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Livros essências da leitura brasileira
Por que é importante ler Literatura?
“Porque a literatura é a arte da palavra e a nossa
mente humana é linguística, não há nenhuma outra coisa.
Nascemos predispostos para a estética da palavra. Nós
pensamos o mundo só com palavras e isso é o que mais
desenvolve o cérebro: quando lemos, quando falamos... é
só com palavras. É quando o cérebro tem a máxima
atividade mental, quando melhor pensamos... É o que nos
ajuda a entender, quando o mundo se faz inteligível sem
dizer que nos faz inteligentes! Também a filosofia o faz,
outras disciplinas conseguem fazê-lo, mas a literatura
tem sido muito eficaz.”
Site pesquisado:
http://www.prazeremler.org.br/prazeremler/seminario/content/sala/noticia.aspx?id=543
Os 10 livros que você não pode deixar de ler:
Augusto dos Anjos: Eu
Dalton Trevisan: O Vampiro de Curitiba
Graciliano Ramos: Vidas Secas
Mário Faustino: o Homem e Sua Hora
Luiz Vilela: Tremor de Terra
Mário de Andrade: Macunaíma
Bernardo Élis: O Tronco
Mário Quintana: Nova Antologia Poética
Murilo Rubião: O Ex-Mágico
Márcio Souza: Galvez, Imperador do Acre
Augusto dos Anjos: Eu
Eu, única obra de Augusto dos Anjos, reúne sua obra poética. De
linguagem cientificista (a minha edição tem "só" 373 notas de
fim), o poeta mostra uma obsessão com a morte simultânea a sua
aversão a ela. Fala de si mesmo, da doença que o vitimou
(tuberculose), da humanidade, dos sentimentos, do banal; tudo
pessimismo, linguagem e técnica impecável.
O vocabulário e as imagens poéticas, que incluem expressões
como "escarra esta boca que te beija", levaram os críticos da
época a considerá-lo um poeta de mau gosto; não é verdade.
Augusto dos Anjos em Eu demonstra uma visão de mundo como a
de Machado que não se manifesta do mesmo modo sutil, mas é
igualmente poderosa. Parnasiano na forma e simbolista nas
imagens, Augusto dos Anjos é um pré-modernista e mostra nesta
obra por seu estilo único e inconfundível.
Site pesquisado: http://www.resumosdelivros.com.br/a/augusto-dos-anjos/eu/
O Vampiro de Curitiba
Dalton Trevisan
Nelsinho, jovem de vinte anos, vagueia sem rumo pelas ruas de
Curitiba admirando intensamente todas as mulheres que vê. Ele
trava um sofrido monólogo interior, alternando expressões
apaixonadas e depreciativas sobre as mulheres. Ele repetidamente
se compara a uma espécie de vampiro, pronto para atacar o sexo
oposto, sedento por amor, ao invés de sangue.
Todos os tipos de mulheres atraem sua atenção: jovens, maduras,
normalistas... Cada pequeno gesto ou detalhe de roupa é motivo de
comentários amorosos. No entanto, Nelsinho jamais as aborda. Ele
se considera simpático mas não bonito, e acha que seu belo
bigodinho deveria ser suficiente para despertar o interesse de
alguma mulher.
Nelsinho chega a seguir uma bela loura que anda apressada, mas
ela sequer percebe sua presença. Frustrado, por alguns instantes
ele sente desprezo por todas as mulheres que o ignoram, mas logo
se recupera e volta à sua atitude vigilante de caçador de amores.
Site pesquisado: http://www10.brinkster.com/ricardomoraes/pt/res/resvcuri.htm
VIDAS SECAS - Graciliano Ramos
Os abalos sofridos pelo povo brasileiro em torno dos
acontecimentos de 1930, a crise econômica provocada pela quebra
da bolsa de valores de Nova Iorque, a crise cafeeira, a Revolução
de 1930 [...]
principalmente no plano da narrativa documental, temos também o
romance nordestino, liberdade temática e rigor estilísticos
romancistas de 30 caracterizavam-se por adotarem visão crítica das
relações sociais, regionalismo ressaltando o homem hostilizado
pelo ambiente, pela terra, cidade, o homem devorado pelos
problemas que o meio lhe impõe.
Graciliano Ramos (1892-1953) nasceu em Quebrângulo, Alagoas.
Estudou em Maceió, mas não cursou nenhuma faculdade. Após
breve estada no Rio de Janeiro como revisor dos jornais "Correio da
Manhã e A Tarde", passou a fazer jornalismo e política elegendo-se
prefeito em 1927.
