O documento apresenta perguntas sobre a expansão marítima portuguesa e espanhola no século XV. Pede-se para completar um quadro comparativo sobre os objetivos, territórios descobertos e rotas comerciais de cada país, bem como fenômenos de intercâmbio cultural. Também inclui perguntas sobre a perspectiva de um historiador sobre a importância dessas viagens marítimas.
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1. Ficha de avaliação
Ficha de Avaliação Global
Escola: ________________________________________________________ N.º:______ Turma: _______
Classificação:____________________ Prof.: ____________________ Enc. de Ed.: _______________
GRUPO I – 5.1. O expansionismo europeu
1. Analisa as fontes apresentadas.
1.1. Completa o quadro:
Expansão marítima de Portugal Expansão marítima de Espanha
Principais objetivos
Dois territórios descobertos
Principais rotas comerciais
Principais riquezas coloniais
Dois fenómenos de intercâmbio
cultural
1.2. Qual é a perspetivadohistoriadorCharlesBoxersobre a importânciadasviagensmarítimasde
Portugal e de Espanha?(fonte A)
1.3. Concordascom a sua perspetiva?Justifica.
1.4. Selecionaoconceitoque melhorse adequaaoassuntodafonte A.
União Ibérica
Capitalismocomercial
Mundializaçãodaeconomia
MonarquiaDual
Colonização
Miscigenação
Somente depois de os Portugueses terem contornado a
costa ocidental de África, dobrado o Cabo da Boa
Esperança, atravessado o Oceano Índico e de se terem
fixado nas Ilhas das Especiarias da Indonésia ena costa
do mar do sul da China;somentedepois deos espanhóis
terem atingido o mesmo objetivo através da Patagónia,
do Oceano Pacífico edas Filipinas éque então,só então,
teve início a ligação marítima regular eduradoura entre
os quatro continentes.
Charles Boxer,O ImpérioMarítimoPortuguês,
1415-1825,Edições 70,2011
Fonte A –Viagensde mudança Fonte B –Início dacolonização do Brasil
2. GRUPO II – 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma
2. Analisa as fontes apresentadas.
2.2. Corrige as afirmaçõesque consideraste falsas.
2.3. Associaoselementosdasduascolunas:
(A) ReorganizaçãodoTribunal da Inquisição
(B) Expansãoda fé católica
(C) Criação do Índex
(D) Concílio de Trento
GRUPO III – 6.1. O Antigo Regime europeu: regra e exceção
3. Analisa as fontes apresentadas.
Sou da opinião que não se deverá desprezar
aquele que olhar atentamente para as manchas
da parede, para os carvões sobrea grelha, para
as nuvens, ou para a correnteza da água,
descobrindo, assim, coisas maravilhosas.
Leonardo da Vinci,in Trattatodella Pinttura
Que obra incrível é o Homem! Com tanta nobreza
de razão,com qualidades infinitas,tão admirável na
forma e nos movimentos! Quando age, parece um
anjo,quando reflete, parece Deus! A coisa maisbela
do mundo! O primeiro entre os animais!
William Shakespeare, inHamlet
Fonte C Fonte D
Fonte E –Auto de fé
2.1 Classificaasafirmaçõesemverdadeiras(V) oufalsas
(F) de acordo com as informaçõesdasfontes:
A fonte D defendeavalorizaçãodoserhumanoe
das suascapacidades.
A fonte Ce a fonte D apresentamperspetivas
opostassobre o valordo serhumano.
A fonte E refere-seaoperíodomedieval,anterior
ao períodohistóricodoRenascimento.
Os autosde fé (fonte E) erampraticadospelos
membrosdotribunal religiosodaInquisição.
A fonte D e a fonte E apresentamamesma
perspetivasobre opapel doserhumanonomundo.
A fonte Cexprime avalorizaçãodaNaturezae do
conhecimentobaseadonaobservaçãodarealidade.
(1) AssembleiadoAltoCleroCatólico,emque se
condenouas IgrejasProtestantese se reafirmou
a doutrinacatólica.
(2) Listade livrosde leituraproibidaaoscatólicos.
(3) Criação de novasordensreligiosas,comoa
Companhiade Jesus.
