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Tenente Suelen
Promoção e prevenção em
Saúde Bucal
O QUE É SAÚDE?
O QUE É SAÚDE?
É um estado de completo bem estar físico, mental e social e não
apenas a ausência de enfermidade.
(OMS,1947)
O QUE É SAÚDE?
• SAÚDE é qualidade de vida.
O QUE É SAÚDE?
A Saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas.
(Constituição Brasileira de 1988)
Promoção x Prevenção
Promoção x Prevenção
Prevenção
•Preparar, chegar antes de, impedir que se realize, agir
antecipadamente;
•Ação direcionada;
Ex: Campanha de
vacinação, para evitar
que uma epidemia
aconteça
Promoção x Prevenção
Promoção
•Impulsionar e fomentar algo;
•Tem um caráter mais amplo, pois “não se dirige a uma determinada
doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o bem estar
geral” (Leavell & Clarck,1976)
• Promoção de atividades físicas,
de hábitos saudáveis de
alimentação, controle do tabagismo,
do uso abusivo de bebidas
alcoólicas e cuidados voltados ao
processo de envelhecimento, ou
seja, não são ações pontuais.
PROMOÇÃO DE SAÚDE
• Promover saúde implica em proporcionar às
pessoas as condições necessárias para melhorar
e exercer controle sobre sua vida e saúde,
envolvendo “paz, educação, moradia,
alimentação, renda, um ecossistema saudável,
justiça social e equidade” (WHO 1987).
PROMOÇÃO DE SAÚDE
• O termo promoção de saúde foi usado pela primeira vez por Mark
Lalonde, Ministro da Saúde e Bem-estar do Canadá. Ele argumentou
que as principais causas de morte e doenças não são as
características biológicas, mas o meio ambiente e
o comportamento dos indivíduos (estilo de vida).
PROMOÇÃO DE SAÚDE
• A OMS também começou a contribuir para o
desenvolvimento do novo movimento de promoção da
saúde, sugerindo que esta deveria basear-se num
modelo socioecológico, objetivando o desenvolvimento de
estilos de vida saudáveis.
PROMOÇÃO DE SAÚDE
•Enquanto a meta na educação em saúde...
É tornar os indivíduos internamente melhor equipados para que
possam fazer escolhas mais saudáveis, a promoção de saúde
tenta fazer com que as escolhas mais saudáveis tornem-se
escolhas mais fáceis.
PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• Conjunto de ações objetivando a melhoria na qualidade
de vida das pessoas com foco na Odontologia
PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• Redução de fatores de risco e promoção de fatores de saúde
(International Union for Health Promotion and Education, 1999):
-Política de eliminação do
tabagismo e alcoolismo
-Estímulo a alimentação saudável
para racionalizar o consumo de
açúcares
-Abordagem com a comunidade
para aumentar o autocuidado com
higiene corporal e bucal
PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
- Exemplos:
Política de fluoretação
Agravos em Saúde bucal
Agravos em Saúde bucal
Agravos em Saúde bucal
“É necessário que a equipe de saúde bucal
conheça esses agravos e esteja organizada para
intervir e controlá-los.”
Ministério do Saúde,
2003
O que é cárie dentária?
• A doença da cavidade
oral mais presente na
população.
Definição
“Doença infecciosa,
multifatorial que destrói
os tecidos dentários
ocasionando lesão.”
Furlan, 2000
Aspecto Epidemiológico
No Brasil, quase 27% das crianças de 18 a 36
meses e 60% das crianças de 5 anos de idade
apresentam pelo menos um dente decíduo com
experiência de cárie.
Ministério do Saúde, 2003
Aspecto Epidemiológico
Na dentição permanente, quase 70% das crianças de 12
anos e cerca de 90% dos adolescentes de 15 a 19 anos
apresentam pelo menos um dente permanente com
experiência de cárie
Ministério do Saúde, 2003
Aspecto Epidemiológico
Entre adultos e idosos a situação é ainda mais grave: a média
de dentes atacados pela cárie entre os adultos (35 a 44 anos)
é de 20,1 dentes e 27,8 dentes na faixa etária de 65 a 74
anos.
Ministério do Saúde, 2003
Fatores
Suscetibilidade
Dieta
Microrganismos
Tempo Cáries
Cárie dentária
Fatores: Diagrama de Newbrum
Diagnóstico da Cárie
Dentária
Patogênese da cárie dentária
Fatores: Suscetibilidade
28
Indivíduo
Fatores
extrínsecos
Fatores
intrínsecos
Dente
Grau de
mineralização
do esmalte
Diagnóstico da Cárie
Dentária
Patogênese da cárie dentária
Fatores: Microrganismos
29
Bactérias
Alimentos
Ácidos
Diagnóstico da Cárie
Dentária
Patogênese da cárie dentária
Fatores: Microrganismos
30
Streptococcus
mutans
Diagnóstico da Cárie
Dentária
Lactobacillus Actinomyces
INÍCIO CÁRIE
RADICULAR
TARDIO
Patogênese da cárie dentária
31
Diagnóstico da Cárie
Dentária
Desmineralização e Remineralização
32
Diagnóstico da Cárie
Dentária
Desmineralização e Remineralização
Processos naturais, antagônicos e em equilíbrio.
Cárie = desequilíbrio do fenômeno des-re.
33
Remineralização
Desmineralização
Diagnóstico da Cárie
Dentária
Fatores: Dieta
34
Homem primitivo Homem moderno
Des-re em equilíbrio. Dieta cariogênica.
Diagnóstico da Cárie
Dentária
Patogênese da cárie dentária
35
Diagnóstico da Cárie
Dentária
Patogênese da cárie dentária
36
Diagnóstico da Cárie
Dentária
Patogênese da cárie dentária
Diagnóstico da Cárie
Dentária
Classificação das lesões
Diagnóstico da Cárie
Dentária
Aspectos clínicos das lesões
Dependente do tempo
Perda mineral inicial
Aparecimento da mancha branca
Cavitação
“O surgimento e os tipos de Cárie”
“O surgimento e os tipos de Cárie”
ABCESSO
É o acúmulo de secreção purulenta, formando uma, no osso ou na
gengiva que circunda o dente acometido.
Pode se apresentar de forma aguda quando o paciente apresenta
inchaço na boca de início abrupto ou de forma crônica quando a
infecção é gradativa apresentando assim poucos sintomas.
ABSCESSO PERIAPICAL
Fatores de risco
- Fatores culturais e socioeconômicos
- Falta de acesso ao flúor
- Deficiente higiene oral
- Consumoexcessivoe frequente de
açúcar
- Xerostomia
Multifatores envolvidos
Flúo
r
Intervenção
• Considera-se hoje, que os estágios anteriores
da doença antes da cavidade podem ser
paralisados por ações de promoção à saúde e
prevenção;
• Somente o tratamento restaurador da
cavidade de cárie não garante o controle do
processo da doença, sendo necessário
intervir também sobre os seus determinantes
para evitar novas cavidades e recidivas nas
Flúor
Seu uso pode ser de duas formas: tópico ou
sistêmico.
Tópico – são os aplicados direto na cavidade bucal.
Auto aplicação: dentifrícios, soluções para
bochecho, entre outros.
Aplicação profissional: gel, pastas profiláticas,
vernizes, etc.
Sistêmico – é o fluoreto ingerido e absorvido pelo
estômago, atinge o sangue e é distribuído pelo
organismo. Nesse caso, o flúor retorna a cavidade
bucal através das glândulas salivares. Ex: água
flouretada, sal e leite com adição de flúor, entre
Flúor
Proteção
Abordagem coletiva
Trata das
ações
para grupos
ou
Por
exemplo
:
associaçõ
es
atividades
voltadas
de
pessoas
. em
escolas,
departamento
s
públicos, fluoretação de
águas.
Abordagem coletiva
Para controle e prevenção da cárie na população
destacam-se:
• Medidas de saúde pública intersetoriais e
educativas - acesso à alguma forma de flúor;
• Redução do consumo do açúcar;
• Disponibilidade de informação sobre os
fatores de risco;
• Autocuidado e acesso à posse de instrumentos
de higiene.
Abordagem coletiva
- Ações de promoção de
saúde
- Ações educativas e
preventivas
- Universalização do
acesso a escova
e ao dentifrício
Abordagem coletiva
Ações de Promoção de saúde
Fluoretação das águas
- Regulamentada pela lei 6050/1974
que dispõe sobre a fluoretação da
agua em sistemas de abastecimento
quando existir estação de tratamento
PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• A fluoretação das águas de abastecimento público é a
medida mais ampla de promoção de saúde na área de
saúde bucal.
• A prevalência de cárie dentária é reduzida em média de 50 a
60% após 10 anos de uso contínuo.
• A prevalência de cárie é 49% maior em cidades que não se
utilizam deste método.