Site pesquisado: http://www.mundovestibular.com.br/articles/270/1/VIDAS-
SECAS---Graciliano-Ramos-Resumo/Paacutegina1.html
O homem e sua hora, de Mário Faustino.
O Homem e Sua Hora, publicado em 1955, tem como autor Mário
Faustino. Poesia de tom nunca decadente. Em seu texto jamais o
desleixo, a irresponsabilidade que conduz ao verso mal acabado à
barbárie do poema sem convicção e sem unidade.
Na época da publicação o panorama literário brasileiro passava por
uma confluência de estéticas. De um lado, o pós modernismo ou a
geração de 45; do outro, o surgimento de vanguardas brasileiras
(Concretismo, Poesia Práxis, Poema Processo,...).
O livro é um livro dividido em três partes: "Disjecta Membra" (do
latim, membros dispersos), "Sete Sonetos de Amor e Morte" e "O
Homem e Sua Hora".
Site pesquisado :
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/o/o_homem_e_s
ua_hora
Tremor de terra, de Luiz Vilela.
Tremor de Terra relança os 20 contos de Luiz Vilela, e foi
publicado pela primeira vez em 1967, e na sua maioria são em
prosa bem acabada e narrativas coesas em sua aparente
simplicidade.
Nesta obra destaca-se a feição realista de Vilela, nas narrativas
memorialistas, focalizando um episódio marcante vivido pelo
menino de então e que o narrador adulto recupera em seu
discurso do presente. Ainda que não seja um fato
extraordinário, ele representou, na vida daquele que narra,
um momento de mudança ou de ruptura que alterou uma
condição existencial anterior (de inocência, de ingenuidade) e
colaborou para a sua formação e seu amadurecimento pessoal,
como a morte do avô, no conto "Felicidade", e a conversa do
diretor da escola com o menino que o flagrara num ato de
pederastia, em "Com os próprios olhos".
O herói por excelência das histórias é o ser que tem dificuldade
de se encaixar no mundo.
Site pesquisado:
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/t/tremor
_de_terra
Mário de Andrade: Macunaíma
Macunaíma nasce à margem do Uraricoera na Floresta Amazônica e já
manifesta uma de suas características mais fortes: a preguiça. Desde pequeno
ele busca prazeres amorosos com a mulher de seu irmão Jiguê. Em uma de
suas “brincadeiras” amorosas, Macunaíma se transforma em um príncipe
lindo.
Por suas traquinagens, Macunaíma é abandonado pela mãe. No meio do mato,
encontra o Curupira, que arma uma cilada para o herói, da qual acaba
escapando por preguiça de seguir o falso conselho do Curupira. Depois de
contar à cotia como enganou o monstro, ela joga calda de aipim envenenada
em Macunaíma, fazendo seu corpo crescer, com exceção da cabeça, que ele
consegue desviar do caldo.
Com a ajuda dos irmãos, Macunaíma consegue fazer sexo com Ci, a Mãe do
Mato, que engravida e perde o filho. Após a morte do filho, Ci sob ao céu e se
transforma em uma estrela. Antes disso, ela dá a Macunaíma a famosa
muiraquitã, um tipo de talismã ou amuleto.
Site pesquisado: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/macunaima-
resumo-obra-mario-andrade-700314.shtml
Bernardo Élis: O Tronco
Nome de maior projeção no grupo dos modernistas de
Goiás, Bernardo Élis começou a sua carreira pela poesia. Tornou-
se referência do regionalismo tradicional com os contos de Ermos e
Gerais (1944) e, sobretudo, com seu primeiro romance, O Tronco
(1956). Este segundo livro enfoca a disputa pelo poder numa vila do
extremo norte de Goiás, o Duro, último reduto da família Melo.
Conhecidos pelo despotismo com que governam a região que
fundaram, os Melos são combatidos por toda parte. O idealista
Vicente Lemes, parente dos Melos e nomeado coletor por influência
deles, luta para restabelecer a paz. Mas a intervenção da Força
Estadual precipita uma luta bárbara que, sem assegurar o
cumprimento das leis, prejudicará ambas as partes. O romance é
extraído de uma história real, de fatos ocorridos em Goiás, nos idos
de 1917 e 1918[...]
Site pesquisado: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/o-tronco-
403604.shtml
Mário Quintana: Nova Antologia Poética
Uma nova edição foi publicada em 1977. Neste volume estão
reunidos cerca de 200 poemas entre os mais marcantes produzidos
pelo poeta. Mário Quintana foi um dos maiores poetas brasileiros da
segunda metade do século, ocupando a restrita galeria de grandes
poetas que obtiveram enorme reconhecimento popular, como
Vinicius de Morais, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles
e Manuel Bandeira. A seleção cuidadosa de Sergio Faraco revela
ao leitor uma parte significativa da obra desse grande poeta.
