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O Legado de “Hilmar Harry Kluck” – Sertanista e Indigenista na
Região Sul do Pará aos índios Xikrins e região
Org.pesq. Adilson Motta, 2012
Obs.; O texto abaixo foi extraído do relato
oficial que o Sr. Hilmar deixou como
contribuição à história da região, aos cuidados
da Secretaria de Cultura de Parauapebas, em
2011.
O município de Parauapebas, através do Museu Municipal prestará uma merecida homenagem
ao grande Sertanista e Indigenista Sr. Hilmar Harry Kluck, que viveu mais de 25 anos de
exploração nas matas do e sudeste do Pará.
Hilmar Herry Klock nasceu em 04 de dezembro de 1952 em Ubagé – Rio Grande do Sul. Serviu
o Exército Brasileiro chegando a 2º tenente de cavalaria, saiu do exército para trabalhar na
Câmara Municipal de Porto Alegre no Rio Grande do Sul.
Como taquígrafo da Câmara, aprendeu todo o funcionamento de um Legislativo. E certo dia
resolveu viver uma aventura, saiu de casa e só deu notícias à família dois anos mais tarde, onde
foi encontrado na tribo da Aldeia Assurini, em Tucuruí no Pará.
Porém, diante das manchetes que foram publicadas em relevantes veículos de comunicação do
país relatando seu desaparecimento, como mostra abaixo:
Jornal Clarim, 11 de Novembro de 1956. Jornal a Hora, 29 de janeiro de 1959,
Porto Alegre Presidente do Brasil no
momento: Juscelino - JK.
Kluck resolveu reaparecer, ou melhor, esclarecer o motivo de seu desaparecimento, pois o
mesmo encontrava-se vivendo com os indígenas da região sul do Pará, como mostra a foto
abaixo, que o mesmo enviara a parentes e amigos de sua região. O mesmo foi responsável
pelo contato e pacificação com índios de cinco tribos arredias: Assurini, Xikrin, Gavião, Suruí
e Arara, que habitavam nas regiões dos rios Araguaia, Tocantins, Xingu e Tapajós.
Vivendo entre os índios Xikrin.
Após seu reaparecimento, novamente a imprensa divulga seu legado de pacificação dos
indígenas da região.
Jornal a Hora, 29 de janeiro de 1959, Porto Alegre.
Prestou serviços aos municípios de Marabá como Topógrafo, onde foi contratado para
percorrer o Rio Branco (Rio Parauapebas) para a pesquisa de viabilidade da construção de uma
micro hidrelétrica. O relatório final da expedição fazia menção a ocorrência de minério de
ferro e manganês – isto no ano de 1960.
Como já havia um reconhecimento como indigenista e sertanista, em 1966, foi contratado pela
empresa Norte Americana Union Carbide, por meio de sua subsidiária no Brasil, CODIM, para
dar orientação na floresta, também prestou serviços para a Meridional, empresa de pesquisas
geológicas responsável pela localização da província Mineral de Carajás.
Para Hilmar, a descoberta do grande potencial Carajás foi na verdade uma descoberta de
Brasileiros, e não de Americanos, como afirma a oficialidade “arranjada”, o que rendeu mais
de 50 milhões de dólares de reembolso do tesouro nacional para o “descobridores” americanos.
Em 1988 Hilmar Kluck foi indicado pelo deputado Evaldo Bichara para participar do processo
de implantação da Câmara Municipal de Parauapebas, ofício que havia aprendido como
funcionário da Câmara no Rio Grande do Sul desde os anos 50. Trabalhou por 17 anos no cargo
de Diretor Legislativo da Câmara de Parauapebas, até sofrer de doença que lhe impossibilitaria
continuar seu trabalho. Participou da elaboração da 1ª Lei Orgânica de Parauapebas e do
Regimento Interno da Câmara Municipal.
Foi morador do Bairro Rio Verde onde viveu com sua esposa Neuza Kluck até seu falecimento
aos 86 anos em 7 de maio de 2011 em Parauapebas.
