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PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO
DE PACIENTES
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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013
Aprovação do Presidente do CCIH:
Pedro Abib Junior
Data:
25/02/2013
Aprovação da Médica do SCIH:
Marisa T. Salles
Data:
25/02/2013
Aprovação da Gestão da Qualidade:
Magda Jorge Ribeiro
Data
25/02/2013:
Aprovação Gerência de Enfermagem:
Maria Helena Silva
Data:
25/02/2013
PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO
A transmissão de microrganismos patogênicos no ambiente hospitalar ocorre na maioria das
vezes por contato, por vias aéreas e pela exposição a sangue e líquidos corporais
Uma vez que a maior parte das infecções hospitalares tem origem endógena cabe ressaltar que o
isolamento reverso ou protetor, cujo objetivo é a prevenção da aquisição de microrganismo proveniente
do meio inanimado, é considerado de pouca ou nenhuma utilidade. Tipos de Isolamento:
1. Transmissão por Contato
Um microrganismo pode ser transmitido de uma pessoa a outra através do contato com a pele ou
mucosa. Para melhor compreensão, esta modalidade de transmissão pode ser classificada em duas
categorias, transmissão por contato direto e indireto.
 Contato Direto
Quando um microrganismo é transmitido de uma pessoa a outra através do contato direto da
pele, sem a participação de um veículo inanimado, este mecanismo de transmissão é chamado de
contato direto. Nesta modalidade, os reservatórios ambientais não são considerados importantes.
Como exemplo de microrganismos ou doenças transmitidas por contato direto podemos citar: Herpes
simples, Herpes zoster não disseminado em imunocompetente , ferida com secreção abundante não
contida pelo curativo, diarréia infecciosa em paciente incontinente ou com higienização precária. Na
verdade, uma parcela significativa de microrganismo pode ser transmitida por contato direto, incluindo
estafilococos e enterobactérias. No entanto, a lavagem das mãos e o uso de barreiras tais como luvas
e avental, são considerados suficiente para se evitar a transmissão intra-hospitalar. A transmissão por
contato direto é considerada matéria de preocupação em situações classificadas como de risco
aumentado. Estas situações podem ser assim resumidas:
 Microrganismo que possuem elevada infectividade, podendo causar surtos em hospitais, como
por exemplo o vírus da Varicela-Zoster e parasitas como S. scabiei;
 Microrganismo que podem causar conseqüências graves para os pacientes, como algumas
bactérias multiresistentes e Salmonelose;
 Microrganismo ainda não identificados com freqüência, cuja transmissão pode levar a uma
situação de surto ou se tornarem endêmicos, como é o caso de algumas bactérias
multiresistentes.
Data Versão/Revisões Descrição Autor
25/02/2013 1.00 Proposta inicial EB; MS
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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013
Aprovação do Presidente do CCIH:
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Data:
25/02/2013
Aprovação da Médica do SCIH:
Marisa T. Salles
Data:
25/02/2013
Aprovação da Gestão da Qualidade:
Magda Jorge Ribeiro
Data
25/02/2013:
Aprovação Gerência de Enfermagem:
Maria Helena Silva
Data:
25/02/2013
 Contato Indireto
Na transmissão por contato indireto, alguns microrganismos podem estar presentes nas
superfícies e nos artigos e equipamentos, denominados fômites, e a transmissão ocorre pelo contato
destes com a pele e mucosas.
A sobrevida do microrganismo no ambiente é variável, podendo se prolongar por longo período
de tempo, dependendo do microrganismo abordado, das características do material e das condições
ambientais (umidade, temperatura, etc ).
As precauções recomendadas para prevenção deste modo de transmissão são mais
complexas, levando a um aumento significativo de custos e menor adesão às medidas.
Adicionalmente, o papel do ambiente na transmissão não é tão relevante quanto aparenta o achado
dos microrganismos em superfícies e instrumentos. Por esta razão, precauções específicas devem ser
reservadas para situações especiais, quando o microrganismo é considerado de grande relevância no
ambiente hospitalar, como é o caso do Clostridium difficile e de bactérias multiresistentes.
2. Transmissão por via aérea ou respiratória
A transmissão de microrganismo por via respiratória pode ser dividida em duas modalidades, a
transmissão por gotículas e a transmissão por aerossóis:
 Transmissão por gotículas
A transmissão por gotículas ocorre através do contato próximo com paciente. Gotículas de
tamanho considerado grande (5 micra) eliminadas pela fala, tosse, espirros, e mesmo pela respiração
e realização de procedimentos como aspiração, atingem até um metro de distância, e rapidamente se
depositam no chão. Portanto, a transmissão não ocorre em distância maiores, por períodos
prolongados e nem por partículas suspensas no ar. Como exemplo de doenças transmitidas por via
aérea, podemos citar: Doença meningocócica, Coqueluche, Difteria, Caxumba e Rubéola.
 Transmissão por aerossóis
A transmissão por aerossóis é diferente da transmissão por gotículas. Algumas partículas
eliminadas durante a respiração, fala, tosse ou espirro se ressecam e ficam suspensas no ar, podendo
permanecer por horas, e atingir ambientes diferentes, inclusive quartos adjacentes, pois são carreadas
por corrente de ar. Poucos microrganismos são capazes de sobreviver nestas partículas, e precauções
específicas são necessárias, inclusive cuidados especiais com o ambiente. Como exemplo de
microrganismo transmitidos por aerossóis podemos citar: M. tuberculosis, Vírus do Sarampo e Vírus
Varicela-Zoster.
3. Transmissão por exposição a sangue e outros líquidos corpóreos
A transmissão através de sangue e outros líquidos corpóreos ocorre pela exposição de pele não
íntegra ou mucosa a estes líquidos, na presença do agente infectante. Como exemplo de
microrganismo transmitidos por exposição a sangue e líquidos corpóreos podemos citar o HIV, Vírus da
Hepatite B, Vírus da Hepatite C, Malária, HTLV I e II, Treponema pallidum e Tripanossoma cruzi. O
risco de infecção varia de acordo com características próprias do microrganismo e com o tipo e
gravidade da exposição.
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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013
Aprovação do Presidente do CCIH:
Pedro Abib Junior
Data:
25/02/2013
Aprovação da Médica do SCIH:
Marisa T. Salles
Data:
25/02/2013
Aprovação da Gestão da Qualidade:
Magda Jorge Ribeiro
Data
25/02/2013:
Aprovação Gerência de Enfermagem:
Maria Helena Silva
Data:
25/02/2013
SISTEMA DE PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO
O objetivo básico de um sistema de precauções e isolamento é a prevenção da transmissão de
um microrganismo de um paciente, portador são ou doente, para outro, tanto de forma direta como
indireta. Esta prevenção abrange medidas referentes aos pacientes, mas também aos profissionais de
saúde, que podem servir de veículo de transmissão destes microrganismos. Um segundo objetivo é a
prevenção de transmissão de microrganismo para o profissional de saúde.
A grande maioria das infecções, condições e microrganismo requerem a aplicação de apenas
uma categoria de precauções. No entanto, algumas doenças requerem aplicação de mais de uma
categoria de precauções. As precauções são divididas em:
a) Precaução Padrão (PP);
b) Precaução de Contato (PC);
c) Precauções Respiratórias para Aerossóis;
d) Precauções Respiratórias para Gotículas
a) Precauções padrão
As Precauções Padrão (PP) representam um conjunto de medidas que devem ser aplicadas no
atendimento de todos os pacientes hospitalizados, independente do seu estado presumível de infecção,
e na manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação. As PP
deverão ser utilizadas quando existir o risco de contato com:
 sangue,
 todos os líquidos corpóreos, secreções e excreções, com exceção do suor, sem considerar a
presença ou não de sangue visível,
 pele com solução de continuidade (pele não íntegra)
 mucosas.
As precauções padrão consistem em:
Lavagem das Mãos
 Antes e após contato com o paciente;
 Após retirar as luvas;
 Entre um paciente e outro, entre um procedimento e outro, ou em ocasiões onde existe risco de
transferência de patógenos para pacientes ou ambiente;
 Entre procedimentos com o mesmo paciente (manuseio de cateteres vasculares e urinário, curativo
de feridas, aspiração traqueal, higiene do paciente, etc);
 Após contato com sangue, líquidos corporais, secreções, e artigos ou equipamentos contaminantes
por estes.
