Disponibilizamos o ficheiro powerpoint de suporte à apresentação “Janela Única Logística dos portos portugueses”, integrada no terceiro painel do XI Congresso da APLOP, realizado a 27 e 28 de Fevereiro de 2019, em Maputo, Moçambique.
A apresentação esteve a cargo de Cláudio Pinto, representante do Porto de Sines no Projecto da Janela Única Logística (JUL).
Cláudio Pinto interveio no congresso representando a Associação dos Portos de Portugal (APP).
O terceiro painel do congresso abordou o tema “Desenvolvimento sustentável do transporte”, tendo como moderador Manuel Diogo, Director-Geral da ENAPORT (S. Tomé e Príncipe).
VEJA OS VÍDEOS COM ESTA INTERVENÇÃO E SUBSEQUENTE DEBATE:
https://www.youtube.com/watch?v=cChol2fiZ8E
https://www.youtube.com/watch?v=fKUuI24MrKg
https://www.youtube.com/watch?v=_l1EY2XJdCI
https://www.youtube.com/watch?v=VNE5Y0sDFS4
PLAYLIST COM TODOS OS VÍDEOS DO XI CONGRESSO
http://tinyurl.com/y3842wvy
Tendo como epígrafe “O papel da APLOP na consolidação da visão estratégica da CPLP”, o programa estende-se por quatro painéis, a saber: Novos desafios logísticos e portuários no espaço lusófono; Direito Portuário – Gestão económica do domínio portuário e sua regulação; Desenvolvimento sustentável do transporte; Cooperação no espaço da CPLP.
Convidamo-lo a visitar o site do XI Congresso da APLOP, que nos oferece percurso pelas diversas etapas da vida da instituição, desde o período pré-fundacional até aos dias de hoje (2008-2017).
Aqui: http://congresso-maputo2019.aplop.org/
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VEJA MILHARES DE FOTOS NO FLICKR DA APLOP:
https://www.flickr.com/photos/131523548@N02/albums
2. Programa do XXI
Governo Constitucional
Simplex do Mar
Implementar a Janela Única Logística (JUL), como uma extensão do
sistema da Janela Única Portuária (JUP), atualmente em funcionamento
em todos os portos nacionais, alargando-o a todos os meios de transporte
terrestres, camião e comboio, em todos os portos portugueses e na ligação
aos portos secos.
3. Janela
Única
Logística
Ministério responsável: Ministério do Mar
Descrição: Implementar a Janela Única Logística (JUL) que, como
evolução e extensão natural da Janela Única Portuária (JUP),
alargará a gestão dos fluxos de informação de toda a cadeia logística,
simplificando e desmaterializando procedimentos, a todos os meios
de transporte terrestres e na ligação aos portos secos nacionais e
espanhóis até Madrid.
Pretende-se assegurar a fluidez da informação referente ao
transporte de mercadorias de e para os portos de mar nacionais,
tendo por referência o modelo implementado no porto de Sines.
Medida Plurianual incluída no Programa Simplex+2017
4. Resolução do Conselho
de Ministros nº 175/2017
(24 Novembro)
Aprova a estratégia para o aumento da competitividade a Rede
de Portos Comerciais do Continente – Horizonte 2026
Projecto JUL + Conceito Legal de Porto Seco
Despacho n.º 2061/2017
Criação de um grupo de trabalho com a missão de implementar a
Janela Única Logística
6. a batalha competitiva entre
portos será cada vez mais
disputada em terra ”
Notteboom
Acesso ao hinterland e serviços de valor
acrescentando (nomeadamente serviços
digitais)
é o terreno onde os portos conseguem criar
vantagens competitivas sobre os
concorrentes.”
Notteboom & Rodrigue
“
“
7. Porquê a JUL?
• JUP considerada boa prática Europeia.
No entanto a tecnologia de base tem cerca de 10 anos
• Concretizar uma estratégia de transformação digital alinhada
com as últimas tendências de evolução do negócio portuário
• Suportar processos de colaboração e interoperabilidade ao
nível das redes logísticas, alcançando o hinterland e foreland
dos portos
• Necessidade de harmonizar processos, tecnologia e
mecanismos de troca de informação entre os portos nacionais
9. Excelência – Promover excelência na performance
dos serviços portuários. Aprofundar e melhorar os
serviços electrónicos que geram valor para as
operações marítimo-portuárias
Expansão – Expandir a lógica de atuação às redes
logísticas. Cobrir hinterland e foreland. Promover
redes de alta performance com processos
sincronizados entre todos os actores.