Hilmar e sua esposa Neusa (que
desenvolve o artesanato dentro do grupo “Mulheres de Barro” – cujo objetivo é o resgate da
arqueologia local através da arte cerâmica).
Os Xikrins foram contactados no Posto de Indígena de atração Las Casas, no Município de
Conceição do Araguaia, para cuja chefia Hilmar foi designado, em princípio do ano de 1950.
Os índios estavam perigosamente revoltados devido a um surto de gripe que já havia matado
várias centenas deles. Urgia afastá-los rapidamente do posto, devido a este ficar situado no
meio de fazendas com trânsito de civilizados todos os dias. Hilmar, frente à situação
determinou a saída imediata dos mesmos do Posto com destino a sua aldeia de origem, o
Kokore-kré conforme informações dos mesmos. Hilmar no entanto acompanhou os índios
nessa nesta viagem que levou vários dias com os mesmos – melhorando rapidamente de saúde.
No mesmo dia da chegada ao Kokore Kré, passaram pelo curso superior de uma pequena grota
de água permanentes, que desaguava um pouco abaixo da aldeia.
Os Xikrin temiam permanecer no Kokore-kré, não só por ser o local muito infestado por pragas,
como também pela perigosa presença de jacarés-açus, como também a aldeia havia sido
atacada por civilizados vindos dos castanhais de Marabá. E desta forma, eles falaram que
gostariam de fundar outra aldeia em um lugar que ficava no rio Pucati-Ngrô afluente de um rio
maior, o Pokrô que era bastante viajado por embarcações dos civilizados.
Para melhor compreensão geográfica, posteriormente eu soube que o Kokore-kré era o Rio
Branco, atual Parauapebas; o Pucati-Kgrô era o rio Cateté e rio Pokrô era o rio Itacaiúnas.
Convidaram-me a acompanha-los até o Catetépara que eu fizesse uma e descesse o rio Pokrô,
ou seja, o Itacaiúnas, e informar aos civilizados que eles lá estavam pacificamente e não
pretendiam atacar ninguém.
Concordando com o plano, iniciaram a viagem saindo do Kokore-kré e no mesmo dia
cruzaram um pequeno afluente de águas permanentes e após ultrapassar uma serra muito
elevada com fartura de abelhas silvestres pretas e mansas, com oito dias de viagem, chegaram
ao Pokrô, deixando a Serra dos Carajás, com toda certeza, à sua direita, relata Hilmar.
Até chegarem à foz do rio Cateté, subiram por este até o local onde planejavam fundar a nova
aldeia. Neste local estava um pequeno grupo de índios liderados pelo curandeiro Nia-Kré Kran
Pin que não tinha ido a Las Casas por temer uma traição dos civilizados.
“Desci o Itacaiúnas em companhia de três índios, o Bemotiri, o Kenpoti e o Kremai e muito
abaixo encontramos dois civilizados, Gregório e Feitosa que lá estavam com uma canoa
caçando para vender a carne em Marabá. Foi lá que, naquela viagem, que finalmente eu soube
que estava no Estado do Pará, no Município de Marabá”.
Hilmar Harry Kluck foi convidado a fazer este relato já nos últimos anos de sua vida, dentro
de um padrão oficial por uma comissão de índios Xikrin, pelo fato de que estava sendo
argumentado contra eles, que os mesmos nunca haviam habitado o Vale do Rio Kokore-Kré,
quer dizer, rio Parauapebas, o que, a bem da verdade, não é correto tais especulações, que são
de interesses econômicos e gananciosos. Os Xikrin utilizaram o Kokore-Kré como um lugar
estratégico para resistir aos avanços dos civilizados, a leste pelos castanheiros do Rio Vermelho
de Marabá e a oeste pelos caucheiros de Conceição do Araguaia.
Fonte: Relatório “A quem interessar possa”, feito por Hilmar Harry Kluck, em 2011 e
concedido como Patrimônio Histórico do Município de Parauapebas.