(4) Perseguia,julgavae puniaossuspeitosde agir
contra a doutrinacatólica.
Aqui, comotodos se encontramocupados no comércio,
depende sóde mim manter-me desconhecidoperante todo
o mundo. Passeiotodos os diasno meioda multidão, quase
tão tranquilamente comovós o podeis fazer nas vossas
avenidas […].
Haverá nomundooutropaís onde se possa ser tãolivre,
onde o sonoseja mais tranquilo, onde haja menos perigos a
temer, onde as leisvelem melhorcontra os crimes, ouonde
os envenenamentos, as traições, as calúnias sejammenos
conhecidos, ou onde permaneçammais traços da feliz e
tranquila inocência dos nossos pais?
Carta de Descartes ao seu amigo Guez de Balzac, em 1631
Não podemos viver todos na mesma condição:é necessário
que uns comandeme os outros obedeçam. Os que
comandam têm váriascategorias ou graus:os soberanos
mandamem todos os doseu reino, transmitindo o seu
comando aos grandes, os grandes aos pequenos e estes ao
povo. E o povo, que obedece a todos eles, está por sua vez
divididoemváriascategorias. No conjuntoda sociedade, uns
dedicam-se especialmente ao serviçode Deus, outros a
defender o Estadopelas armas, outros a alimentá-lo e a
mantê-lopeloexercício da paz. Sãoas três ordens ou
Estados.
Charles Loyseau,Tratadodas Ordens (1613)
Fonte F –AsProvínciasUnidasda Holanda Fonte G –Oabsolutismo
3. 3.1 Classificaasafirmaçõesemverdadeiras(V) oufalsas(F) de acordocom as informações
das fontes:
O absolutismofoi umregime políticoemque orei concentravagrande parte do
poder.
O poderdos reisabsolutosprovinhade Deus,segundocrençadaépoca.
O absolutismofoi umregime políticotípicodaEuropa da Idade Média.
A corte era usada pelorei parademonstrare reforçar o seupoder.
A corte era frequentadaporelementosdastrêsordenssociais:clero,nobrezae
TerceiroEstado.
A Holandae a Inglaterraconstituírama exceçãopolíticanaEuropa absolutista.
3.2. Corrige as afirmaçõesque consideraste falsas.
3.3. Representagraficamente aestruturahierarquizadadasociedade de ordensdo AntigoRegime.
3.4. Associaoselementosdasduascolunas:
(A) Portugal
(B) Holanda
(C) Inglaterra
(D) Espanha
GRUPO IV – 6.2. Um século de mudanças (século XVIII)
4. Analisa as fontes apresentadas.
4.1. Qual é a descobertacientíficaaque se refere a fonte H?
4.2. De que formaa fonte H expressaopensamentocientíficodoséculoXVII?
4.3. Explica,combase na fonte J,como o Marquês de Pombal modernizouoensino?
4.4. Que princípiosorientadoresseguiuoMarquêsde Pombal nessamodernização?Quemtrouxe esses
princípiospara Portugal?
4.5. Consideras que o Marquês de Pombal foi um déspota esclarecido? Justifica.
(1) InvadiuoNordeste doBrasil,centrode produçãode açúcar na América
portuguesa.
(2) Defendeuopríncipiodo MareLiberum.
(3) Formouum poderosoimpériocolonialnoséculoXVIII.
(4) Durante a União Ibérica,dominouterritóriosna Europa,África,Ásiae
América.
(5) Adotouas políticasmercantilistasparafazerface à crise económicados
finaisdoséculoXVII.
(6) Adotou medidas protecionistas, através da publicação de Atos de
Navegação.
Cheguei à demonstração sensível e certa de que Vénus roda à volta do
Sol, como Mercúrio e como outros planetas,coisadeque […] Copérnico,
Kepler e eu próprio estamos convencidos,mas de que não se tinha prova
palpável atéagora.
GalileiGalilei, Cartaao Grão-Duque de Florença, 1638
Nas lições de Física devem os estudantes
ver e executar experiências […]. Para as
experiências deQuímica haverá na
Universidadeum laboratório.
