6. O QUE É SAÚDE?
A Saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas.
(Constituição Brasileira de 1988)
8. Promoção x Prevenção
Prevenção
•Preparar, chegar antes de, impedir que se realize, agir
antecipadamente;
•Ação direcionada;
Ex: Campanha de
vacinação, para evitar
que uma epidemia
aconteça
9. Promoção x Prevenção
Promoção
•Impulsionar e fomentar algo;
•Tem um caráter mais amplo, pois “não se dirige a uma determinada
doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o bem estar
geral” (Leavell & Clarck,1976)
• Promoção de atividades físicas,
de hábitos saudáveis de
alimentação, controle do tabagismo,
do uso abusivo de bebidas
alcoólicas e cuidados voltados ao
processo de envelhecimento, ou
seja, não são ações pontuais.
10. PROMOÇÃO DE SAÚDE
• Promover saúde implica em proporcionar às
pessoas as condições necessárias para melhorar
e exercer controle sobre sua vida e saúde,
envolvendo “paz, educação, moradia,
alimentação, renda, um ecossistema saudável,
justiça social e equidade” (WHO 1987).
11. PROMOÇÃO DE SAÚDE
• O termo promoção de saúde foi usado pela primeira vez por Mark
Lalonde, Ministro da Saúde e Bem-estar do Canadá. Ele argumentou
que as principais causas de morte e doenças não são as
características biológicas, mas o meio ambiente e
o comportamento dos indivíduos (estilo de vida).
12. PROMOÇÃO DE SAÚDE
• A OMS também começou a contribuir para o
desenvolvimento do novo movimento de promoção da
saúde, sugerindo que esta deveria basear-se num
modelo socioecológico, objetivando o desenvolvimento de
estilos de vida saudáveis.
13. PROMOÇÃO DE SAÚDE
•Enquanto a meta na educação em saúde...
É tornar os indivíduos internamente melhor equipados para que
possam fazer escolhas mais saudáveis, a promoção de saúde
tenta fazer com que as escolhas mais saudáveis tornem-se
escolhas mais fáceis.
14. PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• Conjunto de ações objetivando a melhoria na qualidade
de vida das pessoas com foco na Odontologia
15. PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• Redução de fatores de risco e promoção de fatores de saúde
(International Union for Health Promotion and Education, 1999):
-Política de eliminação do
tabagismo e alcoolismo
-Estímulo a alimentação saudável
para racionalizar o consumo de
açúcares
-Abordagem com a comunidade
para aumentar o autocuidado com
higiene corporal e bucal
19. Agravos em Saúde bucal
“É necessário que a equipe de saúde bucal
conheça esses agravos e esteja organizada para
intervir e controlá-los.”
Ministério do Saúde,
2003
23. Aspecto Epidemiológico
No Brasil, quase 27% das crianças de 18 a 36
meses e 60% das crianças de 5 anos de idade
apresentam pelo menos um dente decíduo com
experiência de cárie.
Ministério do Saúde, 2003
24. Aspecto Epidemiológico
Na dentição permanente, quase 70% das crianças de 12
anos e cerca de 90% dos adolescentes de 15 a 19 anos
apresentam pelo menos um dente permanente com
experiência de cárie
Ministério do Saúde, 2003
25. Aspecto Epidemiológico
Entre adultos e idosos a situação é ainda mais grave: a média
de dentes atacados pela cárie entre os adultos (35 a 44 anos)
é de 20,1 dentes e 27,8 dentes na faixa etária de 65 a 74
anos.
Ministério do Saúde, 2003
33. Desmineralização e Remineralização
Processos naturais, antagônicos e em equilíbrio.
Cárie = desequilíbrio do fenômeno des-re.
33
Remineralização
Desmineralização
Diagnóstico da Cárie
Dentária
34. Fatores: Dieta
34
Homem primitivo Homem moderno
Des-re em equilíbrio. Dieta cariogênica.
Diagnóstico da Cárie
Dentária
Patogênese da cárie dentária
41. ABCESSO
É o acúmulo de secreção purulenta, formando uma, no osso ou na
gengiva que circunda o dente acometido.
Pode se apresentar de forma aguda quando o paciente apresenta
inchaço na boca de início abrupto ou de forma crônica quando a
infecção é gradativa apresentando assim poucos sintomas.
