1. O AUTISMO E A LUDICIDADE
NO TRABALHO PEDAGÓGICO
Roseane de Oliveira Ribeiro Garcia
UniDOCTUM – Vila Velha
uniDOCTUM
Centro Universitário Doctum de Teófilo Otoni
Curso: Pedagogia
Trabalho de Conclusão
de Curso II
SEMINÁRIO II
2022.2
2. 1 INTRODUÇÃO
A Política Nacional de Educação Especial dá subsidio ao
trabalho da educação especial com vistas à inclusão. A
partir desta, determina-se o público alvo para o
Atendimento Educacional Especializado (BRASIL, 2008).
A criança com TEA (transtorno do espectro autista) trás
a necessidade da ludicidade no contexto pedagógico,
retratando os avanços significativos em ambas as áreas
e interligando-as para a construção de um saber mais
significativo, visando a interação social.
TCC – Curso de Pedagogia
3. 2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Mas o que seria educar a pessoa com TEA?
Seria possível promover um ensino com os mesmos
materiais e ambientes que são ofertados às crianças
típicas?
É evidente que há uma necessidade de buscar
diferenciadas formas de superar as limitações
impostas pelo autismo, mas cabe a ludicidade
direcionar a prática pedagógica para situações de
estímulo e interação?
TCC – Curso de Pedagogia
4. 3 APORTE TEÓRICO
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio
do neurodesenvolvimento, tendo como principais
comprometimentos, três eixos fundamentais para o
desenvolvimento, sendo eles, as interações sociais, os
comportamentos estereotipados, repetitivos e
restrição de interesses e os comprometimentos
qualitativos na comunicação e na linguagem.
TCC – Curso de Pedagogia
5. 3 APORTE TEÓRICO
O brincar, assim como para qualquer criança,
representa um papel importantíssimo para o
desenvolvimento da criança autista, pois contribui
para a socialização, têm efeitos positivos sobre a
aprendizagem, estimula o desenvolvimento de
habilidades básicas e a aquisição de novos
conhecimentos. (SILVA, 2013).
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6. 3 APORTE TEÓRICO
As atividades lúdicas que forem oferecidas para a
criança com autismo podem estimular as áreas da
interação social, comportamento e comunicação. Pois
conforme Araújo/APAE-Piumhi (2012): “As
brincadeiras são uma ferramenta lúdica para
desenvolver o potencial cognitivo, psicomotor, social
e afetivo da criança, sempre respeitando o seu nível
de desenvolvimento, promovendo aulas muito
prazerosas”.
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7. 4 METODOLOGIA UTILIZADA
O tipo de pesquisa utilizada é básica e descritiva em
relação aos objetivos, visto que, segundo Gil (1996),
proporciona uma proximidade com a questão. Os
procedimentos de coleta dos dados supracitados,
serão através de pesquisa bibliográfica e documental,
com abordagem qualitativa, com o intuito de analisar
criticamente os dados coletados sobre o tema,
relacionando os dados para a interpretação.
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8. 5 ANÁLISE DOS DADOS/RESULTADOS
A criança com TEA, tem muita dificuldade em se
relacionar com seus pares. Muitas das vezes não
demonstra interesse pelas atividades, e o brincar, os
jogos, a ludicidade, faz com que a criança amplie seus
esquemas mentais e a realidade que a cerca,
aprendendo e assimilando.
A criança consegue reproduzir a sua vivencia, através
do imaginário. Por isso pode se afirmar que, por meio
de atividades lúdicas, a criança assimila o aprendizado
e o transforma em realidade.
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9. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Jean Piaget apud Antunes (2005, p.25) “retrata que
os jogos não são apenas uma forma de
entretenimento para gastar a energia das crianças,
mas meios que enriquecem o desenvolvimento
intelectual.”
Assim, a Educação pela vida da ludicidade propõe-se
a um sistema de aprender brincando, inspirando
numa educação que vai além da instrução.
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10. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para que isso aconteça é preciso que os profissionais
da educação reconhecem o real significado do lúdico
para aplica-lo adequadamente, sabendo diferenciar a
relação entre o brincar e o aprender.
Fazendo com que o aluno autista aprenda a cooperar
um com seus colegas, seja companheiro e se socialize
com o meio em que está inserido, desenvolvendo seu
lado intelectual e afetivo.
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11. REFERÊNCIAS
•ARAÚJO, Márcia. A criança autista na sala regular.
Disponível em:
http/piumhi.apaebrasil.or.br/noticia.phtml/49275, 2012>
•BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDBEN (Lei nº9.394/96, de 20 de dezembro de 1996).
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
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12. REFERÊNCIAS
•ARAÚJO, Márcia. A criança autista na sala regular. Lei n.
12.976, de 4 de abril de 2013. Brasília, 2013a. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2013/lei/l12796.htm
•SANTOS, Emilene Côco. Caminhos da inclusão: Possíveis
percursos da escolarização da criança com autismo.
Disponível em: https://docplayer.com.br/1588671-
Autismo-na-perspectiva-inclusiva-emilene-coco-dos-
santos-ppge-ufes-emilenecoco-hotmail-com.html
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