Exploração – Explorar novos focos de valor a
partir da digitalização.
Visão
10. Evolução da plataforma
digital dos portos
Transformação da plataforma digital dos
portos nacionais numa plataforma
aceleradora da inovação do negócio
multimodal
Procurando explorar conceitos de última
geração como:
• Plataformas e ecossistemas colaborativos
de carga
• Conceitos Smart Ports
• Conceitos Extended Gateways
• Redes sincromodais
• Conceitos “Physical Internet” Fonte: IDC
11. Ecossistema JUL
JUL, ecossistema digital para o desenvolvimento do negócio e agregação de valor nas redes
logístico portuárias
Modelo de referência nacional –
MRN2
Camada relacionamento
autoridades B2A
Framework de interoperabilidade
simples / baixo custo
Camada negócio B2B
12. Rede sincromodal JUL
Todos os actores da rede, incluindo as autoridades, partilham informação em tempo real e alinham os
seus processos para garantir o maior nível de sincronização entre planeamento e gestão da
execução dos serviços multimodais.
13. Rede JUL
no hinterland
Processos harmonizados portos nacionais e
cadeias multimodais
Suporte a corredores sincromodais
transfronteiriços (Portugal / Espanha)
Relacionamento ágil e desmaterializado
com as autoridades
Cobertura processos de última milha Com
recurso a aplicações simples e de baixo custo
(incluindo aplicações móveis)
Plataforma
multimodal
Porto
Corredor
multimodal
14. Capacitar corredores digitais e suportar
a colaboração entre:
Operações do Terminal
Trasnsporte Multimodal transport
(ferrovia/rodovia)
Portos Secos no hinterland
Integração da JUL com Portos Secos
(1/2)
15. Corredores baseados no conceito legal
de “Porto Seco, criado em Portugal,
aproveitando as oportunidades
oferecidas pelo no código aduaneiro
comunitário.
Simplificação dos procedimentos que
envolvem as autoridades nestes
corredores.
Integração da JUL com Portos Secos (2/2)
16. Rede JUL
foreland
Consolidar eventos de tracking do foreland em
informação para suportar a experiência global dos
utilizadores da JUL
Articulação com PCS’s noutros países e
plataformas agregadoras (marketplaces carga,
etc)
21. Comunidades portuárias
Forum de Simplificação de procedimentos
Cada Administração portuária contará com o apoio da respetiva
comunidade portuária.
O respetivo Forum de simplificação de procedimentos será também
um importante instrumento de trabalho no terreno
22. Comité de Facilitação do transporte
marítimo da IMO
e-Manifest Pilot Project
European Maritime Single Window
Spreadsheet files (para upload de dados)
Novo regulamento de substituição da
diretiva 65/2010 (em fase de aprovação na
Comissão)
Nova diretiva da gestão de resíduos (em
fase de aprovação na Comissão)
Acompanhamento dos fóruns de desenvolvimento
internacionais
25. Partes envolvidas
Parceiros tecnológicos
O projeto conta com um cluster de parceiros
tecnológicos constituído por 6 empresas e focado:
• No desenvolvimento do Modelo de Referência
Nacional (MRN2).
• Na implementação dos trabalhos de cariz
tecnológico da JUL
• No estabelecimento e desenvolvimento de um
centro de competências em Portugal para as
tecnologias de informação no sector marítimo
portuário e logístico
26. Fases de desenvolvimento
Fase
Organização
WP1
Organização
e Gestão Projeto
1
Fase
Teste Pilotos4
Fase
Conceção2
Fase
Construção3
Fase
Transição5
Fase
Garantia6
WP2
Definição
e criação MRN2
WP4
Testes, Formação
Formadores e Pilotos
WP5
Formação Utilizadores Finais
e Entrada PRD Sistema JUL
WP3
Implementação
Sistema JUL
WP6
Garantia Sistema JUL
27. Calendarização
WP1 Organização
e Gestão Projecto
2018 2019 2020 2021 2022
T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2
WP2 Definição
e criação do MRN2
WP3 Implementação
Sitema JUL
WP4 Testes, Formação
e Pilotos
WP5 Formação
Utilizadores, GoLive JUL
WP6 Garantia
M1 Piloto APRAM M2 Piloto APS / CN M3 Piloto APDL M4 Restantes Portos (Sistema JUL)
M1 M2 M3 M4
28. Ecrãs orientados ás ações
do utilizador e não aos
processos de negócios.
