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Ministério da Justiça
Secretaria Nacional de Segurança Pública
Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)
SALVAMENTO AQUÁTICO
Processo nº_____________
Publicado em ___/___/____
Atualizado em ___/___/____
FINALIDADE DO POP
Orientar o Bombeiro Militar a executar ações de
salvamento aquático de modo a preservar a vida.
Profissional de Segurança Pública
Bombeiro Militar
1. RESULTADOS ESPERADOS
 Evitar acidentes ao Bombeiro Militar e às pessoas no local da ocorrência;
 Efetivar a retirada da vítima do meio líquido de forma segura;
 Evitar agravar os danos à saúde da vítima;
 Promover o suporte básico de vida para a vítima.
2. MATERIAL RECOMENDADO
 Material de sinalização e isolamento;
 Equipamento de Proteção Individual-EPI do Guarda-Vidas (Filtro ou Bloqueador solar, óculos de proteção
solar e outros);
 Apito;
 Flutuador Salva-vidas;
 Bóia circular de salvamento com cabo retinida;
 Nadadeira;
 Máscara de mergulho;
 Tubo respirador;
 Material de primeiros socorros;
 Rádio portátil;
 Telefone móvel;
 Viatura de atendimento pré-hospitalar-APH;
 Embarcações (moto aquática, bote inflável de salvamento e outras);
 Prancha de salvamento aquático tipo sled;
 Aeronaves.
3. PROCEDIMENTOS
 Deslocar até as proximidades do afogamento com segurança;
 Solicitar apoio se necessário;
 Avisar o início do socorro através do apito;
 Verificar a condição da água para sua entrada, caso não seja conhecida;
 Interromper a atração em locais públicos, tais como campeonato de moto aquática, campeonatos de
natação, travessias, entre outros ou a entrada de outras pessoas na água, se necessário;
 Avaliar o local mais adequado para retirada da vítima;
 Utilizar o meio e o tipo de salvamento mais adequado, de acordo com a localização da vítima, e fazer a sua
retirada da água;
 Estabelecer o perímetro de segurança e isolar o local onde será dado o atendimento de primeiros socorros à
vítima;
 Identificar o grau de afogamento e prestar primeiros socorros à vítima;
 Encaminhar a vítima para o socorro hospitalar, se o grau de afogamento exigir, por meios particulares ou
unidade de resgate;
 Permanecer no local do acidente até que o mesmo esteja seguro ou sinalizado;
 Realizar inspeção final;
 Preencher o relatório da ocorrência ou documento similar.
4. POSSIBILIDADES DE ERRO
 Deixar de identificar pedidos de socorro;
 Deixar de atentar para os riscos de queda nos deslocamentos rápidos;
 Colisões com obstáculos;
 Perder tempo demasiado na avaliação;
 Perder o contato visual com a vítima durante a aproximação;
 Deixar de identificar necessidade de apoio;
5. FATORES COMPLICADORES
 A vítima submergir;
 A vítima se soltar do flutuador;
 Vegetação e lixo na água;
 Ataque de animais;
 Corrente de retorno;
 Águas contaminadas ou impróprias para o banho;
 Elementos cortantes ou perfurantes;
 Presença de embarcações de terceiros.
6. GLOSSÁRIO
Bóia circular de salvamento com cabo retinida: Bóia circular feita em fibra, com bordas externas providas de
alças de sustentação. Conforme o tamanho pode ser usada por a até três pessoas para flutuação. Acompanha
cabo de espessura em torno de 5 mm, em nylon para ser fixado à bóia.
Flutuador salva-vidas: Também conhecido como “Rescue Tube” ou Tubo de Salvamento, trata-se de uma
espuma microporosa de PVC, com dimensões de 930 mm de comprimento, 140 mm de largura e 80 mm de
espessura, com uma flutuabilidade de 160 Kg, provido de uma corda de polietileno com 2600 mm de comprimento,
a qual liga o salva-vidas (salsichão) a um suspensório feito com cadarço de nylon com 50 mm de espessura que
será preso ao corpo do guarda-vidas, socorrista.
Graus de afogamento: 1 - Tosse sem espuma na boca ou nariz; 2 - Pouca espuma na boca e/ou nariz; 3 - Muita
espuma na boca e/ou nariz com pulso radial palpável; 4 - Muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial
palpável; 5 - Parada respiratória, com pulso carotídeo ou sinais de circulação presente; 6 - Parada Cárdio-
Respiratória (PCR) e Já cadáver - PCR com Tempo de submersão > 1 h, ou Rigidez cadavérica, ou decomposição
corporal e/ou livores;
Material de primeiros socorros: Todos os materiais necessários para auxílio no suporte básico de vida para o
atendimento de afogados.
Material de sinalização e isolamento de área: Equipamento destinado a identificar, constituir e estabelecer o
isolamento de área.
Prancha de salvamento aquático tipo sled; composta de bloco ou núcleo de isopor P3 reforçado e com
revestimento, equipada com alças resistentes nas suas laterais e conectada à moto aquática.
7. BASE LEGAL E REFERENCIAL
 Constituição da República Federativa do Brasil;
 Coletânea de Manuais Técnicos de Bombeiro – CBPMESP – Edição 2006, MTB-09, MTB-11;
 Manual Básico de Bombeiro Militar - CBMERJ – Edição 2006;
 Manual V – Salvamento em Piscinas - Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – SOBRASA;
 ÁLVARES, Márcio Morato. Manual de Salvamento Aquático em Águas Paradas – CBMDF - Edição 2006.
