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V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
TIPO DE PRESENTACIÓN
INFORME DE INVESTIGACIÓN
TÍTULO DEL TRABAJO
PERCEPÇÕES DA INDUÇÃO PROFISSIONAL DE LÍDERES DE FORMAÇÃO
DE PROFESSORES EM ANGOLA
Justino Cangue
justinocangue@gmail.com
Universidad de Sevilla
0. Resumo
A investigação a desenvolver, parte de uma necessidade imperiosa de procurar conhecer
e compreender as percepções, expectativas, dificuldades, possibilidades dos gestores no
início das funções nas Escolas de Formação de Professores em Angola. Este trabalho
investiga as relações funcionais entre os elos escolares (diretor, conselho de direcção,
professores, família e a comunidade), tendo como ponto de partida a liderança
empreendida pelo gestor (diretor), no princípio da carreira. As expectativas, ansiedade,
aceitação do corpo docente, discente e encarregados de educação, mudanças e
resistência a mudança por parte do colectivo.
Procura-se compreender se a liderança do diretor principiante permite a participação de
todos os segmentos da estrutura escolar. Onde seja possível o envolvimento de todos
para se atender as necessidades de todos, partindo de uma planificação salutar que
permita distribuir tarefas e pedir responsabilidades.
A escola actual deve convocar os pais e encarregados de educação, responsáveis
internos e membros da comunidade para o diálogo de envolvimento de todos na gestão
do bem comum e na educação das crianças, jovens e adultos. Contudo, deve garantir a
formação sólida aos gestores, professores e a permanência dos que ingressam nela,
deixando de parte o ensino quantitativo, promover um ensino de qualidade para o
crescimento da investigação científica e a promoção do bem-estar social e económico do
povo angolano.
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INDUCCIÓN ALADOCENCIA
Palavras-chave:
Percepções; Indução profissional; Líderes; Formação de professores.
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INDUCCIÓN ALADOCENCIA
A. Introdução
A partir dos finais do Séc. XX e princípio do Séc XXI, os estudos relacionados com a
liderança escolar, no mundo inteiro, começam fazer eco, o tema sobre a liderança e
gestão escolar aparece em vários trabalhos científicos e pesquisas académicas de vários
autores (Brooke e Soares, 2008; Branch, et al., 2013). Apesar de no mundo das ciências
haver um número considerável de publicações sobre a liderança na escola, em Angola
são poucos os trabalhos publicados que tratam do tema e por outro, ainda não se fez
estudos do tipo de liderança predominante nas escolas de formação de professores.
Com a proclamação da independência em Angola, dia 11 de Novembro de 1975, surge a
corrida para a luta contra o analfabetismo, associada às oportunidades e privilégios que
os níveis altos de escolaridade ofereciam, citamos os salários altos, as patentes militares
e ao emprego no Estado e nas empresas petrolíferas e de diamantes. O Séc. XXI,
coloca-nos no desafio do asseguramento de um ensino para todos, para todos alunos,
em todos os lugares para a inserção do homem no mundo globalizado e para o
desenvolvimento da personalidade humana (Bolívar, 2010). Hoje, o país em paz, precisa
da formação de professores com conhecimentos sólidos, para promover-se uma
discussão académica e uma investigação séria em todos os campos do saber (saber,
saber fazer, saber ser, saber conviver com o próximo). O país hoje em dia, clama pelos
quadros comprometidos em resolver os problemas concretos da nação, no campo
científico, técnico, político e social. Esta é a fase que Bill Mulford (2006) chamou de “edad
de oro”- (idade de ouro), que nos chama a responsabilidade de apoiarmos os modelos de
planificação racional de reformas externas, da vertical, neste caso do Ministério da
Educação, que são os modelos de gestão alinhada com a política central da formação de
quadros, mas sobretudo, confiando nos próprios estabelecimentos e aos seus líderes
para elaborarem os seus projetos educativos, virados para a melhoria da qualidade de
ensino e aprendizagem concreta dos alunos, nas Escolas de Formação de Professores
em Angola.
Para um ensino de qualidade, debe-se reconhecer não apenas a presença de uma boa
instituição escolar com todos os apetrechos que são precisos, como carteiras de acordo a
idade dos alunos, laboratórios, campos para a educação física, salas de informática, mas
reconhecer a presença de líderes capazes e a formação adequada dos facilitadores da
aprendizagem, que ajuda no cumprimento da missão da escola de forma eficaz ao
crescimento do aluno que se precisa, como continuidade da educação familiar. A escola
de qualidade tem obrigação de evitar todas as maneiras possíveis a repetência e a
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INDUCCIÓN ALADOCENCIA
evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do desempenho satisfatório de todos.
