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Prêmio Professor Inovador 2019
SEGMENTO: EDUCAÇÃO INFANTIL
SEMED – MANAUS - AM
MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA NO MUNDO
ENCANTADO DAS HISTÓRIAS INFANTIS.
Professora Autora: Lucy Cristina Oliveira
Professora Co-Autora: Sylvia Fonseca
Professora Co-Autora: Marlucia Costa
Professora Co-Autora: Nadir Socorro
Professora Co-Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
DDZ OESTE
Manaus – Amazonas
2019
MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA NO MUNDO
ENCANTADO DAS HISTÓRIAS INFANTIS
Professora Autora: Lucy Cristina Oliveira
Professora Co-Autora: Sylvia Fonseca
Professora Co-Autora: Marlucia Costa
Professora Co-Autora: Nadir Socorro
Professora Co-Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian
Resumo:
Menina Bonita Do Laço De Fita No Mundo Encantado Das Histórias Infantis, abraça a ideia do
pensamento crítico e reflexivo, contribuindo desse modo, para inferências e levantamento de
hipóteses quantos leitores. Ao mesmo tempo apresenta uma sugestão de trabalho ressaltando o
papel do educador que é o de propiciar aos alunos o encontro com o texto literário, criando
condições pedagógicas para que estes possam descobrir toda a riqueza e o encanto da literatura.
Nesse sentido, a leitura oral, pela expressividade, ilustrações, encenações, Através da leitura
compartilhada no contexto escolar. Ressaltando desse modo, a importância da leitura literatura ser
privilegiada, para formamos leitores é necessário que o hábito de leitura seja cultivado no
ambiente escolar
Palavras-chave: Educação, Educação Infantil, Contos de Fadas, Literatura Infantil
Introdução:
Trabalhar as questões étnicas raciais com crianças pequenas pode trazer resultados positivos, uma
vez que elas passam a considerar as diferenças e como a escola deve divulgar o lado positivo da
história negra. A literatura infantil “ Menina bonita do laço de fita” um clássico de Ana Maria
Machado será o meio mais prazeroso para tratar desta questão com crianças, pela forma sutil que a
autora trata a beleza negra, com muita delicadeza, com simplicidade, usando uma linguagem
suave que encanta a criança, porém forte, permitindo, portanto, aos professores junto aos
educandos refletir sobre as questões raciais, afetivas, familiares e as diferenças de cor.
OBJETIVO GERAL:
Levar a criança à valorização do ser humano, ajudando-os na reflexão, quanto ás semelhanças,
diferenças étnicas e sociais e relações familiares.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Apropriar de valores como o respeito a si próprio e ao outro;
 Elevar a auto estima das crianças negras;
 Promover discussão sobre os valores humanos, a beleza negra e a diversidade;
 Levar a criança a perceber, que suas heranças, desde do seu cabelo até a cor de sua pele
muitas vezes são herdadas de seus familiares;
 Respeitar as diferenças.
CONTEÚDOS:
 Identidade;
 Afetividade;
 Família;
 Diversidade étnica e cultural.
Justificativa:
Análise do Texto:
Por meio desta obra pequena em sua extensão, mas vasta em sensibilidade, podemos
claramente perceber questões sociais como aceitabilidade, discriminação, padrões de beleza,
autoestima da criança negra, etc.
 Além de questões negativas, o livro nos mostra que com persistência e com um objetivo,
somos capazes de realizar coisas que muitas vezes julgamos impossíveis e incapazes.
 A autora deixa transparecer a mensagem de que a cor da pele é resultante da descendência
familiar e que a beleza não está no ser “preto” ou “branco”, mas sim na essência de cada
sujeito, que merece ser respeitado mesmo com suas diferenças.
 Estrutura da obra:
• Apresenta narrador em terceira pessoa;
• Tempo cronológico, segue uma ordem;
• O espaço é social ( casa, rua);
 Apresenta características de fábula: tempo indeterminado, repetição, predominância de
personagens que desempenham funções no grupo ( mãe, filha) e padrão espiritual (coelho
sonhador), convivência natural do real com o fantástico;
 Emprego de palavras e/ou expressões que valorizam e exaltam a imagem da menina negra.
