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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO -
CAMPUS MORRINHOS
CURSO: Técnico em Agropecuária
DISCIPLINA: Topografia PROF.: César Antônio da Silva
EQUIPAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Piquetes: são pedaços de madeira de aproximadamente 20 cm de comprimento, de seção roliça ou
quadrada (2,5 cm x 2,5 cm), que são cravados no terreno para demarcação de pontos ou estações de levantamento.
Sobre o piquete é feita uma marca, um X, uma cruz (+) ou mesmo um ponto (●) com pincel, onde durante o
levantamento, é colocada a baliza, régua ou instalado o equipamento por meio do prumo sobre essa marcação, para
registro de leituras de distâncias e ângulos.
Estacas: são pedaços de madeira, de 30 a 50 cm de comprimento, com numeração das estações de
levantamento. As estacas são cravadas próximo aos piquetes, principalmente em locais de vegetação alta,
possibilitando fácil identificação dos pontos no campo. Elas são consideradas verdadeiras testemunhas dos pontos
da poligonal, caso a marcação do piquete desapareça. As estacas podem ser substituídas por bandeiras, com cores
de maior contraste (laranja, vermelho, amarelo).
Baliza/bastão: consiste numa haste de ferro de 2 m de comprimento, dividida em seções de 0,5 m,
geralmente rosqueáveis, e pintadas de vermelho e branco ou vermelho e amarelo, em cores alternadas. A baliza
deverá ser retilínea, não permitindo defeitos que possam diminuir a precisão da leitura de ângulos horizontais. Toda
visada deverá ser feita na parte inferior da baliza, para maior precisão. A baliza deverá ser obrigatoriamente
colocada sobre o piquete, na marca nele existente, onde foi ou será ponto de referência para aprumar o aparelho. A
baliza pode ter como acessório um nível de bolha, preso à haste, com o objetivo e mantê-la na posição vertical.
O bastão é utilizado como suporte do prisma, em medições de distâncias com estação total.
Baliza
Bastão
Régua, Mira Falante ou Estádia: é uma régua dividida em metros e centímetros, com destaque para as
marcações de metros e de 10 em 10 cm, de cor preta e fundo branco ou amarelo claro. Geralmente apresenta 4,0 m
de comprimento. A mira pode apresentar dobras ou encaixes, o que protege as numerações e as divisões pintadas,
facilitando também o transporte, em se tratando do comprimento deste instrumento.
Nível de cantoneira: dispositivo dotado de bolha para verticalização da régua, baliza ou bastão, durante a
etapa de campo dos levantamentos topográficos.
Prumo: é o dispositivo que determina a vertical do lugar ou doponto topográfico, podendo ser do tipo fio
de prumo, prumo óptico (luneta) ou prumo a laser, a exemplo dos equipamentos mais modernos, que incidem uma
luz laser no ponto topográfico.
A sua aplicação na topografia está ligada principalmente à medição de distâncias e no estacionamento de
aparelhos. O fio de prumo é basicamente composto por um peso (geralmente em formato de pião) preso a um
cordel, o que permite suspendê-lo ou abaixá-lo sobre o lugar (ponto) onde se pretende obter a vertical. O cordel (fio
de prumo), quando tensionado pelo peso, indica a direção da vertical do lugar.
Bússola: equipamento que possui agulha imantada, e indica o norte magnético. É utilizada na medição de
azimutes (ângulo entre o norte magnético ou verdadeiro e o alinhamento considerado, variando de 0 a 360º). Em
levantamentos topográficos planimétricos, deve-se indicar no desenho (planta ou mapa), o norte magnético.
Prisma: equipamento que tem a função de refletir ondas eletromagnéticas da estação total, na medição de
distâncias. O prisma é acoplado a um bastão, o qual é colocado sobre o ponto onde se quer medir. A estação total
então emite um feixe de laser que reflete no prisma e retorna ao equipamento. Pelo tempo de resposta, frequência
da onda eletromagnética e o ângulo de inclinação da luneta da estação, um computador interno calcula os ângulos e
distâncias armazenando os pontos em sua memória interna.
Prancheta/Caderneta de campo: a prancheta serve de suporte para anotações em campo. A caderneta
consiste numa planilha onde são feitas todas as anotações de campo, nos levantamentos planimétricos e
altimétricos. Também é importante fazer na caderneta, o croqui da área, para facilitar o entendimento em escritório.
