SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
INTEGRAÇÃO CURRICULAR: O QUE, POR QUE E COMO?
Integração curricular:
o que, por que e como?
WWW.NOSSOENSINOMEDIO.ORG.BR
nossoensinomedio.org.br
OBJETIVOS DA PAUTA
› Ampliar o repertório conceitual e empírico do educador no que diz
respeito às possibilidades de integração curricular por áreas do
conhecimento e pela formação profissional e tecnológica.
› Analisar criticamente o significado de integração curricular alinhado
aos documentos oficiais do Novo Ensino Médio.
› Compartilhar estratégias para um processo de avaliação sinérgico à
perspectiva integradora.
nossoensinomedio.org.br
AGENDA DAS ATIVIDADES
Atividade 1: Mobilização inicial
5 minutos › Introdução
20 minutos › Mão na massa e Compartilhamento
10 minutos › Sistematização
Atividade 2: O jovem do Ensino Médio e seu
desenvolvimento no centro
25 minutos › Introdução
1 hora › Mão na massa e Compartilhamento
25 minutos › Sistematização
Atividade 3: As áreas do conhecimento e os eixos
estruturantes
30 minutos › Introdução
1 hora e 10 minutos › Mão na massa e
Compartilhamento
5 minutos › Sistematização
Atividade 4: Os eixos estruturantes e a
preparação para básica para o trabalho
10 minutos › Introdução
1 hora › Mão na massa e
Compartilhamento
20 minutos › Sistematização
Atividade 5: Metodologias e avaliações
integradoras
5 minutos › Introdução
1 hora e 20 minutos › Mão na massa e
Compartilhamento
35 minutos › Sistematização
Avaliação
20 minutos
nossoensinomedio.org.br
MOBILIZAÇÃO INICIAL
Objetivo: mobilizar os professores para perceberem o
estudante como centro do processo de ensino do
Novo Ensino Médio.
ATIVIDADE 1
nossoensinomedio.org.br
ATIVIDADE 1 | MOBILIZAÇÃO INICIAL
1. “Sou Isabela e tenho 14
anos. Venho de uma família
simples e muito grande, e
convivo diariamente com
primos, tios e irmãos.
Cresci em um ambiente
cheio de carinho. Nós
moramos perto uns dos
outros em um bairro que
não é longe da praia. Meu
pai é pescador e eu amo o
mar. Eu gostaria muito de
me tornar bióloga para
estudar os golfinhos.
Queria a morar aqui nesta
cidade. Sonho ou
realidade? Não sei se
conseguirei porque é muito
difícil entrar na faculdade.”
2. “Meu nome é Douglas e tenho
16 anos. Achava que o Ensino
Médio era como o Fundamental,
mas é bem diferente. Eu fiz o
primeiro ano, mas não me
adaptei bem no início porque
tudo era novo: a escola, os
professores… eu conhecia
poucas pessoas. Depois de um
tempo é que entendi que eu
precisava ser mais autônomo,
que tinha que estudar sozinho.
Porém, isso foi um problema
porque eu não gosto de estudar.
Para mim, está bem difícil
continuar desse jeito porque
quero ser mecânico de moto e
não preciso de estudos para
fazer isso.”
3. “Eu me chamo Bianca. Fiz 15
anos no mês passado. No Ensino
Médio, eu gosto de algumas
matérias, de outras, não.
Matemática, para mim, é difícil.
São muitos cálculos e fórmulas, e
eu não entendo para que servem.
Química, eu gosto só do
laboratório, para fazer
experiências. Nas aulas de inglês,
a gente estuda gramática, e eu
me confundo muito com os
verbos irregulares. Eu ia gostar
mais de aprender inglês se fosse
pra cantar as músicas do meu
cantor preferido. Gosto mesmo é
dos meus amigos. O futuro?
Queria ter uma família, casar com
o meu namorado e trabalhar em
um salão de cabeleireiro.”
4. “Eu sou Alex e tenho 17 anos.
Como eu repeti o 9º ano, desde
que eu entrei no Ensino Médio,
tenho estudado com gente mais
nova, e isso não é muito legal.
Quase saí da escola. Eu moro na
zona rural, o transporte me pega às
12h15 e, se não fosse isso, eu teria
largado a escola porque é muito
cansativo. Eu acordo cedo para
ajudar meus pais na roça: sou eu
que tiro leite da vaca e cuido da
horta. Meu pai quer que eu estude
porque ele quer comprar uns
equipamentos agrícolas e acha que
precisa estudar para mexer neles.
Eu queria ser técnico agrícola, mas
ainda não sei bem o que tenho que
fazer para seguir nessa profissão.”;
nossoensinomedio.org.br
O JOVEM DO ENSINO MÉDIO E SEU
DESENVOLVIMENTO NO CENTRO
Objetivo: identificar o estudante e sua formação integral como
fatores fundamentais de integração do novo Ensino Médio,
consolidados nas 10 competências gerais da Educação Básica.
ATIVIDADE 2
nossoensinomedio.org.br
Reflita: o que significa considerar o estudante e seu desenvolvimento integral
como centro do Ensino Médio?
“(...) a BNCC afirma, de maneira explícita, o seu compromisso com a educação
integral. Reconhece, assim, que a Educação Básica deve visar à formação e ao
desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a
não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que
privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Significa,
ainda, assumir uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente,
do jovem e do adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem – e
promover uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e
desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e diversidades.”
(BRASIL, 2018, p. 14)
ATIVIDADE 2 | O JOVEM DO ENSINO MÉDIO E SEU
DESENVOLVIMENTO NO CENTRO
nossoensinomedio.org.br
“(...) o conceito de educação integral com o qual a BNCC está
comprometida se refere à construção intencional de processos educativos
que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as
possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios
da sociedade contemporânea.”
(BRASIL, 2018, p. 14)
ATIVIDADE 2 | O JOVEM DO ENSINO MÉDIO E SEU
DESENVOLVIMENTO NO CENTRO
nossoensinomedio.org.br
“(...) Os currículos do ensino médio deverão considerar a formação
integral do aluno, de maneira a adotar um trabalho voltado para a
construção de seu projeto de vida e para sua formação nos aspectos
físicos, cognitivos e socioemocionais.”
(BRASIL, 2017)
ATIVIDADE 2 | O JOVEM DO ENSINO MÉDIO E SEU
DESENVOLVIMENTO NO CENTRO
nossoensinomedio.org.br
ATIVIDADE 2 | O JOVEM DO ENSINO MÉDIO E SEU
DESENVOLVIMENTO NO CENTRO
Aspectos
cognitivos
Aspectos
socioemocionais
Aspectos físicos
DESENVOLVIMENTO
INTEGRAL
nossoensinomedio.org.br
Orientação:
› Leiam a competência geral atribuída ao grupo.
› Registrem no painel de ideias como vocês entendem que essa competência
se relaciona às dimensões cognitiva, física e/ou socioemocional.
› Escolham um representante para compartilhar as respostas do grupo.
ATIVIDADE 2 | O JOVEM DO ENSINO MÉDIO E SEU
DESENVOLVIMENTO NO CENTRO
nossoensinomedio.org.br
ATIVIDADE 2 | O JOVEM DO ENSINO MÉDIO E SEU
DESENVOLVIMENTO NO CENTRO
ESTUDANTES
Desenvolvimento
integral
nossoensinomedio.org.br
AS ÁREAS DO CONHECIMENTO E OS
EIXOS ESTRUTURANTES
Objetivo: ampliar o repertório conceitual do educador no que diz
respeito às possibilidades de integração curricular por áreas do
conhecimento, eixos estruturantes e metodologias de ensino.
ATIVIDADE 3
nossoensinomedio.org.br
Mão na massa
Descrevam, em linhas gerais, uma atividade que favoreça o desenvolvimento de pelo menos uma
das competências gerais 8, 9 e/ou 10.
A atividade descrita pode ser uma já realizada pelos integrantes ou idealizada pelo grupo
especificamente para esta tarefa.
Além das competências 8, 9 e/ou 10, espera-se que a atividade contemple conhecimentos e
habilidades relacionados à área do conhecimento do grupo ou mesmo que seja transversal a
mais de uma área.
Os grupos podem optar por descrever uma atividade a ser trabalhada nos Itinerários Formativos.
Para isso, devem dialogar com os eixos estruturantes. Leia a página 10 do documento
(Referenciais curriculares para a elaboração de Itinerários Formativos I MEC).
A descrição da atividade deve conter, pelo menos, título, competências em foco e breve
descrição de suas etapas.
ATIVIDADE 3 | AS ÁREAS DO CONHECIMENTO E OS EIXOS ESTRUTURANTES
nossoensinomedio.org.br
OS EIXOS ESTRUTURANTES E A
PREPARAÇÃO BÁSICA PARA O TRABALHO
Objetivo: fomentar discussão e ampliação de repertório acerca da
integração curricular entre os eixos estruturantes e a preparação
básica para o trabalho.
ATIVIDADE 4
nossoensinomedio.org.br
Reflitam e respondam:
› Vocês já tinham pensado na integração entre os eixos estruturantes e a
preparação básica para o trabalho a partir da análise da vocação
socioeconômica da região em que sua escola está?
› Como essa análise pode beneficiar a integração entre a preparação básica
para o trabalho e os eixos estruturantes?
ATIVIDADE 4 | OS EIXOS ESTRUTURANTES E A PREPARAÇÃO BÁSICA
PARA O TRABALHO
nossoensinomedio.org.br
Reflitam e respondam:
› De que maneira essa experiência se articula com os eixos Investigação Científica,
Processos Criativos, Mediação e Intervenção Sociocultural e Empreendedorismo?
› Como sabemos, o currículo do Ensino Médio é composto pela BNCC e pelos Itinerários
Formativos (Resolução CNE/CEB nº 3/2018, art. 10). De que maneira os cinco
Itinerários se articulam na atividade realizada?
› A proposta traz informações e conhecimentos que perpassam várias disciplinas e
conteúdos. Quais disciplinas poderiam estar envolvidas em uma proposta como essa?