Qualidade para todos, portanto, vai além da meta quantitativa de acesso global, no
sentido de que as crianças, em idade escolar, entrem na escola. É preciso garantir a
permanência dos que nela ingressam. Em síntese, qualidade implica consciência crítica e
capacidade de ação, saber mudar (Demo, 2012).
Este trabalho, ao propor o estudo das “Percepções da indução profissional de líderes das
Escolas de Formação de Professores em Angla” (EFP), pretende contribuir para o
alinhamento da proposta de um pressuposto da liderança na EFP, onde cada membro se
sinta responsável pelo seu desempenho e cumprir com as características das escolas
eficazes de (Teddliee Reinolds, 2000): i) firmeza e clareza de objectivos com ênfase nas
acções de comunicação; ii) participação da comunidade; iii) ênfase nos processos
pedagógicos; iv) monitoramento; v) e seleção de pessoal.
A liderança e a gestão escolar, constituem a pedra basilar para um ensino de qualidade
na Escola de Formação de Professores em Angola, na medida em que o seu diretor
assume-se como figura principal na planificação, acompanhamento, orientação das
diretrizes que iluminam o caminho e o tipo de liderança no estabelecimento de ensino
para a formação de quadros de educação, com competências necessárias para os
tempos de hoje. Precisa do cultivo salutar de relações humanas adequadas ao trabalho
de equipa.
Segundo (Luck, 2008), a participação dá às pessoas a oportunidade de controlar o
próprio trabalho, sentirem-se autoras e responsáveis pelos seus resultados, contribuindo,
portanto, para a sua autonomia ao mesmo tempo, sentirem-se parte orgânica da
realidade e não apenas um simples instrumento para realizar objectivos institucionais.
Também “a influência da liderança, sobre os resultados de aprendizagem dos alunos,
tem maior impacto quando há na escola várias pessoas atuando como líderes em
diferentes situações” (Pena e Soares, 2014, p.45).
Este trabalho faz parte de uma investigação em educação, e pretende-se conhecer os
tipos de lideranças exercidas pelos diretores das Escolas de Formação de Professores
no início da careira do Ensino não Universitário em Angola (EFP), a partir da pesquisa
qualitativa. Na primeira fase deste trabalho, aplicou-se aos dez (10) diretores escolares,
uma entrevista semiestruturada.
V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA
INDUCCIÓN ALADOCENCIA
A investigação, tem os seguintes objectivos:
Objectivo geral:
Conhecer a liderança exercida pelos gestores principiantes nas Escolas de Formação de
Professores em Angola.
Objectivos específicos:
Compreender os tipos de lideranças existentes nas Escolas de Formação de Professores
em Angola, no início da carreira dos diretores;
Explorar e identificar as características que apresentam os líderes prinipiantes nas
Escolas de Formação de Professores em Angola;
Em função dos objectivos acima expressos, a investigação pretende responder as
seguintes perguntas:
- Que padrões de conduta caracterizam os distintos tipos de liderança
dos diretores principiantes das escolas de formação de professores
em Angola?
- O que significa uma educação e gestão de qualidade para diretores
principiantes?
- Como se transmite o estilo de liderança do diretor principiante, ao
conjunto de membros de uma comunidade educativa? Que papel
joga o professor neste fenómeno?
É uma investigação baseada na consulta da bibliografia das revistas e artigos da JCR,
SCOPUS e DEALNET, no que concerne a revisão da literatura, e está contida numa tese
de doutoramento em desenvolvimento na Universidade de Sevilha na Espanha.
A luta contra a desigualdade social na escola, deve ser o ponto de partida para a procura
do ensino de qualidade, as lideranças deveriam pautar sempre pela gestão participativa,
inovadora e transformacional, onde todos os membros se sintam reconhecidos. Os
diretores escolares podiam elaborar propostas que incluam e garantam o respeito e
atenção a diversidade cultural, fisiológica e da capacidade de assimilação de
conhecimentos, (Del Mar, 2015). Outra aposta dos gestores deve ser a promoção do
conhecimento.
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A participação de todos assegura e proporciona melhor conhecimento dos objectivos e
das metas da estrutura organizacional e de sua dinâmica, de suas relações com a
comunidade e proporciona um clima de trabalho favorável a maior aproximação entre o
diretor, professores, alunos e pais (Gomes y Gomes, 2014).