Exemplo: Caderneta para levantamento topográfico planimétrico, por caminhamento e irradiação.
Ang. Vertical (AV)
Estaca FI FM FS
Ang. Horiz
(AH)
Grau Min Seg
Diferença
de 900 DH OBS.
Nível de mangueira: Consiste numa mangueira transparente cheia de água (sem bolhas de ar), a qual tem
suas extremidades fixadas sobre fita métrica, em ripas de madeira, que permite, em função do nível da água nas
extremidades, medir a diferença de nível (DN) e a distância horizontal (DH) entre dois pontos.
O nível de mangueira é um equipamento de boa precisão. É utilizado no dia-a-dia de pequenos agricultores,
pedreiros e técnicos em agropecuária, na medição de desnível de terrenos e locação de terraços, geralmente em
pequenas áreas.
A leitura no nível de mangueira equivale à altura da água em seu interior.
Material necessário:
 2 ripas retilíneas de 2 m de comprimento;
 14 metros de mangueira transparente, de ½” de diâmetro;
 2 fitas métricas de 150 cm;
 6 presilhas ou braçadeiras para prender a mangueira às ripas;
 12 parafusos rosqueáveis, curtos e finos;
Modo de fazer: Passe uma plaina nas ripas, eliminando as ferpas e as quinas da madeira para não causar
acidentes; prenda as fitas às ripas usando os parafusos; prenda a mangueira nas ripas de modo que ela fique ao lado
da fita métrica para facilitar a leitura. Assim, estará pronto o nível de mangueira a um baixo custo.
Nível óptico: equipamento utilizado em trabalhos topográficos de determinação de cotas como:
nivelamentos geométricos, locação de canais e terraços. Pode ser utilizado em medição de áreas, mas com pouca
aplicabilidade (não medem os ângulos verticais), por isto não é possível visar grandes distâncias. O nível de
precisão só tem movimento horizontal, o que limita sua utilização nos dias atuais.
Teodolito: equipamento topográfico destinado à medição de ângulos horizontais e verticais, e cálculos de
distâncias horizontais e verticais. É um aparelho de luneta com movimento basculante completo (com giro de
360º). Apresenta circulo vertical (limbo vertical) para a medida de ângulos de inclinação (ângulo vertical). Existem
diversos modelos e marcas de teodolitos no mercado, com excelentes precisões e aplicabilidade nas ciências
agrárias. Este aparelho não está sendo usado com tanta frequência, está perdendo espaço para os GPS - Global
Positioning System (Sistema de Posição Global), devido à praticidade e principalmente à precisão quando
utilizamos o GPS geodésico. Com o passar do tempo, o GPS poderá substituir completamente o teodolito, em
medições que exijam precisão e georreferenciamento (coordenadas geográficas), o que está previsto em lei.
Entretanto, o teodolito terá sempre o seu papel em medições de pequenas áreas e desníveis.
Como instalar um Teodolito
Passo 1: Coloque o tripé sobre o ponto desejado, ajustando-o à altura do observador que irá fazer as leituras
na luneta. Duas pernas do tripé devem ficar do lado do observador.
Passo 2: Coloque o equipamento (teodolito ou nível óptico) sobre o tripé, aperte o parafuso da base, ligue o
prumo a laser, ou coloque o prumo manual e movimente o tripé até que o raio laser ou a ponta do prumo esteja
sobre o ponto no piquete.
Passo 3: Faça o nivelamento do equipamento. Em seguida, certifique através do prumo se o aparelho
continua exatamente sobre a marcação no piquete.
