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O afogamento é a asfixia gerada por aspiração
de líquido de qualquer natureza que venha a
inundar o aparelho respiratório. Resultará na
suspensão da troca ideal de oxigénio e de
dióxido de carbono pelo organismo.
 - Anualmente: 140 mil óbitos por afogamento no
mundo.
 -EUA: 9 mil óbitos por ano.
 - Na faixa de 1 a 4 anos é a 2ª causa externa de
morte no Brasil, EUA e África do Sul e a 1ª na
Austrália.
 Uso de drogas.
 Epilepsia.
 Traumatismos.
 Acidentes de mergulho.
 Doenças cardíacas e/ou pulmonares.
 Outros, como: crianças por falta de supervisão dos pais
ou adultos responsáveis, falta de colete salva-vidas em
locais recreativos, ingestão excessiva de alimentos.
Até 2 anos:
 Ambiente doméstico, como por exemplo em banheiras;
 Acidentes envolvendo banheiras, baldes de limpeza,
piscinas e até mesmo caixas de esgoto;
Acima de 2 anos:
 Rios, lagoas, barragens, praias e também locais
privados, como ginásios e piscinas particulares.
 Asfixia no afogamento: duas formas
 1- Asfixia seca- espasmo reflexo da glote.
 2- Asfixia húmida- Entrada de líquido nas vias aéreas,
interferindo na troca de oxigénio por dióxido de carbono
de duas maneiras:
a. obstrução parcial das vias aéreas superiores por uma
coluna de líquido;
b.inundação dos alvéolos por líquido.
 Ambas as situações provocam a diminuição ou abolição
da passagem do oxigénio para a circulação, e do
dióxido de carbono para o meio externo.
 As complicações serão maiores ou menores de acordo
com a quantidade de líquido aspirado, nos diversos
graus do afogamento.
Existem variações fisiopatológicas entre os afogamentos
em água doce e salgada, mas estas variações são de
pequena importância do ponto de vista terapêutico.
As mais significativas decorrem de hipoxémia e acidose
metabólica. Não existe, portanto, diferenças entre
água doce ou do mar quanto ao tratamento a ser
empregado.
A penetração de água no tecido pulmonar quase sempre
leva a uma inflamação, pela presença de água e
impurezas contaminadas, podendo causar uma
pneumonia.
1. Angústia e pânico
2. Luta para manter-se na superfície
3. Submersão
4. Apnéia voluntária
5. Aspiração inicial de líquido durante a
submersão
6. Entrada de água nas vias aéreas, inundando o
pulmão
 Os traumas poderão ocorrer tanto na profundidade, na
superfície ou perto da água.
 Acidentes que envolvem vários desportos
 Traumas causados por acidentes de navegação, esqui-
aquático e de mergulhos. Nestes, há obstrução de vias
aéreas, fraturas, hemorragias e ferimentos nos tecidos
moles.
 Existem também acidentes relacionados
indiretamente com a água, como: quedas de
pontes e acidentes com veículos.
Se você for a vítima:
 Mantenha a calma
 Mantenha-se apenas flutuando e acene por socorro
 No mar, uma boa forma de se salvar é nadar ou
deixar-se levar para alto-mar, fora da zona do
rebentamento das ondas
 Acenar por socorro e aguardar
 Em rios ou enchentes, procure manter os pés a
frente da cabeça, usando as mãos e os braços para
dar flutuação.
 Não se desespere tentando alcançar a margem de
forma perpendicular, tente alcancá-la obliquamente
utilizando a corrente a seu favor.
Se você for o socorrista:
 Decida o local por onde irá atingir ou ficar mais próximo
da vítima
 Tente realizar o socorro sem entrar na água
 Se você decidiu entrar na água para socorrer:
1. Avise alguém que você tentará salvar e que chame
por socorro profissional;
2. Leve consigo algum material de flutuação;
 Retire roupas e sapatos que possam pesar na
água
 Entre sempre mantendo a visão da vítima
 Deixe que a vítima se acalme antes de chegar
muito perto
 Durante o socorro, mantenha-se calmo, e
acima de tudo, não se exponha a riscos
desnecessários
- Coloque seu braço esquerdo por sob a axila
esquerda da vítima e trave o braço esquerdo.