Transitando, habilmente, por temas do cotidiano e sugerindo uma
reflexão sobre as questões mais interessantes da vida - como o
passado e a morte -, Quintana consegue se expressar de maneira
simples e comoventemente terna, num lirismo ao mesmo tempo
encantador, realista, crítico.
Site pesquisado:
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/a/antologia_p
oetica_mario_quintana
Murilo Rubião: O Ex-Mágico
livro desigual de Murilo Rubião (O ex-mágico – Editora
Universal – Rio, 1947), hesitante na realização técnica
e artística e lembrando por demais as experiências de 22,
contém, entretanto, alguns contos interessantes e um, pelo
menos, delicioso: o que deu nome ao volume. Delicioso e
profundo. Eis um mágico que se cansa de fazer mágicas.
Torna-se funcionário público e quando, para justificar uma
estabilidade que não tem, resolve fazer a grande mágica,
aquela mediante a qual tirará do bolso um título de
nomeação de mais de dez anos, nada consegue. Perdeu o
dom da mágica, esmagado pela burocracia e pelo amor
infeliz que o manteve preso tanto tempo ao emprego. Só
então compreende o mágico o que poderia ter realizado
com seus dotes de feiticeiro: “arrancar do corpo lenços
vermelhos, azuis, brancos, negros; encher a noite de fogos
de artifício; erguer o rosto para o céu de deixar que, pelos
lábios saísse o maior dos arco-íris jamais visto. Um arco-
íris que fosse de um extremo a outro do mundo e cobrisse
todos os homens”, realizar poesia, em suma, poesia para
os velhos e crianças, os que as demais seduções do mundo
já não tentam e os que ainda têm virgens os sentidos[...]
Site pesquisado: http://www.murilorubiao.com.br/criticas.aspx?id=7
Márcio Souza: Galvez, Imperador do Acre
Publicado pela primeira vez em 1976, o romance de estreia de
Márcio Souza, Galvez, imperador do Acre, é considerado pela
crítica uma obra que inaugura um novo momento no que tange à
narrativa brasileira. Herdeira da estética oswaldiana fragmentária,
em que as cenas são descontínuas tendo em vista a simultaneidade
das ações, a obra em questão é dotada de uma linguagem
telegráfica calcada em pequenos quadros que remetem a cenas e
tomadas de um filme.
O autor, ao publicar Galvez, imperador do Acre, faz com que o
romance histórico nacional redefina as suas fronteiras, pois
valendo-se do episódio de anexação do território do Acre pelo
Brasil, o autor constrói uma narrativa então inovadora, uma vez que
afinada com o que de mais recente podia ser encontrado no âmbito
do romance histórico latino-americano[...]
Site pesquisado:
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  • 2. Os 10 livros que você não pode deixar de ler: Augusto dos Anjos: Eu Dalton Trevisan: O Vampiro de Curitiba Graciliano Ramos: Vidas Secas Mário Faustino: o Homem e Sua Hora Luiz Vilela: Tremor de Terra Mário de Andrade: Macunaíma Bernardo Élis: O Tronco Mário Quintana: Nova Antologia Poética Murilo Rubião: O Ex-Mágico Márcio Souza: Galvez, Imperador do Acre
  • 3. Augusto dos Anjos: Eu Eu, única obra de Augusto dos Anjos, reúne sua obra poética. De linguagem cientificista (a minha edição tem "só" 373 notas de fim), o poeta mostra uma obsessão com a morte simultânea a sua aversão a ela. Fala de si mesmo, da doença que o vitimou (tuberculose), da humanidade, dos sentimentos, do banal; tudo pessimismo, linguagem e técnica impecável. O vocabulário e as imagens poéticas, que incluem expressões como "escarra esta boca que te beija", levaram os críticos da época a considerá-lo um poeta de mau gosto; não é verdade. Augusto dos Anjos em Eu demonstra uma visão de mundo como a de Machado que não se manifesta do mesmo modo sutil, mas é igualmente poderosa. Parnasiano na forma e simbolista nas imagens, Augusto dos Anjos é um pré-modernista e mostra nesta obra por seu estilo único e inconfundível. Site pesquisado: http://www.resumosdelivros.com.br/a/augusto-dos-anjos/eu/
