SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 66
Agravos em Saúde bucal
Agravos em Saúde bucal
Agravos em Saúde bucal
“ É necessário que a equipe de saúde
bucal conheça esses agravos e esteja
organizada para intervir e controlá-los.”
Ministério do Saúde, 2003
Definição
“ Doença infecciosa multifatorial que
destrói os tecidos dentários
ocasionando lesão.”
Furlan, 2000
Aspecto Epidemiológico
No Brasil, quase 27% das crianças de 18 a 36 meses
e 60% das crianças de 5 anos de idade apresentam
pelo menos um dente decíduo com experiência de
cárie.
Ministério do Saúde, 2003
Aspecto Epidemiológico
Na dentição permanente, quase 70% das crianças de
12 anos e cerca de 90% dos adolescentes de 15 a 19
anos apresentam pelo menos um dente permanente
com experiência de cárie
Entre adultos e idosos a situação é ainda mais grave:
a média de dentes atacados pela cárie entre os
adultos (35 a 44 anos) é de 20,1 dentes e 27,8
dentes na faixa etária de 65 a 74 anos.
Ministério do Saúde, 2003
Aspecto Epidemiológico
Levantamento de saúde bucal , 2003
Média de CPO-D por região no Brasil para idade de 12 anos
Aspecto Epidemiológico
Levantamento de saúde bucal , 2010
Comparação do CPO-D de 2003 com 2010 em crianças de 12 anos
Agentes Patogênico
- Bactérias
- Estreptococos
- Estreptococos mutans
- Estreptococos sobrinus
- Lactobacillus
- Actinomyces
Desenvolvimento da cárie
Desmineralização
Desenvolvimento da cárie
BRAGA, 2008
Fatores de risco
- Fatores culturais e socioeconômicos
- Falta de acesso ao flúor
- Deficiente higiene oral
- Consumo excessivo e frequente de
açúcar
- Xerostomia
Multifatores envolvidos
Flúor
Intervenção
“Considera-se,
da doença
hoje,
antes
anteriores
podem ser
ações
que os estágios
da cavidade
de promoção à saúde e
paralisados por
prevenção. Portanto, somente o tratamento
restaurador da cavidade de cárie não garante o
controle do processo da doença, sendo necessário
intervir também sobre os seus determinantes para
evitar novas cavidades e recidivas nas
restaurações.”
Ministério da saúde, 2003
Proteção
Abordagem coletiva
Trata das ações para grupos ou
Por exemplo:
associações
atividades
voltadas
de pessoas.
em escolas, departamentos
públicos, fluoretação de águas.
Abordagem coletiva
Para controle e prevenção da cárie na
população destacam-se medidas de saúde
pública intersetoriais e educativas, que
possibilitem acesso à alguma forma de flúor,
redução do consumo do açúcar,
disponibilidade de informação sobre os
fatores de risco e autocuidado e acesso à
posse de instrumentos de higiene.
Abordagem coletiva
- Ações de promoção de saúde
- Ações educativas e preventivas
- Universalização do acesso a escova e ao
dentifrício
Abordagem coletiva
Ações de Promoção de saúde
Fluoretação das águas
- Regulamentada pela lei 6050/1974 que
dispõe sobre a fluoretação da agua em
sistemas de abastecimento quando existir
estação de tratamento
Abordagem coletiva
Ações de Promoção de saúde
Fluoretação das águas
“A fluoretação das águas de abastecimento público
consiste na adição controlada de um composto de
flúor à água de abastecimento público e representa
uma das principais e mais importantes medidas de
saúde pública no controle da cárie dentária.”
RAMIRES, 2007
Abordagem coletiva
Ações de Promoção de saúde
Fluoretação das águas
“ A concentração de flúor na água de abastecimento
considerado ótimo depende de algumas variáveis.
Uma delas é o clima, Para países de clima tropical
como o Brasil, a concentração de flúor deve ser
mais baixa, algo variando entre 0,7 a 1,0ppm (partes
por milhão) de flúor.”
RAMIRES, 2007
Abordagem coletiva
Flúor ( Íon Fluoreto)
Abordagem coletiva
Fluoretação das águas
Há significativas diferenças entre os índices de CPO-
D em crianças e jovens de municípios com e sem
água fluoretada. O índice médio obtido entre
crianças com 12 anos e jovens com idade de 15 a 19
anos, que tinham acesso à água com flúor, foi de
