O documento discute propostas de metodologias e ferramentas para monitoramento de conteúdos na internet e redes sociais que podem auxiliar o Portal da Participação Social. O texto apresenta uma breve história da comunicação humana e evolução das redes sociais para embasar a importância do monitoramento digital. Também são descritas possíveis ferramentas de monitoramento e métodos para análise de dados capturados com o objetivo de fornecer subsídios à equipe gestora do portal.
1. Projeto BRA/12/018 - Desenvolvimento de Metodologias de
Articulação e Gestão de Políticas Públicas para Promoção da
Democracia Participativa
Produto 4 - Documento contendo propostas de metodologias
e ferramentas para monitoramento diário de conteúdos na
Internet e redes sociais que dialogam com os conteúdos do
Portal da Participação Social e exemplos de como os assuntos
nas redes incidem nos conteúdos do portal
Propostas de ferramentas para monitorar temas estratégicos para a gestão
do projeto
Ana Célia da Silva Costa
2. Produto 4 – Ferramentas de
Monitoramento para o ParticipaBR
Contrato n. 020/2014
Objeto da contratação: Contribuir com subsídios que possam
fortalecer o Portal da Participação Social no diálogo com
diversos atores sociais.
Valor do produto: R$ 19.200 (dezenove mil e duzentos reais)
Data de entrega:
Nome do consultor: Ana Célia da Silva Costa
Nome do supervisor: Ricardo Augusto Poppi Martins
Secretaria-Geral da Presidência da República
3. Sobrenome, Nome
Título do produto: Monitoramento de Redes Sociais para o
Portal da Participação Social/ 2014.
Total de folhas: 56
Supervisor: Ricardo Augusto Poppi Martins
Secretaria: SNAS
Secretaria-Geral da Presidência da República
Palavras-chave: Redes Sociais, Monitoramento, Comunicação
Esta obra é licenciada sob uma licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-
SemDerivações. 4.0 Internacional.
4. SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................................................6
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................7
1.1 Contexto e importância da consultoria...............................................................................7
1.2 Contexto e importância do Produto....................................................................................8
2. HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA COMUNICAÇÃO........................................................10
2.1 Evolução da Comunicação.................................................................................................10
2.2 História da Antropologia....................................................................................................13
2.3 Etnologia............................................................................................................................14
2.4 Etnografia..........................................................................................................................15
2.5 Netnografia........................................................................................................................15
3. HISTÓRIA DAS REDES SOCIAIS.......................................................................17
4. MONITORAMENTO DE REDES SOCIAIS.........................................................23
5. PROPOSTA DE METODOLOGIA E FERRAMENTAS DE MONITORAMENTO.....25
6.MONITORAMENTO DAS COMUNIDADES DO PORTAL ....................................41
7. CONCLUSÃO.....................................................................................................................43
BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................49
Figuras .....................................................................................................................................51
Gráficos....................................................................................................................................53
6. 6
RESUMO
O Monitoramento de Redes Sociais é essencial para o trabalho completo de
Comunicação Integrada. O presente trabalho vai auxiliar na organização da produção de
conteúdo e na estratégia de Marketing do Portal da Participação Social. Para isso foi feito
resgate breve da história da Comunicação humana, as primeiras formas de redes sociais e
como a Antropologia está inserida em tudo isso também.
Palavras-Chave: Monitoramento, Redes Sociais, Participação Social, Marketing.
7. 7
1. INTRODUÇÃO
1.1 O Portal da Participação Social não é apenas um site de notícias sobre o tema.
Também não é apenas uma rede social para debate de políticas públicas. Ele vai além
daquilo que qualquer site governamental já fez.
A consultoria do Edital 020/2013 Perfil 1 foi pensada com o objetivo de auxiliar o
trabalho da equipe com conhecimentos além da Comunicação. Um dos fatores
diferentes foi o uso do Monitoramento para oferecer subsídios aos gestores na hora
de tomar providências.
Diferente de uma Assessoria de Imprensa que tem por objetivo o relacionamento
com jornalistas e com um sistema de Comunicação 1.0, a presente consultoria analisa
os influenciadores que podem contribuir com as estratégias do projeto e propõe
alertas para evitar possíveis crises de imagem.
A ampla liberdade da consultoria também permite que transite no universo 1.0
quando este for necessário, mas sem que seja seu principal foco. O aprimoramento
do relacionamento digital é o objetivo.
Neste contexto beneficiando tanto a sociedade civil quanto o Governo, pois o bom
relacionamento digital reflete nas políticas públicas.
1.2 Contexto e importância do Produto:
O presente produto é resultado da experiência da consultoria no campo
do Monitoramento de Redes Sociais e como este pode ajudar Governo e
sociedade civil. Grandes e pequenas marcas privadas já fazem isso há
8. 8
muitos anos, mas em alguns Governos isso ainda não havia sido bem
valorizado até então.
Talvez pelo fato de ser algo novo e talvez pela insegurança devido ao
conceito do que seria Monitoramento de Redes Sociais. Exemplo: Quando
se pensa em uma marca de chocolate analisando o dia a dia do seu
consumidor, isso é encarado como algo normal. Quando se pensa em um
perfil governamental fazendo o mesmo, pode-se sugerir que isso seja
invasão de privacidade?
Em alguns eventos da área de Comunicação (com foco em Monitoramento
de Redes Sociais) isso já foi debatido e sem consenso, pois é mais fácil
trabalhar com Monitoramento de “consumidores” e não de “cidadãos”.
Este produto apresenta como sugestão algumas formas de
Monitoramento de Redes Sociais e como isso pode auxiliar o Portal da
Participação Social. Serão apresentados exemplos usando os principais
programas (softwares) de Monitoramento do Brasil.
Os critérios escolhidos para a avaliação (para que uma ferramenta fosse
escolhida como a ideal para o Portal da Participação Social) foram:
a) Ferramentas que podem ser monitoradas;
b) Possibilidade de cadastrar palavras para buscar temas;
c) Possibilidade de criar categorias para análise dos posts:
d) Possibilidade de obter ranking de usuários mais ativos sobre o
tema;
e) Possibilidade de organização dos dados em forma de gráficos;
f) Possibilidade de organização de dados por mapas;
9. 9
Cada ferramenta tem um número de redes sociais atendidas (que podem
ser monitoradas). Em virtude disso foram avaliadas as melhores redes e
suas respectivas possibilidades de buscas. Exemplo: a maioria das
ferramentas monitora, basicamente, Facebook, Twitter, Youtube e Blogs.
Para poder criar um Monitoramento é preciso cadastrar os termos de
busca. A ferramenta deve propiciar ao usuário que ele cadastre os termos
que desejar. Esta função também foi analisada.
Depois que foi escolhida a ferramenta e que foi feito o cadastro dos
termos vem a captura das publicações na web (posts do Facebook,
Twitter, Blogs, Youtube, etc). Neste momento, o analista vai ler e
classificar se a informação é positiva, negativa ou neutra. Após isso ele
terá a possibilidade de classificar por meio de categorias.
A ferramenta precisa oferecer a função para criar categorias. Exemplo:
Um Monitoramento foi criado para a festa de aniversário dos 50 anos de
Brasília, organizada pelo Governo do Distrito Federal. Entre os termos
cadastrados para busca estão: “aniversário de Brasília” e “#bsb50”
(hashtag oficial da festa – termo usado para “taguear” informações nas
redes sociais). As categorias criadas para este tipo de Monitoramento
foram: “turista”, “imprensa local”, “imprensa nacional” e “governo”.