Análise das personagens
Menina Bonita: personagem que desempenha o papel de protagonista, representa o modelo crítico
e seu nível de personalidade é ego.
Coelho Branco: personagem secundária, seu nível de personalidade é id.
Mãe da menina: personagem secundária, seu nível de personalidade é ego.
O papel da Literatura Infantil
Infelizmente vivemos em uma sociedade cega, que acredita haver vencido a batalha contra a
prática discriminatória e preconceituosa para com as pessoas afrodescendentes, as quais compõem
uma grande parcela de nossa população.
Esse universo racista, essa ignorância intelectual e moral também provoca impactos no cotidiano
escolar, afeta os alunos em suas produções de discursos e atitudes discriminatórias, bem como
fazendo com que esses mesmos discursos sejam permeados por um conceito de belo que as
crianças produzem conscientemente e reproduzem inconscientemente a partir do que ouvem e
veem frequentemente em casa, na mídia, na rua, na escola e etc.
Para mudarmos essa realidade, é necessário que desde cedo as crianças tenham uma educação
antirracista e que permita a desconstrução do preconceito e dos estereótipos de beleza formados ao
longo dos anos por intermédio dos meios de comunicação atuais, em especial a televisão e a
internet. Nessa perspectiva, a Literatura Infantil pode ser um instrumento complementar para a
educação formadora do respeito e do auto reconhecimento, tendo a si como um ser diferente e
único.
A obra Menina bonita do laço de fita pode ser usada como um recurso para auxiliar nesta tarefa,
uma vez que tem valor significativo e demonstra interesse e preocupação com essas questões.
Podendo ser trabalhado com crianças e estudantes em todas as idades.
Historia:
Menina Bonita do Laço de Fita
Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita
coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre
tremelicando.
O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
– Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela…
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
– Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
– Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina…
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo
contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
– Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
– Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas
não ficou nada preto.
– Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
– Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar.
O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não
ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
– Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e… Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela
que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
– Artes de uma avó preta que ela tinha…
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo
a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes
tortos.
E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha
preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava
aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter
filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto
malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que
morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
– Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
– Conselhos da mãe da minha madrinha…
Livro de Ana Maria Machado
Para finalizar, um destaque: para assumir o compromisso de trabalhar a diversidade cultural e
étnica na Educação Infantil, a professora precisa ter segurança quanto ao que será
desenvolvido. Um caminho para isso é a reflexão conjunta dos professores nas reuniões
pedagógicas, procurando respostas a indagações como:
 Sou preconceituoso?
 Já vivi situações de discriminação ou preconceito?
 E, tratando-se da etnia negra: O que sei sobre o continente africano?
 O que sei sobre as condições dos africanos escravizados no Brasil?
 O que sei sobre suas lutas de resistência, seus heróis, suas histórias?
 Conheço a história de Zumbi?
 Sei sobre a influência que os africanos escravizados tiveram na formação da identidade
brasileira, nas religiões, festas, cantigas, danças, culinária e, principalmente, histórias que
contribuem para ampliar o repertório e povoar o imaginário das crianças com representações
positivas do negro?
RECURSOS COMPLEMENTARES
A história pode ser contada com diferentes estratégias didáticas: fantoches de uma boneca negra
com as características da Menina Bonita e com um coelhinho branco, apenas lendo o livro e
mostrando as gravuras ou de acordo com a criatividade da professora.
Você pode construir com as crianças bonecas, dedoches, palitoches, e ainda uma caixa de
recursos para contar a história.
Caixa de história:
Materiais: caixa de sapato, jornal, grude feito com polvilho (ingredientes: água, polvilho. Misture
a água com o polvilho leve ao fogo e deixe cozinhar mexendo sempre. Ao se formar a consistência
de um mingau, desligue o fogo e deixe esfriar), tinta branca para fazer o fundo e tinta da cor
principal da história para fazer a base da caixa.