Abordagem coletiva
Ações de Promoção de
saúde
Fluoretação das águas
“A fluoretação das águas de abastecimento
público consiste na adição controlada de um
composto de flúor à água de abastecimento
público e representa uma das principais e
mais importantes medidas de saúde pública
no controle da cárie dentária.”
RAMIRES, 2007
Abordagem coletiva
Ações de Promoção de
saúde
Fluoretação das águas
“ A concentração de flúor na água de
abastecimento considerado ótimo depende de
algumas variáveis. Uma delas é o clima.
Para países de clima tropical como o Brasil, a
concentração de flúor deve ser mais baixa, algo
variando entre 0,7 a 1,0ppm (partes por milhão)
de flúor.”
RAMIRES, 2007
Abordagem coletiva
Fluoretação das
águas
“A fluoretação da água de abastecimento público
representa uma das principais e mais importantes
medidas de saúde pública, podendo ser considerada
como método de controle da cárie dentária mais
efetivo, quando considerada a abrangência coletiva.”
KOZLOWSKI, PEREIRA, 2003
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
• São realizadas com grupos de pessoas e, por isso, usam
os espaços sociais (creches, escolas, locais de trabalho,
comunidade) e espaços da unidade de saúde;
• As crianças em idade pré-escolar e escolar podem ser
alvo dessas ações, pelo impacto de medidas educativas e
preventivas nessa faixa etária e pela importância da
atuação na fase de formação de hábitos.
Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
As ações coletivas devem
ser executadas,
preferencialmente, pelo
pessoal auxiliar, de forma a
potencializar o trabalho do
dentista em relação às
atividades clínicas.
Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
- Exame epidemiológico
- Educação em saúde bucal
- Escovação dental
supervisionada
- Aplicação tópica de flúor
Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
- Programa saúde na escola
- Busca ativa de cárie
- Registro em ficha
- Dados sobre a prevalência de
cárie na região
Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
- Palestras sobre saúde
bucal
- Nutrição e dieta
- Cárie
- Outros agravos
Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
Escovação dental com ou sem
evidenciação de placa, realizada com
grupos populacionais sob orientação
e supervisão de um ou mais
profissionais de saúde.
Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
A prática de escovar os dentes é bastante
antiga e seu início não tem registro
histórico. Nos primeiros anos do século
20, com a popularização do plástico, a
comercialização de escovas dentais se
defundiu pelo ocidente.
Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
- Componentes: Lauril
Sulfato de Sódio, Carbonato
de cálcio, Bicarbonato de
sódio, Fluoreto de sódio,
Sorbitol, Flavorizantes,
Água e Glicerina
Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
- Concentração de
Fluoreto
- Adultos: 1000-1500
ppm
- Infantis: 0- 500 ppm
Outro meio de uso de fluoreto de
abrangência coletiva é a solução
fluoretada para bochecho semanal
usada em programas preventivos em
escolas, como a solução de NaF a 0,2%
(900 ppm).
Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• Creme dental.
• Enxaguante Bucal Com Flúor — pode ser utilizado diariamente.
• Flúor em Gel — fórmula concentrada, aplicada pelo dentista em
uma visita ao consultório.
• Verniz fluoretado — fórmula concentrada, aplicada pelo dentista
em uma visita ao consultório.
• Água Fluoretada
Maneiras de se obter Flúor:
Abordagem coletiva
Acesso a escova e ao
dentifrício
- Programa saúde na escola
- Kits: pasta, escova e fio dental
- Ação não abrange toda a
população
Abordagem Individual
- Instrução de higiene oral em
consultório
- Remoção profissional de placa
- Adequação de meio oral
- Aconselhamento dietético
- Aplicação de flúor
- Consultas de rotinas
Abordagem Individual
Instrução de higiene oral
- Escovação
- Fio dental
Abordagem Individual
Remoção profissional de
placa
-Profilaxia
-Escova de Robson
-Pasta profilática e pedra pomes
-Procedimento clínico que podeser
realizado por técnicos em saúde bucal
Abordagem Individual
Remoção profissional de
placa
Abordagem Individual
Aconselhamento
dietético
Abordagem Individual
Adequação do meio
-Indivíduos com lesões cariosas estão mais
susceptíveis a terem outras lesões cariosas
-Adequação do meio se refere a escariação e
selamento de cavidades existentes com materiais
que liberam flúor
Abordagem Individual
Adequação do meio
O selante é um tipo de revestimento
(resina fluida) aplicado na superfície
dos dentes, principalmente nas
fóssulas e fissuras, protegendo
estas regiões das cáries. É um tipo de
blindagem contra o acúmulo de placa
bacteriana. São aplicados mais
comumente nos molares
permanentes das crianças, que são os
dentes mais propensos à cárie.
Abordagem Individual
Aplicação de flúor em
consultório
-Realizados com moldeiras
-Indicações para uso caseiro
-Semanalmente:NaF 0,2%
(900ppm)
-Diariamente: NaF 0,05% (225
ppm)
-Verniz de flúor: Crianças com
lesõesativas de cárie
PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
Abordagem Individual
Aplicação de flúor em
consultório
- Indicado para crianças
- Adere a superfície dental
- Livre no meio oral aos
poucos
- Evitando deglutição
- Não substitui a
restauração
- Equilibrar o meio oral
Abordagem Individual
Aplicação de flúor
Abordagem Individual
Consultas de rotina
Ministério da saúde,
2003
“O retorno para manutenção deve ser instituído
como rotina, ter frequência definida pela
avaliação da atividade de doença e fatores de
risco individuais e ser agendado de acordo com
cada situação;
Nas consultas de manutenção, as ações
educativo-preventivas devem estimular a
autonomia no cuidado à saúde.”
Abordagem Individual
Consultas de rotina
-Exame clínico
-Profilaxia
-Reabilitação/restauração
-Aplicação de flúor
-Tempo de acordo com a
susceptibilidade do paciente à cárie
Proteção
contra
cárie
Abordage
m
individua
l
Universalizaçãodo acesso
a escova e
ao dentifrício
Consultas de rotinas
Ações educativas e
preventivas
Ações de promoção de
saúde
Aconselhamento dietético
Adequação de meio oral
Remoção profissional de placa
Instrução de higiene
Aplicação de flúor
Abordage
m
coletiva
ESCOVAÇÃO CORRETA DOS
DENTES
Abordagem individual
- Escova de dente tradicional
- Escovas de dente elétricas
- Escovas de dente Unitufo
- Escovas de dente Interdental
Abordagem individual
Ações educativas e
preventivas
- Técnica de
Fones
- Técnica de Bass
- Técnica de
Stillman
- Técnica de
QUANTIDADE CORRETA DE PASTA DENTAL USADA NAESCOVA
CERTO
ESCOVAÇÃO EM CÍRCULO
ESCOVAÇÃO DA GENGIVA PARA O
DENTE
USO DA ESCOVA
INTERDENTAL
ESCOVAÇÃO CORRETA DOS
DENTES
• As cerdas devem ser posicionadas na horizontal ao
longo da linha da gengiva numa inclinação de 45°
mantendo contato tanto com a superfície da gengiva
como a superfície do dente. Execute movimentos
suaves de "pentear", sempre no sentido gengiva-
dente em ambas as faces (interna e externa);
• Faça a escovação da arcada superior do lado direito
para o esquerdo e da arcada inferior do esquerdo
para o direito tendo assim a certeza que não
esqueceu de nenhum dente.
SEQUÊNCIA CORRETA DA
HIGIENIZAÇÃO BUCAL
ESCOVAÇÃO DOS DENTES
ANTERIORES
ESCOVAÇÃO DENTES
POSTERIORES
FACES OCLUSAIS
USO CORRETO DO FIO
DENTAL
HIGIENIZADOR OU LIMPADOR
LINGUAL
USO CORRETO DO FIO
DENTAL
USO CORRETO FIO DENTAL
ESCOVAÇÃO CORRETA DOS DENTES
•Junção das técnicas de escovação;
•O tempo de duração recomendado para
uma completa escovação é de 2 a 3
minutos;
•Não esquecendo de escovar sempre a
região lingual
•Utilizar também o fio dental pelo menos
uma vez ao dia, desde que passado em
toda região interproximal.
O QUE É SABURRA LINGUAL ?
O QUE É SABURRA LINGUAL ?
• A saburra lingual é uma camada esbranquiçada que se
forma na camada posterior do dorso da língua;
• Quando existe uma alteração no fluxo salivar e na sua
composição, há uma concentração maior de proteínas
salivares, ficando mais viscosa e facilitando a aderência de
restos de alimentos, células epiteliais descamadas e
microorganismos proteolíticos;
• Esses microorganismos aí presentes realizam a quebra das
proteínas salivares, restos alimentares e epiteliais
produzindo os Compostos Sulfurados Voláteis;
• É o que causa o mau hálito - 90% do mau hálito está
concentrado na região bucal.
COMO SABER SE TEM
SABURRA LINGUAL
•0 indivíduo com saburra
vai observar que o dorso
de sua língua é
esbranquiçado, carregado
de um material branco e
viscoso;
•Deve ser removido.
