O documento discute os modelos de saúde coletiva, medicina de família e rede de atenção à saúde no Brasil. Ele descreve a evolução do modelo biomédico para um enfoque mais holístico que considera fatores físicos, mentais e sociais na saúde e doença. Também discute a importância da atenção primária e da integração entre diferentes áreas do saber para melhor atender às necessidades da população.
1. Mapa mental - Aulão 2019 jana rabelo
Parceria: Enrique Bitencourt
Saúde Coletiva
• Modelo biomédico -> vigente antes do SUS
• Relação vertical/ paternalista
• Atenção primária (OMS)
• Organização Mundial da Saúde (OMS): para que
haja saúde, é necessário o bem-estar físico, mental e
social
• Necessidade de reforço intersetorial (psicólogos,
médicos, dentistas)
Medicina da Família
• Indivíduo como parte do coletivo, como um ser
social
• Modelo horizontal: troca de conhecimento,
avaliação do contexto, participação do enfermo
como agente central do processo de cura
(proposta de intervenção)
RAS (rede de atenção à saúde)
• Atenção primária: 1º contato -> fácil acesso
• Dado: Ministério da Saúde: 80% dos problemas
podem ser resolvidos na atenção primária (UPA)
• Atenção secundária: urgência -> pronto socorro
• Atenção terciária: atenção especializada, com
maior direcionamento
Há, portanto, a hierarquização do atendimento
médico em termos de complexidade. Cabe ao
indivíduo procurar a atenção necessária.
Com o atendimento primário bem consolidado, há,
por consequência, o aprimoramento dos demais
A atenção primária
- Promoção da saúde (bem-estar físico, mental e
social)
- prevenção das doenças
- paciente como ativo na construção de
conhecimentos do médico
Competência cultural
- O paciente deve ser o protagonista da relação
médico-paciente.
- Medidas necessárias para a efetivação dessa
competência:
- mapeamento local
- territorialização
- mapa epidemiológico
- análise das variedades linguísticas do local
- O médico deve se adequar ao contexto do paciente
- Contraste: revolta da vacina
Modelo Biopsicossocial
Este modelo foi elaborado e defendido por Engels em
1977 (Fava & Sonino, 2008) a partir da crítica à
insuficiência da epidemiologia tradicional em abordar
a saúde como um fenômeno radicado na organização
social (Puttini et al. 2010), de que a doença não é
somente unicausal como visto no modelo biomédico,
mas seja vista como um resultado da interação de
mecanismos celulares, teciduais, organísmicos,
interpessoais e ambientais (Fava & Sonino, 2008) e
também da crítica de que a relação saúde-doença é
um processo, portanto sem ponto fixo, mas sim um
estado. Ao pensar desta forma, garante-se uma visão
holística do sujeito em suas relações e em seu estado
emocional, porém sem negar o biológico, onde a
maioria das doenças se manifesta, até por que, como
o nome diz é BIO (da biologia ou biológico), PSICO
(de psicológico) e SOCIAL, ou seja, engloba todas as
dimensões científicas inerentes ao homem.
Embora o modelo Biopsicossocial tenha abordagens e
resultados melhores, vivenciamos, na atualidade, a
cultura biomédica. Podemos evidenciar este fato ao
analisarmos a valorização exacerbada da Medicina
em detrimento das outras áreas da saúde.
Valorizamos o saber formal em detrimento do saber
informal. No entanto, nos esquecemos de que o
conhecimento informal pode se tornar formal ao
haver a experimentação e a comprovação científica
Proposta de intervenção
NASF (Núcleo de Apoio à Saúde Familiar)
- Maior integração entre as áreas do saber
- Apoio matricial às equipes de saúde
Método PBL (Problem Based Learning)
- Decisão coletiva
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