Estatutos da Universidade de Coimbra, 1772
Fonte H –Galileu Galilei
Fonte J –ReformapombalinadaUniversidade
de Coimbra
Fonte I –Marquêsde Pombal
4. GRUPO V – 7.1. Da “Revolução Agrícola” à “Revolução Industrial”
5. Analisa as fontes apresentadas.
GRUPO VI – 7.2. Revoluções e Estados liberais conservadores
6. Analisa as fontes apresentadas.
ORDENS SOCIAIS CLERO NOBREZA
TERCEIRO ESTADO
Burguesia
(inc. artífices)
Camponeses
População 130 000 350 000 3 000 000 22 000 000
% da
população
0,5% 1,5% 13% 85%
Distribuição da
propriedade
rústica (%)
45%
(inclui terras do rei
20% 35%
AssembleiaNacional reconhece e declara […] os seguintes direitos doHomem e do
Cidadão:
Artigo 1.º – Os homens nascem e permanecem livres e iguais emdireitos. As
distinções sociais sópodem serbaseadas no bemcomum.
Artigo 2.º – A finalidade de qualquer associação política é a conservaçãodos direitos
naturais e imprescritíveisdo Homem. Esses direitos sãoa liberdade, a propriedade, a
segurança e a resistência à opressão.
Artigo 3.º – O princípio de toda a soberania reside essencialmente na Nação.
Artigo 4.º – A liberdade consiste em poderfazertudo o que nãoprejudique outrem.
Assembleia Nacional Constituinte, 26de Agostode 1789
Fonte M –Distribuição dapopulação e dapropriedade rústicanaFrança(1789)
Fonte N –Assembleia Nacional Constituinte(França)
Fonte O –GuerraCivil em Portugal
5.1. Indicaduas condiçõesque permitirama
prioridade daInglaterranaRevolução
Industrial.
5.2. Quaisforamos setoresde arranque da
Revolução Industrial?
5.3. Relacionaosdadosda fonte L com o
agravamentodascondiçõesde vidae de
trabalho, decorrentesdaindustrialização.
Fonte L –Operáriosde “palmo e meio”
Fonte K –A InglaterraIndustrial
5. 6.1. De acordo com osdados da fonte M, apresentaumadasqueixasdoTerceiroEstadofrancês.
6.2. Completaos espaçosembranco.
Em 1789, Luís XVIconvocouos ____________________, a assembleiaonde estavamrepresentadas
as trêsordensda sociedade francesa: _________________________, _______________________ e
____________________. Nestareunião,odesacordo quantoà formade votação,fezcom que o
____________________ se reunisse àparte e formasse a AssembleiaNacionalConstituinte,cujo
principal objetivoeradarà França uma ____________________. A tentativadorei de dissolveresta
assembleialevouopovo atomar de assaltoa Bastilhae a libertaros _________________________
_______________. Iniciava-se assima________________________.
Com a aprovaçãoda Constituição,aFrançapassoude umamonarquia ______________________ a
uma monarquia________________________, emque o poderdo rei ficoulimitadopelosprincípios
constitucionais.
6.3. IdentificaosideaisiluministaspresentesnodocumentoelaboradopelaAssembleiaNacional
Constituinte (fonteN).
6.4. Selecionaaopçãoque justificaoacontecimentorepresentadonafonte O.
Portugal viveuumaguerracivil entre liberaise absolutistasnodecorrerdosanos1832 e 1834.
Os absolutistaseramlideradosporD.Miguel,que se haviaproclamadorei absolutoemtotal
desrespeito pelasleisliberais.D. Pedroabdicoudotronobrasileiroe veiorestauraroliberalismo
emPortugal.
Portugal viveuumaguerracivil entre osmiguelistase osinvasoresfrancesesnodecorrerdos
anos 1832 e 1836. Os absolutistaseramlideradosporD.Miguel,que se haviaproclamadorei
emrespeito pelavontade popular.D.Pedroabdicoudotronobrasileiroe veioapoiaroseu
irmãoa defenderoabsolutismoemPortugal.
Portugal viveuumaguerracivil entre liberaise miguelistasnodecorrerdosanos1832 e 1836. Os
liberaiseramlideradosporD.Miguel,rei de Portugal,apósa morte do pai,D. JoãoVI. D. Pedro,
imperadordoBrasil,apoiouastropas miguelistase contribuiuparaaderrotado Liberalismoem
Portugal.