2,27 e 5,69, respectivamente, Nos municípios sem
água fluoretada, o CPO-D foi de 3,38 (12 anos) e
6,56 (15 a 19), registrando aumento de 32,8% e de
13,2%.
Ministério da saúde, 2004
Abordagem coletiva
Fluoretação das águas
“ A fluoretação da água de abastecimento público
representa uma das principais e mais importantes
medidas de saúde pública,podendo see
considerada como método de controle da cárie
dentária mais efetivo, quando consideradaa
abrangência coletiva.”
KOZLOWSKI, PEREIRA, 2003
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
São realizadas com grupos de pessoas e, por isso,
usam os espaços sociais (creches, escolas, locais de
trabalho, comunidade) e espaços da unidade de
saúde. As crianças em idade pré-escolar e escolar
podem ser alvo dessas ações, pelo impacto de
medidas educativas e preventivas nessa faixa etária
e pela importância da atuação na fase de formação
de hábitos.
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
As ações coletivas devem ser executadas,
preferencialmente, pelo pessoal auxiliar, de
forma a potencializar o trabalho do dentista
em relação às atividades clínicas.
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
- Exame epidemiológico
- Educação em saúde bucal
- Escovação dental supervisionada
- Aplicação tópica de flúor
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
- Programa saúde na escola
- Busca ativa de cárie
- Registro em ficha
- Dados sobre a prevalência de cárie na
região
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
- Palestras sobre saúde bucal
- Nutrição e dieta
- Cárie
- Outros agravos
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
Escovação dental com ou sem evidenciação
de placa, realizada com grupos
populacionais sob orientação e supervisão
de um ou mais profissionais de saúde.
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
A prática de escovar os dentes é bastante
antiga e seu início não tem registro histórico.
Nos primeiros anos do século 20, com a
popularização do plástico, a comercialização
de escovas dentais se defundiu pelo
ocidente.
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
- Técnica de Fones
- Técnica de Bass
- Técnica de Stillman
- Técnica de Charter
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
- Escova de dente tradicional
- Escovas de dente elétricas
- Escovas de dente Unitufo
- Escovas de dente Interdental
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
- Componentes: Lauril Sulfato
de Sódio, Carbonato de
cálcio, Bicarbonato de sódio,
Fluoreto de sódio, Sorbitol,
Flavorizantes, Água e Glicerina
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
- Concentração de Fluoreto
- Adultos: 1000-1500 ppm
- Infantis: 0- 500 ppm
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
Outro meio de uso de fluoreto de abrangência
coletiva é a solução fluoretada para bochecho
semanal usada em programas preventivos em
escolas, como a solução de NaF a 0,2% (900
ppm).
Abordagem coletiva
Ações educativas e preventivas
Abordagem coletiva
Acesso a escova e ao dentifrício
- Programa saúde na escola
- Kits: pasta, escova e fio dental
- Ação não abrange toda a população
Abordagem Individual
- Instrução de higiene oral em consultório
- Remoção profissional de placa
- Adequação de meio oral
- Aconselhamento dietético
- Aplicação de flúor
- Consultas de rotinas
Abordagem Individual
Instrução de higiene oral
- Escovação
- Fio dental
Abordagem Individual
Remoção profissional de placa
- Profilaxia
- Escova de Robson
- Pasta profilática e pedra pomes
- Procedimento clínico que pode ser
realizado por técnicos em saúde bucal
Abordagem Individual
Remoção profissional de placa
Abordagem Individual
Aconselhamento dietético
Abordagem Individual
Adequação do meio
- Indivíduos com lesões cariosas estão mais
susceptíveis a terem outras lesões cariosas
- Adequação do meio se refere a escariação e
selamento de cavidades existentes com
