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SALVAMENTO AQUÁTICO
2º TEN QOBM BLANCO
ST QPBM CLODOALDO
CB QPBM GUSTAVO
SD QPBM HUMBERTO
SD QPBM G. MENDES
AGENDA
1 Epidemiologia
2 Acidentes em Meio Líquido
4 Fatores de Risco
3 Definição
5 Mecanismo de Lesão
6 Classificação
AGENDA
7 Grau de Afogamento
8 Atendimento no Suporte Básico
10 Quando tentar RCP em um afogamento
9 Revisão
11 Acionamento do Suporte Avançado
12 Referências
No Mundo...
 235.000 óbitos ao ano / 37 mortes a cada hora
Afogamento
 Estima-se que 94% dos incidentes aquáticos no mundo
sejam desconhecidos.
 50% de todas as mortes ocorrem em idade menor de
25 anos
 Terceira principal causa de morte não intencional no
mundo;
SOBRASA, 2021
No Brasil....
SOBRASA, 2021
Afogamento
No Brasil....
 44% dos afogamentos ocorrem nos meses de
Novembro a Fevereiro e o restante são distribuídos
igualmente ao longo dos outros 8 meses.
Afogamento
 Mais de 65% ocorrem nos finais de semana e feriados.
 59% das mortes na faixa de 1 a 9 anos de idade
ocorrem em piscinas e residências;
 A cada UMA HORAe MEIA um Brasileiro morre afogado;
SOBRASA, 2021
No Brasil....
SOBRASA, 2021
Afogamento
Acidentes em Meio Líquido
 Afogamento
Afogamento
 Hipotermia
 Síndrome da Imersão
Acidentes em Meio Líquido
 Síndrome da Imersão
 Também chamada de Hidrocussão ou Choque Térmico.
 É a abrupta exposição ao ambiente líquido que
apresenta grande diferença de
temperatura em relação a temperatura corpórea.
 Pode causar arritmia cardíaca ou parada cardiorrespiratória.
 A hidrocussão é uma síncope de imersão rápida
Afogamento
Acidentes em Meio Líquido
 Síndrome da Imersão
 Em aguas frias pode ocorres o Choque pelo Frio:
 Reflexo cardiovascular logo após a imersão em água fria;
 Ocorre resfriamento rápido da pele, vasoconstrição periférica,
reflexo de gasping, e incapacidade de segurar a respiração, hiperventilação
(aumento da FR) e taquicardia.
 Esse reflexo de gasping pode levar a aspiração e ao afogamento.
 Essas respostas podem levar a morte súbita imediata após
imersão ou após alguns minutos, síncope, PCR, arritmias e etc.
Afogamento
Acidentes em Meio Líquido
 Hipotermia
 É a exposição ao meio líquido que resultará em uma redução da temperatura corpórea para
valores menores que 37ºC /36,5ºC (temperatura corpórea);
 Hipotermia leve: onde a temperatura corpórea se encontra entre 32ºC e 36,5ºC.
 Pode causar: lapsos de memória, tremores e cianose.
 Hipotermia profunda: onde a temperatura corpórea esta inferior a 32ºC.
• Pode causar: Ausência de resposta a estímulos dolorosos, cianose central (boca), ausência
de tremores.
Afogamento
Acidentes em Meio Líquido
Afogamento
Afogamento
Definição
 Afogamento seco / molhado
 Afogamento ativo / passivo
 Quase afogamento
Afogamento
 Afogamento
 Resgate
 Já cadáver por afogamento
Novas Definições Desuso
Definição
OMS
Afogamento
 O afogamento ocorre em situações em que o líquido entra em
contato com as vias aéreas da pessoa em imersão (água na face)
ou por submersão (abaixo da superfície do líquido).
 Afogamento:
“Aspiração de líquido não corporal por submersão ou
imersão.” OMS
Definição
OMS
Afogamento
 Se a pessoa é resgatada, o processo de afogamento é interrompido, o que é
denominado um afogamento não fatal.
 Qualquer incidente de submersão ou imersão sem evidência de aspiração deve
ser considerado um resgate na água e não um afogamento.
 Resgate:
“Pessoa socorrida da água, sem sinais de aspiração de líquido.”
