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Dimensionamento Sistemas de Gás
Considerações gerais
Inicialmente, devemos escolher o tipo de sistema que será projetado para o edifício. Por se
tratar de um edifício residencial de "pano de laje" de, aproximadamente, 300 m2 no total
(relativamente pequeno), estaremos colocando apenas 1 estágio de regulação de pressão. Essa
regulação (redução) será para 200 mmca, podendo, a partir desse ponto, uma perda de carga
de apenas 10% desse valor. É importante dizer que uma série de outras considerações serão
feitas na sequência do dimensionamento. O mesmo também será feito para gás natural.
Uma questão a ser resolvida é a escolha de uma prumada coletiva (medidores nos andares) ou
prumadas individuais (com uma central de medidores no térreo). A primeira opção será a
escolhida para esse dimensionamento, resultando em esquema similar a:
Tendo definido o esquema da tubulação geral, passamos a fase do desenho em planta e corte
das tubulações. Para isso, também nos utilizamos de algumas condições que estão listadas a
seguir, conforme apostila da disciplina:
1) As tubulações de gás não podem passar em: dutos de ar condicionado, água pluvial,
chaminé, reservatório de água, dormitórios, poços de elevadores;
2) O afastamento das tubulações de gás das demais, destinadas a outros fins, deve ser igual a,
no mínimo, um diâmetro da maior das tubulações contíguas; entretanto, recomenda-se que
as tubulações de gás tenham a distância mínima de 0,20 m de outras. Essa última
observação é a que foi realmente adotada no dimensionamento;
3) Ter, no mínimo, duas aberturas situadas nas suas extremidades, sendo que as duas devem
ter saída para fora da projeção horizontal da edificação;
4) Apresentar distanciamento mínimo de 25 mm (1") entre a tubulação e sua parede interna;
5) Ter resistência mecânica adequada a possíveis esforços decorrentes das condições de uso;
6) Estar convenientemente protegidos contra a corrosão;
7) Não apresentar vazamentos em toda a sua extensão;
8) Devem ser executados de material incombustível e resistente à água.
Dimensionamento das tubulações
De acordo com a opção adotada (prumada coletiva) teremos um total de 1 prumada de
gás. Dessa forma, a prumada estará servindo 48 apartamentos. As tubulações verticais estarão
localizadas junto à cozinha e área de serviço de cada apartamento, mantendo um afastamento
maior ou igual a 0,20 m das tubulações de água fria, quente e prumada de águas pluviais, de
acordo com a condição 1 anteriormente exposta.
Para o dimensionamento, inicialmente iremos dimensionar o diâmetro das tubulações
internas do apartamento. Por simplificação, admitiremos todas as tubulações do apartamento
com o mesmo diâmetro. Para o cálculo das perdas de carga e diâmetros internos das
tubulações, utilizaremos a fórmula de Lacey:
Q 0,9 = 0,552657796 x ( H x D 4,8 ) 0,5
S 0,8 x L
Onde:
Q é a vazão do gás (Nm3 /s);
D é o diâmetro interno do tubo (em cm);
H é a perda de carga máxima admitida (mmca);
L é o comprimento da tubulação (m);
S é a densidade relativa do gás em relação ao ar (adimensional);
Como já dito anteriormente, a perda de carga a partir da redução de pressão no térreo só pode
ser de, no máximo, 0,19 kPa (20 mmca) para as instalações destinadas a gás natural. Sendo
assim, faremos a seguinte consideração: como o prédio tem 12 andares tipo, consideraremos
uma perda de carga máxima de 1,2 mmca (14,4mmca no total) em cada andar e os restantes
5,6 mmca serão a perda equivalente na prumada vertical e no caminhamento horizontal no
térreo até o regulador de pressão.
Iremos determinar primeiro o L (m) em cada apartamento da tubulação, a partir da seguinte
equação:
Ltub = Lreal +  Lequivalente
Onde o Lreal é o comprimento de toda a tubulação de gás do apartamento e  Lequivalente é o
somatório dos comprimentos equivalentes das singularidades.
