Explicam a construção da consciência por meio da relação com outros indivíduos. Uma consciência apenas torna-se consciência quando é reconhecida como tal pelo outro. Esse reconhecimento realiza-se primeiramente na família e, posteriormente, no convívio social. Isto é, a identidade do eu depende do reconhecimento do outro para se realizar. Esse é exatamente o tema trabalhado no livro Fenomenologia do Espírito, na seção Senhor e Escravo.
Quando a consciência se relaciona com a natureza, colocando a natureza como objeto, acaba reconhecendo-se como consciência. Conforme o sujeito se coloca em oposição ao objeto, toma consciência de que ele não é o objeto e, desse modo, reconhece-se como consciência.
Essa relação revela como a continuidade de experiências sensíveis pode ser sintetizada na experiência da linguagem, então, a experiência dependerá da existência se símbolos linguísticos que nós mesmos criamos. A identidade de consciência também se realiza na criação desses símbolos.
Contato direto com a experiência sensível, mas que, por conta disso, não consegue determinar o conhecimento universal na experiência.
Ao tentar compreender o conceito da experiência – quando a consciência tenta transformar as séries de experiências sensíveis em conhecimento -, ela cria então o mundo o mundo conceitual, ou o mundo das ideias, onde pode encontrar as essências dessas ideias para o conhecimento.
A consciência infeliz é a infelicidade provinda da percepção de que ela está separada do mundo.
A consciência não irá mais se afastar do mundo, pelo contrário, irá encontrá-lo para atuar nele. Assim é na ação que a consciência realiza esse estágio, fazendo com que ela mesma coincida com o objeto.