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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013
Aprovação do Presidente do CCIH:
Pedro Abib Junior
Data:
25/02/2013
Aprovação da Médica do SCIH:
Marisa T. Salles
Data:
25/02/2013
Aprovação da Gestão da Qualidade:
Magda Jorge Ribeiro
Data
25/02/2013:
Aprovação Gerência de Enfermagem:
Maria Helena Silva
Data:
25/02/2013
Luvas
 Usar luvas limpas, não estéreis, quando existir possibilidade de contato com sangue, líquidos
corpóreos, secreções, membrana mucosa, pele não íntegra e qualquer item contaminado.
 Retirar as luvas imediatamente após o uso, antes de tocar em superfícies ambientais ou de contato
com outro paciente.
 Lavar as mãos imediatamente após a retirada das luvas.
 Trocar as luvas entre um paciente e outro (para colher sangue de vários pacientes, por exemplo), e
entre um procedimento e outro no mesmo paciente.
 Calçar as luvas imediatamente antes do cuidado a ser executado, evitando contaminação prévia.
Obs.: higienizar as mãos sempre antes e após colocar e retirar as luvas.
Avental
 Usar avental limpo, não estéril, para proteger roupas pessoais e superfície corporal sempre que
houver possibilidade de ocorrer respingos de líquidos corporais e sangue. Escolher o avental
apropriado para a atividade e a quantidade de sangue e líquido corpóreo encontrado (impermeável
ou não).
 Retirar o avental o mais breve possível, com posterior lavagem das mãos.
Máscara, Protetor de Olhos, Protetor de Face
 Recomenda-se utilizá-los para a proteção de mucosa dos olhos, nariz e boca durante a realização de
procedimentos e atividades que ofereçam risco de respingos de sangue e líquidos corporais.
Cuidados com Artigos e Equipamentos de Assistência ao Paciente
 Devem ser manuseados com cuidado se sujos de sangue ou fluídos corpóreos, secreções e
excreções, e sua reutilização em outros pacientes deve ser precedida de limpeza e desinfecção ou
esterilização.
Controle Ambiental
 Estabelecer e garantir procedimentos de rotina adequada para a limpeza e descontaminação das
superfícies ambientais , cama, equipamentos de cabeceira, na presença de sangue e líquidos
corporais.
Cuidado com Roupas
 Manipular, transportar e processar as roupas usadas, sujas de sangue, líquidos corporais, secreções
e excreções de forma a prevenir a exposição da pele e mucosas, e a contaminação de roupas
pessoais. Utilizar sacos impermeáveis para evitar extravasamento e contaminação de superfícies
ambientais.
Identificação do quarto
 ATENÇÃO: a porta do quarto do paciente deve estar identificada com placa padronizada pelo SCIH
conforme o diagnostico de internação, a placa está disponível em todos os postos de enfermagem,
essa deverá ser afixada pelo enfermeiro após a entrada do paciente na unidade de internação.
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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013
Aprovação do Presidente do CCIH:
Pedro Abib Junior
Data:
25/02/2013
Aprovação da Médica do SCIH:
Marisa T. Salles
Data:
25/02/2013
Aprovação da Gestão da Qualidade:
Magda Jorge Ribeiro
Data
25/02/2013:
Aprovação Gerência de Enfermagem:
Maria Helena Silva
Data:
25/02/2013
Avaliação do Isolamento
Todos os isolamentos serão avaliados pelo SCIH durante as visitas nas unidades de internação e
aviso prévio dos enfermeiros através de contato telefônico.
Identificação do isolamento no prontuário
 Após a avaliação do isolamento o prontuário será identificado com a data do início de isolamento no
campo próprio.
Prevenção de exposição a patógenos veiculados por sangue e líquidos corpóreos
 Prevenir acidentes pérfuro-cortante: cuidado com o uso, manipulação, limpeza e descarte de
agulhas, bisturis e outros materiais pérfuro-cortantes.
 Não retirar agulhas usadas das seringas, não dobrá-las e nunca reencapá-las.
 O descarte desses materiais deve ser feito em recipientes apropriados e resistentes, de acordo
com a norma IPT NEA 55.
 O limite de preenchimento dos recipientes (delimitado por uma linha tracejada) deve ser respeitado
e o coletor prontamente substituído. Os recipientes devem estar localizados o mais próximo
possível da área de uso.
 Usar dispositivos bucais, conjunto de ressuscitação e outros dispositivos de ventilação quando
houver necessidade de ressuscitação.
Acomodação Adequada do Paciente
 Usar quarto privativo quando o paciente não for capaz de manter sua higiene pessoal e do ambiente.
Nas situações em que não for possível o quarto privativo, a CCIH deve ser consultada para avaliação
dos riscos e definir soluções alternativas.
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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013
Aprovação do Presidente do CCIH:
Pedro Abib Junior
Data:
25/02/2013
Aprovação da Médica do SCIH:
Marisa T. Salles
Data:
25/02/2013
Aprovação da Gestão da Qualidade:
Magda Jorge Ribeiro
Data
25/02/2013:
Aprovação Gerência de Enfermagem:
Maria Helena Silva
Data:
25/02/2013
b) Precauções de contato
Placa de sinalização na porta do Quarto
As precauções por contato consistem em :
 As precauções padrão devem continuar a ser aplicadas.
 Quarto privativo ou coorte de pacientes com a mesma doença ou microorganismo.
 Uso de luvas para qualquer contato com o paciente, trocando-as após contato com área ou material
infectante. As luvas dever ser calçadas dentro do quarto, e desprezadas ao término dos cuidados.
Após a retirada das luvas é obrigatória a lavagem das mãos com sabão antisséptico.
 Uso de avental, se houver possibilidade de contato das roupas do profissional com área ou material
infectante, sendo obrigatório para higienização do paciente com diarréia, incotinência fecal ou urinária
e ferida com secreção abundante não contida pelo curativo. O avental deve ser retirado dentro do
quarto e as mãos lavadas com sabão antisséptico. O avental deve ser usado uma única vez, pois a
parte interna pode ser facilmente contaminada durante sua retirada e ao ficar pendurado.
 A saída do paciente para outros locais do hospital deverá ser evitada. Em caso de necessidade, os
profissionais deverão seguir as precauções durante todo o trajeto, usando luvas para ajudar o
paciente a locomover-se, mas tendo o cuidado de não tocar em superfícies com as mãos enluvadas.
Preferencialmente o elevador utilizado deverá ser exclusivo durante o período do transporte. Macas e
cadeiras utilizadas no transporte, e locais onde o paciente teve contato, deverão sofrer desinfecção
após o uso, de preferência com álcool a 70% ou de acordo com as especificações dos materiais.
 Artigos de cuidado ao paciente, termômetro e estetoscópio devem ser de uso individual e
adequadamente processados (desinfetados ou esterilizados) após a alta do paciente. Pela
impossibilidade de sofrer desinfecção, o manguito do aparelho de pressão não deve entrar em
contato com a pele do paciente, podendo ocasionalmente ser utilizado um tecido fino descartável
para protegê-lo (por exemplo, uma máscara cirúrgica).
 As visitas deverão ser restritas e instruídas.
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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013
Aprovação do Presidente do CCIH:
Pedro Abib Junior
Data:
25/02/2013
Aprovação da Médica do SCIH:
Marisa T. Salles
Data:
25/02/2013
Aprovação da Gestão da Qualidade:
Magda Jorge Ribeiro
Data
25/02/2013:
Aprovação Gerência de Enfermagem:
Maria Helena Silva
Data:
25/02/2013
Medidas visando a prevenção da transmissão por contato indireto são mais rigorosas e restritas,
devido a sua dificuldade de aplicação. Estas medidas são reservadas para situações de surto e
para prevenção da instalação endêmica de alguns poucos microorganismos epidemiologicamente
importantes, são microorganismos resistentes que possuem reservatórios ambientais e que
necessitam de precauções adicionais para contato indireto:
 As superfícies próximas ao leito, artigos e equipamentos podem ser um reservatório do patógeno,
recomenda-se o uso de luvas e avental ao entrar no quarto do paciente, independente do intuito da
visita;
 Todos os itens manipulados, inclusive canetas e instrumentais devem sofrer desinfecção com álcool
a 70%;
 A desinfecção ambiental é controversa, sendo recomendada somente para colchões, superfícies
horizontais de uso do paciente (como criado-mudo, mesa de refeição, cabeceira da cama, grades),
instrumentais de uso pessoal do paciente.