De acordo com a planta do apartamento, temos:
Apto.1 Lreal = 7,728m
Apto.2 Lreal = 4,615m
Apto.3 Lreal = 5,985m
Apto.4 Lreal = 8,648m
Em relação às singularidades, temos por apartamento:
- 2 "T´s": Lequivalente = 2*60 D
- 1 cotovelo de 90 0: Lequivalente = 50 D
Então,  Lequivalente = 170 D
Segue a tabela de cálculo:
Apto. 1 Apto 2 Apto. 3 Apto. 4
Ltub = Lreal + Leq(m) 9,437 6,774 8,144 10,807
Lreal (planta-m) 7,278 4,615 5,985 8,648
Leq. (m) 2,159 2,159 2,159 2,159
1 cotovelo 90° 0,635 0,635 0,635 0,635
2 "T's" 1,524 1,524 1,524 1,524
O apartamento tem, como aparelhos consumidores de gás, um aquecedor de passagem
(consideraremos de 10 l/min) e um fogão (consideraremos de 6 bocas e com forno). De
acordo com a tabela abaixo:
Pot.(kcal/h)
Vazão
(Nm³/h)
Fogão 6 bocas + forno 11000 1,22
Aquecedor Pass. 14700 1,63
25700 2,85
Como se trata de uma vazão pequena, consideraremos que o fator de simultaneidade pode ser
de 100%, ou seja, o aquecedor e o fogão podem funcionar ao mesmo tempo sem problemas.
Para o cálculo das perdas de carga e diâmetros, utilizaremos as seguintes fórmulas extraídas
do texto já mencionado:
Tabela - Fórmula de Lacey (gás Natural)
Diâmetro (cm) Cálculo da perda de carga (H) (mmca)
1,27 (1/2") H = 0,690797151 x Q^1,8 * L
1,9 (3/4") H = 0,098653499 x Q^1,8 * L
2,54 (1") H = 0,024797423 x Q^1,8 * L
3,18 (1 1/4") H = 0,008496469 x Q^1,8 * L
3,81 (1 1/2") H = 0,003541347 x Q^1,8 * L
5,08 (2") H = 0,000890149 x Q^1,8 * L
6,35 (2 1/2") H = 0,000304996 x Q^1,8 * L
7,62 (3") H = 0,000127123 x Q^1,8 * L
10,62 (4") H = 0,000030669 x Q^1,8 * L
15,24 (5") H = 0,0000043799 x Q^1,8 * L
Para as tubulações internas dos apartamentos, temos:
Diâmetro (cm) Apto.1 Apto. 2 Apto. 3 Apto. 4
1,27 (1/2") 42,944 30,826 37,060 49,179
1,9 (3/4") 6,133 6,133 6,133 6,133
2,54 (1") 1,542 1,107 1,330 1,765
3,18 (1 1/4") 0,528 0,379 0,456 0,605
3,81 (1 1/2") 0,220 0,158 0,190 0,252
5,08 (2") 0,055 0,040 0,048 0,063
6,35 (2 1/2") 0,019 0,014 0,016 0,022
7,62 (3") 0,008 0,006 0,007 0,009
10,62 (4") 0,002 0,001 0,002 0,002
15,24 (5") 0,000 0,000 0,000 0,000
Como consideramos os diâmetros os mesmos pegamos a faixa de 1 ½”, o que nos dá
uma perda de carga de 0,820mmca e de 9,843 mmca no total do prédio.
Agora, procederemos ao cálculo dos trechos da tubulação que leva aos apartamentos.
A numeração dos trechos segue o seguinte esquema:
A forma de se calcular os diâmetros de cada trecho é similar àquela utilizada no apartamento tipo.
Entretanto, há uma diferença no que se refere ao fator de simultaneidade da soma das potências para
o cálculo da potência total. Utilizaremos o gráfico da página 22 do texto já mencionado anteriormente.
Nesse gráfico, a curva de 95 % será a utilizada. As perdas de carga devem totalizar 20 – trecho dos
apartamentos (10,139mmca). A fórmula para o cálculo será:
Vazão = Potência / PCI (poder calorífico inferior), com :
PCI = 8710 Kcal/ Nm3 para gás natural.