43. Fatores de risco
- Fatores culturais e socioeconômicos
- Falta de acesso ao flúor
- Deficiente higiene oral
- Consumoexcessivoe frequente de
açúcar
- Xerostomia
45. Intervenção
• Considera-se hoje, que os estágios anteriores
da doença antes da cavidade podem ser
paralisados por ações de promoção à saúde e
prevenção;
• Somente o tratamento restaurador da
cavidade de cárie não garante o controle do
processo da doença, sendo necessário
intervir também sobre os seus determinantes
para evitar novas cavidades e recidivas nas
46. Flúor
Seu uso pode ser de duas formas: tópico ou
sistêmico.
Tópico – são os aplicados direto na cavidade bucal.
Auto aplicação: dentifrícios, soluções para
bochecho, entre outros.
Aplicação profissional: gel, pastas profiláticas,
vernizes, etc.
Sistêmico – é o fluoreto ingerido e absorvido pelo
estômago, atinge o sangue e é distribuído pelo
organismo. Nesse caso, o flúor retorna a cavidade
bucal através das glândulas salivares. Ex: água
flouretada, sal e leite com adição de flúor, entre
49. Abordagem coletiva
Trata das
ações
para grupos
ou
Por
exemplo
:
associaçõ
es
atividades
voltadas
de
pessoas
. em
escolas,
departamento
s
públicos, fluoretação de
águas.
50. Abordagem coletiva
Para controle e prevenção da cárie na população
destacam-se:
• Medidas de saúde pública intersetoriais e
educativas - acesso à alguma forma de flúor;
• Redução do consumo do açúcar;
• Disponibilidade de informação sobre os
fatores de risco;
• Autocuidado e acesso à posse de instrumentos
de higiene.
51. Abordagem coletiva
- Ações de promoção de
saúde
- Ações educativas e
preventivas
- Universalização do
acesso a escova
e ao dentifrício
52. Abordagem coletiva
Ações de Promoção de saúde
Fluoretação das águas
- Regulamentada pela lei 6050/1974
que dispõe sobre a fluoretação da
agua em sistemas de abastecimento
quando existir estação de tratamento
53. PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• A fluoretação das águas de abastecimento público é a
medida mais ampla de promoção de saúde na área de
saúde bucal.
• A prevalência de cárie dentária é reduzida em média de 50 a
60% após 10 anos de uso contínuo.
• A prevalência de cárie é 49% maior em cidades que não se
utilizam deste método.
54. Abordagem coletiva
Ações de Promoção de
saúde
Fluoretação das águas
“A fluoretação das águas de abastecimento
público consiste na adição controlada de um
composto de flúor à água de abastecimento
público e representa uma das principais e
mais importantes medidas de saúde pública
no controle da cárie dentária.”
RAMIRES, 2007
55. Abordagem coletiva
Ações de Promoção de
saúde
Fluoretação das águas
“ A concentração de flúor na água de
abastecimento considerado ótimo depende de
algumas variáveis. Uma delas é o clima.
Para países de clima tropical como o Brasil, a
concentração de flúor deve ser mais baixa, algo
variando entre 0,7 a 1,0ppm (partes por milhão)
de flúor.”
RAMIRES, 2007
56. Abordagem coletiva
Fluoretação das
águas
“A fluoretação da água de abastecimento público
representa uma das principais e mais importantes
medidas de saúde pública, podendo ser considerada
como método de controle da cárie dentária mais
efetivo, quando considerada a abrangência coletiva.”
KOZLOWSKI, PEREIRA, 2003
57. Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
• São realizadas com grupos de pessoas e, por isso, usam
os espaços sociais (creches, escolas, locais de trabalho,
comunidade) e espaços da unidade de saúde;
• As crianças em idade pré-escolar e escolar podem ser
alvo dessas ações, pelo impacto de medidas educativas e
preventivas nessa faixa etária e pela importância da
atuação na fase de formação de hábitos.
58. Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
As ações coletivas devem
ser executadas,
preferencialmente, pelo
pessoal auxiliar, de forma a
potencializar o trabalho do
dentista em relação às
atividades clínicas.
59. Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
- Exame epidemiológico
- Educação em saúde bucal
- Escovação dental
supervisionada
- Aplicação tópica de flúor
60. Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
- Programa saúde na escola
- Busca ativa de cárie
- Registro em ficha
- Dados sobre a prevalência de
cárie na região
62. Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
Escovação dental com ou sem
evidenciação de placa, realizada com
grupos populacionais sob orientação
e supervisão de um ou mais
profissionais de saúde.
64. Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
A prática de escovar os dentes é bastante
antiga e seu início não tem registro
histórico. Nos primeiros anos do século
20, com a popularização do plástico, a
comercialização de escovas dentais se
defundiu pelo ocidente.
65. Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
- Componentes: Lauril
Sulfato de Sódio, Carbonato
de cálcio, Bicarbonato de
sódio, Fluoreto de sódio,
Sorbitol, Flavorizantes,
Água e Glicerina
67. Outro meio de uso de fluoreto de
abrangência coletiva é a solução
fluoretada para bochecho semanal
usada em programas preventivos em
escolas, como a solução de NaF a 0,2%
(900 ppm).
Abordagem coletiva
Ações educativas e
preventivas
69. PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• Creme dental.
• Enxaguante Bucal Com Flúor — pode ser utilizado diariamente.
• Flúor em Gel — fórmula concentrada, aplicada pelo dentista em
uma visita ao consultório.
• Verniz fluoretado — fórmula concentrada, aplicada pelo dentista
em uma visita ao consultório.
• Água Fluoretada
Maneiras de se obter Flúor:
70. Abordagem coletiva
Acesso a escova e ao
dentifrício
- Programa saúde na escola
- Kits: pasta, escova e fio dental
- Ação não abrange toda a
população
71. Abordagem Individual
- Instrução de higiene oral em
consultório
- Remoção profissional de placa
- Adequação de meio oral
- Aconselhamento dietético
- Aplicação de flúor
- Consultas de rotinas
73. Abordagem Individual
Remoção profissional de
placa
-Profilaxia
-Escova de Robson
-Pasta profilática e pedra pomes
-Procedimento clínico que podeser
realizado por técnicos em saúde bucal
76. Abordagem Individual
Adequação do meio
-Indivíduos com lesões cariosas estão mais
susceptíveis a terem outras lesões cariosas
-Adequação do meio se refere a escariação e
selamento de cavidades existentes com materiais
que liberam flúor
77. Abordagem Individual
Adequação do meio
O selante é um tipo de revestimento
(resina fluida) aplicado na superfície
dos dentes, principalmente nas
fóssulas e fissuras, protegendo
estas regiões das cáries. É um tipo de
blindagem contra o acúmulo de placa
bacteriana. São aplicados mais
comumente nos molares
permanentes das crianças, que são os
dentes mais propensos à cárie.
78. Abordagem Individual
Aplicação de flúor em
consultório
-Realizados com moldeiras
-Indicações para uso caseiro
-Semanalmente:NaF 0,2%
(900ppm)
-Diariamente: NaF 0,05% (225
ppm)
-Verniz de flúor: Crianças com
lesõesativas de cárie
80. Abordagem Individual
Aplicação de flúor em
consultório
- Indicado para crianças
- Adere a superfície dental
- Livre no meio oral aos
poucos
- Evitando deglutição
- Não substitui a
restauração
- Equilibrar o meio oral
82. Abordagem Individual
Consultas de rotina
Ministério da saúde,
2003
“O retorno para manutenção deve ser instituído
como rotina, ter frequência definida pela
avaliação da atividade de doença e fatores de
risco individuais e ser agendado de acordo com
cada situação;
Nas consultas de manutenção, as ações
educativo-preventivas devem estimular a
autonomia no cuidado à saúde.”
83. Abordagem Individual
Consultas de rotina
-Exame clínico
-Profilaxia
-Reabilitação/restauração
-Aplicação de flúor
-Tempo de acordo com a
susceptibilidade do paciente à cárie
84. Proteção
contra
cárie
Abordage
m
individua
l
Universalizaçãodo acesso
a escova e
ao dentifrício
Consultas de rotinas
Ações educativas e
preventivas
Ações de promoção de
saúde
Aconselhamento dietético
Adequação de meio oral
Remoção profissional de placa
Instrução de higiene
Aplicação de flúor
Abordage
m
coletiva
92. ESCOVAÇÃO CORRETA DOS
DENTES
• As cerdas devem ser posicionadas na horizontal ao
longo da linha da gengiva numa inclinação de 45°
mantendo contato tanto com a superfície da gengiva
como a superfície do dente. Execute movimentos
suaves de "pentear", sempre no sentido gengiva-
dente em ambas as faces (interna e externa);
• Faça a escovação da arcada superior do lado direito
para o esquerdo e da arcada inferior do esquerdo
para o direito tendo assim a certeza que não
esqueceu de nenhum dente.
101. ESCOVAÇÃO CORRETA DOS DENTES
•Junção das técnicas de escovação;
•O tempo de duração recomendado para
uma completa escovação é de 2 a 3
minutos;
•Não esquecendo de escovar sempre a
região lingual
•Utilizar também o fio dental pelo menos
uma vez ao dia, desde que passado em
toda região interproximal.