COMO SABER SE TEM
SABURRA LINGUAL
• Essa remoção pode ser feita
pela simples escovação da
língua
• Quando o paciente tem
muita sensibilidade ao
vômito, pelo uso de
aparelhos limpadores
linguais apropriados a esse
fim.
O QUE É MAU HÁLITO ?
• Halitose significa “mau hálito”
• Um problema que muitas
pessoas enfrentam
eventualmente
• Calcula-se que
aproximadamente 40% da
população sofre ou sofrerá
de halitose crônica em
alguma época de sua vida.
MAU HÁLITO
Muitas são as causas deste mal, incluindo:
• Higiene bucal inadequada (falta de escovação adequada e
falta do uso do fio dental);
• Gengivite
• Ingestão de certos alimentos como, por exemplo, alho ou
cebola;
• Tabaco e produtos alcoólicos;
• Boca seca (causada por certos medicamentos, por
distúrbios e por menor produção de saliva durante o sono);
• Doenças sistêmicas tais como câncer, diabetes, problemas
com o fígado e rins.
1. A mucosa da boca se dascama o tempo inteiro. As células
mortas se acumulam sobre a língua, misturando-se a restos de
alimento, sangue proveniente de problemas gengivais e
bactérias. Tudo isso forma uma camada branca que se adere
na língua. É a saburra.
Que causa o mau hálito ?
2. Durante a noite, a
produção de saliva
praticamente cessa,
deixando as bactérias mais
livres para agir. Elas
decompõem a saburra,
dando origem a
substâncias voláteis,
sobretudo os sulfídricos -
derivados do enxofre que
têm um cheiro horrível.
Que causa o mau hálito ?
Que causa o mau hálito ?
3. O bafo também é
consequência do jejum
prolongado. Depois de
horas sem alimento, há uma
queda dos níveis de açúcar
no sangue e esse fenômeno
libera outros gases mal
cheirosos, que são
carregados pela corrente
sanguínea até os pulmões. E
aí basta abrirmos a boca
para exalarmos o mau
cheiro.
Linha de cuidado
• A cárie é a doença crônica infantil mais
comum e por isso é muito importante
ensinar às crianças desde cedo a manter
uma boa saúde bucal;
• As crianças passam por diferentes fases
durante a infância, cada qual com
necessidades específicas no que se
refere à saúde bucal, e os pais devem
incentivar os bons hábitos desde que os
filhos são pequenos.
- A primeira infância (0-6 anos) é o
período ideal para introduzir bons
hábitos
- Participação ativa dos pais é
importante
Primeira infância
Primeira infância
Higiene oral do
bebê
-Gaze estéril, fralda limpa
ou dedeiras
-Água limpa
-Limpar uma vez ao dia
-Retirando o biofilme da
língua
• Escolher escova pequena, com borda
arredondada e cerdas macias
• Usar baixa concentração de flúor no dentifrício
• Realizar movimentos circulares
• Escovar de 2 a 3 vezes ao dia
Primeira infância
Higiene oral do
bebê
Primeira infância
Higiene oral do
bebê
- Até a criançaadquirir
coordenação motora a
higiene é de responsabilidade
dos pais
- O dentifrício com flúor deve
ser inserido a partir dos 2
anos
- A criança vai adquirindo o
Bons hábitos
- Evitar inserir alimentos adocicados
precocemente na dieta da criança
- Não molhar a chupeta em mel ou
açúcar
- Não beijar a criança na boca, lembre-
se que a cárie é causada por
bactérias e estas são transmissíveis
É um tipo de cárie que acomete dentes de leites de
crianças que costumam tomar líquidos que contém
açúcar na mamadeira, principalmente à noite, e que
não têm uma correta higiene dental após a ingestão
desses líquidos.
Cárie de mamadeira
Cárie de mamadeira
Mamadeira
Antes de
dormir Açúcar
- Ataca os dentes superiores anteriores
- Os inferiores posteriores
- Se não tratada progridepara o
restantedos dentes
Cárie de mamadeira
Cárie de mamadeira
- Nunca adoce a mamadeira, água, chá ou sucos
- Ao iniciar a alimentação sólida, acostume seu filho
com sabores naturais, não adocicados
- Evite produtos industrializados. A maioria contém
açúcar em sua composição porque é um excelente
conservante
- Não adoce a chupeta. Ela corta o choro, mas pode
significar muitas cáries no futuro.
- O bebê não conhece o açúcar e não sentirá falta
dele
Doenças
Periodontais
Controle e prevenção
Anatomia do periodonto
•Função =Inserção + Proteção
•Gengiva
•Ligamento periodontal
•Osso alveolar
•Cemento
Gengiva Normal
Gengivite
Sangramento a sondagem
Periodontite
Doenças periodontais
27-11-2012 T25 MJC
Biofilme
•Placa continua atraindo bactérias
•Na medida em que continua
acumulando, cria um ambiente não
saudável com diversas espécies
bacterianas e seus produtos.
Periodontite
•Doença Periodontal é uma infecção
multifatorial
•Iniciada pela presença de um complexo de
bactérias que interagem com as células dos
tecidos do hospedeiro
•Liberação de citocinas inflamatórias,
quimiocinas e mediadores que determinam
destruição dos tecidos das estruturas
periodontais.
Gengivite X Periodontite
Destruição
reversível
Restrita ao
tecido mole
•Destruição
irreversível
•Perda de inserção
(Destruição tecidual
+ reabsorção
óssea)
Gengivite Periodontite
Paradigmas
•Nem toda gengivite se transforma em periodontite
•Apenas uma pequena parte da população tem
periodontite severa (cerca de 10%)
•A periodontite tem caráter localizado, isto é, sítio
especifico
Cálculo Dental
Fatores de Risco
e Indicadores de Risco
•Idade
•Biofilme
•Fumo/tabaco
•Fatores genéticos
• Diabetes
• Alcool
• Carência de
Cálcio
• Osteoporose e
Osteopenia
Idade
• Note que a periodontite aumenta com a idade, e se estabiliza após
uma certa idade, resultando em platô. Isso se deve ao fato de que
indivíduos com doença avançada perdem seus dentes e sobram
apenas aqueles com melhor saúde bucal.
Biofilme
• Actinobacillus
actomycetemcomitans
• Porphyromonas gingivalis
• Bacteroides forsythus
Fumo
•Fumante primário
•Aumentaria em cerca de 3 a 7 vezes
aprobabilidade de se apresentar
periodontite
•Estudo do fumo secundário
Aumetaria em cerca de 2 a 3 vezes a
probabilidade de se apresentar
periodontite
Associação da Periodontite e Doenças Sistêmicas
•Doenças cardiovasculares
•Baixo peso ao nascer/ RCIU/pretermo
•Doenças pulmonares
Câncer de Boca
•Representa 10% do total de
cânceres mundialmente;
•Esta entre os 10 principais tipos
de câncer;
•O Brasil apresenta uma das mais
altas taxa de incidência;
•As estimativas aumentam a cada
ano;
•Os registro de novos casos
também.
Causas
“As causas de câncer são variadas, podendo ser
externas ou internas ao organismo, estando ambas
inter-relacionadas. As causas externas relacionam-
se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes
próprios de um ambiente social e cultural.”
Genética
Idade
Hábitos Alimentares
FumoeAlcoolismo
Fatores Ocupacionais
Radiação solar
Causas
ExposiçãoExcessivaàRadiação Solar
•Ocâncer de pele é o mais comumde
todos oscânceres que representa 25% de
todos os cânceres.
A radiação ultra-violetanatural, proveniente do Sol,
é o maior causador do câncer depele
.
Câncer de Boca
O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de
lábio e de cavidade oral.
Mucosa bucal
Gengiva
Palato duro,(céu da boca)
Língua
Assoalho da boca
palato duro
(céu da boca)
mucosa jugal
(bochechas)
Língua
(principalmente as bordas)
assoalho
Lábio inferior
Câncer
Bucal
Grande parte da população desconhece
70% atinge os homens
7º mais frequente dos cânceres
Classes sociais menos favorecias
Câncer Bucal
Homens
Mulheres
Fatores de
Risco
Tabagismo (fumo)
O hábito de fumar (cigarros, charutos, cachimbos e
cigarros de palha) constitui a principal causa do câncer
bucal devido a alta quantidade de substâncias
carcinogênicas que agridem a mucosa bucal.
Fatores de
Risco
Etilismo (consumo de bebida alcoólica)
O consumo de bebidas alcóolicas potencializa o risco
de câncer bucal pelo da aumento da permeabilidade
das células da mucosa aos agentes carcinogênicos.
Fatores de
Risco
Radiação solar (raios ultravioleta)
A exposição crônica à luz solar representa um
importante fator de risco para o câncer de lábio
inferior
Fatores de
Risco
Próteses mal adaptadas
Causam feridas na boca. As feridas, mesmo que
durem pouco tempo, permitem o contato mais direto
das substâncias do tabaco e do álcool que podem
causar o câncer.