Cada assunto detectado pelo analista, por meio do Monitoramento, será
analisado de forma crítica e isso poderá ser organizado por meio de
categorias. Futuramente isso vai ajudar na elaboração dos relatórios.
A partir do volume de publicações que a ferramenta capturar será possível
saber também quais são as pessoas que mais estão comentando sobre
determinado assunto. Seus perfis poderão ser organizados em forma de
10. 10
um Ranking de usuários mais ativos. Isso vai ajudar na identificação de
perfis que são favoráveis ou desfavoráveis ao objetivo do Portal da
Participação Social.
Toda ferramenta do mercado também deve disponibilizar alguns gráficos
que sintetizem o trabalho de classificação de publicações. Os gráficos
podem mostrar o número de publicações por dia, por semana, por ano,
etc. Podem também mostrar o número de Redes Sociais monitoradas
associadas ao número de assuntos monitorados. O mesmo para mapas
que podem mostrar tudo isso de acordo com a geolocalização de quem
publicou na rede.
11. 11
2. História da evolução da comunicação
2.1 Evolução da comunicação
Antes de analisar ferramentas de Monitoramento é preciso fazer um retrospecto da história
da nossa comunicação e a evolução da linguagem. Também é necessário mostrar como o
estudo antropológico pode ser aplicado nos dias atuais nas análises de redes sociais online.
A Comunicação entre os humanos surgiu quando o homem passou do estágio dos grunhidos
para o estágio de emissão de mensagens associando o som à linguagem corporal. Afinal a
comunicação falada veio antes da comunicação escrita.
Para isso foi criado aos poucos um sistema de entendimento de mensagens. O artigo “Um
passeio pela história da imprensa: o espaço público dos grunhidos ao ciberespaço”, da
pesquisadora Patrícia Bandeira de Melo ressalta: “Com o desenvolvimento social em grupo,
o homem precisou dar nomes aos objetos. Os sons surgiram para isso. Em seguida,
chegaram o alfabeto e a escrita, para perpetuar a comunicação”.
Evolução da comunicação do humano. Fonte: Site Sociologia Política
Mais mensagens no espaço. Mais necessidades de compreensão. Entretanto durante muitos
anos o homem pouco se preocupou com esse tipo de análise. Ainda na pesquisa realizada
por Patrícia Bandeira de Melo:
“O crescimento da grande rede sem qualquer controle transformou a Internet na
maior rede de comunicação mundial, mas, ao mesmo tempo, colocou uma enorme
quantidade de informações à disposição, de forma a dificultar a realização de
12. 12
pesquisas sérias, seja pela qualidade da busca em si, seja pela confiabilidade das
informações prestadas.”
A análise das informações sempre foi e será um desafio. Não importa a era. Analisar a
comunicação não é algo tão simples. É mais que um estudo antropológico. Comunicação
vem do latim “communis”: tornar comum, tornar conhecido.
A escrita por meio de imagens. Fonte: Site Sociologia Política
O livro “Os meios da incomunicação” resume o processo de evolução desta forma:
“Foi Vilém Flusser quem descreveu o processo de perda crescente das três
dimensões do espaço de comunicação do homem. Da comunicação corporal -
assim expõe o filósofo- judeu-tcheco-brasileiro que ocorre em três dimensões,
passamos para a comunicação por imagens, em apenas duas dimensões, depois
para a escrita, composta por traços unidimensionais, e finalmente a comunicação
digital, com nenhuma dimensão.”
Criamos um espaço sem fronteiras. O que era visto nos séculos era uma sociedade em que o
tempo demorava para passar. Quando foi inventada a escrita, a pedra, cerâmica e o papiro
eram usados para registros oficiais.
Além de comunicados, esse tipo de escrita começou a ser utilizado associando elementos
como imagens. É preciso registrar que se deve o surgimento da escrita aos Sumérios, da
Mesopotâmia, por volta de 3.000 a.C.
Não se pode deixar de citar os hieróglifos egípcios e a escrita na Índia também. No caso do
Egito há controvérsias entre alguns autores. O Egito não seria isolado e devido ao
intercâmbio com outros povos também desenvolveu sua escrita. Isso ocorreu em um
13. ambiente favorável por volta de 3.000 a.C, onde se tinha uma revolução agrícola e uma
divisão do trabalho.
O entendimento da escrita sempre foi algo tão estratégico que isso poderia valer até um
cargo entre os comandantes. Para ser escriba, além da escrita e da leitura, era preciso saber
matemática e arquitetura. A missão de um escriba no Egito Antigo era: redigir leis, fazer a
contabilidade, informar a sociedade egípcia sobre os acontecimentos. Com todo este valor
eles também poderiam trabalhar para o exército.
Esta análise desde a era medieval vai levar a uma análise da importância do Monitoramento
de Redes Sociais e proposição de ferramentas para que isso possa potencializar o Portal da
Participação Social, o Participa.br. É preciso entender como o Monitoramento no passado
poderia ser estratégico e como hoje poder ser primordial.
13
Hieróglifo. Fonte: Site Egito Antigo
Um bom comando do Exército do Egito com tudo planejado poderia ter seus planos
fracassados, caso alguém soubesse entender as metas com antecipação. Como isso seria
possível?
Caso alguém de uma nação rival tivesse um integrante naquela época com conhecimento
sobre os hieróglifos e como determinado acesso aos papiros da guerra, tudo poderia mudar.
A investigação ou Monitoramento já era feita em outras épocas, mas com outros fins.
14. O Monitoramento vai além de uma investigação porque ele não apenas quer entender a
comunicação existente entre determinados grupos. Também projeto futuro aos mostrar as
tendências.
No Egito Antigo podemos citar como formas de Monitoramento as pesquisas feitas pelos
escribas. Afinal para fazer planejamento de orçamento é preciso saber mais do que o que se
tem em caixa. Era preciso fazer previsões com base no tempo. Era preciso conversar com os
agricultores, com os comerciantes, com a população em geral. Este diagnóstico faria parte
do Monitoramento e qualificava todos os embasamentos.
14
Escribas trabalhando. Fonte: Site Antigo Egito
2. 2 História da antropologia
A Comunicação é essencial para a sobrevivência dos indivíduos. Desta forma, é
imprescindível compreender como este processo de poder muda a organização do homem
desde as primeiras eras e dos outros seres vivos que nem imaginamos ter tanto poder.
José Carlos Rodrigues por meio do artigo “Antropologia e Comunicação: princípios radicais”
ressalta como exemplo o que acontece com as formigas:
“Uma simples ilustração esclarecerá a questão: entre as formigas há processos que
se sabem de tipo olfativo, pois, em várias espécies, o cheiro determina se uma
“operária” pode ou não ser admitida na colônia, uma vez que se colocando um
cheiro diferente em um membro da colônia este é atacado e morto pelos outros, o
15. 15
que não acontece a uma antropologia. Os outros e os outros estranha, que não é
molestada quando apresenta o mesmo odor das que integram o grupo”
A Comunicação é feita por diversos canais e até o mais simples ser deste planeta consegue
estabelecê-la. O estudo de como estes grupos conseguem estabelecer estes contatos e as
suas respectivas consequência pode ser feito por meio da Antropologia.
