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EPIDEMIOLOGIA
⚫O trauma torácico ocupa o
terceiro lugar (25%), atrás dos
traumas das extremidades
(34%) e cranianos (32%) nos
acidentes automobilísticos.
AVALIAÇÃO INICIAL GERAL
⚫Cinemática + Biomecânica do trauma
⚫FOCO NO X, A, B,C, D, E!!!
⚫Inspecionar pescoço em busca da presença de
enfisema subcutâneo, turgência jugular e
investigação de fratura de coluna cervical
AVALIAÇÃO DO TÓRAX
⚫ Presença de hematoma
⚫ Fraturas de arcos costais
⚫ Ferimentos penetrantes
⚫ Enfisema subcutâneo
⚫ Instabilidade e assimetria da parede torácica
⚫ Ausência ou presença de murmúrio vesicular
⚫ Alterações da freqüência cardíaca
LESÕES COM RISCO DE MORTE NO
TRAUMATISMO TORÁCICO
⚫Pneumotórax
hipertensivo
⚫Pneumotórax aberto
⚫Hemotórax traumático
⚫Tórax instável
⚫Tamponamento cardíaco
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
Ocorre quando o espaço pleural virtual passa a ter
pressão positiva pelo aumento rápido do ar
coletado na cavidade pleural
Causas mais comuns
⚫ Trauma torácico contuso com lesão
pulmonar
⚫ Ventilacão mecânica com alta pressão
⚫ Pneumotórax espontâneo
QUADRO CLÍNICO
⚫ Dor
⚫ Grave dificuldade respiratória
⚫ Hipotensão
⚫ Ausência unilateral do murmúrio
vesicular
⚫ Hipertimpanísmo à percussão
⚫ Distensão das veias jugulares
⚫ Dispnéia
⚫ Cianose
A CLÍNICA É SOBERANA, O EXAME FÍSICO
ESSENCIAL!!!
Tratamento
⚫ Imediata descompressão com agulha calibrosa
no segundo espaco interscostal na linha médio
clavicular ou no quinto espaco intercostal na
linha axilar anterior; isto converte o pneumotórax
hipertensivo em um simples pneumotórax.
PNEUMOTÓRAX ABERTO
ABERTURA NA PAREDE TORÁCICA, QUE PERMITE
ENTRADA E SAÍDA LIVRE DE AR DA CAVIDADE
TORÁCICA A CADA RESPIRAÇÃO
• Usualmente causado por empalhamento
ou ferimento penetrante destrutivo.
• Grandes defeitos na parede torácica
(>3cm) determina equilíbrio entre as
pressões intratorácica e atmosférica
Causas mais comuns
TRATAMENTO
⚫ Entubar, se o paciente apresenta-se instável ou em
insuficiência respiratória
⚫ Ocluir o defeito da parede torácica com curativo
oclusivo, fixado em 3 lados para servir como uma válvula.
Evitar fixar o curativo nos 4 lados, na ausência de um
dreno torácico, o que pode produzir um pneumotórax
hipertensivo
⚫ Realizar drenagem torácica, evitando colocar o tubo
próximo ao ferimento
HEMOTÓRAX
PRESENÇA DE SANGUE NO ESPAÇO PLEURAL,
COMO RESULTADO DO TRAUMA PENETRANTE
OU FECHADO.
Causas mais comuns
⚫ Lesão de grandes vasos, hilo pulmonar e
cavidades cardíacas, fratura de costelas
com lesão de vasos intercostais;
ATENÇÃO!!!
⚫ Foco na identificação precoce de choque!
⚫ Suspeita de lesão da aorta torácica;
⚫ Identificar assimetria torácica;
⚫ Ficar atento ao padrão ventilatório;
⚫ Cuidado ao manejar tórax instável.
DIAGNÓSTICO
• Choque hemorrágico
• Ausência ou diminuícão do murmúrio
vesicular
• Macicez à percussão
• Veias jugulares vazias
• Opacificacão do hemitórax no Rx
REALIZAR MÉTODOS PROPEDEUTICOS
COM EXCELÊNCIA!!!
TAMPONAMENTO CARDÍACO
O TAMPONAMENTO CARDÍACO É O ACÚMULO DE LÍQUIDO
PERICÁRDICO, SANGUE, PUS OU AR DENTRO DO ESPAÇO,
REDUZINDO O DÉBITO CARDÍACO.