Fatores de
Risco
Dieta:
Dieta pobre em vitaminas, sais minerais, frutas e
vegetais frescos, estaria relacionada a um risco
aumentado de câncer bucal
Fatores de
Risco
Má Higiene bucal
A higiene bucal é medida pela frequência de
escovações. Indivíduo com maus hábitos de higiene
bucal tem risco aumentado para o desenvolvimento
de câncer bucal.
Diagnóstic
o
A detecção acontece tardiamente
A maioria dos indivíduos já apresenta a
doença em um estágio avançado
Se a doença for diagnosticada
antecipadamente, o seu tratamento se
torna mais fácil de ser realizado e com
menos complicações.
Auto-exame
É um meio de detectarmos qualquer
anormalidade que nela apareça
prevenindo o desenvolvimento de
alguns tipos de lesões percussoras do
câncer de boca.
1. De frente para o espelho, observe a pele do
rosto e do pescoço, veja se encontra algum
sinal que não tenha notado antes, toque
suavemente com as pontas dos dedos todo o
rosto.
3 - Examinar a parte interna das bochechas e os
lábios
4 – Observe a apalpe a língua
5 – Observe e apalpe embaixo da língua e o céu
da boca
8 - Por último , o pescoço: apalpe o pescoço e
embaixo da mandíbula, procurando caroços.
Tratamento
Caso encontre algum dos sinais, visite
um dentista imediatamente
Cirurgia ou radioterapia
Inicial (cura em 80% dos casos)
Sinais e Sintomas
“O principal sintoma deste tipo de câncer é o
aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam
em uma semana.”
Sinais e Sintomas
Dificuldade para falar, mastigar e engolir
Presença de linfadenomegalia cervical
(caroço no pescoço)
Prevenção
Evitar o fumo e o álcool
Higiene bucal
Dieta saudável
U s o de filtro solar e c
h
a
p
é
u
Próteses BemAdaptadas
FUMAR É UM RISCO QUE
PODEMOS EVITAR!
Estatísticas revelam que os/as fumantes comparados à não fumantes
apresentam um risco:
•10 vezes maior de adoecer do pulmão
•5 vezes maior de sofrer infarto
•5 vezes maior de sofrer bronquite crônica e enfisema pulmonar
•2 vezes maior de sofrer derrame cerebral
Além destes riscos as mulheres fumantes devem saber que o uso de
anticoncepcionais associado ao cigarro aumenta em 10 vezes o risco
de sofrer derrame cerebral e infarto, além de apresentarem sérios
riscos em relação à gravidez e à sua saúde reprodutiva.
Má Oclusão
Má-oclusão é amá
relação entre a maxila e
a mandíbula e/ou entre os
dentes superiores e
inferiores
Etiologia e Prevenção da Má Oclusão
Na má oclusão o fator hereditário (genética)
responde por 40%, enquanto 60% dependem do
meio ambiente.
Causas ambientais responsáveis pela má oclusão:
•Hábitos bucais: chupeta, dedo,
mamadeira, etc.
•Problemas respiratórios:
adenóide, rinite, sinusite, etc.
•Alterações funcionais:
alimentação pastosa ou líquida,
que não oferece estímulo de
atrição aos dentes, que não
estimula a função
•Perda precoce de dentes decíduos
•Influências nutricionais
•Alterações hormonais
•Traumas e tumores
O profissional poderá intervir nas questões relacionadas ao meio
ambiente: orientando, prevenindo ou corrigindo o problema já
instalado.
As más posições dentárias ou más oclusões são sempre causadas pelo
subdesenvolvimento funcional, que reflete na falta de desenvolvimento
ósseo para abrigar os dentes, essa é uma das consequências da
alimentação civilizada (Planas).
Explicando: Quando a criança não é amamentada, ou não mastiga de
forma adequada, ou respira pela boca, ou possui hábitos bucais, terá
como conseqüência um desenvolvimento das arcadas dentárias
patológico.
Trauma dental
Os traumatismos dentários são lesões
traumáticas que acometem os dentes, o
osso que os sustentam, os tecidos
gengivais e os tecidos moles. A maioria
destas lesões ocorre em crianças e
adolescentes quando estas estão
brincando
Trauma em dentes
causar complicações
decíduos podem
nos dentes
permanentes.
Primeiros Socorros em caso de
Traumatismo Dentário
1. Pegue o dente pela coroa, nunca pela raiz.
2. Lave o dente (apenas passe água, não esfregue o dente) e coloque-
o, se possível, no local de onde saiu e leve a criança imediatamente
ao dentista.
3. Caso não consiga recoloca-lo logo apos o acidente, coloque-o num
recipiente com leite e leve a criança imediatamente ao dentista.
Em qualquer tipo de traumatismo dentário lembre-se de:
1.reduzir o sangramento, comprimindo o local com gaze, por 5
minutos.
2.procurar o dentista ou pronto-socorro odontológico mais próximo de
sua residência.
3. sempre manter adequada higiene bucal, para que ocorra
cicatrização da gengiva, no local em que o dente sofreu o traumatis
PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
O que é fluorose? Por que ocorre?
• A fluorose é uma alteração que ocorre devido ao excesso de
ingestão de flúor, durante a formação dos dentes.
PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• Ela se manifesta principalmente pela alteração de cor do esmalte,
que pode assumir uma tonalidade esbranquiçada ou exibir pequenas
manchas ou linhas brancas.
PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• Nos casos mais graves, adquire uma coloração acastanhada
ou marrom, podendo haver perda de estrutura dental.
PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• Atualmente, a maior causa de fluorose é a ingestão de produtos
fluoretados em locais onde já existe água fluoretada, sendo que
o mais comum é o dentifrício fluoretado, que muitas crianças
engolem durante a escovação.
PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• O enxaguatório contendo flúor também poderá contribuir, se for
indicado para crianças que ainda não tenham controle adequado
da deglutição
PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• O auxiliar de saúde bucal deverá ser qualificado com
habilidades cognitivas, psicomotoras e afetivas,
fundamentadas nos conhecimentos técnico-científicos,
éticos, políticos e educacionais, com perfil e
competência para execuções de ações em saúde
bucal que visem à promoção e prevenção da saúde
de determinado indivíduo ou grupo populacional, a fim
de contribuir para a otimização dos serviços de saúde
e a melhoria da qualidade da saúde bucal da
população.
Obrigada!

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  • 2. Promoção e prevenção em Saúde Bucal
  • 3. O QUE É SAÚDE?
  • 4. O QUE É SAÚDE? É um estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidade. (OMS,1947)
  • 5. O QUE É SAÚDE? • SAÚDE é qualidade de vida.
  • 6. O QUE É SAÚDE? A Saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas. (Constituição Brasileira de 1988)
  • 8. Promoção x Prevenção Prevenção •Preparar, chegar antes de, impedir que se realize, agir antecipadamente; •Ação direcionada; Ex: Campanha de vacinação, para evitar que uma epidemia aconteça
  • 9. Promoção x Prevenção Promoção •Impulsionar e fomentar algo; •Tem um caráter mais amplo, pois “não se dirige a uma determinada doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o bem estar geral” (Leavell & Clarck,1976) • Promoção de atividades físicas, de hábitos saudáveis de alimentação, controle do tabagismo, do uso abusivo de bebidas alcoólicas e cuidados voltados ao processo de envelhecimento, ou seja, não são ações pontuais.
  • 10. PROMOÇÃO DE SAÚDE • Promover saúde implica em proporcionar às pessoas as condições necessárias para melhorar e exercer controle sobre sua vida e saúde, envolvendo “paz, educação, moradia, alimentação, renda, um ecossistema saudável, justiça social e equidade” (WHO 1987).
  • 11. PROMOÇÃO DE SAÚDE • O termo promoção de saúde foi usado pela primeira vez por Mark Lalonde, Ministro da Saúde e Bem-estar do Canadá. Ele argumentou que as principais causas de morte e doenças não são as características biológicas, mas o meio ambiente e o comportamento dos indivíduos (estilo de vida).
  • 12. PROMOÇÃO DE SAÚDE • A OMS também começou a contribuir para o desenvolvimento do novo movimento de promoção da saúde, sugerindo que esta deveria basear-se num modelo socioecológico, objetivando o desenvolvimento de estilos de vida saudáveis.
  • 13. PROMOÇÃO DE SAÚDE •Enquanto a meta na educação em saúde... É tornar os indivíduos internamente melhor equipados para que possam fazer escolhas mais saudáveis, a promoção de saúde tenta fazer com que as escolhas mais saudáveis tornem-se escolhas mais fáceis.