OMS
Definição
 Já Cadáver por Afogamento:
“Morte por afogamento (exclui situações de mal súbito dentro da
água sem aspiração) sem chances de iniciar reanimação,
comprovada por tempo de submersão maior que uma hora ou
sinais evidentes de morte a mais de uma hora como rigidez
cadavérica, livores, ou decomposição corpora.”
Afogamento
OMS
Fatores de Risco
 Idade – crianças
 Sexo – homens são responsáveis por 80% dos casos
 Localização – piscinas de quintais e áreas naturais (lagos, lagoas, oceanos)
 Álcool e drogas – perda da capacidade de julgamento (20-30% dos casos)
 Trauma ou doença subjacente – hipoglicemia, infarto, arritmias, depressão, pensamento
suicida, epilepsia
Afogamento
Fatores de Risco
 Hipotermia – imersão prolongada (temperatura corporal < 35ºC)
 Capacidade de nadar – assumir maiores riscos / maior exposição
 Comportamentos respiratórios que levam a um “blecaute” hipóxico – hiperventilação
-> diminuição do Oxigênio -> perda de consciência -> hipóxia (mergulhadores)
Afogamento
Mecanismo de Lesão
Via aérea Traqueia Brônquios Bronquíolos Alvéolos
Afogamento
*Acima da FC normal= Taquicardia / Abaixo da FC normal= Bradicardia
Afogamento
Mecanismo de Lesão
 Quando uma pessoa está em dificuldades na água e não pode manter as vias aéreas livres de líquido,
a água que entra na boca é voluntariamente cuspida ou engolida. Se não interrompido a tempo, uma
quantidade inicial de água é aspirada para as vias aéreas e a tosse ocorre como uma resposta reflexa
(evidencia de aspiração).
 Se a pessoa não é resgatada, a aspiração de água continua e a hipoxemia leva em segundos a
poucos minutos à perda de consciência e apnéia que acontecem ao mesmo tempo. Em seqüência, a
taquicardia se deteriora em bradicardia, atividade elétrica sem pulso, e, finalmente, em assistolia.
Afogamento
Se a pessoa é resgatada viva, o quadro clínico é determinado predominantemente pela quantidade de
água que foi aspirada e os seus efeitos
Mecanismo de Lesão
 Surfactante:
Trata-se de um líquido que é produzido naturalmente pelo organismo. A função do surfactante é
formar uma camada de filme para facilitar a troca de gases respiratórios no pulmão. É através dele que os
alvéolos pulmonares ficam abertos durante o processo de respiração
Afogamento
Mecanismo de Lesão
 Hipotermia:
 Considera-se hipotermia quando a temperatura corporal esta abaixo de 35ºC;
 A taxa de consumo de oxigênio pelo cérebro reduz 5% a cada diminuição de 1ºC (37º a 20º);
 Ocorre diminuição de consumo de oxigênio, atividade elétrica e metabólica do cérebro.
O que explica....
Casos de sucesso na RCP realizadas em pacientes com tempo prolongado de submersão.
 A aspiração de água salgada e água doce causam graus similares de lesão, ambas alteram a
membrana alvéolo capilar e causa alteração nas trocas gasosas.
Afogamento
Classificação
 Quanto ao tipo de água:
 Água doce: piscina, rios, lagos, tanques
 Água salgada: mar
 Água salobra: encontro água doce com o mar
 Líquidos não corporais: tanque de óleo ou outros materiais.
 Quanto a causa do afogamento:
• Primário: quando não existe indícios de uma causa do afogamento;
• Secundário: quando existe uma causa que tenha impedido a vítima de se manter na superfície e,
em consequência precipitou o afogamento – drogas, convulsão, traumatismos, doenças cardíacas
ou pulmonares, acidentes de mergulho e etc. (cãibra não caracteriza).
Afogamento
Classificação
 Quanto a gravidade do afogamento:
 Será estabelecido pela avaliação inicial e de acordo com a situação da vítima.
 Resgate:
• Vítima resgatada viva da água que não apresenta tosse ou espuma na boca e/ou nariz - pode ser
liberada no local sem necessitar de atendimento médico após avaliação do socorrista, quando
consciente.
 Afogamento:
• Afogamento: pessoa resgatada da água que apresenta evidência de aspiração de líquido: tosse,
ou espuma na boca ou nariz - deve ter sua gravidade avaliada no local do incidente, receber
tratamento adequado e acionar se necessário uma equipe médica a prover suporte avançado de
vida.
