Os Maias narra a história de três gerações da família Maia ao longo do século XIX em Portugal. O romance descreve a vida de Carlos da Maia, neto de Afonso da Maia, e seu romance proibido com Maria Eduarda, que acaba descobrindo ser sua tia.
4. Título
Os Maias
Caetano da Maia (Miguelista)
Afonso da Maia (Liberal) +Maria Eduarda
Runa (descendente dos condes de Runa)
Pedro da Maia (romântico) +Maria Monforte
(A negreira)
Carlos da Maia (realista)
Maria Eduarda
8. Capítulo I
A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa,
no Outono de 1875, era conhecida na
vizinhança da rua de S. Francisco de Paula, e
em todo o bairro das Janelas Verdes, pela casa
do Ramalhete ou simplesmente o Ramalhete.
(Os Maias cap. I, p. 5)
10. Capítulo I
Os Maias vêm habitar o Ramalhete (1875)
A descrição do Ramalhete antes de 1875
Vilaça, procurador dos Maias
O restauro do Ramalhete (descreve-se a nova decoração)
Afonso (retrato físico)
INÍCIO DA ANALEPSE (pag.13)
Caetano da Maia (pai intransigente)
Juventude de Afonso
Casamento e exílio
Educação de Pedro (o padre Vasques)
O regresso a Lisboa (casa de Benfica)
A morte de Maria Eduarda Runa (mãe de Pedro)
A paixão de Pedro
Alencar conhece a mulher que Pedro vai amar (Maria Monforte)
O casamento de Pedro e o corte de relações com Afonso
11. Capítulo II
Partida de Pedro e Maria Monforte para Itália onde
tencionam passar o Inverno numa felicidade de novela
Gravidez de Maria Monforte e regresso a Lisboa
Serões na casa de Arroios (presença de Alencar)
O nascimento de uma filha (Maria Eduarda)
O nascimento de um filho (Carlos)
Tancredo, o Napolitano, frequenta casa de Pedro
Fuga de Maria com Tancredo: e levo a Maria, que me não
posso separar dela
Ida de Pedro a casa do pai
Pedro suicida-se
Afonso parte com o neto para Santa Olávia
12. Capítulo III
Vilaça em Santa Olávia
A educação de Carlos (Mr.Brown, o modelo inglês)
A educação de Eusebiozinho (modelo tradicional
português)
Um serão em Santa Olávia
Vilaça informa sobre o paradeiro de Maria Monforte
A confirmação da morte de Maria Eduarda (neta de
Afonso)
Vilaça morre e deixa ao filho, Manuel Vilaça, a
procuradoria dos Maias.
Carlos entra na faculdade
13. Capítulo IV
Paços de Celas (vida boémia de Carlos em Coimbra)
Amizade com João da Ega que cursa Direito
Amores de Carlos (Hermengarda, Encarnacion)
Carlos forma-se em medicina -Grande coisa ter um curso!
Fim da analepse (pág.95)
Carlos parte para uma viagem
O regresso de Carlos
A instalação no Ramalhete (1875)
Os projectos grandiosos de Carlos: consultório, laboratório
Diletantismo de Carlos e Ega
Ega vem para Lisboa: projectos de publicação de Memórias de
um Átomo
Dandismo de Ega
15. Capítulo V
Os serões no Ramalhete. Joga-se bilhar e whist
Frequentadores do Ramalhete: general Sequeira, Vilaça,
Steinbroken, Cruges, Taveira ...
Carlos salva a sua primeira doente de pneumonia
Laboratório de Carlos e carreira médica
Idílio de Ega com Raquel Cohen, mulher do banqueiro
Jacob Cohen
Ega visita Carlos no consultório e lê um capítulo das
Memórias de um Átomo intitulado A Hebreia (alusão a
Raquel Cohen)
Carlos vai a S. Carlos
Em S. Carlos, Ega apresenta Carlos aos Gouvarinhos.
18. Capítulo VI
Carlos visita Ega na vila Balzac
Carlos e Ega conversam sobre Gouvarinhos
Ega apresenta Craft a Carlos
Convite de Ega para um jantar no Hotel Central para
homenagear o Cohen
Carlos vê uma senhora muito elegante maravilhosamente
bem feita e com um passo soberano de deusa.