Modo de construir a caixa: Quando a caixa de sapato já estiver pronta, xeroque em tamanho
maior a história e colora todas as páginas de acordo com as cores originais. Faça uma capa com
papel duro (cartão ou panamá), encaderne e coloque em cima da caixa de sapato – não precisa
colar o livro à caixa. Coloque dentro da caixinha alguns objetos marcantes da história – no caso da
história dessa aula colocamos a bonequinha, um coelhinho, uma xícara com um pires, um potinho
escrito tinta preta, um porta retrato com a foto da avó da menina. A partir daí é só contar a história
de um jeito bem gostoso!
Proponha também outros registros da história para que as crianças possam brincar:
Para estimular a oralidade e expressão das crianças proponha que confeccionem dedoches para
brincarem de teatrinho:
Boneca construída com papel machê, ou de outros materiais da natureza ou recicláveis (pano,
garrafinhas, feltro, etc.) a bonequinha – “menina bonita do laço de fita” Colocar roupas, cabelos,
fita nos cabelos, olhos, boca, etc.
Receita de papel machê
Massa de Papel – Você vai precisar de:
– 01 rolo de papel higiênico (prefira os brancos)
– 03 colheres (sopa) de farinha de trigo (ou mais)
– 03 colheres (sopa) de cola branca
– 01 colher (sopa) de água sanitária ou cloro
– 01 bacia e 01 peneira
Modo de fazer:
1 – Pique o papel higiênico bem miudinho e coloque numa bacia com água.
2 – Junte a água sanitária e deixe de molho por 24 horas, para amolecer.
3 – Escorra a água com a ajuda de uma peneira mas não esprema o papel. 4- Junte a farinha de
trigo aos poucos. Mexa até ficar uma massa lisa e firme. Se a massa ficar quebradiça ou dura,
acrescente mais água.
5 – Junte a cola e mexa com as mãos até a textura ficar parecida com uma massa de modelar.
6 – Modele o que quiser, lembrando sempre que o fundo dos objetos e as bordas não podem ser
muito finos para que não quebrem ao secar. Deixe secar na sombra, em cima de um plástico.
7- Depois que o objeto estiver totalmente seco, pinte com guache. Se as bordas estiverem muito
irregulares, antes de pintar, use uma lixa fininha para consertá-las. Se for um pequeno detalhe,
serve lixa de unha.
8 – Para pintar as áreas maiores, use um pincel grosso. Para pintar pequenos detalhes, use um
pincel fino. Quando a tinta secar, aplique uma camada de cola branca ou verniz sobre o objeto.
Avaliação:
Professor, para avaliar é importante se fazer perguntas do tipo:
 A criança passou a se perceber como diferente em atitudes e relações com os colegas e
com você?
 A criança trata os colegas com respeito e valoriza as características que são diferentes das
suas próprias?
 A criança demonstrou habilidades na expressão oral ao brincar com os dedoches?
 Participou de forma criativa da construção de sua própria bonequinha?
Conclusão:
Trabalhar a questão étnicas-raciais e culturais com crianças pequenas é bastante prazerosa, pois
trouxe resultados positivos, uma vez que elas passam a considerar as diferenças ( não apenas as
ligadas ao tom da pele)como algo presentes em outras questões. A partir do que foi observado no
decorrer dos trabalhos percebe-se que a escola não pode perder tempo para iniciar discussões
sobre questões de gênero e raça/etnia, cidadania, sexualidade , linguagem e relações de gêneros
para que se possa realmente ter uma escola inclusiva, formando para a cidadania.
Referências:
ABRAMOWICZ, Anete; OLIVEIRA, Fabiana de. As relações étinico-raciais e a sociologia da
infância no Brasil: alguns aportes. BENTO, Maria Aparecida Silva (org). Educação Infantil,
igualdade racial e diversidade: aspectos políticos, jurídicos, conceituais. São Paulo: Centro de
Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERT, 2012, pp. 47-64.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial Curricular para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. V. 2.
CAVALLEIRO, Eliane dos Santos. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e
discriminação na educação infantil. 1998. 240f. Dissertação (Mestrado em Educação) –
Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.
ISCHKANIAN, Simone Helen Drumond. Menina bonita do laço de fita.
https://pt.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/conscincia-negra-por-simone-helen-drumond.