Podem ir além. É impossível análise a Comunicação, as Redes Sociais, o Monitoramento e
tudo mais sem a Antropologia. Ela é a área que estuda o homem como ser biológico, social e
cultural. Não há como fugir dos seus paradigmas.
2.3 Etnologia
Na Antropologia, a Etnologia analisa as organizações como tribos, nações e clãs. Conforme o
Manual da Antropologia Cultural, de Angel-B. Espina Barrio, “a Etnologia é um estudo
antropológico dos povos com culturas tradicionais. Relativismo cultural versus
etnocentrismo (...) Comparar e analisar as contantes e as variáveis”.
Divisões da Antropologia. Fonte: Manual da Antropologia Cultural
Esta área do conhecimento contribui muito para quem faz qualquer tipo de trabalho com
Comunicação e, especialmente, na era atual das Redes Sociais. Em artigo publicado no site
16. “Scup” (2013), “Usos do monitoramento: etnografia digital e política”, foi feita por mim uma
breve análise de como pode ser feito isso: “[...] O monitoramento de mídias sociais vai muito
além da tecnologia. As ciências sociais estão amplamente inseridas nesse tipo de trabalho e
podem ser usadas para gerar insights em diversas áreas”.
16
2.4 Etnografia
Este estágio de pesquisa da Antropologia consiste em: observação, pesquisa de campo e
descrição. Esta última é primordial, visto que os mais diversos acontecimentos da sociedade
podem ser “investigados” detalhadamente.
Ainda segundo o Manual da Antropologia Cultural, Etnografia é descrever as formas de vida
de determinados grupos sociais. Novamente o verbo “descrever” é destaque em todas as
publicações sobre o assunto.
Outra explicação sobre o uso da Etnografia como método é feita no artigo “A etnografia da
Comunicação: Estratégias e Metodologias Desenvolvidas para o estudo do programa
radiofônico Sala de Redação”:
“Outro fator preponderante na realização da etnografia é a presença do
pesquisador no cotidiano do grupo que está sendo pesquisado. É somente com a
ida a campo que o observador pode tomar conhecimento dos comportamentos
que esses atores sociais desenvolvem de acordo com as situações e com os
contextos em que estão envolvidos. As suas interpretações diante das
conversações aparecem em meio às múltiplas vozes e aos significados que
atribuem às diferentes situações sociais”.
2.5 Netnografia
Segundo Christine Hine, no livro “Virtual Ethnography” (2000):
“O etnógrafo não é um simples voyeur ou um observador desengajado, mas é, em
certo sentido, um participante compartilhando algumas das preocupações,
emoções e compromissos dos sujeitos pesquisados. Essa forma estendida depende
também da interação, em um constante questionamento do que é possuir uma
compreensão etnográfica do fenômeno”.
Nas pesquisas de Redes Sociais pode-se ressaltar que é importante “ouvir” e entender as
publicações sobre determinado assunto. O trabalho de Monitoramento destas publicações
passa por várias etapas e uma das principais é a classificação dos assuntos.
É nesta etapa de classificação dos assuntos que se pode encontrar temas de relevância para
o objeto da pesquisa. Estas classificações deveram ser feitas por meio de categorias
escolhidas pelo pesquisador.
17. No artigo “Usos do monitoramento: etnografia digital e política” já citado, anteriormente, há
uma descrição de como o Monitoramento pode ser feito com ajuda da Netnografia:
“A análise dos perfis e a divisão de grupos é feita a partir do contexto no qual
quando um se encontra. Para que isso seja realizado é preciso fazer um plano de
estratégia de monitoramento.
Como fazer esse plano? É preciso definir a data de realização, formas de
classificação (positivo, negativo, neutro e misto), software que será utilizado para a
coleta dos dados, palavras-chave que serão cadastradas de acordo com a lógica de
busca de cada rede social e as principais tags (categorias nas quais cada termo
coletado será inserido).
Para cada objeto de pesquisa há um tipo de plano de estratégia de monitoramento.
Antes que ele seja estabelecido é necessário observar os perfis da área buscada nos
principais canais de redes sociais (Twitter, Facebook, Youtube ou mais). Esta fase
de observação pode durar em média duas semanas. Nesse caso, não há interação
com os usuários da rede. A observação é um processo de entendimento do tema
que será monitorado posteriormente.
Depois da fase de escolha de observação podemos ter mais argumentos para
definir como será a estratégia de monitoramento”.
17
18. 18
3. História das redes sociais
As Redes Sociais começaram antes de qualquer tecnologia. O conceito de Redes Sociais está
ligando ao que se pode denominar de diálogo. É com base nisso que se pode afirmar que
todo tipo de encontro que possa gerar alguma interação é uma forma de rede social.
Um ser sozinho não é uma rede social. Todavia, quando ele possui outro indivíduo com
quem possa interagir são criar novas linhas de comunicação. Desta forma, há um nível de
rede social estabelecido.
A internet proporcionou que estes contatos pudesse ter realce. Como isso foi possível? As
redes sociais online extrapolaram as fronteiras e assim aproximaram pessoas de diferentes
regiões do mundo com causas em comum.
Em artigo publicado no site “Scup” (2014), “A história das redes sociais”, foi feito um resumo
das redes sociais tal como são divulgadas hoje:
“Uma história tão recente que nós mesmos vamos escrevendo a cada dia! Há um
excelente artigo sobre isso que foi publicado no Journal of Computer-Mediated
Communication, em 2007, o “Social Network Sites: Definition, History and
Scholarship”.
Segundo o estudo, a primeira rede social foi o Six Degrees. Ela surgiu em 1997.
Neste caso, eles ignoram o “Classmates”, que para alguns é considerada a primeira
rede na web. Pode-se perceber que houve um tempo com poucas redes sociais –
de 1997 a 2002. Entretanto, nessa época já vemos que o Fotolog existia.
Aos poucos a nossa história digital foi mudando. Mais pessoas com acesso aos
computadores com internet e, por consequência, mais jovens talentos para criar
sistemas. Depois de 2003 esse fenômeno de criação não parou mais!
Podemos destacar como o início do “boom” na Revolução das Redes Sociais. Assim
são criados: Linkedin, Last.FM, Couchsurfing, Youtube, Ning, MySpace, Orkut, Flickr,
Facebook, Twitter e outros.
O que fazer com o conteúdo publicado nessas redes?
O conteúdo publicado nas comunidades do Orkut está perdido? Eis o primeiro
questionamento que vos faço. Afinal foram tantos debates nessa rede.
Uso como exemplo o Orkut, pois acredito que no Brasil ele é a nossa “biblioteca
das redes sociais” de 2004 a 2010 pelo menos. Quer analisar o público dessa época
sobre determinado tema? Só fazer uma pesquisa nas comunidades.
19. Esse questionamento é importante principalmente para as pessoas que acreditam
somente no Monitoramento do atual momento. Se o objetivo é traçar um perfil,
ver a evolução, é essencial pesquisar o que foi feito no Orkut.
A proliferação de novas redes não terá fim. Será apenas acentuada ou não devido
ao plano de negócios de cada uma. Afinal todas são empresas.”
