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A fundação da Assembléia de Deus no Brasil
Discorreremos um pouco sobre a história da Assembléia de Deus no Brasil, a maior
denominação pentecostal do mundo, cujo berço, por exclusiva soberania divina, é a igreja em
Belém do Pará.
Começaremos abordando sobre o avivamento do Séc. XX, que, irradiando-se dos Estados
Unidos para várias partes do mundo, tem seu ponto alto em terras brasileiras com a chegada
dos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren a Belém.
I - A PROMESSA DO PENTECOSTES
1. A profecia de Joel.
Conforme anunciado pelo profeta, a plenitude do Espírito Santo, vivenciada por apenas
alguns no Antigo Testamento (Nm. 11.25-29), haveria de ser estendida a todos os crentes nos
"últimos dias". E em cumprimento dessa palavra, no dia de Pentecostes o Espírito de Deus
desceu sobre os cento e vinte discípulos que estavam no Cenáculo, os quais começaram a
falar em outras línguas (At. 2.4). Agora, revestidos pelo poder de Deus, eles estavam aptos a
cumprir o Ide de Jesus (Mc. 16.15).
2. Avivamento contínuo.
Embora relatos sobre o pentecostalismo sejam escassos no período anterior à Reforma,
temos testemunhos de que Deus sempre levantou alguma pessoa com um dom especial.
Mas, certamente, é a partir do Séc. XVIII que teremos um derramar do Espírito Santo
comparável à magnitude da experiência da Igreja Primitiva. Desse período, podemos citar:
John Wesley (1703-1791), Charles Finney (1792-1875), Dw ight Lyman Moody (1837 -1899)
Smith Wigglesw orth (1859-1946) e Charles Fax Parham (1823-1929).
3. O Avivamento americano.
Na virada do Séc. XX, ondas de avivamento estavam acontecendo em vàrias partes do
mundo, com destaque para os Estados Unidos, onde Charles Fox Parham começou a pregar
sobre os dons do Espírito.
Em 10 de janeiro de 1901, Agnes N. Ozman, uma jovem de 18 anos, aluna da escola bíblica
fundada por Parham, recebeu o batismo com o Espírito Santo, falando chinês por três dias,
durante os quais não conseguia falar nem escrever em inglês.
Nos dias seguintes, outros alunos e o próprio Parham receberiam a promessa, com a
evidência do falar em outras línguas.
Porém, foi através do ministério de William J. Seymour, um dos alunos de Charles Parham,
que o movimento pentecostal moderno ganhou força.
Em 1906, Seymour alugou um prédio mal conservado na Rua Azusa, n. 312, em Los Angeles,
onde há tempos existira uma igreja, mas agora servia como estábulo e depósito de feno. Ali,
fundou a Missão da Fé Apostólica.
Em Azusa, William H. Durham (1863-1912) foi batizado com o Espírito Santo, e sua igreja, em
Chicago, tornou-se o centro irradiador do pentecostes para o mundo. Vários pioneiros do
avivamento mundial estiveram ali, entre eles, Daniel Berg e Gunnar Vingren.
1. A Começar por Jerusalém.
Em At 1.8, Jesus estabeleceu um elo indissociável entre missões e pentecostes. Ele deixou
bem claro que, uma vez revestidos do poder do Espírito Santo, seus primeiros discípulos
estariam aptos a serem suas testemunhas. E isso, de fato, aconteceu: no momento em que
foram batizados, passaram a evangelizar com intrepidez, de tal modo que nesse mesmo dia a
Igreja recebeu quase três mil novos membros (At 2.41).
2. Até os confins da Terra.
Sendo sueco, Daniel Berg viajou para os Estados Unidos em 1902, com 18 anos de idade, à
procura de trabalho. Ali, em 1909, enquanto regressava de uma viagem a Suécia, foi batizado
com o Espírito Santo. Nesse mesmo ano, conheceu Gunnar Vingren numa conferência em
Chicago.
Com seus corações ardendo de amor pelas almas, os jovens compartilharam a chamada
missionária que tinham, sem, todavia, precisarem o lugar aonde seriam enviados. Vingren
pensava em servir como missionário na China.
3. O Espírito Santo revela "Pará".
No ano de 1910, na casa de um irmão chamado Adolfo Ulldin, em South Bend (EUA), Deus
falou maravilhosamente com Daniel Berg e Gunnar Vingren. Vejamos o que o próprio Vingren
nos diz:
-Num dia, no verão, Deus pôs no coração que deveríamos nos reunir num sábado à noite
para oração. Quando orávamos, o Espírito do Senhor veio de uma forma poderosa sobre nós
(...) Um irmão, Adolfo Ulldin, recebeu pelo Espírito santo palavras maravilhosas e mistérios
escondidos que foram revelados. Entre muitas coisas, o Espírito santo falou por meio desse
irmão que nós deveríamos ir a um lugar chamado "Pará ", onde o povo a quem testificaríamos
de Jesus era de um nível social muito simples. Nós iríamos ensinar-lhes os primeiros
rudimentos do Senhor. Também escutamos pelo Espírito santo a linguagem daquele povo, o
idioma português (...). Nenhum dos presentes conhecia tal lugar. Após a oração, f omos a uma
livraria a fim de consultar um mapa que nos mostrasse onde estava localizado o Pará.
Descobrimos então que se tratava de um Estado no Norte do Brasil.
Além dessa profecia, o Espírito Santo falou diversas vezes com os missionários, de modo
que, seguros da direção divina, puderam atender ao chamado de vir para o Brasil. Ressalte-
se que, nessa época, a Amazônia - devido aos mistérios e perigos da floresta:- era
considerada o "Inferno Verde" dos colonizadores, conforme romance publicado com esse
título em 1908 por Alberto Rangel. Por isso, poucas igrejas queriam investir em missões aqui.
No dia 5 de novembro desse mesmo ano, Daniel Berg e Gunnar Vingren embarcaram em
Nova Iorque no navio "Clement" II, vapor misto pertencente à Booth Line Company.
II. INÍCIO DA MISSÃO
Monumento em homenagem a Daniel Berg e banco onde eles fizeram a
primeira oração em terras brasileiras. (Praça da República do Pará).
1. A chegada dos missionários.
Daniel Berg e Gunnar Vingren apartaram em Belém na tarde de 19 de novembro de 1910, Dia
da Bandeira.
Descendo do navio, subiram a antiga 1 5 de Agosto, hoje Presidente Vargas, sentando-se
num dos bancos da Praça da República, onde a Prefeitura de Belém ergueu um pequeno
monumento em homenagem a esses dois valentes do Senhor.
Como não sabiam o endereço da Igreja Batista, denominação a que pertenciam nos Estados
Unidos da América, passaram a primeira noite num Hotel simples.
No dia seguinte, encontraram o pastor presbiteriano Justus Nelson, que os conduziu até
aquela igreja, na Rua João Balbi, n. 406, em cujo porão ficaram hospedados por algum
tempo.
2. Os primeiros meses:
Como não foram enviados por nenhuma junta missionária, mas por exclusiva direção divina,
pobres como eram, o primeiro desafio dos missionários era com seus sustentos e com a
aprendizagem do novo idioma. Por isso, Daniel Berg empregou-se como caldeireiro e fundidor
na Companhia "Port of Pará", hoje, Companhia das Docas do Pará (CDP), enquanto Vingren
dedicava-se ao estudo da língua portuguesa, repassando a Berg as lições.
Devido às dificuldades com o idioma, a participação dos missionários nos cultos nessa
primeira fase restringia-se a cânticos em dupla, tendo Daniel Berg à frente com seu violão.
3. A mensagem pentecostal.
Como não podia ser diferente, inflamados como estavam pela chama do Espírito Santo, à
medida que iam dominando o idioma, Daniel Berg e Gunnar Vingren passaram a fazer
menção da promessa pentecostal conforme haviam recebido. Isso causou desconforto na
igreja local, o que culminou com o desligamento de dezenove irmãos, fato ocorrido em 13 de
junho de 1911.
IV - NASCE A ASSEMBLÉIA DE DEUS
1. O começo da obra. Por necessidade de congregar-se, o grupo dos dezen6ve irmãos
passou a reunir-se na residência da irmã Celina Albuquerque (a primeira pessoa a receber o
batismo com o Espírito Santo no Brasil), na Rua Siqueira Mendes, n. 79, Cidade Velha. Ali,
fundaram a Assembléia de Deus no dia 18 de junho de 1911, sob o nome de "Missão da Fé
Apostólica".