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O legado de “Hilmar Harry Kluck” – Sertanista e Indigenista na região Sul do Pará aos índios Xikrins e Região

  • 1. O Legado de “Hilmar Harry Kluck” – Sertanista e Indigenista na Região Sul do Pará aos índios Xikrins e região Org.pesq. Adilson Motta, 2012 Obs.; O texto abaixo foi extraído do relato oficial que o Sr. Hilmar deixou como contribuição à história da região, aos cuidados da Secretaria de Cultura de Parauapebas, em 2011. O município de Parauapebas, através do Museu Municipal prestará uma merecida homenagem ao grande Sertanista e Indigenista Sr. Hilmar Harry Kluck, que viveu mais de 25 anos de exploração nas matas do e sudeste do Pará. Hilmar Herry Klock nasceu em 04 de dezembro de 1952 em Ubagé – Rio Grande do Sul. Serviu o Exército Brasileiro chegando a 2º tenente de cavalaria, saiu do exército para trabalhar na Câmara Municipal de Porto Alegre no Rio Grande do Sul. Como taquígrafo da Câmara, aprendeu todo o funcionamento de um Legislativo. E certo dia resolveu viver uma aventura, saiu de casa e só deu notícias à família dois anos mais tarde, onde foi encontrado na tribo da Aldeia Assurini, em Tucuruí no Pará. Porém, diante das manchetes que foram publicadas em relevantes veículos de comunicação do país relatando seu desaparecimento, como mostra abaixo:
  • 2. Jornal Clarim, 11 de Novembro de 1956. Jornal a Hora, 29 de janeiro de 1959, Porto Alegre Presidente do Brasil no momento: Juscelino - JK. Kluck resolveu reaparecer, ou melhor, esclarecer o motivo de seu desaparecimento, pois o mesmo encontrava-se vivendo com os indígenas da região sul do Pará, como mostra a foto abaixo, que o mesmo enviara a parentes e amigos de sua região. O mesmo foi responsável pelo contato e pacificação com índios de cinco tribos arredias: Assurini, Xikrin, Gavião, Suruí e Arara, que habitavam nas regiões dos rios Araguaia, Tocantins, Xingu e Tapajós. Vivendo entre os índios Xikrin. Após seu reaparecimento, novamente a imprensa divulga seu legado de pacificação dos indígenas da região.
  • 3. Jornal a Hora, 29 de janeiro de 1959, Porto Alegre. Prestou serviços aos municípios de Marabá como Topógrafo, onde foi contratado para percorrer o Rio Branco (Rio Parauapebas) para a pesquisa de viabilidade da construção de uma micro hidrelétrica. O relatório final da expedição fazia menção a ocorrência de minério de ferro e manganês – isto no ano de 1960. Como já havia um reconhecimento como indigenista e sertanista, em 1966, foi contratado pela empresa Norte Americana Union Carbide, por meio de sua subsidiária no Brasil, CODIM, para dar orientação na floresta, também prestou serviços para a Meridional, empresa de pesquisas geológicas responsável pela localização da província Mineral de Carajás. Para Hilmar, a descoberta do grande potencial Carajás foi na verdade uma descoberta de Brasileiros, e não de Americanos, como afirma a oficialidade “arranjada”, o que rendeu mais de 50 milhões de dólares de reembolso do tesouro nacional para o “descobridores” americanos. Em 1988 Hilmar Kluck foi indicado pelo deputado Evaldo Bichara para participar do processo de implantação da Câmara Municipal de Parauapebas, ofício que havia aprendido como funcionário da Câmara no Rio Grande do Sul desde os anos 50. Trabalhou por 17 anos no cargo de Diretor Legislativo da Câmara de Parauapebas, até sofrer de doença que lhe impossibilitaria continuar seu trabalho. Participou da elaboração da 1ª Lei Orgânica de Parauapebas e do Regimento Interno da Câmara Municipal. Foi morador do Bairro Rio Verde onde viveu com sua esposa Neuza Kluck até seu falecimento aos 86 anos em 7 de maio de 2011 em Parauapebas.
