2. O que é DST?
DST significa Doença Sexualmente
Transmissível,São doenças
infecciosas que podem ser
transmitidas (passadas) através do
contato sexual.
3. DST’s podem ser causadas
por:
Bactérias
- Vírus
- Fungos
- Protozoários Patogênicos
4. Podem ser transmitidas por:
- Contato Sexual
- Por Agulhas ou Seringas
Contaminadas
- Transfusão de Sangue
- Crianças Nascidas de Mães
Contaminadas
5. Você não pega DST’s:
- pelo assento “quente” do ônibus;
- pelo ar;
- por tosse ou espirro;
- por picadas de insetos;
- por suor ou lágrima;
- por alimentos;
- em cadeiras, bancos públicos de praças,
parques e hospitais;
- em apertos de mão e abraços;
- usando copos, pratos e talheres.
9. 45 9
A maioria podem ser
curadas, desde que se
procure o médico
logo no início.
10. CANCRO MOLE
Transmissão: sexo vaginal, anal ou oral
Ocorrência: 01 mulher para cada 20
homens.
Sintomas de 02 a 05 dias após o contágio
acompanhado de dor de cabeça, febre e
prostração.pequenas e dolorosas feridas,
úlceras, nos genitais externos.
As úlceras podem ser únicas ou múltiplas
11. CHATO
Sintomas: Provoca coceira, e com o tempo vermelhidão,
irritação na pele e feridas. Podem aparecer também pontos
pretos na calcinha ou na cueca.
Prevenção: Mantendo a higiene das partes íntimas; sempre
observando os próprios órgãos para ver se estão íntegros;
usando camisinha nas relações sexuais. Também é bom
realizar sempre o Auto-Exame, observado os próprios órgãos
genitais, vendo se a cor, aparência, cheiro e pele estão
saudáveis.
12. As lesões apresentam fundo de aspecto "sujo", a
parte central purulenta, amarelada, e as bordas
nítidas e irregulares
13. CANDIDÍASE
Queda de imunidade, higiene pessoal ou
distúrbios no organismos, levam ao
aparecimento da doença, três a quatro dias
após o contágio ou no período pré-
menstrual.
Transmissão: contato sexual, água contaminada e
objetos contaminados.
Sintomas: corrimento branco, irritação e coceira
15. CANDILOMA
Transmissão: via sexual.
Manifestação clássica: Pele dolorosa,
pequenas verrugas rugosas nas zonas
genitais, anais ou garganta.
Mulheres: na vulva, períneo, vagina e colo do útero,
havendo quase sempre, concomitância de
corrimento vaginal.
Homens: na glande, prepúcio e a bolsa testicular
16.
17. GONORRÉIA
Transmissão: sexo vaginal, anal ou oral.
Sintomas: diferem na mulher e no homem, que
apresenta quadro infeccioso mais aparente,
caracterizado pela uretrite, que produz
secreção purulenta amarelo-esverdeada, pela
manhã, provocando odor e ardor ao urinar.
Quando não tratada pode acometer próstata,
vesículas seminais, epidídimos, pele,
articulações, endocárdio, fígado, meninges.
18.
19. GRANULOMA
Sintomas: lesão inicial indolor, na forma de
vesículas endurecidas na pele dos órgãos
genitais, as quais se rompem formando uma
única úlcera, que aumenta causando
destruição dos tecidos.
Os casos não tratados, podem evoluir
causando sérias complicações como ulceração
estreitamento da uretra, vagina ou ânus.
20.
21. TRICOMUNÍASE
Transmissão: relações sexuais ou por ambientes
contaminados como banheiros e piscinas.
Nas mulheres, os sintomas são coceira intensa na
vagina, corrimento amarelado de odor desagradável e
ardor ao urinar.
O processo inflamatório intenso na vagina e no colo do
útero pode facilitar a penetração do HIV no
organismo.
Nos homens, geralmente, os sintomas podem ficar
ocultos durante semanas ou aparecer na forma de
pequena irritação no pênis e ardor ao urinar.
22.
23. HERPES
Transmissão: contato sexual.
Manifestação: Relacionada à queda das
defesas imunológicas do organismo.
Sintomas: primeiramente prurido, fisgada e
sensação de queimadura na pele dos
genitais, que evoluem para lesões
avermelhadas - pequenas vesículas nos
genitais ou anais que se tornam muito
dolorosas, as quais cicatrizam-se em
algumas semanas com ou sem tratamento.
