[1] O documento discute as diretrizes de segurança para trabalhos em altura de acordo com a Norma Regulamentadora NR-35. [2] Inclui informações sobre equipamentos de proteção coletiva e individual, legislação, responsabilidades do empregador e trabalhador, além de técnicas e cuidados para trabalhos em altura. [3] Fornece detalhes sobre nós, cordas, escadas e outros equipamentos para garantir a segurança nesse tipo de trabalho.
8. Legislação – Mundo
OSHA – Occupational Safety and Health Administration (Administração de Segurança
e Saúde Ocupacional)
ANSI – American National Standards Institute (Instituto Nacional Americano de
Padronização)
CE – Comunidade Européia
35
9. Legislação
1977 – Foi estabelecida a Lei 6.514 regularizada pela portaria 3.214/78
NBR 15837– Equipamento de proteção individual contra queda de altura.
2012 – É publicada a Norma Regulamentadora (NR) numero 35.
35
10. O que diz a NR – 35?
- A NR 35 determina quais são as responsabilidades
do Empregador e as responsabilidades dos
Empregados, além de trazer as diretrizes técnicas
sobre proteção coletiva, Equipamentos de proteção
individual entre outros pontos abordados.
35
11. Cabe ao empregador:
GARANTIR:
Implementar a NR, inclusive contratadas;
TA: só após as medidas de proteção desta NR;
Analisar e, quando aplicável, elaborar e emitir a PT;
Desenvolver procedimento operacional p/ atividades rotineiras
de trabalho em altura;
Sistematizar autorização de trabalhadores para TA
35
12. Cabe ao empregador:
Assegurar:
Avaliação prévia - medidas complementares
Suspensão do trabalho: situação de risco;
Trabalho sob supervisão, definida na AR de acordo c/ as
peculiaridades da atividade;
Organização/arquivamento da documentação.
Promover programa de capacitação (treinamento).
35
13. Capacitação:
O empregador deve promover programa para capacitação
dos trabalhadores à realização de Trabalho em Altura. O
treinamento deve ser bienal com carga horária mínima de
8 horas.
35
14. Cabe aos trabalhadores:
Zelar pela sua segurança/saúde e de outras pessoas afetadas por
suas ações ou omissões
Cumprir e colaborar na implementação da Norma;
Direito de recusa: O trabalhador tem o direito de recusar-se a
expor-se a uma situação que, dentro de seu entendimento, haja a
exposição a risco de vida para si próprio ou terceiros.
35
33. ATO INSEGURO
"Segundo as estatísticas, cerca de 80% do total dos acidentes são oriundos do
próprio trabalhador.
O Ato Inseguro pode também ser classificado como falha humana, atribuídas
aos trabalhadores“.
Exemplos:
Descumprir as regras e procedimentos de segurança
Não usar o EPI
Não ancorar o cinto de segurança
Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas
Executar trabalhos em altura sem autorização
Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho
Utilizar ferramentas inadequadas
Não observar as instruções de segurança
35
34. CONDIÇÃO INSEGURA
São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas
instalações físicas, máquinas e equipamentos que presentes no
ambiente geram riscos de acidentes.
Exemplos:
Falta de guarda-corpo em patamares
Falta de pontos de ancoragem
Falta de treinamento
Não fornecimento de EPI adequado
Escadas inadequadas
Falta de sinalização
Equipamentos e/ou ferramentas defeituosas
35
40. Adotar o uso de Equipamento de
Proteção Individual - EPI
Cinto tipo Pára-quedista
35
41. Adotar o uso de Equipamento de
Proteção Individual - EPI
35
Cinto tipo Pára-quedista
42. Adotar o uso de Equipamento de
Proteção Individual - EPI
35
43. Adotar o uso de Equipamento de
Proteção Individual - EPI
35
44. Adotar o uso de Equipamento de
Proteção Individual - EPI
Talabarte
35
45. Adotar o uso de Equipamento de
Proteção Individual - EPI
Talabartes inadequados
35
46. Adotar o uso de Equipamento de
Proteção Individual - EPI
35
Estes modelos de talabarte não atendem
como sistema de retenção de quedas.
Estão destinados exclusivamente ao
posicionamento.
47. Movimentação e Segurança
Corda de Posicionamento
Para facilitar a imobilização
do trabalhador, pode utilizar
uma corda de
posicionamento.