Segundo pesquisa da comScore, “Brasil Digital Future in Focus 2014“, o país representa 40%
da audiência de internet da América Latina. Em segundo lugar estão México, Argentina e
Colômbia.
A principal faixa etária dos usuários do Brasil que acessam internet é de 15 a 24 anos e de 25
a 34 anos. As mulheres representam 49% e os homens, 51%.
O país está passando por mudanças profundas quando o assunto é acesso à internet. Essa
mudança foi fortemente estabelecida quando o Governo Federal lançou o Plano Nacional da
Banda Larga (PNBL) por meio do decreto n.º7.175/2010. Isso representou uma nova
perspectiva de acesso, principalmente, para as regiões mais carentes de tecnologia.
Com o PNBL será possível a oferta de banda larga na velocidade de 1 Mbps ao valor mensal
de R$ 35 (com impostos).
19
20. 20
Banda Larga Popular - Fonte: Site Ministério das Comunicações
21. 21
PNBL. Fonte: Ministério das Comunicações
Ainda segundo a comScore, a região Sul é a mais conectada do Brasil ficando 27.9 horas
online. Porém quando a análise é feita por estado, é São Paulo que fica em primeiro lugar
seguido de Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O perfil do brasileiro na internet é de busca por canais de redes sociais. A busca por serviços,
portais ou sites de notícias ficaram em segundo lugar. É importante lembrar o relatório é
com base no que foi pesquisado ano passado. Como 2014 foi ano de Copa do Mundo,
teremos uma alteração nesta data provavelmente no próximo relatório.
22. 22
Canais mais acessados 2014. Fonte: comScore
O Portal da Participação Social tem um bom relacionamento digital com blogueiros de
relevância de diversos temas. Isso porque considera fundamental que esse tipo de diálogo
possa contribuir para ampliação do debate em diversas regiões do Brasil.
Os blogs são fundamentais para a Comunicação Digital do Brasil. Por meio deles empresas e
Governos podem criar estratégias e implementar muitos projetos de interesse da sociedade
civil.
O Brasil não é apenas um país que consome conteúdo, mas também publica muita
informação. Para isso destacam-se, principalmente, os blogs. O estudo da comScore, deste
ano, ressalta que o Brasil é o segundo lugar no mundo em relação ao alcance de blogs. Perde
apenas para o Japão.
Como exemplo, pode-se citar a plataforma de blogs, o Wordpress. Utilizada em mais de 120
línguas, sendo as principais:
23. 23
Inglês: 71%
Espanhol: 5.1%
Indonésio: 2.5%
Português (Brasil): 2.5%
Francês: 1.5%
Alemão: 1.3%
Italiano: 1%
Turco: 0.7%
Até 2010 a principal rede social do Brasil era o Orkut. Entretanto, este o Google divulgou
nota avisando que em setembro de 2014 este canal será encerrado. Ele era considerado
uma “biblioteca digital” do comportamento do brasileiro nas redes sociais.
Hoje o brasileiro fica mais tempo no Facebook que mexicanos e argentinos juntos. A
pesquisa da comScore analisa principalmente os acessos via web. Neste caso, as outras
redes sociais mais acessadas foram: Linkedin, Twitter e Tumblr.
O acesso mobile é diferente, pois o brasileiro não tem o costume de publicar ou verificar
notícias pelo seu perfil do Linkedin. Além do Facebook, pode-se destacar em segundo lugar o
Twitter. Isso ficou mais forte, principalmente, durante o período da Copa do Mundo deste
ano, quando o Facebook alterou seu algoritmo tirando o real time de sua rede.
24. 24
4. Monitoramento de Redes Sociais
As primeiras ferramentas de Monitoramento de Redes Sociais abertas ao mercado de
trabalho foram disponibilizadas em 2009. Nessa época pouco se sabia sobre metodologias e
como adaptar as antigas pesquisas para as novas plataformas.
Isso é fácil de entender já que as próprias Redes Sociais não tinham analytics disponíveis
(software de Monitoramento de cliques em determinadas publicações por exemplo) ou se
tinham, eram limitados. Neste campo analisamos algo além de simplesmente métricas
(parâmetros de cada rede). É a análise crítica dos posts publicados, dos comentários. Nasceu
a necessidade de um software para que auxiliar esse pensamento crítico.
Além de ferramentas pagas, nesta época também surgiram muitas ferramentas gratuitas. A
mente dos desenvolvedores apresentava toda semana uma ferramenta gratuita nova. A
maioria analisava tweets (publicações feitas por meio da rede social Twitter).
Antes de 2009 não havia como mensurar os posts dentro do Orkut, por exemplo. Era um
trabalho manual, pois era preciso entrar em cada uma das comunidades de interesse e
verificar o que havia sido divulgado. Era preciso contar quantos comentários a publicação
havia recebido e ver quantos membros a comunidade mantinha no decorrer do tempo. No
Youtube, a mesma situação.
O Google ajudava nas buscas comuns em blogs e sites. Entretanto, era preciso contabilizar
tudo em uma planilha a mais, além de classificar se a menção tinha sido positiva, negativa ou
neutra.
A análise de possíveis ativadores de cada rede era bem mais complicada. Da mesma forma
como os dados diários de temas relevantes para determinado setor também poderia sofrer
graves erros.
Os softwares (ou ferramentas) de Monitoramento no Brasil chegaram para ajudar empresas
privadas e Governos. Esse norteamento veio junto com a qualificação de profissionais vindos
de várias áreas do conhecimento e que se interessavam pelo assunto.
Pode-se citar alguns exemplos de Governos que começaram a utilizar o Monitoramento
como base para suas estratégias: Governo do Distrito Federal, Governo do Espírito Santo,
Ministério da Saúde e Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O Governo do Distrito Federal usou software de Monitoramento, principalmente, durante a
campanha “Brasília 50 anos”, em 2010. Além de monitorar a repercussão de seus próprios
25. 25
posts, também utilizou para obter informações sobre como o público estava reagindo aos
noticiários sobre as polêmicas da festa.
Assim como os softwares foram sendo criados, também foram as formas de classificação,
organização e elaboração de relatórios. O principal desafio foi interpretar aqueles dados
para que o “consumidor final” do relatório pudesse compreendê-lo.
Muitos gestores públicos devem ter passado por problemas de entendimento do que seriam
e para que serviriam os primeiros relatórios de Monitoramento de Redes Sociais. Os
analistas, no início, faziam relatórios que somente eles próprios entendiam. Daí veio a
necessidade de mais uma mudança no mercado.
Investir em visualização de dados e explorar muitos mecanismos que podem poluir o
conteúdo do relatório tiravam (e até o tiram) o interesse de qualquer gestor em ler o
documento. A regra que ficou foi da simplicidade. Quanto mais claro e direto o relatório,
melhor.
26. 26
5. Proposta de metodologia e ferramentas de Monitoramento
Foram analisadas algumas ferramentas - Scup, Talkwalker, Hashtracking e Tweet Reach - do
mercado de Monitoramento de Redes Sociais, que poderão ser utilizadas pelo Portal da
Participação Social. O tema escolhido foi a consulta pública sobre banda larga. O objetivo foi
analisar o conteúdo divulgado sobre o assunto como se o cliente final deste Monitoramento
fosse o Governo.