materiais que liberam flúor
Abordagem Individual
Adequação do meio
O selante é um tipo de revestimento
(resina fluida) aplicado na superfície dos
dentes, principalmente nas fóssulas e
fissuras, protegendo estas regiões das
cáries. É um tipo de blindagem contra o
acúmulo de placa bacteriana. São
aplicados mais comumente nos molares
permanentes das crianças, que são os
dentes mais propensos à cárie.
Abordagem Individual
Aplicação de flúor em consultório
- Realizados com moldeiras
- Indicações para uso caseiro
- Semanalmente: NaF 0,2% (900ppm)
- Diariamente: NaF 0,05% (225 ppm)
- Verniz de flúor: Crianças com lesões ativas de
cárie
Abordagem Individual
Aplicação de flúor em consultório
- Indicado para crianças
- Adere a superfície dental
- Livre no meio oral aos poucos
- Evitando deglutição
- Não substitui a restauração
- Equilibrar o meio oral
Abordagem Individual
Aplicação de flúor
Abordagem Individual
Consultas de rotina
“O retorno para manutenção deve ser instituído
como rotina, ter frequência definida pela
avaliação da atividade de doença e fatores de
risco individuais e ser agendado de acordo com
cada situação. Nas consultas de manutenção, as
ações educativo-preventivas devem estimular a
autonomia no cuidado à saúde.”
Ministério da saúde, 2003
Abordagem Individual
Consultas de rotina
- Exame clínico
- Profilaxia
- Reabilitação/restauração
- Aplicação de flúor
- Tempo de acordo com a susceptibilidade do
paciente à cárie
Proteção
contra cárie
Abordagem
individual
Universalização do acesso a
escova e ao dentifrício
Consultas de rotinas
Ações educativas e preventivas
Ações de promoção de saúde
Aconselhamento dietético
Adequação de meio oral
Remoção profissional de placa
Instrução de higiene
Aplicação de flúor
Abordagem
coletiva
A cárie é a doença crônica infantil mais comum e
por isso é muito importante ensinar
às crianças desde cedo a manter uma boa saúde
bucal. As crianças passam por diferentes fases
durante a infância, cada qual com necessidades
específicas no que se refere à saúde bucal, e os pais
devem incentivar os bons hábitos desde que os
filhos são pequenos.
- A primeira infância (0-6 anos) é o período
ideal para introduzir bons hábitos
- Participação ativa dos pais é importante
Primeira infância
Primeira infância
Higiene oral do bebê
- Gaze estéril, fralda limpa
ou dedeiras
- Água limpa
- Limpar uma vez ao dia
- Retirando a placa da
língua
- Escolher escova pequena, com borda
arredondada e cerdas macias
- Não usar dentifrício ou utilizá-lo sem flúor
- Realizar movimentos circulares
- Escovar de 2 a 3 vezes ao dia
Primeira infância
Higiene oral do bebê
Primeira infância
Higiene oral do bebê
- Até a criança adquirir coordenação motora a
higiene é de responsabilidade dos pais
- O dentifrício com flúor só deve ser inserido a
partir dos 2 anos
- A criança vai adquirindo o hábito
Bons hábitos
- Evitar inserir alimentos adocicados
precocemente na dieta da criança
- Não molhar a chupeta em mel ou açúcar
- Não beijar a criança na boca, lembre-se
que a cárie é causada por bactérias e
estas são transmissíveis
É um tipo de cárie que acomete dentes de leites de
crianças que costumam tomar líquidos que
contém açúcar na mamadeira, principalmente à
noite, e que não têm uma correta higiene dental
após a ingestão desses líquidos.
Cárie de mamadeira
Cárie de mamadeira
Mamadeira
Antes de dormir
Açúcar
- Ataca os dentes superiores anteriores
- Os inferiores posteriores
- Se não tratada progride para o restante dos
dentes
Cárie de mamadeira
Cárie de mamadeira
- Nunca adoce a mamadeira, água, chá ou sucos
-Ao iniciar a alimentação sólida, acostume seu
filho com sabores naturais, não adocicados
-Evite produtos industrializados. A maioria contém
açúcar em sua composição porque é um excelente
conservante
-Não adoce a chupeta. Ela corta o choro, mas
pode significar muitas cáries no futuro. O bebê não
conhece o açúcar e não sentirá falta dele

