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A consolidação das
leis do trabalho
(CLT)
Alunos: Márcio Humberto, Kamila Mendonça, Tiago Felipe, Ana
Júlia e Luciano Cirilo
Série: 2ºB
Qual a função da CLT?
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é o marco legal
que estabelece as normas regulatórias para as relações
individuais e coletivas de trabalho no Brasil. Ela foi
aprovada pelo decreto-lei N.º 5.452 em 1943 e, desde
então, passou por atualizações e reformas. Como principal
legislação da área trabalhista, ela tem um escopo bastante
extenso. Define juridicamente o conceito de empregador e
empregado, orienta a emissão, a entrega e o uso da carteira
de trabalho, assim como as reclamações em caso de
inadequações.
● Determina as jornadas de trabalho e os períodos de
descanso, traz regras gerais para o salário mínimo, para as
férias individuais e coletivas. Define o trabalho noturno e as
atividades perigosas e insalubres. Estabelece regramentos
para os contratos individuais de trabalho e aponta
especificações para alguns profissionais, como químicos,
jornalistas, estivadores. Ainda prevê medidas ligadas à
medicina e à segurança do trabalho.
● .Além disso, a CLT determina regras para o aviso prévio,
para as condições de estabilidade e para as greves.
Orienta as representações dos empregados e a
organização sindical. Fala sobre as convenções coletivas
e os dissídios. Define como deve ser a fiscalização das
empresas, as autuações e as multas administrativas,
explicita o funcionamento dos órgãos da Justiça do
Trabalho, do Ministério Público do Trabalho e define as
eventuais penalidades.Quem não está protegido pela
CLT? Em regra, a CLT não se aplica aos seguintes
trabalhadores: trabalhadores rurais: pessoas físicas que
prestam serviço na agricultura ou na pecuária, servidores
públicos da União, dos estados, dos municípios e do
Distrito Federal.
Escravidão na Antiguidade
Clássica
● Escravidão na Antiguidade ClássicaA escravidão foi
organizada de diferentes formas durante a Antigüidade.A
escravidão é um tipo de relação de trabalho que existia há
muito tempo na história da humanidade. Já na Antiguidade,
o código de Hamurábi, conjunto de leis escritas da
civilização babilônica, apresentava itens discutindo a
relação entre os escravos e seus senhores. Não se
restringindo aos babilônios, a escravidão também foi
utilizada entre os egípcios, assírios, hebreus, gregos e
romanos. Dessa forma, podemos perceber que se trata de
um fenômeno histórico extenso e diverso.
● Em Atenas, boa parte dos escravos era proveniente de regiões da Ásia
Menor e Trácia. Em geral, eram obtidos por meio da realização de guerras
contra diversos povos de origem estrangeira. Os traficantes realizavam a
compra dos inimigos capturados e logo tratavam de oferecê-los em algum
lucrativo ponto comercial. Mesmo ocupando uma posição social
desprivilegiada, os escravos tinham diferentes posições dentro da
sociedade ateniense.
● Alguns escravos eram utilizados para formar as forças policiais da cidade
de Atenas. Outros eram usualmente empregados em atividades artesanais
e, por conta de suas habilidades técnicas, tinham uma posição social de
destaque. Em certos casos, um escravo poderia ter uma fonte de renda
própria e um dia poderia vir a comprar a sua própria liberdade. Em geral, os
escravos que trabalhavam nos campos e nas minas tinham condições de
vida piores se comparadas às dos escravos urbanos e domésticos.
● A escravidão ateniense não era marcada por nenhuma espécie de
distinção com relação aos postos de trabalho a serem ocupados. O uso de
escravos tinha até mesmo uma grande importância social ao conceder
mais tempo para que os homens livres tivessem tempo para participar das
assembléias, dos debates políticos, filosofar e produzir obras de arte.
Conforme algumas pesquisas, a classe de escravos em Atenas chegou a
compor cerca de um terço da população no Período Clássico.