Cerca de três meses depois, mudaram-se para um prédio na atual Governador José Malcher,
antigo n. 224. E, por fim, em 8 de novembro de 1914, para a Tv. 9 de Janeiro, antigo n. 75,
onde foi erguido o primeiro templo.
Em 4 de janeiro de 1918, a igreja foi oficialmente registrada, com o nome de "Sociedade
Evangélica Assembléia de Deus", conforme certidão recente do cartório responsável em
Belém.
2. "O fogo se espalhou rapidamente".
Assim Gunnar Vingren registrou em seu diário o progresso da obra de Deus no Brasil.
Agora, com a liberdade para proclamarem a Palavra e o domínio gradativo do idioma, a igreja
caminhava a passos largos, com cultos públicos em vários lugares, oração pelos enfermos e
batismos com o Espírito Santo.
A ilha de Marajó ("Boca" do Ipixuna), onde os missionários estiveram apenas um mês após o
desembarque em Belém, transformou-se num dos mais ricos berços do movimento
pentecostal brasileiro. Caviana, Soure, Anajás, Afuá e Bela Vista do Jupati são alguns marcos
dessa época, irradiando a mensagem do Evangelho para todo o arquipélago.
Importante referir que, na época em que os missionários chegaram, o Pará enfrentava uma
epidemia de malária. Porém, ao contrário do que se podia esperar, eles, apesar de morarem
num porão infestado de pernilongos, não contraíam a doença. Esse fato chamou a atenção
dos irmãos e de pessoas descrentes, pois, além de permanecerem sãos, os missionários
pregavam sobre cura divina, visitavam os lares, e os enfermos eram curados.
3. De porta em porta.
Diferente do ministério de Gunnar Vingren, grande pastor e mestre na Palavra, Daniel Berg
ocupava-se principalmente no serviço de colportagem, levando as boas novas de porta em
porta. Evangelista e apóstolo, percorreu diversas vezes a Estrada de Ferro de Bragança a pé,
testificando sobre Jesus, com sua mala cheia de Bíblias, Novos Testamentos e outras
porções das Escrituras.
Sofrendo com os rigores do clima amazônico e padecendo muitas necessidades, ao lado de
Gunnar Vingren, Daniel Berg é um exemplo para alguns obreiros "pop star" da atualidade.
Assim, enquanto Gunnar Vingren cuidava do rebanho em Bélém, Daniel Berg e um exército
que se formava saiu espalhando a mensagem por Bragança, Vigia, Timboteua, São Luís do
Pará, Capanema, Quatipuru, Bonito, Primavera, Tauari etc.
Como Igreja dos "últimos dias", somos hoje comissionados pelo Espírito Santo a viver o
mesmo avivamento que varreu o mundo na virada do século passado.
No meio de uma geração pervertida, de valores anticristãos, cada crente deve ter zelo por
uma vida de santidade e colocar-se à disposição do Mestre para servi-Ia.
O Brasil está clamando por um verdadeiro avivamento, que sare o nosso país da maldição do
pecado. Para isso, os olhos de Deus estão procurando crianças, jovens e adultos que
desejem pagar o preço de tão elevada obra.
Continua...
Daniel Berg - Enviado por Deus
Hoje vamos falar um pouco da vida e ministério de Daniel Berg, homem simples, que o Senhor enviou ao lado
de Gunnar Vingren para fundar a Assembléia de Deus no Brasil.
Ao conhecer sua biografia, compreenderemos como foi possível, em tão pouco tempo, formar-se a maior igreja
pentecostal do mundo. Veremos que o nascimento da Assembléia de Deus está associado a sinais e
maravilhas, características do movimento pentecostal desde a igreja apostólica.
Em Daniel Berg, conheceremos um obreiro despojado de quaisquer interesses alheios ao reino de Deus. Um
verdadeiro apóstolo, que pregava a Palavra não por dever ou recompensas, e sim motivado por um grande
amor a Jesus Cristo.
Suécia. Seus pais, Gustav Verner Hbgberg e Fredrika Hbgberg, eram membros da igreja batista. Em 1899, foi
batizado nas águas.
Aos 18 anos, Daniel Berg embarca para os Estados Unidos, chegando a Boston em 25 de março de 1902.
Fugindo da depressão financeira que assolava o país escandinavo, sonhava com um futuro promissor na
América, porém, o Todo-Poderoso reservara-lhe outros planos.
Nos EUA, Daniel Berg esteve por 7 anos, onde aprendeu a profissão de fundidor.
Chamada ministerial:
Em 1909, Daniel Berg voltou a Suécia para rever seus pais. Ali, ao visitar um amigo, tomou conhecimento pela
primeira vez a respeito do batismo com o Espírito Santo, passando a desejar também a promessa. Nesse
mesmo ano, retorna aos Estados Unidos, sendo batizado com o Espírito Santo durante a viagem. Em Chicago,
participa de uma conferência bíblica e, encontra-se com Gunnar Vingren, com quem compartilha a chamada
divina e estreita laços ministeriais que nunca mais serão desfeitos.
A chamada de Daniel Berg foi claramente revelada através de uma profecia em South Bend, quando o “Espírito
de Deus” falou com os missionários sobre uma terra distante chamada" Pará".
Certos de que Deus os estava enviando ao campo missionário, Daniel Berg e seu amigo foram orar por esse
propósito, não apenas uma ou duas vezes. Fizeram isso por três dias
Suécia. Seus pais, Gustav Verner Hbgberg e Fredrika Hbgberg, eram membros da igreja batista. Em 1899, foi
batizado nas águas.
A viagem:
Até Nova lorque.
O modo como Deus vai conduzir esses dois jovens a Belém do Pará é um dos capítulos mais belos e
comoventes na história da Assembléia de Deus. Por si só, é um legado da Providência a todos nós,
especialmente os que integramos hoje as fileiras desta amada igreja.
De Chicago, centro irradiador do avivamento mundial naqueles dias, Daniel Berg e Gunnar Vingren partiram
para o lugar que Deus lhes tinha enviado. Em suas mãos, uma Bíblia, um mapa e poucos recursos. A igreja
local levantara uma pequena oferta, suficiente apenas para que chegassem a Nova lorque, lugar de onde
embarcariam para o Brasil. Mas não estavam preocupados. Não esperaram mais recursos porque confiavam n'
Aquele que os enviara.
A viagem começou com oração.
Na estação do trem que os levaria a Nova lorque, ante os olhares curiosos da multidão, Daniel Berg e Gunnar
Vingren ajoelharam-se, agradeceram a Deus e pediram-lhe jornada feliz até Belém do Pará.
O milagre.
Pelas ruas da grande Nova lorque, Daniel Berg caminhava ao lado de Vingren. Tudo era muito imponente:
arranha-céus, grandes avenidas, túneis e multidões apressadas pareciam indiferentes à necessidade premente
daqueles jovens. Eles precisavam de 90 dólares para custear a viagem até Belém.
No Marajó, foi estabelecido um importante trabalho missionário.
No ano de 1914, Daniel Berg visitou Caviana, sendo bem recebido até por pessoas não-evangélicas. Ali, os
irmãos oraram ao Senhor pedindo um barco, e Deus tocou o coração de um fazendeiro da ilha para ofertar a
embarcação. O barco recebeu o nome de "Boas Novas" e foi o primeiro meio de transporte utilizado para
evangelização pela Assembléia de Deus no Brasil. Depois, a igreja teve outros barcos com o mesmo nome e
também" Mensageiro da paz
Ministério em Belém:
Daniel Berg fez valer a pena a chamada ao Brasil. Durante mais de um ano, visitou casa por casa de Belém.
Com seu trabalho de colportor, conheceu esta capital como poucos, visitando cada bairro, cada rua, cada
família. Vendia Bíblias e pregava o Evangelho a quem quer que fosse.
Em Bragança no ano de 1912, Daniel Berg entendeu que “Jerusalém”(Belém) estava bem evangelizada. Era
preciso alargar a tenda. Nesse ano, o missionário realizava sua primeira viagem a Bragança, sempre
acompanhado de Bíblias e porções das Escrituras.