› Vocês veem perspectivas de continuidade desta atividade? Como ela poderia se
desdobrar, atendendo aos eixos estruturantes?
ATIVIDADE 4 | OS EIXOS ESTRUTURANTES E A PREPARAÇÃO BÁSICA
PARA O TRABALHO
nossoensinomedio.org.br
METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES
INTEGRADORAS
Objetivo: reconhecer que os fazeres comuns, incluídas aí as
metodologias de ensino e a avaliação, também são fatores
de integração no Ensino Médio.
ATIVIDADE 5
nossoensinomedio.org.br
Para começar, vamos responder a algumas situações-problema:
1.Quais são as formas possíveis de obter 200 reais em um caixa
eletrônico que possui notas de 20, 50 e 100 reais?
ATIVIDADE 5 | METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS
nossoensinomedio.org.br
2.Por que os cabos de grande parte das panelas é preto?
ATIVIDADE 5 | METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS
nossoensinomedio.org.br
3.O que é possível dizer a partir da comparação dessas duas imagens?
ATIVIDADE 5 | METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS
(C) Archivist I Adobe Stock. (C) phonlamaiphoto I Adobe Stock.
nossoensinomedio.org.br
› Quais habilidades foram acionadas para responder a essas questões?
› O que essas questões têm em comum?
ATIVIDADE 5 | METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS
nossoensinomedio.org.br
Como vocês comparam a situação representada
na fotografia com a experiência vivida na etapa
anterior da atividade, ou seja, com as situações
com maior oportunidade de desenvolvimento
de habilidades?
ATIVIDADE 5 | METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS
(C) Gorodenkoff I Adobe Stock.
nossoensinomedio.org.br
Refletindo sobre a atividade:
Como vocês poderiam avaliar os estudantes em relação aos desafios
propostos nesta atividade?
ATIVIDADE 5 | METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS
nossoensinomedio.org.br
Os objetivos nesta atividade eram que vocês, educadores:
1.Identificassem a forma da atividade (metodologia) como determinante
para mobilizar em cada um de vocês habilidades para além do
conhecimento específico de uma área ou outra.
2.Reconhecessem que a avaliação precisa ter:
› clareza do que se quer avaliar;
› escolha de coleta de dados;
› organização desses dados;
› intervenção, se necessário, em função dos dados obtidos e analisados.
ATIVIDADE 5 | METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS
nossoensinomedio.org.br
› Quais dados eu levo da
avaliação que fiz sobre
vocês durante esta
atividade?
› Quais intervenções devo
realizar em função dos
dados obtidos?
AVALIAÇÃO FORMATIVA
DIAGNÓSTICOS
Informações sobre
a aprendizagem
ANÁLISE
Reflexão e decisão
por ação de ensino
INTERVENÇÃO
Planejamento e
recuperação em processo
AVALIAÇÃO
FORMATIVA
nossoensinomedio.org.br
Mais que um slogan, uma metodologia é realmente ativa quando há:
› propósito (objetivos claros);
› ação (no sentido cognitivo de quem aprende e que, para isso, diferentes
metodologias específicas de cada área podem ser utilizadas);
› sistematização a partir da construção de sentidos parciais pelos
estudantes/educadores e da avaliação do professor/formador.
Vocês identificaram essas características em cada atividade?
O PERCURSO VIVENCIADO: AS METODOLOGIAS ATIVAS
nossoensinomedio.org.br
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 13.415, de 16 de fevereiro de 2017.
Altera as Leis n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção
e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de
agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio
em Tempo Integral. Brasília: Presidência da República, 2017. Disponível em:
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm. Acesso em: 8 abr. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
Disponível em: basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em: 8 abr. 2021.
nossoensinomedio.org.br
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais curriculares para a elaboração de itinerários
formativos. Brasília: MEC, 2018. Disponível em:
novoensinomedio.mec.gov.br/resources/downloads/pdf/DCEIF.pdf. Acesso em: 8 abr. 2021.
BRASIL. Resolução n. 3, de 21 de novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Médio. Brasília: Presidência da República, 2018. Disponível em:
portal.mec.gov.br/docman/novembro-2018-pdf/102481-rceb003-18/file. Acesso em: 8 abr. 2021.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Integração curricular: o que, por que e como