Para esta pesquisa foram usados estes critérios (os quais terão seus resultados
desenvolvidos na conclusão deste documento):
a) Ferramentas que podem ser monitoradas;
b) Possibilidade de cadastrar palavras para buscar temas;
c) Possibilidade de criar categorias para análise dos posts:
d) Possibilidade de obter ranking de usuários mais ativos sobre o
tema;
e) Possibilidade de organização dos dados em forma de gráficos;
f) Possibilidade de organização de dados por mapas;
Primeira fase: Escolha das ferramentas que seriam utilizadas para este experimento. São
elas: Scup e Talkwalker. Além de outras ferramentas de tendências de temas. A escolha foi
feita com base na experiência da consultoria no Monitoramento do Governo do Distrito
Federal.
Como já foi dito no capítulo anterior estas análises foram feitas com base na vivência da
consultoria em Monitoramento. Em 2009, o Governo do Distrito Federal (por meio da
agência Talk) utilizava o Scup. Outras ferramentas também foi utilizadas antes: Seekr (para
monitorar o Governo do Espírito Santo) em 2011, novamente o Scup (para monitorar todos
os candidatos a prefeito do PT no Brasil), TweetReach e V-tracker em 2013 (para monitorar o
Ministério da Saúde), TweetReach em 2013 (para monitorar o Ministério da Integração) e
LiveBuzz em 2012 (para monitorar o deputado distrital Patrício).
Segunda fase: cadastramento das buscas e escolha dos canais (ou Redes Sociais) onde serão
buscados. Foi cadastrada a busca: “consulta pública banda larga” no Twitter, Facebook e
Google Blogs.
27. 27
Terceira fase: criação de tags para facilitar a categorização dos posts capturados. Exemplo:
cidadão, governo, imprensa, empresas.
Teste usando o Scup
Por meio do Scup foram analisados 33 itens no período de 6 a 21 de julho. Destes, 48.8%
foram positivos, 15.15% negativos e 36.6% neutros. As publicações foram feitas por cidadãos
(75.76%), imprensa (15.15%) e perfis governamentais (9.09%).
Potencial de alcance do período: 116 mil usuários.
Gráfico das menções analisadas
Pontos positivos
* Perfis regionais (de governo) informando datas de audiências ou consultas públicas para aprimorar
a telefonia móvel
* Dados do Governo Federal divulgados pelo ministro Thomas Traumann sobre a Copa do Mundo
incluindo o investimento na telefonia e internet.
Pontos Negativos
* Críticas de cidadãos que estão insatisfeitos com algumas concessioárias.
* Críticas em relação à suposta demora da Anatel em responder questionamentos de usuários.
Exemplos de publicações positivas, que foram capturadas pelo software:
29. Twitter da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação
29
Exemplos de publicações negativas, que foram capturadas pelo software:
Facebook
30. 30
Facebook
Ranking de usuários que fizeram estas menções sem classificação de sentimento:
1 – Blog http://pautasressem.blogspot.com.br/
2- Teletime http://www.teletime.com.br/
3- Portal TopGyn https://twitter.com/portaltopgyn
4- Site da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações
Competitivas http://www.telcomp.org.br/site/
5- Blog http://agendadoexecutivo.blogspot.com.br/
Ranking de usuários que fizeram menções positivas:
5- Portal TopGyn https://twitter.com/portaltopgyn
2- Portal http://www.lagoanovadestaque.com/
3- Ministério Público de Mato Grosso do Sul
https://www.facebook.com/MinisterioPublicoMS
4- Site http://www.diamanteonline.com.br/
5- Secretaria de Comunicação Social da Bahia https://twitter.com/secom_bahia
Ranking de usuários que fizeram menções negativas:
5- Blog http://martinsogaricgp.blogspot.com/
2- Jorley dos Santos
3- Renata Bruno
4- Malta Malta
5- Vicente Barbosa
Do total de usuários que fizeram as publicações, 70% foram de homens e 30% de mulheres.
O dado não é exato, visto que não é possível distinguir gênero de blogs e Fan Pages. A
maioria destes usuários é de: Goiás, Santa Catarina e Bahia.
31. 31
Teste usando o Talkwalker
Um segundo teste foi feito com a ferramenta Talkwalker. Foram cadastrados os termos:
“ParticipaBR” e “Participação Social”, mas sem segmentação de canais.
Ela não facilita a criação de tags. Entretanto, cada publicação apresentada pelo Talkwalker
apresentava métricas (parâmetros) em relação ao engajamento. Exemplo: número de
compartilhamentos e likes (publicações) no Facebook, além do número de tweets
(publicações no Twitter).
Exemplo de post capturado pela ferramenta
Os pontos negativos da ferramenta são: classificação automática de publicações e de tags
também. Isso pode trazer como consequência um dado errado. Da mesma forma como a
revisão de cada publicação já classificação torna o trabalho mais demorado em um processo
que deve ser facilitado cada vez mais.
Gráfico de resultados de buscas
Uma função automática é a classificação de publicações em positivo, negativo e neutro. Isso
é ruim, pois nada substitui a análise crítica.
Após duas horas de cadastramento das buscas, cerca de duas mil menções já haviam sido
coletadas. As principais redes foram: Twitter, Facebook e Blogs.
32. 32
Gráfico de menções (publicações) por rede (social)
Gráfico de menções (publicações) por rede em porcentagem
33. Das duas mil menções capturadas pelo Talkwalker, 73.8% foram neutros, 15.8% negativos e
10.4% neutros. A maioria das menções ainda citam como fonte os debates no Congresso
Nacional.
33
Gráfico de sentimento (positivo, negativo e neutro) das buscas
Gráfico de sentimento das menções (publicações) por porcentagem
34. 34
Mapa das publicações de acordo com as redes sociais capturadas
Mapa das menções de acordo com o sentimento classificado
35. 35
Gráfico de continentes de onde teriam sido publicadas as menções
Ranking de ativadores do total de menções capturadas
36. 36
Ranking de ativadores no Facebook
Ranking de Blogs ativadores sobre o assunto
37. 37
Principais termos capturados pela ferramenta
Gênero das pessoas que fizeram publicações
Além das ferramentas de Monitoramento que permitem a classificação de publicações,
também há no mercado algumas que possibilitam a análise de tendência de termos. Elas
auxiliam um plano estratégico, mas não é recomendável que sejam o ponto principal de
apoio. Há algumas nas versões gratuitas, mas com limite de captura.
O Google Trends disponibiliza uma pesquisa gratuita sobre o grau de interesse por
determinado assunto. Inclui gráfico de buscas e também sua respectiva geolocalização.
Teste realizado usando o termo “Participação Social”:
38. 38
Gráfico de buscas pelo termo “Participação Social”
Percebe-se o aumento de buscas de novembro de dezembro de 2013 até junho de 2014. A
queda no número de buscas pode ter ocorrido devido ao período da Copa do Mundo.