Chegando aquela importante cidade paraense, Daniel Berg encontro-se com um senhor de nome Arruda, a
quem perguntou se havia protestantes ali. A resposta, talvez inocente foi provocadora:”Graças a Deus não há
protestantes nesta cidade! “Como escreveu Emilio Conde, a resposta não estava muito certa, pois Daniel Berg
já estava lá. Ele próprio Arruda, eram preciosas sementes da forte igreja que Deus levantaria na “Perola do
Caeté”.
Daniel, no ano de 1912 chegou em Soure onde muitas pessoas haviam aceitado a Jesus como seu salvador.
Mas junto com isso, houve séria perseguição Crentes e pregadores foram apedrejados e ameaçados, mas
nenhum mal lhes sobreveio.
Certa ocasião um dos perseguidores gritou no meio da multidão para que todos ouvissem: Oxalá uma onça
devore esses pregadores de novidades!”e a resposta veio certeira: alguns dias depois, uma onça invadiu o
quintal daquele praguejador e devorou-o. Esse episódio causou temor em toda a população, que considerou o
fato um castigo divino.
No município de bragantina,na cidade de Quatipuru,em 1913, foi fundada a igreja por Daniel Berg
Ali, a população da cidade perseguiu os crentes de todas as maneiras, chegando até a prender alguns. Mas, na
prisão, os irmãos se ajoelharam e, diante do carcereiro, Jesus batizou um jovem com o Espírito Santo.
Vendo que não poderia deter os crentes, cerca de 50 pessoas resolveram colocar-se de tocais para matar
Daniel Berg quando passasse para o culto. Entretanto, o Espírito Santo guiou o seu servo por outro caminho,
naquele dia. Então, os perseguidores não apenas desistiram do crime, mas reconheceram que Deus estava
com Daniel Berg.
Daniel Berg chegou solteiro a Belém, com 26 anos de idade, e permaneceu assim até 1920. Aos 36 anos, em
visita a Suécia, conheceu Sara Berg, com quem casou naquele país. Do enlace nasceram David e Deborah.
Virtudes Cristãs de Daniel:
Coragem:
Uma das virtudes mais preciosas no ministério de Daniel Berg foi a coragem. Até hoje, muita gente não faz o
que ele fazia, como navegarem mar aberto com simples embarcações. Imagine: um homem acostumado com o
modo europeu e americano, de repente, cruzando rios, transpondo perigosas cachoeiras, caminhando a pé
numa estrada-de-ferro onde predominavam feras e doenças tropicais.
Em Daniel Berg temos um verdadeiro apóstolo, um desbravador do terreno onde a igreja seria plantada.
Em termos ministeriais comparativamente, sua vida em nada deve a notáveis exploradores da História, como
David Linvigstone ou Cândido Rondon. Ele veio semear e plantou em bom solo a igreja que hoje somos.
Trabalho
Para Daniel Berg, missões é sinônimo de trabalho. Ele seguia a recomendação de Paulo no tocante a paciência
que deve ter o obreiro no labor do Evangelho (2 Co 6.1-10). Ele veio ao Brasil para trabalhar,para “servir a
Jesus”. Não estava interessado em títulos ou honrarias, não era uma espécie de “missionário-turista”., como
alguns da atualidade. Por isso, empregou-se como caldeireiro na extinta Companhia “Porto f Pará”, hoje
Companhia das Docas do Pará (CDP). Literalmente, trabalhou para sustentar-se e pagar as aulas de português
de Gunnar Vingren. Tudo que ganhava era gastado com a obra.
Como já sabemos, Daniel chegou a Belém num navio de carga. Ele não tinha reserva em hotel, nem conta
bancária,nem ajuda missionária,nem uma igreja para dar-lhe boas-vindas. Sua marca foi o trabalho incessante
pelo Reino.
Simplicidade
Daniel foi muito simples. Suas pregações e palestras eram caracterizadas por essa virtude nunca alguém o viu
irritado ou desanimado. Sempre que surgia qualquer problema, eram estas as suas palavras, as primeiras que
dominou em português:
“Jesus é bom! Aleluia! Jesus é muito bom: Ele salva, batiza com Espírito Santo e cura os enfermos.Ele tudo faz
por nós. Glória a Jesus. Aleluia!”
Em 24 de janeiro de 1922, Daniel Berg transferiu-se para Vitória (ES).
Em junho de 1961, esteve em Belém quando a Assembléia de Deus completou 50 anos de existência
Sempre que era elogiado, Daniel permanecia inalterável. Para ele, a glória sempre foi devida exclusivamente ao
seu amado Jesus
No estádio do Maracanãzinho, Rio de Janeiro, quando o pastor Paulo Leivas Macalão colocou em sua lapela
uma medalha de ouro comemorativa do jubileu, todos notaram a surpresa estampada no semblante de Daniel
Berg diante de tal honraria. A platéia parecia ouvi-lo dizer: “Nao é a mim, e sim a Jesus quem cabe esta honra”.
Em 28 de maio de 1963, aos 79 anos, Daniel Berg entrou no descanso eterno!quando a morte chegou,
encontrou o servo de Deus sorridente e feliz. Ele não a temeu. Seu tesouro estava bem guardado.
Daniel Berg está sepultado na Suécia, onde moram seus filhos e netos.
Hoje Assembléia de Deus é uma igreja gigantesca, com alguns milhões de membros.
Só nos quadros da Convenção Geral (CGADB), existem cerca de 40.000 pastores ordenados.
Em contraste, ainda convivemos com uma nação espiritualmente enferma. Vivemos num país recordista em
muitas mazelas sociais e, sobretudo, espirituais, como o nosso povo afundado em idolatrias, vícios, corrupção e
pornografia.
É urgente, portanto, que nos levantemos com a herança que nos foi legada por Daniel Berg e, sem nada temer,
entregarmo-nos de corpo e alma ao bendito ministério da evangelização. As pedras estão clamando.
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GUNNAR VINGREN
GUNNAR VIN¬GREN
Nascimento. GUNNAR ADOLF VINGREN nasceu num lar evangélico, em 8 de agosto de 1879, em Ostra
Husby, Ostergotland, Suécia. Seu pai era jardineiro, profissão que Vingren exercerá até os 19 anos.
Chamada ministerial. Gunnar Vingren sentiu a
chamada de Deus pela primeira vez aos nove anos de
idade. Porém, esteve longe da igreja entre os 12 e 17
anos, reconciliando-se durante um culto de vigília.
Em 1897, aos 18, foi batizado nas águas na Igreja
Batista em Wraka, Smaland, Suécia, vindo a assumir a
liderança da Escola Dominical. Mas, foi lendo um
artigo sobre missões numa revista nesse mesmo ano que foi impactado pela chamada de Deus para sua própria
vida.
Ano seguinte, participou de uma Escola Bíblica de um mês em Gbtabro, Narke, onde foi muito tocado pela
mensagem.
Seu primeiro campo de trabalho foi na província de Skane, seguido de muitos outros lugares; finalmente
viajando para os Estados Unidos em 1903. Ali, assumiu a direção da Igreja Batista Menominee, Michigan.
Em novembro de 1909, Gunnar Vingren visita a Primeira Igreja Batista Sueca, em Chicago, onde é batizado
com o Espírito Santo e conhece Daniel Berg.
Em 1910, vai para a Igreja Batista em South Bend , Indiana, onde havia um grande avivamento.
Chegada a Belém.
Gunnar Vingren chegou a Belém no dia 19 de novembro de 1910. Em 18 de junho de 1911, tornou-se o
primeiro pastor da Assembléia de Deus, liderando um grupo de dezenove irmãos.
Diferente de Daniel Berg, que, pelo ministério de evangelista itinerante e vigor físico, era incansável em
viagens, Gunnar Vingren exerceu mais o ministério pastoral propriamente dito, cuidando do rebanho. Era uma
pessoa de saúde frágil, extremamente amorosa e tinha como particularidade orar pelos enfermos.
Uma adjutora.
A biografia de Gunnar Vingren estaria incompleta se não fizéssemos referência à irmã Frida Standberg
Vingren, a quem conheceu em 10 de agosto de 1917 durante uma viagem que fez a Suécia. Frida compartilhou
a Gunnar Vingren que também tinha uma chamada de Deus para o Brasil.