Competencias e habilidades_doprofesso
Competencias e habilidades_doprofessoCompetencias e habilidades_doprofesso
Competencias e habilidades_doprofessoangelafreire
 
Relatório_Formação de Professores (Educação Especial)
Relatório_Formação de Professores (Educação Especial)Relatório_Formação de Professores (Educação Especial)
Relatório_Formação de Professores (Educação Especial)Adriana Melo
 
Apresentação janice raimundo
Apresentação janice raimundoApresentação janice raimundo
Apresentação janice raimundojaniteacher Simoes
 
Orientacoes curriculares pre_escolar
Orientacoes curriculares pre_escolarOrientacoes curriculares pre_escolar
Orientacoes curriculares pre_escolarIva Valente
 
Laboratório de Matemática-26.pdf
Laboratório de Matemática-26.pdfLaboratório de Matemática-26.pdf
Laboratório de Matemática-26.pdfmarlenematos72
 
Atps projeto muldicisciplar iii oficial
Atps projeto muldicisciplar iii   oficialAtps projeto muldicisciplar iii   oficial
Atps projeto muldicisciplar iii oficialRegina Gidzinski
 
Matrizes_EM_CienciasNatureza_impressao.pdf
Matrizes_EM_CienciasNatureza_impressao.pdfMatrizes_EM_CienciasNatureza_impressao.pdf
Matrizes_EM_CienciasNatureza_impressao.pdfLuiz Fabio Alves
 
Coordenacao pedagogica 7
Coordenacao pedagogica 7Coordenacao pedagogica 7
Coordenacao pedagogica 7Liberty Ensino
 
Parametros curriculares pcns
Parametros curriculares pcnsParametros curriculares pcns
Parametros curriculares pcnspibidsociais
 
Angela proposta coordenação 2012
Angela proposta coordenação 2012Angela proposta coordenação 2012
Angela proposta coordenação 2012Angela Silva
 
A formação do educador
A formação do educadorA formação do educador
A formação do educadorMárcia Catunda
 
9. as formas de planejar do professor
9. as formas de planejar do professor9. as formas de planejar do professor
9. as formas de planejar do professorClaudio Lima
 
apresentacao
apresentacaoapresentacao
apresentacaoaf26teste
 

Semelhante a Integração curricular: o que, por que e como (20)

Competencias e habilidades_doprofesso
Competencias e habilidades_doprofessoCompetencias e habilidades_doprofesso
Competencias e habilidades_doprofesso
 
Relatório_Formação de Professores (Educação Especial)
Relatório_Formação de Professores (Educação Especial)Relatório_Formação de Professores (Educação Especial)
Relatório_Formação de Professores (Educação Especial)
 
Apresentação janice raimundo
Apresentação janice raimundoApresentação janice raimundo
Apresentação janice raimundo
 
Orientacoes curriculares pre_escolar
Orientacoes curriculares pre_escolarOrientacoes curriculares pre_escolar
Orientacoes curriculares pre_escolar
 
Laboratório de Matemática-26.pdf
Laboratório de Matemática-26.pdfLaboratório de Matemática-26.pdf
Laboratório de Matemática-26.pdf
 
Atps projeto muldicisciplar iii oficial
Atps projeto muldicisciplar iii   oficialAtps projeto muldicisciplar iii   oficial
Atps projeto muldicisciplar iii oficial
 
Portifolio
PortifolioPortifolio
Portifolio
 
Matrizes_EM_CienciasNatureza_impressao.pdf
Matrizes_EM_CienciasNatureza_impressao.pdfMatrizes_EM_CienciasNatureza_impressao.pdf
Matrizes_EM_CienciasNatureza_impressao.pdf
 
