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Instalações prediais
hidrossanitárias
Aula 08 – INSTALAÇÃO DE GAS
INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
 Normas:
 NBR 13932/97 - Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) - Projeto e execução
 NBR 13933/97 - Instalações internas de gás natural (GN) - Projeto e execução
 NBR 14570/00 - Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP - Projeto e execução
 NBR 15526/13 - Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e
comerciais — Projeto e execução
 NBR 6493/94 - Emprego de cores para identificação de tubulações
 COMGÁS – Regulamento de instalação prediais – gás
 (http://www.comgas.com.br/pt/nossosServicos/orientacaoConstrucoes/Paginas/orientacao-
construcoes.aspx)
 Materiais e recomendações gerais
 Dimensionamento
 Objetivo: Fornecer Gás Combustível com segurança e sem interrupções para residências.
Cancelada
Cancelada
Cancelada
Em vigor
TIPOS DE GASES
 Os gases combustíveis oferecidos no Brasil são:
 GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) Botijões
 GN (Gás Natural)
 GNV (Gás Natural Veicular)
www.anp.gov.br
TIPOS DE GASES
 Os gases combustíveis oferecidos no Brasil são:
 GN (Gás Natural)
Associado
Aquele que, no reservatório geológico, se encontra dissolvido no
petróleo ou sob a forma de uma capa de gás. Neste caso,
normalmente privilegia-se a produção inicial do óleo,
utilizando-se o gás para manter a pressão do reservatório.
Aquele que está livre do óleo e da água no reservatório; sua
concentração é predominante na camada rochosa, permitindo a
produção basicamente de gás natural.
Não associado
www.anp.gov.br
TIPOS DE GASES
 Os gases combustíveis oferecidos no Brasil são:
 GNV (Gás Natural Veicular)
 O Gás Natural Veicular (GNV) é uma mistura
combustível gasosa, proveniente do gás natural ou
do biometano, destinada ao uso veicular e cujo
componente principal é o metano. Os cilindros de
armazenamento de GNV são dimensionados para
suportar a alta pressão à qual o gás é submetido.
Na revenda, a máxima pressão é limitada em 22,0
MPa. A qualidade do GNV é a mesma conferida
para o GN.
 Do ponto de vista ambiental, social e econômico, o
gás natural parece ser a melhor solução disponível
atualmente para o transporte sustentável. O uso de
GNV traz uma redução direta na emissão de gases
de efeito estufa e emissões regulamentadas
usando praticamente os mesmos tipos de veículos
na estrada.
Gas Natural
Biometano
www.anp.gov.br
TIPOS DE GASES
 Os gases combustíveis oferecidos no Brasil são:
 GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) Botijões
Petrobras
NBR 15526 - Redes de distribuição interna para gases
combustíveis em instalações residenciais e comerciais —
Projeto e execução
Definições
 3.29 recomenda - expressão utilizada para indicar que entre várias possibilidades uma é mais
apropriada, sem com isto excluir outras, ou que um certo modo de proceder é preferível, mas não
necessariamente exigível, ou ainda, na forma negativa, outra possibilidade é desaconselhável,
mas não proibida.
 3.30 rede de distribuição interna - conjunto de tubulações, medidores, reguladores e válvulas, com
os necessários complementos, destinados à condução e ao uso do gás, compreendido entre o
limite de propriedade até os pontos de utilização, com pressão de operação não superior a 150
kPa (1,53 kgf/cm²)
Documentação
 Para a rede de distribuição interna recomenda-se que sejam providenciados, pelo seu
responsável, os seguintes documentos:
 a) projeto e memorial de cálculo, incluindo isométrico da rede, identificação dos materiais,
diâmetro e comprimento da tubulação, tipo e localização de válvulas e acessórios, tipo de gás a
que se destina;
 a) atualização do projeto conforme construído (“as built”);
 b) laudo do ensaio de estanqueidade;
 c) registro de liberação da rede para utilização em carga;
 d) anotação de responsabilidade técnica (ART) de elaboração do projeto, da execução da
instalação e do ensaio de estanqueidade;
 e) anotação de responsabilidade técnica (ART) de inspeção ou manutenção (modificação e
extensão de instalação), quando houver.