  • 14. PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL • Conjunto de ações objetivando a melhoria na qualidade de vida das pessoas com foco na Odontologia
  • 15. PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL • Redução de fatores de risco e promoção de fatores de saúde (International Union for Health Promotion and Education, 1999): -Política de eliminação do tabagismo e alcoolismo -Estímulo a alimentação saudável para racionalizar o consumo de açúcares -Abordagem com a comunidade para aumentar o autocuidado com higiene corporal e bucal
  • 16. PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL - Exemplos: Política de fluoretação
  • 19. Agravos em Saúde bucal “É necessário que a equipe de saúde bucal conheça esses agravos e esteja organizada para intervir e controlá-los.” Ministério do Saúde, 2003
  • 20. O que é cárie dentária?
  • 21. • A doença da cavidade oral mais presente na população.
  • 22. Definição “Doença infecciosa, multifatorial que destrói os tecidos dentários ocasionando lesão.” Furlan, 2000
  • 23. Aspecto Epidemiológico No Brasil, quase 27% das crianças de 18 a 36 meses e 60% das crianças de 5 anos de idade apresentam pelo menos um dente decíduo com experiência de cárie. Ministério do Saúde, 2003
  • 24. Aspecto Epidemiológico Na dentição permanente, quase 70% das crianças de 12 anos e cerca de 90% dos adolescentes de 15 a 19 anos apresentam pelo menos um dente permanente com experiência de cárie Ministério do Saúde, 2003
  • 25. Aspecto Epidemiológico Entre adultos e idosos a situação é ainda mais grave: a média de dentes atacados pela cárie entre os adultos (35 a 44 anos) é de 20,1 dentes e 27,8 dentes na faixa etária de 65 a 74 anos. Ministério do Saúde, 2003
  • 27. Fatores: Diagrama de Newbrum Diagnóstico da Cárie Dentária Patogênese da cárie dentária
  • 28. Fatores: Suscetibilidade 28 Indivíduo Fatores extrínsecos Fatores intrínsecos Dente Grau de mineralização do esmalte Diagnóstico da Cárie Dentária Patogênese da cárie dentária
  • 29. Fatores: Microrganismos 29 Bactérias Alimentos Ácidos Diagnóstico da Cárie Dentária Patogênese da cárie dentária
  • 30. Fatores: Microrganismos 30 Streptococcus mutans Diagnóstico da Cárie Dentária Lactobacillus Actinomyces INÍCIO CÁRIE RADICULAR TARDIO Patogênese da cárie dentária
  • 33. Desmineralização e Remineralização Processos naturais, antagônicos e em equilíbrio. Cárie = desequilíbrio do fenômeno des-re. 33 Remineralização Desmineralização Diagnóstico da Cárie Dentária
  • 34. Fatores: Dieta 34 Homem primitivo Homem moderno Des-re em equilíbrio. Dieta cariogênica. Diagnóstico da Cárie Dentária Patogênese da cárie dentária
  • 38. Diagnóstico da Cárie Dentária Aspectos clínicos das lesões Dependente do tempo Perda mineral inicial Aparecimento da mancha branca Cavitação
  • 39. “O surgimento e os tipos de Cárie”
  • 40. “O surgimento e os tipos de Cárie”
  • 41. ABCESSO É o acúmulo de secreção purulenta, formando uma, no osso ou na gengiva que circunda o dente acometido. Pode se apresentar de forma aguda quando o paciente apresenta inchaço na boca de início abrupto ou de forma crônica quando a infecção é gradativa apresentando assim poucos sintomas.
  • 43. Fatores de risco - Fatores culturais e socioeconômicos - Falta de acesso ao flúor - Deficiente higiene oral - Consumoexcessivoe frequente de açúcar - Xerostomia
  • 45. Intervenção • Considera-se hoje, que os estágios anteriores da doença antes da cavidade podem ser paralisados por ações de promoção à saúde e prevenção; • Somente o tratamento restaurador da cavidade de cárie não garante o controle do processo da doença, sendo necessário intervir também sobre os seus determinantes para evitar novas cavidades e recidivas nas
  • 46. Flúor Seu uso pode ser de duas formas: tópico ou sistêmico. Tópico – são os aplicados direto na cavidade bucal. Auto aplicação: dentifrícios, soluções para bochecho, entre outros. Aplicação profissional: gel, pastas profiláticas, vernizes, etc. Sistêmico – é o fluoreto ingerido e absorvido pelo estômago, atinge o sangue e é distribuído pelo organismo. Nesse caso, o flúor retorna a cavidade bucal através das glândulas salivares. Ex: água flouretada, sal e leite com adição de flúor, entre
  • 49. Abordagem coletiva Trata das ações para grupos ou Por exemplo : associaçõ es atividades voltadas de pessoas . em escolas, departamento s públicos, fluoretação de águas.
  • 50. Abordagem coletiva Para controle e prevenção da cárie na população destacam-se: • Medidas de saúde pública intersetoriais e educativas - acesso à alguma forma de flúor; • Redução do consumo do açúcar; • Disponibilidade de informação sobre os fatores de risco; • Autocuidado e acesso à posse de instrumentos de higiene.
  • 51. Abordagem coletiva - Ações de promoção de saúde - Ações educativas e preventivas - Universalização do acesso a escova e ao dentifrício
  • 52. Abordagem coletiva Ações de Promoção de saúde Fluoretação das águas - Regulamentada pela lei 6050/1974 que dispõe sobre a fluoretação da agua em sistemas de abastecimento quando existir estação de tratamento
  • 53. PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL • A fluoretação das águas de abastecimento público é a medida mais ampla de promoção de saúde na área de saúde bucal. • A prevalência de cárie dentária é reduzida em média de 50 a 60% após 10 anos de uso contínuo. • A prevalência de cárie é 49% maior em cidades que não se utilizam deste método.
  • 54. Abordagem coletiva Ações de Promoção de saúde Fluoretação das águas “A fluoretação das águas de abastecimento público consiste na adição controlada de um composto de flúor à água de abastecimento público e representa uma das principais e mais importantes medidas de saúde pública no controle da cárie dentária.” RAMIRES, 2007
  • 55. Abordagem coletiva Ações de Promoção de saúde Fluoretação das águas “ A concentração de flúor na água de abastecimento considerado ótimo depende de algumas variáveis. Uma delas é o clima. Para países de clima tropical como o Brasil, a concentração de flúor deve ser mais baixa, algo variando entre 0,7 a 1,0ppm (partes por milhão) de flúor.” RAMIRES, 2007
  • 56. Abordagem coletiva Fluoretação das águas “A fluoretação da água de abastecimento público representa uma das principais e mais importantes medidas de saúde pública, podendo ser considerada como método de controle da cárie dentária mais efetivo, quando considerada a abrangência coletiva.” KOZLOWSKI, PEREIRA, 2003
  • 57. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas • São realizadas com grupos de pessoas e, por isso, usam os espaços sociais (creches, escolas, locais de trabalho, comunidade) e espaços da unidade de saúde; • As crianças em idade pré-escolar e escolar podem ser alvo dessas ações, pelo impacto de medidas educativas e preventivas nessa faixa etária e pela importância da atuação na fase de formação de hábitos.
  • 58. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas As ações coletivas devem ser executadas, preferencialmente, pelo pessoal auxiliar, de forma a potencializar o trabalho do dentista em relação às atividades clínicas.
  • 59. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas - Exame epidemiológico - Educação em saúde bucal - Escovação dental supervisionada - Aplicação tópica de flúor
  • 60. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas - Programa saúde na escola - Busca ativa de cárie - Registro em ficha - Dados sobre a prevalência de cárie na região
  • 61. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas - Palestras sobre saúde bucal - Nutrição e dieta - Cárie - Outros agravos
  • 62. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas Escovação dental com ou sem evidenciação de placa, realizada com grupos populacionais sob orientação e supervisão de um ou mais profissionais de saúde.
  • 64. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas A prática de escovar os dentes é bastante antiga e seu início não tem registro histórico. Nos primeiros anos do século 20, com a popularização do plástico, a comercialização de escovas dentais se defundiu pelo ocidente.