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula dia 04.03.pptx

Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...
Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...
Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...Escovas TePe, Produtos higiene bucal
 
Odontologia Preventiva: Como evitar cáries, doenças gengivais, desgaste do es...
Odontologia Preventiva: Como evitar cáries, doenças gengivais, desgaste do es...Odontologia Preventiva: Como evitar cáries, doenças gengivais, desgaste do es...
Odontologia Preventiva: Como evitar cáries, doenças gengivais, desgaste do es...Tookmed
 
Cárie precoce na infância, slide para apresentação de trabalhos acadêmicos e ...
Cárie precoce na infância, slide para apresentação de trabalhos acadêmicos e ...Cárie precoce na infância, slide para apresentação de trabalhos acadêmicos e ...
Cárie precoce na infância, slide para apresentação de trabalhos acadêmicos e ...Crislaine Damasceno
 
Como preparar um Painel Científico (BANNER)
Como preparar um Painel Científico (BANNER)Como preparar um Painel Científico (BANNER)
Como preparar um Painel Científico (BANNER)Valquiria1003
 
Asignacion 1
Asignacion 1Asignacion 1
Asignacion 1odontomag
 
busquedas avanzadas
busquedas avanzadasbusquedas avanzadas
busquedas avanzadasodontomag
 
Hierarquização e epidemiologia das doenças bucais
Hierarquização e epidemiologia das doenças bucaisHierarquização e epidemiologia das doenças bucais
Hierarquização e epidemiologia das doenças bucaisAdélia Correia
 
Prenveção da saúde bucal, por Letícia Pires
Prenveção da saúde bucal, por Letícia PiresPrenveção da saúde bucal, por Letícia Pires
Prenveção da saúde bucal, por Letícia PiresCantora Leticia Pires
 
Odontologia Para Bebês odontopediatria.pptx
Odontologia Para Bebês odontopediatria.pptxOdontologia Para Bebês odontopediatria.pptx
Odontologia Para Bebês odontopediatria.pptxDoanyMoura1
 
Introdução à Odontologia Pediátrica.pptx
Introdução à Odontologia Pediátrica.pptxIntrodução à Odontologia Pediátrica.pptx
Introdução à Odontologia Pediátrica.pptxDoanyMoura1
 
Odontologia para bebês
Odontologia para bebêsOdontologia para bebês
Odontologia para bebêsLiana Veras
 
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMERASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMERMárcio Borges
 
Cuidado odontológico de crianças com DRC
Cuidado odontológico de crianças com DRCCuidado odontológico de crianças com DRC
Cuidado odontológico de crianças com DRCDeise Garrido
 

Semelhante a Aula dia 04.03.pptx (20)

Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...
Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...
Avaliação dos efeitos de diferentes protocolos de orientação para o controle ...
 
Odontologia Preventiva: Como evitar cáries, doenças gengivais, desgaste do es...
Odontologia Preventiva: Como evitar cáries, doenças gengivais, desgaste do es...Odontologia Preventiva: Como evitar cáries, doenças gengivais, desgaste do es...
Odontologia Preventiva: Como evitar cáries, doenças gengivais, desgaste do es...
 
Cárie precoce na infância, slide para apresentação de trabalhos acadêmicos e ...
Cárie precoce na infância, slide para apresentação de trabalhos acadêmicos e ...Cárie precoce na infância, slide para apresentação de trabalhos acadêmicos e ...
Cárie precoce na infância, slide para apresentação de trabalhos acadêmicos e ...
 
Tecnica de escovação FONES
Tecnica de escovação FONESTecnica de escovação FONES
Tecnica de escovação FONES
 
Como preparar um Painel Científico (BANNER)
Como preparar um Painel Científico (BANNER)Como preparar um Painel Científico (BANNER)
Como preparar um Painel Científico (BANNER)
 
Asignacion 1
Asignacion 1Asignacion 1
Asignacion 1
 
busquedas avanzadas
busquedas avanzadasbusquedas avanzadas
busquedas avanzadas
 
Hierarquização e epidemiologia das doenças bucais
Hierarquização e epidemiologia das doenças bucaisHierarquização e epidemiologia das doenças bucais
Hierarquização e epidemiologia das doenças bucais
 
Prenveção da saúde bucal, por Letícia Pires
Prenveção da saúde bucal, por Letícia PiresPrenveção da saúde bucal, por Letícia Pires
Prenveção da saúde bucal, por Letícia Pires
 
Odontologia Para Bebês odontopediatria.pptx
Odontologia Para Bebês odontopediatria.pptxOdontologia Para Bebês odontopediatria.pptx
Odontologia Para Bebês odontopediatria.pptx
 
Introdução à Odontologia Pediátrica.pptx
Introdução à Odontologia Pediátrica.pptxIntrodução à Odontologia Pediátrica.pptx
Introdução à Odontologia Pediátrica.pptx
 
Oralls - Catalogo de Produtos
Oralls - Catalogo de Produtos Oralls - Catalogo de Produtos
Oralls - Catalogo de Produtos
 
Odontologia para bebês
Odontologia para bebêsOdontologia para bebês
Odontologia para bebês
 
Dentes de crianças
Dentes de criançasDentes de crianças
Dentes de crianças
 
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMERASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
 