O trabalhador nunca deve
soltar os dois ganchos ao
mesmo tempo.
35
48. Adotar o uso de Equipamento de
Proteção Individual - EPI
35
49. Adotar o uso de Equipamento de
Proteção Individual - EPI
Trava quedas
35
50. Adotar o uso de Equipamento de
Proteção Individual - EPI
35
Corda de
trabalho
Corda de retenção
53. Movimentação e Segurança
Ponto de Ancoragem
É o local onde o colaborador fixa o talabarte ou o cabo de
segurança. Este pode ser uma estrutura já existente ou ainda um
dispositivo específico para este fim.
35
55. Movimentação e Segurança
Linhas de Vida
Linha de vida é o cabo instalado com o intuito de servir como
ponto de engate para o cinto.
35
56. Movimentação e Segurança
Fixação do Talabarte
Fator de Queda
O fator de queda é a relação entre a queda do trabalhado e o
comprimento do talabarte que é obtido pela formula:
HQ
CT
Onde:
HQ: altura da queda
CT: comprimento do talabarte
35
62. Técnica de descida
vertical
Permite paragens na
descida
É obrigatório o uso de
duas cordas – a corda
de trabalho e a corda
de segurança
Movimentação e Segurança
TRABALHO VERTICAL
35
63. Movimentação e Segurança
TRABALHO VERTICAL
As cordas devem ter pontos de amarração
independentes;
Corda de Trabalho + equipamento de descida (Tipo
I’D)
Corda de segurança + Anti-quedas
O arnês podem possuir um assento equipado com
os acessórios adequados;
64. Adotar o uso de Equipamento de
Proteção Individual - EPI
Erro comum de colocação:
Porque?
35
65. Adotar o uso de Equipamento de
Proteção Individual - EPI
35
68. Adotar o uso de Equipamento de
Proteção Individual - EPI
O que devo fazer quando receber
o equipamento?
1. Verificar se possui C.A (Certificado de Aprovação);
1. Verificar se possui descostura ou furos (Solda);
1. O tamanho (nos casos dos sem ajustes);
E se não estiver em conformidade?
1. Não aceite o equipamento;
1. Comunique ao TST / Encarregado (superior imediato);
35
69. Só vou subir rapidinho, preciso
mesmo usar tudo isso?
71. Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as
seguintes condições:
Simplicidade em ser feito
Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
Facilidade em ser desatado
Lembrete:
Deve-se usar sempre o nó mais simples, que satisfaça as condições exigidas
pelo serviço, sem por em risco a vida de quem o utiliza.
NÓS E AMARRAS
35
72. NÓS E AMARRAS
- Ancoragem com cordas onde não há local
para prender o talabarte.
- Para União de Cordas.
- Para confecção de alças.
- Para evitar que as pontas das cordas
saiam do equipamento.
- Para auxiliar em casos de resgate.
- Como improvisação caso os outros
sistemas falhem.
35
73. NÓS E AMARRAS
NÓ DIREITO
É um nó simétrico e plano que
mesmo quando submetido a
grandes tensões pode ser
facilmente desfeito. Não
indicado para cordas lizas.
35
74. NÓS E AMARRAS
NÓ INGLÊS
Também conhecido como nó de pescador, é usado
para emendar cabos de diâmetros iguais ou diferentes.
35
75. NÓS E AMARRAS
NÓ EM OITO
Recebe o nome em função do seu formato. Além de
ser utilizado como nó de arremate, é útil para que o
cabo não escorregue de uma polia ou guia.
35
76. NÓS E AMARRAS
NÓ EM OITO DUPLO
Muito utilizado em trabalhos
em altura pois proporciona
uma alça firme.
35
78. NÓS E AMARRAS
NÓ ORELHA DE COELHO
Apresenta a vantagem de deixar duas alças de apoio
disponíveis.
35
79. NÓS E AMARRAS
NÓ EM OITO DUPLO (2)
Tipo de amarração para
estrutura já existente (argola).
35
80. NÓS E AMARRAS
NÓ DE ARNÊZ
Fornece uma alça pelo seio do cabo ou da corda.
35
81. NÓS E AMARRAS
NÓ DE BORBOLETA
Fornece uma alça pelo seio do cabo ou da corda.