As Built é uma expressão inglesa que significa
“como construído”.
Tubos
Para a execução da rede de distribuição interna
 a) tubos de condução de aço-carbono, com ou sem costura, conforme
ABNT NBR 5580 no mínimo classe média, ABNT NBR 5590 no mínimo
classe normal, API 5-L grau A com espessura mínima correspondente a
SCH40 conforme ASME/ANSI B36.10M;
 b) tubos de condução de cobre rígido, sem costura, conforme ABNT NBR
13206;
 c) tubo de condução de cobre flexível, sem costura, classes 2 ou 3,
conforme ABNT NBR 14745;
 d) tubo de condução de polietileno (PE80 ou PE100), para redes
enterradas conforme ABNT NBR 14462, somente utilizado em trechos
enterrados e externos às projeções horizontais das edificações
Conexões / Elementos para interligação / Válvulas
de bloqueio / Reguladores de pressão
ADAPTADOR FIXO FEMEA
LUVA TEE JOELHO
VÁLVULA SEGURANÇA VÁLVULA ESFERAADAPTADOR FIXO MACHO
Levantamento de consumo de gás
 Deve ser levantado o perfi l de consumo de gás, com relação aos aparelhos a gás a serem
utilizados, de forma a se determinar o consumo máximo instantâneo da rede de distribuição
interna.
 Para efeito do estabelecimento do consumo máximo instantâneo, deve ser considerado o poder
calorífico inferior (PCI).
 Pode ser também considerada eventual simultaneidade dos consumos na rede de distribuição
interna, bem como previsão para aumento de demanda futura.
Observar
 a) disponibilidade e fl exibilidade de fornecimento de gás combustível atual e futuro (levantar junto às empresas
autorizadas a distribuir gás as regiões nas quais diversos tipos de gases estarão disponíveis para os consumidores, e
dimensionar a rede de distribuição para esta condição);
 b) previsão para acréscimo de demanda associado aos aparelhos a gás combustível (analisar a possibilidade de projetar
a rede para outros aparelhos a gás frente às características sociais, climáticas, de costumes e outros);
 c) existência de legislação local referente à instalação de rede e uso de gases combustíveis (aplicar as exigências das
legislações locais nos projetos, construção e operação).
 A pressão da rede de distribuição interna dentro das unidades habitacionais deve ser limitada a 7,5 kPa.
PCI Densidade relativa ao ar
GN 8.600 kcal/m³ 0,6
GLP 24.000 kcal/m³ 1,8
Considerar
 a) perda de carga máxima admitida para trecho de rede que alimenta diretamente um aparelho a gás: 10%
da pressão de operação, devendo ser respeitada a faixa de pressão de funcionamento do aparelho a gás;
 b) perda de carga máxima admitida para trecho de rede que alimenta um regulador de pressão: 30% da
pressão de operação, devendo ser respeitada a faixa de pressão de funcionamento do regulador de
pressão;
 c) velocidade máxima admitida para a rede: 20 m/s
Condições gerais
Permitido
a. aparente (instalada com elementos
adequados);
b. embutida em paredes ou muros; (recomenda-
se evitar percursos horizontais ao longo dos
mesmos);
c. enterrada.
Negado
 a) duto em atividade (ventilação de ar-condicionado,
produtos residuais, exaustão, chaminés etc.);
 b) cisterna e reservatório de água;
 c) compartimento de equipamento ou dispositivo
elétrico (painéis elétricos, subestação, outros);
 d) depósito de combustível inflamável;
 e) elementos estruturais (lajes, pilares, vigas);
 f) espaços fechados que possibilitem o acúmulo de
gás eventualmente vazado;
 g) poço ou vazio de elevador.
 É proibida a utilização de tubulações de gás como
condutor ou aterramento elétrico.