- O braço direito do socorrista por sob a axila
direita da vítima segurando o queixo de forma a
abrir as vias aéreas, desobstruindo-as, permitindo
a ventilação durante o transporte.
Quando possível utilize uma prancha de
imobilização e colar cervical, ou improvise com
prancha de surf.
Primeira Etapa:
 Ao chegar na areia: afogado em posição paralela a água, de
forma que o socorrista fique com suas costas voltada para o
mar, e a vítima com a cabeça do seu lado esquerdo.
- A cabeça e o tronco devem ficar na mesma linha horizontal.
- A água que foi aspirada durante o afogamento não deve ser
retirada, pois esta tentativa prejudica e retarda o início da
ventilação e oxigenação da vítima, além de facilitar a ocorrência
de vômitos.
- Aborde a resposta da vítima perguntando, “Está a ouvir-me?"
Segunda Etapa:
 - Se houver resposta da vítima ela está
viva, então a coloque em posição lateral
de segurança e aplique o tratamento
apropriado para o grau de afogamento.
Avalie então se há necessidade de
chamar a ajuda e aguarde o socorro
chegar.
- Se não houver resposta da vítima
(inconsciente) – Chame por ajuda e
façaa desobstrução das vias aéreas
através da extensão do pescoço ,
sempre atento para a possibilidade de
trauma cervical. Em vítimas com
paragem respiratória, proceder com a
respiração boca-a-boca objetivando
manter a oxigenação cerebral.Já em
vítimas com PCR, efetuar a RCP.
- Remover a vítima da água o mais rapidamente possível;
- Fique sempre atento a sua segurança pessoal durante o
resgate;
- Não tentar resgates aquáticos se não for treinado e
estiver em boas condições físicas;
- Solicitar auxílio e manter a vítima na horizontal em
paralelo a água;
- Não tentar retirar a água dos pulmões ou do estomago.
A utilização da Manobra de Heimlich para esvaziar o
estômago distendido só aumenta o risco de aspiração
pulmonar. A manobra só deve ser utilizada se houver
suspeita de obstrução de vias aéreas por corpos
estranhos; Caso a vítima inconsciente apresenta
vómitos coloque-o em posição lateral de segurança;
-
- Nunca deixar crianças sem vigilância, dentro ou
próximas a pias, banheiras, baldes e recipientes com
água.
- Usar tapetes antiderrapantes ao redor das banheiras.
- Mantenha baldes, recipientes e piscinas infantis vazios.
Guarde-os sempre virados para baixo.
- Feche sempre a tampa da sanita.
- Manter um telefone para emergência próximo à área de
lazer.
- Instale grades que impeçam o acesso da criança à
parte externa da casa.
- Alarmes e capas de piscinas ajudam a prevenir.
- Nade sempre perto de um socorrista.
- Nade longe de pedras ou estacas.
- Nunca tente salvar alguém em apuros se não tiver confiança em fazê-
lo. Muitas pessoas morrem desta forma, esses casos são denominados
afogamentos duplos.
- Antes de mergulhar no mar - certifique-se da sua profundidade.
- Afaste-se de animais marinhos como alforrecas, etc.
- Tome conhecimento e obedeça as sinalizações de perigo na praia.
- Crianças devem sempre estar sob a supervisão de um adulto Leve sempre a
criança consigo caso necessite afastar-se da piscina.
- Isole a piscina - tenha grades com altura de 1,5 metro e 12 cm entre as
verticais. Elas reduzem o afogamento em 50 a 70%.
- Braçadeiras não são sinal de segurança.
- Evite brinquedos próximos da piscina, isto atrai as crianças.
- Desligue o filtro da piscina em caso de uso.
- 84% dos afogamentos ocorrem por distração do adulto (hora do almoço ou
após).
- Ensinar a criança a nadar a partir dos 2 anos.