Coordenacao pedagogica 7
Coordenacao pedagogica 7Coordenacao pedagogica 7
Coordenacao pedagogica 7
 
Parametros curriculares pcns
Parametros curriculares pcnsParametros curriculares pcns
Parametros curriculares pcns
 
Angela proposta coordenação 2012
Angela proposta coordenação 2012Angela proposta coordenação 2012
Angela proposta coordenação 2012
 
Nilvânia Estagio 03.doc
Nilvânia Estagio 03.docNilvânia Estagio 03.doc
Nilvânia Estagio 03.doc
 
Gatti, barreto e andré aula 5
Gatti, barreto e andré aula 5Gatti, barreto e andré aula 5
Gatti, barreto e andré aula 5
 
PEDAGOGIA 4 E 5.pdf
PEDAGOGIA 4 E 5.pdfPEDAGOGIA 4 E 5.pdf
PEDAGOGIA 4 E 5.pdf
 
A formação do educador
A formação do educadorA formação do educador
A formação do educador
 
9. as formas de planejar do professor
9. as formas de planejar do professor9. as formas de planejar do professor
9. as formas de planejar do professor
 
apresentacao
apresentacaoapresentacao
apresentacao
 
Objetivos de ensino
Objetivos de ensinoObjetivos de ensino
Objetivos de ensino
 
Workshop parte II
Workshop parte IIWorkshop parte II
Workshop parte II
 
Caderno 4 versao preliminar
Caderno 4 versao preliminarCaderno 4 versao preliminar
Caderno 4 versao preliminar
 

Mais de ValeriaFagundes3

MAPA DE AÇÃO JOVEM DE FUTURO.docx
MAPA DE AÇÃO JOVEM DE FUTURO.docxMAPA DE AÇÃO JOVEM DE FUTURO.docx
MAPA DE AÇÃO JOVEM DE FUTURO.docxValeriaFagundes3
 
PLANO DE CURSO TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PLANO DE CURSO.docx
PLANO DE CURSO TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PLANO DE CURSO.docxPLANO DE CURSO TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PLANO DE CURSO.docx
PLANO DE CURSO TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PLANO DE CURSO.docxValeriaFagundes3
 
COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM.pptx
COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM.pptxCOMUNIDADES DE APRENDIZAGEM.pptx
COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM.pptxValeriaFagundes3
 
SLIDES APRESENTAÇÃO JOVEM DE FUTURO 2023.pptx
SLIDES APRESENTAÇÃO JOVEM DE FUTURO 2023.pptxSLIDES APRESENTAÇÃO JOVEM DE FUTURO 2023.pptx
SLIDES APRESENTAÇÃO JOVEM DE FUTURO 2023.pptxValeriaFagundes3
 

Mais de ValeriaFagundes3 (8)

MAPA DE AÇÃO JOVEM DE FUTURO.docx
MAPA DE AÇÃO JOVEM DE FUTURO.docxMAPA DE AÇÃO JOVEM DE FUTURO.docx
MAPA DE AÇÃO JOVEM DE FUTURO.docx
 
PLANO DE CURSO TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PLANO DE CURSO.docx
PLANO DE CURSO TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PLANO DE CURSO.docxPLANO DE CURSO TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PLANO DE CURSO.docx
PLANO DE CURSO TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PLANO DE CURSO.docx
 
NOVO ENSINO MÉDIO.pptx
NOVO ENSINO MÉDIO.pptxNOVO ENSINO MÉDIO.pptx
NOVO ENSINO MÉDIO.pptx
 
COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM.pptx
COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM.pptxCOMUNIDADES DE APRENDIZAGEM.pptx
COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM.pptx
 
AGENDA 2030 ODS.pptx
AGENDA 2030 ODS.pptxAGENDA 2030 ODS.pptx
AGENDA 2030 ODS.pptx
 
SLIDES APRESENTAÇÃO JOVEM DE FUTURO 2023.pptx
SLIDES APRESENTAÇÃO JOVEM DE FUTURO 2023.pptxSLIDES APRESENTAÇÃO JOVEM DE FUTURO 2023.pptx
SLIDES APRESENTAÇÃO JOVEM DE FUTURO 2023.pptx
 
CULMINÂNCIA.pptx
CULMINÂNCIA.pptxCULMINÂNCIA.pptx
CULMINÂNCIA.pptx
 
sinonimo.pdf
sinonimo.pdfsinonimo.pdf
sinonimo.pdf
 

Último

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 

Último (20)