Afogamento
Afogamento
Afogamento
Grau de Afogamento
 Grau Resgate:
 Vítimas conscientes, que são socorridas na água, sem aspiração de liquida, ou seja, sem líquido
em via aérea. Ausência de tosse ou espuma em nariz/boca.
Afogamento
Grau de Afogamento
 Grau 1:
 As vítimas que apresentam esse grau de afogamento, aspiraram uma quantidade mínima de água,
suficiente para produzir tosse. Não apresentam espuma na boca ou nariz. Nível de consciência
preservado.
 Grau 2:
• É apresentado pelas vítimas que aspiram quantidade de água suficiente para alterar a troca
gasosa ( O2 – CO2). Apresenta pouca espuma na boca ou nariz. Pode haver alteração do nível de
consciência (agitação, desorientação ou sonolência).
Afogamento
Grau de Afogamento
 Grau 3:
 A vítima aspira uma quantidade importante de água, apresentando sinais de insuficiência
respiratória aguda, como dificuldade respiratória (dispneia), cianose de mucosas e extremidades,
e também a presença de secreção nasal e bocal. Apresenta alteração do nível de consciência.
 Grau 4:
• Assemelha-se muito com o de grau 3, no que tange à quantidade de água aspirada, porém o nível
de consciência pode variar de agitação ao coma sendo que a vítima quando em coma não
desperta mesmo com estímulo doloroso intenso.
Afogamento
Grau de Afogamento
 Grau 5:
 A vítima apresenta-se em apnéia (parada respiratória), contudo apresenta pulso arterial,
indicando atividade cardíaca. Apresenta um quadro de coma leve a profundo (inconsciente) com
cianose intensa grande quantidade de secreção oral e nasal.
 Grau 6:
• Trata-se da Parada Cardiorespiratória, representada pela apnéia e pela ausência de batimentos
cardíacos.
Afogamento
Atendimento no Suporte Básico de Vida
Cheque a resposta da vítima ainda dentro da água:
 Vítima consciente:
 Resgatar até a praia ou borda da piscina sem outro procedimento.
 Vítima inconsciente:
 Água rasa – abra vias aéreas, cheque respiração até alcançar área seca.
 Água funda – use sempre equipamento de proteção (boias, cordas, barco e etc). Coloque a face
do paciente para fora da água e abra as vias aéreas. Se não houver respiração, inicie a ventilação
imediatamente de 12 a 20/min até alcançar área seca. Não cheque sinais de circulação (pulso)
dentro da água, somente se a distância à área seca for longe ou se chegar em água rasa. Se não
houver circulação não inicie compressões dentro da água. Resgate o mais rápido possível para
área seca sem outros procedimentos.
Afogamento
Atendimento no Suporte Básico de Vida
 Transporte da água para área seca com a cabeça do paciente acima do tronco com vias aéreas
desobstruídas.
 Em área seca:colocar a cabeça do paciente ao mesmo nível do tronco.
 Não tente retirar água dos pulmões.
 A posição da cabeça mais baixa que o tronco aumenta a ocorrência de regurgitação, retardando
o inicio da ventilação e oxigenação, prejudicando o paciente.
 Em praias inclinadas coloque o paciente paralelo a linha da água em decúbito dorsal (abdome
para cima).
Afogamento
Afogamento
Revisão.....
 Verificação de Pulso
 Adulto: Pulso carotídeo ou femoral
Pulso Radial
 Crianças menores de 2 anos: Pulso braquial
Afogamento
Deslize suas mãos para cada lado
da cabeça e apoie as pontas dos
dedos nos ângulos da mandíbula,
coloque os polegares sobre a parte
anterior da mandíbula e tracione
deslocando o mento para a frente
sem movimentar a cabeça.
Afogamento
Revisão.....
 Desobstrução de Via Aérea
Jaw Trust
Revisão.....
Afogamento
 Desobstrução de Via Aérea
Elevação do Mento:
Com uma das mãos apoie na testa da vítima e exerça
uma pequena tração para trás, fazendo uma pequena
extensão do pescoço;
Ao mesmo tempo que você apoia a mão na testa com a
outra mão faça uma pinça com os dedos elevando o
queixo e abrindo-o;
Chin Lift
Revisão.....