Condições gerais
a. Aparente
b. Embutida em paredes ou muros
a. Pode atravessar elementos estruturais, desde que não exista
o contato entre a tubulação e os elementos estruturais
c. Enterrada
a. Afastamento de 0,30m de tubulações e estruturas
b. 0,30m locais não sujeitos a tráfego de veículos, em zonas
ajardinadas ou sujeitas a escavações
c. 0,50m locais sujeitos a tráfego de veículos
d. 5,00m entrada de energia elétrica
Ex - Dimensionamento –
levantamento do consumo
1º Equipamentos
2º Localização medidor
A
B
CDE
C’
D’
B’
Pressão de entrada
2,74 kPa
Coluna 1 – Nomear os trechos
Coluna 2 – Determinar a potencia computada
Dimensionamento –
levantamento do consumo
Fogão 6 bocas com forno
Aquecedor de passagem
15l/min
Lareira a gás
Aquecedor de Ambiente
a Gás
Potência
11.000 kcal/h
22.000 kcal/h
7.000 kcal/h
2.730 kCal/h
Equipamento
Dimensionamento – Fator de simultaneidade
Fator de
simultaneidade
Coluna 3 – Transformar em kcal/min
Coluna 4 – Determina o fator de simultaniedade
Dimensionamento –
levantamento do consumo
Nota: Para uma unidade habitacional não se aplica o
fatos de simultaneidade, portanto a potencia adotada é
igual a potencia computada.
Coluna 5 – Calcula a potencia adotada
Coluna 6 – Determina a vazão
𝑄 =
𝐴
𝑃𝐶𝐼
Nota: Pode ser determinado a vazão pelo fabricante e
ou determinada pela formula.
A
B
CDE
C’
D’
B’
AB
1 joelho 90
1 RG
BB’
1 Tee saída lateral
2 joelho 90
1 RG
BC
1 Tee passagem direta
CC’
1 Tee saída lateral
2 joelho 90
1 RG
CD
1 Tee passagem direta
DE
1 Tee Passagem direta
2 joelho 90
1 RG
DD’
1 Tee saída lateral
2 joelho 90
1 RG
5.1.6.7 Adotar um diâmetro interno inicial (D) para determinação do comprimento equivalente total (L) da
tubulação considerando-se os trechos retos somados aos comprimentos equivalentes de conexões e válvulas de
acordo com informações dos fabricantes.
Distribuição 22mm
Pontos de uso 15mm
Coluna 7 – Medir no projeto
Coluna 8 – Peças especiais e
comprimento equivalente
Coluna 10 – Medir no projeto
Coluna 8 – Peças especiais e
comprimento equivalente
Coluna 9 – Comprimento total
Coluna 11 – Determinar o diâmetro
inicial
Coluna 12 – Diâmetro Interno
Dimensionamento –
levantamento do consumo
Δ𝑃 = 𝑃𝐴 − 𝑃𝐵
𝐺𝐿𝑃 𝑃𝐴 − 𝑃𝐵 = 2273 . 𝑆 . 𝐿 .
𝑄1,82
𝐷4,82 [𝑘𝑃𝑎]
𝐺𝑁 𝑄0,9
= 0,0222 .