  • 65. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas - Componentes: Lauril Sulfato de Sódio, Carbonato de cálcio, Bicarbonato de sódio, Fluoreto de sódio, Sorbitol, Flavorizantes, Água e Glicerina
  • 66. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas - Concentração de Fluoreto - Adultos: 1000-1500 ppm - Infantis: 0- 500 ppm
  • 67. Outro meio de uso de fluoreto de abrangência coletiva é a solução fluoretada para bochecho semanal usada em programas preventivos em escolas, como a solução de NaF a 0,2% (900 ppm). Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas
  • 69. PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL • Creme dental. • Enxaguante Bucal Com Flúor — pode ser utilizado diariamente. • Flúor em Gel — fórmula concentrada, aplicada pelo dentista em uma visita ao consultório. • Verniz fluoretado — fórmula concentrada, aplicada pelo dentista em uma visita ao consultório. • Água Fluoretada Maneiras de se obter Flúor:
  • 70. Abordagem coletiva Acesso a escova e ao dentifrício - Programa saúde na escola - Kits: pasta, escova e fio dental - Ação não abrange toda a população
  • 71. Abordagem Individual - Instrução de higiene oral em consultório - Remoção profissional de placa - Adequação de meio oral - Aconselhamento dietético - Aplicação de flúor - Consultas de rotinas
  • 72. Abordagem Individual Instrução de higiene oral - Escovação - Fio dental
  • 73. Abordagem Individual Remoção profissional de placa -Profilaxia -Escova de Robson -Pasta profilática e pedra pomes -Procedimento clínico que podeser realizado por técnicos em saúde bucal
  • 76. Abordagem Individual Adequação do meio -Indivíduos com lesões cariosas estão mais susceptíveis a terem outras lesões cariosas -Adequação do meio se refere a escariação e selamento de cavidades existentes com materiais que liberam flúor
  • 77. Abordagem Individual Adequação do meio O selante é um tipo de revestimento (resina fluida) aplicado na superfície dos dentes, principalmente nas fóssulas e fissuras, protegendo estas regiões das cáries. É um tipo de blindagem contra o acúmulo de placa bacteriana. São aplicados mais comumente nos molares permanentes das crianças, que são os dentes mais propensos à cárie.
  • 78. Abordagem Individual Aplicação de flúor em consultório -Realizados com moldeiras -Indicações para uso caseiro -Semanalmente:NaF 0,2% (900ppm) -Diariamente: NaF 0,05% (225 ppm) -Verniz de flúor: Crianças com lesõesativas de cárie
  • 80. Abordagem Individual Aplicação de flúor em consultório - Indicado para crianças - Adere a superfície dental - Livre no meio oral aos poucos - Evitando deglutição - Não substitui a restauração - Equilibrar o meio oral
  • 82. Abordagem Individual Consultas de rotina Ministério da saúde, 2003 “O retorno para manutenção deve ser instituído como rotina, ter frequência definida pela avaliação da atividade de doença e fatores de risco individuais e ser agendado de acordo com cada situação; Nas consultas de manutenção, as ações educativo-preventivas devem estimular a autonomia no cuidado à saúde.”
  • 83. Abordagem Individual Consultas de rotina -Exame clínico -Profilaxia -Reabilitação/restauração -Aplicação de flúor -Tempo de acordo com a susceptibilidade do paciente à cárie
  • 84. Proteção contra cárie Abordage m individua l Universalizaçãodo acesso a escova e ao dentifrício Consultas de rotinas Ações educativas e preventivas Ações de promoção de saúde Aconselhamento dietético Adequação de meio oral Remoção profissional de placa Instrução de higiene Aplicação de flúor Abordage m coletiva
  • 86. Abordagem individual - Escova de dente tradicional - Escovas de dente elétricas - Escovas de dente Unitufo - Escovas de dente Interdental
  • 87. Abordagem individual Ações educativas e preventivas - Técnica de Fones - Técnica de Bass - Técnica de Stillman - Técnica de
  • 88. QUANTIDADE CORRETA DE PASTA DENTAL USADA NAESCOVA CERTO
  • 90. ESCOVAÇÃO DA GENGIVA PARA O DENTE
  • 92. ESCOVAÇÃO CORRETA DOS DENTES • As cerdas devem ser posicionadas na horizontal ao longo da linha da gengiva numa inclinação de 45° mantendo contato tanto com a superfície da gengiva como a superfície do dente. Execute movimentos suaves de "pentear", sempre no sentido gengiva- dente em ambas as faces (interna e externa); • Faça a escovação da arcada superior do lado direito para o esquerdo e da arcada inferior do esquerdo para o direito tendo assim a certeza que não esqueceu de nenhum dente.
  • 97. USO CORRETO DO FIO DENTAL
  • 99. USO CORRETO DO FIO DENTAL
  • 100. USO CORRETO FIO DENTAL
  • 101. ESCOVAÇÃO CORRETA DOS DENTES •Junção das técnicas de escovação; •O tempo de duração recomendado para uma completa escovação é de 2 a 3 minutos; •Não esquecendo de escovar sempre a região lingual •Utilizar também o fio dental pelo menos uma vez ao dia, desde que passado em toda região interproximal.
  • 102. O QUE É SABURRA LINGUAL ?
  • 103.
  • 104. O QUE É SABURRA LINGUAL ? • A saburra lingual é uma camada esbranquiçada que se forma na camada posterior do dorso da língua; • Quando existe uma alteração no fluxo salivar e na sua composição, há uma concentração maior de proteínas salivares, ficando mais viscosa e facilitando a aderência de restos de alimentos, células epiteliais descamadas e microorganismos proteolíticos; • Esses microorganismos aí presentes realizam a quebra das proteínas salivares, restos alimentares e epiteliais produzindo os Compostos Sulfurados Voláteis; • É o que causa o mau hálito - 90% do mau hálito está concentrado na região bucal.
  • 105. COMO SABER SE TEM SABURRA LINGUAL •0 indivíduo com saburra vai observar que o dorso de sua língua é esbranquiçado, carregado de um material branco e viscoso; •Deve ser removido.
  • 106. COMO SABER SE TEM SABURRA LINGUAL • Essa remoção pode ser feita pela simples escovação da língua • Quando o paciente tem muita sensibilidade ao vômito, pelo uso de aparelhos limpadores linguais apropriados a esse fim.
  • 107. O QUE É MAU HÁLITO ? • Halitose significa “mau hálito” • Um problema que muitas pessoas enfrentam eventualmente • Calcula-se que aproximadamente 40% da população sofre ou sofrerá de halitose crônica em alguma época de sua vida.
  • 108. MAU HÁLITO Muitas são as causas deste mal, incluindo: • Higiene bucal inadequada (falta de escovação adequada e falta do uso do fio dental); • Gengivite • Ingestão de certos alimentos como, por exemplo, alho ou cebola; • Tabaco e produtos alcoólicos; • Boca seca (causada por certos medicamentos, por distúrbios e por menor produção de saliva durante o sono); • Doenças sistêmicas tais como câncer, diabetes, problemas com o fígado e rins.
  • 109. 1. A mucosa da boca se dascama o tempo inteiro. As células mortas se acumulam sobre a língua, misturando-se a restos de alimento, sangue proveniente de problemas gengivais e bactérias. Tudo isso forma uma camada branca que se adere na língua. É a saburra. Que causa o mau hálito ?
  • 110. 2. Durante a noite, a produção de saliva praticamente cessa, deixando as bactérias mais livres para agir. Elas decompõem a saburra, dando origem a substâncias voláteis, sobretudo os sulfídricos - derivados do enxofre que têm um cheiro horrível. Que causa o mau hálito ?
  • 111. Que causa o mau hálito ? 3. O bafo também é consequência do jejum prolongado. Depois de horas sem alimento, há uma queda dos níveis de açúcar no sangue e esse fenômeno libera outros gases mal cheirosos, que são carregados pela corrente sanguínea até os pulmões. E aí basta abrirmos a boca para exalarmos o mau cheiro.
  • 112. Linha de cuidado • A cárie é a doença crônica infantil mais comum e por isso é muito importante ensinar às crianças desde cedo a manter uma boa saúde bucal; • As crianças passam por diferentes fases durante a infância, cada qual com necessidades específicas no que se refere à saúde bucal, e os pais devem incentivar os bons hábitos desde que os filhos são pequenos.
  • 113. - A primeira infância (0-6 anos) é o período ideal para introduzir bons hábitos - Participação ativa dos pais é importante Primeira infância
  • 114. Primeira infância Higiene oral do bebê -Gaze estéril, fralda limpa ou dedeiras -Água limpa -Limpar uma vez ao dia -Retirando o biofilme da língua
  • 115. • Escolher escova pequena, com borda arredondada e cerdas macias • Usar baixa concentração de flúor no dentifrício • Realizar movimentos circulares • Escovar de 2 a 3 vezes ao dia Primeira infância Higiene oral do bebê
  • 116. Primeira infância Higiene oral do bebê - Até a criançaadquirir coordenação motora a higiene é de responsabilidade dos pais - O dentifrício com flúor deve ser inserido a partir dos 2 anos - A criança vai adquirindo o
  • 117. Bons hábitos - Evitar inserir alimentos adocicados precocemente na dieta da criança - Não molhar a chupeta em mel ou açúcar - Não beijar a criança na boca, lembre- se que a cárie é causada por bactérias e estas são transmissíveis
  • 118. É um tipo de cárie que acomete dentes de leites de crianças que costumam tomar líquidos que contém açúcar na mamadeira, principalmente à noite, e que não têm uma correta higiene dental após a ingestão desses líquidos. Cárie de mamadeira
  • 119. Cárie de mamadeira Mamadeira Antes de dormir Açúcar
  • 120. - Ataca os dentes superiores anteriores - Os inferiores posteriores - Se não tratada progridepara o restantedos dentes Cárie de mamadeira
  • 121. Cárie de mamadeira - Nunca adoce a mamadeira, água, chá ou sucos - Ao iniciar a alimentação sólida, acostume seu filho com sabores naturais, não adocicados - Evite produtos industrializados. A maioria contém açúcar em sua composição porque é um excelente conservante - Não adoce a chupeta. Ela corta o choro, mas pode significar muitas cáries no futuro. - O bebê não conhece o açúcar e não sentirá falta dele
  • 123. Anatomia do periodonto •Função =Inserção + Proteção •Gengiva •Ligamento periodontal •Osso alveolar •Cemento
  • 128. Biofilme •Placa continua atraindo bactérias •Na medida em que continua acumulando, cria um ambiente não saudável com diversas espécies bacterianas e seus produtos.
