Graciliano Ramos explora os dilemas internos e as fraquezas humanas através de 13 contos que retratam a realidade social e psicológica do Nordeste brasileiro de forma crítica. Os contos abordam temas como insônia, crime, doença, ditadura e hipocrisia social e questionam os sistemas de justiça e as aparências através de uma narrativa sutil e detalhista.
1. Equipe:
Anaxímenes Sampaio
Jordana Rodrigues Pereira
Matheus Souza de Magalhães Maurício
Rafael Lucas Melo de Oliveira Silva
6◦ Ano A
Professora: Ana Berenice
Disciplina: Redação
2. Graciliano Ramos (1892-1953) foi escritor alagoano, nasceu
em Quebrangulo. Foi o primogênito de 16 filhos;
Sua obra principal foi o romance "Vidas Secas“.
É considerado o melhor ficcionista do modernismo e o
prosador mais importante da segunda fase do Modernismo;
Suas obras tratam de problemas sociais do Nordeste e
apresentam uma visão crítica das relações humanas, que as
tornam de interesse universal;
Seus livros foram traduzidos para várias línguas;
1927 foi eleito prefeito da cidade de Palmeira dos Índios
Foi preso na época da ditadura, percorreu vários presídios, foi
libertado em janeiro de 1937;
Graciliano Ramos morreu no Rio de Janeiro, no dia 20 de
março de 1953.
3.
4. É um livro com 13 contos:
1. Insônia;
2. Um ladrão;
3. O relógio do hospital;
4. Paulo;
5. Luciana;
6. Minsk;
7. A prisão de J. Carmo Gomes;
8. Dois dedos;
9. A testemunha;
10.Ciúmes;
11.Um pobre-diabo;
12.Uma visita;
13.Silveira Pereira.
5. Graciliano Ramos fez a sua primeira edição em 1947 no
Rio de Janeiro, onde se consegue ter uma visão perfeita
de realidade;
Traz, no conto de mesmo nome como personagem fiel e
protagonista a própria insônia!
Mostra a crise e as várias facetas do homem em
situações distintas,
Apresenta um contexto psicológico e social, mostrando
a vergonha do sistema e as fraquezas humanas.
6. Começa por um questionamento simples... SIM OU
NÃO?
O sono não vem e a única alternativa que existe é ficar
acordado e tudo observar (1. Insônia);
Experiência de alguém que tentou roubar na madrugada,
mostrando o conflito do ladrão dividido entre a
necessidade de roubar e a culpa com punição divina (2. O
Ladrão);
A realidade de espera, onde o cidadão no hospital fica
obcecado com o relógio e a passagem do tempo,
observando com um pouco de tédio (3. O relógio do
hospital);
7. Retrata o detalhe da doença de Paulo, jogado num
hospital, sem esperança, chegando a conclusões
absurdas do ponto de vista humano (4.Paulo);
Um criança que, de tanto ouvir que tinha parte com o
Mau, por ser muito travessa, mostrando sua imaginação
(5.Luciana);
Luciana ganhou de presente um periquito como forma de
melhorar o comportamento, no final sentiu a diferença da
dor das palmadas da mãe e a dor da morte do periquito
(6.Minsk);
8. Retrata a ditadura da época: D. Aurora vive o conflito de
denunciar o irmão a polícia por achar que estando preso
estaria protegendo das ideias comunistas. No final ela vai
à polícia (7. A prisão de J. Carmo Gomes).
Retrata a amizade de infância de dois amigos, quando
adulto torna-se um médico e outro político. O médico vai
visitar o político que não reconhece. Mostra a decepção (8.
dois dedos);
A crítica à justiça, a testemunha ao depor é interpretada de
forma diferente, mostra a hipocrisia (9. A testemunha);
O ciúme de uma mulher, devido fofoca de traição do
marido, vai ao extremo dos nossos instintos humanos
-quebrando as coisas (10.Ciúmes);
9. Um homem pobre que convive com um amigo rico,
jogando, conversando, mas se acha um coitado, um
miserável, admira a vida do outro (11. Um pobre-diabo);
Retrata um escritor em decadência que tem a
oportunidade de mostrar para uma revista A SUA OBRA,
mas não é aceita, por não ser atrativa para vender,
sendo monótona a sua apresentação. (12. Uma Visita);
Um estudante que quer ser respeitado, vive numa
pensão, seus pais queriam que fosse doutor, mas quer
ser literário. Vive observando o Silveira Pereira, um
homem que não fala com ninguém e pensa ele se tratar
de um literário. (13. Silveira Pereira).
10. Tirou a vida de alguém ou a razão desse alguém viver?
Está apenas louco?
Sente medo?
Possui um trauma?
Está apenas sonhando?
Será uma saudade ou arrependimento?
Uma preocupação ou apenas excesso de café na noite
anterior?
Disse palavras duras a alguém que não merecia ouvi-
las?
Foi injusto com alguém?
Terá invadido um lugar e teme ser Perseguido?
11. Já foi segurança ou vigia, já se feriu ou quase
morreu e não consegue mais ter paz à noite?
Está escondido de uma ameaça?
Está fugindo?
Nenhuma das alternativas?
A minha imaginação voou durante alguns contos,
e até depois.
12. Você não consegue dormir, usa alternativa, que é
sentar no escuro ou
Observar o mundo e os problemas em sua forma
mais crua, sombria e verdadeira , que só se
movem na calada da noite?
Com isso o autor mostra a sua pouca esperança
na recuperação do sistema (sociedade em que
vivemos), mas não sem uma total reconstrução,
uma reconfiguração social extrema, chegando a
conclusões absurdas do ponto de vista humano.
13. Regionalismo -modo de falar dos Personagens,
Preocupação do autor com a localidade, o
ruralismo e as convenções: tendência humana a
um comportamento embaraçoso;
Crueldade que existe no julgamento por
aparências;
Critica o sistema;
Detalha a realidade.
É um livro que requer muita paciência, se você
quer compreender o que o autor quis dizer... Mas
vale a pena...