  • 4. Hilmar e sua esposa Neusa (que desenvolve o artesanato dentro do grupo “Mulheres de Barro” – cujo objetivo é o resgate da arqueologia local através da arte cerâmica). Os Xikrins foram contactados no Posto de Indígena de atração Las Casas, no Município de Conceição do Araguaia, para cuja chefia Hilmar foi designado, em princípio do ano de 1950. Os índios estavam perigosamente revoltados devido a um surto de gripe que já havia matado várias centenas deles. Urgia afastá-los rapidamente do posto, devido a este ficar situado no meio de fazendas com trânsito de civilizados todos os dias. Hilmar, frente à situação determinou a saída imediata dos mesmos do Posto com destino a sua aldeia de origem, o Kokore-kré conforme informações dos mesmos. Hilmar no entanto acompanhou os índios nessa nesta viagem que levou vários dias com os mesmos – melhorando rapidamente de saúde. No mesmo dia da chegada ao Kokore Kré, passaram pelo curso superior de uma pequena grota de água permanentes, que desaguava um pouco abaixo da aldeia. Os Xikrin temiam permanecer no Kokore-kré, não só por ser o local muito infestado por pragas, como também pela perigosa presença de jacarés-açus, como também a aldeia havia sido atacada por civilizados vindos dos castanhais de Marabá. E desta forma, eles falaram que gostariam de fundar outra aldeia em um lugar que ficava no rio Pucati-Ngrô afluente de um rio maior, o Pokrô que era bastante viajado por embarcações dos civilizados. Para melhor compreensão geográfica, posteriormente eu soube que o Kokore-kré era o Rio Branco, atual Parauapebas; o Pucati-Kgrô era o rio Cateté e rio Pokrô era o rio Itacaiúnas. Convidaram-me a acompanha-los até o Catetépara que eu fizesse uma e descesse o rio Pokrô, ou seja, o Itacaiúnas, e informar aos civilizados que eles lá estavam pacificamente e não pretendiam atacar ninguém. Concordando com o plano, iniciaram a viagem saindo do Kokore-kré e no mesmo dia cruzaram um pequeno afluente de águas permanentes e após ultrapassar uma serra muito elevada com fartura de abelhas silvestres pretas e mansas, com oito dias de viagem, chegaram ao Pokrô, deixando a Serra dos Carajás, com toda certeza, à sua direita, relata Hilmar. Até chegarem à foz do rio Cateté, subiram por este até o local onde planejavam fundar a nova aldeia. Neste local estava um pequeno grupo de índios liderados pelo curandeiro Nia-Kré Kran Pin que não tinha ido a Las Casas por temer uma traição dos civilizados. “Desci o Itacaiúnas em companhia de três índios, o Bemotiri, o Kenpoti e o Kremai e muito abaixo encontramos dois civilizados, Gregório e Feitosa que lá estavam com uma canoa caçando para vender a carne em Marabá. Foi lá que, naquela viagem, que finalmente eu soube que estava no Estado do Pará, no Município de Marabá”. Hilmar Harry Kluck foi convidado a fazer este relato já nos últimos anos de sua vida, dentro de um padrão oficial por uma comissão de índios Xikrin, pelo fato de que estava sendo
  • 5. argumentado contra eles, que os mesmos nunca haviam habitado o Vale do Rio Kokore-Kré, quer dizer, rio Parauapebas, o que, a bem da verdade, não é correto tais especulações, que são de interesses econômicos e gananciosos. Os Xikrin utilizaram o Kokore-Kré como um lugar estratégico para resistir aos avanços dos civilizados, a leste pelos castanheiros do Rio Vermelho de Marabá e a oeste pelos caucheiros de Conceição do Araguaia. Fonte: Relatório “A quem interessar possa”, feito por Hilmar Harry Kluck, em 2011 e concedido como Patrimônio Histórico do Município de Parauapebas.