Gráfico de buscas de 23 de junho a 22 de julho de 2014
Gráfico das cidades que mais realizaram a busca
Geralmente as buscas por “Participação Social” também são associadas a estes termos:
39. 39
Teste usando o Hashtracking
Outra ferramenta testada, o Hashtracking, possibilita a busca por hashtags. Isso auxilia o
planejamento estratégico ao incorporar informações referentes essencialmente sobre o
Twitter. Foi feito teste usando a hashtag #ParticipaBR no dia 22 de julho:
Gráfico de menções
Exemplo do único tweet encontrado usando a hashtag #ParticipaBR
40. 40
Teste usando o Tweet Reach
Avançado em mais uma possibilidade de mensuração, foi testada outra ferramenta. O Tweet
Reach é uma das ferramentas gratuitas mais usadas no mercado. Possui número limitado de
coleta de informações, mas é eficiente para ações que necessitem de rapidez. Foi feito teste
de busca usando o termo “Participação Social”.
Segundo o Tweet Reach, por meio de “Participação Social” foram alcançadas 56.843 usuários
nas redes (somente Twitter – especificamente os últimos 50 tweets sobre o assunto).
Gráfico de menções sobre o assunto
Gráfico de menções originais e retweetadas (repetidas) sobre o assunto
41. 41
Ranking dos usuários que mais publicaram o termo “Participação Social”
42. 42
6. Monitoramento das comunidades do Portal
Além do Monitoramento das redes sociais também é recomendável fazer o
acompanhamento das comunidades já existentes no Portal da Participação Social. Por meio
delas é possível ter pautas para o que estiver com mais repercussão e que possa se
transformar em destaque na home do site.
O “termômetro” das políticas públicas em destaque nas comunidades também poderão ser
importantes para as reuniões da Secretaria-Geral da Presidência da República. Com isso
várias decisões poderão ser embasadas.
Gráfico de acessos da home comparando com a comunidade Comigrar
43. 43
Gráfico de acessos da home do Participa e de algumas comunidades.
A análise Netnográfica vai contribuir com todo o trabalho de Monitoramento do Portal da
Participação Social. Afinal será possível analisar o perfil e o comportamento de cada usuário
na rede.
Recomenda-se o uso de uma ferramenta para buscar as menções dentro da ferramenta,
além do número de acesso de comunidade. A busca por menções também vai evitar que
usuários façam publicações de coisas que são proibidas pelos termos de uso do Portal.
44. 44
7. CONCLUSÃO
A melhor metodologia para o Monitoramento é aquela que permite a aplicação das teorias
(como a Netnografia) com o que há de novo no mercado. Recomenda-se reservar um dia
para o Planejamento Estratégico de Monitoramento para que se possa analisar o objeto e,
então, definir as metas.
É necessário fazer um cronograma com as atividades que serão sugeridas ainda neste
capítulo. Cada ação realizada do Plano Estratégico de Monitoramento merecerá um
destaque e uma futura revisão depois. Como não é uma metodologia fixa, poderá sofrer
alterações sempre que for preciso.
Qual o objetivo deste Plano Estratégico de Monitoramento? Oferecer subsídios para o Plano
de Estratégia de Comunicação geral do projeto. Desta forma será possível não só saber
número de menções sobre determinado tema, mas também obter a análise crítica e o
impacto disso.
Conforme for observado que houve aumento de menções relevantes sobre determinado
tema referente ao Portal da Participação Social, poderá ser feita uma nova ação de
abordagem. Isso vai além das funcionalidades internas do site, pois busca o que vem do
mundo externo.
As ferramentas de Monitoramento somente conseguirão oferecer um bom suporte ao
trabalho de Comunicação quando associadas a um bom planejamento. Este deverá
estabelecer sua metodologia como estratégia para alcançar os resultados.
O Scup é a ferramenta ideal para contribuir com a Estratégia de Comunicação do Portal da
Participação Social. Além de ser uma das melhores ferramentas do mercado (reconhecida
por ser utilizada pelo Portal Brasil, PT Nacional, Sebrae, Banco do Brasil, Infraero, Ministério
do Trabalho, Eletropaulo, Peugeot, Dafiti, Maganize Luiza, TAM, Saraiva, Philips, Merceder-
Benz, Light). São mais de 900 empresas no mundo, que monitoram 22 mil marcas.
De acordo com a proposta apresentada no capítulo anterior, o Scup obteve destaque em
virtude de:
a) Ferramentas que podem ser monitoradas;
Possui extensa lista de Redes Sociais para monitorar. Além das básicas (Twitter, Facebook,
45. 45
Youtube e Blogs), também há Google News, Vimeo, Instagram. Quanto mais redes forem
disponibilizadas, melhor será o trabalho. Isso será fundamental para que o estrategista do
projeto escolha quais redes quer que sejam analisadas sem limitações.
b) Possibilidade de cadastrar palavras para buscar temas;
Este é o básico de todos os tipos de funcionalidades. Afinal é imprescindível poder cadastrar
o que se quer buscar para obter o resultado satisfatório. O Scup além de oferecer este
espaço, também dá dicas de quais as melhores formas de cadastrar palavras (mesmo sem
saber o tema). A ferramenta também poderia sugerir novas palavras a partir das antigas já
cadastradas, mas isso não é feito. Mesmo assim não há prejuízo para o trabalho.
Um dos desafios enfrentados pela presente consultoria durante um trabalho para o Partido
dos Trabalhadores (em 2012) foi conseguir cadastrar termos nas buscas. Os usuários,
dificilmente, digitam o nome completo do partido nas redes sociais. Ao se cadastrar
somente a sigla PT, foram coletadas muitas publicações de Portugal. A ferramenta “
entendeu” que todos os sites terminados em PT deveriam ser coletados. Então, foi recebida
orientação do Scup para reavaliar a função onde estavam cadastradas as palavras para que
fosse coletado o que era desejado. Chegou-se a conclusão de que o melhor seria o termo “O
pt” ou “O PT” (sem problemas sem fosse caixa alta ou baixa). Desta forma foram coletadas
as publicações sobre o partido.
c) Possibilidade de criar categorias para análise dos posts:
As categorias são fundamentais para se ter controle das publicações que já foram
classificadas como positivo, negativo e neutro. Elas aprimoram o que aquela publicação
realmente representa no todo que é o Monitoramento. Por meio delas o analista destacará
quais publicações são, por exemplo, de um “Governo”, “Imprensa Internacional”, “Imprensa
Nacional”, “Imprensa Local”, “Cidadãos”, etc.
No final do trabalho não serão analisados apenas os dados de sentimento (positivo, negativo
46. 46
e neutro), pois para o entendimento do “cenário” político do momento será importante
saber em quais categorias cada um está inserido.
Exemplo: Em uma campanha eleitoral, após o debate dos candidatos à Presidência, a
presidenta Dilma recebeu 80% de menções negativas na internet. Sem a “categorização” dos
posts, o analista entregaria apenas está dado pessimista para o comando da campanha.
Entretanto, por meio das categorias que ele inseriu a cada leitura de post, foi constatado
que destes 80%, mais da metade eram de militantes do PSDB. Neste caso, isso seria natural,
visto que militantes do PSDB nunca falariam positivamente sobre Dilma.
As categorias dão “nomes” aos temas. Somente saber que é positivo, negativo ou neutro
não torna o Monitoramento confiável. Lembrando que as categorias são criadas
manualmente na ferramenta e também são colocadas manualmente. Este é um trabalho
crítico, que nenhuma ferramenta pode fazer.
