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RESISTÊNCIA
1º. DIA: 30 de agosto de 2012 – 14horas – Local: FAUrb/UFPel
[RESISTÊNCIAS] POLÍTICAS DA/NA CIDADE
Esta oficina é acompanhada de palavras de Foucault:
“Por mais que o discurso seja aparentemente bem pouca coisa, as interdições
que o atingem revelam logo, rapidamente, sua ligação com o desejo e com o
poder. Nisto não há nada de espantoso, visto que o discurso – como a
psicanálise nos mostrou – não é simplesmente aquilo que manifesta (ou oculta)
o desejo; é, também, aquilo que é o objeto do desejo; e visto que – isto a
história não cessa de nos ensinar – o discurso não é simplesmente aquilo que
traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo por que, pelo que se
luta, o poder do qual nos queremos apoderar.” A partir do discurso buscaremos
entender a relação entre os poderes hegemônicos e as resistências através de
uma análise do que chamamos palavras-movediças. São elas:
desenvolvimento, participação, sustentabilidade e cultura. Essas palavras
tensionam enunciados discursivos que revelam os conflitos e os dissensos que
estão construindo nossas cidades brasileiras e essa oficina propõe fazermos
uma análise sobre elas.

2º. DIA: 31 de agosto de 2012 – 14horas – Local: FAUrb/UFPel
[RESISTÊNCIAS] SUBJETIVIDADE NAS ENTRELINHAS DA CIDADE

Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras
as entrelinhas.
Clarice Lispector



(...) andávamos desconhecidos no errado. Sertão o senhor querendo procurar,
nunca não encontra. De repente, quando a gente não espera, o sertão vem, o
sertão churro, o próprio, mesmo.(...) O sertão é o mundo. Sertão: é dentro da
gente, é o sozinho.
Guimaraes Rosa



A proposta dessa oficina parte da sensibilização para um espaço de resistência
e reinvenção da cidade, no campo do subjetivo. Espaços de entreidade, de
resistência, zonas de opacidade, aqui recebem a alcunha de sertão, um
conceito-literário emprestado que aparece como operador de análises sobre as
relações de urbanização, resistências, heterotopias. O território urbano
infiltrado por áreas de fronteira, em diálogos que transbordam a dicotomia entre
urbano e rural, espaços outros – que ao mesmo tempo expressam e escapam
a essas categorias preexistentes e visíveis da disciplina do urbanismo. Um
espaço imemorial de utopia do viver na cidade.


                                                                              1
O sertão dentro do pensamento urbanístico vem tensionar relações de
urbanização, aceleração e memória no contexto contemporâneo de
macrourbanização e metropolização das cidades brasileiras. São pedaços de
resistências passivas que denotam o resto do que o tempo (progresso) deixou,
é o lugar do esquecimento.

Ministrantes:
PRISCILA ERTHAL RISI
Formada em arquitetura e urbanismo pela Universidade de Brasília (2004),
mestranda do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da UFBA, colabora
com o grupo de pesquisa Laboratório Urbano onde está envolvida com
pesquisa sobre narrativas, processos urbanos contemporâneos, resistências e
territórios culturais. Atualmente desenvolve pesquisa que propõe matizar o
debate acerca do tensionamento urbano-rural, no movimento entre diferentes
representações de uma territorialidade que aparece no meio, no lugar do entre
(entre a cidade e o rural).

THAIS DE BHANTHUMCHINDA PORTELA
Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do
Espírito Santo (1995), Mestrado em Urbanismo pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro (2002), doutorado em Planejamento Urbano e Regional pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007) e estágio pós-doutorado (Bolsa
CNPq-PDJ em 2008-2009) na Universidade Federal da Bahia. Atualmente é
professora adjunta da Faculdade de Arquitetura na Universidade Federal da
Bahia (FAUFBA), professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em
Arquitetura e Urbanismo (PPG-AU/FAUFBA), vice- coordenadora do grupo de
pesquisa Laboratório Urbano que pertence à linha de pesquisa Processos
Urbanos Contemporâneos (PPG-AU/FAUFBA), e é membro do NAPPE- Núcleo
de Apoio à Pesquisa e à Produção Editorial e Periódicos do PPG-AU/FAUFBA.
Tem experiência na área de trabalhos em comunidades informais, atua
principalmente nos seguintes temas: cidade e cultura, política, urbanismo e
planejamento urbano.