- Mais de 40% dos proprietários de piscinas não sabem realizar os primeiros
socorros.
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  • 1. O afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Resultará na suspensão da troca ideal de oxigénio e de dióxido de carbono pelo organismo.
  • 2.  - Anualmente: 140 mil óbitos por afogamento no mundo.  -EUA: 9 mil óbitos por ano.  - Na faixa de 1 a 4 anos é a 2ª causa externa de morte no Brasil, EUA e África do Sul e a 1ª na Austrália.
  • 3.  Uso de drogas.  Epilepsia.  Traumatismos.  Acidentes de mergulho.  Doenças cardíacas e/ou pulmonares.  Outros, como: crianças por falta de supervisão dos pais ou adultos responsáveis, falta de colete salva-vidas em locais recreativos, ingestão excessiva de alimentos.
  • 4. Até 2 anos:  Ambiente doméstico, como por exemplo em banheiras;  Acidentes envolvendo banheiras, baldes de limpeza, piscinas e até mesmo caixas de esgoto;
  • 5. Acima de 2 anos:  Rios, lagoas, barragens, praias e também locais privados, como ginásios e piscinas particulares.
  • 6.  Asfixia no afogamento: duas formas  1- Asfixia seca- espasmo reflexo da glote.  2- Asfixia húmida- Entrada de líquido nas vias aéreas, interferindo na troca de oxigénio por dióxido de carbono de duas maneiras: a. obstrução parcial das vias aéreas superiores por uma coluna de líquido; b.inundação dos alvéolos por líquido.
  • 7.  Ambas as situações provocam a diminuição ou abolição da passagem do oxigénio para a circulação, e do dióxido de carbono para o meio externo.  As complicações serão maiores ou menores de acordo com a quantidade de líquido aspirado, nos diversos graus do afogamento.
  • 8. Existem variações fisiopatológicas entre os afogamentos em água doce e salgada, mas estas variações são de pequena importância do ponto de vista terapêutico. As mais significativas decorrem de hipoxémia e acidose metabólica. Não existe, portanto, diferenças entre água doce ou do mar quanto ao tratamento a ser empregado. A penetração de água no tecido pulmonar quase sempre leva a uma inflamação, pela presença de água e impurezas contaminadas, podendo causar uma pneumonia.
  • 9. 1. Angústia e pânico 2. Luta para manter-se na superfície 3. Submersão 4. Apnéia voluntária 5. Aspiração inicial de líquido durante a submersão 6. Entrada de água nas vias aéreas, inundando o pulmão
  • 10.
  • 11.  Os traumas poderão ocorrer tanto na profundidade, na superfície ou perto da água.  Acidentes que envolvem vários desportos  Traumas causados por acidentes de navegação, esqui- aquático e de mergulhos. Nestes, há obstrução de vias aéreas, fraturas, hemorragias e ferimentos nos tecidos moles.
  • 12.  Existem também acidentes relacionados indiretamente com a água, como: quedas de pontes e acidentes com veículos.
  • 13. Se você for a vítima:  Mantenha a calma  Mantenha-se apenas flutuando e acene por socorro  No mar, uma boa forma de se salvar é nadar ou deixar-se levar para alto-mar, fora da zona do rebentamento das ondas  Acenar por socorro e aguardar  Em rios ou enchentes, procure manter os pés a frente da cabeça, usando as mãos e os braços para dar flutuação.  Não se desespere tentando alcançar a margem de forma perpendicular, tente alcancá-la obliquamente utilizando a corrente a seu favor.
