Alimentação infantil: hábitos alimentares e influência dos mídia
1. CENTRO UNIVERSITÁRIO IESB
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
TECNÓLOGO EM GASTRONOMIA
ALIMENTAÇÃO INFANTIL
Hábitos alimentares em crianças
Yasmin Luiza de Araújo Martins dos Santos de Paula
Orientadora: Profª. Msc. Rachel Caetano
2017
3. Objetivos
• Objetivo geral:
– Investigar como crianças se alimentam e quais as
consequências desse tipo de alimentação em suas vidas
presente e futura.
• Objetivos específicos:
– Pesquisar quais são as causas da má alimentação infantil.
– Identificar as principais consequências da má alimentação
na vida de uma criança.
– Relatar se as crianças sabem diferenciar e reconhecer
alimentos naturais.
– Analisar os sabores específicos de maior aceitação e por
que são senso comum na faixa etária.
4. Referencial teórico
• Educação nutricional
– Deve ser orientada desde a infância (Philippi, 2014)
– Verduras e legumes não significam boa dieta (Oliveira e
Marchini, 2008)
– Ingestão de alimentos errados, desprezo dos certos e bem
mais do que o necessário (Oliveira e Marchini, 2008)
– Guias alimentares (ensinar a comer)
• Atuais e adaptáveis (Philippi, 2014)
– Acesso às informações para um bom estado nutricional
(Accioly e Benzecry, 1999)
5. • Escolhas alimentares
– Fatores: culturais, econômicos, sociais, nutricionais e
emocionais (Oliveira e Marchini, 2008)
– Induções alimentares aliadas a facilidade de aquisição:
formação do hábito. (Gouveia e Lima, 1999)
– Maior renda, mais se gasta com produtos industrializados
(Oliveira e Marchini, 2008)
– Provar o alimento diversas vezes > condicionamento (Pádua,
2010)
• Aumentando a possibilidade de aceitação
• Não obrigar, mas expor os benefícios
6. • Marketing infantil
– Repetição de mensagens persuasivas e atrativas (Oliveira e
Marchini, 2008)
• Atrair, conquistar, fidelizar (Rodrigues e Shadeck, 2015)
– Brinquedos e temas
– Influência na decisão de compra
» Autonomia ou compensação da falta de atenção/ausência
– Reforço positivo (Gade, 1998)
– Falta de ética dos publicitários (Rodrigues e Shadeck, 2015)
– Maior exigência das crianças com relação ao consumo
(Araujo, 2009)
– Influenciam hábitos e preferências (Huertas, 2010)
• Mercado em crescimento
7. • Saúde nutricional e má alimentação infantil
– Excessos alimentares e pouca atividade física (Wardlaw e
Smith, 2013)
• Comportamentos obsessivos e transtornos desde a infância
– Desnutrição >> déficit no desenvolvimento (Turano e Almeida,
1999)
– Gorduras, densidade calórica, sódio (Oliveira e Marchini, 2008)
– Origem animal e gorduras saturadas (industrializados)
– Doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) (Oliveira e
Marchini, 2008)
• Obesidade, diabetes, infarto, hipertensão, câncer...
8. • Alimentação infantil
– Família (Gade, 1998)
• Valores e crenças
– Amigos (Gade, 1998)
• Normas do grupo determinam atitudes
– Escola (Accioly e Benzecry, 1999)
• Ensinar ou modificar hábitos
– Propagandas comerciais (Accioly e Benzecry, 1999)
• Influências grupais
9. Métodos utilizados
• Pesquisa bibliográfica
– Livros, sites, artigos
científicos
• No que se baseia uma
boa alimentação
• Influência nas crianças e
preocupação de não
seguirem bons costumes
• Marconi e Lakatos (2011)
• Pesquisa de campo
quantitativa, aplicando
questionário objetivo a
144 crianças, de 6 a 8
anos, em três escolas
no DF.
15. • IBGE: obesidade relacionada ao aumento do
consumo de alimentos calóricos
– Açúcares, conservantes, gorduras, tamanho da porção,
aumento de renda familiar e diminuição do preço dos
produtos
• Diminuição do gasto energético
• Constata-se resultados bem parecidos
• Nota-se que opressiva minoria não frequenta com
assiduidade
• Em contrapartida o Marietta
– poucas crianças se manifestavam que seus pais
frequentam, ou foram poucas vezes.
16. • Jingles e temas
• Fazendo o comparativo
– escolas públicas, onde supõe-se que as crianças assistam mais
canais abertos, sujeitas a mais propagandas comercias, o índice de
conhecimento das mídias é um pouco mais alto.
83.3
81.1
62.2
70.3
74
55.5
Brinquedos
Fast Food
Parques
Comerciais vistos (%)
escolas particulares escolas públicas
19. • IBGE: aumento de produtos industrializados e
diminuição dos “in natura”
• Estímulo deve partir dos responsáveis (Pádua,
2010)
– Dar o exemplo, já que muitas vezes não
consomem os alimentos
• Maior divergência: escolas públicas
manifestam maior conhecimento sobre
vegetais
• Com exceções, as frutas tiveram resultados
mais satisfatórios
20. • É comum aceitarem alimentos que sejam
familiares e rejeitarem as novidades (Pádua, 2010)
– Dificuldade com verduras e legumes > sabor neutro
– Facilidade com alimentos ricos em gordura e
proteínas > sabor mais acentuado
• Comer bem é uma questão de hábito
91.1
75.5
90
97.7
66.6
72.2
92.6
90.7
83.3
98.1
64.8
83.3
Arroz
Feijão
Proteína
Batata frita
Alface
Tomate
Montagem de pratos (%)
escolas particulares escolas públicas
21. • Algumas escolas proíbem o consumo
• Resultado equilibrado
48.9
51.1
46.3
53.7
Suco
Refrigerante
Preferência de bebidas durante a refeição (%)
escolas particulares escolas públicas
22. Conclusão
• Constata-se que objetivo específico das causas
da má alimentação infantil encontra-se em um
conjunto de fatores
– Influência de colegas > escolhas
– Adaptação e costume (sem obrigação)
– Falta de exemplo dos responsáveis
• Não se alimentam bem ou desconhecem a importância
– Mídia (falta de discernimento das crianças)
• Bombardeio de anúncios animados e coloridos
23. OBRIGADA
• Os resultados para diferenciar produtos
naturais foi satisfatório, porém nota-se grande
discrepância comparando com marcas e
produtos industrializados
• Bons hábitos (moderação e qualidade)
• O objetivo de consequências dos hábitos
– Grandes proporções ao redor do mundo (saúde)
• Refeições rápidas e sem qualidade
• DCNTs