No caso do instrumento não possuir nível eletrônico, proceda da seguinte maneira:
a) Alinhe a base do instrumento de maneira que os parafusos calantes fiquem alinhados com a base do aparelho;
b) Observe a localização da bolha e gire simultaneamente dois parafusos calantes para movimentar a bolha para o
centro do nível. Gire no sentido horário para erguer e no sentido anti-horário para abaixar qualquer um dos três
lados. Primeiramente, nivele o equipamento através do nível de bolha circular e, por último, através do nível
tubular. Em teodolitos de duplo display, o nível tubular deve ficar do lado do observador
c) Gire o equipamento até que a bolha fique alinhada com o terceiro parafuso calante.
d) Gire o terceiro parafuso calante para movimentar a bolha até que ela esteja localizada no centro do nível.
e) Com esse procedimento o instrumento deverá estar centrado sobre o ponto no piquete e nivelado. Isso,
infelizmente nem sempre ocorre na primeira tentativa. Quando o equipamento estiver nivelado, o raio laser ou
prumo poderá ter saído do ponto sobre o piquete. Se a distância entre o raio laser ou prumo e o ponto no piquete for
relativamente grande, movimente o tripé e repita os passos anteriores. Se a distância for pequena, solte o parafuso
de fixação e movimente o equipamento até que o raio laser ou prumo estejam novamente sobre o ponto no piquete.
É importante salientar que os procedimentos de instalação e regulagem são muitos parecidos em se tratando
de um teodolito com prumo manual, a laser ou prumo óptico. A única diferença é que na instalação de um aparelho
com prumo óptico, você terá que olhar numa luneta para verificar a posição do aparelho em relação ao piquete.
Funções do teclado do teodolito eletrônico:
O teclado varia conforme o modelo do equipamento (Figura 12). Dentre as principais teclas,
destacam-se:
- On/off: liga e desliga o equipamento. Deve ser pressionada por 3 segundos para desligar o teodolito.
- OSET: zera o ângulo horizontal
- HOLD: fixa os valores de ângulos no display, para realização de leitura quando o topógrafo está
trabalhando em condição de vento e há oscilação na precisão do ângulo.
- R/L: alterna o sentido de medição do ângulo horizontal no display, toda vez que é pressionada (HR –
ângulo horizontal horário; HL - ângulo horizontal anti-horário).
- Light: acende a iluminação do display, quando houver necessidade do topógrafo instalar o equipamento
em locais escuros, à tardezinha após o pôr do sol. Recomenda-se deixar a iluminação desligada,
minimizando o consumido de pilhas.
- VI%: indica a inclinação de rampa (declividade, em porcentagem), ou o ângulo vertical toda vez que é
pressionada.
Figura. Teclado do teodolito eletrônico Northwest, Modelo NETH503, utilizado no IF Goiano – Campus
Morrinhos.

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Equipamentos topográficos

  • 1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO - CAMPUS MORRINHOS CURSO: Técnico em Agropecuária DISCIPLINA: Topografia PROF.: César Antônio da Silva EQUIPAMENTOS TOPOGRÁFICOS Piquetes: são pedaços de madeira de aproximadamente 20 cm de comprimento, de seção roliça ou quadrada (2,5 cm x 2,5 cm), que são cravados no terreno para demarcação de pontos ou estações de levantamento. Sobre o piquete é feita uma marca, um X, uma cruz (+) ou mesmo um ponto (●) com pincel, onde durante o levantamento, é colocada a baliza, régua ou instalado o equipamento por meio do prumo sobre essa marcação, para registro de leituras de distâncias e ângulos. Estacas: são pedaços de madeira, de 30 a 50 cm de comprimento, com numeração das estações de levantamento. As estacas são cravadas próximo aos piquetes, principalmente em locais de vegetação alta, possibilitando fácil identificação dos pontos no campo. Elas são consideradas verdadeiras testemunhas dos pontos da poligonal, caso a marcação do piquete desapareça. As estacas podem ser substituídas por bandeiras, com cores de maior contraste (laranja, vermelho, amarelo). Baliza/bastão: consiste numa haste de ferro de 2 m de comprimento, dividida em seções de 0,5 m, geralmente rosqueáveis, e pintadas de vermelho e branco ou vermelho e amarelo, em cores alternadas. A baliza deverá ser retilínea, não permitindo defeitos que possam diminuir a precisão da leitura de ângulos horizontais. Toda visada deverá ser feita na parte inferior da baliza, para maior precisão. A baliza deverá ser obrigatoriamente colocada sobre o piquete, na marca nele existente, onde foi ou será ponto de referência para aprumar o aparelho. A baliza pode ter como acessório um nível de bolha, preso à haste, com o objetivo e mantê-la na posição vertical. O bastão é utilizado como suporte do prisma, em medições de distâncias com estação total. Baliza
  • 2. Bastão Régua, Mira Falante ou Estádia: é uma régua dividida em metros e centímetros, com destaque para as marcações de metros e de 10 em 10 cm, de cor preta e fundo branco ou amarelo claro. Geralmente apresenta 4,0 m de comprimento. A mira pode apresentar dobras ou encaixes, o que protege as numerações e as divisões pintadas, facilitando também o transporte, em se tratando do comprimento deste instrumento. Nível de cantoneira: dispositivo dotado de bolha para verticalização da régua, baliza ou bastão, durante a etapa de campo dos levantamentos topográficos. Prumo: é o dispositivo que determina a vertical do lugar ou doponto topográfico, podendo ser do tipo fio de prumo, prumo óptico (luneta) ou prumo a laser, a exemplo dos equipamentos mais modernos, que incidem uma luz laser no ponto topográfico. A sua aplicação na topografia está ligada principalmente à medição de distâncias e no estacionamento de aparelhos. O fio de prumo é basicamente composto por um peso (geralmente em formato de pião) preso a um cordel, o que permite suspendê-lo ou abaixá-lo sobre o lugar (ponto) onde se pretende obter a vertical. O cordel (fio de prumo), quando tensionado pelo peso, indica a direção da vertical do lugar.