104. O QUE É SABURRA LINGUAL ?
• A saburra lingual é uma camada esbranquiçada que se
forma na camada posterior do dorso da língua;
• Quando existe uma alteração no fluxo salivar e na sua
composição, há uma concentração maior de proteínas
salivares, ficando mais viscosa e facilitando a aderência de
restos de alimentos, células epiteliais descamadas e
microorganismos proteolíticos;
• Esses microorganismos aí presentes realizam a quebra das
proteínas salivares, restos alimentares e epiteliais
produzindo os Compostos Sulfurados Voláteis;
• É o que causa o mau hálito - 90% do mau hálito está
concentrado na região bucal.
105. COMO SABER SE TEM
SABURRA LINGUAL
•0 indivíduo com saburra
vai observar que o dorso
de sua língua é
esbranquiçado, carregado
de um material branco e
viscoso;
•Deve ser removido.
106. COMO SABER SE TEM
SABURRA LINGUAL
• Essa remoção pode ser feita
pela simples escovação da
língua
• Quando o paciente tem
muita sensibilidade ao
vômito, pelo uso de
aparelhos limpadores
linguais apropriados a esse
fim.
107. O QUE É MAU HÁLITO ?
• Halitose significa “mau hálito”
• Um problema que muitas
pessoas enfrentam
eventualmente
• Calcula-se que
aproximadamente 40% da
população sofre ou sofrerá
de halitose crônica em
alguma época de sua vida.
108. MAU HÁLITO
Muitas são as causas deste mal, incluindo:
• Higiene bucal inadequada (falta de escovação adequada e
falta do uso do fio dental);
• Gengivite
• Ingestão de certos alimentos como, por exemplo, alho ou
cebola;
• Tabaco e produtos alcoólicos;
• Boca seca (causada por certos medicamentos, por
distúrbios e por menor produção de saliva durante o sono);
• Doenças sistêmicas tais como câncer, diabetes, problemas
com o fígado e rins.
109. 1. A mucosa da boca se dascama o tempo inteiro. As células
mortas se acumulam sobre a língua, misturando-se a restos de
alimento, sangue proveniente de problemas gengivais e
bactérias. Tudo isso forma uma camada branca que se adere
na língua. É a saburra.
Que causa o mau hálito ?
110. 2. Durante a noite, a
produção de saliva
praticamente cessa,
deixando as bactérias mais
livres para agir. Elas
decompõem a saburra,
dando origem a
substâncias voláteis,
sobretudo os sulfídricos -
derivados do enxofre que
têm um cheiro horrível.
Que causa o mau hálito ?
111. Que causa o mau hálito ?
3. O bafo também é
consequência do jejum
prolongado. Depois de
horas sem alimento, há uma
queda dos níveis de açúcar
no sangue e esse fenômeno
libera outros gases mal
cheirosos, que são
carregados pela corrente
sanguínea até os pulmões. E
aí basta abrirmos a boca
para exalarmos o mau
cheiro.
112. Linha de cuidado
• A cárie é a doença crônica infantil mais
comum e por isso é muito importante
ensinar às crianças desde cedo a manter
uma boa saúde bucal;
• As crianças passam por diferentes fases
durante a infância, cada qual com
necessidades específicas no que se
refere à saúde bucal, e os pais devem
incentivar os bons hábitos desde que os
filhos são pequenos.
113. - A primeira infância (0-6 anos) é o
período ideal para introduzir bons
hábitos
- Participação ativa dos pais é
importante
Primeira infância
114. Primeira infância
Higiene oral do
bebê
-Gaze estéril, fralda limpa
ou dedeiras
-Água limpa
-Limpar uma vez ao dia
-Retirando o biofilme da
língua
115. • Escolher escova pequena, com borda
arredondada e cerdas macias
• Usar baixa concentração de flúor no dentifrício
• Realizar movimentos circulares
• Escovar de 2 a 3 vezes ao dia
Primeira infância
Higiene oral do
bebê
116. Primeira infância
Higiene oral do
bebê
- Até a criançaadquirir
coordenação motora a
higiene é de responsabilidade
dos pais
- O dentifrício com flúor deve
ser inserido a partir dos 2
anos
- A criança vai adquirindo o
117. Bons hábitos
- Evitar inserir alimentos adocicados
precocemente na dieta da criança
- Não molhar a chupeta em mel ou
açúcar
- Não beijar a criança na boca, lembre-
se que a cárie é causada por
bactérias e estas são transmissíveis
118. É um tipo de cárie que acomete dentes de leites de
crianças que costumam tomar líquidos que contém
açúcar na mamadeira, principalmente à noite, e que
não têm uma correta higiene dental após a ingestão
desses líquidos.