Afogamento
 Desobstrução de Via Aérea
Revisão.....
 Desobstrução de Via Aérea
 Utilização da cânula orofaríngea (Guedel)
Afogamento
Revisão.....
Afogamento
 Ventilação
Máscara Não Reinalante
“Ambu” (Bolsa-Válvula-Máscara)
Revisão.....
Afogamento
 Ventilação
 Compressões Cardíacas:
 ADULTOS
• Realizar 5 ventilações antes de iniciar a RCP, se não houver retorno do pulso,
iniciar as manobras de RCP.
Inicie com 2 (duas) ventilações e 30 (trinta) compressões (2:30);
•
 De 100 a 120 compressões por minuto;
 Comprima rápido, comprima forte e permita o retorno completo do tórax;
 Profundidade de 5 a 6 centímetros;
 Após 2 (dois) minutos ou 5 (cinco) ciclos de RCP reavalie a vítima, não demore mais do
que dez segundos nesta avaliação;
 A cada 2 (dois) minutos troque o socorrista.
Revisão.....
Afogamento
Revisão.....
Afogamento
 Compressões Cardíacas
 CRIANÇAS
• Realizar 5 ventilações antes de iniciar a RCP, se não houver retorno do pulso, iniciar as
manobras de RCP.
Inicie com 2 (duas) ventilações e 15 (quinze) compressões (2:15);
•
 De 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax;
 Comprima rápido, comprima forte e permita o retorno completo do tórax;
 Após 2 (dois) minutos ou 5 (cinco) ciclos de RCP reavalie a vítima, não demore mais do que
dez segundos nesta avaliação;
 A cada 2 (dois) minutos troque o socorrista.
Revisão.....
Afogamento
Revisão.....
Afogamento
 Compressões Cardíacas
 A RCP em vítimas de afogamento difere pelo início com 5
ventilações;
 Há alteração na sequência entre compressões e ventilações
porque a principal causa de PCR nesses casos é a hipóxia.
 A água aspirada durante o afogamento não deve ser retirada, pode
atrasar o início das manobras e provocar vômito;
 Próteses dentárias devem ser retiradas – podem causar obstrução
da via aérea.
Afogamento
Observações
 TODOS os afogados em PCR com tempo de submersão inferior a uma hora ou com
tempo indefinido de submersão!
 Todos os casos que NÃO apresentam um ou mais dos sinais a seguir:
 Rigidez Cadavérica
 Decomposição corporal
 Presença de livores
Quando tentar RCP em afogamento?
Rigidez cadavérica
Afogamento
Livores
 O suporte Avançado de vida corresponde à equipe de atendimento pré-hospitalar
composta por um médico, um enfermeiro e um condutor, e possui materiais que
possibilitam o estabelecimento de uma via aérea avançada no local da ocorrência
(intubação), utilização de medicações como adrenalina em uma PCR e monitor cardíaco,
entre outros vários equipamentos.
 Se houver disponibilidade deste tipo de viatura na cidade, a mesma deve ser acionada
para o local do afogamento.
Acionamento do Suporte Avançado
Afogamento
 QuandoAcionar o SuporteAvançado??
 A partir da identificação de uma vítima de afogamento Grau 3.
 A vítimas de afogamento grau 2 podem ser avaliadas e encaminhadas para o atendimento
hospitalar com as unidades de suporte básico (USB ou UR), mas devem ser removidas do
local.
Acionamento do Suporte Avançado
Afogamento
Afogamento
Referências
 SOBRASA – Boletim Epidemiológico do Brasil 2021. Sobrasa – Sociedade Brasileira de Salvamento Aquatico
 Pré-hospitalar - GRAU - 2a. Edição 2015 – Manole
 APH - RESGATE - EMERGÊNCIA EM TRAUMA. 1ª Edição. Junia Sueoka
 American Heart Association. Highlights of the 2020 AHA Guidelines Update for CPR and ECC.
https://cpr.heart.org/-/media/cpr-files/cpr-guidelines- files/highlights/hghlghts_2020_ecc_guidelines_english.pdf
 PHTLS 9º Edição
 2015 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency
Cardiovascular Care. Part 8: Post–Cardiac Arrest Care. http://circ.ahajournals.org/content/132/18_suppl_2/S46
 diretrizes_afogamento_classificacao_tratamento bls.pdf
 Diretriz Brasileira de Ressucitação – AFOGAMENTO, (2017). David Szpilman.