  • 3. Bússola: equipamento que possui agulha imantada, e indica o norte magnético. É utilizada na medição de azimutes (ângulo entre o norte magnético ou verdadeiro e o alinhamento considerado, variando de 0 a 360º). Em levantamentos topográficos planimétricos, deve-se indicar no desenho (planta ou mapa), o norte magnético. Prisma: equipamento que tem a função de refletir ondas eletromagnéticas da estação total, na medição de distâncias. O prisma é acoplado a um bastão, o qual é colocado sobre o ponto onde se quer medir. A estação total então emite um feixe de laser que reflete no prisma e retorna ao equipamento. Pelo tempo de resposta, frequência da onda eletromagnética e o ângulo de inclinação da luneta da estação, um computador interno calcula os ângulos e distâncias armazenando os pontos em sua memória interna.
  • 4. Prancheta/Caderneta de campo: a prancheta serve de suporte para anotações em campo. A caderneta consiste numa planilha onde são feitas todas as anotações de campo, nos levantamentos planimétricos e altimétricos. Também é importante fazer na caderneta, o croqui da área, para facilitar o entendimento em escritório. Exemplo: Caderneta para levantamento topográfico planimétrico, por caminhamento e irradiação. Ang. Vertical (AV) Estaca FI FM FS Ang. Horiz (AH) Grau Min Seg Diferença de 900 DH OBS. Nível de mangueira: Consiste numa mangueira transparente cheia de água (sem bolhas de ar), a qual tem suas extremidades fixadas sobre fita métrica, em ripas de madeira, que permite, em função do nível da água nas extremidades, medir a diferença de nível (DN) e a distância horizontal (DH) entre dois pontos. O nível de mangueira é um equipamento de boa precisão. É utilizado no dia-a-dia de pequenos agricultores, pedreiros e técnicos em agropecuária, na medição de desnível de terrenos e locação de terraços, geralmente em pequenas áreas. A leitura no nível de mangueira equivale à altura da água em seu interior. Material necessário:  2 ripas retilíneas de 2 m de comprimento;  14 metros de mangueira transparente, de ½” de diâmetro;  2 fitas métricas de 150 cm;  6 presilhas ou braçadeiras para prender a mangueira às ripas;  12 parafusos rosqueáveis, curtos e finos; Modo de fazer: Passe uma plaina nas ripas, eliminando as ferpas e as quinas da madeira para não causar acidentes; prenda as fitas às ripas usando os parafusos; prenda a mangueira nas ripas de modo que ela fique ao lado da fita métrica para facilitar a leitura. Assim, estará pronto o nível de mangueira a um baixo custo. Nível óptico: equipamento utilizado em trabalhos topográficos de determinação de cotas como: nivelamentos geométricos, locação de canais e terraços. Pode ser utilizado em medição de áreas, mas com pouca
  • 5. aplicabilidade (não medem os ângulos verticais), por isto não é possível visar grandes distâncias. O nível de precisão só tem movimento horizontal, o que limita sua utilização nos dias atuais. Teodolito: equipamento topográfico destinado à medição de ângulos horizontais e verticais, e cálculos de distâncias horizontais e verticais. É um aparelho de luneta com movimento basculante completo (com giro de 360º). Apresenta circulo vertical (limbo vertical) para a medida de ângulos de inclinação (ângulo vertical). Existem diversos modelos e marcas de teodolitos no mercado, com excelentes precisões e aplicabilidade nas ciências agrárias. Este aparelho não está sendo usado com tanta frequência, está perdendo espaço para os GPS - Global Positioning System (Sistema de Posição Global), devido à praticidade e principalmente à precisão quando utilizamos o GPS geodésico. Com o passar do tempo, o GPS