 OBS: Pacientes com resultados de exames com bactérias MR deve permanecer em isolamento de
contato durante o período de internação.
c) Precauções respiratórias para aerossóis
Placa de sinalização na porta do Quarto
As doenças transmitidas por aerossóis são motivo de grande preocupação pela dificuldade de
prevenção, devido às características da partícula que contém o microrganismo. As doenças que podem
ser listadas neste modo de transmissão são a tuberculose pulmonar ou laríngea bacilífera, o sarampo,
a varicela e o herpes zoster.
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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013
Aprovação do Presidente do CCIH:
Pedro Abib Junior
Data:
25/02/2013
Aprovação da Médica do SCIH:
Marisa T. Salles
Data:
25/02/2013
Aprovação da Gestão da Qualidade:
Magda Jorge Ribeiro
Data
25/02/2013:
Aprovação Gerência de Enfermagem:
Maria Helena Silva
Data:
25/02/2013
As precauções recomendadas são as seguintes:
 As precauções padrão devem ser aplicadas continuamente;
 Quarto privativo, as portas devem ser mantidas fechadas;
 Uso de máscara apropriada, com capacidade de filtrar 95% das partículas com diâmetro de 0,3
micron, chamada N95. Deve ser usada dentro do quarto do paciente. As máscaras podem ser
reutilizadas pelo mesmo profissional por períodos longos, desde que se mantenham íntegras, secas e
limpas;
 O transporte do paciente deverá ser evitado. Quando necessário, o paciente deverá ser do quarto
utilizando máscara cirúrgica comum com a finalidade de conter partículas maiores eliminadas pela
tosse. Durante o transporte o elevador deverá ser exclusivo. O setor para qual o paciente será
encaminhado deverá ser previamente avisado para que possa dar prioridade de atendimento a este
paciente;
 As visitas deverão ser restritas e orientadas.
d) Precaução respiratória para gotículas:
Placa de sinalização na porta do Quarto
As doenças transmitidas por gotículas são mais fáceis de prevenir, entre as doenças podem ser citadas
a difteria, coqueluche, caxumba, rubéola e meningite por Haemophilus influenzae e Neisseria
meningitidis, com ou sem meningococemia.
As precauções recomendadas são as seguintes:
 As precauções padrão devem ser aplicadas continuamente;
 Quarto privativo ou coorte de paciente com a mesma doença;
 Uso de máscara cirúrgica comum por todos que entrarem no quarto, durante o período de
transmissão da doença. A transmissão por gotículas ocorre a curtas distâncias, em geral até 1 metro;
 O transporte do paciente deverá ser evitado. Quando necessário, o paciente deverá utilizar máscara
cirúrgica comum. O elevador deverá ser exclusivo durante o transporte e o setor para o qual o
paciente se destina deverá ser previamente avisado;
 As visitas deverão ser restritas e seguir as recomendações.
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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013
Aprovação do Presidente do CCIH:
Pedro Abib Junior
Data:
25/02/2013
Aprovação da Médica do SCIH:
Marisa T. Salles
Data:
25/02/2013
Aprovação da Gestão da Qualidade:
Magda Jorge Ribeiro
Data
25/02/2013:
Aprovação Gerência de Enfermagem:
Maria Helena Silva
Data:
25/02/2013
DISTRIBUIÇÃO DAS PRECAUÇÕES RECOMENDADAS
SEGUNDO A INFECÇÃO /AGENTE ETIOLÓGICO, TIPO E DURAÇÃO
DOENÇA TIPO DE ISOLAMENTO PERÍODO ISOLAMENTO
Abcesso
Drenagem não contida pelo curativo Contato Durante a Doença
Drenagem contida pelo curativo Padrão
AIDS Padrão
Actinomicose Padrão
Adenovirose em lactente e pré-escolar Gotículas + Contato Durante a doença
Amebíase Padrão
Angina de Vicent Padrão
Antraz: cutâneo e pulmonar Padrão
Ascaridíase Padrão
Aspergilose Padrão
Bactérias Multirresistentes
Colonização/ Infecção
Contato (a critério da
CCIH, solicitar avaliação)
Babesiose Padrão
Blastomicose Padrão
Botulismo Padrão
Bronquiolite ( ver infecção respiratórias em
lactentes e pré-escolares)
Contato
Brucelose Padrão
Candidíase: todas as formas Padrão
Caxumba Gotículas Até 9 dias após início da
parotidite
Celulite: drenagem não contida Contato Durante a doença
Cancro Mole ( Chlamydia trachomatis):
conjuntivite, genital e respiratória.
Padrão
Cisticercose Padrão
Citomegalovirose: Neonatal ou em
imunossuprimido
Padrão
Clostridium botulinum ( Botulismo) Padrão
Clostridium difficile (Colite associada
antibiótico)
Contato Durante a hospitalização
Clostridium perfrigens (Gangrena gasosa e
intoxicação alimentar)
Padrão
Colite associada a antibiótico Contato Durante a doença
Cólera Contato Durante a doença
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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013
Aprovação do Presidente do CCIH:
Pedro Abib Junior
Data:
25/02/2013
Aprovação da Médica do SCIH:
Marisa T. Salles
Data:
25/02/2013
Aprovação da Gestão da Qualidade:
Magda Jorge Ribeiro
Data
25/02/2013:
Aprovação Gerência de Enfermagem:
Maria Helena Silva
Data:
25/02/2013
DOENÇA TIPO DE ISOLAMENTO PERÍODO ISOLAMENTO
Conjuntivite:
-Bacteriana, gonocócica e Clamydia
trachomatis
-Viral aguda (hemorrágica)
Padrão
Contato Durante a doença
Coqueluche Gotículas Início da terapêutica eficaz
até 5 dias
Creutzfeldt - Jacob, doença Padrão
Criptococose Padrão
Dengue Padrão
Dermatofitose / micose de pele / tínea Padrão
Diarréia – ver gastroenterite
Diftéria:
- Cutânea
- Faríngea
Contato
Gotículas
Terapêutica eficaz + 2
culturas neg.
com intervalo de 24 h
Doença de mão pé e boca ( ver
enterovirose)
Donovanose (granuloma inguinal) Padrão
Encefalite: ver agente específico
Endometrite Padrão
Enterobíase Padrão
Enterocolite necrotizante Padrão
Enterocolite por Clostridium difficile Contato Durante a doença
Enterovirose (Coxakie e Echovírus)
-adulto
-lactente e pré-escolar
Padrão
Contato Durante a doença
Epiglotite (Haemophylus influenzae) Gotículas Terapêutica eficaz 24 h.
Eritema infeccioso ( ver parvovírus B19)
Escabiose Contato Terapêutica eficaz 24 h.
Esporotricose Padrão
Esquistossomose Padrão
ESTAFILOCOCCIA - S. aureus:
Pele, Ferida e queimadura
- com secreção não contida --------------------
- com secreção contida -------------------------
Enterocolite------------------------------------------
Pneumonia ------------------------------------------
Síndrome da pele escaldada -------------------
Síndrome do choque tóxico ---------------------
Multi-resistentes: ver bactérias
multirresistentes
Contato
Padrão
Padrão1 -------------------
Padrão
Padrão
Padrão
→* Usar precauções de
contato para crianças em
uso de fraldas ou
incontinente < 6 anos
durante a doença.
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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013
Aprovação do Presidente do CCIH:
Pedro Abib Junior
Data:
25/02/2013
Aprovação da Médica do SCIH:
Marisa T. Salles
Data:
25/02/2013
Aprovação da Gestão da Qualidade:
Magda Jorge Ribeiro
Data
25/02/2013:
Aprovação Gerência de Enfermagem:
Maria Helena Silva
Data:
25/02/2013
ESTREPTOCOCCIA – Estreptococcus
Grupo A
Pele, Ferida e queimadura
- com secreção não contida --------------------
- com secreção contida --------------------------
Endometrite ( sepsis puerperal) ---------------
Faringite : lactante – pré escolar --------------
Pneumonia: lactante e pré- escolar -----------
Escarlatina: lactante e pré-escolar ------------
Contato
Padrão
Padrão
Gotículas-------------------
Gotículas ------------------
Gotículas ------------------
Terapêutica eficaz 24 hs
Terapêutica eficaz 24 hs
Terapêutica eficaz 24 hs
ESTREPTOCOCCIA – Estreptococcus
Grupo B
Neonatal
Padrão
ESTREPTOCOCCIA – Estreptococcus
Grupo não A e não B Padrão
ESTREPTOCOCOS
MULTIRRESISTENTES
(pneumococo enterococo); ver bactérias
multirresistente.