Todos os ecrãs serão
responsivos e user-
friendly.
A aplicação Web será
complementada com
apps orientadas às
entidades que operam no
sistema.
Transformação da
infraestrutura de IT virada
para a partilha da
infraestrutura (cloud)
acompanhando a
transformação digital
através da virtualização e
contentorização de modo
a atingir objetivos como:
a) infraestrutura como um
serviço (rapidez,
segurança)
b) abraçar a inovação,
sem descurar a
segurança
Arquitetura orientada a
micro serviços no lugar da
monolítica vem permitir:
a) maior escalabilidade,
b) utilização de diferentes
tecnologias
c) maior resiliência
d) maior rapidez na
disponibilização de
novas funcionalidades
e) manutenção mais
eficiente
Serão implementados
mecanismos automáticos
para a partilha de
informação entre todas as
entidades envolvidas de
modo:
a) agilizar o processo de
preenchimento de
formulários
b) evitar duplicação de
trabalho por parte do
utilizador. Para isso
usada tecnologias e
mecanismos para
garantir a atualização de
informação em tempo
real
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
30. Gestão de Acessos e Utilizadores
Autenticação partilhada
Utilizador único para todo o sistema JUL
Maior Autonomia na gestão de
utilizadores
Capacidade de gestão de dados
pessoais e recuperação de senhas
Mecanismos de autenticação mais
seguros
31.
32.
33. Desafio
Convite aos portos da APLOP a associarem-se ao
projeto na construção do MRN 2.0: especificação
de interoperabilidade
Convite a participarem depois nos
desenvolvimentos tecnológicos de integração com
o foreland
Notas do Editor
O programa do XXI governo constitucional definiu como prioritária a implementação da Janela Única Logística (a JUL), integrada no Simplex Mar.
A JUL será uma evolução da já existente Janela Única Portuária, alargando o seu âmbito a todos os meios de transporte terrestres, portos secos e clientes finais.
O projecto JUL foi integrado como medida plurianual do Programa Simplex+2017.
A implementação da JUL é um projeto integrado na resolução do conselho de ministros nº 175/2017, de 24 de Novembro, que aprova a estratégia para o Aumento da Competitividade da Rede de Portos Comerciais do Continente – Horizonte 2026. Enquadra-se com a JUL o projeto de Implementação e do Conceito Legal de Porto Seco.
O coordenação e desenvolvimento do projeto da JUL decorre de acordo com o previsto no despacho nº 2061/2017, de Sua Exa a Ministra do Mar.
Porquê a JUL?
JUP considerada boa prática Europeia, no entanto, no entanto a tecnologia de base tem cerca de 10 anos
Concretizar uma estratégia de transformação digital alinhada com as últimas tendências de evolução do negócio portuário
Suportar processos de colaboração e interoperabilidade ao nível das redes logísticas, alcançando o hinterland e foreland dos portos
Necessidade de harmonizar processos, tecnologia e mecanismos de troca de informação entre os portos nacionais
O desenvolvimento da JUL surge num momento de transformação da realidade competitiva dos portos.
Para apresentar propostas de valor diferenciadas, a actividade portuária depende agora cada vez mais da digitalização e da adopção novas formas de colaboração e integração nas redes logísticas.
E porquê desenvolver a JUL?
A Janela Unica Portuária foi diversas vezes referenciada como exemplo de boas práticas na União Europeia.
No entanto, a sua tecnologia de base tem cerca de 10 anos.
Com a evolução e transformação do negócio, os portos nacionais necessitam também de definir uma nova estratégia de transformação digital.
Essa estratégia assentará na valorização do ativo “informação” e na harmonização e eficiência dos processos logístico-portuários.
Para isso a JUL irá integrar operações portuárias com o hinterland e o foreland.
E neste contexto disponbilizar novos e inovadores serviços.
Valorizando a partilha das capacidades e competências disponíveis nos portos.