● No caso da cidade-Estado de Esparta, a escravidão tinha uma organização
distinta. Os escravos, ali chamados de hilotas, eram conseguidos por meio
das vitórias militares empreendidas pelas tropas espartanas. Não dando
grande importância às práticas comerciais, por causa de sua cultura
xenófoba, a escravidão não articulava um comércio de seres humanos no
interior desta sociedade. Os escravos eram de propriedade do Estado e
ninguém poderia ser considerado proprietário de um determinado escravo.
● O Império Romano foi uma das sociedades antigas onde a utilização da
mão-de-obra escrava teve sua mais significativa importância. Em geral, os
escravos trabalhavam nas propriedades dos patrícios, grupo social romano
que detinha o controle da maior parte das terras cultiváveis do império.
Assim como em Atenas, o escravo romano também poderia exercer
diferentes funções ou adquirir a sua própria liberdade. A única restrição
jurídica contra um ex-escravo impedia-o de exercer qualquer cargo público.
● No primeiro século as relações entre o escravo e o seu senhor começaram a
sofrer algumas alterações impostas pelo governo romano. Uma das
obrigações essenciais do senhor consistia em dar uma boa alimentação ao
seu escravo e mantê-lo bem vestido. No século I, os senhores foram
proibidos de castigar seus escravos até a morte e, caso o fizessem,
poderiam ser julgados por assassinato. Além disso, um senhor poderia dar
parte de suas terras a um escravo ou libertá-lo sem nenhuma prévia
indenização.
● Essas medidas em favor dos escravos podem ser vistas
como uma conseqüência imediata a uma rebelião de
escravos, liderada por Espártaco, que aconteceu em Roma
no ano em 70 d. C.. Nos séculos posteriores, as invasões
bárbaras e a redução dos postos militares fizeram com que
o escravismo perdesse sua força dentro da sociedade
romana. Com a ascensão da sociedade feudal, a escravidão
perdeu sua predominância dando lugar para as relações
servis.

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CLT e escravidão na Antiguidade

  • 1. A consolidação das leis do trabalho (CLT) Alunos: Márcio Humberto, Kamila Mendonça, Tiago Felipe, Ana Júlia e Luciano Cirilo Série: 2ºB
  • 2. Qual a função da CLT? A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é o marco legal que estabelece as normas regulatórias para as relações individuais e coletivas de trabalho no Brasil. Ela foi aprovada pelo decreto-lei N.º 5.452 em 1943 e, desde então, passou por atualizações e reformas. Como principal legislação da área trabalhista, ela tem um escopo bastante extenso. Define juridicamente o conceito de empregador e empregado, orienta a emissão, a entrega e o uso da carteira de trabalho, assim como as reclamações em caso de inadequações.
  • 3. ● Determina as jornadas de trabalho e os períodos de descanso, traz regras gerais para o salário mínimo, para as férias individuais e coletivas. Define o trabalho noturno e as atividades perigosas e insalubres. Estabelece regramentos para os contratos individuais de trabalho e aponta especificações para alguns profissionais, como químicos, jornalistas, estivadores. Ainda prevê medidas ligadas à medicina e à segurança do trabalho.
  • 4. ● .Além disso, a CLT determina regras para o aviso prévio, para as condições de estabilidade e para as greves. Orienta as representações dos empregados e a organização sindical. Fala sobre as convenções coletivas e os dissídios. Define como deve ser a fiscalização das empresas, as autuações e as multas administrativas, explicita o funcionamento dos órgãos da Justiça do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho e define as eventuais penalidades.Quem não está protegido pela CLT? Em regra, a CLT não se aplica aos seguintes trabalhadores: trabalhadores rurais: pessoas físicas que prestam serviço na agricultura ou na pecuária, servidores públicos da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.