poderá substituir completamente o teodolito, em medições que exijam precisão e georreferenciamento (coordenadas geográficas), o que está previsto em lei. Entretanto, o teodolito terá sempre o seu papel em medições de pequenas áreas e desníveis. Como instalar um Teodolito Passo 1: Coloque o tripé sobre o ponto desejado, ajustando-o à altura do observador que irá fazer as leituras na luneta. Duas pernas do tripé devem ficar do lado do observador. Passo 2: Coloque o equipamento (teodolito ou nível óptico) sobre o tripé, aperte o parafuso da base, ligue o prumo a laser, ou coloque o prumo manual e movimente o tripé até que o raio laser ou a ponta do prumo esteja sobre o ponto no piquete. Passo 3: Faça o nivelamento do equipamento. Em seguida, certifique através do prumo se o aparelho continua exatamente sobre a marcação no piquete.
  • 6. No caso do instrumento não possuir nível eletrônico, proceda da seguinte maneira: a) Alinhe a base do instrumento de maneira que os parafusos calantes fiquem alinhados com a base do aparelho; b) Observe a localização da bolha e gire simultaneamente dois parafusos calantes para movimentar a bolha para o centro do nível. Gire no sentido horário para erguer e no sentido anti-horário para abaixar qualquer um dos três lados. Primeiramente, nivele o equipamento através do nível de bolha circular e, por último, através do nível tubular. Em teodolitos de duplo display, o nível tubular deve ficar do lado do observador c) Gire o equipamento até que a bolha fique alinhada com o terceiro parafuso calante. d) Gire o terceiro parafuso calante para movimentar a bolha até que ela esteja localizada no centro do nível. e) Com esse procedimento o instrumento deverá estar centrado sobre o ponto no piquete e nivelado. Isso, infelizmente nem sempre ocorre na primeira tentativa. Quando o equipamento estiver nivelado, o raio laser ou prumo poderá ter saído do ponto sobre o piquete. Se a distância entre o raio laser ou prumo e o ponto no piquete for relativamente grande, movimente o tripé e repita os passos anteriores. Se a distância for pequena, solte o parafuso de fixação e movimente o equipamento até que o raio laser ou prumo estejam novamente sobre o ponto no piquete. É importante salientar que os procedimentos de instalação e regulagem são muitos parecidos em se tratando de um teodolito com prumo manual, a laser ou prumo óptico. A única diferença é que na instalação de um aparelho com prumo óptico, você terá que olhar numa luneta para verificar a posição do aparelho em relação ao piquete.
  • 7. Funções do teclado do teodolito eletrônico: O teclado varia conforme o modelo do equipamento (Figura 12). Dentre as principais teclas, destacam-se: - On/off: liga e desliga o equipamento. Deve ser pressionada por 3 segundos para desligar o teodolito. - OSET: zera o ângulo horizontal - HOLD: fixa os valores de ângulos no display, para realização de leitura quando o topógrafo está trabalhando em condição de vento e há oscilação na precisão do ângulo. - R/L: alterna o sentido de medição do ângulo horizontal no display, toda vez que é pressionada (HR – ângulo horizontal horário; HL - ângulo horizontal anti-horário). - Light: acende a iluminação do display, quando houver necessidade do topógrafo instalar o equipamento em locais escuros, à tardezinha após o pôr do sol. Recomenda-se deixar a iluminação desligada, minimizando o consumido de pilhas. - VI%: indica a inclinação de rampa (declividade, em porcentagem), ou o ângulo vertical toda vez que é pressionada. Figura. Teclado do teodolito eletrônico Northwest, Modelo NETH503, utilizado no IF Goiano – Campus Morrinhos.