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32 Pessoalsetembro2016
FORMAÇÃO
O
s níveis de qualifi-
cação são um fa-
tor determinante
na produtividade e
competitividade da
economia nacional. Num mercado
global, Portugal dificilmente será com-
petitivo com um modelo de economia
assente em mão de obra intensiva e
de baixa qualificação. A crescente au-
tomatização e integração dos sistemas
produtivos conduzirá ao aumento das
necessidades de mão de obra especia-
lizada. Exemplo desta situação é o das
tecnologias de informação. Antigas
unidades de produção são hoje ocu-
padas por centro de competências de
grandes multinacionais, que procuram
cada vez mais Portugal como destino
para as suas operações.
É fundamental antecipar estas necessi-
dades das empresas. Para tal é neces-
sário que as entidades responsáveis
pela formação estejam cada vez mais
H
ugo Von Hofmanns-
thal terá dito um dia
que “o processo de
formação é tanto
mais feliz quanto mais
as suas diversas fases assumirem o
caráter de acontecimentos vividos”.
Não poderia estar mais de acordo!
A formação profissional, tratando-
-se de um processo que deverá
acrescentar mais-valias ao indivíduo
adulto que já apresenta um acervo
de vivências, tem necessariamente
de procurar ganhar sentido neste
âmbito. Daqui decorre a neces-
sidade de planear os cursos com
base em metodologias ativas, que
coloquem o formando em situação
de experienciar casos reais devida-
mente enquadrados no seu contex-
to profissional.
A mobilização de instrumentos e
ferramentas com as quais o for-
próximas das empresas para adequar
a sua oferta formativa. Temos de
combinar a componente de formação
teórica com uma forte vertente práti-
ca, mais próxima das reais necessida-
des do tecido industrial, trabalhando
com as empresas e para as empresas.
O aumento das qualificações não se
deve limitar apenas aos jovens que
irão entrar no mercado de trabalho.
O desafio será requalificar também os
ativos das organizações. A evolução
tecnológica é hoje de tal forma rápida
que a formação deverá ser contínua
e ao longo da vida. Colaboradores e
empresas terão de estar disponíveis
para esta realidade que será determi-
nante no sucesso, quer individual, quer
coletivo.
Neste sentido, a estrutura da forma-
ção terá de ser cada vez mais prática.
As novas gerações aprendem aplican-
do na prática. Utilizar as novas tecno-
logias ao serviço da formação poderá
dar um contributo fundamental. Simu-
lações, realidade virtual ou realidade
aumentada permitem atualmente às
entidades formativas fazer a ponte
entre as componentes teóricas e prá-
ticas e ir ao encontro das necessidades
das empresas.
A sala de forma-
ção do futuro
Ano de 2020. Ação de
formação: Condução de
Reuniões. Local: sala de formação
da empresa de origem dos for-
mandos. Momento: experienciar
conduzir uma reunião. Um grupo
de oito formandos acaba de co-
locar óculos de realidade virtual,
para dinamizarem uma reunião
em conjunto com mais quatro
“profissionais virtuais”. O momen-
to é vivido e experienciado como
se de uma verdadeira reunião se
tratasse. Vinte e cinco minutos de-
pois, termina. De novo apenas os
oito em conjunto com o formador
fazem uma síntese das novas com-
petências que desenvolveram.
A sala de formação do
futuro
Salas de aula virtuais em
que formador e forman-
dos interagem à distância,
seja apenas com imagem ou usando
realidade quer virtual quer aumen-
tada, poderão ser uma realidade a
curto/médio prazo. A utilização de
dispositivos móveis será cada vez
mais generalizada e utilizada para a
comunicação entre formadores e
formandos na partilha de conteúdos
antes, durante e após a formação.
mando lida no seu quotidiano irá
facilitar a transferência dos adquiri-
dos para o posto de trabalho, facto
que conduz, sem dúvida, à eficácia
dos processos formativos.
Além disso é fundamental introdu-
zirmos aqui um outro elemento de
cariz diferenciador e que por vezes
é negligenciado no que concerne
à dinamização das sessões de for-
mação. Concretizando, é essencial
que a formação seja estruturada e
dinamizada por um profissional que
apresente uma dualidade de perfil:
(1) certificação enquanto formador
de adultos e (2) grande experiência
prática das temáticas a tratar.
Um formador que, além do domí-
nio teórico dos conteúdos, apre-
sente uma experiência representa-
tiva das matérias a tratar faz toda a
diferença na qualidade dos proces-
sos formativos.