35
82. NÓS E AMARRAS
O Prussik é utilizado para prender-se a uma corda-guia.
35
NÓ PRUSSIK
83. NÓS E AMARRAS
Uma alternativa para o nó do Prussik. Ele é muito parecido com o
Prussik, porém menos conhecido. Esse nó é mais fácil de afrouxar,
consequentemente melhor.
35
NÓ MACHARD
84. NÓS E AMARRAS
NÓ DE CORRER
Forma uma alça com uso variado que aperta-se
quando puxada. Com a utilização de madeiras, pode-
se fazer uma escada.
35
85. NÓS E AMARRAS
NÓ DE VIGAMENTO
Serve para içar objetos,
principalmente pesados, sendo
desfeito facilmente; feito em
volta de um tronco, e outros
materiais por exemplo.
35
86. NÓS E AMARRAS
NÓ BOCA-DE-LOBO
Usado para amarrações provisórias, devendo receber
tração nos dois chicotes. Usado para fixar um
mosquetão à base de um grampo.
Com segurança:
35
87. NÓS E AMARRAS
Caso qualquer equipamento possua algum
dos defeitos apresentados, ele deve ser
substituído.
35
88. CUIDADOS COM AS CORDAS
A seleção de corda apropriada para uma tarefa deve considerar os
seguintes critérios:
•Resistência da corda, desgaste, abrasão, reação a produtos químicos,
radiação UV, sujeira e contaminantes.
•Desempenho da corda em condições de umidade, temperatura,
condições climáticas e sujidades.
•Resistência à torção e rigidez.
•Facilidade para a realização de nós.
•Compatibilidade da corda com todos os dispositivos que precisam
interagir com ela, em especial seu diâmetro.
35
89. CUIDADOS COM AS CORDAS
Sempre que os equipamentos apresentem defeitos, devem
ser substituídos.
35
91. Trabalhos em Altura
Escadas
Limitado aos trabalhos em que não se
justifique a utilização de equipamento mais
seguro. Nomeadamente:
- Trabalhos com risco reduzido;
- Trabalhos de curta duração;
- Trabalhos/locais com características que não
podem ser alteradas.
35
93. As escadas só
são permitidas
em telhados se
engancharem
numa viga e
forem amarradas.
Trabalhadores
devem utilizar
cinto.
Trabalhos em Altura
Escadas
35
94. Escada Simples Escada Dupla Escadote
Escada dupla permite trabalho em diferentes níveis.
Escadas duplas e escadotes não servem para aceder a
plataformas.
Trabalhos em Altura
Escadas
35
95. Trabalhos em Altura
Escadas
Verificar o estado da escada antes da sua utilização
- Degraus
- Sistema que impede abertura da escada
- Base anti-derrapante
35
96. Trabalhos em Altura
Escadas
As escadas com vários segmentos devem
ser utilizadas de modo a garantir a
imobilização do conjunto dos segmentos.
As escadas móveis devem ser
imobilizadas antes da sua utilização.
As escadas suspensas devem ser fixas
de forma segura de modo a evitar que se
desloquem ou balancem.
35
97. Trabalhos em Altura
Escadas
Correcto:
Base de apoio direita
Correcto:
Base de apoio
presa
Incorrecto:
Uso de escadas sobre
Paletes, Bobinas, Tijolos,
Empilhadores, Carrinhos,
Baldes de Escavadoras,
Plataformas elevatórias
móveis, Andaimes-torre
BASES ESTAVÉIS
35
98. Trabalhos em Altura
Escadas
Opção de
nivelamento:
Escavar um buraco na
zona mais alta do
terreno de forma a
nivelar os dois pés da
escada
BASES ESTAVÉIS
35
100. Trabalhos em Altura
Escadas
As escadas utilizadas
como meio de acesso
devem ter o
comprimento
necessário para
ultrapassar em, pelo
menos, 1m o nível de
acesso
35
105. Trabalhos em Altura
Escadas
Identifique por escrito os erros existentes nas situações
apresentadas. Indique o modo correcto de utilização da
escada, para cada situação
Situação 1 Situação 2 Situação 3
35
106. Trabalhos em Altura
Escadas
Situação 1 Situação 2 Situação 3
Escada pequena
Posição incorrecta
Escada não está
amarrada
Não se deve utilizar
uma escada dupla para
aceder a uma
plataforma
35
108. Principais causas de acidentes de trabalho com
andaimes:
- Derrubamento ou desmoronamento provocado
pelos seguintes motivos:
Choque contras as bases de apoio;
Sobrecargas excessivas;
Materiais em mau estado;
Ausência de proteções
ANDAIMES
São construções provisórias auxiliares que
possuem plataformas horizontais elevadas.