O Scup possui esta funcionalidade, que facilita todo este processo de análise e organização
de posts. Não apresenta limite para criação de categorias.
d) Possibilidade de obter ranking de usuários mais ativos sobre o
tema;
Além de saber o número de menções e das redes sociais onde o tema é mais debatido,
também é importante identificar qual o público que está “falando”. Somente é possível
saber informações daqueles que deixam seu perfil no modo “público”. Exemplo: O Facebook
possibilidade que os usuários deixem todas as informações visíveis somente para seu grupo
de amigos e que nenhuma ferramenta de busca possa encontra-los.
Para aqueles usuários que deixam seus perfis e publicações no modo “público”, todas as
ferramentas de Monitoramento de Redes Sociais fazem uma espécie de “varredura”. São
coletados e organizados por número de posts publicados.
47. O Scup possibilita que os usuários sejam apresentados em forma de Ranking com
possibilidade de segmentação por sentimento e categoria. Exemplo: segmentar os usuários
que mais fizeram comentários positivos e que estão inseridos em uma determinada
categoria.
47
e) Possibilidade de organização dos dados em forma de gráficos;
Os gráficos são formas de apresentar os dados de um Monitoramento de Redes Sociais com
clareza e concisão. Assim que as ferramentas de Monitoramento foram criadas, não só as
possibilidades de classificação (positiva, negativa e neutra) foram incluídas, mas também as
opções de visualização de dados.
Visando ser acessível para qualquer pessoa, os gráficos não possuem nenhuma
complexidade. São fundamentais para enriquecer uma apresentação. O Scup possui opções
de gráficos (de menções por dia, por mês, por ano, etc) que auxiliam na elaboração de
apresentações (nas quais não se tenha tempo para elaborações mais profissionais).
f) Possibilidade de organização de dados por mapas;
O Scup não apresenta esta funcionalidade. Poucas são as ferramentas que já se
“aventuraram” em aprimorar isso. Alguns ficam limitados devido à falta de informações dos
perfis dos próprios usuários.
Exemplo: Caso o usuário tenha deixado seu perfil no modo “privado”, a ferramenta também
não terá acesso à sua geolocalização. Desta forma, nada será capturado deste tipo de
público.
O Scup é a melhor ferramenta para a Secretaria-Geral da Presidência da República utilizar no
projeto do Portal da Participação Social em virtude da qualidade com que apresenta
resultados para cadastro de palavras, coleta e funcionalidades para categorização. Também
48. oferece um bom serviço no auxílio do que já foi analisado ao apresentar opções de gráficos.
O atendimento de suporte oferecido pela empresa também é reconhecido no mercado por
sua boa atuação.
Tudo foi feito com base na experiência da presente consultoria nos últimos cinco anos, que
trabalhou fazendo ou coordenando o Monitoramento do Governo do Distrito Federal,
Governo do Espírito Santo, Governador Renato Casagrande, Ministério da Saúde, ministro
Alexandre Padilha, Candidatos a Prefeito do PT em 2012, Candidato a prefeito de Manaus
Arthur Virgílio 2012, Ministério da Integração e outros.
O Monitoramento de Redes Sociais ganhou destaque nos últimos anos devido à necessidade
de entender o que os indivíduos comentam sobre determinado assunto de interesse. O
método utilizado antes era a pesquisa de opinião, que até hoje pode ser adaptada para
algumas áreas.
Para o meio digital foi preciso ir além. As empresas de Tecnologia da Informação foram
criando mecanismos para que isso pudesse ser oferecido ao mercado.
Até hoje são realizados vários experimentos em universidades, de forma independente e em
novas empresas, as chamadas “startups”. Entretanto já não é preciso começar do zero, pois
a “roda” já existe. O que se pode pensar estrategicamente é em algo novo além do simples
coletar dados.
A análise crítica e as ideias do estrategista de Monitoramento de Redes Sociais são
fundamentais para fortalecer qualquer ferramenta já existente. Sem isso a ferramenta só
serve para conhecimento de quem a criou e para os seus pares.
Qual a função de uma ferramenta de Monitoramento? Servir de base para insights (ideias)
que vão mudar ou fortalecer a Estratégia de Comunicação de determinado projeto. Neste
caso, o Portal da Participação Social, ParticipaBR.
Recomenda-se que sejam estabelecidos critérios sobre o que se pretende alcançar e quanto
tempo será dedicado a isso. O investimento é fundamental para que possa dar certo.
48
49. Qualquer projeto sem uma visão do mercado fica frágil perante as crises. Pode-se afirmar
que um bom planejamento de segurança do site não valerá nada se o mesmo não for feito
em relação ao Monitoramento do Projeto.
A vitrine do site poderá estar resguardada, mas a essencial do projeto sofrerá com ataques
de atores sociais com mais força na rede. Essa força poderá gerar crises mais graves que
qualquer ataque hacker.
Recomenda-se que o Portal da Participação Social invista no núcleo de Monitoramento de
Redes Sociais e que avalie a possibilidade de contratação de uma ferramenta consolidada do
mercado. Motivos:
49
Há muitas ferramentas com o básico para fazer análise a qualquer momento;
Para evitar perda de tempo ao procurar manualmente ou recorrer a terceiros sem
base;
Profissionalização do trabalho;
Credibilidade das informações apresentadas;
Periodicamente, deve-se fazer uma análise se o rendimento da ferramenta escolhida
continua o mesmo. Isso poderá ser definido de forma contratual com a empresa responsável
pelo software.
Os relatórios de Monitoramento de Redes Sociais do Portal da Participação Social deverão
ser compartilhados com todos da Secretaria-Geral da Presidência da República. A
periodicidade poderá ser semanal e mensal. Também é recomendável a inclusão de alertas
diários, caso necessário.
Desta forma os impactos das ações tanto do Governo Federal quanto da sociedade civil
poderão ser analisados frequentemente. A pauta do Portal será definida com, entre outras
prioridades, nos temas identificados pelo Monitoramento.
50. 50
BIBLIOGRAFIA
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DAS AGÊNCIAS DIGITAIS. Brasília 50 anos. Disponível em:
http://www.apadi.com.br/noticias/brasilia-50-anos/ Acesso em: 21 jul. 2014.
AMARAL, Adriana. Netnografia como aporte metodológico da pesquisa em Comunicação Digital.
Disponível em:
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/famecos/article/viewFile/4829/3687.Acessado
Acesso em: 13 jul. 2014.
BANKS, Alex. Brasil Digital Future in Focus 2014. Disponível em:
https://www.comscore.com/por/Insights/Presentations-and-Whitepapers/2014/2014-Brazil-Digital-
Future-in-Focus-Webinar Acesso em: 22 mai. 2014.
BARRIO, Angel-B. Espina. Manual de Antropologia Cultural. Disponível em:
http://www.ufpe.br/antropologia/images/documentos/publicacoes/antropologia/manual_de_antro
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a-historia-das-redes-sociais/ Acesso em 28 abril. 2014.
COSTA, Ana Célia. Usos do monitoramento: etnografia digital e política. Disponível em:
http://ideas.scup.com/pt/suas-ideias/usos-do-monitoramento-de-midias-sociais-etnografia-digital-e-politica/
Acesso em: 21 mar. 2014.
DOBERSTEIN, Arnoldo W. O Egito antigo. Disponível em:
http://www.pucrs.br/edipucrs/oegitoantigo.pdf Acesso em: 14 jul. 2014.