Cárie de mamadeira
120. - Ataca os dentes superiores anteriores
- Os inferiores posteriores
- Se não tratada progridepara o
restantedos dentes
Cárie de mamadeira
121. Cárie de mamadeira
- Nunca adoce a mamadeira, água, chá ou sucos
- Ao iniciar a alimentação sólida, acostume seu filho
com sabores naturais, não adocicados
- Evite produtos industrializados. A maioria contém
açúcar em sua composição porque é um excelente
conservante
- Não adoce a chupeta. Ela corta o choro, mas pode
significar muitas cáries no futuro.
- O bebê não conhece o açúcar e não sentirá falta
dele
128. Biofilme
•Placa continua atraindo bactérias
•Na medida em que continua
acumulando, cria um ambiente não
saudável com diversas espécies
bacterianas e seus produtos.
129. Periodontite
•Doença Periodontal é uma infecção
multifatorial
•Iniciada pela presença de um complexo de
bactérias que interagem com as células dos
tecidos do hospedeiro
•Liberação de citocinas inflamatórias,
quimiocinas e mediadores que determinam
destruição dos tecidos das estruturas
periodontais.
131. Paradigmas
•Nem toda gengivite se transforma em periodontite
•Apenas uma pequena parte da população tem
periodontite severa (cerca de 10%)
•A periodontite tem caráter localizado, isto é, sítio
especifico
142. Fatores de Risco
e Indicadores de Risco
•Idade
•Biofilme
•Fumo/tabaco
•Fatores genéticos
• Diabetes
• Alcool
• Carência de
Cálcio
• Osteoporose e
Osteopenia
143. Idade
• Note que a periodontite aumenta com a idade, e se estabiliza após
uma certa idade, resultando em platô. Isso se deve ao fato de que
indivíduos com doença avançada perdem seus dentes e sobram
apenas aqueles com melhor saúde bucal.
145. Fumo
•Fumante primário
•Aumentaria em cerca de 3 a 7 vezes
aprobabilidade de se apresentar
periodontite
•Estudo do fumo secundário
Aumetaria em cerca de 2 a 3 vezes a
probabilidade de se apresentar
periodontite
146. Associação da Periodontite e Doenças Sistêmicas
•Doenças cardiovasculares
•Baixo peso ao nascer/ RCIU/pretermo
•Doenças pulmonares
147. Câncer de Boca
•Representa 10% do total de
cânceres mundialmente;
•Esta entre os 10 principais tipos
de câncer;
•O Brasil apresenta uma das mais
altas taxa de incidência;
•As estimativas aumentam a cada
ano;
•Os registro de novos casos
também.
148. Causas
“As causas de câncer são variadas, podendo ser
externas ou internas ao organismo, estando ambas
inter-relacionadas. As causas externas relacionam-
se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes
próprios de um ambiente social e cultural.”
154. ExposiçãoExcessivaàRadiação Solar
•Ocâncer de pele é o mais comumde
todos oscânceres que representa 25% de
todos os cânceres.
A radiação ultra-violetanatural, proveniente do Sol,
é o maior causador do câncer depele
.
155.
156.
157.
158.
159.
160.
161.
162.
163. Câncer de Boca
O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de
lábio e de cavidade oral.
Mucosa bucal
Gengiva
Palato duro,(céu da boca)
Língua
Assoalho da boca
164. palato duro
(céu da boca)
mucosa jugal
(bochechas)
Língua
(principalmente as bordas)
assoalho
Lábio inferior
165. Câncer
Bucal
Grande parte da população desconhece
70% atinge os homens
7º mais frequente dos cânceres
Classes sociais menos favorecias
Câncer Bucal
Homens
Mulheres
166. Fatores de
Risco
Tabagismo (fumo)
O hábito de fumar (cigarros, charutos, cachimbos e
cigarros de palha) constitui a principal causa do câncer
bucal devido a alta quantidade de substâncias
carcinogênicas que agridem a mucosa bucal.
167. Fatores de
Risco
Etilismo (consumo de bebida alcoólica)
O consumo de bebidas alcóolicas potencializa o risco
de câncer bucal pelo da aumento da permeabilidade
das células da mucosa aos agentes carcinogênicos.
168. Fatores de
Risco
Radiação solar (raios ultravioleta)
A exposição crônica à luz solar representa um
importante fator de risco para o câncer de lábio
inferior
169. Fatores de
Risco
Próteses mal adaptadas
Causam feridas na boca. As feridas, mesmo que
durem pouco tempo, permitem o contato mais direto
das substâncias do tabaco e do álcool que podem
causar o câncer.