24.
25. LINFOGRANULOMA
Transmissão: sexo vaginal com pessoa contaminada.
Sintomas leve secreção matinal com aspecto de
"clara de ovo", ardor ao urinar e às vezes alterações
na freqüência urinária, seguida por lesão genital
transitória, única e indolor tipo erosão superficial,
que cicatriza espontânea e rapidamente em mais ou
menos três a quatro dias.
Nas mulheres: vagina, a vulva e, em alguns casos,
o colo uterino.
Nos homens as lesões ocorrem na glande e no
prepúcio, formando grandes feridas purulentas.
27. SÍFILIS
É adquirida através do sexo vaginal,
anal ou oral com pessoa contaminada,
além de transfusão de sangue ou pelo
parto.
Apresenta 03 fases:
Primária
Secundária
Terciária
28. GONORRÉIA
Transmissão: A gonorréia é transmitida pelo
contato com o pênis, vagina, boca ou ânus. Não é
necessário haver ejaculação para a gonorréia ser
transmitida. Gonorréia também pode ser transmitida
da mãe para o bebê durante o parto.
Tratamento: Antibióticos
Prevenção: Camisinha. Higiene pós-coito.
30. Primária
feridas indolores com
bordas altas, nítidas e
endurecidas,
denominadas cancro
duro região genital,
que também podem
aparecer em outros
locais do corpo
desaparecendo com ou
sem tratamento.
31. Secundária
sintomas de febre, inflamação da
garganta - faringite, gânglios em
várias regiões do corpo, perda de
cabelo, de peso, de apetite e
erupções cutâneas de aspecto
avermelhado ou arroxeado,
principalmente nas palmas das
mãos e plantas dos pés
33. CANDIDÍASE
Sintomas: Ardência ao contato com secreção vaginal ou à própria urina,
bem como a pele torna-se avermelhada, brilhante e friável (descama com
facilidade ao toque) com um prurido (coceira) intensa. Na mulher, o sintoma
mais importante é o prurido vaginal ou dos lábios da vulva, seguido ou não
por secreção vaginal (corrimento) branco.
Transmissão: Ocorre transmissão pelo contato com secreções
provenientes da boca, pele, vagina e dejetos de doentes ou portadores. A
transmissão da mãe para o recém-nascido ,pode ocorrer durante o parto.
A infecção pode ser primária na mulher.
Tratamento: Medicamentos locais e/ou sistêmicos.
Prevenção: Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Tratar
doença predisponente. Camisinha.
35. CANCRO MOLE
Conceito: Ulceração (ferida) dolorosa, com a base mole, hiperemiada (avermelhada), com fundo
purulento e de forma irregular que compromete principalmente a genitália externa mas pode
comprometer também o ânus e mais raramente os lábios, a boca, língua e garganta. Estas feridas são
muito contagiosas, auto-inoculáveis e portanto, frequentemente múltiplas. Em alguns pacientes,
geralmente do sexo masculino, pode ocorrer infartamento ganglionar na região inguino-crural (inchação
na virilha). Não é rara a associação do cancro mole e o cancro duro (sífilis primária).
Sintomas: No início, surgem uma ou mais feridas pequenas com pus. Após algum tempo, forma-se uma
ferida úmida e bastante dolorosa, que se espalha e aumenta de tamanho e profundidade. A seguir,
surgem outras feridas em volta das primeiras. Após duas semanas do início da doença, pode aparecer
um caroço doloroso e avermelhado (íngua) na virilha, que chega a prender os movimentos da perna,
impedindo a pessoa de andar. Essa íngua pode abrir e expelir um pus espesso, esverdeado, misturado
com sangue. Nos homens, as feridas, em geral, localizam-se na ponta do pênis. Na mulher, ficam,
principalmente, na parte externa do órgão sexual e no ânus e mais raramente na vagina (ressalte-se que
a ferida pode não ser visível, mas provoca dor na relação sexual e ao evacuar). A manifestação dessa
doença pode vir acompanhada de dor de cabeça, febre e fraqueza.
36. Transmissão: Pela prática de sexo (vaginal, anal ou oral) desprotegido com pessoa contaminada.
Tratamento
O cancro mole é tratado com medicamentos à base de antibióticos, sabonetes e loções. Além do
tratamento, deve-se realizar intensa higiene local. Deve ser indicada a abstinência sexual até a
conclusão do tratamento.