Estrongiloidíase Padrão
Exantema súbito Padrão
Febre amarela Padrão
Febre por arranhandura do gato Padrão
Febre por mordedura do rato Padrão
Febre recorrente Padrão
Febre reumática Padrão
Febre tifóide: ver gastroenterite
FURUNCULOSE ESTAFILOCÓCCICA:
Lactante e pré – escolares
Contato Durante a doença
Gastroenterite
Campyilobacter sp, Chólera,
Criptosporidium spp
Clostridium dificile
Entero-hemorrágica 0157;4H e outras
espécies
-diarréia não contida ------------------------------
-diarréia contida ------------------------------------
Giárdía lamblia -------------------------------------
Rotavírus --------------------------------------------
Salmonelose spp ( inclusive S. typhi) -------
Shigella spp, ----------------------------------------
Vibrio parahemolyticus,--------------------------
Viral outros vírus :
Contato
Contato -----------------
Contato
Padrão
Padrão
Contato
Padrão 1 ----------------
Padrão 1----------------
Durante a doença
Durante a doença
→* Usar precauções de
contato para crianças em
uso de fraldas ou
incontinente < 6 anos
durante a doença.
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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013
Aprovação do Presidente do CCIH:
Pedro Abib Junior
Data:
25/02/2013
Aprovação da Médica do SCIH:
Marisa T. Salles
Data:
25/02/2013
Aprovação da Gestão da Qualidade:
Magda Jorge Ribeiro
Data
25/02/2013:
Aprovação Gerência de Enfermagem:
Maria Helena Silva
Data:
25/02/2013
- diarreia não contida -----------------------------
- diarreia contida -----------------------------------
Yersinia enterocolítica ----------------------------
Padrão
Contato
Padrão
Padrão
Idem acima
Giardíase: ver gastroenterite
Gonorréia Padrão
Guillain-Barré, síndrome de Padrão
Hanseníase Padrão
Hantavírus pulmonar Padrão
Helicobacter pylori Padrão
Hepatite viral:
Vírus A:
Vírus A em paciente incontinente ou fralda
Vírus B (HbsAg positivo), Vírus C e outros:
- sem sangramento -------------------------------
- com sangramento não contido ---------------
Virus E -----------------------------------------------
Contato------------------
Padrão
Contato
Padrão
→* Manter precauções em
< 3 anos durante toda
hospitalização e em > 3
anos até 2 semanas do
início dos sintomas
Herpes simples:
Encefalite---------------------------------------------
Mucocutânea recorrente (pele, oral e
genital)------
Neonatal----------------------------------------------
Mucocutâneo disseminado ou primária
grave------
Padrão
Padrão
Contato( *RN via vaginal
ou cesariana de mãe com
infecção ativa e ruptura de
membranas por mais de 4
a 6 horas)
Contato
Durante a doença
Herpes-zóster
Localizado em paciente imunocompetente--
Localizado em paciente imunussuprimido---
Disseminado ( mais de 1 dermátodo)---------
Padrão
Aerossóis + Contato(Evitar
ingresso no quarto de
susceptíveis)
Aerossóis + Contato(Evitar
ingresso no quarto de
susceptíveis)
Até que todas as lesões
estejam em fase de crostas
HERPANGINA: ( ver enterovirose)
MSCIH
PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO
DE PACIENTES
Nº
MSCIH – N03
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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013
Aprovação do Presidente do CCIH:
Pedro Abib Junior
Data:
25/02/2013
Aprovação da Médica do SCIH:
Marisa T. Salles
Data:
25/02/2013
Aprovação da Gestão da Qualidade:
Magda Jorge Ribeiro
Data
25/02/2013:
Aprovação Gerência de Enfermagem:
Maria Helena Silva
Data:
25/02/2013
Hidatidose Padrão
Histoplasmose Padrão
HIV, infecção por:
- Sem sangramento--------------------------------
- Com sangramento não contido---------------
Padrão
Contato
Impetigo Contato Até 24 h de terapêutica
eficaz
Infecção de cavidade fechada Padrão
Infecção do Trato respiratório em lactentes
e Pré escolares ou bronquiolite
Virus Sincial Respiratório e Vírus
Parainfluenzae
Contato
Infecção do trato urinário (por agente não
multirresistente)
Padrão
Influenza: A, B, C Gotículas Durante a doença
Intoxicação alimentar: c. botulium, c.
perfringens, c. welchii, estafilocóccica
Padrão
Kawasaki,síndrome de Padrão
Legionelose Padrão
Leptospirose Padrão
Listeriose Padrão
Lyme, doença de Padrão
Linfogranuloma venéreo Padrão
Malária Padrão
Melioidose Padrão
Infecção de ferida cirúrgica Padrão
Meningite:
- Asséptica (não bacteriana e não viral)------
- Bacteriana gram neg. entéricos, em
neonatos----- Fúngica-----------------------------
-Haemophilus influenzae(suspeita ou
confirmada)
-Listeria monocytogenes-------------------------
-Neisseria meningitidis (suspeita ou
confirmada)--
-Pneumocócica-------------------------------------
-Tuberculosa----------------------------------------
-Outra bactéria não citada acima--------------
Padrão
Padrão
Padrão
Gotículas----------------
Padrão
Gotículas----------------
Padrão
Padrão 4----------------
Padrão
Até 24 h de terapêutica
eficaz
Até 24 h de terapêutica
eficaz
→* Investigar tuberculose
pulmonar ativa.
Meningococcemia Gotículas Até 24 h de terapêutica
eficaz
Microrganismos Multirresistente(ver
MSCIH
PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO
DE PACIENTES
Nº
MSCIH – N03
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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013
Aprovação do Presidente do CCIH:
Pedro Abib Junior
Data:
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Aprovação da Médica do SCIH:
Marisa T. Salles
Data:
25/02/2013
Aprovação da Gestão da Qualidade:
Magda Jorge Ribeiro
Data
25/02/2013:
Aprovação Gerência de Enfermagem:
Maria Helena Silva
Data:
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bactérias multirresistentes)
Molusco contagioso Padrão
Mononucleose Infecciosa Padrão
Mucormicose Padrão
Micobacteriose Atípica(não
M.tuberculosis):Pulmonar e cutânea Padrão
Nocardiose Padrão
Oxiuros, infecção por Padrão
Paracoccidioidomicose(P.brasiliensis):
Pulmonar e cutâneo Padrão
Durante a doença
Parvovírus B19:
Doença crônica em imunossuprimido---------
Crise aplástica transitória ou de células
vermelhas
Gotículas----------------
Gotículas----------------
Durante a internação
Durante 7 dias
Pediculose Contato Até 24 h de terapêutica
eficaz
Pertussis (Coqueluche) Gotículas Até 5 dias de terapêutica
eficaz
Peste:
- Bubônica--------------------------------------------
- Pneumônica---------------------------------------
Padrão
Gotículas Até 3 dias de terapêutica
eficaz
Pleurodínea: ver enterovirose
Pneumonia:
-Adenovírus------------------------------------------
--------- Burkholderia cepacia em fibrose
cística , incluindo colonização do trato
respiratório-----------
- Clamydia--------------------------------------------
- Fúngica---------------------------------------------
- Haemophilus influenze
Adultos------------------------------------------------
Lactantes e crianças de qualquer idade------
- Legionella spp-------------------------------------
- Meningocócica -----------------------------------
- Mycoplasma (pneumonia atípica
primária)--------
- Outras bactérias não listadas(incluindo
gram –negativos------------------------------------
- Pneumocócica------------------------------------
- Pneumocystis jiroveci---------------------------
- Pseudomonas cepacia: ver pneumonia
por Burkholderia cepacia-------------------------
Contato +Gotículas
Padrão 5----------------
Padrão
Padrão
Padrão
Gotículas----------------
Padrão
Gotículas----------------
Gotículas----------------
Padrão
Padrão
Padrão 6----------------
Padrão
Durante a doença
Durante a hospitalização
→* Evitar contato de
pacientes com fibrose
cística não colonizados
ou infectados com
B.cepaciacom este
paciente.