Acessado em 13/09/2019
MACHADO. Ana Maria: Menina bonita do laço de fita. 7º edição. São Paulo. Ártica, 2005

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  • 1. CMEI Elza Damasceno da Silva Prêmio Professor Inovador 2019 SEGMENTO: EDUCAÇÃO INFANTIL SEMED – MANAUS - AM MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA NO MUNDO ENCANTADO DAS HISTÓRIAS INFANTIS. Professora Autora: Lucy Cristina Oliveira Professora Co-Autora: Sylvia Fonseca Professora Co-Autora: Marlucia Costa Professora Co-Autora: Nadir Socorro Professora Co-Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian DDZ OESTE Manaus – Amazonas 2019
  • 2. MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA NO MUNDO ENCANTADO DAS HISTÓRIAS INFANTIS Professora Autora: Lucy Cristina Oliveira Professora Co-Autora: Sylvia Fonseca Professora Co-Autora: Marlucia Costa Professora Co-Autora: Nadir Socorro Professora Co-Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian Resumo: Menina Bonita Do Laço De Fita No Mundo Encantado Das Histórias Infantis, abraça a ideia do pensamento crítico e reflexivo, contribuindo desse modo, para inferências e levantamento de hipóteses quantos leitores. Ao mesmo tempo apresenta uma sugestão de trabalho ressaltando o papel do educador que é o de propiciar aos alunos o encontro com o texto literário, criando condições pedagógicas para que estes possam descobrir toda a riqueza e o encanto da literatura. Nesse sentido, a leitura oral, pela expressividade, ilustrações, encenações, Através da leitura compartilhada no contexto escolar. Ressaltando desse modo, a importância da leitura literatura ser privilegiada, para formamos leitores é necessário que o hábito de leitura seja cultivado no ambiente escolar Palavras-chave: Educação, Educação Infantil, Contos de Fadas, Literatura Infantil Introdução: Trabalhar as questões étnicas raciais com crianças pequenas pode trazer resultados positivos, uma vez que elas passam a considerar as diferenças e como a escola deve divulgar o lado positivo da história negra. A literatura infantil “ Menina bonita do laço de fita” um clássico de Ana Maria Machado será o meio mais prazeroso para tratar desta questão com crianças, pela forma sutil que a autora trata a beleza negra, com muita delicadeza, com simplicidade, usando uma linguagem suave que encanta a criança, porém forte, permitindo, portanto, aos professores junto aos educandos refletir sobre as questões raciais, afetivas, familiares e as diferenças de cor.
  • 3. OBJETIVO GERAL: Levar a criança à valorização do ser humano, ajudando-os na reflexão, quanto ás semelhanças, diferenças étnicas e sociais e relações familiares. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:  Apropriar de valores como o respeito a si próprio e ao outro;  Elevar a auto estima das crianças negras;  Promover discussão sobre os valores humanos, a beleza negra e a diversidade;  Levar a criança a perceber, que suas heranças, desde do seu cabelo até a cor de sua pele muitas vezes são herdadas de seus familiares;  Respeitar as diferenças. CONTEÚDOS:  Identidade;  Afetividade;  Família;  Diversidade étnica e cultural. Justificativa: Análise do Texto: Por meio desta obra pequena em sua extensão, mas vasta em sensibilidade, podemos claramente perceber questões sociais como aceitabilidade, discriminação, padrões de beleza, autoestima da criança negra, etc.  Além de questões negativas, o livro nos mostra que com persistência e com um objetivo, somos capazes de realizar coisas que muitas vezes julgamos impossíveis e incapazes.  A autora deixa transparecer a mensagem de que a cor da pele é resultante da descendência familiar e que a beleza não está no ser “preto” ou “branco”, mas sim na essência de cada sujeito, que merece ser respeitado mesmo com suas diferenças.  Estrutura da obra: • Apresenta narrador em terceira pessoa; • Tempo cronológico, segue uma ordem; • O espaço é social ( casa, rua);