Os cálculos seguem conforme abaixo na planilha de cálculo:
Teremos primeiramente o cálculo de Ltot para diâmetro;
Diâmetro (cm) Lreal Leq. Ltot
1,27 (1/2") 1,55 3,81 5,36
1,9 (3/4") 1,55 5,7 7,25
2,54 (1") 1,55 7,62 9,17
3,18 (1 1/4") 1,55 9,54 11,09
3,81 (1 1/2") 1,55 11,43 12,98
5,08 (2") 1,55 15,24 16,79
6,35 (2 1/2") 1,55 19,05 20,6
7,62 (3") 1,55 22,86 24,41
10,62 (4") 1,55 31,86 33,41
15,24 (5") 1,55 45,72 47,27
1
7
8
9
10
11
12
3
4
5
6
2
E a vazão acumulada em cada trecho 12 à 1, os fatores de simultaneidade extraídos do gráfico
abaixo e conseqüentemente os cálculo da Vazão, pela fórmula: Vazão = Potência / PCI (poder
calorífico inferior)
Vazão (Nm³/h) Simultaneidade Vazão = Pot/PCI
Trecho 1 136,8 25,0% 35,4075775
Trecho 2 125,4 25,5% 33,10608496
Trecho 3 114 26,0% 30,68656716
Trecho 4 102,6 26,5% 28,14902411
Trecho 5 91,2 27,0% 25,4934558
Trecho 6 79,8 28,0% 23,13295063
Trecho 7 68,4 29,0% 20,53639495
Trecho 8 57 30,5% 17,99885189
Trecho 9 45,6 33,0% 15,5793341
Trecho 10 34,2 36,5% 12,92376579
Trecho 11 22,8 43,0% 10,15017222
Trecho 12 11,4 63,0% 7,435591274
Desta forma montamos a planilha da perda de carga (Fórmula de Lacey) com todas as combinações
de diâmetros para escolha da melhor solução:
Diámetro
(cm) Trecho 1 Trecho 2 Trecho 3 Trecho 4 Trecho 5 Trecho 6 Trecho 7 Trecho 8 Trecho 9 Trecho 10 Trecho 11 Trecho 12
1,27 2436,191 2015,345 1758,014 1505,045 1259,178 1057,137 853,216 672,908 518,923 370,694 239,976 137,051
1,9 462,453 389,300 339,592 290,726 243,233 204,205 164,814 129,984 100,239 71,606 46,356 26,474
2,54 145,488 123,768 107,965 92,429 77,330 64,922 52,399 41,325 31,869 22,765 14,738 8,417
3,18 59,871 51,287 44,738 38,300 32,044 26,902 21,713 17,124 13,206 9,433 6,107 3,488
3,81 29,066 25,019 21,825 18,684 15,632 13,124 10,592 8,354 6,442 4,602 2,979 1,701
5,08 9,389 8,135 7,096 6,075 5,083 4,267 3,444 2,716 2,095 1,496 0,969 0,553
6,35 3,931 3,420 2,983 2,554 2,137 1,794 1,448 1,142 0,881 0,629 0,407 0,233
7,62 1,936 1,689 1,473 1,261 1,055 0,886 0,715 0,564 0,435 0,311 0,201 0,115
10,62 0,637 0,558 0,487 0,416 0,348 0,293 0,236 0,186 0,144 0,103 0,066 0,038
15,24 0,128 0,113 0,098 0,084 0,070 0,059 0,048 0,038 0,029 0,021 0,013 0,008
Pela escolha dos diâmetros feita conforme tabela:
Trecho Diâmetro (polegadas)
1 4
2 4
3 4
4 4
5 4
6 3
7 3
8 3
9 2 ½
10 2 ½
11 2
12 2
O somatório das perdas de carga nesses trechos é:
Perdas de carga (mmca)=
0,637+0,558+0,487+0,416+0,348+0,886+0,715+0,564+0,881+0,629+0,969+0,553=9,861
Realizando a verificação, para que não ultrapassemos os 10% (20mmca)
Trecho apartamentos + Trecho prumada = 19,704mmca – OK!