Prevenção
Como o contágio é feito pela prática sexual, a melhor forma de prevenir-se contra o cancro mole é fazer
uso do preservativo em todas as relações sexuais. Cuidar bem da saúde e da higiene também são
formas de prevenção.
37. CERVICITE MUCOPURULENTA
Conceito: Cervicite, ou endocervicite é a inflamação da mucosa endocervial (camada que reveste o
canal do colo do útero), provocada por vários tipos bactérias.
Sintomas: Alguns sintomas genitais leves, como corrimento vaginal, dispareunia ou disúria, podem
ocorrer na presença de cervicite mucopurulenta. O colo uterino fica habitualmente edemaciado,
sangrando facilmente ao toque da espátula; às vezes, pode ser verificada a presença de mucopus no
orifício externo do colo. Na maioria das vezes é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas
Transmissão: Através de contato sexual com o parceiro/a contaminado/a.
Tratamento: Através de Medicamentos.
Prevenção: Utilizar sempre a camisinha antes de ter relações.
38. CHATO (PEDICULOSE DE PÚBIS)
Conceito: A Pediculose é uma DST causada por um parasita o Phthirius pubis também conhecido como
"chato". Caracteriza-se pela presença do ácaro nos pelos pubianos o que causa intenso prurido local
devido às lesões da pele junto ao local de sucção do parasita. É um parasitose dos pelos pubianos. A
simples depilação eliminam a infestação pelo ácaro rapidamente.
Sintomas: Provoca coceira, e com o tempo vermelhidão, irritação na pele e feridas. Podem aparecer
também pontos pretos na calcinha ou na cueca.
Transmissão: Através de contato com pelos sexuais; contato com feridas; relação sexual (contato com
órgãos sexuais ou a secreção vaginal ou sêmen na relação vaginal ou anal), podendo ocorrer também
através do uso comum de vestimentas, toalhas, vasos sanitários etc.
Prevenção: Mantendo a higiene das partes íntimas; sempre observando os próprios órgãos para ver se
estão íntegros; usando camisinha nas relações sexuais. Também é bom realizar sempre o Auto-Exame,
observado os próprios órgãos genitais, vendo se a cor, aparência, cheiro e pele estão saudáveis.
39. CLAMÍDIA
Conceito: A clamídia é uma doença sexualmente transmissível comum causada pela bactéria chlamydia
trachomati, a qual pode danificar os órgãos reprodutores da mulher. Ainda que os sintomas da clamídia
sejam geralmente moderados ou ausentes, ela pode gerar complicações sérias que causam danos
irreversíveis, incluindo infertilidade, antes que a mulher reconheça o problema. Clamídia também causa
secreção no pênis de homens contaminados.
Sintomas: Clamídia é conhecida como uma doença "silenciosa" porque em torno de 3/4 das mulheres e
metade dos homens infectados não apresentam sintomas. Mulheres que apresentam sintomas podem
ter secreções vaginais anormais e sensação de queimação ao urinar, têm dores no abdômen inferior e
na parte de baixo das costas, náusea, febre, dor durante o sexo e sangramento entre os ciclos
menstruais. Homens com sintomas podem ter secreções no pênis ou sensação de queimação ao urinar.
Homens também podem ter queimação e coceira ao redor da abertura do pênis. Dor e inchaço nos
testículos são incomuns.
40. Transmissão: A clamídia pode ser transmitida durante o sexo vaginal, anal ou oral. Clamídia também
pode ser passada da mãe infectada ao bebê durante o parto natural.
Tratamento: Clamídia pode ser facilmente tratada e curada com antibióticos.
Prevenção: A forma mais segura de evitar doenças sexualmente transmissíveis é abster de contato
sexual ou ter uma relação mutuamente monogâmica com um parceiro que tenha sido testado e sabe-se
não estar infectado. Preservativos masculinos de látex, quando usados corretamente e
consistentemente, podem reduzir o risco da transmissão de clamídia.
41. CONDILOMA ACUMINADO
Conceito: Infecção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma Viruses) que determinam
lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes com o
aspecto de couve-flor (verrugas).
Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no
homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher.
Sintomas: A mulher apresenta verrugas na região genital, ânus ou boca. Essas verrugas podem se
desenvolver causando câncer de útero.
O homem pode apresentar verrugas no pênis, principalmente na glande, mas também no saco escrotal.
O uso de camisinha NÃO previne das feridas localizadas no saco e virilha.