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 

Integração curricular: o que, por que e como

  • 1. INTEGRAÇÃO CURRICULAR: O QUE, POR QUE E COMO? Integração curricular: o que, por que e como? WWW.NOSSOENSINOMEDIO.ORG.BR
  • 2. nossoensinomedio.org.br OBJETIVOS DA PAUTA › Ampliar o repertório conceitual e empírico do educador no que diz respeito às possibilidades de integração curricular por áreas do conhecimento e pela formação profissional e tecnológica. › Analisar criticamente o significado de integração curricular alinhado aos documentos oficiais do Novo Ensino Médio. › Compartilhar estratégias para um processo de avaliação sinérgico à perspectiva integradora.
  • 3. nossoensinomedio.org.br AGENDA DAS ATIVIDADES Atividade 1: Mobilização inicial 5 minutos › Introdução 20 minutos › Mão na massa e Compartilhamento 10 minutos › Sistematização Atividade 2: O jovem do Ensino Médio e seu desenvolvimento no centro 25 minutos › Introdução 1 hora › Mão na massa e Compartilhamento 25 minutos › Sistematização Atividade 3: As áreas do conhecimento e os eixos estruturantes 30 minutos › Introdução 1 hora e 10 minutos › Mão na massa e Compartilhamento 5 minutos › Sistematização Atividade 4: Os eixos estruturantes e a preparação para básica para o trabalho 10 minutos › Introdução 1 hora › Mão na massa e Compartilhamento 20 minutos › Sistematização Atividade 5: Metodologias e avaliações integradoras 5 minutos › Introdução 1 hora e 20 minutos › Mão na massa e Compartilhamento 35 minutos › Sistematização Avaliação 20 minutos
  • 4. nossoensinomedio.org.br MOBILIZAÇÃO INICIAL Objetivo: mobilizar os professores para perceberem o estudante como centro do processo de ensino do Novo Ensino Médio. ATIVIDADE 1
  • 5. nossoensinomedio.org.br ATIVIDADE 1 | MOBILIZAÇÃO INICIAL 1. “Sou Isabela e tenho 14 anos. Venho de uma família simples e muito grande, e convivo diariamente com primos, tios e irmãos. Cresci em um ambiente cheio de carinho. Nós moramos perto uns dos outros em um bairro que não é longe da praia. Meu pai é pescador e eu amo o mar. Eu gostaria muito de me tornar bióloga para estudar os golfinhos. Queria a morar aqui nesta cidade. Sonho ou realidade? Não sei se conseguirei porque é muito difícil entrar na faculdade.” 2. “Meu nome é Douglas e tenho 16 anos. Achava que o Ensino Médio era como o Fundamental, mas é bem diferente. Eu fiz o primeiro ano, mas não me adaptei bem no início porque tudo era novo: a escola, os professores… eu conhecia poucas pessoas. Depois de um tempo é que entendi que eu precisava ser mais autônomo, que tinha que estudar sozinho. Porém, isso foi um problema porque eu não gosto de estudar. Para mim, está bem difícil continuar desse jeito porque quero ser mecânico de moto e não preciso de estudos para fazer isso.” 3. “Eu me chamo Bianca. Fiz 15 anos no mês passado. No Ensino Médio, eu gosto de algumas matérias, de outras, não. Matemática, para mim, é difícil. São muitos cálculos e fórmulas, e eu não entendo para que servem. Química, eu gosto só do laboratório, para fazer experiências. Nas aulas de inglês, a gente estuda gramática, e eu me confundo muito com os verbos irregulares. Eu ia gostar mais de aprender inglês se fosse pra cantar as músicas do meu cantor preferido. Gosto mesmo é dos meus amigos. O futuro? Queria ter uma família, casar com o meu namorado e trabalhar em um salão de cabeleireiro.” 4. “Eu sou Alex e tenho 17 anos. Como eu repeti o 9º ano, desde que eu entrei no Ensino Médio, tenho estudado com gente mais nova, e isso não é muito legal. Quase saí da escola. Eu moro na zona rural, o transporte me pega às 12h15 e, se não fosse isso, eu teria largado a escola porque é muito cansativo. Eu acordo cedo para ajudar meus pais na roça: sou eu que tiro leite da vaca e cuido da horta. Meu pai quer que eu estude porque ele quer comprar uns equipamentos agrícolas e acha que precisa estudar para mexer neles. Eu queria ser técnico agrícola, mas ainda não sei bem o que tenho que fazer para seguir nessa profissão.”;
  • 6. nossoensinomedio.org.br O JOVEM DO ENSINO MÉDIO E SEU DESENVOLVIMENTO NO CENTRO Objetivo: identificar o estudante e sua formação integral como fatores fundamentais de integração do novo Ensino Médio, consolidados nas 10 competências gerais da Educação Básica. ATIVIDADE 2
