2. “Acaso ignorais que a palavra de Deus
tem ouvintes e praticantes?”
Estevão - Livro Paulo e Estevão
3. • Estevão fora chamado ao Sinédrio,
acusado de crimes que não
cometera, foi-lhe dada a
oportunidade de defender-se. Usa
a palavra para falar do Cristo, para
advertir ao povo de Israel dos seus
enganos. Sua mensagem cheia de
espiritualidade atravessa os séculos
para, também, nos ensinar.
• Em seu discurso, fala a frase que
estudaremos, sobre ouvintes e
praticantes.
Contexto
4. • A pergunta de Estevão nos faz recordar uma frase do Cristo, que
consta no Evangelho de Mateus, ouvimos as verdades da boa nova,
mas estamos longe de praticá-la corretamente.
• Qual a razão? O que nos falta?
Ouvir e praticar
5. “... mais do que escutar – compreender;
mais do que estudar – aprender...”
Ouvir algo é apenas o primeiro passo para que possamos
alcançar o significado, ou seja,
para que possamos compreender o que ouvimos.
Muitas vezes precisaremos estudar o que ouvimos
para realmente compreender, só então
iniciará o nosso aprendizado.
No livro Aulas da Vida, Emmanuel comenta....
6. Graus de aprendizado
A fala de Estevão nos remete a
uma sabedoria antiga do povo judeu,
a qual Jesus também faz referência.
Se queremos adquirir conhecimento,
progredindo em nossa trajetória,
precisamos trilhar o caminho
apontado, não basta ouvir, é preciso
praticar e quanto nossa fala estiver
alinhada com a nossa conduta,
ensinaremos aos que nos cercam,
não mais com palavras, mas com a
nossa vida.
Jesus não deixou nada escrito,
Mas seu exemplo nos ensina e
Nos aponta a forma de viver.
7. Vivemos?
• A palavra é o meio que mais utilizamos para nos
comunicar, mas o Evangelho de Jesus nos pede algo
mais. A nossa vida reflete o que vai em nosso coração,
podemos falar de amor, mas nossas palavras só farão
sentido aos que nos cercam, se formos coerentes.
8. Nossas mãos - Emmanuel
• Em verdade, há milhares de mãos maravilhosamente limpas no
jogo das aparências…
• Mãos que se cobrem de joias valiosas, mas que não se dispõem a
partir um pão com o faminto.
• Mãos que se agitam, vivazes, na mímica dos discursos
comoventes, mas que não descem ao terreno de ação para
ministrar uma gota de remédio ao doente.
• Mãos que assinam decretos e portarias importantes na
administração pública, recomendando a ordem e a virtude para
os governados, mas que não hesitam em desmantelar os bens
coletivos que lhes foram confiados.
9. Nossas mãos - Emmanuel
• Mãos que escrevem páginas admiráveis de literatura, sob a
inspiração da gramática, ornada de tesouros artísticos, e que
jamais se preocupam com a prática do verbalismo brilhante que
produzem.
• Mãos que se movimentam em acervos de moedas e notas
bancárias, exibindo poder, mas que não cedem o mais leve
empréstimo dos recursos em que se demoram, sem pesados
tributos ao irmão que suporta espinhosos fardos em escuros
caminhos.
• Mãos que indicam aos outros o roteiro da salvação e que
escolhem a senda escura da maldição para si mesmas.
•
10. Nossas mãos - Emmanuel
• Realmente, não te esqueças da higiene de tuas mãos, contudo,
guarda vigilância para com aquilo que fazes.
• Nossas mãos constituem as antenas de amor que, orientadas
pelo Evangelho, podem converter a Terra em domínio da luz.
• Deixa que os teus braços se integrem no trabalho da
verdadeira fraternidade e serás, desse modo, o
instrumento vivo da Vontade Divina, onde estiveres,
em favor do reinado da paz e da alegria para o
engrandecimento do mundo inteiro.”
11. Lição Final
A pergunta de Estevão dirigida ao Sinédrio causou alarde.
Ele estava fazendo referência a um conhecimento antigo
e conhecido dos fariseus.
Ouvir e praticar...
Já se vão 2000 anos e ainda estamos engatinhando.
Ouvimos palestras, estudos, seminários.
Mas sem a reflexão que gera o aprendizado,
ficaremos estacionados, sendo meramente ouvintes da boa nova.
O Cristo nos chama e convida: sejamos praticantes.