JUNIOR, Norval Baitello. Os meios da incomunicação. Disponível em: http://bit.ly/1A2IoW5 Acesso
em: 13 jul. 2014.
MELO, Patrícia Bandeira de. Um passeio pela História da Imprensa: O espaço público dos grunhidos
ao ciberespaço. Disponível em:
http://www.fundaj.gov.br/geral/artigo_passeio_historia_imprensa.pdf Acesso em: 11 jul.
2014.
MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES. Programa Nacional de Banda Larga. Disponível em:
http://www.mc.gov.br/programa-nacional-de-banda-larga-pnbl Acesso em 21 jul. 2014.
51. PERLES, João Batista. Comunicação: conceitos, fundamentos e história. Disponível em:
http://www.bocc.ubi.pt/pag/perles-joao-comunicacao-conceitos-fundamentos-historia.pdf
Acesso em: 13 jul. 2014.
RODRIGUES, José Carlos. Antropologia e Comunicação: princípios radicais. Disponível em:
http://www.editora.vrc.puc-rio.br/docs/ebook_antropologia_comunicacao.pdf Acesso em: 14 jul.
2014.
TALKWALKER. Teste de Monitoramento. Disponível em:
http://www.talkwalker.com/app/project/c7b73dfd-933f-44e7-b8a6-
f3bc3b12500a/cache/export_Mynewproject_zPd7EMyV.pdf Acesso em: 22 jul. 2014.
51
52. 52
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura Evolução da comunicação do humano.......................................................................4
Figura A escrita por meio de imagens...................................................................................5
Figura Hieróglifo.....................................................................................................................6
Figura Escribas trabalhando...................................................................................................7
Figura Divisões da Antropologia............................................................................................8
Figura Banda Larga Popular...................................................................................................13
Figura PNBL............................................................................................................................14
Figura Canais mais acessados 2014.......................................................................................15
Figura Twitter TopGyn...........................................................................................................20
Figura Facebook.....................................................................................................................20
Figura Twitter da Ass Br de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação...21
Figura Facebook.....................................................................................................................21
Figura Facebook.....................................................................................................................21
Figura Exemplo de post capturado pela ferramenta............................................................23
Figura Ranking de ativadores do total de menções capturadas...........................................24
Figura Ranking de ativadores no Facebook...........................................................................27
Figura Ranking de Blogs ativadores sobre o assunto............................................................27
Figura Principais termos capturados pela ferramenta.........................................................28
Figura Gênero das pessoas que fizeram publicações...........................................................29
53. 53
Figura Exemplo do único tweet encontrado usando a hashtag #ParticipaBR.....................29
Figura Ranking dos usuários que mais publicaram o termo “Participação Social”........................29
Figura Principais termos capturados pela ferramenta.........................................................33
54. 54
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico de menções analisadas pelo Scup....................................................23
Gráfico de resultados de buscas...................................................................24
Gráfico de menções por rede.......................................................................25
Gráfico de menções por rede em porcentagem..........................................25
Gráfico de menções por rede em porcentagem..........................................25
Gráfico de continentes de onde teriam sido publicadas as menções.........27
Gráfico de acessos da home comparando com a comunidade Comigrar..38
Gráfico de acessos da home do Participa e de algumas comunidades.......39
55. 55
ÍNDICE DE MAPAS
Mapa das publicações de acordo com as redes sociais capturadas..........................33
Mapa das menções de acordo com o sentimento classificado.................................33
56. 56
ANEXO
Planejamento de Monitoramento do Participa
1° Qual o principal objetivo do Monitoramento?
Obter insigths para aprimorar o planejamento continuamente e obter feedbacks das
ações que já estão sendo realizadas.
2° Quais as redes que serão monitoradas?
Facebook, Twitter, Google Plus e Instagram.
3°Quais as palavras-chaves?
“segurança digital”; “Marco Civil”; “#NeutralidadeDaRede”; “#MarcoCivilJá”; “Mobilidade
Urbana”; “Médicos estrangeiros”; “Médicos Cubanos”; “#MaisMédicos”; “política AND
educação”.
“#ParticipaçãoSocial”; “Secretaria Geral da Presidência da República”; “#ParticipaBR”
4° Quais as principais tags?
Cidadão Norte; Cidadão Nordeste; Cidadão Centro-Oeste; Cidadão Sul; Cidadão
Sudeste;
Imprensa Norte; Imprensa Nordeste; Imprensa Centro-Oeste; Imprensa Sul;
Imprensa Sudeste;
Governo Norte; Governo Nordeste; Governo Centro-Oeste; Governo Sul;
Governo Sudeste;
Movimentos Norte; Movimentos Nordeste; Movimento Centro-Oeste; Movimento
Sul; Movimento Sudeste;
Militantes oposicionistas
Militantes do governo
Ao classificarmos as menções com estas “personas” poderemos ter um termômetro se
estamos “conversando com nós mesmos” ou se estamos conseguindo extrapolar as
barreiras.
5° Qual ferramenta paga será usada?
Scup (pelos motivos já apresentados no documento).
6° Quais ferramentas gratuitas poderão ser usadas?
57. Hootsuite - podemos criar colunas para todas as hashtags, usuários e termos que
queremos monitorar; Também podemos integrar os perfis do Twitter, Facebook e
Google Plus para publicações;
57
Seekr Search- Faz busca de termos no Twitter e Facebook.
Social Mention - Também faz busca de termos semelhante ao Seekr Search no
Twitter e Facebook.
Tagboard - Faz busca por tags no Twitter, Google Plus, Instagram e Facebook.
Tweetreach - Análise potencial de alcance de termos, frases, links e hashtags.
Também podemos identificar os principais influenciadores sobre determinado
assunto, mas com limite de tempo.
HashTracking e Tweet Binder- fazem o mesmo serviço que o Tweetreach e são
opções para o dia em que a ferramenta der bug.
Buzzsumo - analisa perfis de influenciadores sobre determinado assunto (com
dados sobre relevância, pagerank e número de seguidores).
Followerwonk - analisa um perfil específico no Twitter (tempo de existência,
relevância na rede, quem são seus seguidores, geolocalização e gênero de sua
rede)
7° Quais métricas serão usadas:
Visitas no site;
Visitantes únicos;
Número de fãs da Página do Participa no Facebook;
Número de usuários na Página do Participa no Google Plus;
Número de seguidores no Twitter;
Número de seguidores no Instagram;
Número de inscritos no Youtube;
8° KPI do Participa (Objetivos a partir das métricas)
Número de usuários no Participa:
Número de comunidades no Participa:
Índice de engajamento nos posts do Facebook;
Potencial de alcance de usuários no Twitter (Ex: 100 mil usuários = baixo; 500 mil
usuários = médio; um milhão de usuários = alto)
Número menções classificadas diariamente;
Número de discussões que efetivamente se tornam projetos de políticas públicas;
Quantidade de Newsletter enviadas por mês;
8° Qual metodologia será usada?
Monitoramento diário para envio de alertas e pautas para o conteúdo do Participa. Nos
primeiros meses pode-se fazer a produção de relatórios diários (Dashboard com
informações objetivas sobre o desempenho no dia) e semanais (consolidado com mais
informações).
Os alertas diários serão enviados para a toda equipe da SG/PR e Gabinete Digital.