42. Transmissão: Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal
ou anal o virus pode ser transmitido.
O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.
Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias (fômites) que não a sexual
: em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.
Tratamento:
Prevenção: Camisinha usada adequadamente, do início ao fim da relação, pode proporcionar alguma
proteção. Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero. Avaliação
do(a) parceiro(a). Abstinência sexual durante o tratamento.
43. DONOVANOSE (GRANULOMA INGUINAL)
Conceito: Doença crônica progressiva que acomete preferencialmente pele e mucosas das regiões
genitais, perianais e inguinais. A donovanose (granuloma inguinal) é freqüentemente associada à
transmissão sexual, embora os mecanismos de transmissão não sejam ainda bem conhecidos. A
contagiosidade é baixa.
Sintomas: Começa como uma ferida pequena de aspecto vermelho vivo e que sangra com facilidade.
Essa ferida continua crescendo lentamente, mas pode adquirir uma aparência vegetante (que cresce
sobre a pele como uma vegetação). Podem surgir várias feridas e são mais comuns na região das
dobras (virilha, meio das pernas).
Transmissão: Na maioria das vezes através de contato sexual com o/a parceiro/a contaminado/a,
embora as formas de transmissão ainda não sejam bem conhecidas. É uma doença pouco contagiosa.
Tratamento: Uso de antibióticos. Dependendo do estágio pode exigir intervenção cirúrgica.
Prevenção: Usando camisinha masculina ou feminina nas relações sexuais
44. GARDNERELLA VAGINALIS
Conceito: A gardnerella vaginalis é uma bactéria que faz parte da flora vaginal normal, quando, por um
desequilíbrio dessa flora, ocorre um predomínio dessa bactéria.
Sintomas: Provoca corrimento esbranquiçado, homogêneo e não aderente forte com um odor
desagradável principalmente durante a menstruação e nas relações sexuais.
Transmissão: Esta infecção na mulher pode ser primária, ou seja as bactérias já se encontravam nela. A
transmissão ao homem é por via sexual
Tratamento: São empregados cremes vaginais, antibióticos orais e duchas vaginais anti-sépticas.
Geralmente os parceiros são tratados quando há recidiva da infecção .
Prevenção: Pelo uso de preservativo. Evitar duchas vaginais, exceto sob recomendação médica. Limitar
número de parceiros sexuais. Controles ginecológicos periódicos.
45. HEPATITE B
Conceito: Pode se tornar crônica, atacando constantemente o fígado, gerando cirrose e até câncer.
Infecção das células hepáticas pelo HBV (Hepatitis B Virus) que se exterioriza por um espectro de
síndromes que vão desde a infecção inaparente e subclínica até a rapidamente progressiva e fatal.
Sintomas: Falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, astenia, diarréia, dores articulares, icterícia
(amarelamento da pele e mucosas) entre os mais comuns.
Transmissão: Relações sexuais. Materiais ou instrumentos contaminados: Seringas, agulhas,
perfuração de orelha, tatuagens, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos, procedimentos de manicure
ou pedicure etc. Transfusão de sangue e derivados. Transmissão vertical : da mãe portadora para o
recém-nascido, durante o parto (parto normal ou cesariana). O portador crônico pode ser infectante pelo
resto da vida.
Tratamento: Não há medicamento para combater diretamente o agente da doença, tratam-se apenas os
sintomas e as complicações.
Prevenção: Vacina, obtida por engenharia genética, com grande eficácia no desenvolvimento de níveis
protetores de anticorpos (3 doses). Recomenda-se os mesmo cuidados descritos na prevenção da AIDS,
ou seja, sexo seguro e cuidados com a manipulação do sangue.
46. HERPES GENITAL
Conceito: Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam
lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão
(ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As crises podem ser desencadeadas por
fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc.
Sintomas: Manifesta-se através de pequenas bolhas localizadas principalmente na parte externa da
vagina e na ponta do pênis. Essas bolhas podem arder e causam coceira intensa. Ao se coçar, a pessoa
pode romper a bolha, causando uma ferida, incluindo febre e gripe.
Transmissão: Freqüentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do
parto.
Tratamento: Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo
diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.
Prevenção: Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Higienização
genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).
47. LINFOGRANULOMA VENÉREO (BUBÃO)
Conceito: O Linfogranuloma Venéreo ú uma Doença Sexualmente Transmissível que provoca íngüas e
inchaços na virilha de homens e mulheres.