  • 7. nossoensinomedio.org.br Reflita: o que significa considerar o estudante e seu desenvolvimento integral como centro do Ensino Médio? “(...) a BNCC afirma, de maneira explícita, o seu compromisso com a educação integral. Reconhece, assim, que a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem – e promover uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e diversidades.” (BRASIL, 2018, p. 14) ATIVIDADE 2 | O JOVEM DO ENSINO MÉDIO E SEU DESENVOLVIMENTO NO CENTRO
  • 8. nossoensinomedio.org.br “(...) o conceito de educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à construção intencional de processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea.” (BRASIL, 2018, p. 14) ATIVIDADE 2 | O JOVEM DO ENSINO MÉDIO E SEU DESENVOLVIMENTO NO CENTRO
  • 9. nossoensinomedio.org.br “(...) Os currículos do ensino médio deverão considerar a formação integral do aluno, de maneira a adotar um trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais.” (BRASIL, 2017) ATIVIDADE 2 | O JOVEM DO ENSINO MÉDIO E SEU DESENVOLVIMENTO NO CENTRO
  • 10. nossoensinomedio.org.br ATIVIDADE 2 | O JOVEM DO ENSINO MÉDIO E SEU DESENVOLVIMENTO NO CENTRO Aspectos cognitivos Aspectos socioemocionais Aspectos físicos DESENVOLVIMENTO INTEGRAL
  • 11. nossoensinomedio.org.br Orientação: › Leiam a competência geral atribuída ao grupo. › Registrem no painel de ideias como vocês entendem que essa competência se relaciona às dimensões cognitiva, física e/ou socioemocional. › Escolham um representante para compartilhar as respostas do grupo. ATIVIDADE 2 | O JOVEM DO ENSINO MÉDIO E SEU DESENVOLVIMENTO NO CENTRO
  • 12. nossoensinomedio.org.br ATIVIDADE 2 | O JOVEM DO ENSINO MÉDIO E SEU DESENVOLVIMENTO NO CENTRO ESTUDANTES Desenvolvimento integral
  • 13. nossoensinomedio.org.br AS ÁREAS DO CONHECIMENTO E OS EIXOS ESTRUTURANTES Objetivo: ampliar o repertório conceitual do educador no que diz respeito às possibilidades de integração curricular por áreas do conhecimento, eixos estruturantes e metodologias de ensino. ATIVIDADE 3
  • 14. nossoensinomedio.org.br Mão na massa Descrevam, em linhas gerais, uma atividade que favoreça o desenvolvimento de pelo menos uma das competências gerais 8, 9 e/ou 10. A atividade descrita pode ser uma já realizada pelos integrantes ou idealizada pelo grupo especificamente para esta tarefa. Além das competências 8, 9 e/ou 10, espera-se que a atividade contemple conhecimentos e habilidades relacionados à área do conhecimento do grupo ou mesmo que seja transversal a mais de uma área. Os grupos podem optar por descrever uma atividade a ser trabalhada nos Itinerários Formativos. Para isso, devem dialogar com os eixos estruturantes. Leia a página 10 do documento (Referenciais curriculares para a elaboração de Itinerários Formativos I MEC). A descrição da atividade deve conter, pelo menos, título, competências em foco e breve descrição de suas etapas. ATIVIDADE 3 | AS ÁREAS DO CONHECIMENTO E OS EIXOS ESTRUTURANTES
  • 15. nossoensinomedio.org.br OS EIXOS ESTRUTURANTES E A PREPARAÇÃO BÁSICA PARA O TRABALHO Objetivo: fomentar discussão e ampliação de repertório acerca da integração curricular entre os eixos estruturantes e a preparação básica para o trabalho. ATIVIDADE 4
  • 16. nossoensinomedio.org.br Reflitam e respondam: › Vocês já tinham pensado na integração entre os eixos estruturantes e a preparação básica para o trabalho a partir da análise da vocação socioeconômica da região em que sua escola está? › Como essa análise pode beneficiar a integração entre a preparação básica para o trabalho e os eixos estruturantes? ATIVIDADE 4 | OS EIXOS ESTRUTURANTES E A PREPARAÇÃO BÁSICA PARA O TRABALHO
  • 17. nossoensinomedio.org.br Reflitam e respondam: › De que maneira essa experiência se articula com os eixos Investigação Científica, Processos Criativos, Mediação e Intervenção Sociocultural e Empreendedorismo? › Como sabemos, o currículo do Ensino Médio é composto pela BNCC e pelos Itinerários Formativos (Resolução CNE/CEB nº 3/2018, art. 10). De que maneira os cinco Itinerários se articulam na atividade realizada? › A proposta traz informações e conhecimentos que perpassam várias disciplinas e conteúdos. Quais disciplinas poderiam estar envolvidas em uma proposta como essa? › Vocês veem perspectivas de continuidade desta atividade? Como ela poderia se desdobrar, atendendo aos eixos estruturantes? ATIVIDADE 4 | OS EIXOS ESTRUTURANTES E A PREPARAÇÃO BÁSICA PARA O TRABALHO