Stillman Modificado
Stillman ModificadoStillman Modificado
Stillman Modificado
 
Fluor medicos
Fluor medicosFluor medicos
Fluor medicos
 
Higiene bucal
Higiene bucalHigiene bucal
Higiene bucal
 
Cuidado odontológico de crianças com DRC
Cuidado odontológico de crianças com DRCCuidado odontológico de crianças com DRC
Cuidado odontológico de crianças com DRC
 
Higiene Oral
Higiene OralHigiene Oral
Higiene Oral
 

Mais de AllefAquino1

Emergencias Odontologia AULA 01.04.pptx
Emergencias Odontologia AULA 01.04.pptxEmergencias Odontologia AULA 01.04.pptx
Emergencias Odontologia AULA 01.04.pptxAllefAquino1
 
aulaslides-virologia-140803092200-phpapp01.pdf
aulaslides-virologia-140803092200-phpapp01.pdfaulaslides-virologia-140803092200-phpapp01.pdf
aulaslides-virologia-140803092200-phpapp01.pdfAllefAquino1
 
Urgências e emergências aula dia 13.05.pptx
Urgências e emergências aula dia 13.05.pptxUrgências e emergências aula dia 13.05.pptx
Urgências e emergências aula dia 13.05.pptxAllefAquino1
 
ACOLHIMENTO AULA 29.04.pptx
ACOLHIMENTO AULA 29.04.pptxACOLHIMENTO AULA 29.04.pptx
ACOLHIMENTO AULA 29.04.pptxAllefAquino1
 
doença periodontal aula02.03.pptx
doença periodontal aula02.03.pptxdoença periodontal aula02.03.pptx
doença periodontal aula02.03.pptxAllefAquino1
 
aula fluor 04.03.pptx
aula fluor 04.03.pptxaula fluor 04.03.pptx
aula fluor 04.03.pptxAllefAquino1
 
aula virologia basica.pptx
aula virologia basica.pptxaula virologia basica.pptx
aula virologia basica.pptxAllefAquino1
 
Aula bacterias prevenção.pdf
Aula bacterias prevenção.pdfAula bacterias prevenção.pdf
Aula bacterias prevenção.pdfAllefAquino1
 
Aula micologia basica slide.pptx
Aula micologia basica slide.pptxAula micologia basica slide.pptx
Aula micologia basica slide.pptxAllefAquino1
 
Aula micologia basica.pdf
Aula micologia basica.pdfAula micologia basica.pdf
Aula micologia basica.pdfAllefAquino1
 
Vírus de interesse da odontologia.pptx
Vírus de interesse da odontologia.pptxVírus de interesse da odontologia.pptx
Vírus de interesse da odontologia.pptxAllefAquino1
 
Atividade aula dia 09.07.pptx
Atividade aula dia 09.07.pptxAtividade aula dia 09.07.pptx
Atividade aula dia 09.07.pptxAllefAquino1
 
ALTERAÇÕES ORAIS COMUNS.pptx
ALTERAÇÕES ORAIS COMUNS.pptxALTERAÇÕES ORAIS COMUNS.pptx
ALTERAÇÕES ORAIS COMUNS.pptxAllefAquino1
 

Mais de AllefAquino1 (13)

Emergencias Odontologia AULA 01.04.pptx
Emergencias Odontologia AULA 01.04.pptxEmergencias Odontologia AULA 01.04.pptx
Emergencias Odontologia AULA 01.04.pptx
 
aulaslides-virologia-140803092200-phpapp01.pdf
aulaslides-virologia-140803092200-phpapp01.pdfaulaslides-virologia-140803092200-phpapp01.pdf
aulaslides-virologia-140803092200-phpapp01.pdf
 
Urgências e emergências aula dia 13.05.pptx
Urgências e emergências aula dia 13.05.pptxUrgências e emergências aula dia 13.05.pptx
Urgências e emergências aula dia 13.05.pptx
 
ACOLHIMENTO AULA 29.04.pptx
ACOLHIMENTO AULA 29.04.pptxACOLHIMENTO AULA 29.04.pptx
ACOLHIMENTO AULA 29.04.pptx
 
doença periodontal aula02.03.pptx
doença periodontal aula02.03.pptxdoença periodontal aula02.03.pptx
doença periodontal aula02.03.pptx
 
aula fluor 04.03.pptx
aula fluor 04.03.pptxaula fluor 04.03.pptx
aula fluor 04.03.pptx
 
aula virologia basica.pptx
aula virologia basica.pptxaula virologia basica.pptx
aula virologia basica.pptx
 