Enviada como missionária pela igreja na Suécia, Frida casou-se com Gunnar Vingren em 16 de outubro de
1917, em Belém, numa cerimônia presidida pelo pastor Samuel Nystrbm. O casal teve seis filhos: Ivar, Rubem,
Margit, Astrid, Bertil e Gunvor. Frida Vingren, enfermeira, foi muito atuante no ministério.
Um fundamento firme.
Oficialmente, o ministério de Gunnar Vingren como nosso primeiro pastor começou em 18 de junho de 1911.
Ele esteve na liderança da igreja até 1924. Portanto, foram 13 anos e alguns meses de ministério. Por motivo de
saúde, viajou duas vezes para a Suécia nesse período.
Gunnar Vingren era um pastor com formação teológica e preocupava-se muito com a instrução do povo.
Suas pregações eram profundas e edificantes. A Igreja nascia sobre o solo firme das Escrituras.
Essa visão de Gunnar Vingren levou-o a criar um serviço de tipografia no templo da Tv. 9 de Janeiro. Ali, em
10 de novembro de 1917, junto com seus cooperadores, editou o primeiro jornal pentecostal brasileiro, a “Voz
da Verdade", dirigido por Almeida Sobrinho e João Trigueiro.
Em 18 de janeiro de 1919, juntamente com Samuel Nystrbm, fundou em Belém o jornal "Boa Semente",
precursor do atual Mensageiro da Paz.
Além dos jornais, também eram editadas em Belém Bíblias e revistas da Escola Dominical.
A primeira "Harpa Cristã" foi impressa em Belém em 1921 chamava-se Cantor Pentecostal, com 44 hinos e
10 corinhos.
Deus envia mais obreiro.
A medida que aqueles primeiros crentes pregavam a Palavra, o Senhor ia salvando, curando e batizando com
o Espírito Santo. Como fruto, Deus levantou muitos obreiros para auxiliar Gunnar Vingren.
Isidoro Filho e Absalão Piano foram consagrados em 1912 e 1913, respectivamente. Foram eles os primeiros
pastores pentecostais brasileiros. Seguiram-lhe: Crispiniano Meio, Pedro Trajano, Adriano Nobre, Clímaco
Bueno Aza e João Pereira de Queiroz.
Em 15 de dezembro de 1919, a igreja separou como pastor o irmão José Paulino Estumano de Moraes. Entre
nós, temos os pastores José Eurípedes Bezerra de Moraes (filho) e Ednilson Simei Maciel de Moraes (neto).
Entre outros, foram auxiliares de Gunnar Vingren em Belém: Daniel Berg, Samuel Nystrbm, Nels Nelson,
Almeida Sobrinho e Bruno Skolimow ski, polonês que chegou a Belém em 1909 em busca de emprego e que,
em 2 de março de 1921, tornou-se o primeiro estrangeiro consagrado a pastor no Brasil.
Igreja missionária.
Como fruto do mesmo avivamento que fundou a Assembléia de Deus, a igreja em Belém enviou dois
missionários para Portugal nos primeiros anos de sua existência: José Plácido da Costa e família (1913) e o
irmão José de Matos Caravela (1921). Este fundou a Assembléia de Deus portuguesa, em 1924, irradiando-se a
obra para importantes cidades lusitanas, inclusive territórios além-mar, como Angola e Moçambique.
João Pereira de Queiroz evangelizou o Baixo-Amazonas.
Clímaco Bueno Aza evangelizou o Amapá (1916) São Luís do Maranhão (1921) e Minas Gerais (1927).
Paul Aenis, enviado pela igreja em Belém, fundou a Assembléia de Deus de Porto Velho (1922).
Por fim, no mesmo espírito apostólico, Gunnar Vingren despediu-se da igreja em Belém em maio de 1924,
transferindo-se para o Rio de Janeiro.
A primeira Convenção.
A primeira convenção de obreiros da história da Assembléia de Deus aconteceu sob a liderança da igreja em
Belém. O encontro ocorreu entre 18 a 22 de agosto de 1921, na Vila de São Luís do Pará, Município de Igarapé-
Açu, na residência do pastor João Pereira de Queiroz. Participaram 13 pastores e as seguintes
igrejas:Abaetetuba, Belém, Bragança, Capanema, Quatipuru, Tacari, Bonito, Burrinho, Cedro, Timboteua, Pau
Amarelo, Guaná, Aramã, Peixe Verde e a igreja hospedeira..
Embora tenha sido uma convenção regional, foi a primeira reunião oficial de trabalho dos líderes da igreja no
Brasil. Ali, discutiram a importante missão da igreja no Pará em levar a Palavra à Nação, sendo unânimes em
aceitar o desafio.
A segunda Convenção, também sob a liderança de Belém, aconteceu em 1922, em Afuá.
Amor pelo rebanho.
Certamente, uma das virtudes mais preciosas no ministério do pastor Gunnar Vingren era o modo como
lidava com as pessoas. Sendo um homem frágil fisicamente, acometido de enfermidades, dedicava-se em
extremo a visitar e orar pelos enfermos.
Era incansável em velar pelo crescimento espiritual da igreja em Belém, visitando também sempre que
possível os trabalhos que iam sendo fundados pelo Brasil. O coração de Gunnar Vingren ardia pela
evangelização.
Em agosto de 1932, ao despedir-se da missão no Brasil, enquanto retomava de navio a Suécia, assim
escreveu em seu diário:
"Esta noite, tive, pela primeira vez durante a viagem, um sono reparador. Hoje, passamos pela linha do
Equador, a mil e setecentas milhas do Rio de Janeiro. Oh! Desejaria que pudéssemos ser como fortes estações
de rádio, para que o mundo inteiro pudesse ouvir a voz de Deus' Deus, dá-me esta graça. "
Sua oração não foi esquecida.
Paciência na tribulação.
Como apóstolo, qual Daniel Berg, Gunnar Vin¬gren viajou disposto a sofrer por Jesus. Ele sabia que a
missão na Amazônia era muito difícil, mas veio determinado a servir. Tinha sérios problemas estomacais,
contraiu beribéri, o que o deixou ainda mais fragilizado, porém, nunca desanimou.
Ao lado dos outros pioneiros, Gunnar Vingren sofreu muita perseguição, sobretudo, da religião predominante,
que ensinava ser a Bíblia dos protestantes um livro falso cuja leitura conduziria ao Inferno.
Casas apedrejadas, fogueiras de Bíblia em praça pública e cultos cancelados por falta de segurança.
Todavia, apesar das dificuldades, o Senhor confirmava o ministério de Gunnar Vingren, com salvação, curas,
batismos com o Espírito Santo e maravilhas.
Apenas um servo.
Este parece ter sido o sentimento que norteou toda a vida e ministério de Gunnar Vingren. Ele sabia que só
há um Senhor, de quem é tudo e para quem vivemos (1 Co 8.6). E quis apenas cumprir o mandado que
recebera, não enterrando o talento (Mt 25.15).
Em 15 de agosto de 1932, retomou a seu país, a Suécia, deixando sua filha Gunvor sepultada em terras
brasileiras.
Gunnar Vingren faleceu em 27 de junho de 1933, aos 53 anos, deixando a seguinte mensagem ao povo
brasileiro:
"Diga -Ihes que eu vou feliz com Jesus e, como um pai em Cristo, exorto a todos a receber a graça de Deus
que quer operar mais santidade e humildade, para que possa receber os dons do Espírito Santo. Somente desta
maneira a Igreja de Deus poderá estar preparada para a vinda de Jesus".
Gunnar Vingren foi sepultado na Suécia, onde também vivem os seus filhos e netos.
A Assembléia de Deus é fruto da dedicação de homens simples, que se escondiam atrás da cruz para não
ofuscar o nome de Jesus Cristo.
Ao contrário, no Brasil de hoje temos muitos "bispos," apóstolos" e "doutores", gente que parece querer usurpar
a glória que só pertence a Deus. Porém, o Senhor não precisa de títulos para usar o homem. Ele precisa de
servos, de discípulos, de vasos de barro, para que a excelência de sua glória se manifeste no meio desta
geração em trevas.