170. Fatores de
Risco
Dieta:
Dieta pobre em vitaminas, sais minerais, frutas e
vegetais frescos, estaria relacionada a um risco
aumentado de câncer bucal
171. Fatores de
Risco
Má Higiene bucal
A higiene bucal é medida pela frequência de
escovações. Indivíduo com maus hábitos de higiene
bucal tem risco aumentado para o desenvolvimento
de câncer bucal.
172. Diagnóstic
o
A detecção acontece tardiamente
A maioria dos indivíduos já apresenta a
doença em um estágio avançado
Se a doença for diagnosticada
antecipadamente, o seu tratamento se
torna mais fácil de ser realizado e com
menos complicações.
173. Auto-exame
É um meio de detectarmos qualquer
anormalidade que nela apareça
prevenindo o desenvolvimento de
alguns tipos de lesões percussoras do
câncer de boca.
174. 1. De frente para o espelho, observe a pele do
rosto e do pescoço, veja se encontra algum
sinal que não tenha notado antes, toque
suavemente com as pontas dos dedos todo o
rosto.
175. 3 - Examinar a parte interna das bochechas e os
lábios
177. 5 – Observe e apalpe embaixo da língua e o céu
da boca
178. 8 - Por último , o pescoço: apalpe o pescoço e
embaixo da mandíbula, procurando caroços.
179. Tratamento
Caso encontre algum dos sinais, visite
um dentista imediatamente
Cirurgia ou radioterapia
Inicial (cura em 80% dos casos)
180.
181. Sinais e Sintomas
“O principal sintoma deste tipo de câncer é o
aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam
em uma semana.”
182. Sinais e Sintomas
Dificuldade para falar, mastigar e engolir
Presença de linfadenomegalia cervical
(caroço no pescoço)
183. Prevenção
Evitar o fumo e o álcool
Higiene bucal
Dieta saudável
U s o de filtro solar e c
h
a
p
é
u
Próteses BemAdaptadas
184. FUMAR É UM RISCO QUE
PODEMOS EVITAR!
Estatísticas revelam que os/as fumantes comparados à não fumantes
apresentam um risco:
•10 vezes maior de adoecer do pulmão
•5 vezes maior de sofrer infarto
•5 vezes maior de sofrer bronquite crônica e enfisema pulmonar
•2 vezes maior de sofrer derrame cerebral
Além destes riscos as mulheres fumantes devem saber que o uso de
anticoncepcionais associado ao cigarro aumenta em 10 vezes o risco
de sofrer derrame cerebral e infarto, além de apresentarem sérios
riscos em relação à gravidez e à sua saúde reprodutiva.
185. Má Oclusão
Má-oclusão é amá
relação entre a maxila e
a mandíbula e/ou entre os
dentes superiores e
inferiores
186. Etiologia e Prevenção da Má Oclusão
Na má oclusão o fator hereditário (genética)
responde por 40%, enquanto 60% dependem do
meio ambiente.
187. Causas ambientais responsáveis pela má oclusão:
•Hábitos bucais: chupeta, dedo,
mamadeira, etc.
•Problemas respiratórios:
adenóide, rinite, sinusite, etc.
•Alterações funcionais:
alimentação pastosa ou líquida,
que não oferece estímulo de
atrição aos dentes, que não
estimula a função
•Perda precoce de dentes decíduos
•Influências nutricionais
•Alterações hormonais
•Traumas e tumores
188. O profissional poderá intervir nas questões relacionadas ao meio
ambiente: orientando, prevenindo ou corrigindo o problema já
instalado.
As más posições dentárias ou más oclusões são sempre causadas pelo
subdesenvolvimento funcional, que reflete na falta de desenvolvimento
ósseo para abrigar os dentes, essa é uma das consequências da
alimentação civilizada (Planas).
Explicando: Quando a criança não é amamentada, ou não mastiga de
forma adequada, ou respira pela boca, ou possui hábitos bucais, terá
como conseqüência um desenvolvimento das arcadas dentárias
patológico.
189.
190. Trauma dental
Os traumatismos dentários são lesões
traumáticas que acometem os dentes, o
osso que os sustentam, os tecidos
gengivais e os tecidos moles. A maioria
destas lesões ocorre em crianças e
adolescentes quando estas estão
brincando
Trauma em dentes
causar complicações
decíduos podem
nos dentes
permanentes.
191. Primeiros Socorros em caso de
Traumatismo Dentário
1. Pegue o dente pela coroa, nunca pela raiz.
2. Lave o dente (apenas passe água, não esfregue o dente) e coloque-
o, se possível, no local de onde saiu e leve a criança imediatamente
ao dentista.