A visão para JUL assenta em dois desafios fundamentais:
Concretizar a transformação digital do sistema logístico e portuário nacional
Colocar de novo os portos nacionais na liderança do estado-da-arte dos processos de digitalização portuária
Para isso será necessário actuar em três áreas:
Excelência - Promover excelência na performance dos serviços portuários
Expansão - Expandir cobertura às redes logísticas. E abrir as ligações digitais ao hinterland e foreland
Exploração – explorar novos focos de valor a partir de digitalização. Por exemplo em áreas como a physical internet
A JUL vai assim afirmar-se assim como uma plataforma aceleradora da inovação no negócio multimodal, explorando conceitos de última geração em domínios como o blockchain, redes sincromodais e o conceito smart.
A plataforma traduz-se também num ecossistema digital para o desenvolvimento do negócio e criação de valor nas redes logísticas e portuárias.
Estarão envolvidos atores ao longo da cadeia de transporte, considerando o hinterland, atividades nos portos e as ligações ao Foreland.
Com a JUL, os actores das redes logísticas e as autoridades irão partilhar informação em tempo real e alinhar os seus processos para garantir o maior nível de sincronização das operações.
No hinterland dos portos nacionais a JUL irá definir processos harmonizados e optimizados.
Será suportado o desenvolvimento de corredores sincromodais transfronteiriços, envolvendo Portugal e Espanha.
Serão ainda desenvolvidos novos formatos ágeis e desmaterializados de relacionamento com as autoridades.
E, finalmente, os processos de última milha passarão também a ser cobertos através de aplicações simples e de baixo custo.
Na ligação ao foreland dos portos nacionais, a JUL inicia uma nova fase de recolha de eventos de tracking globais para conferir aos seus utilizadores uma experiência com visibilidade total porta-a-porta
Esta realidade será suportada pela colaboração com sistemas portuários noutros países. E também com grandes plataformas e marketplaces de carga.
As capacidades oferecidas pela JUL vão promover um sistema logístico-portuário muito mais competitivo.
Que irá promover operações logísticas optimizadas, sincronizadas e muito mais ágeis.
Com processos harmonizados entre todos os portos nacionais.
E Maior transparência.
Para a concretização do projecto está previsto um investimento de 5.1 milhões de Euros. Comparticipado a 85% pelo Fundo de coesão do programa Compete 2020.
O prazo de execução é de 2 anos, com o primeiro piloto no fim de 2018.
O projecto vai ter como beneficiários diretos todos os portos nacionais com a instalação da JUL e a Direcção Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos para os requisitos de cariz nacional.
Em cada porto a Administração portuária contará com o apoio da respetiva comunidade portuária
Em cada porto o respetivo Forum de simplificação de procedimentos será também um importante instrumento de trabalho no terreno
Sem prejuizo de outras entidades públicas poderem ser envolvidas, as autoridades responsaveis pelo despacho de navios e mercadorias participarão neste projeto de implementação e desenvolverão todos os mecanismos de interoperabilidade de sistemas, utilizando a JUL como balcão único para os clientes.
O projeto da Janela Única Logística é um projeto inclusivo. Nos termos do Despacho n.º 2061/2017, de S. Exa a Ministra do Mar, foram convidavas a participar no projeto Associações ou Organizações relacionadas com as cadeias logísticas e a restante atividade económica com elas relacionadas. Na resposta a este desafio vários stakeholders já se associaram ao projeto, mas outras entidades que demonstrarem interesse podem ainda solicitar para acompanhar o projeto.
Após concurso público internacional, o projecto foi adjudicado a um cluster de parceiros tecnológicos nacionais constituído por:
Nome empresa ordenado (Andrade Dias; Egapi; Indra Sistemas Portugal; Marlo; MitMyNid; Xperienz)
Este cluster estará focado:
No desenvolvimento do Modelo de Referência Nacional (MRN2).
Na implementação dos trabalhos de cariz tecnológico da JUL
No estabelecimento de um centro de competências em Portugal para as tecnologias de informação no sector marítimo portuário e logístico
O projecto JUL vai desenvolver-se em 6 fases:
Organização
Conceção
Construção
Testes de pilotos
Transição
Garantia
O prazo de execução é de 2 anos
Vários pilotos serão colocados em funcionamento:
O primeiro, com os Portos da Madeira, em Dezembro de 2018
O piloto do Porto de Sines, será concluído em Março de 2019
O piloto da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, será concluído em Junho 2019.