  • 129. Periodontite •Doença Periodontal é uma infecção multifatorial •Iniciada pela presença de um complexo de bactérias que interagem com as células dos tecidos do hospedeiro •Liberação de citocinas inflamatórias, quimiocinas e mediadores que determinam destruição dos tecidos das estruturas periodontais.
  • 130. Gengivite X Periodontite Destruição reversível Restrita ao tecido mole •Destruição irreversível •Perda de inserção (Destruição tecidual + reabsorção óssea) Gengivite Periodontite
  • 131. Paradigmas •Nem toda gengivite se transforma em periodontite •Apenas uma pequena parte da população tem periodontite severa (cerca de 10%) •A periodontite tem caráter localizado, isto é, sítio especifico
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  • 142. Fatores de Risco e Indicadores de Risco •Idade •Biofilme •Fumo/tabaco •Fatores genéticos • Diabetes • Alcool • Carência de Cálcio • Osteoporose e Osteopenia
  • 143. Idade • Note que a periodontite aumenta com a idade, e se estabiliza após uma certa idade, resultando em platô. Isso se deve ao fato de que indivíduos com doença avançada perdem seus dentes e sobram apenas aqueles com melhor saúde bucal.
  • 145. Fumo •Fumante primário •Aumentaria em cerca de 3 a 7 vezes aprobabilidade de se apresentar periodontite •Estudo do fumo secundário Aumetaria em cerca de 2 a 3 vezes a probabilidade de se apresentar periodontite
  • 146. Associação da Periodontite e Doenças Sistêmicas •Doenças cardiovasculares •Baixo peso ao nascer/ RCIU/pretermo •Doenças pulmonares
  • 147. Câncer de Boca •Representa 10% do total de cânceres mundialmente; •Esta entre os 10 principais tipos de câncer; •O Brasil apresenta uma das mais altas taxa de incidência; •As estimativas aumentam a cada ano; •Os registro de novos casos também.
  • 148. Causas “As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam- se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural.”
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  • 154. ExposiçãoExcessivaàRadiação Solar •Ocâncer de pele é o mais comumde todos oscânceres que representa 25% de todos os cânceres. A radiação ultra-violetanatural, proveniente do Sol, é o maior causador do câncer depele .
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  • 163. Câncer de Boca O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e de cavidade oral. Mucosa bucal Gengiva Palato duro,(céu da boca) Língua Assoalho da boca
  • 164. palato duro (céu da boca) mucosa jugal (bochechas) Língua (principalmente as bordas) assoalho Lábio inferior
  • 165. Câncer Bucal Grande parte da população desconhece 70% atinge os homens 7º mais frequente dos cânceres Classes sociais menos favorecias Câncer Bucal Homens Mulheres
  • 166. Fatores de Risco Tabagismo (fumo) O hábito de fumar (cigarros, charutos, cachimbos e cigarros de palha) constitui a principal causa do câncer bucal devido a alta quantidade de substâncias carcinogênicas que agridem a mucosa bucal.
  • 167. Fatores de Risco Etilismo (consumo de bebida alcoólica) O consumo de bebidas alcóolicas potencializa o risco de câncer bucal pelo da aumento da permeabilidade das células da mucosa aos agentes carcinogênicos.
  • 168. Fatores de Risco Radiação solar (raios ultravioleta) A exposição crônica à luz solar representa um importante fator de risco para o câncer de lábio inferior
  • 169. Fatores de Risco Próteses mal adaptadas Causam feridas na boca. As feridas, mesmo que durem pouco tempo, permitem o contato mais direto das substâncias do tabaco e do álcool que podem causar o câncer.
  • 170. Fatores de Risco Dieta: Dieta pobre em vitaminas, sais minerais, frutas e vegetais frescos, estaria relacionada a um risco aumentado de câncer bucal
  • 171. Fatores de Risco Má Higiene bucal A higiene bucal é medida pela frequência de escovações. Indivíduo com maus hábitos de higiene bucal tem risco aumentado para o desenvolvimento de câncer bucal.
  • 172. Diagnóstic o A detecção acontece tardiamente A maioria dos indivíduos já apresenta a doença em um estágio avançado Se a doença for diagnosticada antecipadamente, o seu tratamento se torna mais fácil de ser realizado e com menos complicações.
  • 173. Auto-exame É um meio de detectarmos qualquer anormalidade que nela apareça prevenindo o desenvolvimento de alguns tipos de lesões percussoras do câncer de boca.
  • 174. 1. De frente para o espelho, observe a pele do rosto e do pescoço, veja se encontra algum sinal que não tenha notado antes, toque suavemente com as pontas dos dedos todo o rosto.
  • 175. 3 - Examinar a parte interna das bochechas e os lábios
  • 176. 4 – Observe a apalpe a língua
  • 177. 5 – Observe e apalpe embaixo da língua e o céu da boca
  • 178. 8 - Por último , o pescoço: apalpe o pescoço e embaixo da mandíbula, procurando caroços.
  • 179. Tratamento Caso encontre algum dos sinais, visite um dentista imediatamente Cirurgia ou radioterapia Inicial (cura em 80% dos casos)
  • 180.
  • 181. Sinais e Sintomas “O principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana.”
  • 182. Sinais e Sintomas Dificuldade para falar, mastigar e engolir Presença de linfadenomegalia cervical (caroço no pescoço)
  • 183. Prevenção Evitar o fumo e o álcool Higiene bucal Dieta saudável U s o de filtro solar e c h a p é u Próteses BemAdaptadas
  • 184. FUMAR É UM RISCO QUE PODEMOS EVITAR! Estatísticas revelam que os/as fumantes comparados à não fumantes apresentam um risco: •10 vezes maior de adoecer do pulmão •5 vezes maior de sofrer infarto •5 vezes maior de sofrer bronquite crônica e enfisema pulmonar •2 vezes maior de sofrer derrame cerebral Além destes riscos as mulheres fumantes devem saber que o uso de anticoncepcionais associado ao cigarro aumenta em 10 vezes o risco de sofrer derrame cerebral e infarto, além de apresentarem sérios riscos em relação à gravidez e à sua saúde reprodutiva.
  • 185. Má Oclusão Má-oclusão é amá relação entre a maxila e a mandíbula e/ou entre os dentes superiores e inferiores
  • 186. Etiologia e Prevenção da Má Oclusão Na má oclusão o fator hereditário (genética) responde por 40%, enquanto 60% dependem do meio ambiente.
  • 187. Causas ambientais responsáveis pela má oclusão: •Hábitos bucais: chupeta, dedo, mamadeira, etc. •Problemas respiratórios: adenóide, rinite, sinusite, etc. •Alterações funcionais: alimentação pastosa ou líquida, que não oferece estímulo de atrição aos dentes, que não estimula a função •Perda precoce de dentes decíduos •Influências nutricionais •Alterações hormonais •Traumas e tumores
  • 188. O profissional poderá intervir nas questões relacionadas ao meio ambiente: orientando, prevenindo ou corrigindo o problema já instalado. As más posições dentárias ou más oclusões são sempre causadas pelo subdesenvolvimento funcional, que reflete na falta de desenvolvimento ósseo para abrigar os dentes, essa é uma das consequências da alimentação civilizada (Planas). Explicando: Quando a criança não é amamentada, ou não mastiga de forma adequada, ou respira pela boca, ou possui hábitos bucais, terá como conseqüência um desenvolvimento das arcadas dentárias patológico.
  • 189.
  • 190. Trauma dental Os traumatismos dentários são lesões traumáticas que acometem os dentes, o osso que os sustentam, os tecidos gengivais e os tecidos moles. A maioria destas lesões ocorre em crianças e adolescentes quando estas estão brincando Trauma em dentes causar complicações decíduos podem nos dentes permanentes.