Brasil está chorando! Ele chora por obreiros como Gunnar Vingren, que vivam para o Evangelho e não façam
do reino de Deus uma escada para suas próprias ambições.
Como pregava Moody, não precisamos primeiro ser cheios do Espírito: oremos inicialmente para que Ele nos
esvazie.
E,assim, livres de nosso individualismo, seremos tomados pela unção de Deus.

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antonio inacio ferraz-Igreja Assembleia de Deus-técnico em agropecuária e estudante de direito na Unip Assis SP

  • 1. A fundação da Assembléia de Deus no Brasil Discorreremos um pouco sobre a história da Assembléia de Deus no Brasil, a maior denominação pentecostal do mundo, cujo berço, por exclusiva soberania divina, é a igreja em Belém do Pará. Começaremos abordando sobre o avivamento do Séc. XX, que, irradiando-se dos Estados Unidos para várias partes do mundo, tem seu ponto alto em terras brasileiras com a chegada dos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren a Belém. I - A PROMESSA DO PENTECOSTES 1. A profecia de Joel. Conforme anunciado pelo profeta, a plenitude do Espírito Santo, vivenciada por apenas alguns no Antigo Testamento (Nm. 11.25-29), haveria de ser estendida a todos os crentes nos "últimos dias". E em cumprimento dessa palavra, no dia de Pentecostes o Espírito de Deus desceu sobre os cento e vinte discípulos que estavam no Cenáculo, os quais começaram a falar em outras línguas (At. 2.4). Agora, revestidos pelo poder de Deus, eles estavam aptos a cumprir o Ide de Jesus (Mc. 16.15). 2. Avivamento contínuo. Embora relatos sobre o pentecostalismo sejam escassos no período anterior à Reforma, temos testemunhos de que Deus sempre levantou alguma pessoa com um dom especial. Mas, certamente, é a partir do Séc. XVIII que teremos um derramar do Espírito Santo comparável à magnitude da experiência da Igreja Primitiva. Desse período, podemos citar: John Wesley (1703-1791), Charles Finney (1792-1875), Dw ight Lyman Moody (1837 -1899) Smith Wigglesw orth (1859-1946) e Charles Fax Parham (1823-1929). 3. O Avivamento americano. Na virada do Séc. XX, ondas de avivamento estavam acontecendo em vàrias partes do mundo, com destaque para os Estados Unidos, onde Charles Fox Parham começou a pregar sobre os dons do Espírito. Em 10 de janeiro de 1901, Agnes N. Ozman, uma jovem de 18 anos, aluna da escola bíblica fundada por Parham, recebeu o batismo com o Espírito Santo, falando chinês por três dias, durante os quais não conseguia falar nem escrever em inglês. Nos dias seguintes, outros alunos e o próprio Parham receberiam a promessa, com a evidência do falar em outras línguas. Porém, foi através do ministério de William J. Seymour, um dos alunos de Charles Parham, que o movimento pentecostal moderno ganhou força. Em 1906, Seymour alugou um prédio mal conservado na Rua Azusa, n. 312, em Los Angeles, onde há tempos existira uma igreja, mas agora servia como estábulo e depósito de feno. Ali, fundou a Missão da Fé Apostólica. Em Azusa, William H. Durham (1863-1912) foi batizado com o Espírito Santo, e sua igreja, em Chicago, tornou-se o centro irradiador do pentecostes para o mundo. Vários pioneiros do avivamento mundial estiveram ali, entre eles, Daniel Berg e Gunnar Vingren. 1. A Começar por Jerusalém. Em At 1.8, Jesus estabeleceu um elo indissociável entre missões e pentecostes. Ele deixou
  • 2. bem claro que, uma vez revestidos do poder do Espírito Santo, seus primeiros discípulos estariam aptos a serem suas testemunhas. E isso, de fato, aconteceu: no momento em que foram batizados, passaram a evangelizar com intrepidez, de tal modo que nesse mesmo dia a Igreja recebeu quase três mil novos membros (At 2.41). 2. Até os confins da Terra. Sendo sueco, Daniel Berg viajou para os Estados Unidos em 1902, com 18 anos de idade, à procura de trabalho. Ali, em 1909, enquanto regressava de uma viagem a Suécia, foi batizado com o Espírito Santo. Nesse mesmo ano, conheceu Gunnar Vingren numa conferência em Chicago. Com seus corações ardendo de amor pelas almas, os jovens compartilharam a chamada missionária que tinham, sem, todavia, precisarem o lugar aonde seriam enviados. Vingren pensava em servir como missionário na China. 3. O Espírito Santo revela "Pará". No ano de 1910, na casa de um irmão chamado Adolfo Ulldin, em South Bend (EUA), Deus falou maravilhosamente com Daniel Berg e Gunnar Vingren. Vejamos o que o próprio Vingren nos diz: -Num dia, no verão, Deus pôs no coração que deveríamos nos reunir num sábado à noite para oração. Quando orávamos, o Espírito do Senhor veio de uma forma poderosa sobre nós (...) Um irmão, Adolfo Ulldin, recebeu pelo Espírito santo palavras maravilhosas e mistérios escondidos que foram revelados. Entre muitas coisas, o Espírito santo falou por meio desse irmão que nós deveríamos ir a um lugar chamado "Pará ", onde o povo a quem testificaríamos de Jesus era de um nível social muito simples. Nós iríamos ensinar-lhes os primeiros rudimentos do Senhor. Também escutamos pelo Espírito santo a linguagem daquele povo, o idioma português (...). Nenhum dos presentes conhecia tal lugar. Após a oração, f omos a uma livraria a fim de consultar um mapa que nos mostrasse onde estava localizado o Pará. Descobrimos então que se tratava de um Estado no Norte do Brasil. Além dessa profecia, o Espírito Santo falou diversas vezes com os missionários, de modo que, seguros da direção divina, puderam atender ao chamado de vir para o Brasil. Ressalte- se que, nessa época, a Amazônia - devido aos mistérios e perigos da floresta:- era considerada o "Inferno Verde" dos colonizadores, conforme romance publicado com esse título em 1908 por Alberto Rangel. Por isso, poucas igrejas queriam investir em missões aqui. No dia 5 de novembro desse mesmo ano, Daniel Berg e Gunnar Vingren embarcaram em Nova Iorque no navio "Clement" II, vapor misto pertencente à Booth Line Company. II. INÍCIO DA MISSÃO Monumento em homenagem a Daniel Berg e banco onde eles fizeram a primeira oração em terras brasileiras. (Praça da República do Pará). 1. A chegada dos missionários. Daniel Berg e Gunnar Vingren apartaram em Belém na tarde de 19 de novembro de 1910, Dia da Bandeira. Descendo do navio, subiram a antiga 1 5 de Agosto, hoje Presidente Vargas, sentando-se num dos bancos da Praça da República, onde a Prefeitura de Belém ergueu um pequeno monumento em homenagem a esses dois valentes do Senhor. Como não sabiam o endereço da Igreja Batista, denominação a que pertenciam nos Estados