Estudos realizados nos Estados Unidos e publicados pela Wallace Foundation (Louis et
al., 2010) na busca do tipo de liderança escolar que mais se associa a qualidade de
ensino aos nossos dias, chegou-se a conclusão de que os resultados da aprendizagem
dos alunos tem maior impacto, quando na escola há várias pessoas de forma
hierarquizada, que atuam como líderes em diferentes situações. A qualidade de ensino, é
fruto de liderança participativa, partindo de objectivos transparentes, legalmente definidos
em comum acordo com o colectivo escolar. Pena e Soares (2014, p.45) afirma que “o
diretor, neste caso, é o agente catalizador das lideranças em direção à proposições
compartilhadas”.
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B. Metodologia
Sousa e Baptista (2014, p.53), definem método: como sendo “um conjunto concertado de
operações que são realizadas para atingir um ou mais objectivos, um corpo de princípios
que presidem a toda a investigação organizada, um conjunto de normas que permitem
selecionar e coordenar técnicas”. Os mesmos autores definem “as técnicas como
procedimentos operários rigorosos, bem definidos, transmissíveis, susceptíveis de serem
novamente aplicados nas mesmas condições, adaptados ao tipo de problemas e aos
fenómenos em causa” (2014, p. 53).
Com o objectivo de investigar a liderança e gestão do diretor principiante, de ensino na
Escola de Formação de Professores em Angola, investigação que se tem orientado,
fundamentalmente pela metodologia qualitativa de carácter fenomenológica, porque
permite fazer uso de diferentes técnicas de colecta de dados, cujo propósito principal é
obteção de informações dos participantes, fundamentadas em percepções, crenças, nas
opiniões, nos significados e nas atitudes na sequência da investigação (Jiménez, 2012).
A opção por esta metodologia deveu-se ao facto de fazermos uma investigação de
carácter social a qual não podemos medir quantitativamente com exatidão, tendo em
conta a complexidade do tema em estudo. A metodologia de investigação qualitativa
permite elaborar propostas fundamentadas, oferecer justificação (McMillan e
Schumacher, 2010).
A pesquisa qualitativa é importante neste trabalho porque permite compreender o tipo de
liderança dos diretores principiantes e as características dos mesmos na descrição dos
conteúdos teóricos, narração dos factos e correlação das ações pertinentes da nossa
investigação.
A investigação qualitativa é, geralmente, “indutiva e descritiva, na medida em que o
investigador descreve conceitos, ideias e entendimentos a partir de padrões encontrados
nos dados, em vez de recolher dados para comprovar modelos, teorias ou verificar
hipóteses” (Sousa e Baptista, 2014, p. 56).
A pesquisa qualitativa foi escolhida para ser usada nesta investigação, pelo facto de ter
um carácter exploratório, visto que estimula os entrevistados a exporem de forma
espontânea e livre os seus pensamentos e argumentarem a respeito do assunto a ser
tratado. Permite fazer a busca profunda e consciente da informação que se deseja. Trata-
se de uma pesquisa de carácter indutiva, que permite ao pesquisador descrever com
exatidão os seus pensamentos, os conceitos e comparar as informações.
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INDUCCIÓN ALADOCENCIA
A pesquisa qualitativa ou naturalista, segundo Bogdan e Biklen (1994), atribui maior
importância ao processo desenvolvido na análise dos dados descritivos levantados a
partir do contacto próximo do investigador, com os participantes da investigação.
A pesquisa quantitativa constitui-se como linha secundária direcionada para os
professores através da aplicação de um questionário, com o objectivo de conhecer e
procurar compreender o tipo de liderança percepcionada por eles nas suas Escolas de
Formação de Professores em Angola. O enfoque quantitativo, serve para o pesquisador
analisar e interpretar os dados do questionário.
Na primeira fase, aplicou-se uma entrevista aos diretores das Escolas de Formação de
Professores, numa amostra de 10 diretores das dez escolas de formação de professores
do centro e sul de Angola, selecionadas intencionalmente.
Produziu-se a proposta do instrumento que é uma entrevista para diretores. Esta
proposta do instrumento foi validada mediante a técnica de juicio de expertos.
Participaram 9 (nove) expertos Prof. Doutores com larga experiência e professores nas
Universidades da Espanha, Portugal, Brasil e Angola.
Validado o instrumento foi aplicado e fez-se o tratamento de dados das entrevistas a
partir das categorias: Identificação do diretor; Situação anterior ao cargo; Relação entre a
vida profissional e pessoal; Situação diretiva; Integração na comunidade; E informação
pública.
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INDUCCIÓN ALADOCENCIA
Quadro nº 1.
Códigos mais utilizados em cada categoria.