  • 191. Primeiros Socorros em caso de Traumatismo Dentário 1. Pegue o dente pela coroa, nunca pela raiz. 2. Lave o dente (apenas passe água, não esfregue o dente) e coloque- o, se possível, no local de onde saiu e leve a criança imediatamente ao dentista. 3. Caso não consiga recoloca-lo logo apos o acidente, coloque-o num recipiente com leite e leve a criança imediatamente ao dentista. Em qualquer tipo de traumatismo dentário lembre-se de: 1.reduzir o sangramento, comprimindo o local com gaze, por 5 minutos. 2.procurar o dentista ou pronto-socorro odontológico mais próximo de sua residência. 3. sempre manter adequada higiene bucal, para que ocorra cicatrização da gengiva, no local em que o dente sofreu o traumatis
  • 192. PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL O que é fluorose? Por que ocorre? • A fluorose é uma alteração que ocorre devido ao excesso de ingestão de flúor, durante a formação dos dentes.
  • 193. PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL • Ela se manifesta principalmente pela alteração de cor do esmalte, que pode assumir uma tonalidade esbranquiçada ou exibir pequenas manchas ou linhas brancas.
  • 194. PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL • Nos casos mais graves, adquire uma coloração acastanhada ou marrom, podendo haver perda de estrutura dental.
  • 195. PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL • Atualmente, a maior causa de fluorose é a ingestão de produtos fluoretados em locais onde já existe água fluoretada, sendo que o mais comum é o dentifrício fluoretado, que muitas crianças engolem durante a escovação.
  • 196. PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL • O enxaguatório contendo flúor também poderá contribuir, se for indicado para crianças que ainda não tenham controle adequado da deglutição
  • 197. PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL • O auxiliar de saúde bucal deverá ser qualificado com habilidades cognitivas, psicomotoras e afetivas, fundamentadas nos conhecimentos técnico-científicos, éticos, políticos e educacionais, com perfil e competência para execuções de ações em saúde bucal que visem à promoção e prevenção da saúde de determinado indivíduo ou grupo populacional, a fim de contribuir para a otimização dos serviços de saúde e a melhoria da qualidade da saúde bucal da população.

Notas do Editor

  1. 1
  2. Para evitar que algo aconteça, como uma epidemia, por exemplo, o Ministério da Saúde realiza campanhas de vacinação que seguem um cronograma anual, de acordo com o período e também em situações de emergência onde há condições prováveis do surgimento de algumas enfermidades. Trata-se de uma ação Levando em consideração o significado semântico da palavra, que é de impulsionar e fomentar algo, quando estamos falando de saúde, a promoção tem um caráter mais amplo, pois “não se dirige a uma determinada doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o bem estar geral”, na definição de Leavell & Clarck (1976). 
  3. Para evitar que algo aconteça, como uma epidemia, por exemplo, o Ministério da Saúde realiza campanhas de vacinação que seguem um cronograma anual, de acordo com o período e também em situações de emergência onde há condições prováveis do surgimento de algumas enfermidades. Trata-se de uma ação Levando em consideração o significado semântico da palavra, que é de impulsionar e fomentar algo, quando estamos falando de saúde, a promoção tem um caráter mais amplo, pois “não se dirige a uma determinada doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o bem estar geral”, na definição de Leavell & Clarck (1976). 
  4. Para evitar que algo aconteça, como uma epidemia, por exemplo, o Ministério da Saúde realiza campanhas de vacinação que seguem um cronograma anual, de acordo com o período e também em situações de emergência onde há condições prováveis do surgimento de algumas enfermidades. Trata-se de uma ação Levando em consideração o significado semântico da palavra, que é de impulsionar e fomentar algo, quando estamos falando de saúde, a promoção tem um caráter mais amplo, pois “não se dirige a uma determinada doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o bem estar geral”, na definição de Leavell & Clarck (1976). 
  5. A Organização Mundial de Saúde define como promoção da saúde o processo que permite às pessoas aumentar o controle e melhorar a sua saúde. A promoção da saúde representa um processo social e político, não somente incluindo ações direcionadas ao fortalecimento das capacidades e habilidades dos indivíduos, mas também ações direcionadas a mudanças das condições sociais, ambientais e econômicas para minimizar seu impacto na saúde individual e pública. Entende-se por promoção da saúde o processo que possibilita as pessoas aumentar seu controle sobre os determinantes da saúde e através disto melhorar sua saúde, sendo a participação das mesmas, essencial para sustentar as ações de promoção da saúde (HPA, 2004)
  6. Quanto ao fator suscetibilidade à cárie, deve-se diferenciar, o que é muito importante, a suscetibilidade do indivíduo como um todo e a do próprio dente. A suscetibilidade do indivíduo pode ser determinada por fatores extrínsecos e intrínsecos. Os fatores extrínsecos estão relacionados à estrutura sociocultural na qual o indivíduo está inserido como, por exemplo, as diferenças que existem entre as pessoas que vivem em Nova Iorque e aquelas do Tibete. Sabe-se que a suscetibilidade está subjugada a essas diferenças culturais, interferindo no comportamento do indivíduo com influência no controle e na incidência de cárie dentária dessa população. Os fatores intrínsecos (como fluxo, composição e capacidade tampão da saliva, aspectos hereditários e imunológicos), apesar de importantes, são difíceis de serem controlados, não justificando maiores considerações no âmbito das estratégias a serem propostas.  A suscetibilidade do dente à cárie é determinada pelo grau de mineralização do esmalte, proporcionando maior ou menor resistência à dissolução ácida, cuja mineralização também é regida por fatores intrínsecos que ocorrem durante a formação do dente e os extrínsecos, que são fatores ambientais e locais.
  7. A importância dada à presença do microrganismo na cavidade bucal, principalmente do estreptococos mutans6,17,31,46, como uma medida da suscetibilidade do indivíduo à cárie45, merece reconsiderações. Sabe-se que esse microrganismo, apesar de ser importante, não é o único que pode participar no desenvolvimento da lesão37,42,52 e que somente a sua presença na placa dentária, num dado momento, não explica a variação na experiência de cárie54, podendo ser facilmente neutralizado com os métodos de controle da placa dentária29,39,51. Além disso, um dramático declínio da cárie dentária tem sido documentado, sem uma aparente mudança no nível de estreptococos mutans na saliva4.  Muitos trabalhos5,7,9,13,15,20,27,29,30,39,53,54,55,58 procuram esclarecer a correlação entre a cárie dentária e a presença de microrganismos, fluxo salivar, capacidade tampão da saliva e sacarose (dieta cariogênica) não chegando a um resultado conclusivo e definitivo em relação à influência desses fatores no controle dessa "doença". A relação, às vezes contraditória, entre esses fatores e a atividade de cárie, já apresentada na literatura, sugere que os métodos de diagnóstico de pacientes de risco sejam revistos52,58.  O controle da presença de microrganismos na cavidade bucal influenciando o processo de cárie, ou sendo influenciado por fatores orgânicos salivares, imunológicos e quimioterápicos, não deve ser considerado para o estabelecimento de estratégias preventivas, já que a simples presença de microrganismos na cavidade bucal, seja na saliva ou na placa bacteriana, não é um fator determinante para o aparecimento da "doença" cárie55. No entanto, a sua participação é inquestionável e indispensável, já que a lesão de cárie passa pelo metabolismo bacteriano, culminando com a formação de ácido e conseqüente desmineralização do esmalte, desencadeando, simplesmente, o processo fisiológico de des-re (desmineralização-remineralização), não determinando, porém, a "doença" cárie. Sendo assim, deve-se considerar o microrganismo como um fator participativo na etiologia da cárie e não determinante, não se justificando a interpretação da cárie como uma doença infecciosa.
  8. Homem primitivo: des-re em equilíbrio. Homem moderno: manipulou alimentos naturais, alterando suas propriedades. Cariogenicidade da dieta devido à presença de carboidratos.
  9. Homem primitivo: des-re em equilíbrio. Homem moderno: manipulou alimentos naturais, alterando suas propriedades. Cariogenicidade da dieta devido à presença de carboidratos.
  10. Homem primitivo: des-re em equilíbrio. Homem moderno: manipulou alimentos naturais, alterando suas propriedades. Cariogenicidade da dieta devido à presença de carboidratos.
  11. O diagnóstico da cárie dentária é considerado um procedimento complexo e de certa maneira difícil para cirurião-dentista. Para alguns clínicos, em certas ocasioes são consideradas verdadeiro desafios. Nessas fotos nós temos diversas imagens de cárie e um dente hígido. Se fossemos pedir que um grupo de CD analisasse e fizesse o diagnóstico , íamos ter muitas diferentes. O diagnóstico diferente, irá mudar a terapêutica. Por isso devemos nos apossar do conhecimento de cárie dentária.
  12. O diagnóstico da cárie dentária é considerado um procedimento complexo e de certa maneira difícil para cirurião-dentista. Para alguns clínicos, em certas ocasioes são consideradas verdadeiro desafios. Nessas fotos nós temos diversas imagens de cárie e um dente hígido. Se fossemos pedir que um grupo de CD analisasse e fizesse o diagnóstico , íamos ter muitas diferentes. O diagnóstico diferente, irá mudar a terapêutica. Por isso devemos nos apossar do conhecimento de cárie dentária.