Causas mais comuns
• Lesão coronária, derrame pericárdico,
trauma torácico grave, além de processos
inflamatórios miocárdicos.
TRÍADE DE BECK
•HIPOTENSÃO ARTERIAL;
•HIPOFONESE DE BULHAS;
•TURGÊNCIA JUGULAR*
• A TURGÊNCIA JUGULAR PODE NÃO SER EVIDENCIADA NO CASO DE TRAUMA COM LESÃO HEMORRÁGICA GRAVE
DIAGNÓSTICO
TRAUMA ABDOMINAL
• QUANDO NÃO RECONHECIDO, O TRAUMA
ABDOMINAL É UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS
DE MORTE EM PACIENTES TRAUMATIZADOS .
• DEVIDO A DIFICULDADE DE DIAGNOSTICO
CORRETO, A MELHOR CONDUTA É TRANSPORTAR
O MAIS RÁPIDO PARA O HOSPITAL .
• A MORTE PODE OCORRER POR PERDA VOLEMICA
IMPORTANTE, TANTO EM FERIDAS PENETRANTES
COMO POR TRAUMAS FECHADOS.
• Pode ocorrer lesão de múltiplos órgãos, como por
exemplo, do baço, intestino delgado, pâncreas, fígado,
estômago...
• O tratamento no APH consiste em iniciar rapidamente o
controle do choque hemorrágico .
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
⚫ SUSPEITAR DE LESÃO ABDOMINAL
ASSOCIADA AO MECANISMO DO TRAUMA E
NOS ACHADOS DO EXAME FÍSICO.
⚫ SUSPEITAR DE SANGRAMENTO INTERNO
QUANDO APRESENTAR ESCORIAÇÕES
EXTERNAS OU DISTENSÃO ABDOMINAL
⚫ ESTAR ALERTA PARA SINAIS DE CHOQUE.
⚫ O INDICADOR MAIS CONFIÁVEL DE SANGRAMENTO
INTERNO É A PRESENÇA DE CHOQUE DE ORIGEM NÃO
EXPLICADA .
EXAME FÍSICO
⚫ INSPEÇÃO – ABDOME DEVE SER EXPOSTO E EXAMINADO ,
PROCURAR POR DISTENSÃO, CONTUSÕES, FERIMENTOS
PENETRANTES, EVISCERAÇÕES, OBJETOS ENCRAVADOS E/OU
SANGRAMENTO EVIDENTE .
⚫ PALPAÇÃO – PODE EVIDENCIAR DEFEITOS NA PAREDE
ABDOMINAL OU PROVOCAR DOR NA ÁREA PALPADA. SINAIS DE
DEFESA, RIGIDEZ, DESCOMPRESSÃO BRUSCA DOLOROSA, PODE
INDICAR LACERAÇÃO E/OU HEMORRAGIA. EVITAR PALPAÇÃO
PROFUNDA , QUANDO HÁ EVIDENCIA DE LESÃO, POIS PODE
AUMENTAR A HEMORRAGIA EXISTENTE E PIORAR OUTRAS
LESÕES .
A intervenção cirúrgica continua sendo
uma necessidade fundamental. Não
deve-se perder tempo na cena na
tentativa de determinar outras lesões .
ATENÇÃO!!!
OBJETOS ENCRAVADOS
•CONTRAINDICADO A SUA REMOÇÃO!
•SUA RETIRADA NO APH PODE DESENCADEAR
UM SANGRAMENTO QUE ESTAVA TAMPONADO
OU PROVOCAR NOVAS LESÕES.
EVISCERAÇÃO
• DEVE DEIXAR AS VÍSCERAS NA SUPERFÍCIE DO
ABDOME OU PARA FORA E UMEDECIDAS COM
COMPRESSAS ESTÉREIS COM SOLUÇÃO
SALINA – SF 0.9%.
• FAZER CURATIVO.
• COMPRESSAS PERIODICAMENTE
UMEDECIDAS .
ATENÇÃO AOS ACHADOS
A CHAVE PARA O ATENDIMENTO EM TRAUMA ABDOMINAL É
MANTER UM ALTO INDICE DE SUSPEITA, CONSIDERANDO O
MECANISMO DO TRAUMA E A PRESENCA DE CHOQUE SEM
CAUSA APARENTE .
“SALVAR VIDAS É UM GRANDE PRIVILÉGIO. FAÇA POR MERECER!”
OBRIGADO!!!

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  • 1.