Até 24 h de terapêutica
eficaz
Até 24 h de terapêutica
eficaz
Durante a doença
→* Evitar colocar no
MSCIH
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Data:
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- Staphylococcus aureus-------------------------
-Streptococcus,grupo A
adulto--------------------------------------------------
- Lactantes e pré-escolares-------------------
- Viral
Adultos------------------------------------------------
Lactantes e pré – escolar------------------------
Padrão
Gotículas----------------
Padrão
Contato
mesmo quarto com
pacientes
imunossuprimido.
Até 24 h de terapêutica
eficaz
Até 24 h de terapêutica
eficaz
Poliomielite Padrão
Psitacose (Ornitose) Padrão
Raiva Contato
Reye, síndrome de Padrão
Ritter(síndrome da pele escaldada
estafilocócica)
Padrão
Riquetsiose Padrão
Rubéola:----------------------------------------------
Congênita--------------------------------------------
Gotículas----------------
Contato 7----------------
Até 24 h terapêutica
eficaz
→* Manter precauções até
1 ano de idade(a menos
que cultura viral de urina
e nasofaringe sejam
negativos após 3 meses
de idade).
Salmonelose: ver gastroenterite
Sarampo Aerossóis Durante a doença
Shigelose: ver gastroenterite
Sífilis:
- Pele e membrana mucosa (incluindo
congênita,primária e secundária).-------------
- Lactante(terciária) e soro positivo sem
lesões----
Padrão
Padrão
Até 24 h de terapêutica
eficaz
Síndrome da pele escaldada Padrão
Teníase Padrão
Tétano Padrão
Tinea Padrão
Toxoplasmose Padrão
Tracoma Agudo Padrão
Tricomoníase Padrão
Tricuríase Padrão
MSCIH
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Triquinose Padrão
Tuberculose
-Extra pulmonar com lesão drenando---------
-Extra pulmonar,meningite e outras sem
drenagem--------------------------------------------
- Pulmonar(Suspeita ou confirmada)----------
- Laríngea (suspeita ou confirmada)----------
-Mantoux: reator ( 5 mm) sem evidência
de doença--------------------------------------------
-Pulmonar ou laríngea atual---------------------
Padrão + Aerossóis
Padrão
Aerossóis---------------
Aerossóis---------------
Padrão
Teraêutica eficaz
+Melhora clínica
Terapêutica eficaz +
Melhora clínica
Tularemia: lesão drenado ou pulmonar Padrão
Tifo: endêmico e epidêmico (não é por
Salmonella spp) Padrão
Varicela* Aerossóis + Contato 100 % até todas as lesões
em fase crostas
Vírus Sincicial Respiratório Contato Durante toda a internação
Zigomicose (ficomicose / mucormicose) Padrão
DOENÇAS EMERGENTES:
Antrax Aerossóis + Contato
Influenza Aviária / Suína Aerossóis + Contato
Sars Aerossóis + Contato
Varíola Aerossóis + Contato(Evitar
ingresso no quarto de
susceptíveis)

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Precauções e isolamento hospitalar

  • 1. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 1 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO A transmissão de microrganismos patogênicos no ambiente hospitalar ocorre na maioria das vezes por contato, por vias aéreas e pela exposição a sangue e líquidos corporais Uma vez que a maior parte das infecções hospitalares tem origem endógena cabe ressaltar que o isolamento reverso ou protetor, cujo objetivo é a prevenção da aquisição de microrganismo proveniente do meio inanimado, é considerado de pouca ou nenhuma utilidade. Tipos de Isolamento: 1. Transmissão por Contato Um microrganismo pode ser transmitido de uma pessoa a outra através do contato com a pele ou mucosa. Para melhor compreensão, esta modalidade de transmissão pode ser classificada em duas categorias, transmissão por contato direto e indireto.  Contato Direto Quando um microrganismo é transmitido de uma pessoa a outra através do contato direto da pele, sem a participação de um veículo inanimado, este mecanismo de transmissão é chamado de contato direto. Nesta modalidade, os reservatórios ambientais não são considerados importantes. Como exemplo de microrganismos ou doenças transmitidas por contato direto podemos citar: Herpes simples, Herpes zoster não disseminado em imunocompetente , ferida com secreção abundante não contida pelo curativo, diarréia infecciosa em paciente incontinente ou com higienização precária. Na verdade, uma parcela significativa de microrganismo pode ser transmitida por contato direto, incluindo estafilococos e enterobactérias. No entanto, a lavagem das mãos e o uso de barreiras tais como luvas e avental, são considerados suficiente para se evitar a transmissão intra-hospitalar. A transmissão por contato direto é considerada matéria de preocupação em situações classificadas como de risco aumentado. Estas situações podem ser assim resumidas:  Microrganismo que possuem elevada infectividade, podendo causar surtos em hospitais, como por exemplo o vírus da Varicela-Zoster e parasitas como S. scabiei;  Microrganismo que podem causar conseqüências graves para os pacientes, como algumas bactérias multiresistentes e Salmonelose;  Microrganismo ainda não identificados com freqüência, cuja transmissão pode levar a uma situação de surto ou se tornarem endêmicos, como é o caso de algumas bactérias multiresistentes. Data Versão/Revisões Descrição Autor 25/02/2013 1.00 Proposta inicial EB; MS
  • 2. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 2 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013  Contato Indireto Na transmissão por contato indireto, alguns microrganismos podem estar presentes nas superfícies e nos artigos e equipamentos, denominados fômites, e a transmissão ocorre pelo contato destes com a pele e mucosas. A sobrevida do microrganismo no ambiente é variável, podendo se prolongar por longo período de tempo, dependendo do microrganismo abordado, das características do material e das condições ambientais (umidade, temperatura, etc ). As precauções recomendadas para prevenção deste modo de transmissão são mais complexas, levando a um aumento significativo de custos e menor adesão às medidas. Adicionalmente, o papel do ambiente na transmissão não é tão relevante quanto aparenta o achado dos microrganismos em superfícies e instrumentos. Por esta razão, precauções específicas devem ser reservadas para situações especiais, quando o microrganismo é considerado de grande relevância no ambiente hospitalar, como é o caso do Clostridium difficile e de bactérias multiresistentes. 2. Transmissão por via aérea ou respiratória A transmissão de microrganismo por via respiratória pode ser dividida em duas modalidades, a transmissão por gotículas e a transmissão por aerossóis:  Transmissão por gotículas A transmissão por gotículas ocorre através do contato próximo com paciente. Gotículas de tamanho considerado grande (5 micra) eliminadas pela fala, tosse, espirros, e mesmo pela respiração e realização de procedimentos como aspiração, atingem até um metro de distância, e rapidamente se depositam no chão. Portanto, a transmissão não ocorre em distância maiores, por períodos prolongados e nem por partículas suspensas no ar. Como exemplo de doenças transmitidas por via aérea, podemos citar: Doença meningocócica, Coqueluche, Difteria, Caxumba e Rubéola.  Transmissão por aerossóis A transmissão por aerossóis é diferente da transmissão por gotículas. Algumas partículas eliminadas durante a respiração, fala, tosse ou espirro se ressecam e ficam suspensas no ar, podendo permanecer por horas, e atingir ambientes diferentes, inclusive quartos adjacentes, pois são carreadas por corrente de ar. Poucos microrganismos são capazes de sobreviver nestas partículas, e precauções específicas são necessárias, inclusive cuidados especiais com o ambiente. Como exemplo de microrganismo transmitidos por aerossóis podemos citar: M. tuberculosis, Vírus do Sarampo e Vírus Varicela-Zoster. 3. Transmissão por exposição a sangue e outros líquidos corpóreos A transmissão através de sangue e outros líquidos corpóreos ocorre pela exposição de pele não íntegra ou mucosa a estes líquidos, na presença do agente infectante. Como exemplo de microrganismo transmitidos por exposição a sangue e líquidos corpóreos podemos citar o HIV, Vírus da Hepatite B, Vírus da Hepatite C, Malária, HTLV I e II, Treponema pallidum e Tripanossoma cruzi. O risco de infecção varia de acordo com características próprias do microrganismo e com o tipo e gravidade da exposição.