Afogamento
“Para solucionar um problema, primeiro
temos de vê-lo, admiti-lo e conhecê-lo”
Szpilman & Palácios

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  • 1. SALVAMENTO AQUÁTICO 2º TEN QOBM BLANCO ST QPBM CLODOALDO CB QPBM GUSTAVO SD QPBM HUMBERTO SD QPBM G. MENDES
  • 2. AGENDA 1 Epidemiologia 2 Acidentes em Meio Líquido 4 Fatores de Risco 3 Definição 5 Mecanismo de Lesão 6 Classificação
  • 3. AGENDA 7 Grau de Afogamento 8 Atendimento no Suporte Básico 10 Quando tentar RCP em um afogamento 9 Revisão 11 Acionamento do Suporte Avançado 12 Referências
  • 4. No Mundo...  235.000 óbitos ao ano / 37 mortes a cada hora Afogamento  Estima-se que 94% dos incidentes aquáticos no mundo sejam desconhecidos.  50% de todas as mortes ocorrem em idade menor de 25 anos  Terceira principal causa de morte não intencional no mundo; SOBRASA, 2021
  • 6. No Brasil....  44% dos afogamentos ocorrem nos meses de Novembro a Fevereiro e o restante são distribuídos igualmente ao longo dos outros 8 meses. Afogamento  Mais de 65% ocorrem nos finais de semana e feriados.  59% das mortes na faixa de 1 a 9 anos de idade ocorrem em piscinas e residências;  A cada UMA HORAe MEIA um Brasileiro morre afogado; SOBRASA, 2021
  • 8. Acidentes em Meio Líquido  Afogamento Afogamento  Hipotermia  Síndrome da Imersão
  • 9. Acidentes em Meio Líquido  Síndrome da Imersão  Também chamada de Hidrocussão ou Choque Térmico.  É a abrupta exposição ao ambiente líquido que apresenta grande diferença de temperatura em relação a temperatura corpórea.  Pode causar arritmia cardíaca ou parada cardiorrespiratória.  A hidrocussão é uma síncope de imersão rápida Afogamento
  • 10. Acidentes em Meio Líquido  Síndrome da Imersão  Em aguas frias pode ocorres o Choque pelo Frio:  Reflexo cardiovascular logo após a imersão em água fria;  Ocorre resfriamento rápido da pele, vasoconstrição periférica, reflexo de gasping, e incapacidade de segurar a respiração, hiperventilação (aumento da FR) e taquicardia.  Esse reflexo de gasping pode levar a aspiração e ao afogamento.  Essas respostas podem levar a morte súbita imediata após imersão ou após alguns minutos, síncope, PCR, arritmias e etc. Afogamento
  • 11. Acidentes em Meio Líquido  Hipotermia  É a exposição ao meio líquido que resultará em uma redução da temperatura corpórea para valores menores que 37ºC /36,5ºC (temperatura corpórea);  Hipotermia leve: onde a temperatura corpórea se encontra entre 32ºC e 36,5ºC.  Pode causar: lapsos de memória, tremores e cianose.  Hipotermia profunda: onde a temperatura corpórea esta inferior a 32ºC. • Pode causar: Ausência de resposta a estímulos dolorosos, cianose central (boca), ausência de tremores. Afogamento
  • 12. Acidentes em Meio Líquido Afogamento Afogamento
  • 13. Definição  Afogamento seco / molhado  Afogamento ativo / passivo  Quase afogamento Afogamento  Afogamento  Resgate  Já cadáver por afogamento Novas Definições Desuso
  • 14. Definição OMS Afogamento  O afogamento ocorre em situações em que o líquido entra em contato com as vias aéreas da pessoa em imersão (água na face) ou por submersão (abaixo da superfície do líquido).  Afogamento: “Aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão.” OMS
  • 15. Definição OMS Afogamento  Se a pessoa é resgatada, o processo de afogamento é interrompido, o que é denominado um afogamento não fatal.  Qualquer incidente de submersão ou imersão sem evidência de aspiração deve ser considerado um resgate na água e não um afogamento.  Resgate: “Pessoa socorrida da água, sem sinais de aspiração de líquido.” OMS
  • 16. Definição  Já Cadáver por Afogamento: “Morte por afogamento (exclui situações de mal súbito dentro da água sem aspiração) sem chances de iniciar reanimação, comprovada por tempo de submersão maior que uma hora ou sinais evidentes de morte a mais de uma hora como rigidez cadavérica, livores, ou decomposição corpora.” Afogamento OMS