𝐻 . 𝐷4,8
𝑆0,8 . 𝐿
0,5
[𝑘𝑃𝑎]
Coluna 13 – Perda de carga de operação (USO)
Coluna 14 – Variação de pressão nos trechos verticais
∆𝑃 = 1,318 . 10−2
. 𝐻 . 𝑆 − 1 [𝑘𝑃𝑎]
𝐺𝐿𝑃 𝐺𝑁
Dimensionamento –
levantamento do consumo
Coluna 15 – Perda de carga total = coluna 13 + coluna 14
Coluna 16 – Pressão de entrega depois do medidor Coluna 17 – Coluna 16 – coluna 15
Coluna 18 – Pressão manométrica de operação
Perda de carga máxima admitida para trecho de rede que alimenta diretamente um aparelho a gás: 10 %
da pressão de operação, devendo ser respeitada a faixa de pressão de funcionamento do aparelho a gás;
Coluna 20 – Cálculo de velocidade
1 kPa = 101,971621298 kgf/m²Coluna 19 – Transformar kPa em kgf/m²
𝑉 = 354 . 𝑄 . 𝑃 + 1,033 −1 . 𝐷−2 [𝑚/𝑠]
Determinar o tipo de rede de distribuição

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Instalação de gás: projeto, normas e dimensionamento

  • 2. INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS  Normas:  NBR 13932/97 - Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) - Projeto e execução  NBR 13933/97 - Instalações internas de gás natural (GN) - Projeto e execução  NBR 14570/00 - Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP - Projeto e execução  NBR 15526/13 - Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais — Projeto e execução  NBR 6493/94 - Emprego de cores para identificação de tubulações  COMGÁS – Regulamento de instalação prediais – gás  (http://www.comgas.com.br/pt/nossosServicos/orientacaoConstrucoes/Paginas/orientacao- construcoes.aspx)  Materiais e recomendações gerais  Dimensionamento  Objetivo: Fornecer Gás Combustível com segurança e sem interrupções para residências. Cancelada Cancelada Cancelada Em vigor
  • 3. TIPOS DE GASES  Os gases combustíveis oferecidos no Brasil são:  GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) Botijões  GN (Gás Natural)  GNV (Gás Natural Veicular) www.anp.gov.br
  • 4. TIPOS DE GASES  Os gases combustíveis oferecidos no Brasil são:  GN (Gás Natural) Associado Aquele que, no reservatório geológico, se encontra dissolvido no petróleo ou sob a forma de uma capa de gás. Neste caso, normalmente privilegia-se a produção inicial do óleo, utilizando-se o gás para manter a pressão do reservatório. Aquele que está livre do óleo e da água no reservatório; sua concentração é predominante na camada rochosa, permitindo a produção basicamente de gás natural. Não associado www.anp.gov.br
  • 5. TIPOS DE GASES  Os gases combustíveis oferecidos no Brasil são:  GNV (Gás Natural Veicular)  O Gás Natural Veicular (GNV) é uma mistura combustível gasosa, proveniente do gás natural ou do biometano, destinada ao uso veicular e cujo componente principal é o metano. Os cilindros de armazenamento de GNV são dimensionados para suportar a alta pressão à qual o gás é submetido. Na revenda, a máxima pressão é limitada em 22,0 MPa. A qualidade do GNV é a mesma conferida para o GN.  Do ponto de vista ambiental, social e econômico, o gás natural parece ser a melhor solução disponível atualmente para o transporte sustentável. O uso de GNV traz uma redução direta na emissão de gases de efeito estufa e emissões regulamentadas usando praticamente os mesmos tipos de veículos na estrada. Gas Natural Biometano www.anp.gov.br
  • 6. TIPOS DE GASES  Os gases combustíveis oferecidos no Brasil são:  GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) Botijões Petrobras
  • 7. NBR 15526 - Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais — Projeto e execução Definições  3.29 recomenda - expressão utilizada para indicar que entre várias possibilidades uma é mais apropriada, sem com isto excluir outras, ou que um certo modo de proceder é preferível, mas não necessariamente exigível, ou ainda, na forma negativa, outra possibilidade é desaconselhável, mas não proibida.  3.30 rede de distribuição interna - conjunto de tubulações, medidores, reguladores e válvulas, com os necessários complementos, destinados à condução e ao uso do gás, compreendido entre o limite de propriedade até os pontos de utilização, com pressão de operação não superior a 150 kPa (1,53 kgf/cm²)
  • 8. Documentação  Para a rede de distribuição interna recomenda-se que sejam providenciados, pelo seu responsável, os seguintes documentos:  a) projeto e memorial de cálculo, incluindo isométrico da rede, identificação dos materiais, diâmetro e comprimento da tubulação, tipo e localização de válvulas e acessórios, tipo de gás a que se destina;  a) atualização do projeto conforme construído (“as built”);  b) laudo do ensaio de estanqueidade;  c) registro de liberação da rede para utilização em carga;  d) anotação de responsabilidade técnica (ART) de elaboração do projeto, da execução da instalação e do ensaio de estanqueidade;  e) anotação de responsabilidade técnica (ART) de inspeção ou manutenção (modificação e extensão de instalação), quando houver. As Built é uma expressão inglesa que significa “como construído”.