3. Caso não consiga recoloca-lo logo apos o acidente, coloque-o num
recipiente com leite e leve a criança imediatamente ao dentista.
Em qualquer tipo de traumatismo dentário lembre-se de:
1.reduzir o sangramento, comprimindo o local com gaze, por 5
minutos.
2.procurar o dentista ou pronto-socorro odontológico mais próximo de
sua residência.
3. sempre manter adequada higiene bucal, para que ocorra
cicatrização da gengiva, no local em que o dente sofreu o traumatis
192. PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
O que é fluorose? Por que ocorre?
• A fluorose é uma alteração que ocorre devido ao excesso de
ingestão de flúor, durante a formação dos dentes.
193. PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• Ela se manifesta principalmente pela alteração de cor do esmalte,
que pode assumir uma tonalidade esbranquiçada ou exibir pequenas
manchas ou linhas brancas.
194. PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• Nos casos mais graves, adquire uma coloração acastanhada
ou marrom, podendo haver perda de estrutura dental.
195. PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• Atualmente, a maior causa de fluorose é a ingestão de produtos
fluoretados em locais onde já existe água fluoretada, sendo que
o mais comum é o dentifrício fluoretado, que muitas crianças
engolem durante a escovação.
196. PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• O enxaguatório contendo flúor também poderá contribuir, se for
indicado para crianças que ainda não tenham controle adequado
da deglutição
197. PROMOÇÃO DE SAÚDE
BUCAL
• O auxiliar de saúde bucal deverá ser qualificado com
habilidades cognitivas, psicomotoras e afetivas,
fundamentadas nos conhecimentos técnico-científicos,
éticos, políticos e educacionais, com perfil e
competência para execuções de ações em saúde
bucal que visem à promoção e prevenção da saúde
de determinado indivíduo ou grupo populacional, a fim
de contribuir para a otimização dos serviços de saúde
e a melhoria da qualidade da saúde bucal da
população.
Para evitar que algo aconteça, como uma epidemia, por exemplo, o Ministério da Saúde realiza campanhas de vacinação que seguem um cronograma anual, de acordo com o período e também em situações de emergência onde há condições prováveis do surgimento de algumas enfermidades. Trata-se de uma ação
Levando em consideração o significado semântico da palavra, que é de impulsionar e fomentar algo, quando estamos falando de saúde, a promoção tem um caráter mais amplo, pois “não se dirige a uma determinada doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o bem estar geral”, na definição de Leavell & Clarck (1976).
Para evitar que algo aconteça, como uma epidemia, por exemplo, o Ministério da Saúde realiza campanhas de vacinação que seguem um cronograma anual, de acordo com o período e também em situações de emergência onde há condições prováveis do surgimento de algumas enfermidades. Trata-se de uma ação
Levando em consideração o significado semântico da palavra, que é de impulsionar e fomentar algo, quando estamos falando de saúde, a promoção tem um caráter mais amplo, pois “não se dirige a uma determinada doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o bem estar geral”, na definição de Leavell & Clarck (1976).
Para evitar que algo aconteça, como uma epidemia, por exemplo, o Ministério da Saúde realiza campanhas de vacinação que seguem um cronograma anual, de acordo com o período e também em situações de emergência onde há condições prováveis do surgimento de algumas enfermidades. Trata-se de uma ação
Levando em consideração o significado semântico da palavra, que é de impulsionar e fomentar algo, quando estamos falando de saúde, a promoção tem um caráter mais amplo, pois “não se dirige a uma determinada doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o bem estar geral”, na definição de Leavell & Clarck (1976).
A Organização Mundial de Saúde define como promoção da saúde o processo que permite às pessoas aumentar o controle e melhorar a sua saúde. A promoção da saúde representa um processo social e político, não somente incluindo ações direcionadas ao fortalecimento das capacidades e habilidades dos indivíduos, mas também ações direcionadas a mudanças das condições sociais, ambientais e econômicas para minimizar seu impacto na saúde individual e pública. Entende-se por promoção da saúde o processo que possibilita as pessoas aumentar seu controle sobre os determinantes da saúde e através disto melhorar sua saúde, sendo a participação das mesmas, essencial para sustentar as ações de promoção da saúde (HPA, 2004)
Quanto ao fator suscetibilidade à cárie, deve-se diferenciar, o que é muito importante, a suscetibilidade do indivíduo como um todo e a do próprio dente. A suscetibilidade do indivíduo pode ser determinada por fatores extrínsecos e intrínsecos. Os fatores extrínsecos estão relacionados à estrutura sociocultural na qual o indivíduo está inserido como, por exemplo, as diferenças que existem entre as pessoas que vivem em Nova Iorque e aquelas do Tibete. Sabe-se que a suscetibilidade está subjugada a essas diferenças culturais, interferindo no comportamento do indivíduo com influência no controle e na incidência de cárie dentária dessa população. Os fatores intrínsecos (como fluxo, composição e capacidade tampão da saliva, aspectos hereditários e imunológicos), apesar de importantes, são difíceis de serem controlados, não justificando maiores considerações no âmbito das estratégias a serem propostas.