  • 5. Escravidão na Antiguidade Clássica ● Escravidão na Antiguidade ClássicaA escravidão foi organizada de diferentes formas durante a Antigüidade.A escravidão é um tipo de relação de trabalho que existia há muito tempo na história da humanidade. Já na Antiguidade, o código de Hamurábi, conjunto de leis escritas da civilização babilônica, apresentava itens discutindo a relação entre os escravos e seus senhores. Não se restringindo aos babilônios, a escravidão também foi utilizada entre os egípcios, assírios, hebreus, gregos e romanos. Dessa forma, podemos perceber que se trata de um fenômeno histórico extenso e diverso.
  • 6. ● Em Atenas, boa parte dos escravos era proveniente de regiões da Ásia Menor e Trácia. Em geral, eram obtidos por meio da realização de guerras contra diversos povos de origem estrangeira. Os traficantes realizavam a compra dos inimigos capturados e logo tratavam de oferecê-los em algum lucrativo ponto comercial. Mesmo ocupando uma posição social desprivilegiada, os escravos tinham diferentes posições dentro da sociedade ateniense. ● Alguns escravos eram utilizados para formar as forças policiais da cidade de Atenas. Outros eram usualmente empregados em atividades artesanais e, por conta de suas habilidades técnicas, tinham uma posição social de destaque. Em certos casos, um escravo poderia ter uma fonte de renda própria e um dia poderia vir a comprar a sua própria liberdade. Em geral, os escravos que trabalhavam nos campos e nas minas tinham condições de vida piores se comparadas às dos escravos urbanos e domésticos.
  • 7. ● A escravidão ateniense não era marcada por nenhuma espécie de distinção com relação aos postos de trabalho a serem ocupados. O uso de escravos tinha até mesmo uma grande importância social ao conceder mais tempo para que os homens livres tivessem tempo para participar das assembléias, dos debates políticos, filosofar e produzir obras de arte. Conforme algumas pesquisas, a classe de escravos em Atenas chegou a compor cerca de um terço da população no Período Clássico. ● No caso da cidade-Estado de Esparta, a escravidão tinha uma organização distinta. Os escravos, ali chamados de hilotas, eram conseguidos por meio das vitórias militares empreendidas pelas tropas espartanas. Não dando grande importância às práticas comerciais, por causa de sua cultura xenófoba, a escravidão não articulava um comércio de seres humanos no interior desta sociedade. Os escravos eram de propriedade do Estado e ninguém poderia ser considerado proprietário de um determinado escravo.
  • 8. ● O Império Romano foi uma das sociedades antigas onde a utilização da mão-de-obra escrava teve sua mais significativa importância. Em geral, os escravos trabalhavam nas propriedades dos patrícios, grupo social romano que detinha o controle da maior parte das terras cultiváveis do império. Assim como em Atenas, o escravo romano também poderia exercer diferentes funções ou adquirir a sua própria liberdade. A única restrição jurídica contra um ex-escravo impedia-o de exercer qualquer cargo público. ● No primeiro século as relações entre o escravo e o seu senhor começaram a sofrer algumas alterações impostas pelo governo romano. Uma das obrigações essenciais do senhor consistia em dar uma boa alimentação ao seu escravo e mantê-lo bem vestido. No século I, os senhores foram proibidos de castigar seus escravos até a morte e, caso o fizessem, poderiam ser julgados por assassinato. Além disso, um senhor poderia dar parte de suas terras a um escravo ou libertá-lo sem nenhuma prévia indenização.
  • 9. ● Essas medidas em favor dos escravos podem ser vistas como uma conseqüência imediata a uma rebelião de escravos, liderada por Espártaco, que aconteceu em Roma no ano em 70 d. C.. Nos séculos posteriores, as invasões bárbaras e a redução dos postos militares fizeram com que o escravismo perdesse sua força dentro da sociedade romana. Com a ascensão da sociedade feudal, a escravidão perdeu sua predominância dando lugar para as relações servis.