  • 3. Unidos da América, passaram a primeira noite num Hotel simples. No dia seguinte, encontraram o pastor presbiteriano Justus Nelson, que os conduziu até aquela igreja, na Rua João Balbi, n. 406, em cujo porão ficaram hospedados por algum tempo. 2. Os primeiros meses: Como não foram enviados por nenhuma junta missionária, mas por exclusiva direção divina, pobres como eram, o primeiro desafio dos missionários era com seus sustentos e com a aprendizagem do novo idioma. Por isso, Daniel Berg empregou-se como caldeireiro e fundidor na Companhia "Port of Pará", hoje, Companhia das Docas do Pará (CDP), enquanto Vingren dedicava-se ao estudo da língua portuguesa, repassando a Berg as lições. Devido às dificuldades com o idioma, a participação dos missionários nos cultos nessa primeira fase restringia-se a cânticos em dupla, tendo Daniel Berg à frente com seu violão. 3. A mensagem pentecostal. Como não podia ser diferente, inflamados como estavam pela chama do Espírito Santo, à medida que iam dominando o idioma, Daniel Berg e Gunnar Vingren passaram a fazer menção da promessa pentecostal conforme haviam recebido. Isso causou desconforto na igreja local, o que culminou com o desligamento de dezenove irmãos, fato ocorrido em 13 de junho de 1911. IV - NASCE A ASSEMBLÉIA DE DEUS 1. O começo da obra. Por necessidade de congregar-se, o grupo dos dezen6ve irmãos passou a reunir-se na residência da irmã Celina Albuquerque (a primeira pessoa a receber o batismo com o Espírito Santo no Brasil), na Rua Siqueira Mendes, n. 79, Cidade Velha. Ali, fundaram a Assembléia de Deus no dia 18 de junho de 1911, sob o nome de "Missão da Fé Apostólica". Cerca de três meses depois, mudaram-se para um prédio na atual Governador José Malcher, antigo n. 224. E, por fim, em 8 de novembro de 1914, para a Tv. 9 de Janeiro, antigo n. 75, onde foi erguido o primeiro templo. Em 4 de janeiro de 1918, a igreja foi oficialmente registrada, com o nome de "Sociedade Evangélica Assembléia de Deus", conforme certidão recente do cartório responsável em Belém. 2. "O fogo se espalhou rapidamente". Assim Gunnar Vingren registrou em seu diário o progresso da obra de Deus no Brasil. Agora, com a liberdade para proclamarem a Palavra e o domínio gradativo do idioma, a igreja caminhava a passos largos, com cultos públicos em vários lugares, oração pelos enfermos e batismos com o Espírito Santo. A ilha de Marajó ("Boca" do Ipixuna), onde os missionários estiveram apenas um mês após o desembarque em Belém, transformou-se num dos mais ricos berços do movimento pentecostal brasileiro. Caviana, Soure, Anajás, Afuá e Bela Vista do Jupati são alguns marcos dessa época, irradiando a mensagem do Evangelho para todo o arquipélago. Importante referir que, na época em que os missionários chegaram, o Pará enfrentava uma epidemia de malária. Porém, ao contrário do que se podia esperar, eles, apesar de morarem
  • 4. num porão infestado de pernilongos, não contraíam a doença. Esse fato chamou a atenção dos irmãos e de pessoas descrentes, pois, além de permanecerem sãos, os missionários pregavam sobre cura divina, visitavam os lares, e os enfermos eram curados. 3. De porta em porta. Diferente do ministério de Gunnar Vingren, grande pastor e mestre na Palavra, Daniel Berg ocupava-se principalmente no serviço de colportagem, levando as boas novas de porta em porta. Evangelista e apóstolo, percorreu diversas vezes a Estrada de Ferro de Bragança a pé, testificando sobre Jesus, com sua mala cheia de Bíblias, Novos Testamentos e outras porções das Escrituras. Sofrendo com os rigores do clima amazônico e padecendo muitas necessidades, ao lado de Gunnar Vingren, Daniel Berg é um exemplo para alguns obreiros "pop star" da atualidade. Assim, enquanto Gunnar Vingren cuidava do rebanho em Bélém, Daniel Berg e um exército que se formava saiu espalhando a mensagem por Bragança, Vigia, Timboteua, São Luís do Pará, Capanema, Quatipuru, Bonito, Primavera, Tauari etc. Como Igreja dos "últimos dias", somos hoje comissionados pelo Espírito Santo a viver o mesmo avivamento que varreu o mundo na virada do século passado. No meio de uma geração pervertida, de valores anticristãos, cada crente deve ter zelo por uma vida de santidade e colocar-se à disposição do Mestre para servi-Ia. O Brasil está clamando por um verdadeiro avivamento, que sare o nosso país da maldição do pecado. Para isso, os olhos de Deus estão procurando crianças, jovens e adultos que desejem pagar o preço de tão elevada obra. Continua... Daniel Berg - Enviado por Deus Hoje vamos falar um pouco da vida e ministério de Daniel Berg, homem simples, que o Senhor enviou ao lado de Gunnar Vingren para fundar a Assembléia de Deus no Brasil. Ao conhecer sua biografia, compreenderemos como foi possível, em tão pouco tempo, formar-se a maior igreja pentecostal do mundo. Veremos que o nascimento da Assembléia de Deus está associado a sinais e maravilhas, características do movimento pentecostal desde a igreja apostólica. Em Daniel Berg, conheceremos um obreiro despojado de quaisquer interesses alheios ao reino de Deus. Um verdadeiro apóstolo, que pregava a Palavra não por dever ou recompensas, e sim motivado por um grande amor a Jesus Cristo. Suécia. Seus pais, Gustav Verner Hbgberg e Fredrika Hbgberg, eram membros da igreja batista. Em 1899, foi batizado nas águas. Aos 18 anos, Daniel Berg embarca para os Estados Unidos, chegando a Boston em 25 de março de 1902. Fugindo da depressão financeira que assolava o país escandinavo, sonhava com um futuro promissor na América, porém, o Todo-Poderoso reservara-lhe outros planos. Nos EUA, Daniel Berg esteve por 7 anos, onde aprendeu a profissão de fundidor.
  • 5. Chamada ministerial: Em 1909, Daniel Berg voltou a Suécia para rever seus pais. Ali, ao visitar um amigo, tomou conhecimento pela primeira vez a respeito do batismo com o Espírito Santo, passando a desejar também a promessa. Nesse mesmo ano, retorna aos Estados Unidos, sendo batizado com o Espírito Santo durante a viagem. Em Chicago, participa de uma conferência bíblica e, encontra-se com Gunnar Vingren, com quem compartilha a chamada divina e estreita laços ministeriais que nunca mais serão desfeitos. A chamada de Daniel Berg foi claramente revelada através de uma profecia em South Bend, quando o “Espírito de Deus” falou com os missionários sobre uma terra distante chamada" Pará". Certos de que Deus os estava enviando ao campo missionário, Daniel Berg e seu amigo foram orar por esse propósito, não apenas uma ou duas vezes. Fizeram isso por três dias Suécia. Seus pais, Gustav Verner Hbgberg e Fredrika Hbgberg, eram membros da igreja batista. Em 1899, foi batizado nas águas. A viagem: Até Nova lorque. O modo como Deus vai conduzir esses dois jovens a Belém do Pará é um dos capítulos mais belos e comoventes na história da Assembléia de Deus. Por si só, é um legado da Providência a todos nós, especialmente os que integramos hoje as fileiras desta amada igreja. De Chicago, centro irradiador do avivamento mundial naqueles dias, Daniel Berg e Gunnar Vingren partiram para o lugar que Deus lhes tinha enviado. Em suas mãos, uma Bíblia, um mapa e poucos recursos. A igreja local levantara uma pequena oferta, suficiente apenas para que chegassem a Nova lorque, lugar de onde embarcariam para o Brasil. Mas não estavam preocupados. Não esperaram mais recursos porque confiavam n' Aquele que os enviara. A viagem começou com oração. Na estação do trem que os levaria a Nova lorque, ante os olhares curiosos da multidão, Daniel Berg e Gunnar Vingren ajoelharam-se, agradeceram a Deus e pediram-lhe jornada feliz até Belém do Pará. O milagre. Pelas ruas da grande Nova lorque, Daniel Berg caminhava ao lado de Vingren. Tudo era muito imponente: arranha-céus, grandes avenidas, túneis e multidões apressadas pareciam indiferentes à necessidade premente daqueles jovens. Eles precisavam de 90 dólares para custear a viagem até Belém. No Marajó, foi estabelecido um importante trabalho missionário. No ano de 1914, Daniel Berg visitou Caviana, sendo bem recebido até por pessoas não-evangélicas. Ali, os irmãos oraram ao Senhor pedindo um barco, e Deus tocou o coração de um fazendeiro da ilha para ofertar a embarcação. O barco recebeu o nome de "Boas Novas" e foi o primeiro meio de transporte utilizado para evangelização pela Assembléia de Deus no Brasil. Depois, a igreja teve outros barcos com o mesmo nome e também" Mensageiro da paz