  • 14. Se você for o socorrista:  Decida o local por onde irá atingir ou ficar mais próximo da vítima  Tente realizar o socorro sem entrar na água  Se você decidiu entrar na água para socorrer: 1. Avise alguém que você tentará salvar e que chame por socorro profissional; 2. Leve consigo algum material de flutuação;
  • 15.  Retire roupas e sapatos que possam pesar na água  Entre sempre mantendo a visão da vítima  Deixe que a vítima se acalme antes de chegar muito perto  Durante o socorro, mantenha-se calmo, e acima de tudo, não se exponha a riscos desnecessários
  • 16. - Coloque seu braço esquerdo por sob a axila esquerda da vítima e trave o braço esquerdo. - O braço direito do socorrista por sob a axila direita da vítima segurando o queixo de forma a abrir as vias aéreas, desobstruindo-as, permitindo a ventilação durante o transporte. Quando possível utilize uma prancha de imobilização e colar cervical, ou improvise com prancha de surf.
  • 17. Primeira Etapa:  Ao chegar na areia: afogado em posição paralela a água, de forma que o socorrista fique com suas costas voltada para o mar, e a vítima com a cabeça do seu lado esquerdo. - A cabeça e o tronco devem ficar na mesma linha horizontal. - A água que foi aspirada durante o afogamento não deve ser retirada, pois esta tentativa prejudica e retarda o início da ventilação e oxigenação da vítima, além de facilitar a ocorrência de vômitos. - Aborde a resposta da vítima perguntando, “Está a ouvir-me?"
  • 18. Segunda Etapa:  - Se houver resposta da vítima ela está viva, então a coloque em posição lateral de segurança e aplique o tratamento apropriado para o grau de afogamento. Avalie então se há necessidade de chamar a ajuda e aguarde o socorro chegar. - Se não houver resposta da vítima (inconsciente) – Chame por ajuda e façaa desobstrução das vias aéreas através da extensão do pescoço , sempre atento para a possibilidade de trauma cervical. Em vítimas com paragem respiratória, proceder com a respiração boca-a-boca objetivando manter a oxigenação cerebral.Já em vítimas com PCR, efetuar a RCP.
  • 19. - Remover a vítima da água o mais rapidamente possível; - Fique sempre atento a sua segurança pessoal durante o resgate; - Não tentar resgates aquáticos se não for treinado e estiver em boas condições físicas; - Solicitar auxílio e manter a vítima na horizontal em paralelo a água; - Não tentar retirar a água dos pulmões ou do estomago. A utilização da Manobra de Heimlich para esvaziar o estômago distendido só aumenta o risco de aspiração pulmonar. A manobra só deve ser utilizada se houver suspeita de obstrução de vias aéreas por corpos estranhos; Caso a vítima inconsciente apresenta vómitos coloque-o em posição lateral de segurança; -
  • 20. - Nunca deixar crianças sem vigilância, dentro ou próximas a pias, banheiras, baldes e recipientes com água. - Usar tapetes antiderrapantes ao redor das banheiras. - Mantenha baldes, recipientes e piscinas infantis vazios. Guarde-os sempre virados para baixo. - Feche sempre a tampa da sanita. - Manter um telefone para emergência próximo à área de lazer. - Instale grades que impeçam o acesso da criança à parte externa da casa. - Alarmes e capas de piscinas ajudam a prevenir.
  • 21. - Nade sempre perto de um socorrista. - Nade longe de pedras ou estacas. - Nunca tente salvar alguém em apuros se não tiver confiança em fazê- lo. Muitas pessoas morrem desta forma, esses casos são denominados afogamentos duplos. - Antes de mergulhar no mar - certifique-se da sua profundidade. - Afaste-se de animais marinhos como alforrecas, etc. - Tome conhecimento e obedeça as sinalizações de perigo na praia.
  • 22. - Crianças devem sempre estar sob a supervisão de um adulto Leve sempre a criança consigo caso necessite afastar-se da piscina. - Isole a piscina - tenha grades com altura de 1,5 metro e 12 cm entre as verticais. Elas reduzem o afogamento em 50 a 70%. - Braçadeiras não são sinal de segurança. - Evite brinquedos próximos da piscina, isto atrai as crianças. - Desligue o filtro da piscina em caso de uso. - 84% dos afogamentos ocorrem por distração do adulto (hora do almoço ou após). - Ensinar a criança a nadar a partir dos 2 anos. - Mais de 40% dos proprietários de piscinas não sabem realizar os primeiros socorros.