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Dimensionamento de sistemas de gas

  • 1. Dimensionamento Sistemas de Gás Considerações gerais Inicialmente, devemos escolher o tipo de sistema que será projetado para o edifício. Por se tratar de um edifício residencial de "pano de laje" de, aproximadamente, 300 m2 no total (relativamente pequeno), estaremos colocando apenas 1 estágio de regulação de pressão. Essa regulação (redução) será para 200 mmca, podendo, a partir desse ponto, uma perda de carga de apenas 10% desse valor. É importante dizer que uma série de outras considerações serão feitas na sequência do dimensionamento. O mesmo também será feito para gás natural. Uma questão a ser resolvida é a escolha de uma prumada coletiva (medidores nos andares) ou prumadas individuais (com uma central de medidores no térreo). A primeira opção será a escolhida para esse dimensionamento, resultando em esquema similar a:
  • 2. Tendo definido o esquema da tubulação geral, passamos a fase do desenho em planta e corte das tubulações. Para isso, também nos utilizamos de algumas condições que estão listadas a seguir, conforme apostila da disciplina: 1) As tubulações de gás não podem passar em: dutos de ar condicionado, água pluvial, chaminé, reservatório de água, dormitórios, poços de elevadores; 2) O afastamento das tubulações de gás das demais, destinadas a outros fins, deve ser igual a, no mínimo, um diâmetro da maior das tubulações contíguas; entretanto, recomenda-se que as tubulações de gás tenham a distância mínima de 0,20 m de outras. Essa última observação é a que foi realmente adotada no dimensionamento; 3) Ter, no mínimo, duas aberturas situadas nas suas extremidades, sendo que as duas devem ter saída para fora da projeção horizontal da edificação; 4) Apresentar distanciamento mínimo de 25 mm (1") entre a tubulação e sua parede interna; 5) Ter resistência mecânica adequada a possíveis esforços decorrentes das condições de uso; 6) Estar convenientemente protegidos contra a corrosão; 7) Não apresentar vazamentos em toda a sua extensão; 8) Devem ser executados de material incombustível e resistente à água. Dimensionamento das tubulações De acordo com a opção adotada (prumada coletiva) teremos um total de 1 prumada de gás. Dessa forma, a prumada estará servindo 48 apartamentos. As tubulações verticais estarão localizadas junto à cozinha e área de serviço de cada apartamento, mantendo um afastamento maior ou igual a 0,20 m das tubulações de água fria, quente e prumada de águas pluviais, de acordo com a condição 1 anteriormente exposta. Para o dimensionamento, inicialmente iremos dimensionar o diâmetro das tubulações internas do apartamento. Por simplificação, admitiremos todas as tubulações do apartamento com o mesmo diâmetro. Para o cálculo das perdas de carga e diâmetros internos das tubulações, utilizaremos a fórmula de Lacey: Q 0,9 = 0,552657796 x ( H x D 4,8 ) 0,5 S 0,8 x L Onde: Q é a vazão do gás (Nm3 /s); D é o diâmetro interno do tubo (em cm); H é a perda de carga máxima admitida (mmca);