  • 2. EPIDEMIOLOGIA ⚫O trauma torácico ocupa o terceiro lugar (25%), atrás dos traumas das extremidades (34%) e cranianos (32%) nos acidentes automobilísticos.
  • 3. AVALIAÇÃO INICIAL GERAL ⚫Cinemática + Biomecânica do trauma ⚫FOCO NO X, A, B,C, D, E!!! ⚫Inspecionar pescoço em busca da presença de enfisema subcutâneo, turgência jugular e investigação de fratura de coluna cervical
  • 4. AVALIAÇÃO DO TÓRAX ⚫ Presença de hematoma ⚫ Fraturas de arcos costais ⚫ Ferimentos penetrantes ⚫ Enfisema subcutâneo ⚫ Instabilidade e assimetria da parede torácica ⚫ Ausência ou presença de murmúrio vesicular ⚫ Alterações da freqüência cardíaca
  • 5. LESÕES COM RISCO DE MORTE NO TRAUMATISMO TORÁCICO ⚫Pneumotórax hipertensivo ⚫Pneumotórax aberto ⚫Hemotórax traumático ⚫Tórax instável ⚫Tamponamento cardíaco
  • 6. PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO Ocorre quando o espaço pleural virtual passa a ter pressão positiva pelo aumento rápido do ar coletado na cavidade pleural Causas mais comuns ⚫ Trauma torácico contuso com lesão pulmonar ⚫ Ventilacão mecânica com alta pressão ⚫ Pneumotórax espontâneo
  • 7. QUADRO CLÍNICO ⚫ Dor ⚫ Grave dificuldade respiratória ⚫ Hipotensão ⚫ Ausência unilateral do murmúrio vesicular ⚫ Hipertimpanísmo à percussão ⚫ Distensão das veias jugulares ⚫ Dispnéia ⚫ Cianose A CLÍNICA É SOBERANA, O EXAME FÍSICO ESSENCIAL!!!
  • 8. Tratamento ⚫ Imediata descompressão com agulha calibrosa no segundo espaco interscostal na linha médio clavicular ou no quinto espaco intercostal na linha axilar anterior; isto converte o pneumotórax hipertensivo em um simples pneumotórax.
  • 9. PNEUMOTÓRAX ABERTO ABERTURA NA PAREDE TORÁCICA, QUE PERMITE ENTRADA E SAÍDA LIVRE DE AR DA CAVIDADE TORÁCICA A CADA RESPIRAÇÃO • Usualmente causado por empalhamento ou ferimento penetrante destrutivo. • Grandes defeitos na parede torácica (>3cm) determina equilíbrio entre as pressões intratorácica e atmosférica Causas mais comuns
  • 10. TRATAMENTO ⚫ Entubar, se o paciente apresenta-se instável ou em insuficiência respiratória ⚫ Ocluir o defeito da parede torácica com curativo oclusivo, fixado em 3 lados para servir como uma válvula. Evitar fixar o curativo nos 4 lados, na ausência de um dreno torácico, o que pode produzir um pneumotórax hipertensivo ⚫ Realizar drenagem torácica, evitando colocar o tubo próximo ao ferimento
  • 11.
  • 12. HEMOTÓRAX PRESENÇA DE SANGUE NO ESPAÇO PLEURAL, COMO RESULTADO DO TRAUMA PENETRANTE OU FECHADO. Causas mais comuns ⚫ Lesão de grandes vasos, hilo pulmonar e cavidades cardíacas, fratura de costelas com lesão de vasos intercostais;
  • 13. ATENÇÃO!!! ⚫ Foco na identificação precoce de choque! ⚫ Suspeita de lesão da aorta torácica; ⚫ Identificar assimetria torácica; ⚫ Ficar atento ao padrão ventilatório; ⚫ Cuidado ao manejar tórax instável.
  • 14. DIAGNÓSTICO • Choque hemorrágico • Ausência ou diminuícão do murmúrio vesicular • Macicez à percussão • Veias jugulares vazias • Opacificacão do hemitórax no Rx REALIZAR MÉTODOS PROPEDEUTICOS COM EXCELÊNCIA!!!
  • 15. TAMPONAMENTO CARDÍACO O TAMPONAMENTO CARDÍACO É O ACÚMULO DE LÍQUIDO PERICÁRDICO, SANGUE, PUS OU AR DENTRO DO ESPAÇO, REDUZINDO O DÉBITO CARDÍACO. Causas mais comuns • Lesão coronária, derrame pericárdico, trauma torácico grave, além de processos inflamatórios miocárdicos.