  • 3. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 3 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 SISTEMA DE PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO O objetivo básico de um sistema de precauções e isolamento é a prevenção da transmissão de um microrganismo de um paciente, portador são ou doente, para outro, tanto de forma direta como indireta. Esta prevenção abrange medidas referentes aos pacientes, mas também aos profissionais de saúde, que podem servir de veículo de transmissão destes microrganismos. Um segundo objetivo é a prevenção de transmissão de microrganismo para o profissional de saúde. A grande maioria das infecções, condições e microrganismo requerem a aplicação de apenas uma categoria de precauções. No entanto, algumas doenças requerem aplicação de mais de uma categoria de precauções. As precauções são divididas em: a) Precaução Padrão (PP); b) Precaução de Contato (PC); c) Precauções Respiratórias para Aerossóis; d) Precauções Respiratórias para Gotículas a) Precauções padrão As Precauções Padrão (PP) representam um conjunto de medidas que devem ser aplicadas no atendimento de todos os pacientes hospitalizados, independente do seu estado presumível de infecção, e na manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação. As PP deverão ser utilizadas quando existir o risco de contato com:  sangue,  todos os líquidos corpóreos, secreções e excreções, com exceção do suor, sem considerar a presença ou não de sangue visível,  pele com solução de continuidade (pele não íntegra)  mucosas. As precauções padrão consistem em: Lavagem das Mãos  Antes e após contato com o paciente;  Após retirar as luvas;  Entre um paciente e outro, entre um procedimento e outro, ou em ocasiões onde existe risco de transferência de patógenos para pacientes ou ambiente;  Entre procedimentos com o mesmo paciente (manuseio de cateteres vasculares e urinário, curativo de feridas, aspiração traqueal, higiene do paciente, etc);  Após contato com sangue, líquidos corporais, secreções, e artigos ou equipamentos contaminantes por estes.
  • 4. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 4 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 Luvas  Usar luvas limpas, não estéreis, quando existir possibilidade de contato com sangue, líquidos corpóreos, secreções, membrana mucosa, pele não íntegra e qualquer item contaminado.  Retirar as luvas imediatamente após o uso, antes de tocar em superfícies ambientais ou de contato com outro paciente.  Lavar as mãos imediatamente após a retirada das luvas.  Trocar as luvas entre um paciente e outro (para colher sangue de vários pacientes, por exemplo), e entre um procedimento e outro no mesmo paciente.  Calçar as luvas imediatamente antes do cuidado a ser executado, evitando contaminação prévia. Obs.: higienizar as mãos sempre antes e após colocar e retirar as luvas. Avental  Usar avental limpo, não estéril, para proteger roupas pessoais e superfície corporal sempre que houver possibilidade de ocorrer respingos de líquidos corporais e sangue. Escolher o avental apropriado para a atividade e a quantidade de sangue e líquido corpóreo encontrado (impermeável ou não).  Retirar o avental o mais breve possível, com posterior lavagem das mãos. Máscara, Protetor de Olhos, Protetor de Face  Recomenda-se utilizá-los para a proteção de mucosa dos olhos, nariz e boca durante a realização de procedimentos e atividades que ofereçam risco de respingos de sangue e líquidos corporais. Cuidados com Artigos e Equipamentos de Assistência ao Paciente  Devem ser manuseados com cuidado se sujos de sangue ou fluídos corpóreos, secreções e excreções, e sua reutilização em outros pacientes deve ser precedida de limpeza e desinfecção ou esterilização. Controle Ambiental  Estabelecer e garantir procedimentos de rotina adequada para a limpeza e descontaminação das superfícies ambientais , cama, equipamentos de cabeceira, na presença de sangue e líquidos corporais. Cuidado com Roupas  Manipular, transportar e processar as roupas usadas, sujas de sangue, líquidos corporais, secreções e excreções de forma a prevenir a exposição da pele e mucosas, e a contaminação de roupas pessoais. Utilizar sacos impermeáveis para evitar extravasamento e contaminação de superfícies ambientais. Identificação do quarto  ATENÇÃO: a porta do quarto do paciente deve estar identificada com placa padronizada pelo SCIH conforme o diagnostico de internação, a placa está disponível em todos os postos de enfermagem, essa deverá ser afixada pelo enfermeiro após a entrada do paciente na unidade de internação.
  • 5. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 5 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 Avaliação do Isolamento Todos os isolamentos serão avaliados pelo SCIH durante as visitas nas unidades de internação e aviso prévio dos enfermeiros através de contato telefônico. Identificação do isolamento no prontuário  Após a avaliação do isolamento o prontuário será identificado com a data do início de isolamento no campo próprio. Prevenção de exposição a patógenos veiculados por sangue e líquidos corpóreos  Prevenir acidentes pérfuro-cortante: cuidado com o uso, manipulação, limpeza e descarte de agulhas, bisturis e outros materiais pérfuro-cortantes.  Não retirar agulhas usadas das seringas, não dobrá-las e nunca reencapá-las.  O descarte desses materiais deve ser feito em recipientes apropriados e resistentes, de acordo com a norma IPT NEA 55.  O limite de preenchimento dos recipientes (delimitado por uma linha tracejada) deve ser respeitado e o coletor prontamente substituído. Os recipientes devem estar localizados o mais próximo possível da área de uso.  Usar dispositivos bucais, conjunto de ressuscitação e outros dispositivos de ventilação quando houver necessidade de ressuscitação. Acomodação Adequada do Paciente  Usar quarto privativo quando o paciente não for capaz de manter sua higiene pessoal e do ambiente. Nas situações em que não for possível o quarto privativo, a CCIH deve ser consultada para avaliação dos riscos e definir soluções alternativas.
  • 6. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 6 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 b) Precauções de contato Placa de sinalização na porta do Quarto As precauções por contato consistem em :  As precauções padrão devem continuar a ser aplicadas.  Quarto privativo ou coorte de pacientes com a mesma doença ou microorganismo.  Uso de luvas para qualquer contato com o paciente, trocando-as após contato com área ou material infectante. As luvas dever ser calçadas dentro do quarto, e desprezadas ao término dos cuidados. Após a retirada das luvas é obrigatória a lavagem das mãos com sabão antisséptico.  Uso de avental, se houver possibilidade de contato das roupas do profissional com área ou material infectante, sendo obrigatório para higienização do paciente com diarréia, incotinência fecal ou urinária e ferida com secreção abundante não contida pelo curativo. O avental deve ser retirado dentro do quarto e as mãos lavadas com sabão antisséptico. O avental deve ser usado uma única vez, pois a parte interna pode ser facilmente contaminada durante sua retirada e ao ficar pendurado.  A saída do paciente para outros locais do hospital deverá ser evitada. Em caso de necessidade, os profissionais deverão seguir as precauções durante todo o trajeto, usando luvas para ajudar o paciente a locomover-se, mas tendo o cuidado de não tocar em superfícies com as mãos enluvadas. Preferencialmente o elevador utilizado deverá ser exclusivo durante o período do transporte. Macas e cadeiras utilizadas no transporte, e locais onde o paciente teve contato, deverão sofrer desinfecção após o uso, de preferência com álcool a 70% ou de acordo com as especificações dos materiais.  Artigos de cuidado ao paciente, termômetro e estetoscópio devem ser de uso individual e adequadamente processados (desinfetados ou esterilizados) após a alta do paciente. Pela impossibilidade de sofrer desinfecção, o manguito do aparelho de pressão não deve entrar em contato com a pele do paciente, podendo ocasionalmente ser utilizado um tecido fino descartável para protegê-lo (por exemplo, uma máscara cirúrgica).  As visitas deverão ser restritas e instruídas.