  • 17. Fatores de Risco  Idade – crianças  Sexo – homens são responsáveis por 80% dos casos  Localização – piscinas de quintais e áreas naturais (lagos, lagoas, oceanos)  Álcool e drogas – perda da capacidade de julgamento (20-30% dos casos)  Trauma ou doença subjacente – hipoglicemia, infarto, arritmias, depressão, pensamento suicida, epilepsia Afogamento
  • 18. Fatores de Risco  Hipotermia – imersão prolongada (temperatura corporal < 35ºC)  Capacidade de nadar – assumir maiores riscos / maior exposição  Comportamentos respiratórios que levam a um “blecaute” hipóxico – hiperventilação -> diminuição do Oxigênio -> perda de consciência -> hipóxia (mergulhadores) Afogamento
  • 19. Mecanismo de Lesão Via aérea Traqueia Brônquios Bronquíolos Alvéolos Afogamento
  • 20. *Acima da FC normal= Taquicardia / Abaixo da FC normal= Bradicardia Afogamento
  • 21. Mecanismo de Lesão  Quando uma pessoa está em dificuldades na água e não pode manter as vias aéreas livres de líquido, a água que entra na boca é voluntariamente cuspida ou engolida. Se não interrompido a tempo, uma quantidade inicial de água é aspirada para as vias aéreas e a tosse ocorre como uma resposta reflexa (evidencia de aspiração).  Se a pessoa não é resgatada, a aspiração de água continua e a hipoxemia leva em segundos a poucos minutos à perda de consciência e apnéia que acontecem ao mesmo tempo. Em seqüência, a taquicardia se deteriora em bradicardia, atividade elétrica sem pulso, e, finalmente, em assistolia. Afogamento Se a pessoa é resgatada viva, o quadro clínico é determinado predominantemente pela quantidade de água que foi aspirada e os seus efeitos
  • 22. Mecanismo de Lesão  Surfactante: Trata-se de um líquido que é produzido naturalmente pelo organismo. A função do surfactante é formar uma camada de filme para facilitar a troca de gases respiratórios no pulmão. É através dele que os alvéolos pulmonares ficam abertos durante o processo de respiração Afogamento
  • 23. Mecanismo de Lesão  Hipotermia:  Considera-se hipotermia quando a temperatura corporal esta abaixo de 35ºC;  A taxa de consumo de oxigênio pelo cérebro reduz 5% a cada diminuição de 1ºC (37º a 20º);  Ocorre diminuição de consumo de oxigênio, atividade elétrica e metabólica do cérebro. O que explica.... Casos de sucesso na RCP realizadas em pacientes com tempo prolongado de submersão.  A aspiração de água salgada e água doce causam graus similares de lesão, ambas alteram a membrana alvéolo capilar e causa alteração nas trocas gasosas. Afogamento
  • 24. Classificação  Quanto ao tipo de água:  Água doce: piscina, rios, lagos, tanques  Água salgada: mar  Água salobra: encontro água doce com o mar  Líquidos não corporais: tanque de óleo ou outros materiais.  Quanto a causa do afogamento: • Primário: quando não existe indícios de uma causa do afogamento; • Secundário: quando existe uma causa que tenha impedido a vítima de se manter na superfície e, em consequência precipitou o afogamento – drogas, convulsão, traumatismos, doenças cardíacas ou pulmonares, acidentes de mergulho e etc. (cãibra não caracteriza). Afogamento
  • 25. Classificação  Quanto a gravidade do afogamento:  Será estabelecido pela avaliação inicial e de acordo com a situação da vítima.  Resgate: • Vítima resgatada viva da água que não apresenta tosse ou espuma na boca e/ou nariz - pode ser liberada no local sem necessitar de atendimento médico após avaliação do socorrista, quando consciente.  Afogamento: • Afogamento: pessoa resgatada da água que apresenta evidência de aspiração de líquido: tosse, ou espuma na boca ou nariz - deve ter sua gravidade avaliada no local do incidente, receber tratamento adequado e acionar se necessário uma equipe médica a prover suporte avançado de vida. Afogamento