Dâmaso informa acerca da identidade da senhora Castro
Gomes
Ega apresenta Alencar a Carlos
No jantar discute-se literatura (Romantismo e Realismo),
política, finanças, arte, crítica literária…
Discussão e reconciliação de Alencar e Ega
Sonho de Carlos com a senhora que vira no Hotel Central
20. Capítulo VII
Craft íntimo do Ramalhete
Dâmaso íntimo do Ramalhete (persegue Carlos)
Ega informa Carlos sobre a paixão da
Gouvarinho
Carlos encontra no Aterro novamente a senhora
Castro Gomes.
A Gouvarinho vai ao consultório de Carlos
Dâmaso acompanha os Castro Gomes a Sintra
Carlos convida Cruges a acompanhá-lo a Sintra
(com o intuito de encontrar a tal senhora...)
23. Capítulo VIII
Carlos e Cruges partem para Sintra
Decide não ir para o Lawrence, mas sim para o
Nunes
Encontro com Eusebiozinho, o Palma e as espanholas
Encontro com Alencar
Vão a Seteais
Carlos sabe que os Castro Gomes tinham já partido
para Mafra e depois iriam para Lisboa.
Jantar (bacalhau à Alencar)
Regresso a Lisboa
Cruges esquece-se das queijadas
24. Capítulo IX
Convite dos Gouvarinhos a Carlos para jantar
Dâmaso pede a Carlos para fazer uma visita médica à filha dos
Castro Gomes (eles estavam em Queluz)
Dâmaso confidencia a Carlos perspectivas de ter um romance
com Madame Castro Gomes (Castro Gomes partirá para o
Brasil).
Carlos prepara-se para o baile em casa dos Cohen
Ega (mascarado d Mefistófeles) conta a Carlos que tinha sido
posto na rua pelo Cohen
Noite em casa de Craft (Ega, Carlos e Craft)
Fim do romance entre Ega e Raquel Cohen
Partida de Ega para Celorico
Carlos não quer pedir a Dâmaso que o apresente aos Castro
Gomes
Carlos vai ao chá a casa dos Gouvarinhos
Sedução de Carlos pela condessa de Gouvarinho
25. Capítulo X
As aventuras de Carlos com a condessa de Gouvarinho
Carlos e o marquês avistam Rosa e a mãe
Caramba. Aquilo pertence-lhe?/Irra! Que gratidão!
Corridas no hipódromo de Belém
Carlos joga e ganha
Vous conaissez le proverbe: heureux au jeu...
Dâmaso informa Carlos que Castro Gomes partiu para o
Brasil
Carlos sai das corridas e passa pela rua de S. Francisco
Carlos recebe um bilhete de Madame Castro Gomes para
ir visitar uma pessoa de família que se encontrava doente
Você está a faiscar, homem. Você flameja!...Você parece
que tem uma auréola na nuca!...Você sucedeu-lhe o que
quer que seja de muito bom!
27. Capítulo XI
Carlos vai a casa de Madame C. Gomes na rua S.
Francisco
Início da relação amorosa entre Carlos e Maria
Eduarda (visitas diárias)
Carlos recebe um bilhete da Gouvarinho sobre uma
ida a Santarém
O Gouvarinho resolve a situação partindo com a
mulher para o Porto, libertando Carlos de um
incómodo compromisso
Carlos e Dâmaso encontram-se em casa de Maria
Eduarda
Dâmaso pede explicações a Carlos
29. Capítulo XII
Ega volta para Lisboa e instala-se no Ramalhete
Afonso critica a ociosidade de Carlos e Ega
Carlos e Ega vão ao jantar dos Gouvarinho
Dâmaso vai a casa de Maria Eduarda, mas esta
recusa recebê-lo
Carlos confessa o seu amor a Maria Eduarda
Carlos compra a quinta dos Olivais a Craft
Carlos confidencia os seus amores a Ega
30. Capítulo XIII
Ega informa Carlos das difamações de Dâmaso a seu
respeito e a respeito de Maria Eduarda.