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Resistência

  • 1. RESISTÊNCIA 1º. DIA: 30 de agosto de 2012 – 14horas – Local: FAUrb/UFPel [RESISTÊNCIAS] POLÍTICAS DA/NA CIDADE Esta oficina é acompanhada de palavras de Foucault: “Por mais que o discurso seja aparentemente bem pouca coisa, as interdições que o atingem revelam logo, rapidamente, sua ligação com o desejo e com o poder. Nisto não há nada de espantoso, visto que o discurso – como a psicanálise nos mostrou – não é simplesmente aquilo que manifesta (ou oculta) o desejo; é, também, aquilo que é o objeto do desejo; e visto que – isto a história não cessa de nos ensinar – o discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo por que, pelo que se luta, o poder do qual nos queremos apoderar.” A partir do discurso buscaremos entender a relação entre os poderes hegemônicos e as resistências através de uma análise do que chamamos palavras-movediças. São elas: desenvolvimento, participação, sustentabilidade e cultura. Essas palavras tensionam enunciados discursivos que revelam os conflitos e os dissensos que estão construindo nossas cidades brasileiras e essa oficina propõe fazermos uma análise sobre elas. 2º. DIA: 31 de agosto de 2012 – 14horas – Local: FAUrb/UFPel [RESISTÊNCIAS] SUBJETIVIDADE NAS ENTRELINHAS DA CIDADE Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas. Clarice Lispector (...) andávamos desconhecidos no errado. Sertão o senhor querendo procurar, nunca não encontra. De repente, quando a gente não espera, o sertão vem, o sertão churro, o próprio, mesmo.(...) O sertão é o mundo. Sertão: é dentro da gente, é o sozinho. Guimaraes Rosa A proposta dessa oficina parte da sensibilização para um espaço de resistência e reinvenção da cidade, no campo do subjetivo. Espaços de entreidade, de resistência, zonas de opacidade, aqui recebem a alcunha de sertão, um conceito-literário emprestado que aparece como operador de análises sobre as relações de urbanização, resistências, heterotopias. O território urbano infiltrado por áreas de fronteira, em diálogos que transbordam a dicotomia entre urbano e rural, espaços outros – que ao mesmo tempo expressam e escapam a essas categorias preexistentes e visíveis da disciplina do urbanismo. Um espaço imemorial de utopia do viver na cidade. 1
  • 2. O sertão dentro do pensamento urbanístico vem tensionar relações de urbanização, aceleração e memória no contexto contemporâneo de macrourbanização e metropolização das cidades brasileiras. São pedaços de resistências passivas que denotam o resto do que o tempo (progresso) deixou, é o lugar do esquecimento. Ministrantes: PRISCILA ERTHAL RISI Formada em arquitetura e urbanismo pela Universidade de Brasília (2004), mestranda do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da UFBA, colabora com o grupo de pesquisa Laboratório Urbano onde está envolvida com pesquisa sobre narrativas, processos urbanos contemporâneos, resistências e territórios culturais. Atualmente desenvolve pesquisa que propõe matizar o debate acerca do tensionamento urbano-rural, no movimento entre diferentes representações de uma territorialidade que aparece no meio, no lugar do entre (entre a cidade e o rural). THAIS DE BHANTHUMCHINDA PORTELA Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (1995), Mestrado em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002), doutorado em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007) e estágio pós-doutorado (Bolsa CNPq-PDJ em 2008-2009) na Universidade Federal da Bahia. Atualmente é professora adjunta da Faculdade de Arquitetura na Universidade Federal da Bahia (FAUFBA), professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPG-AU/FAUFBA), vice- coordenadora do grupo de pesquisa Laboratório Urbano que pertence à linha de pesquisa Processos Urbanos Contemporâneos (PPG-AU/FAUFBA), e é membro do NAPPE- Núcleo de Apoio à Pesquisa e à Produção Editorial e Periódicos do PPG-AU/FAUFBA. Tem experiência na área de trabalhos em comunidades informais, atua principalmente nos seguintes temas: cidade e cultura, política, urbanismo e planejamento urbano. 2