  • 28. Grau de Afogamento  Grau Resgate:  Vítimas conscientes, que são socorridas na água, sem aspiração de liquida, ou seja, sem líquido em via aérea. Ausência de tosse ou espuma em nariz/boca. Afogamento
  • 29. Grau de Afogamento  Grau 1:  As vítimas que apresentam esse grau de afogamento, aspiraram uma quantidade mínima de água, suficiente para produzir tosse. Não apresentam espuma na boca ou nariz. Nível de consciência preservado.  Grau 2: • É apresentado pelas vítimas que aspiram quantidade de água suficiente para alterar a troca gasosa ( O2 – CO2). Apresenta pouca espuma na boca ou nariz. Pode haver alteração do nível de consciência (agitação, desorientação ou sonolência). Afogamento
  • 30. Grau de Afogamento  Grau 3:  A vítima aspira uma quantidade importante de água, apresentando sinais de insuficiência respiratória aguda, como dificuldade respiratória (dispneia), cianose de mucosas e extremidades, e também a presença de secreção nasal e bocal. Apresenta alteração do nível de consciência.  Grau 4: • Assemelha-se muito com o de grau 3, no que tange à quantidade de água aspirada, porém o nível de consciência pode variar de agitação ao coma sendo que a vítima quando em coma não desperta mesmo com estímulo doloroso intenso. Afogamento
  • 31. Grau de Afogamento  Grau 5:  A vítima apresenta-se em apnéia (parada respiratória), contudo apresenta pulso arterial, indicando atividade cardíaca. Apresenta um quadro de coma leve a profundo (inconsciente) com cianose intensa grande quantidade de secreção oral e nasal.  Grau 6: • Trata-se da Parada Cardiorespiratória, representada pela apnéia e pela ausência de batimentos cardíacos. Afogamento
  • 32. Atendimento no Suporte Básico de Vida Cheque a resposta da vítima ainda dentro da água:  Vítima consciente:  Resgatar até a praia ou borda da piscina sem outro procedimento.  Vítima inconsciente:  Água rasa – abra vias aéreas, cheque respiração até alcançar área seca.  Água funda – use sempre equipamento de proteção (boias, cordas, barco e etc). Coloque a face do paciente para fora da água e abra as vias aéreas. Se não houver respiração, inicie a ventilação imediatamente de 12 a 20/min até alcançar área seca. Não cheque sinais de circulação (pulso) dentro da água, somente se a distância à área seca for longe ou se chegar em água rasa. Se não houver circulação não inicie compressões dentro da água. Resgate o mais rápido possível para área seca sem outros procedimentos. Afogamento
  • 33. Atendimento no Suporte Básico de Vida  Transporte da água para área seca com a cabeça do paciente acima do tronco com vias aéreas desobstruídas.  Em área seca:colocar a cabeça do paciente ao mesmo nível do tronco.  Não tente retirar água dos pulmões.  A posição da cabeça mais baixa que o tronco aumenta a ocorrência de regurgitação, retardando o inicio da ventilação e oxigenação, prejudicando o paciente.  Em praias inclinadas coloque o paciente paralelo a linha da água em decúbito dorsal (abdome para cima). Afogamento
  • 35. Revisão.....  Verificação de Pulso  Adulto: Pulso carotídeo ou femoral Pulso Radial  Crianças menores de 2 anos: Pulso braquial Afogamento
  • 36. Deslize suas mãos para cada lado da cabeça e apoie as pontas dos dedos nos ângulos da mandíbula, coloque os polegares sobre a parte anterior da mandíbula e tracione deslocando o mento para a frente sem movimentar a cabeça. Afogamento Revisão.....  Desobstrução de Via Aérea Jaw Trust
  • 37. Revisão..... Afogamento  Desobstrução de Via Aérea Elevação do Mento: Com uma das mãos apoie na testa da vítima e exerça uma pequena tração para trás, fazendo uma pequena extensão do pescoço; Ao mesmo tempo que você apoia a mão na testa com a outra mão faça uma pinça com os dedos elevando o queixo e abrindo-o; Chin Lift