Sintomas: O Linfogranuloma venéreo caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital de curta
duração (de três a cinco dias), que se apresenta como uma ferida ou como uma elevação da pele. Essa
lesão é passageira e não é facilmente identificada pelos pacientes. Após a cura da lesão primária, que
acontece geralmente entre duas a seis semanas, surge um inchaço doloroso dos gânglios de uma das
virilhas , denominada bubão. Se esse inchaço não for tratado adequadamente, evolui para o rompimento
espontâneo e formação de feridas que drenam pus.
Transmissão: A transmissão do linfogranuloma venéreo se dá por via sexual.
Tratamento: Consiste no tratamento das feridas. São utilizados medicamentos à base de antibióticos
que, entretanto, não revertem seqüelas, tais como o estreitamento do reto e a elefantíase dos órgãos
sexuais. Quando necessário, também é feita a aspiração do bubão inguinal. O parceiro também deve ser
tratado.
Prevenção: Uso do preservativo em todas relações sexuais e higienização dos órgãos genitais após o
ato sexual.
48. MOLUSCO CONTAGIOSO
Conceito: Doença da pele que se caracteriza pela produção de pápulas (elevações da pele)
umbelicadas (com uma depressão central), de cor que varia do branco peroláceo (translúcido) ao rosa.
Localizam-se em qualquer região da pele (face, tronco e áreas expostas das extremidades) e, mais
raramente, nas mucosas. Podem ocorrer em qualquer idade mas são mais comuns em crianças de 0 a
12 anos.
Sintomas: Surgem então pequenas pápulas que se desenvolvem numa espécie de verrugas (tumores)
claras com pedículo
Transmissão: Contato direto com pessoas infectadas. Também através de toalhas, vestimentas,
piscinas etc. Em adolescentes e adultos a localização das lesões na região anogenital sugere
transmissão sexual.
Tratamento: O tratamento de escolha é a remoção das lesões por curetagem (realizada por médico).
Prevenção: Evitar contato físico com pessoas infectadas.
49. SÍFILIS (CANCRO DURO)
Conceito: A Sífilis é a Doença Sexualmente Transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum
que tem 3 estágios de desenvolvimento. No primeiro provoca feridas nos genitais, na segunda fase,
apresenta manchas nos pés e mãos e na terceira, pode evoluir provocando cegueira, paralisia, doenças
cardíacas, neurológicas e até a morte.
Sintomas: O estágio primário da sífilis é geralmente marcado pelo aparecimento de uma única ferida
(chamada de cancro), mas também pode haver feridas múltiplas. O estágio secundário é caracterizado
por erupções na pele e lesões na membrana mucosa. Esse estágio tipicamente começa com erupções
em uma ou mais áreas do corpo. As erupções geralmente não causam coceira e podem aparecer
enquanto o cancro está sarando ou várias semanas depois. Além das erupções, os sintomas do estágio
secundário da sífilis podem incluir febre, dor na garganta, dor de cabeça, perda de peso, dores
musculares e fadiga. O estágio latente da sífilis começa quando os sintomas secundários desaparecem.
Nos estágios avançados da sífilis ela pode danificar órgãos internos incluindo cérebro, olhos, nervos,
coração, vasos sanguíneos, fígado, ossos e articulações. O sintomas do estágio avançado da sífilis
incluem dificuldade de coordenar os movimentos musculares, paralisia, cegueira gradual e demência. Os
danos podem ser sérios o suficiente para causar a morte.
50. Transmissão: Relação sexual (contato com órgãos sexuais ou a secreção vaginal ou sêmen na relação
vaginal, oral ou anal); pela mãe para o bebê durante a gravidez e pela transfusão de sangue não-
testado.
Tratamento: Sífilis é facilmente curável nos primeiros estágios. Uma única injeção intramuscular de
penicilina curará a pessoa infectada com sífilis há menos de um ano. Doses adicionais são necessárias
para tratar pessoas que têm sífilis há mais de um ano. Para pessoas alérgicas à penicilina há outros
antibióticos disponíveis. O tratamento matará a bactéria da sífilis e prevenirá danos futuros, porém não
reparará os danos já causados.
Prevenção: Usando camisinha masculina ou feminina nas relações sexuais,
fazendo o exame de sífilis no pré-natal para evitar a contaminação do bebê e
recebendo transfusão de sangue sempre testado.