Aula bacterias prevenção.pdf
Aula bacterias prevenção.pdfAula bacterias prevenção.pdf
Aula bacterias prevenção.pdf
 
Aula micologia basica slide.pptx
Aula micologia basica slide.pptxAula micologia basica slide.pptx
Aula micologia basica slide.pptx
 
Aula micologia basica.pdf
Aula micologia basica.pdfAula micologia basica.pdf
Aula micologia basica.pdf
 
Vírus de interesse da odontologia.pptx
Vírus de interesse da odontologia.pptxVírus de interesse da odontologia.pptx
Vírus de interesse da odontologia.pptx
 
Atividade aula dia 09.07.pptx
Atividade aula dia 09.07.pptxAtividade aula dia 09.07.pptx
Atividade aula dia 09.07.pptx
 
ALTERAÇÕES ORAIS COMUNS.pptx
ALTERAÇÕES ORAIS COMUNS.pptxALTERAÇÕES ORAIS COMUNS.pptx
ALTERAÇÕES ORAIS COMUNS.pptx
 

Último

O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfAlberto205764
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxLeonardoSauro1
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 

Último (9)

O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 

Aula dia 04.03.pptx

  • 1.
  • 4. Agravos em Saúde bucal “ É necessário que a equipe de saúde bucal conheça esses agravos e esteja organizada para intervir e controlá-los.” Ministério do Saúde, 2003
  • 5. Definição “ Doença infecciosa multifatorial que destrói os tecidos dentários ocasionando lesão.” Furlan, 2000
  • 6. Aspecto Epidemiológico No Brasil, quase 27% das crianças de 18 a 36 meses e 60% das crianças de 5 anos de idade apresentam pelo menos um dente decíduo com experiência de cárie. Ministério do Saúde, 2003
  • 7. Aspecto Epidemiológico Na dentição permanente, quase 70% das crianças de 12 anos e cerca de 90% dos adolescentes de 15 a 19 anos apresentam pelo menos um dente permanente com experiência de cárie Entre adultos e idosos a situação é ainda mais grave: a média de dentes atacados pela cárie entre os adultos (35 a 44 anos) é de 20,1 dentes e 27,8 dentes na faixa etária de 65 a 74 anos. Ministério do Saúde, 2003
  • 8. Aspecto Epidemiológico Levantamento de saúde bucal , 2003 Média de CPO-D por região no Brasil para idade de 12 anos
  • 9. Aspecto Epidemiológico Levantamento de saúde bucal , 2010 Comparação do CPO-D de 2003 com 2010 em crianças de 12 anos
  • 10. Agentes Patogênico - Bactérias - Estreptococos - Estreptococos mutans - Estreptococos sobrinus - Lactobacillus - Actinomyces
  • 13. Fatores de risco - Fatores culturais e socioeconômicos - Falta de acesso ao flúor - Deficiente higiene oral - Consumo excessivo e frequente de açúcar - Xerostomia
  • 15. Intervenção “Considera-se, da doença hoje, antes anteriores podem ser ações que os estágios da cavidade de promoção à saúde e paralisados por prevenção. Portanto, somente o tratamento restaurador da cavidade de cárie não garante o controle do processo da doença, sendo necessário intervir também sobre os seus determinantes para evitar novas cavidades e recidivas nas restaurações.” Ministério da saúde, 2003
  • 17. Abordagem coletiva Trata das ações para grupos ou Por exemplo: associações atividades voltadas de pessoas. em escolas, departamentos públicos, fluoretação de águas.
  • 18. Abordagem coletiva Para controle e prevenção da cárie na população destacam-se medidas de saúde pública intersetoriais e educativas, que possibilitem acesso à alguma forma de flúor, redução do consumo do açúcar, disponibilidade de informação sobre os fatores de risco e autocuidado e acesso à posse de instrumentos de higiene.
  • 19. Abordagem coletiva - Ações de promoção de saúde - Ações educativas e preventivas - Universalização do acesso a escova e ao dentifrício
  • 20. Abordagem coletiva Ações de Promoção de saúde Fluoretação das águas - Regulamentada pela lei 6050/1974 que dispõe sobre a fluoretação da agua em sistemas de abastecimento quando existir estação de tratamento
  • 21. Abordagem coletiva Ações de Promoção de saúde Fluoretação das águas “A fluoretação das águas de abastecimento público consiste na adição controlada de um composto de flúor à água de abastecimento público e representa uma das principais e mais importantes medidas de saúde pública no controle da cárie dentária.” RAMIRES, 2007