  • 7. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 7 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 Medidas visando a prevenção da transmissão por contato indireto são mais rigorosas e restritas, devido a sua dificuldade de aplicação. Estas medidas são reservadas para situações de surto e para prevenção da instalação endêmica de alguns poucos microorganismos epidemiologicamente importantes, são microorganismos resistentes que possuem reservatórios ambientais e que necessitam de precauções adicionais para contato indireto:  As superfícies próximas ao leito, artigos e equipamentos podem ser um reservatório do patógeno, recomenda-se o uso de luvas e avental ao entrar no quarto do paciente, independente do intuito da visita;  Todos os itens manipulados, inclusive canetas e instrumentais devem sofrer desinfecção com álcool a 70%;  A desinfecção ambiental é controversa, sendo recomendada somente para colchões, superfícies horizontais de uso do paciente (como criado-mudo, mesa de refeição, cabeceira da cama, grades), instrumentais de uso pessoal do paciente.  OBS: Pacientes com resultados de exames com bactérias MR deve permanecer em isolamento de contato durante o período de internação. c) Precauções respiratórias para aerossóis Placa de sinalização na porta do Quarto As doenças transmitidas por aerossóis são motivo de grande preocupação pela dificuldade de prevenção, devido às características da partícula que contém o microrganismo. As doenças que podem ser listadas neste modo de transmissão são a tuberculose pulmonar ou laríngea bacilífera, o sarampo, a varicela e o herpes zoster.
  • 8. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 8 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 As precauções recomendadas são as seguintes:  As precauções padrão devem ser aplicadas continuamente;  Quarto privativo, as portas devem ser mantidas fechadas;  Uso de máscara apropriada, com capacidade de filtrar 95% das partículas com diâmetro de 0,3 micron, chamada N95. Deve ser usada dentro do quarto do paciente. As máscaras podem ser reutilizadas pelo mesmo profissional por períodos longos, desde que se mantenham íntegras, secas e limpas;  O transporte do paciente deverá ser evitado. Quando necessário, o paciente deverá ser do quarto utilizando máscara cirúrgica comum com a finalidade de conter partículas maiores eliminadas pela tosse. Durante o transporte o elevador deverá ser exclusivo. O setor para qual o paciente será encaminhado deverá ser previamente avisado para que possa dar prioridade de atendimento a este paciente;  As visitas deverão ser restritas e orientadas. d) Precaução respiratória para gotículas: Placa de sinalização na porta do Quarto As doenças transmitidas por gotículas são mais fáceis de prevenir, entre as doenças podem ser citadas a difteria, coqueluche, caxumba, rubéola e meningite por Haemophilus influenzae e Neisseria meningitidis, com ou sem meningococemia. As precauções recomendadas são as seguintes:  As precauções padrão devem ser aplicadas continuamente;  Quarto privativo ou coorte de paciente com a mesma doença;  Uso de máscara cirúrgica comum por todos que entrarem no quarto, durante o período de transmissão da doença. A transmissão por gotículas ocorre a curtas distâncias, em geral até 1 metro;  O transporte do paciente deverá ser evitado. Quando necessário, o paciente deverá utilizar máscara cirúrgica comum. O elevador deverá ser exclusivo durante o transporte e o setor para o qual o paciente se destina deverá ser previamente avisado;  As visitas deverão ser restritas e seguir as recomendações.
  • 9. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 9 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 DISTRIBUIÇÃO DAS PRECAUÇÕES RECOMENDADAS SEGUNDO A INFECÇÃO /AGENTE ETIOLÓGICO, TIPO E DURAÇÃO DOENÇA TIPO DE ISOLAMENTO PERÍODO ISOLAMENTO Abcesso Drenagem não contida pelo curativo Contato Durante a Doença Drenagem contida pelo curativo Padrão AIDS Padrão Actinomicose Padrão Adenovirose em lactente e pré-escolar Gotículas + Contato Durante a doença Amebíase Padrão Angina de Vicent Padrão Antraz: cutâneo e pulmonar Padrão Ascaridíase Padrão Aspergilose Padrão Bactérias Multirresistentes Colonização/ Infecção Contato (a critério da CCIH, solicitar avaliação) Babesiose Padrão Blastomicose Padrão Botulismo Padrão Bronquiolite ( ver infecção respiratórias em lactentes e pré-escolares) Contato Brucelose Padrão Candidíase: todas as formas Padrão Caxumba Gotículas Até 9 dias após início da parotidite Celulite: drenagem não contida Contato Durante a doença Cancro Mole ( Chlamydia trachomatis): conjuntivite, genital e respiratória. Padrão Cisticercose Padrão Citomegalovirose: Neonatal ou em imunossuprimido Padrão Clostridium botulinum ( Botulismo) Padrão Clostridium difficile (Colite associada antibiótico) Contato Durante a hospitalização Clostridium perfrigens (Gangrena gasosa e intoxicação alimentar) Padrão Colite associada a antibiótico Contato Durante a doença Cólera Contato Durante a doença
  • 10. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 10 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 DOENÇA TIPO DE ISOLAMENTO PERÍODO ISOLAMENTO Conjuntivite: -Bacteriana, gonocócica e Clamydia trachomatis -Viral aguda (hemorrágica) Padrão Contato Durante a doença Coqueluche Gotículas Início da terapêutica eficaz até 5 dias Creutzfeldt - Jacob, doença Padrão Criptococose Padrão Dengue Padrão Dermatofitose / micose de pele / tínea Padrão Diarréia – ver gastroenterite Diftéria: - Cutânea - Faríngea Contato Gotículas Terapêutica eficaz + 2 culturas neg. com intervalo de 24 h Doença de mão pé e boca ( ver enterovirose) Donovanose (granuloma inguinal) Padrão Encefalite: ver agente específico Endometrite Padrão Enterobíase Padrão Enterocolite necrotizante Padrão Enterocolite por Clostridium difficile Contato Durante a doença Enterovirose (Coxakie e Echovírus) -adulto -lactente e pré-escolar Padrão Contato Durante a doença Epiglotite (Haemophylus influenzae) Gotículas Terapêutica eficaz 24 h. Eritema infeccioso ( ver parvovírus B19) Escabiose Contato Terapêutica eficaz 24 h. Esporotricose Padrão Esquistossomose Padrão ESTAFILOCOCCIA - S. aureus: Pele, Ferida e queimadura - com secreção não contida -------------------- - com secreção contida ------------------------- Enterocolite------------------------------------------ Pneumonia ------------------------------------------ Síndrome da pele escaldada ------------------- Síndrome do choque tóxico --------------------- Multi-resistentes: ver bactérias multirresistentes Contato Padrão Padrão1 ------------------- Padrão Padrão Padrão →* Usar precauções de contato para crianças em uso de fraldas ou incontinente < 6 anos durante a doença.
  • 11. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 11 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 ESTREPTOCOCCIA – Estreptococcus Grupo A Pele, Ferida e queimadura - com secreção não contida -------------------- - com secreção contida -------------------------- Endometrite ( sepsis puerperal) --------------- Faringite : lactante – pré escolar -------------- Pneumonia: lactante e pré- escolar ----------- Escarlatina: lactante e pré-escolar ------------ Contato Padrão Padrão Gotículas------------------- Gotículas ------------------ Gotículas ------------------ Terapêutica eficaz 24 hs Terapêutica eficaz 24 hs Terapêutica eficaz 24 hs ESTREPTOCOCCIA – Estreptococcus Grupo B Neonatal Padrão ESTREPTOCOCCIA – Estreptococcus Grupo não A e não B Padrão ESTREPTOCOCOS MULTIRRESISTENTES (pneumococo enterococo); ver bactérias multirresistente. Estrongiloidíase Padrão Exantema súbito Padrão Febre amarela Padrão Febre por arranhandura do gato Padrão Febre por mordedura do rato Padrão Febre recorrente Padrão Febre reumática Padrão Febre tifóide: ver gastroenterite FURUNCULOSE ESTAFILOCÓCCICA: Lactante e pré – escolares Contato Durante a doença Gastroenterite Campyilobacter sp, Chólera, Criptosporidium spp Clostridium dificile Entero-hemorrágica 0157;4H e outras espécies -diarréia não contida ------------------------------ -diarréia contida ------------------------------------ Giárdía lamblia ------------------------------------- Rotavírus -------------------------------------------- Salmonelose spp ( inclusive S. typhi) ------- Shigella spp, ---------------------------------------- Vibrio parahemolyticus,-------------------------- Viral outros vírus : Contato Contato ----------------- Contato Padrão Padrão Contato Padrão 1 ---------------- Padrão 1---------------- Durante a doença Durante a doença →* Usar precauções de contato para crianças em uso de fraldas ou incontinente < 6 anos durante a doença.