  • 4. O Vampiro de Curitiba Dalton Trevisan Nelsinho, jovem de vinte anos, vagueia sem rumo pelas ruas de Curitiba admirando intensamente todas as mulheres que vê. Ele trava um sofrido monólogo interior, alternando expressões apaixonadas e depreciativas sobre as mulheres. Ele repetidamente se compara a uma espécie de vampiro, pronto para atacar o sexo oposto, sedento por amor, ao invés de sangue. Todos os tipos de mulheres atraem sua atenção: jovens, maduras, normalistas... Cada pequeno gesto ou detalhe de roupa é motivo de comentários amorosos. No entanto, Nelsinho jamais as aborda. Ele se considera simpático mas não bonito, e acha que seu belo bigodinho deveria ser suficiente para despertar o interesse de alguma mulher. Nelsinho chega a seguir uma bela loura que anda apressada, mas ela sequer percebe sua presença. Frustrado, por alguns instantes ele sente desprezo por todas as mulheres que o ignoram, mas logo se recupera e volta à sua atitude vigilante de caçador de amores. Site pesquisado: http://www10.brinkster.com/ricardomoraes/pt/res/resvcuri.htm
  • 5. VIDAS SECAS - Graciliano Ramos Os abalos sofridos pelo povo brasileiro em torno dos acontecimentos de 1930, a crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, a crise cafeeira, a Revolução de 1930 [...] principalmente no plano da narrativa documental, temos também o romance nordestino, liberdade temática e rigor estilísticos romancistas de 30 caracterizavam-se por adotarem visão crítica das relações sociais, regionalismo ressaltando o homem hostilizado pelo ambiente, pela terra, cidade, o homem devorado pelos problemas que o meio lhe impõe. Graciliano Ramos (1892-1953) nasceu em Quebrângulo, Alagoas. Estudou em Maceió, mas não cursou nenhuma faculdade. Após breve estada no Rio de Janeiro como revisor dos jornais "Correio da Manhã e A Tarde", passou a fazer jornalismo e política elegendo-se prefeito em 1927. Site pesquisado: http://www.mundovestibular.com.br/articles/270/1/VIDAS- SECAS---Graciliano-Ramos-Resumo/Paacutegina1.html
  • 6. O homem e sua hora, de Mário Faustino. O Homem e Sua Hora, publicado em 1955, tem como autor Mário Faustino. Poesia de tom nunca decadente. Em seu texto jamais o desleixo, a irresponsabilidade que conduz ao verso mal acabado à barbárie do poema sem convicção e sem unidade. Na época da publicação o panorama literário brasileiro passava por uma confluência de estéticas. De um lado, o pós modernismo ou a geração de 45; do outro, o surgimento de vanguardas brasileiras (Concretismo, Poesia Práxis, Poema Processo,...). O livro é um livro dividido em três partes: "Disjecta Membra" (do latim, membros dispersos), "Sete Sonetos de Amor e Morte" e "O Homem e Sua Hora". Site pesquisado : http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/o/o_homem_e_s ua_hora
  • 7. Tremor de terra, de Luiz Vilela. Tremor de Terra relança os 20 contos de Luiz Vilela, e foi publicado pela primeira vez em 1967, e na sua maioria são em prosa bem acabada e narrativas coesas em sua aparente simplicidade. Nesta obra destaca-se a feição realista de Vilela, nas narrativas memorialistas, focalizando um episódio marcante vivido pelo menino de então e que o narrador adulto recupera em seu discurso do presente. Ainda que não seja um fato extraordinário, ele representou, na vida daquele que narra, um momento de mudança ou de ruptura que alterou uma condição existencial anterior (de inocência, de ingenuidade) e colaborou para a sua formação e seu amadurecimento pessoal, como a morte do avô, no conto "Felicidade", e a conversa do diretor da escola com o menino que o flagrara num ato de pederastia, em "Com os próprios olhos". O herói por excelência das histórias é o ser que tem dificuldade de se encaixar no mundo. Site pesquisado: http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/t/tremor _de_terra
  • 8. Mário de Andrade: Macunaíma Macunaíma nasce à margem do Uraricoera na Floresta Amazônica e já manifesta uma de suas características mais fortes: a preguiça. Desde pequeno ele busca prazeres amorosos com a mulher de seu irmão Jiguê. Em uma de suas “brincadeiras” amorosas, Macunaíma se transforma em um príncipe lindo. Por suas traquinagens, Macunaíma é abandonado pela mãe. No meio do mato, encontra o Curupira, que arma uma cilada para o herói, da qual acaba escapando por preguiça de seguir o falso conselho do Curupira. Depois de contar à cotia como enganou o monstro, ela joga calda de aipim envenenada em Macunaíma, fazendo seu corpo crescer, com exceção da cabeça, que ele consegue desviar do caldo. Com a ajuda dos irmãos, Macunaíma consegue fazer sexo com Ci, a Mãe do Mato, que engravida e perde o filho. Após a morte do filho, Ci sob ao céu e se transforma em uma estrela. Antes disso, ela dá a Macunaíma a famosa muiraquitã, um tipo de talismã ou amuleto. Site pesquisado: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/macunaima- resumo-obra-mario-andrade-700314.shtml