  • 16. TRÍADE DE BECK •HIPOTENSÃO ARTERIAL; •HIPOFONESE DE BULHAS; •TURGÊNCIA JUGULAR* • A TURGÊNCIA JUGULAR PODE NÃO SER EVIDENCIADA NO CASO DE TRAUMA COM LESÃO HEMORRÁGICA GRAVE DIAGNÓSTICO
  • 17.
  • 18. TRAUMA ABDOMINAL • QUANDO NÃO RECONHECIDO, O TRAUMA ABDOMINAL É UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE EM PACIENTES TRAUMATIZADOS . • DEVIDO A DIFICULDADE DE DIAGNOSTICO CORRETO, A MELHOR CONDUTA É TRANSPORTAR O MAIS RÁPIDO PARA O HOSPITAL . • A MORTE PODE OCORRER POR PERDA VOLEMICA IMPORTANTE, TANTO EM FERIDAS PENETRANTES COMO POR TRAUMAS FECHADOS.
  • 19. • Pode ocorrer lesão de múltiplos órgãos, como por exemplo, do baço, intestino delgado, pâncreas, fígado, estômago... • O tratamento no APH consiste em iniciar rapidamente o controle do choque hemorrágico .
  • 20. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA ⚫ SUSPEITAR DE LESÃO ABDOMINAL ASSOCIADA AO MECANISMO DO TRAUMA E NOS ACHADOS DO EXAME FÍSICO. ⚫ SUSPEITAR DE SANGRAMENTO INTERNO QUANDO APRESENTAR ESCORIAÇÕES EXTERNAS OU DISTENSÃO ABDOMINAL ⚫ ESTAR ALERTA PARA SINAIS DE CHOQUE. ⚫ O INDICADOR MAIS CONFIÁVEL DE SANGRAMENTO INTERNO É A PRESENÇA DE CHOQUE DE ORIGEM NÃO EXPLICADA .
  • 21. EXAME FÍSICO ⚫ INSPEÇÃO – ABDOME DEVE SER EXPOSTO E EXAMINADO , PROCURAR POR DISTENSÃO, CONTUSÕES, FERIMENTOS PENETRANTES, EVISCERAÇÕES, OBJETOS ENCRAVADOS E/OU SANGRAMENTO EVIDENTE . ⚫ PALPAÇÃO – PODE EVIDENCIAR DEFEITOS NA PAREDE ABDOMINAL OU PROVOCAR DOR NA ÁREA PALPADA. SINAIS DE DEFESA, RIGIDEZ, DESCOMPRESSÃO BRUSCA DOLOROSA, PODE INDICAR LACERAÇÃO E/OU HEMORRAGIA. EVITAR PALPAÇÃO PROFUNDA , QUANDO HÁ EVIDENCIA DE LESÃO, POIS PODE AUMENTAR A HEMORRAGIA EXISTENTE E PIORAR OUTRAS LESÕES .
  • 22.
  • 23. A intervenção cirúrgica continua sendo uma necessidade fundamental. Não deve-se perder tempo na cena na tentativa de determinar outras lesões . ATENÇÃO!!!
  • 24. OBJETOS ENCRAVADOS •CONTRAINDICADO A SUA REMOÇÃO! •SUA RETIRADA NO APH PODE DESENCADEAR UM SANGRAMENTO QUE ESTAVA TAMPONADO OU PROVOCAR NOVAS LESÕES.
  • 25. EVISCERAÇÃO • DEVE DEIXAR AS VÍSCERAS NA SUPERFÍCIE DO ABDOME OU PARA FORA E UMEDECIDAS COM COMPRESSAS ESTÉREIS COM SOLUÇÃO SALINA – SF 0.9%. • FAZER CURATIVO. • COMPRESSAS PERIODICAMENTE UMEDECIDAS .
  • 27. A CHAVE PARA O ATENDIMENTO EM TRAUMA ABDOMINAL É MANTER UM ALTO INDICE DE SUSPEITA, CONSIDERANDO O MECANISMO DO TRAUMA E A PRESENCA DE CHOQUE SEM CAUSA APARENTE .
  • 28. “SALVAR VIDAS É UM GRANDE PRIVILÉGIO. FAÇA POR MERECER!” OBRIGADO!!!