  • 6. Ministério em Belém: Daniel Berg fez valer a pena a chamada ao Brasil. Durante mais de um ano, visitou casa por casa de Belém. Com seu trabalho de colportor, conheceu esta capital como poucos, visitando cada bairro, cada rua, cada família. Vendia Bíblias e pregava o Evangelho a quem quer que fosse. Em Bragança no ano de 1912, Daniel Berg entendeu que “Jerusalém”(Belém) estava bem evangelizada. Era preciso alargar a tenda. Nesse ano, o missionário realizava sua primeira viagem a Bragança, sempre acompanhado de Bíblias e porções das Escrituras. Chegando aquela importante cidade paraense, Daniel Berg encontro-se com um senhor de nome Arruda, a quem perguntou se havia protestantes ali. A resposta, talvez inocente foi provocadora:”Graças a Deus não há protestantes nesta cidade! “Como escreveu Emilio Conde, a resposta não estava muito certa, pois Daniel Berg já estava lá. Ele próprio Arruda, eram preciosas sementes da forte igreja que Deus levantaria na “Perola do Caeté”. Daniel, no ano de 1912 chegou em Soure onde muitas pessoas haviam aceitado a Jesus como seu salvador. Mas junto com isso, houve séria perseguição Crentes e pregadores foram apedrejados e ameaçados, mas nenhum mal lhes sobreveio. Certa ocasião um dos perseguidores gritou no meio da multidão para que todos ouvissem: Oxalá uma onça devore esses pregadores de novidades!”e a resposta veio certeira: alguns dias depois, uma onça invadiu o quintal daquele praguejador e devorou-o. Esse episódio causou temor em toda a população, que considerou o fato um castigo divino. No município de bragantina,na cidade de Quatipuru,em 1913, foi fundada a igreja por Daniel Berg Ali, a população da cidade perseguiu os crentes de todas as maneiras, chegando até a prender alguns. Mas, na prisão, os irmãos se ajoelharam e, diante do carcereiro, Jesus batizou um jovem com o Espírito Santo. Vendo que não poderia deter os crentes, cerca de 50 pessoas resolveram colocar-se de tocais para matar Daniel Berg quando passasse para o culto. Entretanto, o Espírito Santo guiou o seu servo por outro caminho, naquele dia. Então, os perseguidores não apenas desistiram do crime, mas reconheceram que Deus estava com Daniel Berg. Daniel Berg chegou solteiro a Belém, com 26 anos de idade, e permaneceu assim até 1920. Aos 36 anos, em visita a Suécia, conheceu Sara Berg, com quem casou naquele país. Do enlace nasceram David e Deborah. Virtudes Cristãs de Daniel: Coragem: Uma das virtudes mais preciosas no ministério de Daniel Berg foi a coragem. Até hoje, muita gente não faz o que ele fazia, como navegarem mar aberto com simples embarcações. Imagine: um homem acostumado com o modo europeu e americano, de repente, cruzando rios, transpondo perigosas cachoeiras, caminhando a pé numa estrada-de-ferro onde predominavam feras e doenças tropicais. Em Daniel Berg temos um verdadeiro apóstolo, um desbravador do terreno onde a igreja seria plantada. Em termos ministeriais comparativamente, sua vida em nada deve a notáveis exploradores da História, como David Linvigstone ou Cândido Rondon. Ele veio semear e plantou em bom solo a igreja que hoje somos. Trabalho Para Daniel Berg, missões é sinônimo de trabalho. Ele seguia a recomendação de Paulo no tocante a paciência que deve ter o obreiro no labor do Evangelho (2 Co 6.1-10). Ele veio ao Brasil para trabalhar,para “servir a Jesus”. Não estava interessado em títulos ou honrarias, não era uma espécie de “missionário-turista”., como alguns da atualidade. Por isso, empregou-se como caldeireiro na extinta Companhia “Porto f Pará”, hoje Companhia das Docas do Pará (CDP). Literalmente, trabalhou para sustentar-se e pagar as aulas de português de Gunnar Vingren. Tudo que ganhava era gastado com a obra. Como já sabemos, Daniel chegou a Belém num navio de carga. Ele não tinha reserva em hotel, nem conta bancária,nem ajuda missionária,nem uma igreja para dar-lhe boas-vindas. Sua marca foi o trabalho incessante pelo Reino. Simplicidade Daniel foi muito simples. Suas pregações e palestras eram caracterizadas por essa virtude nunca alguém o viu irritado ou desanimado. Sempre que surgia qualquer problema, eram estas as suas palavras, as primeiras que dominou em português: “Jesus é bom! Aleluia! Jesus é muito bom: Ele salva, batiza com Espírito Santo e cura os enfermos.Ele tudo faz
  • 7. por nós. Glória a Jesus. Aleluia!” Em 24 de janeiro de 1922, Daniel Berg transferiu-se para Vitória (ES). Em junho de 1961, esteve em Belém quando a Assembléia de Deus completou 50 anos de existência Sempre que era elogiado, Daniel permanecia inalterável. Para ele, a glória sempre foi devida exclusivamente ao seu amado Jesus No estádio do Maracanãzinho, Rio de Janeiro, quando o pastor Paulo Leivas Macalão colocou em sua lapela uma medalha de ouro comemorativa do jubileu, todos notaram a surpresa estampada no semblante de Daniel Berg diante de tal honraria. A platéia parecia ouvi-lo dizer: “Nao é a mim, e sim a Jesus quem cabe esta honra”. Em 28 de maio de 1963, aos 79 anos, Daniel Berg entrou no descanso eterno!quando a morte chegou, encontrou o servo de Deus sorridente e feliz. Ele não a temeu. Seu tesouro estava bem guardado. Daniel Berg está sepultado na Suécia, onde moram seus filhos e netos. Hoje Assembléia de Deus é uma igreja gigantesca, com alguns milhões de membros. Só nos quadros da Convenção Geral (CGADB), existem cerca de 40.000 pastores ordenados. Em contraste, ainda convivemos com uma nação espiritualmente enferma. Vivemos num país recordista em muitas mazelas sociais e, sobretudo, espirituais, como o nosso povo afundado em idolatrias, vícios, corrupção e pornografia. É urgente, portanto, que nos levantemos com a herança que nos foi legada por Daniel Berg e, sem nada temer, entregarmo-nos de corpo e alma ao bendito ministério da evangelização. As pedras estão clamando. Continue lendo clicando aqui... GUNNAR VINGREN GUNNAR VIN¬GREN Nascimento. GUNNAR ADOLF VINGREN nasceu num lar evangélico, em 8 de agosto de 1879, em Ostra Husby, Ostergotland, Suécia. Seu pai era jardineiro, profissão que Vingren exercerá até os 19 anos. Chamada ministerial. Gunnar Vingren sentiu a chamada de Deus pela primeira vez aos nove anos de idade. Porém, esteve longe da igreja entre os 12 e 17 anos, reconciliando-se durante um culto de vigília. Em 1897, aos 18, foi batizado nas águas na Igreja Batista em Wraka, Smaland, Suécia, vindo a assumir a liderança da Escola Dominical. Mas, foi lendo um artigo sobre missões numa revista nesse mesmo ano que foi impactado pela chamada de Deus para sua própria vida. Ano seguinte, participou de uma Escola Bíblica de um mês em Gbtabro, Narke, onde foi muito tocado pela mensagem. Seu primeiro campo de trabalho foi na província de Skane, seguido de muitos outros lugares; finalmente viajando para os Estados Unidos em 1903. Ali, assumiu a direção da Igreja Batista Menominee, Michigan. Em novembro de 1909, Gunnar Vingren visita a Primeira Igreja Batista Sueca, em Chicago, onde é batizado com o Espírito Santo e conhece Daniel Berg. Em 1910, vai para a Igreja Batista em South Bend , Indiana, onde havia um grande avivamento. Chegada a Belém. Gunnar Vingren chegou a Belém no dia 19 de novembro de 1910. Em 18 de junho de 1911, tornou-se o primeiro pastor da Assembléia de Deus, liderando um grupo de dezenove irmãos. Diferente de Daniel Berg, que, pelo ministério de evangelista itinerante e vigor físico, era incansável em viagens, Gunnar Vingren exerceu mais o ministério pastoral propriamente dito, cuidando do rebanho. Era uma pessoa de saúde frágil, extremamente amorosa e tinha como particularidade orar pelos enfermos. Uma adjutora. A biografia de Gunnar Vingren estaria incompleta se não fizéssemos referência à irmã Frida Standberg Vingren, a quem conheceu em 10 de agosto de 1917 durante uma viagem que fez a Suécia. Frida compartilhou a Gunnar Vingren que também tinha uma chamada de Deus para o Brasil. Enviada como missionária pela igreja na Suécia, Frida casou-se com Gunnar Vingren em 16 de outubro de