  • 18. nossoensinomedio.org.br METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS Objetivo: reconhecer que os fazeres comuns, incluídas aí as metodologias de ensino e a avaliação, também são fatores de integração no Ensino Médio. ATIVIDADE 5
  • 19. nossoensinomedio.org.br Para começar, vamos responder a algumas situações-problema: 1.Quais são as formas possíveis de obter 200 reais em um caixa eletrônico que possui notas de 20, 50 e 100 reais? ATIVIDADE 5 | METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS
  • 20. nossoensinomedio.org.br 2.Por que os cabos de grande parte das panelas é preto? ATIVIDADE 5 | METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS
  • 21. nossoensinomedio.org.br 3.O que é possível dizer a partir da comparação dessas duas imagens? ATIVIDADE 5 | METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS (C) Archivist I Adobe Stock. (C) phonlamaiphoto I Adobe Stock.
  • 22. nossoensinomedio.org.br › Quais habilidades foram acionadas para responder a essas questões? › O que essas questões têm em comum? ATIVIDADE 5 | METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS
  • 23. nossoensinomedio.org.br Como vocês comparam a situação representada na fotografia com a experiência vivida na etapa anterior da atividade, ou seja, com as situações com maior oportunidade de desenvolvimento de habilidades? ATIVIDADE 5 | METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS (C) Gorodenkoff I Adobe Stock.
  • 24. nossoensinomedio.org.br Refletindo sobre a atividade: Como vocês poderiam avaliar os estudantes em relação aos desafios propostos nesta atividade? ATIVIDADE 5 | METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS
  • 25. nossoensinomedio.org.br Os objetivos nesta atividade eram que vocês, educadores: 1.Identificassem a forma da atividade (metodologia) como determinante para mobilizar em cada um de vocês habilidades para além do conhecimento específico de uma área ou outra. 2.Reconhecessem que a avaliação precisa ter: › clareza do que se quer avaliar; › escolha de coleta de dados; › organização desses dados; › intervenção, se necessário, em função dos dados obtidos e analisados. ATIVIDADE 5 | METODOLOGIAS E AVALIAÇÕES INTEGRADORAS
  • 26. nossoensinomedio.org.br › Quais dados eu levo da avaliação que fiz sobre vocês durante esta atividade? › Quais intervenções devo realizar em função dos dados obtidos? AVALIAÇÃO FORMATIVA DIAGNÓSTICOS Informações sobre a aprendizagem ANÁLISE Reflexão e decisão por ação de ensino INTERVENÇÃO Planejamento e recuperação em processo AVALIAÇÃO FORMATIVA
  • 27. nossoensinomedio.org.br Mais que um slogan, uma metodologia é realmente ativa quando há: › propósito (objetivos claros); › ação (no sentido cognitivo de quem aprende e que, para isso, diferentes metodologias específicas de cada área podem ser utilizadas); › sistematização a partir da construção de sentidos parciais pelos estudantes/educadores e da avaliação do professor/formador. Vocês identificaram essas características em cada atividade? O PERCURSO VIVENCIADO: AS METODOLOGIAS ATIVAS
  • 28. nossoensinomedio.org.br REFERÊNCIAS BRASIL. Lei n. 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Brasília: Presidência da República, 2017. Disponível em: planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm. Acesso em: 8 abr. 2021. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em: 8 abr. 2021.
  • 29. nossoensinomedio.org.br REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais curriculares para a elaboração de itinerários formativos. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: novoensinomedio.mec.gov.br/resources/downloads/pdf/DCEIF.pdf. Acesso em: 8 abr. 2021. BRASIL. Resolução n. 3, de 21 de novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: Presidência da República, 2018. Disponível em: portal.mec.gov.br/docman/novembro-2018-pdf/102481-rceb003-18/file. Acesso em: 8 abr. 2021.