  • 4.  Apresenta características de fábula: tempo indeterminado, repetição, predominância de personagens que desempenham funções no grupo ( mãe, filha) e padrão espiritual (coelho sonhador), convivência natural do real com o fantástico;  Emprego de palavras e/ou expressões que valorizam e exaltam a imagem da menina negra. Análise das personagens Menina Bonita: personagem que desempenha o papel de protagonista, representa o modelo crítico e seu nível de personalidade é ego. Coelho Branco: personagem secundária, seu nível de personalidade é id. Mãe da menina: personagem secundária, seu nível de personalidade é ego. O papel da Literatura Infantil Infelizmente vivemos em uma sociedade cega, que acredita haver vencido a batalha contra a prática discriminatória e preconceituosa para com as pessoas afrodescendentes, as quais compõem uma grande parcela de nossa população. Esse universo racista, essa ignorância intelectual e moral também provoca impactos no cotidiano escolar, afeta os alunos em suas produções de discursos e atitudes discriminatórias, bem como fazendo com que esses mesmos discursos sejam permeados por um conceito de belo que as crianças produzem conscientemente e reproduzem inconscientemente a partir do que ouvem e veem frequentemente em casa, na mídia, na rua, na escola e etc. Para mudarmos essa realidade, é necessário que desde cedo as crianças tenham uma educação antirracista e que permita a desconstrução do preconceito e dos estereótipos de beleza formados ao longo dos anos por intermédio dos meios de comunicação atuais, em especial a televisão e a internet. Nessa perspectiva, a Literatura Infantil pode ser um instrumento complementar para a educação formadora do respeito e do auto reconhecimento, tendo a si como um ser diferente e único. A obra Menina bonita do laço de fita pode ser usada como um recurso para auxiliar nesta tarefa, uma vez que tem valor significativo e demonstra interesse e preocupação com essas questões. Podendo ser trabalhado com crianças e estudantes em todas as idades.
  • 5. Historia: Menina Bonita do Laço de Fita Era uma vez uma menina linda, linda. Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros. A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva. Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar. E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida. E pensava: – Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela… Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou: – Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha? A menina não sabia, mas inventou: – Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina… O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez. Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez: – Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha? A menina não sabia, mas inventou: – Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina. O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto. – Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha? A menina não sabia, mas inventou: – Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina. O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto. Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez: – Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha? A menina não sabia e… Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
  • 6. – Artes de uma avó preta que ela tinha… Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos. E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar. Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça. Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado. E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava: – Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha? E ela respondia: – Conselhos da mãe da minha madrinha… Livro de Ana Maria Machado Para finalizar, um destaque: para assumir o compromisso de trabalhar a diversidade cultural e étnica na Educação Infantil, a professora precisa ter segurança quanto ao que será desenvolvido. Um caminho para isso é a reflexão conjunta dos professores nas reuniões pedagógicas, procurando respostas a indagações como:  Sou preconceituoso?  Já vivi situações de discriminação ou preconceito?  E, tratando-se da etnia negra: O que sei sobre o continente africano?  O que sei sobre as condições dos africanos escravizados no Brasil?  O que sei sobre suas lutas de resistência, seus heróis, suas histórias?  Conheço a história de Zumbi?  Sei sobre a influência que os africanos escravizados tiveram na formação da identidade brasileira, nas religiões, festas, cantigas, danças, culinária e, principalmente, histórias que contribuem para ampliar o repertório e povoar o imaginário das crianças com representações positivas do negro?