51. TRICOMONÍASE (URETRITE/ VAGINITE)
Conceito: Infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que pode se hospedar no colo do
útero, na vagina e/ou na uretra.
Sintomas: Muitas mulheres infectadas pelo Trichomonas vaginalis podem não sentir nenhuma alteração
ou reação. Quando os sintomas surgem, esses são, principalmente, corrimento amarelo-esverdeado,
com mau cheiro, dor durante o ato sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais.
Na mulher, a doença pode também se localizar em partes internas do corpo, como o colo do útero. A
maioria dos homens não apresenta sintomas. Quando isso ocorre, consiste em uma irritação na ponta do
pênis.
Transmissão: O contágio se dá através de secreções, durante contato sexual desprotegido com
parceiro contaminado.
Tratamento: Quimioterápicos. O tratamento pode ser oral e local (na mulher).
Prevenção: Uso de preservativo em todas as relações sexuais, vaginais, orais ou anais.
52. UREAPLASMA
Conceito: Doença infecto-contagiosa dos órgãos genitais e urinários masculinos ou femininos.
Sintomas: Presença (pode não ocorrer) de secreção (corrimento) uretral escassa, translúcida e
geralmente matinal. Um ardor uretral ou vaginal pode ser a única manifestação.
Transmissão: Relação sexual
Tratamento: Antibiótico oral
Prevenção: Camisinha, tratamento simultâneo do(a) parceiro(a).
53. AIDS
O QUE É A DOENÇA
Ao adquirir o vírus, a pessoa começa a
apresentar sintomas que lembram
bastante uma gripe, tais como dor de
cabeça, febre, gânglios inchados ou
mesmo vermelhidão na pele. Apenas
40% das pessoas apresentam esses
sintomas, sendo que na maioria das
pessoas a contaminação passa
despercebida por um bom tempo.
54. 45 54
AIDS
É causada pelo vírus HIV (Human
immunodeficiency virus), cuja ação
principal é destruir as nossas
defesas pessoais contra agentes
estranhos ao nosso organismo.Nós
possuímos em nosso sangue um
batalhão de células brancas que
ajudam a combater qualquer agente
intruso em contato com o corpo.
55. 45 55
AIDS
Essas células são chamadas
linfócitos.Existem três tipos de
linfócitos, sendo que o vírus HIV tem
predileção pelo "linfócito auxiliador",
que é justamente aquele que ajuda a
produzir mais células para combater
o agente inimigo.
56. 45 56
AIDS
Com isso, quando uma pessoa
adquire AIDS,seu organismo se torna
totalmente sensível a qualquer
doença, não tendo força necessária
para eliminá-la.
Existem dois tipos de vírus da AIDS: o
HIV-1,que é o mais difundido pelo
mundo, e o tipo HIV-2, encontrado
principalmente no oeste da África.
57. 45 57
AIDS
Ao adquirir o vírus, a pessoa começa a
apresentar sintomas que lembram
bastante uma gripe, tais como dor de
cabeça, febre, gânglios inchados ou
mesmo vermelhidão na pele. Apenas
40% das pessoas apresentam esses
sintomas, sendo que na maioria das
pessoas a contaminação passa
despercebida por um bom tempo.
58. AIDS
Somente de 3 a 6 meses após ter
adquirido o vírus da AIDS é que a
pessoa começa a desenvolver os
anticorpos para combater o vírus.
Passado algum tempo, a pessoa entra
na fase latente da doença, em que não
existe nenhuma evidência clínica de que
a pessoa esteja doente.
59. AIDS
Porém o vírus pode ser detectado no
sangue, bem como se notar a diminuição
dos tais linfócitos auxiliares. Podem
ocorrer sintomas mais brandos da doença,
como herpes simples, herpes zoster,
diarréias, febre baixa, sudorese intensa,
perda de peso, além de infecções
bacterianas, como pneumonias,
tuberculose.
60. 45 60
•AIDS
•Só depois de um certo período de tempo
é que a pessoa começa a apresentar os
sintomas mais graves da doença, com a
resistência do organismo para combater
infecções cada vez mais debilitada. Nesta
fase o indivíduo começa a pegar doenças
infecciosas bem raras, o que muitas
vezes faz chamar a atenção para o
diagnóstico da AIDS.