A suscetibilidade do dente à cárie é determinada pelo grau de mineralização do esmalte, proporcionando maior ou menor resistência à dissolução ácida, cuja mineralização também é regida por fatores intrínsecos que ocorrem durante a formação do dente e os extrínsecos, que são fatores ambientais e locais.
A importância dada à presença do microrganismo na cavidade bucal, principalmente do estreptococos mutans6,17,31,46, como uma medida da suscetibilidade do indivíduo à cárie45, merece reconsiderações. Sabe-se que esse microrganismo, apesar de ser importante, não é o único que pode participar no desenvolvimento da lesão37,42,52 e que somente a sua presença na placa dentária, num dado momento, não explica a variação na experiência de cárie54, podendo ser facilmente neutralizado com os métodos de controle da placa dentária29,39,51. Além disso, um dramático declínio da cárie dentária tem sido documentado, sem uma aparente mudança no nível de estreptococos mutans na saliva4.
Muitos trabalhos5,7,9,13,15,20,27,29,30,39,53,54,55,58 procuram esclarecer a correlação entre a cárie dentária e a presença de microrganismos, fluxo salivar, capacidade tampão da saliva e sacarose (dieta cariogênica) não chegando a um resultado conclusivo e definitivo em relação à influência desses fatores no controle dessa "doença". A relação, às vezes contraditória, entre esses fatores e a atividade de cárie, já apresentada na literatura, sugere que os métodos de diagnóstico de pacientes de risco sejam revistos52,58.
O controle da presença de microrganismos na cavidade bucal influenciando o processo de cárie, ou sendo influenciado por fatores orgânicos salivares, imunológicos e quimioterápicos, não deve ser considerado para o estabelecimento de estratégias preventivas, já que a simples presença de microrganismos na cavidade bucal, seja na saliva ou na placa bacteriana, não é um fator determinante para o aparecimento da "doença" cárie55. No entanto, a sua participação é inquestionável e indispensável, já que a lesão de cárie passa pelo metabolismo bacteriano, culminando com a formação de ácido e conseqüente desmineralização do esmalte, desencadeando, simplesmente, o processo fisiológico de des-re (desmineralização-remineralização), não determinando, porém, a "doença" cárie.
Sendo assim, deve-se considerar o microrganismo como um fator participativo na etiologia da cárie e não determinante, não se justificando a interpretação da cárie como uma doença infecciosa.
Homem primitivo: des-re em equilíbrio.
Homem moderno: manipulou alimentos naturais, alterando suas propriedades.
Cariogenicidade da dieta devido à presença de carboidratos.
Homem primitivo: des-re em equilíbrio.
Homem moderno: manipulou alimentos naturais, alterando suas propriedades.
Cariogenicidade da dieta devido à presença de carboidratos.
Homem primitivo: des-re em equilíbrio.
Homem moderno: manipulou alimentos naturais, alterando suas propriedades.
Cariogenicidade da dieta devido à presença de carboidratos.
O diagnóstico da cárie dentária é considerado um procedimento complexo e de certa maneira difícil para cirurião-dentista. Para alguns clínicos, em certas ocasioes são consideradas verdadeiro desafios. Nessas fotos nós temos diversas imagens de cárie e um dente hígido. Se fossemos pedir que um grupo de CD analisasse e fizesse o diagnóstico , íamos ter muitas diferentes. O diagnóstico diferente, irá mudar a terapêutica. Por isso devemos nos apossar do conhecimento de cárie dentária.
O diagnóstico da cárie dentária é considerado um procedimento complexo e de certa maneira difícil para cirurião-dentista. Para alguns clínicos, em certas ocasioes são consideradas verdadeiro desafios. Nessas fotos nós temos diversas imagens de cárie e um dente hígido. Se fossemos pedir que um grupo de CD analisasse e fizesse o diagnóstico , íamos ter muitas diferentes. O diagnóstico diferente, irá mudar a terapêutica. Por isso devemos nos apossar do conhecimento de cárie dentária.