  • 7. RECURSOS COMPLEMENTARES A história pode ser contada com diferentes estratégias didáticas: fantoches de uma boneca negra com as características da Menina Bonita e com um coelhinho branco, apenas lendo o livro e mostrando as gravuras ou de acordo com a criatividade da professora. Você pode construir com as crianças bonecas, dedoches, palitoches, e ainda uma caixa de recursos para contar a história. Caixa de história: Materiais: caixa de sapato, jornal, grude feito com polvilho (ingredientes: água, polvilho. Misture a água com o polvilho leve ao fogo e deixe cozinhar mexendo sempre. Ao se formar a consistência de um mingau, desligue o fogo e deixe esfriar), tinta branca para fazer o fundo e tinta da cor principal da história para fazer a base da caixa. Modo de construir a caixa: Quando a caixa de sapato já estiver pronta, xeroque em tamanho maior a história e colora todas as páginas de acordo com as cores originais. Faça uma capa com papel duro (cartão ou panamá), encaderne e coloque em cima da caixa de sapato – não precisa colar o livro à caixa. Coloque dentro da caixinha alguns objetos marcantes da história – no caso da história dessa aula colocamos a bonequinha, um coelhinho, uma xícara com um pires, um potinho escrito tinta preta, um porta retrato com a foto da avó da menina. A partir daí é só contar a história de um jeito bem gostoso! Proponha também outros registros da história para que as crianças possam brincar: Para estimular a oralidade e expressão das crianças proponha que confeccionem dedoches para brincarem de teatrinho: Boneca construída com papel machê, ou de outros materiais da natureza ou recicláveis (pano, garrafinhas, feltro, etc.) a bonequinha – “menina bonita do laço de fita” Colocar roupas, cabelos, fita nos cabelos, olhos, boca, etc. Receita de papel machê Massa de Papel – Você vai precisar de: – 01 rolo de papel higiênico (prefira os brancos) – 03 colheres (sopa) de farinha de trigo (ou mais)
  • 8. – 03 colheres (sopa) de cola branca – 01 colher (sopa) de água sanitária ou cloro – 01 bacia e 01 peneira Modo de fazer: 1 – Pique o papel higiênico bem miudinho e coloque numa bacia com água. 2 – Junte a água sanitária e deixe de molho por 24 horas, para amolecer. 3 – Escorra a água com a ajuda de uma peneira mas não esprema o papel. 4- Junte a farinha de trigo aos poucos. Mexa até ficar uma massa lisa e firme. Se a massa ficar quebradiça ou dura, acrescente mais água. 5 – Junte a cola e mexa com as mãos até a textura ficar parecida com uma massa de modelar. 6 – Modele o que quiser, lembrando sempre que o fundo dos objetos e as bordas não podem ser muito finos para que não quebrem ao secar. Deixe secar na sombra, em cima de um plástico. 7- Depois que o objeto estiver totalmente seco, pinte com guache. Se as bordas estiverem muito irregulares, antes de pintar, use uma lixa fininha para consertá-las. Se for um pequeno detalhe, serve lixa de unha. 8 – Para pintar as áreas maiores, use um pincel grosso. Para pintar pequenos detalhes, use um pincel fino. Quando a tinta secar, aplique uma camada de cola branca ou verniz sobre o objeto. Avaliação: Professor, para avaliar é importante se fazer perguntas do tipo:  A criança passou a se perceber como diferente em atitudes e relações com os colegas e com você?  A criança trata os colegas com respeito e valoriza as características que são diferentes das suas próprias?  A criança demonstrou habilidades na expressão oral ao brincar com os dedoches?  Participou de forma criativa da construção de sua própria bonequinha? Conclusão: Trabalhar a questão étnicas-raciais e culturais com crianças pequenas é bastante prazerosa, pois trouxe resultados positivos, uma vez que elas passam a considerar as diferenças ( não apenas as ligadas ao tom da pele)como algo presentes em outras questões. A partir do que foi observado no
  • 9. decorrer dos trabalhos percebe-se que a escola não pode perder tempo para iniciar discussões sobre questões de gênero e raça/etnia, cidadania, sexualidade , linguagem e relações de gêneros para que se possa realmente ter uma escola inclusiva, formando para a cidadania. Referências: ABRAMOWICZ, Anete; OLIVEIRA, Fabiana de. As relações étinico-raciais e a sociologia da infância no Brasil: alguns aportes. BENTO, Maria Aparecida Silva (org). Educação Infantil, igualdade racial e diversidade: aspectos políticos, jurídicos, conceituais. São Paulo: Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERT, 2012, pp. 47-64. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. V. 2. CAVALLEIRO, Eliane dos Santos. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. 1998. 240f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. ISCHKANIAN, Simone Helen Drumond. Menina bonita do laço de fita. https://pt.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/conscincia-negra-por-simone-helen-drumond. Acessado em 13/09/2019 MACHADO. Ana Maria: Menina bonita do laço de fita. 7º edição. São Paulo. Ártica, 2005