  • 22. Abordagem coletiva Ações de Promoção de saúde Fluoretação das águas “ A concentração de flúor na água de abastecimento considerado ótimo depende de algumas variáveis. Uma delas é o clima, Para países de clima tropical como o Brasil, a concentração de flúor deve ser mais baixa, algo variando entre 0,7 a 1,0ppm (partes por milhão) de flúor.” RAMIRES, 2007
  • 23. Abordagem coletiva Flúor ( Íon Fluoreto)
  • 24. Abordagem coletiva Fluoretação das águas Há significativas diferenças entre os índices de CPO- D em crianças e jovens de municípios com e sem água fluoretada. O índice médio obtido entre crianças com 12 anos e jovens com idade de 15 a 19 anos, que tinham acesso à água com flúor, foi de 2,27 e 5,69, respectivamente, Nos municípios sem água fluoretada, o CPO-D foi de 3,38 (12 anos) e 6,56 (15 a 19), registrando aumento de 32,8% e de 13,2%. Ministério da saúde, 2004
  • 25. Abordagem coletiva Fluoretação das águas “ A fluoretação da água de abastecimento público representa uma das principais e mais importantes medidas de saúde pública,podendo see considerada como método de controle da cárie dentária mais efetivo, quando consideradaa abrangência coletiva.” KOZLOWSKI, PEREIRA, 2003
  • 26. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas São realizadas com grupos de pessoas e, por isso, usam os espaços sociais (creches, escolas, locais de trabalho, comunidade) e espaços da unidade de saúde. As crianças em idade pré-escolar e escolar podem ser alvo dessas ações, pelo impacto de medidas educativas e preventivas nessa faixa etária e pela importância da atuação na fase de formação de hábitos.
  • 27. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas As ações coletivas devem ser executadas, preferencialmente, pelo pessoal auxiliar, de forma a potencializar o trabalho do dentista em relação às atividades clínicas.
  • 28. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas - Exame epidemiológico - Educação em saúde bucal - Escovação dental supervisionada - Aplicação tópica de flúor
  • 29. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas - Programa saúde na escola - Busca ativa de cárie - Registro em ficha - Dados sobre a prevalência de cárie na região
  • 30. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas - Palestras sobre saúde bucal - Nutrição e dieta - Cárie - Outros agravos
  • 31. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas Escovação dental com ou sem evidenciação de placa, realizada com grupos populacionais sob orientação e supervisão de um ou mais profissionais de saúde.
  • 33. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas A prática de escovar os dentes é bastante antiga e seu início não tem registro histórico. Nos primeiros anos do século 20, com a popularização do plástico, a comercialização de escovas dentais se defundiu pelo ocidente.
  • 34. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas - Técnica de Fones - Técnica de Bass - Técnica de Stillman - Técnica de Charter
  • 35. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas - Escova de dente tradicional - Escovas de dente elétricas - Escovas de dente Unitufo - Escovas de dente Interdental
  • 38. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas - Componentes: Lauril Sulfato de Sódio, Carbonato de cálcio, Bicarbonato de sódio, Fluoreto de sódio, Sorbitol, Flavorizantes, Água e Glicerina
  • 39. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas - Concentração de Fluoreto - Adultos: 1000-1500 ppm - Infantis: 0- 500 ppm
  • 40. Abordagem coletiva Ações educativas e preventivas Outro meio de uso de fluoreto de abrangência coletiva é a solução fluoretada para bochecho semanal usada em programas preventivos em escolas, como a solução de NaF a 0,2% (900 ppm).
  • 42. Abordagem coletiva Acesso a escova e ao dentifrício - Programa saúde na escola - Kits: pasta, escova e fio dental - Ação não abrange toda a população
  • 43. Abordagem Individual - Instrução de higiene oral em consultório - Remoção profissional de placa - Adequação de meio oral - Aconselhamento dietético - Aplicação de flúor - Consultas de rotinas
  • 44. Abordagem Individual Instrução de higiene oral - Escovação - Fio dental
  • 45.
  • 46. Abordagem Individual Remoção profissional de placa - Profilaxia - Escova de Robson - Pasta profilática e pedra pomes - Procedimento clínico que pode ser realizado por técnicos em saúde bucal