  • 9. Tubos Para a execução da rede de distribuição interna  a) tubos de condução de aço-carbono, com ou sem costura, conforme ABNT NBR 5580 no mínimo classe média, ABNT NBR 5590 no mínimo classe normal, API 5-L grau A com espessura mínima correspondente a SCH40 conforme ASME/ANSI B36.10M;  b) tubos de condução de cobre rígido, sem costura, conforme ABNT NBR 13206;  c) tubo de condução de cobre flexível, sem costura, classes 2 ou 3, conforme ABNT NBR 14745;  d) tubo de condução de polietileno (PE80 ou PE100), para redes enterradas conforme ABNT NBR 14462, somente utilizado em trechos enterrados e externos às projeções horizontais das edificações
  • 10. Conexões / Elementos para interligação / Válvulas de bloqueio / Reguladores de pressão ADAPTADOR FIXO FEMEA LUVA TEE JOELHO VÁLVULA SEGURANÇA VÁLVULA ESFERAADAPTADOR FIXO MACHO
  • 11. Levantamento de consumo de gás  Deve ser levantado o perfi l de consumo de gás, com relação aos aparelhos a gás a serem utilizados, de forma a se determinar o consumo máximo instantâneo da rede de distribuição interna.  Para efeito do estabelecimento do consumo máximo instantâneo, deve ser considerado o poder calorífico inferior (PCI).  Pode ser também considerada eventual simultaneidade dos consumos na rede de distribuição interna, bem como previsão para aumento de demanda futura.
  • 12. Observar  a) disponibilidade e fl exibilidade de fornecimento de gás combustível atual e futuro (levantar junto às empresas autorizadas a distribuir gás as regiões nas quais diversos tipos de gases estarão disponíveis para os consumidores, e dimensionar a rede de distribuição para esta condição);  b) previsão para acréscimo de demanda associado aos aparelhos a gás combustível (analisar a possibilidade de projetar a rede para outros aparelhos a gás frente às características sociais, climáticas, de costumes e outros);  c) existência de legislação local referente à instalação de rede e uso de gases combustíveis (aplicar as exigências das legislações locais nos projetos, construção e operação).  A pressão da rede de distribuição interna dentro das unidades habitacionais deve ser limitada a 7,5 kPa. PCI Densidade relativa ao ar GN 8.600 kcal/m³ 0,6 GLP 24.000 kcal/m³ 1,8
  • 13. Considerar  a) perda de carga máxima admitida para trecho de rede que alimenta diretamente um aparelho a gás: 10% da pressão de operação, devendo ser respeitada a faixa de pressão de funcionamento do aparelho a gás;  b) perda de carga máxima admitida para trecho de rede que alimenta um regulador de pressão: 30% da pressão de operação, devendo ser respeitada a faixa de pressão de funcionamento do regulador de pressão;  c) velocidade máxima admitida para a rede: 20 m/s
  • 14. Condições gerais Permitido a. aparente (instalada com elementos adequados); b. embutida em paredes ou muros; (recomenda- se evitar percursos horizontais ao longo dos mesmos); c. enterrada. Negado  a) duto em atividade (ventilação de ar-condicionado, produtos residuais, exaustão, chaminés etc.);  b) cisterna e reservatório de água;  c) compartimento de equipamento ou dispositivo elétrico (painéis elétricos, subestação, outros);  d) depósito de combustível inflamável;  e) elementos estruturais (lajes, pilares, vigas);  f) espaços fechados que possibilitem o acúmulo de gás eventualmente vazado;  g) poço ou vazio de elevador.  É proibida a utilização de tubulações de gás como condutor ou aterramento elétrico.
