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INTOXICAÇÕES
.
Intoxicação
Causado pela assimilação de uma substância que,
pelo seu caráter ou quantidade, se torna
nociva ao organismo. Um veneno pode entrar
no organismo por quatro vias:
 Ingestão – via oral, deglutição;
 Inalação – pelas vias aéreas;
 Absorção – pelo contato direto com a pele;
 Injecção – introduzido diretamente na corrente
sanguínea
 A identificação do veneno ou agente tóxico e o
conhecimento de seu potencial de toxicidade
são úteis para o melhor atendimento à vítima,
tanto na fase pré-hospitalar, quanto nos
procedimentos médicos definitivos
Sinais e Sintomas
 Por ingestão
- Queimaduras e manchas ao redor da boca;
- Hálito anormal, respiração e pulso alterados, pupilas
dilatadas ou contraídas, sudorese;
- Odor anormal nas roupas ou no ambiente;
- Salivação abundante
- Náuseas e vómitos, diarreia;
- Dor abdominal;
- Convulsões ou inconsciência
 Por inalação
- Respiração alterada (normalmente superficial e rápida);
- Pulso alterado (mais rápido ou mais lento);
- Irritação nos olhos, nariz e garganta;
- Tosse, presença de secreções nas vias aéreas
(eventualmente podem ocorrer os mesmos sinais e sintomas
da intoxicação por ingestão)
 Por absorção
- Reações na pele que podem variar desde
irritação, vermelhidão até queimaduras químicas,
comichão, aumento da temperatura da pele;
- Dor de cabeça;
- Choque anafilático;
- Alterações pupilares;
- Podem ocorrer sintomas semelhantes ao
envenenamento por ingestão ou inalação.
 Por injeção
- Distúrbios visuais, queda da pálpebra;
- Náuseas, vómitos;
- Pequenas manchas indicativas da picada, dor local intensa,
inchaço, hematoma;
- Dificuldade respiratória;
- Convulsões e inconsciência
 Por injeção
- Distúrbios visuais, queda de pálpebra;
- Náuseas, vômitos;
- Pequenas manchas indicativas da picada, dor local intensa,
inchaço, hematoma;
- Dificuldade respiratória;
- Convulsões, torpor e inconsciência
Tratamento casos de Intoxicação
 Priorizar o transporte ou aguardar por ajuda
credenciada;
 Levar a vítima para um lugar seguro e ventilado
quando o ambiente for agressivo;
 Manter as vias aéreas permeáveis e monitorizar os
sinais vitais;
 Chamar ajuda especializada, ligar para o 112, ou
para CIAV(Centro de Informações Antiveneno)
através do 808 250 143 (custo de chamada local).
 No caso de vómito, transportar a vítima deitada de
lado para evitar a obstrução das vias aéreas;
 Se a vítima vomitar, guardar o vómito num saco
plástico para ser analisado pelo médico;
 Remover as roupas da vítima imediatamente,
quando houver contacto com substâncias
químicas;
 Lavar a pele com água em abundância, caso
tenha entrado em contato com as substâncias;
 Prevenir o estado de choque;
 Nos casos de vómito persistente ou
inconsciência, transportar a vítima em decúbito
lateral (PLS)
Intoxicação por álcool
O abuso desta substancia leva ao alcoolismo,
intoxicação crónica grave que provoca enormes
danos físicos e mentais ao indivíduo, PODENDO
LEVAR A MORTE POR OVERDOSE, bem como
A uma crise de abstinência. Uma vítima
alcoolizada é um perigo para si e para os
demais.
Abstinência de álcool
A abstinência do álcool pode causar o “Delirium
Tremens”, uma de suas mais graves formas de
manifestação. Os casos mais graves podem
levar a insuficiência respiratória.
Os sinais e sintomas mais comuns nas vítimas
com problemas de abstinência de álcool são:
confusão e inquietação, conduta atípica,
alucinações visuais, tremores nas mãos,
convulsões semelhantes à crise de epilepsia.
Tratamento casos de Abuso de Álcool
 Assegurar-se que se trata apenas de abuso de
álcool; indivíduos nesse estado podem ferir outras
pessoas ou a si mesmas;
 Vigiar os sinais vitais e manter-se alerta aos
problemas respiratórios;
 Proteger a vítima de lesões, sem utilização de meios
restritivos ilegais;
 Tentar convencer a vítima de que ela precisa de
ajuda;
 Conduzir ao hospital;
 Evitar discriminação no relacionamento com vítimas
alcoolizadas.