Carlos ameaça Dâmaso de lhe arrancar as orelhas
Carlos e Maria Eduarda visitam a quinta dos Olivais
(Toca)
Aniversário de Afonso
A Gouvarinho pede explicações a Carlos
Carlos rompe as relações com a Gouvarinho
Dâmaso quer saber se Carlos tinha intenção de o
ofender
32. Capítulo XIV
Afonso parte para Santa Olávia
Maria Eduarda parte para os Olivais
Ega parte para Sintra
Carlos fica só em Lisboa
Alencar apresenta Guimarães a Carlos
Idílio Carlos/Maria Eduarda
Maria Eduarda visita o Ramalhete
Carlos vai a Santa Olávia e regressa
Carlos recebe Castro Gomes e este revela-lhe que não é
marido de Maria Eduarda
Carlos fica desesperado e decide terminar a relação.
Carlos perante Maria Eduarda não consegue manter decisão
A longa história de Maria Eduarda
Carlos propõe casamento a Maria Eduarda
33. Capítulo XV
Maria Eduarda, na Toca, conta a Carlos a sua vida atribulada
Carlos conta a Ega o propósito de partir com Maria Eduarda
O avô – obstáculo a esta ideia
Ega, Carlos e Maria Eduarda jantam nos Olivais
Toca, ponto de reunião de amigos
Dâmaso difama publicamente Carlos na “Corneta do Diabo”
Ega e Cruges desafiam Dâmaso
Dâmaso retracta-se num documento que é obrigado a escrever
Carlos sente-se vingado
Afonso regressa a Lisboa
Carlos regressa ao Ramalhete
Maria Eduarda regressa à rua de S. Francisco
Ega vê Dâmaso com Raquel Cohen
Ega publica a retractação de Dâmaso
34. Capítulo XVI
Carlos e Ega em casa de Maria Eduarda
O Sarau Literário no Teatro da Trindade ode intervêm:
O Rufino que fala da caridade e do progresso num tom muito
inflamado; o Alencar que recita uma poesia intitulada A
Democracia; O Cruges que toca a Sonata Patética de Beethoven: E
a marquesa de Soutal, muito séria, muito bela(...) disse que era a
Sonata Pateta. Por toda a bancada foi um rastilho de risos
sufocados.
Guimarães confia a Ega um cofre que lhe tinha sido entregue, em
Paris, pela mãe de Carlos antes de morrer
Guimarães pede-lhe para entregar o cofre ao Carlos da Maia ou à
irmã.
Ega, horrorizado, resolve pôr o Vilaça ao corrente desta situação
36. Capítulo XVII
Vilaça revela a Carlos a notícia
Ega e Carlos conversam sobre o assunto
Carlos dá abruptamente a notícia a Afonso
Afonso diz a Ega que sabia da paixão entre Carlos e Maria Eduarda
Carlos decide dar ele mesmo a notícia a Maria Eduarda
Carlos, face a Maria Eduarda, deixa-se levar e nada lhe revela:
dorme com ela na plena consciência da consanguinidade.
Carlos, vindo da casa de Maria Eduarda encontra o avô cujos olhos
o fixam horrorizados, lendo o seu segredo.
Afonso morre
Carlos parte para Santa Olávia
Ega revela a Maria Eduarda o seu parentesco com Carlos
Maria Eduarda parte para Paris e Ega vai ter com Carlos
Apanham os dois o mesmo comboio e despedem-se no
Entroncamento
37. Capítulo XVIII
A Gazeta ilustrada noticia a viagem de Carlos e João da Ega
Ega volta a Lisboa ano e meio depois
Carlos volta a Portugal, dez anos depois
Carlos e Ega almoçam no Hotel Bragança
Carlos e Ega visitam Ramalhete e comentam o casamento de Maria
Eduarda com um fidalgo francês
Passeiam por Lisboa e comentam a estagnação, a indolência, a
decadência e a ociosidade em que continua mergulhado o país
Expõem a sua filosofia de vida, dizem-se uns românticos,
comentam que falharam a vida e que é inútil qualquer esforço
Ambos desatam a correr para apanhar o americano
Ainda o apanhamos!
Ainda o apanhamos!
38. O Passeio de Carlos e Ega por Lisboa Capítulo XVIII
Ora aí tens tu essa Avenida! Hem!...Já não é mau!
41. Vitória
De origem inglesa,
surgiu em meados do
século XIX. Carro
macio, leve, com
capota que se abre. As
mais elegantes eram
pretas, sem decoração.
O nome veio da
rainha Vitória, que pôs
em moda este tipo de
carruagem