  • 3. L é o comprimento da tubulação (m); S é a densidade relativa do gás em relação ao ar (adimensional); Como já dito anteriormente, a perda de carga a partir da redução de pressão no térreo só pode ser de, no máximo, 0,19 kPa (20 mmca) para as instalações destinadas a gás natural. Sendo assim, faremos a seguinte consideração: como o prédio tem 12 andares tipo, consideraremos uma perda de carga máxima de 1,2 mmca (14,4mmca no total) em cada andar e os restantes 5,6 mmca serão a perda equivalente na prumada vertical e no caminhamento horizontal no térreo até o regulador de pressão. Iremos determinar primeiro o L (m) em cada apartamento da tubulação, a partir da seguinte equação: Ltub = Lreal +  Lequivalente Onde o Lreal é o comprimento de toda a tubulação de gás do apartamento e  Lequivalente é o somatório dos comprimentos equivalentes das singularidades. De acordo com a planta do apartamento, temos: Apto.1 Lreal = 7,728m Apto.2 Lreal = 4,615m Apto.3 Lreal = 5,985m Apto.4 Lreal = 8,648m Em relação às singularidades, temos por apartamento: - 2 "T´s": Lequivalente = 2*60 D - 1 cotovelo de 90 0: Lequivalente = 50 D Então,  Lequivalente = 170 D Segue a tabela de cálculo: Apto. 1 Apto 2 Apto. 3 Apto. 4 Ltub = Lreal + Leq(m) 9,437 6,774 8,144 10,807 Lreal (planta-m) 7,278 4,615 5,985 8,648 Leq. (m) 2,159 2,159 2,159 2,159 1 cotovelo 90° 0,635 0,635 0,635 0,635 2 "T's" 1,524 1,524 1,524 1,524 O apartamento tem, como aparelhos consumidores de gás, um aquecedor de passagem (consideraremos de 10 l/min) e um fogão (consideraremos de 6 bocas e com forno). De acordo com a tabela abaixo: Pot.(kcal/h) Vazão (Nm³/h) Fogão 6 bocas + forno 11000 1,22 Aquecedor Pass. 14700 1,63 25700 2,85
  • 4. Como se trata de uma vazão pequena, consideraremos que o fator de simultaneidade pode ser de 100%, ou seja, o aquecedor e o fogão podem funcionar ao mesmo tempo sem problemas. Para o cálculo das perdas de carga e diâmetros, utilizaremos as seguintes fórmulas extraídas do texto já mencionado: Tabela - Fórmula de Lacey (gás Natural) Diâmetro (cm) Cálculo da perda de carga (H) (mmca) 1,27 (1/2") H = 0,690797151 x Q^1,8 * L 1,9 (3/4") H = 0,098653499 x Q^1,8 * L 2,54 (1") H = 0,024797423 x Q^1,8 * L 3,18 (1 1/4") H = 0,008496469 x Q^1,8 * L 3,81 (1 1/2") H = 0,003541347 x Q^1,8 * L 5,08 (2") H = 0,000890149 x Q^1,8 * L 6,35 (2 1/2") H = 0,000304996 x Q^1,8 * L 7,62 (3") H = 0,000127123 x Q^1,8 * L 10,62 (4") H = 0,000030669 x Q^1,8 * L 15,24 (5") H = 0,0000043799 x Q^1,8 * L Para as tubulações internas dos apartamentos, temos: Diâmetro (cm) Apto.1 Apto. 2 Apto. 3 Apto. 4 1,27 (1/2") 42,944 30,826 37,060 49,179 1,9 (3/4") 6,133 6,133 6,133 6,133 2,54 (1") 1,542 1,107 1,330 1,765 3,18 (1 1/4") 0,528 0,379 0,456 0,605 3,81 (1 1/2") 0,220 0,158 0,190 0,252 5,08 (2") 0,055 0,040 0,048 0,063 6,35 (2 1/2") 0,019 0,014 0,016 0,022 7,62 (3") 0,008 0,006 0,007 0,009 10,62 (4") 0,002 0,001 0,002 0,002 15,24 (5") 0,000 0,000 0,000 0,000 Como consideramos os diâmetros os mesmos pegamos a faixa de 1 ½”, o que nos dá uma perda de carga de 0,820mmca e de 9,843 mmca no total do prédio.