Intoxicação por droga
Poderá ocorrer intoxicação por drogas lícitas
(medicamentos, álcool) ou ilícitas
(extupefacientes).
As drogas mais consumidas e que
freqentemente são utilizadas em doses
excessivas podem ser de cinco tipos
 Estimulantes: estimulam o SNC, excitando os usuários.
São as anfetaminas, cocaína, cafeína, medicamentos
antiasmáticos e medicamentos vasoconstritoras;
 Depressoras: deprimem o SNC. Entre elas, estão os
calmantes, barbitúricos, Diazepan, Bromazepan,
Pentobarbital e drogas anticonvulsivas. Reduzem a
respiração e o pulso, provocando sonolência e tornando
os reflexos mais lentos;
 Narcóticos analgésicos: derivados do ópio. O abuso
desse tipo de droga produz intenso estado de
relaxamento. Pertencem a esse grupo a morfina, a
heroína e o demerol. Produz a redução da temperatura
corporal e a diminuição da frequência cardíaca e da
respiração, relaxamento muscular, adormecimento,
contração das pupilas;
 Alucinógenas: alteram a personalidade e distorcem a
percepção. Fazem parte deste grupo o LSD, a mescalina,
e a silocibina. O canabbis (canabis sativum) tem algumas
características alucinógenas. As vítimas têm alucinações
e ouvem vozes, podendo tornar-se agressivas;
 Químicas voláteis: os vapores de certas substâncias
químicas causam excitação, euforia ou a sensação de
estar voando. Geralmente são solventes ou substâncias
para limpeza. Faz parte deste grupo a cola de sapateiro.
Causa perda temporal da realidade, do olfato, aceleram o
pulso e a respiração e podem levar ao estado de coma.
Tratamento casos de Abuso de Droga
 Certificar-se de que a vítima está com as vias aéreas
permeáveis;
 Chamar ajuda especializada;
 Recolher o vómito, se houver, como nas outras
intoxicações;
 Proteger as vítimas hiperexcitadas, evitando que se
magoem;
 Tentar ganhar a confiança da vítima através de
diálogo;
 Evitar discriminação ao atender esse tipo de vítima
 Monitorar os sinais vitais e observar o estado de
choque;
 Recolher objetos e outros indícios que possam
determinar qual foi a droga utilizada;
 Encaminhar a vítima para um acompanhamento
médico;
 Priorizar o transporte;

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  • 2. Intoxicação Causado pela assimilação de uma substância que, pelo seu caráter ou quantidade, se torna nociva ao organismo. Um veneno pode entrar no organismo por quatro vias:  Ingestão – via oral, deglutição;  Inalação – pelas vias aéreas;  Absorção – pelo contato direto com a pele;  Injecção – introduzido diretamente na corrente sanguínea
  • 3.  A identificação do veneno ou agente tóxico e o conhecimento de seu potencial de toxicidade são úteis para o melhor atendimento à vítima, tanto na fase pré-hospitalar, quanto nos procedimentos médicos definitivos
  • 4. Sinais e Sintomas  Por ingestão - Queimaduras e manchas ao redor da boca; - Hálito anormal, respiração e pulso alterados, pupilas dilatadas ou contraídas, sudorese; - Odor anormal nas roupas ou no ambiente; - Salivação abundante - Náuseas e vómitos, diarreia; - Dor abdominal; - Convulsões ou inconsciência
  • 5.  Por inalação - Respiração alterada (normalmente superficial e rápida); - Pulso alterado (mais rápido ou mais lento); - Irritação nos olhos, nariz e garganta; - Tosse, presença de secreções nas vias aéreas (eventualmente podem ocorrer os mesmos sinais e sintomas da intoxicação por ingestão)
  • 6.  Por absorção - Reações na pele que podem variar desde irritação, vermelhidão até queimaduras químicas, comichão, aumento da temperatura da pele; - Dor de cabeça; - Choque anafilático; - Alterações pupilares; - Podem ocorrer sintomas semelhantes ao envenenamento por ingestão ou inalação.