  • 15. Condições gerais a. Aparente b. Embutida em paredes ou muros a. Pode atravessar elementos estruturais, desde que não exista o contato entre a tubulação e os elementos estruturais c. Enterrada a. Afastamento de 0,30m de tubulações e estruturas b. 0,30m locais não sujeitos a tráfego de veículos, em zonas ajardinadas ou sujeitas a escavações c. 0,50m locais sujeitos a tráfego de veículos d. 5,00m entrada de energia elétrica
  • 16. Ex - Dimensionamento – levantamento do consumo 1º Equipamentos 2º Localização medidor
  • 17. A B CDE C’ D’ B’ Pressão de entrada 2,74 kPa Coluna 1 – Nomear os trechos Coluna 2 – Determinar a potencia computada
  • 18. Dimensionamento – levantamento do consumo Fogão 6 bocas com forno Aquecedor de passagem 15l/min Lareira a gás Aquecedor de Ambiente a Gás Potência 11.000 kcal/h 22.000 kcal/h 7.000 kcal/h 2.730 kCal/h Equipamento
  • 19. Dimensionamento – Fator de simultaneidade Fator de simultaneidade Coluna 3 – Transformar em kcal/min Coluna 4 – Determina o fator de simultaniedade
  • 20. Dimensionamento – levantamento do consumo Nota: Para uma unidade habitacional não se aplica o fatos de simultaneidade, portanto a potencia adotada é igual a potencia computada. Coluna 5 – Calcula a potencia adotada Coluna 6 – Determina a vazão 𝑄 = 𝐴 𝑃𝐶𝐼 Nota: Pode ser determinado a vazão pelo fabricante e ou determinada pela formula.
  • 21. A B CDE C’ D’ B’ AB 1 joelho 90 1 RG BB’ 1 Tee saída lateral 2 joelho 90 1 RG BC 1 Tee passagem direta CC’ 1 Tee saída lateral 2 joelho 90 1 RG CD 1 Tee passagem direta DE 1 Tee Passagem direta 2 joelho 90 1 RG DD’ 1 Tee saída lateral 2 joelho 90 1 RG 5.1.6.7 Adotar um diâmetro interno inicial (D) para determinação do comprimento equivalente total (L) da tubulação considerando-se os trechos retos somados aos comprimentos equivalentes de conexões e válvulas de acordo com informações dos fabricantes. Distribuição 22mm Pontos de uso 15mm Coluna 7 – Medir no projeto Coluna 8 – Peças especiais e comprimento equivalente Coluna 10 – Medir no projeto
  • 22. Coluna 8 – Peças especiais e comprimento equivalente Coluna 9 – Comprimento total Coluna 11 – Determinar o diâmetro inicial Coluna 12 – Diâmetro Interno
  • 23. Dimensionamento – levantamento do consumo Δ𝑃 = 𝑃𝐴 − 𝑃𝐵 𝐺𝐿𝑃 𝑃𝐴 − 𝑃𝐵 = 2273 . 𝑆 . 𝐿 . 𝑄1,82 𝐷4,82 [𝑘𝑃𝑎] 𝐺𝑁 𝑄0,9 = 0,0222 . 𝐻 . 𝐷4,8 𝑆0,8 . 𝐿 0,5 [𝑘𝑃𝑎] Coluna 13 – Perda de carga de operação (USO) Coluna 14 – Variação de pressão nos trechos verticais ∆𝑃 = 1,318 . 10−2 . 𝐻 . 𝑆 − 1 [𝑘𝑃𝑎] 𝐺𝐿𝑃 𝐺𝑁
  • 24. Dimensionamento – levantamento do consumo Coluna 15 – Perda de carga total = coluna 13 + coluna 14 Coluna 16 – Pressão de entrega depois do medidor Coluna 17 – Coluna 16 – coluna 15 Coluna 18 – Pressão manométrica de operação Perda de carga máxima admitida para trecho de rede que alimenta diretamente um aparelho a gás: 10 % da pressão de operação, devendo ser respeitada a faixa de pressão de funcionamento do aparelho a gás; Coluna 20 – Cálculo de velocidade 1 kPa = 101,971621298 kgf/m²Coluna 19 – Transformar kPa em kgf/m² 𝑉 = 354 . 𝑄 . 𝑃 + 1,033 −1 . 𝐷−2 [𝑚/𝑠]
  • 25. Determinar o tipo de rede de distribuição