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  • 1. Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Segurança Pública Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) SALVAMENTO AQUÁTICO Processo nº_____________ Publicado em ___/___/____ Atualizado em ___/___/____ FINALIDADE DO POP Orientar o Bombeiro Militar a executar ações de salvamento aquático de modo a preservar a vida. Profissional de Segurança Pública Bombeiro Militar 1. RESULTADOS ESPERADOS  Evitar acidentes ao Bombeiro Militar e às pessoas no local da ocorrência;  Efetivar a retirada da vítima do meio líquido de forma segura;  Evitar agravar os danos à saúde da vítima;  Promover o suporte básico de vida para a vítima. 2. MATERIAL RECOMENDADO  Material de sinalização e isolamento;  Equipamento de Proteção Individual-EPI do Guarda-Vidas (Filtro ou Bloqueador solar, óculos de proteção solar e outros);  Apito;  Flutuador Salva-vidas;  Bóia circular de salvamento com cabo retinida;  Nadadeira;  Máscara de mergulho;  Tubo respirador;  Material de primeiros socorros;  Rádio portátil;  Telefone móvel;  Viatura de atendimento pré-hospitalar-APH;  Embarcações (moto aquática, bote inflável de salvamento e outras);  Prancha de salvamento aquático tipo sled;  Aeronaves. 3. PROCEDIMENTOS  Deslocar até as proximidades do afogamento com segurança;  Solicitar apoio se necessário;  Avisar o início do socorro através do apito;  Verificar a condição da água para sua entrada, caso não seja conhecida;  Interromper a atração em locais públicos, tais como campeonato de moto aquática, campeonatos de natação, travessias, entre outros ou a entrada de outras pessoas na água, se necessário;  Avaliar o local mais adequado para retirada da vítima;  Utilizar o meio e o tipo de salvamento mais adequado, de acordo com a localização da vítima, e fazer a sua retirada da água;  Estabelecer o perímetro de segurança e isolar o local onde será dado o atendimento de primeiros socorros à vítima;  Identificar o grau de afogamento e prestar primeiros socorros à vítima;  Encaminhar a vítima para o socorro hospitalar, se o grau de afogamento exigir, por meios particulares ou unidade de resgate;  Permanecer no local do acidente até que o mesmo esteja seguro ou sinalizado;  Realizar inspeção final;  Preencher o relatório da ocorrência ou documento similar. 4. POSSIBILIDADES DE ERRO  Deixar de identificar pedidos de socorro;  Deixar de atentar para os riscos de queda nos deslocamentos rápidos;
  • 2.  Colisões com obstáculos;  Perder tempo demasiado na avaliação;  Perder o contato visual com a vítima durante a aproximação;  Deixar de identificar necessidade de apoio; 5. FATORES COMPLICADORES  A vítima submergir;  A vítima se soltar do flutuador;  Vegetação e lixo na água;  Ataque de animais;  Corrente de retorno;  Águas contaminadas ou impróprias para o banho;  Elementos cortantes ou perfurantes;  Presença de embarcações de terceiros. 6. GLOSSÁRIO Bóia circular de salvamento com cabo retinida: Bóia circular feita em fibra, com bordas externas providas de alças de sustentação. Conforme o tamanho pode ser usada por a até três pessoas para flutuação. Acompanha cabo de espessura em torno de 5 mm, em nylon para ser fixado à bóia. Flutuador salva-vidas: Também conhecido como “Rescue Tube” ou Tubo de Salvamento, trata-se de uma espuma microporosa de PVC, com dimensões de 930 mm de comprimento, 140 mm de largura e 80 mm de espessura, com uma flutuabilidade de 160 Kg, provido de uma corda de polietileno com 2600 mm de comprimento, a qual liga o salva-vidas (salsichão) a um suspensório feito com cadarço de nylon com 50 mm de espessura que será preso ao corpo do guarda-vidas, socorrista. Graus de afogamento: 1 - Tosse sem espuma na boca ou nariz; 2 - Pouca espuma na boca e/ou nariz; 3 - Muita espuma na boca e/ou nariz com pulso radial palpável; 4 - Muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial palpável; 5 - Parada respiratória, com pulso carotídeo ou sinais de circulação presente; 6 - Parada Cárdio- Respiratória (PCR) e Já cadáver - PCR com Tempo de submersão > 1 h, ou Rigidez cadavérica, ou decomposição corporal e/ou livores; Material de primeiros socorros: Todos os materiais necessários para auxílio no suporte básico de vida para o atendimento de afogados. Material de sinalização e isolamento de área: Equipamento destinado a identificar, constituir e estabelecer o isolamento de área. Prancha de salvamento aquático tipo sled; composta de bloco ou núcleo de isopor P3 reforçado e com revestimento, equipada com alças resistentes nas suas laterais e conectada à moto aquática. 7. BASE LEGAL E REFERENCIAL  Constituição da República Federativa do Brasil;  Coletânea de Manuais Técnicos de Bombeiro – CBPMESP – Edição 2006, MTB-09, MTB-11;  Manual Básico de Bombeiro Militar - CBMERJ – Edição 2006;  Manual V – Salvamento em Piscinas - Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – SOBRASA;  ÁLVARES, Márcio Morato. Manual de Salvamento Aquático em Águas Paradas – CBMDF - Edição 2006.