  • 7.  Por injeção - Distúrbios visuais, queda da pálpebra; - Náuseas, vómitos; - Pequenas manchas indicativas da picada, dor local intensa, inchaço, hematoma; - Dificuldade respiratória; - Convulsões e inconsciência
  • 8.  Por injeção - Distúrbios visuais, queda de pálpebra; - Náuseas, vômitos; - Pequenas manchas indicativas da picada, dor local intensa, inchaço, hematoma; - Dificuldade respiratória; - Convulsões, torpor e inconsciência
  • 9. Tratamento casos de Intoxicação  Priorizar o transporte ou aguardar por ajuda credenciada;  Levar a vítima para um lugar seguro e ventilado quando o ambiente for agressivo;  Manter as vias aéreas permeáveis e monitorizar os sinais vitais;  Chamar ajuda especializada, ligar para o 112, ou para CIAV(Centro de Informações Antiveneno) através do 808 250 143 (custo de chamada local).  No caso de vómito, transportar a vítima deitada de lado para evitar a obstrução das vias aéreas;  Se a vítima vomitar, guardar o vómito num saco plástico para ser analisado pelo médico;
  • 10.  Remover as roupas da vítima imediatamente, quando houver contacto com substâncias químicas;  Lavar a pele com água em abundância, caso tenha entrado em contato com as substâncias;  Prevenir o estado de choque;  Nos casos de vómito persistente ou inconsciência, transportar a vítima em decúbito lateral (PLS)
  • 11. Intoxicação por álcool O abuso desta substancia leva ao alcoolismo, intoxicação crónica grave que provoca enormes danos físicos e mentais ao indivíduo, PODENDO LEVAR A MORTE POR OVERDOSE, bem como A uma crise de abstinência. Uma vítima alcoolizada é um perigo para si e para os demais.
  • 12. Abstinência de álcool A abstinência do álcool pode causar o “Delirium Tremens”, uma de suas mais graves formas de manifestação. Os casos mais graves podem levar a insuficiência respiratória. Os sinais e sintomas mais comuns nas vítimas com problemas de abstinência de álcool são: confusão e inquietação, conduta atípica, alucinações visuais, tremores nas mãos, convulsões semelhantes à crise de epilepsia.
  • 13. Tratamento casos de Abuso de Álcool  Assegurar-se que se trata apenas de abuso de álcool; indivíduos nesse estado podem ferir outras pessoas ou a si mesmas;  Vigiar os sinais vitais e manter-se alerta aos problemas respiratórios;  Proteger a vítima de lesões, sem utilização de meios restritivos ilegais;  Tentar convencer a vítima de que ela precisa de ajuda;  Conduzir ao hospital;  Evitar discriminação no relacionamento com vítimas alcoolizadas.
  • 14. Intoxicação por droga Poderá ocorrer intoxicação por drogas lícitas (medicamentos, álcool) ou ilícitas (extupefacientes). As drogas mais consumidas e que freqentemente são utilizadas em doses excessivas podem ser de cinco tipos
  • 15.  Estimulantes: estimulam o SNC, excitando os usuários. São as anfetaminas, cocaína, cafeína, medicamentos antiasmáticos e medicamentos vasoconstritoras;  Depressoras: deprimem o SNC. Entre elas, estão os calmantes, barbitúricos, Diazepan, Bromazepan, Pentobarbital e drogas anticonvulsivas. Reduzem a respiração e o pulso, provocando sonolência e tornando os reflexos mais lentos;  Narcóticos analgésicos: derivados do ópio. O abuso desse tipo de droga produz intenso estado de relaxamento. Pertencem a esse grupo a morfina, a heroína e o demerol. Produz a redução da temperatura corporal e a diminuição da frequência cardíaca e da respiração, relaxamento muscular, adormecimento, contração das pupilas;
  • 16.  Alucinógenas: alteram a personalidade e distorcem a percepção. Fazem parte deste grupo o LSD, a mescalina, e a silocibina. O canabbis (canabis sativum) tem algumas características alucinógenas. As vítimas têm alucinações e ouvem vozes, podendo tornar-se agressivas;  Químicas voláteis: os vapores de certas substâncias químicas causam excitação, euforia ou a sensação de estar voando. Geralmente são solventes ou substâncias para limpeza. Faz parte deste grupo a cola de sapateiro. Causa perda temporal da realidade, do olfato, aceleram o pulso e a respiração e podem levar ao estado de coma.
  • 17. Tratamento casos de Abuso de Droga  Certificar-se de que a vítima está com as vias aéreas permeáveis;  Chamar ajuda especializada;  Recolher o vómito, se houver, como nas outras intoxicações;  Proteger as vítimas hiperexcitadas, evitando que se magoem;  Tentar ganhar a confiança da vítima através de diálogo;
  • 18.  Evitar discriminação ao atender esse tipo de vítima  Monitorar os sinais vitais e observar o estado de choque;  Recolher objetos e outros indícios que possam determinar qual foi a droga utilizada;  Encaminhar a vítima para um acompanhamento médico;  Priorizar o transporte;