viveram.
  • 7.  A SUSPENSÃO DAS CERTEZAS CINETÍFICAS E A CRENÇA DA INFALIBILIDADE DA PERCEPÇÃO HUMANA  Entretanto, apesar de considerar a autonomia da vida, a Autopoiesis irá suspender as certezas do modo como apreendemos o mundo, lembrando sempre que nossa visão particular não pode ser universalmente válida, pois “toda reflexão produz um mundo. Sendo assim, é uma ação humana realizada por alguém em particular, num lugar em particular” (Maturana e Varela, 1995, p. 68).  Assim como, “não é o conhecimento, mas o conhecimento do conhecimento o que nos compromete” (Ibid. p. 264), também não é da autonomia que iremos duvidar, mas o problema que esta autonomia pode causar, como nos levar a crer que somos infalíveis em nosso modo de perceber as coisas.
  • 8. BIBLIOGRAFIA: DAVIES, P. C. W. Outros Mundos. Lisboa: Edições 70, 1970. EINSTEIN, A. Como vejo o mundo. São Paulo: Ed. Nova Fronteira, 1981. MATURANA, H.; VARELA, F. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. Campinas, SP: Psy II, 1995. _____- Cognição, ciência e vida cotidiana. Organização e tradução Cristina Magro e Victor Paredes. Belo Horizonte, MG: Ed. UFMG, 2001. _____- Transdisciplinaridade e cognição. In: 1º Encontro Catalisador do CETRANS (org.) - Escola do Futuro - USP - Educação e transdisciplinaridade. Transcrito, traduzido e editorado a partir da gravação feita na referida data. Itatiba, São Paulo - Brasil: abril de 1999. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001275/127511por.pdf - Acessado em: 12/04/2011 PATY, M. A física do século XX. Tradução: Pablo Mariconda. Aparecida, SP: Idéias &Letras, 2009.