CATEGORIA
S
CÓ
DIG
OS
SUJEI
TO 1
SUJEI
TO 2
SUJEI
TO 3
SUJEI
TO 4
SUJEI
TO 5
SUJEI
TO 6
SUJEI
TO 7
SUJEI
TO 8
SUJEI
TO 9
SUJEIT
O 10
PROFISSÃO
DO
DIRECTOR
P.D PROF
ESSO
R
PROF
ESSO
R
PROF
ESSO
R
PROF
ESSO
R
PROF
ESSO
R
PROF
ESSO
R
PROF
ESSO
R
PROF
ESSO
R
PROF
ESSO
R
PROFE
SSOR
FORMAÇÃO
EM
LIDERANÇA
F.L GEST
ÃO
GEST
ÃO
GEST
ÃO
GEST
ÃO
GEST
ÃO
GEST
ÃO
GEST
ÃO
GEST
ÃO
GEST
ÃO
GESTÃ
O
DEFINIÇÃO
DA
LIDERANÇA
D.L SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM NÃO
TIPO DE
LIDERANÇA
MAIS USADA
PELO
DIRECTOR
T.L.
M.U.
D
DEMO
CRÁ-
TICA
AUTO
CRÁTI
CA
MISTA LIBER
AL
LIBER
AL
MISTA MISTA DEMO
CRÁTI
CA
DEMO
CRÁTI
CA
AUTOC
RÁ-
TICA
RELAÇÕES
DO
DIRECTOR
COM O
COLECTIVO
R.D.
C
BOAS RAZO
ÁVEIS
RAZO
ÁVEIS
RAZO
ÁVEIS
RAZO
ÁVEIS
RAZO
ÁVEIS
RAZO
ÁVEIS
BOAS BOAS RAZOÁ
VEIS
CIRCULAÇÃ
O DA
INFORMAÇÃ
O NA
EFP/COMUNI
CAÇÃO
C.I.
E
BOA DEFIC
IENTE
DEFIC
IENTE
DEFIC
IENTE
DEFIC
IENTE
DEFIC
IENTE
DEFIC
IENTE
BOA BOA DEFICIE
NTE
Depois de sintetizadas, foram categorizadas e codificadas, o que nos permitiu chegar aos
resultados.
C. Resultados e discussão da investigação
Córdova e Machado, 2014, p.44), afirmam que “...a liderança é a força promotora do
desenvolvimento organizacional das escolas, capaz de impulsiona-las a obter e melhorar
seus recursos e criar estruturas facilitadoras de uma cultura de colaboração de
desenvolvimento profissional”. A análise dos resultados provisórios das entrevistas
aplicadas aos diretores das dez Escolas de Formação de Professores do ensino não
universitário, situadas na região centro e sul de Angola, mostra que nas EFP predomina
fundamentalmente os três principais tipos de liderança, que são a autocrática, a liberal e
democrática, embora em alguns casos sejam notáveis alguns cruzamentos com outros
tipos de liderança intermédia. Os padrões de conduta dos líderes na EFP em Angola, são
relativos a seguintes características:
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Liderança autocrática – péssimas relações de trabalho entre os elos do processo de
ensino e aprendizagem, falta da circulação da informação e da definição mental de
liderança.
Liderança liberal – caracterizada pelas relações de trabalho negativas, falta da circulação
da informação e dificuldades na definição mental da liderança por parte dos diretores
entrevistados.
Liderança democrática – caracterizada pelas boas relações de trabalho entre os elos do
processo de ensino e aprendizagem, boa circulação da informação na instituição e a
definição mental da liderança.
As categorias principais foram codificadas da seguinte maneira:
Profissão do diretor, código (P. D); Formação em liderança, código (F. L); Definição da
liderança, (D. L); Tipos da liderança mais usada pelo diretor, (T.L.M.U.D); Relações do
diretor com o colectivo, (R. D. C); E circulação da informação na EFP, (C.I.E).
Em função da categorização e codificação, o Diretor 1, não está formado em liderança,
mas é professor, formado pelo Instituto Superior de Ciências da Educação em Angola,
instituição vocacionada para a formação de professores. Demostra fazer um trabalho de
equipa, com características democráticas (Fraga, 2007, p. 158), indica que, “o estilo
democrático de liderança tem como objectivo principal, criar um compromisso entre os
colaboradores e gerar novas ideias e iniciativas”, por exemplo quando foi interrogado da
seguinte forma, “ de acordo ao colectivo que dirige, qual é o tipo de liderança que lhe é
mais fácil utilizar na vossa instituição?” – Respondeu assim, “ eu sou um diretor
interventivo, não sou o diretor de gabinete, também não sou burocrata. Gosto de ir ao
encontro das pessoas, ir ao encontro dos problemas, assim resolvemos as situações e
tudo que afecta os professores com a colaboração de todos”.