  • 8. 1917, em Belém, numa cerimônia presidida pelo pastor Samuel Nystrbm. O casal teve seis filhos: Ivar, Rubem, Margit, Astrid, Bertil e Gunvor. Frida Vingren, enfermeira, foi muito atuante no ministério. Um fundamento firme. Oficialmente, o ministério de Gunnar Vingren como nosso primeiro pastor começou em 18 de junho de 1911. Ele esteve na liderança da igreja até 1924. Portanto, foram 13 anos e alguns meses de ministério. Por motivo de saúde, viajou duas vezes para a Suécia nesse período. Gunnar Vingren era um pastor com formação teológica e preocupava-se muito com a instrução do povo. Suas pregações eram profundas e edificantes. A Igreja nascia sobre o solo firme das Escrituras. Essa visão de Gunnar Vingren levou-o a criar um serviço de tipografia no templo da Tv. 9 de Janeiro. Ali, em 10 de novembro de 1917, junto com seus cooperadores, editou o primeiro jornal pentecostal brasileiro, a “Voz da Verdade", dirigido por Almeida Sobrinho e João Trigueiro. Em 18 de janeiro de 1919, juntamente com Samuel Nystrbm, fundou em Belém o jornal "Boa Semente", precursor do atual Mensageiro da Paz. Além dos jornais, também eram editadas em Belém Bíblias e revistas da Escola Dominical. A primeira "Harpa Cristã" foi impressa em Belém em 1921 chamava-se Cantor Pentecostal, com 44 hinos e 10 corinhos. Deus envia mais obreiro. A medida que aqueles primeiros crentes pregavam a Palavra, o Senhor ia salvando, curando e batizando com o Espírito Santo. Como fruto, Deus levantou muitos obreiros para auxiliar Gunnar Vingren. Isidoro Filho e Absalão Piano foram consagrados em 1912 e 1913, respectivamente. Foram eles os primeiros pastores pentecostais brasileiros. Seguiram-lhe: Crispiniano Meio, Pedro Trajano, Adriano Nobre, Clímaco Bueno Aza e João Pereira de Queiroz. Em 15 de dezembro de 1919, a igreja separou como pastor o irmão José Paulino Estumano de Moraes. Entre nós, temos os pastores José Eurípedes Bezerra de Moraes (filho) e Ednilson Simei Maciel de Moraes (neto). Entre outros, foram auxiliares de Gunnar Vingren em Belém: Daniel Berg, Samuel Nystrbm, Nels Nelson, Almeida Sobrinho e Bruno Skolimow ski, polonês que chegou a Belém em 1909 em busca de emprego e que, em 2 de março de 1921, tornou-se o primeiro estrangeiro consagrado a pastor no Brasil. Igreja missionária. Como fruto do mesmo avivamento que fundou a Assembléia de Deus, a igreja em Belém enviou dois missionários para Portugal nos primeiros anos de sua existência: José Plácido da Costa e família (1913) e o irmão José de Matos Caravela (1921). Este fundou a Assembléia de Deus portuguesa, em 1924, irradiando-se a obra para importantes cidades lusitanas, inclusive territórios além-mar, como Angola e Moçambique. João Pereira de Queiroz evangelizou o Baixo-Amazonas. Clímaco Bueno Aza evangelizou o Amapá (1916) São Luís do Maranhão (1921) e Minas Gerais (1927). Paul Aenis, enviado pela igreja em Belém, fundou a Assembléia de Deus de Porto Velho (1922). Por fim, no mesmo espírito apostólico, Gunnar Vingren despediu-se da igreja em Belém em maio de 1924, transferindo-se para o Rio de Janeiro. A primeira Convenção. A primeira convenção de obreiros da história da Assembléia de Deus aconteceu sob a liderança da igreja em Belém. O encontro ocorreu entre 18 a 22 de agosto de 1921, na Vila de São Luís do Pará, Município de Igarapé- Açu, na residência do pastor João Pereira de Queiroz. Participaram 13 pastores e as seguintes igrejas:Abaetetuba, Belém, Bragança, Capanema, Quatipuru, Tacari, Bonito, Burrinho, Cedro, Timboteua, Pau Amarelo, Guaná, Aramã, Peixe Verde e a igreja hospedeira.. Embora tenha sido uma convenção regional, foi a primeira reunião oficial de trabalho dos líderes da igreja no Brasil. Ali, discutiram a importante missão da igreja no Pará em levar a Palavra à Nação, sendo unânimes em aceitar o desafio. A segunda Convenção, também sob a liderança de Belém, aconteceu em 1922, em Afuá. Amor pelo rebanho. Certamente, uma das virtudes mais preciosas no ministério do pastor Gunnar Vingren era o modo como lidava com as pessoas. Sendo um homem frágil fisicamente, acometido de enfermidades, dedicava-se em extremo a visitar e orar pelos enfermos. Era incansável em velar pelo crescimento espiritual da igreja em Belém, visitando também sempre que possível os trabalhos que iam sendo fundados pelo Brasil. O coração de Gunnar Vingren ardia pela evangelização.
  • 9. Em agosto de 1932, ao despedir-se da missão no Brasil, enquanto retomava de navio a Suécia, assim escreveu em seu diário: "Esta noite, tive, pela primeira vez durante a viagem, um sono reparador. Hoje, passamos pela linha do Equador, a mil e setecentas milhas do Rio de Janeiro. Oh! Desejaria que pudéssemos ser como fortes estações de rádio, para que o mundo inteiro pudesse ouvir a voz de Deus' Deus, dá-me esta graça. " Sua oração não foi esquecida. Paciência na tribulação. Como apóstolo, qual Daniel Berg, Gunnar Vin¬gren viajou disposto a sofrer por Jesus. Ele sabia que a missão na Amazônia era muito difícil, mas veio determinado a servir. Tinha sérios problemas estomacais, contraiu beribéri, o que o deixou ainda mais fragilizado, porém, nunca desanimou. Ao lado dos outros pioneiros, Gunnar Vingren sofreu muita perseguição, sobretudo, da religião predominante, que ensinava ser a Bíblia dos protestantes um livro falso cuja leitura conduziria ao Inferno. Casas apedrejadas, fogueiras de Bíblia em praça pública e cultos cancelados por falta de segurança. Todavia, apesar das dificuldades, o Senhor confirmava o ministério de Gunnar Vingren, com salvação, curas, batismos com o Espírito Santo e maravilhas. Apenas um servo. Este parece ter sido o sentimento que norteou toda a vida e ministério de Gunnar Vingren. Ele sabia que só há um Senhor, de quem é tudo e para quem vivemos (1 Co 8.6). E quis apenas cumprir o mandado que recebera, não enterrando o talento (Mt 25.15). Em 15 de agosto de 1932, retomou a seu país, a Suécia, deixando sua filha Gunvor sepultada em terras brasileiras. Gunnar Vingren faleceu em 27 de junho de 1933, aos 53 anos, deixando a seguinte mensagem ao povo brasileiro: "Diga -Ihes que eu vou feliz com Jesus e, como um pai em Cristo, exorto a todos a receber a graça de Deus que quer operar mais santidade e humildade, para que possa receber os dons do Espírito Santo. Somente desta maneira a Igreja de Deus poderá estar preparada para a vinda de Jesus". Gunnar Vingren foi sepultado na Suécia, onde também vivem os seus filhos e netos. A Assembléia de Deus é fruto da dedicação de homens simples, que se escondiam atrás da cruz para não ofuscar o nome de Jesus Cristo. Ao contrário, no Brasil de hoje temos muitos "bispos," apóstolos" e "doutores", gente que parece querer usurpar a glória que só pertence a Deus. Porém, o Senhor não precisa de títulos para usar o homem. Ele precisa de servos, de discípulos, de vasos de barro, para que a excelência de sua glória se manifeste no meio desta geração em trevas. Brasil está chorando! Ele chora por obreiros como Gunnar Vingren, que vivam para o Evangelho e não façam do reino de Deus uma escada para suas próprias ambições. Como pregava Moody, não precisamos primeiro ser cheios do Espírito: oremos inicialmente para que Ele nos esvazie. E,assim, livres de nosso individualismo, seremos tomados pela unção de Deus.