  • 49. Abordagem Individual Adequação do meio - Indivíduos com lesões cariosas estão mais susceptíveis a terem outras lesões cariosas - Adequação do meio se refere a escariação e selamento de cavidades existentes com materiais que liberam flúor
  • 50. Abordagem Individual Adequação do meio O selante é um tipo de revestimento (resina fluida) aplicado na superfície dos dentes, principalmente nas fóssulas e fissuras, protegendo estas regiões das cáries. É um tipo de blindagem contra o acúmulo de placa bacteriana. São aplicados mais comumente nos molares permanentes das crianças, que são os dentes mais propensos à cárie.
  • 51. Abordagem Individual Aplicação de flúor em consultório - Realizados com moldeiras - Indicações para uso caseiro - Semanalmente: NaF 0,2% (900ppm) - Diariamente: NaF 0,05% (225 ppm) - Verniz de flúor: Crianças com lesões ativas de cárie
  • 52. Abordagem Individual Aplicação de flúor em consultório - Indicado para crianças - Adere a superfície dental - Livre no meio oral aos poucos - Evitando deglutição - Não substitui a restauração - Equilibrar o meio oral
  • 54. Abordagem Individual Consultas de rotina “O retorno para manutenção deve ser instituído como rotina, ter frequência definida pela avaliação da atividade de doença e fatores de risco individuais e ser agendado de acordo com cada situação. Nas consultas de manutenção, as ações educativo-preventivas devem estimular a autonomia no cuidado à saúde.” Ministério da saúde, 2003
  • 55. Abordagem Individual Consultas de rotina - Exame clínico - Profilaxia - Reabilitação/restauração - Aplicação de flúor - Tempo de acordo com a susceptibilidade do paciente à cárie
  • 56. Proteção contra cárie Abordagem individual Universalização do acesso a escova e ao dentifrício Consultas de rotinas Ações educativas e preventivas Ações de promoção de saúde Aconselhamento dietético Adequação de meio oral Remoção profissional de placa Instrução de higiene Aplicação de flúor Abordagem coletiva
  • 57. A cárie é a doença crônica infantil mais comum e por isso é muito importante ensinar às crianças desde cedo a manter uma boa saúde bucal. As crianças passam por diferentes fases durante a infância, cada qual com necessidades específicas no que se refere à saúde bucal, e os pais devem incentivar os bons hábitos desde que os filhos são pequenos.
  • 58. - A primeira infância (0-6 anos) é o período ideal para introduzir bons hábitos - Participação ativa dos pais é importante Primeira infância
  • 59. Primeira infância Higiene oral do bebê - Gaze estéril, fralda limpa ou dedeiras - Água limpa - Limpar uma vez ao dia - Retirando a placa da língua
  • 60. - Escolher escova pequena, com borda arredondada e cerdas macias - Não usar dentifrício ou utilizá-lo sem flúor - Realizar movimentos circulares - Escovar de 2 a 3 vezes ao dia Primeira infância Higiene oral do bebê
  • 61. Primeira infância Higiene oral do bebê - Até a criança adquirir coordenação motora a higiene é de responsabilidade dos pais - O dentifrício com flúor só deve ser inserido a partir dos 2 anos - A criança vai adquirindo o hábito
  • 62. Bons hábitos - Evitar inserir alimentos adocicados precocemente na dieta da criança - Não molhar a chupeta em mel ou açúcar - Não beijar a criança na boca, lembre-se que a cárie é causada por bactérias e estas são transmissíveis
  • 63. É um tipo de cárie que acomete dentes de leites de crianças que costumam tomar líquidos que contém açúcar na mamadeira, principalmente à noite, e que não têm uma correta higiene dental após a ingestão desses líquidos. Cárie de mamadeira
  • 65. - Ataca os dentes superiores anteriores - Os inferiores posteriores - Se não tratada progride para o restante dos dentes Cárie de mamadeira
  • 66. Cárie de mamadeira - Nunca adoce a mamadeira, água, chá ou sucos -Ao iniciar a alimentação sólida, acostume seu filho com sabores naturais, não adocicados -Evite produtos industrializados. A maioria contém açúcar em sua composição porque é um excelente conservante -Não adoce a chupeta. Ela corta o choro, mas pode significar muitas cáries no futuro. O bebê não conhece o açúcar e não sentirá falta dele