GRUPO VII – 8.1. Mundo industrializado e países de difícil industrialização
7. Analisa as fontes apresentadas.
Anos Invenções
1830 Ar comprimido
1831 Dínamo
1837 Motor elétrico
1838 Telégrafo eletromagnético
1859 Extração de petróleo
1863 Máquina a gás
1864-75 Motor a gasolina
1867 Dinamite
1882 Primeira central elétrica
O que queremos nós com o Realismo? Fazer o quadro domundo moderno,
na feiçãoem que é mau, por se persistir emse educar “segundoo passado”,
queremos fazer a fotografia, ia quase dizer a caricatura, do velho mundo
burguês, sentimental, devoto, católico, explorador, aristocrático, etc.
Eça de Queirós,Novas Cartas Inéditas de Fradique Mendes, 1929
Fonte Q –Ponte de D. MariaPia, no Porto, daautoriade Eiffel,1877
Fonte R –ORealismo naliteratura
Fonte P –Invençõesdo século XIX
6. 7.1. Quaisforamas novasfontesde energiaque surgiramnoséculoXIX?
7.2. No séculoXIXdesenvolveu-seoliberalismoeconómico.Selecionaafrase que melhorse relaciona
com o liberalismoeconómico.
Os princípiosdo liberalismoeconómicofomentamodesenvolvimentodocapitalismoindustrial e
financeirono séculoXIX.
A implementaçãode medidasprotecionistas,comoasleispragmáticas,levouaocrescimentode
grandes empresasemPortugal.
Segundooliberalismoeconómico,oEstadodeve dirigire controlartodasas atividades
económicasdopaís.
O aumentodastaxas alfandegáriassobre asimportaçõespermitiuoequilíbriodabalança
comercial.
7.3. Identificaoestiloartísticousadonaconstruçãoda ponte D. Maria Pia.
7.4. Em que contextopolíticoe económicose construíuessaponte?
7.5. Retirada fonte R as expressõesque caracterizamoRealismo.
GRUPO VIII – 8.2. Burgueses e proletários, classes médias e camponeses
8. Analisa as fontes apresentadas:
8.1. Destaca,com base na fonte S, as alteraçõesdosespaçosurbanosnoséculoXIX.
8.2. Identificaogruposocial representadonafonte T.
8.3. Explicao acontecimentorepresentadonafonte T.
8.4. Que associaçõesforamcriadaspara defenderosdireitoslaboraisdosoperários?
8.5. Classificaasafirmaçõesemverdadeiras(V) oufalsas(F):
A burguesiainvestiaembancos,fábricase sociedadesanónimas.
O operariadofabril formara-se emescolasindustriaise recebiaelevadossalários.
As classesmédiaseramogruposocial entre a burguesiae o operariado.
As classesmédiasprocuraramseguirosvalorese omodode vidado proletariado.
A manufaturaconduziuàproletarizaçãodosartesãos.
A industrializaçãoemPortugal promoveumovimentosmigratórios,comoaimigração.
8.6. Corrige as afirmações que consideraste falsas.
A ideia de civilização, para Jacinto, não se separava da imagem de uma
enorme cidade […]. Nem este meu supercivilizadoamigo percebiaque,
longe de armazéns servidos por três mil caixeiros; e de mercados onde se
despejamos vergéis e lezírias de trinta províncias;e de bancos em que
retine o ourouniversal;e de fábricas fumegando[…];e de milhasde ruas,
cortadas, porbaixo e porcima, de fios de telégrafos, de fios de telefones,
de canos de gases, de canos de fezes;e da fila atroante de ónibus,
tramways, carroças, velocípedes, calhambeques, parelhas de luxo;e de
dois milhõesde uma vaga humanidade, fervilhando, a ofegar
[…] na busca dura dopãoousoba ilusãodo gozo – o homem do século
XIXpudesse saborear plenamente a alegria de viver!
Eça de Queirós,ACidade e as Serras,1901
Fonte S –Ideiade civilização Fonte T –Greve de fiandeiros, Porto, 1890