  • 9. Bernardo Élis: O Tronco Nome de maior projeção no grupo dos modernistas de Goiás, Bernardo Élis começou a sua carreira pela poesia. Tornou- se referência do regionalismo tradicional com os contos de Ermos e Gerais (1944) e, sobretudo, com seu primeiro romance, O Tronco (1956). Este segundo livro enfoca a disputa pelo poder numa vila do extremo norte de Goiás, o Duro, último reduto da família Melo. Conhecidos pelo despotismo com que governam a região que fundaram, os Melos são combatidos por toda parte. O idealista Vicente Lemes, parente dos Melos e nomeado coletor por influência deles, luta para restabelecer a paz. Mas a intervenção da Força Estadual precipita uma luta bárbara que, sem assegurar o cumprimento das leis, prejudicará ambas as partes. O romance é extraído de uma história real, de fatos ocorridos em Goiás, nos idos de 1917 e 1918[...] Site pesquisado: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/o-tronco- 403604.shtml
  • 10. Mário Quintana: Nova Antologia Poética Uma nova edição foi publicada em 1977. Neste volume estão reunidos cerca de 200 poemas entre os mais marcantes produzidos pelo poeta. Mário Quintana foi um dos maiores poetas brasileiros da segunda metade do século, ocupando a restrita galeria de grandes poetas que obtiveram enorme reconhecimento popular, como Vinicius de Morais, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Manuel Bandeira. A seleção cuidadosa de Sergio Faraco revela ao leitor uma parte significativa da obra desse grande poeta. Transitando, habilmente, por temas do cotidiano e sugerindo uma reflexão sobre as questões mais interessantes da vida - como o passado e a morte -, Quintana consegue se expressar de maneira simples e comoventemente terna, num lirismo ao mesmo tempo encantador, realista, crítico. Site pesquisado: http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/a/antologia_p oetica_mario_quintana
  • 11. Murilo Rubião: O Ex-Mágico livro desigual de Murilo Rubião (O ex-mágico – Editora Universal – Rio, 1947), hesitante na realização técnica e artística e lembrando por demais as experiências de 22, contém, entretanto, alguns contos interessantes e um, pelo menos, delicioso: o que deu nome ao volume. Delicioso e profundo. Eis um mágico que se cansa de fazer mágicas. Torna-se funcionário público e quando, para justificar uma estabilidade que não tem, resolve fazer a grande mágica, aquela mediante a qual tirará do bolso um título de nomeação de mais de dez anos, nada consegue. Perdeu o dom da mágica, esmagado pela burocracia e pelo amor infeliz que o manteve preso tanto tempo ao emprego. Só então compreende o mágico o que poderia ter realizado com seus dotes de feiticeiro: “arrancar do corpo lenços vermelhos, azuis, brancos, negros; encher a noite de fogos de artifício; erguer o rosto para o céu de deixar que, pelos lábios saísse o maior dos arco-íris jamais visto. Um arco- íris que fosse de um extremo a outro do mundo e cobrisse todos os homens”, realizar poesia, em suma, poesia para os velhos e crianças, os que as demais seduções do mundo já não tentam e os que ainda têm virgens os sentidos[...] Site pesquisado: http://www.murilorubiao.com.br/criticas.aspx?id=7
  • 12. Márcio Souza: Galvez, Imperador do Acre Publicado pela primeira vez em 1976, o romance de estreia de Márcio Souza, Galvez, imperador do Acre, é considerado pela crítica uma obra que inaugura um novo momento no que tange à narrativa brasileira. Herdeira da estética oswaldiana fragmentária, em que as cenas são descontínuas tendo em vista a simultaneidade das ações, a obra em questão é dotada de uma linguagem telegráfica calcada em pequenos quadros que remetem a cenas e tomadas de um filme. O autor, ao publicar Galvez, imperador do Acre, faz com que o romance histórico nacional redefina as suas fronteiras, pois valendo-se do episódio de anexação do território do Acre pelo Brasil, o autor constrói uma narrativa então inovadora, uma vez que afinada com o que de mais recente podia ser encontrado no âmbito do romance histórico latino-americano[...] Site pesquisado: http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/g/galvez_impera dor_do_acre