35
110. Um vento forte desequilibrou dois trabalhadores que estavam em um
andaime. Um caiu e não resistiu aos ferimentos, e o outro ficou pendurado
até ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros.
Homem morre após cair de andaime em
Maringá (PR)
35
112. - Plataforma molhada;
- Mau súbito do funcionário;
- Calçado impregnado de óleo ou graxa;
- Içamento de materiais para cobertura;
- Ofuscamento da visão por reflexões solares;
Fatores de Risco
35
113.
114. - Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a
suportar, com segurança, as cargas de trabalho a que estarão
sujeitos.
- O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa,
antiderrapante, ser nivelado e fixado de modo seguro e resistente.
- Devem ser tomadas precauções especiais, quando da montagem,
desmontagem e movimentação de andaimes próximos às redes
elétricas.
- É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de
escadas e outros meios para se atingirem lugares mais altos.
- Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé.
- O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura.
ANDAIMES - CUIDADOS
35
117. Montagem e Desmontagem
- Isolar toda a área durante a montagem e desmontagem, com cones,
fitas e placas de segurança.
- Não improvisar recursos ao andaime. Cada material tem sua função
e deve ser utilizado ao qual foi projetado.
- Sempre certificar-se que a área a ser montada está segura para
realizar a montagem.
- Não montar andaimes obstruindo hidrantes, válvulas, painéis, rotas
de fuga. Atenção deve ser tomada para áreas próximo a rede
elétrica.
- Manter comunicação entre os montadores, principalmente durante
a entrega de material.
ANDAIMES - CUIDADOS
118. AR
ANÁLISE DE RISCO
É uma técnica de análise
prévia de riscos. Uma visão
do trabalho a ser
executado, que permite a
identificação dos riscos
envolvidos em cada passo
da tarefa, e ainda propicia
condição para evita-los ou
conviver com eles em
segurança.
119. - o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
- o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
- o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
- as condições meteorológicas adversas;
- a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso
dos sistemas de proteção coletiva e individual;
- os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
- as condições impeditivas;
- as situações de emergência e o planejamento do resgate e
primeiros socorros;
35
AR – ANÁLISE DE RISCO
121. • A PT é uma permissão, por escrito, que autoriza o início do trabalho,
tendo sido avaliados os riscos envolvidos na atividade, com a devida
medida de segurança aplicável;
• A PT deve ser emitida e aprovada por responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final,
encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade;
•A PT deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno
de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação
nas situações em que não ocorram mudanças nas condições
estabelecidas ou na equipe de trabalho.
35
PT – PERMISÃO DE
TRABALHO
122. AR
Analise de Risco
Procedimento
de trabalho Supervisão
S
N
Atividade
rotineira
Execução da
Atividade
PT – Permissão
de Trabalho
Procedimento
de trabalho
35
124. Condições de saúde que se
DESACONSELHA o trabalho em altura:
Gripes e Resfriados
Febre de qualquer natureza
Indisposição Gástricas
Tonturas
Dores de Cabeça
Falta de Alimentação Adequada
Indisposição Física
Stress
35
125. Exemplo de Doenças que podem
impedir o trabalho em altura:
Doenças Cardíacas
Hipertensão
Epilepsia
Labirintite Crônica
Diabetes
Doenças da Coluna
35
126. Fatores pessoais que podem impedir o
trabalho em altura:
Falta de Treinamento
Problemas Psicossociais
Pânico por Altura ou Isolamento
Equipe não Entrosada
Problemas com bebidas ou outras
drogas
35
127. Exemplo de Fatores que podem impedir
o trabalho em espaço confinado:
Excesso de Peso
IMC – ÍNDICE DE MASSA
CORPORAL
Peso Ideal
Entre18,5 e 24,99
Sobre peso
Entre 25 e 29,99
Obesidade
Acima de 30
35