  • 5. Agora, procederemos ao cálculo dos trechos da tubulação que leva aos apartamentos. A numeração dos trechos segue o seguinte esquema: A forma de se calcular os diâmetros de cada trecho é similar àquela utilizada no apartamento tipo. Entretanto, há uma diferença no que se refere ao fator de simultaneidade da soma das potências para o cálculo da potência total. Utilizaremos o gráfico da página 22 do texto já mencionado anteriormente. Nesse gráfico, a curva de 95 % será a utilizada. As perdas de carga devem totalizar 20 – trecho dos apartamentos (10,139mmca). A fórmula para o cálculo será: Vazão = Potência / PCI (poder calorífico inferior), com : PCI = 8710 Kcal/ Nm3 para gás natural. Os cálculos seguem conforme abaixo na planilha de cálculo: Teremos primeiramente o cálculo de Ltot para diâmetro; Diâmetro (cm) Lreal Leq. Ltot 1,27 (1/2") 1,55 3,81 5,36 1,9 (3/4") 1,55 5,7 7,25 2,54 (1") 1,55 7,62 9,17 3,18 (1 1/4") 1,55 9,54 11,09 3,81 (1 1/2") 1,55 11,43 12,98 5,08 (2") 1,55 15,24 16,79 6,35 (2 1/2") 1,55 19,05 20,6 7,62 (3") 1,55 22,86 24,41 10,62 (4") 1,55 31,86 33,41 15,24 (5") 1,55 45,72 47,27 1 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 2
  • 6. E a vazão acumulada em cada trecho 12 à 1, os fatores de simultaneidade extraídos do gráfico abaixo e conseqüentemente os cálculo da Vazão, pela fórmula: Vazão = Potência / PCI (poder calorífico inferior) Vazão (Nm³/h) Simultaneidade Vazão = Pot/PCI Trecho 1 136,8 25,0% 35,4075775 Trecho 2 125,4 25,5% 33,10608496 Trecho 3 114 26,0% 30,68656716 Trecho 4 102,6 26,5% 28,14902411 Trecho 5 91,2 27,0% 25,4934558 Trecho 6 79,8 28,0% 23,13295063 Trecho 7 68,4 29,0% 20,53639495 Trecho 8 57 30,5% 17,99885189 Trecho 9 45,6 33,0% 15,5793341 Trecho 10 34,2 36,5% 12,92376579 Trecho 11 22,8 43,0% 10,15017222 Trecho 12 11,4 63,0% 7,435591274 Desta forma montamos a planilha da perda de carga (Fórmula de Lacey) com todas as combinações de diâmetros para escolha da melhor solução: Diámetro (cm) Trecho 1 Trecho 2 Trecho 3 Trecho 4 Trecho 5 Trecho 6 Trecho 7 Trecho 8 Trecho 9 Trecho 10 Trecho 11 Trecho 12 1,27 2436,191 2015,345 1758,014 1505,045 1259,178 1057,137 853,216 672,908 518,923 370,694 239,976 137,051 1,9 462,453 389,300 339,592 290,726 243,233 204,205 164,814 129,984 100,239 71,606 46,356 26,474 2,54 145,488 123,768 107,965 92,429 77,330 64,922 52,399 41,325 31,869 22,765 14,738 8,417 3,18 59,871 51,287 44,738 38,300 32,044 26,902 21,713 17,124 13,206 9,433 6,107 3,488 3,81 29,066 25,019 21,825 18,684 15,632 13,124 10,592 8,354 6,442 4,602 2,979 1,701 5,08 9,389 8,135 7,096 6,075 5,083 4,267 3,444 2,716 2,095 1,496 0,969 0,553 6,35 3,931 3,420 2,983 2,554 2,137 1,794 1,448 1,142 0,881 0,629 0,407 0,233 7,62 1,936 1,689 1,473 1,261 1,055 0,886 0,715 0,564 0,435 0,311 0,201 0,115 10,62 0,637 0,558 0,487 0,416 0,348 0,293 0,236 0,186 0,144 0,103 0,066 0,038 15,24 0,128 0,113 0,098 0,084 0,070 0,059 0,048 0,038 0,029 0,021 0,013 0,008
  • 7. Pela escolha dos diâmetros feita conforme tabela: Trecho Diâmetro (polegadas) 1 4 2 4 3 4 4 4 5 4 6 3 7 3 8 3 9 2 ½ 10 2 ½ 11 2 12 2 O somatório das perdas de carga nesses trechos é: Perdas de carga (mmca)= 0,637+0,558+0,487+0,416+0,348+0,886+0,715+0,564+0,881+0,629+0,969+0,553=9,861 Realizando a verificação, para que não ultrapassemos os 10% (20mmca) Trecho apartamentos + Trecho prumada = 19,704mmca – OK!