61. 45 61
•AIDS
•Por exemplo, quando adquire
pneumonia, em geral é por um
organismo chamado Pneumocystis
carinii, que só acomete pessoas bem
debilitadas. Também é comum adquirir
meningite, em geral causada por um
fungo bastante raro chamado
Cryptococcus neoformans, que é bem
difícil de ser tratado.
62. 45 62
•AIDS
A tuberculose, que parecia estar sendo
controlada no mundo, vem ganhando
força total com o surgimento da AIDS,
em que vários pacientes são acometidos.
No cérebro podem aparecer abcessos,
causados por um outro germe bastante
raro, o Toxoplasma gondi.
63. 45 63
TRATAMENTO DA AIDS
Não existe nenhum tratamento específico
para a AIDS. O que se tem atualmente
são medicamentos que impedem do vírus
se replicar, como o AZT, que junto com
uma série de medidas adotadas como
uma boa dieta, exercícios regulares,
manter hábitos regulares de descanso,
ajudam a pessoa a ter uma melhor
chance de sobrevida.
64. 45 64
TRATAMENTO DA AIDS
Segundo as pesquisas, quando uma pessoa
adquire o vírus da AIDS, pode levar até 5
anos para começar a ter os primeiros
sintomas. Depois de ter sido feito o
diagnóstico de AIDS propriamente dita, ou
seja, já na fase avançada da síndrome, a
pessoa pode viver por volta de 4 anos ou
menos, sendo que a média de duração de
vida depois de ter adquirido o vírus é de 10 a
15 anos.
65. 45 65
TRATAMENTO DA AIDS
Por muito tempo vem se divulgando as
formas de se prevenir contra a AIDS. E a
prevenção ainda é a melhor forma de
combatê-la. Como se sabe, o vírus da
AIDS pode ser transmitido pelo sangue,
pelo contato sexual e da mãe para o feto,
através da placenta.
66. 45 66
TRATAMENTO DA AIDS
Com isso, a medida mais importante é o
uso de preservativos durante a relação
sexual, o uso de seringas descartáveis,
evitar o uso de drogas injetáveis,
principalmente utilizando-se a mesma
agulha em outros indivíduos.
67. 45 67
TRATAMENTO DA AIDS
No caso da mãe que possui o vírus da
AIDS, existe uma chance de 30% dela
passar o vírus para o feto através da
placenta, então deve-se fazer um esforço
para evitar que as mulheres infectadas
fiquem grávidas.
69. 45 69
Aparecem alguns sinais, tais
como:
M Cansaço sem motivo
M Ínguas
M Tosse
M Manchas no corpo
M Lesões na boca
M Infecções graves de repetição
70. 45 70
Após algum tempo, aparecem as
doenças oportunistas, como, por
exemplo:
M Candidíase oral e genital
M Pneumonia
M Toxoplasmose
M Tuberculose
M Herpes
M Câncer de Pele (Sarcoma de Kaposi)
71. 45 71
A AIDS só é transmitida entre os
seres humanos. O vírus está presente
em todas as secreções do organismo,
mas só existe em número suficiente
para causar infecção nos seguintes
líquidos do corpo:
M Sangue
M Esperma
M Secreção vaginal
M Leite materno
72. 45 72
A transmissão do vírus ocorre principalmente
nos seguintes casos:
Por relação sexual (oral, vaginal ou anal) com pessoas
portadoras do HIV
Por sangue infectado por HIV
Na gravidez de mulheres infectadas pelo HIV
No aleitamento materno de mães infectadas pelo HIV
No compartilhamento de seringas e agulhas com
indivíduos contaminados por HIV.
Não se pega AIDS pelo beijo, abraço, bebendo do
mesmo
copo, usando o mesmo banheiro, etc.
Doar sangue não transmite AIDS nem outras doenças!
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MEDIDAS PREVENTIVAS
• Vacinas;
• Divulgação e aplicação das medidas preventivas do
Ministério da Saúde;
• Notificação obrigatória;
• Adotar as normas de proteção: hábitos de vida, cuidados
ao manipular material contaminado;
• Evitar multiplicidades de parceiros – MONOGAMIA;
• Transfundir sangue e derivados só quando realmente
necessário;
• Esterilizar adequadamente artigos críticos: usar estufas,
autoclaves e substâncias apropriadas;
• Navalhas, alicates de cutícula devem ser lavados e
esterilizados.
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TRATAMENTO
- Medicações antivirais (AZT) e imunomoduladores
- Tratamento específico das infecções oportunistas
- Tratamento durante a gravidez e ao nascer.