A importância de fomentar
a aprendizagem prática
Formação beneficia com experiência
do formador
por: João Carlos Costa, COO da ATEC
por: Mafalda Costa Isaac, partner da B-Training, Consulting
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  • 1. 32 Pessoalsetembro2016 FORMAÇÃO O s níveis de qualifi- cação são um fa- tor determinante na produtividade e competitividade da economia nacional. Num mercado global, Portugal dificilmente será com- petitivo com um modelo de economia assente em mão de obra intensiva e de baixa qualificação. A crescente au- tomatização e integração dos sistemas produtivos conduzirá ao aumento das necessidades de mão de obra especia- lizada. Exemplo desta situação é o das tecnologias de informação. Antigas unidades de produção são hoje ocu- padas por centro de competências de grandes multinacionais, que procuram cada vez mais Portugal como destino para as suas operações. É fundamental antecipar estas necessi- dades das empresas. Para tal é neces- sário que as entidades responsáveis pela formação estejam cada vez mais H ugo Von Hofmanns- thal terá dito um dia que “o processo de formação é tanto mais feliz quanto mais as suas diversas fases assumirem o caráter de acontecimentos vividos”. Não poderia estar mais de acordo! A formação profissional, tratando- -se de um processo que deverá acrescentar mais-valias ao indivíduo adulto que já apresenta um acervo de vivências, tem necessariamente de procurar ganhar sentido neste âmbito. Daqui decorre a neces- sidade de planear os cursos com base em metodologias ativas, que coloquem o formando em situação de experienciar casos reais devida- mente enquadrados no seu contex- to profissional. A mobilização de instrumentos e ferramentas com as quais o for- próximas das empresas para adequar a sua oferta formativa. Temos de combinar a componente de formação teórica com uma forte vertente práti- ca, mais próxima das reais necessida- des do tecido industrial, trabalhando com as empresas e para as empresas. O aumento das qualificações não se deve limitar apenas aos jovens que irão entrar no mercado de trabalho. O desafio será requalificar também os ativos das organizações. A evolução tecnológica é hoje de tal forma rápida que a formação deverá ser contínua e ao longo da vida. Colaboradores e empresas terão de estar disponíveis para esta realidade que será determi- nante no sucesso, quer individual, quer coletivo. Neste sentido, a estrutura da forma- ção terá de ser cada vez mais prática. As novas gerações aprendem aplican- do na prática. Utilizar as novas tecno- logias ao serviço da formação poderá dar um contributo fundamental. Simu- lações, realidade virtual ou realidade aumentada permitem atualmente às entidades formativas fazer a ponte entre as componentes teóricas e prá- ticas e ir ao encontro das necessidades das empresas. A sala de forma- ção do futuro Ano de 2020. Ação de formação: Condução de Reuniões. Local: sala de formação da empresa de origem dos for- mandos. Momento: experienciar conduzir uma reunião. Um grupo de oito formandos acaba de co- locar óculos de realidade virtual, para dinamizarem uma reunião em conjunto com mais quatro “profissionais virtuais”. O momen- to é vivido e experienciado como se de uma verdadeira reunião se tratasse. Vinte e cinco minutos de- pois, termina. De novo apenas os oito em conjunto com o formador fazem uma síntese das novas com- petências que desenvolveram. A sala de formação do futuro Salas de aula virtuais em que formador e forman- dos interagem à distância, seja apenas com imagem ou usando realidade quer virtual quer aumen- tada, poderão ser uma realidade a curto/médio prazo. A utilização de dispositivos móveis será cada vez mais generalizada e utilizada para a comunicação entre formadores e formandos na partilha de conteúdos antes, durante e após a formação. mando lida no seu quotidiano irá facilitar a transferência dos adquiri- dos para o posto de trabalho, facto que conduz, sem dúvida, à eficácia dos processos formativos. Além disso é fundamental introdu- zirmos aqui um outro elemento de cariz diferenciador e que por vezes é negligenciado no que concerne à dinamização das sessões de for- mação. Concretizando, é essencial que a formação seja estruturada e dinamizada por um profissional que apresente uma dualidade de perfil: (1) certificação enquanto formador de adultos e (2) grande experiência prática das temáticas a tratar. Um formador que, além do domí- nio teórico dos conteúdos, apre- sente uma experiência representa- tiva das matérias a tratar faz toda a diferença na qualidade dos proces- sos formativos. A importância de fomentar a aprendizagem prática Formação beneficia com experiência do formador por: João Carlos Costa, COO da ATEC por: Mafalda Costa Isaac, partner da B-Training, Consulting Pessoal 161.indd 32 07/09/16 17:57