  • 12. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 12 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 - diarreia não contida ----------------------------- - diarreia contida ----------------------------------- Yersinia enterocolítica ---------------------------- Padrão Contato Padrão Padrão Idem acima Giardíase: ver gastroenterite Gonorréia Padrão Guillain-Barré, síndrome de Padrão Hanseníase Padrão Hantavírus pulmonar Padrão Helicobacter pylori Padrão Hepatite viral: Vírus A: Vírus A em paciente incontinente ou fralda Vírus B (HbsAg positivo), Vírus C e outros: - sem sangramento ------------------------------- - com sangramento não contido --------------- Virus E ----------------------------------------------- Contato------------------ Padrão Contato Padrão →* Manter precauções em < 3 anos durante toda hospitalização e em > 3 anos até 2 semanas do início dos sintomas Herpes simples: Encefalite--------------------------------------------- Mucocutânea recorrente (pele, oral e genital)------ Neonatal---------------------------------------------- Mucocutâneo disseminado ou primária grave------ Padrão Padrão Contato( *RN via vaginal ou cesariana de mãe com infecção ativa e ruptura de membranas por mais de 4 a 6 horas) Contato Durante a doença Herpes-zóster Localizado em paciente imunocompetente-- Localizado em paciente imunussuprimido--- Disseminado ( mais de 1 dermátodo)--------- Padrão Aerossóis + Contato(Evitar ingresso no quarto de susceptíveis) Aerossóis + Contato(Evitar ingresso no quarto de susceptíveis) Até que todas as lesões estejam em fase de crostas HERPANGINA: ( ver enterovirose)
  • 13. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 13 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 Hidatidose Padrão Histoplasmose Padrão HIV, infecção por: - Sem sangramento-------------------------------- - Com sangramento não contido--------------- Padrão Contato Impetigo Contato Até 24 h de terapêutica eficaz Infecção de cavidade fechada Padrão Infecção do Trato respiratório em lactentes e Pré escolares ou bronquiolite Virus Sincial Respiratório e Vírus Parainfluenzae Contato Infecção do trato urinário (por agente não multirresistente) Padrão Influenza: A, B, C Gotículas Durante a doença Intoxicação alimentar: c. botulium, c. perfringens, c. welchii, estafilocóccica Padrão Kawasaki,síndrome de Padrão Legionelose Padrão Leptospirose Padrão Listeriose Padrão Lyme, doença de Padrão Linfogranuloma venéreo Padrão Malária Padrão Melioidose Padrão Infecção de ferida cirúrgica Padrão Meningite: - Asséptica (não bacteriana e não viral)------ - Bacteriana gram neg. entéricos, em neonatos----- Fúngica----------------------------- -Haemophilus influenzae(suspeita ou confirmada) -Listeria monocytogenes------------------------- -Neisseria meningitidis (suspeita ou confirmada)-- -Pneumocócica------------------------------------- -Tuberculosa---------------------------------------- -Outra bactéria não citada acima-------------- Padrão Padrão Padrão Gotículas---------------- Padrão Gotículas---------------- Padrão Padrão 4---------------- Padrão Até 24 h de terapêutica eficaz Até 24 h de terapêutica eficaz →* Investigar tuberculose pulmonar ativa. Meningococcemia Gotículas Até 24 h de terapêutica eficaz Microrganismos Multirresistente(ver
  • 14. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 14 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 bactérias multirresistentes) Molusco contagioso Padrão Mononucleose Infecciosa Padrão Mucormicose Padrão Micobacteriose Atípica(não M.tuberculosis):Pulmonar e cutânea Padrão Nocardiose Padrão Oxiuros, infecção por Padrão Paracoccidioidomicose(P.brasiliensis): Pulmonar e cutâneo Padrão Durante a doença Parvovírus B19: Doença crônica em imunossuprimido--------- Crise aplástica transitória ou de células vermelhas Gotículas---------------- Gotículas---------------- Durante a internação Durante 7 dias Pediculose Contato Até 24 h de terapêutica eficaz Pertussis (Coqueluche) Gotículas Até 5 dias de terapêutica eficaz Peste: - Bubônica-------------------------------------------- - Pneumônica--------------------------------------- Padrão Gotículas Até 3 dias de terapêutica eficaz Pleurodínea: ver enterovirose Pneumonia: -Adenovírus------------------------------------------ --------- Burkholderia cepacia em fibrose cística , incluindo colonização do trato respiratório----------- - Clamydia-------------------------------------------- - Fúngica--------------------------------------------- - Haemophilus influenze Adultos------------------------------------------------ Lactantes e crianças de qualquer idade------ - Legionella spp------------------------------------- - Meningocócica ----------------------------------- - Mycoplasma (pneumonia atípica primária)-------- - Outras bactérias não listadas(incluindo gram –negativos------------------------------------ - Pneumocócica------------------------------------ - Pneumocystis jiroveci--------------------------- - Pseudomonas cepacia: ver pneumonia por Burkholderia cepacia------------------------- Contato +Gotículas Padrão 5---------------- Padrão Padrão Padrão Gotículas---------------- Padrão Gotículas---------------- Gotículas---------------- Padrão Padrão Padrão 6---------------- Padrão Durante a doença Durante a hospitalização →* Evitar contato de pacientes com fibrose cística não colonizados ou infectados com B.cepaciacom este paciente. Até 24 h de terapêutica eficaz Até 24 h de terapêutica eficaz Durante a doença →* Evitar colocar no
  • 15. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 15 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 - Staphylococcus aureus------------------------- -Streptococcus,grupo A adulto-------------------------------------------------- - Lactantes e pré-escolares------------------- - Viral Adultos------------------------------------------------ Lactantes e pré – escolar------------------------ Padrão Gotículas---------------- Padrão Contato mesmo quarto com pacientes imunossuprimido. Até 24 h de terapêutica eficaz Até 24 h de terapêutica eficaz Poliomielite Padrão Psitacose (Ornitose) Padrão Raiva Contato Reye, síndrome de Padrão Ritter(síndrome da pele escaldada estafilocócica) Padrão Riquetsiose Padrão Rubéola:---------------------------------------------- Congênita-------------------------------------------- Gotículas---------------- Contato 7---------------- Até 24 h terapêutica eficaz →* Manter precauções até 1 ano de idade(a menos que cultura viral de urina e nasofaringe sejam negativos após 3 meses de idade). Salmonelose: ver gastroenterite Sarampo Aerossóis Durante a doença Shigelose: ver gastroenterite Sífilis: - Pele e membrana mucosa (incluindo congênita,primária e secundária).------------- - Lactante(terciária) e soro positivo sem lesões---- Padrão Padrão Até 24 h de terapêutica eficaz Síndrome da pele escaldada Padrão Teníase Padrão Tétano Padrão Tinea Padrão Toxoplasmose Padrão Tracoma Agudo Padrão Tricomoníase Padrão Tricuríase Padrão
  • 16. MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES Nº MSCIH – N03 Página 16 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 Triquinose Padrão Tuberculose -Extra pulmonar com lesão drenando--------- -Extra pulmonar,meningite e outras sem drenagem-------------------------------------------- - Pulmonar(Suspeita ou confirmada)---------- - Laríngea (suspeita ou confirmada)---------- -Mantoux: reator ( 5 mm) sem evidência de doença-------------------------------------------- -Pulmonar ou laríngea atual--------------------- Padrão + Aerossóis Padrão Aerossóis--------------- Aerossóis--------------- Padrão Teraêutica eficaz +Melhora clínica Terapêutica eficaz + Melhora clínica Tularemia: lesão drenado ou pulmonar Padrão Tifo: endêmico e epidêmico (não é por Salmonella spp) Padrão Varicela* Aerossóis + Contato 100 % até todas as lesões em fase crostas Vírus Sincicial Respiratório Contato Durante toda a internação Zigomicose (ficomicose / mucormicose) Padrão DOENÇAS EMERGENTES: Antrax Aerossóis + Contato Influenza Aviária / Suína Aerossóis + Contato Sars Aerossóis + Contato Varíola Aerossóis + Contato(Evitar ingresso no quarto de susceptíveis)