  • 39. Revisão.....  Desobstrução de Via Aérea  Utilização da cânula orofaríngea (Guedel) Afogamento
  • 40. Revisão..... Afogamento  Ventilação Máscara Não Reinalante “Ambu” (Bolsa-Válvula-Máscara)
  • 42.  Compressões Cardíacas:  ADULTOS • Realizar 5 ventilações antes de iniciar a RCP, se não houver retorno do pulso, iniciar as manobras de RCP. Inicie com 2 (duas) ventilações e 30 (trinta) compressões (2:30); •  De 100 a 120 compressões por minuto;  Comprima rápido, comprima forte e permita o retorno completo do tórax;  Profundidade de 5 a 6 centímetros;  Após 2 (dois) minutos ou 5 (cinco) ciclos de RCP reavalie a vítima, não demore mais do que dez segundos nesta avaliação;  A cada 2 (dois) minutos troque o socorrista. Revisão..... Afogamento
  • 44.  CRIANÇAS • Realizar 5 ventilações antes de iniciar a RCP, se não houver retorno do pulso, iniciar as manobras de RCP. Inicie com 2 (duas) ventilações e 15 (quinze) compressões (2:15); •  De 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax;  Comprima rápido, comprima forte e permita o retorno completo do tórax;  Após 2 (dois) minutos ou 5 (cinco) ciclos de RCP reavalie a vítima, não demore mais do que dez segundos nesta avaliação;  A cada 2 (dois) minutos troque o socorrista. Revisão..... Afogamento
  • 46.  A RCP em vítimas de afogamento difere pelo início com 5 ventilações;  Há alteração na sequência entre compressões e ventilações porque a principal causa de PCR nesses casos é a hipóxia.  A água aspirada durante o afogamento não deve ser retirada, pode atrasar o início das manobras e provocar vômito;  Próteses dentárias devem ser retiradas – podem causar obstrução da via aérea. Afogamento Observações
  • 47.  TODOS os afogados em PCR com tempo de submersão inferior a uma hora ou com tempo indefinido de submersão!  Todos os casos que NÃO apresentam um ou mais dos sinais a seguir:  Rigidez Cadavérica  Decomposição corporal  Presença de livores Quando tentar RCP em afogamento? Rigidez cadavérica Afogamento Livores
  • 48.  O suporte Avançado de vida corresponde à equipe de atendimento pré-hospitalar composta por um médico, um enfermeiro e um condutor, e possui materiais que possibilitam o estabelecimento de uma via aérea avançada no local da ocorrência (intubação), utilização de medicações como adrenalina em uma PCR e monitor cardíaco, entre outros vários equipamentos.  Se houver disponibilidade deste tipo de viatura na cidade, a mesma deve ser acionada para o local do afogamento. Acionamento do Suporte Avançado Afogamento
  • 49.  QuandoAcionar o SuporteAvançado??  A partir da identificação de uma vítima de afogamento Grau 3.  A vítimas de afogamento grau 2 podem ser avaliadas e encaminhadas para o atendimento hospitalar com as unidades de suporte básico (USB ou UR), mas devem ser removidas do local. Acionamento do Suporte Avançado Afogamento
  • 51. Referências  SOBRASA – Boletim Epidemiológico do Brasil 2021. Sobrasa – Sociedade Brasileira de Salvamento Aquatico  Pré-hospitalar - GRAU - 2a. Edição 2015 – Manole  APH - RESGATE - EMERGÊNCIA EM TRAUMA. 1ª Edição. Junia Sueoka  American Heart Association. Highlights of the 2020 AHA Guidelines Update for CPR and ECC. https://cpr.heart.org/-/media/cpr-files/cpr-guidelines- files/highlights/hghlghts_2020_ecc_guidelines_english.pdf  PHTLS 9º Edição  2015 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Part 8: Post–Cardiac Arrest Care. http://circ.ahajournals.org/content/132/18_suppl_2/S46  diretrizes_afogamento_classificacao_tratamento bls.pdf  Diretriz Brasileira de Ressucitação – AFOGAMENTO, (2017). David Szpilman. Afogamento
  • 52. “Para solucionar um problema, primeiro temos de vê-lo, admiti-lo e conhecê-lo” Szpilman & Palácios