Observa-se na EFP um bom relacionamento entre o diretor e a maioria dos trabalhadores
e uma boa circulação da informação, o que permite um bom trabalho de equipa e
soluções conjuntas. De certa forma o diretor 1, definiu mentalmente o conceito
“liderança”. Usa na prática a liderança participativa e democrática e esta prática, tem
influenciado positivamente na circulação da informação e na boa relação
diretor/trabalhadores. Ainda segundo (Fraga, 2007, p.158), “um líder que utiliza
preferencialmente o estilo democrático tenta assegurar o compromisso de todos através
do consenso”.
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O diretor 2, é professor de profissão, usa a liderança autoritária no seu desempenho, as
relações de trabalho na sua EFP, são muito desagradáveis. Por exemplo, quando
interrogado sobre “ qual é o tipo de liderança que mais tem adotado nesta escola?
Respondeu: “ ... tenho tomado a direcção máxima”... ; Como define a liderança?
Resposta: “Risos. Não definiu”. Não definiu mentalmente o conceito “liderança” e a EFP é
caracterizada pela má circulação da informação e como consequências, existe relações
de trabalho entre o diretor e os professores que pouco facilitam na aquisição de
resultados esperados.
O diretor 3, é professor de profissão, formado pelo Instituto Superior de Ciências da
Educação. Interrogado sobre o tipo de liderança que mais usa no desempenho das suas
actividades. Respondeu: “Aqui usamos todos os tipos de liderança...”. Como define a
liderança? Resposta: “Risos. Não respondeu”. Mas quando lhe é solicitada a sua opinião
em relação a liderança democrática e participativa na EFP. Respondeu: “ Penso que a
liderança democrática é a melhor para harmonia na escola, onde todos são tidos e
achados. Esta sua opinião demonstra que apesar de o diretor fazer uso da liderança que
denominamos como sendo mista, reconhece o valor da participação da maioria aos
destinos de todos. Não definiu mentalmente o conceito de liderança, a EFP que dirige é
caracterizada por falta da circulação da informação e as relações entre o diretor e os
professores são razoáveis.
O diretor 4, é professor de profissão, Licenciado, formado por um Instituto Superior de
Ciências da Educação, não tem formação de liderança. Não definiu mentalmente o
conceito “liderança” e respondeu da seguinte maneira a pergunta, “qual é o tipo de
liderança que mais tem adotado nesta escola? Resposta. “Faço uso da liderança
democrática fundamentalmente...”. “Como define a liderança?” ...riso. Não definiu. A
investigação classificou-o como sendo liberal, pela falta de firmesa e ter repetido várias
vezes que deixa em paz os trabalhadores…
O diretor 5, é formado por um Instituto Superior de Ciências da Educação, é professor de
profissão e nunca recebeu a formação dirigida sobre a liderança, conforme a sua
afirmação. Pergunta: “Antes de ser diretor teve alguma formação de liderança escolar?”
Respondeu: “ De forma directa nunca tive. Afirmou que faz uso de todos os tipos de
liderança, mas há momentos segundo ele, que se deve deixar ao livre arbítrio, “...todos
estão preparados para fazerem o trabalho sem serem cobrados e obrigados...”. As
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relações de trabalho são razoáveis e notou-se a fraca circulação da informação, tendo
em conta ao tipo de liderança adotada pelo diretor.
O diretor 6, está formado por um Instituto Superior de Ciências da Educação e Pós
Graduado em Gestão Escolar. É professor de profissão. Não definiu mentalmente o
conceito de “liderança” e não usa um só tipo de liderança, afirmou, “tenho usado todos os
tipos de liderança, dependendo fundamentalmente do tipo de situação”. “Como define a
liderança?”. “Resposta do diretor: Não disse nada“. “Qual é a sua opinião em relação a
liderança democrática e participativa na EFP?” Resposta: “Penso que a liderança
democrática é positiva, na medida em que os interesses de todos são salvaguardados.
Mas não se pode usar isoladamente”. A afirmação mostra que o diretor não tem
confiança num só tipo de liderança. Na EFP onde trabalha notou-se ralações de trabalho
entre o diretor e os professores razoáveis e uma circulação da informação deficiente. A
pergunta sobre a ligação da EFP com exterior, respondeu assim: “No âmbito da
integração com o exterior, a instituição dispõe de política que permite promover,
acompanhar e melhorar as actividades escolares?”. Resposta: “Não. Até agora não”.
Significando que a EFP, está fixada no seu mundo sem comunicação com os pais e
encarregados de educação e com a comunidade onde está situada.
O diretor 7, está formado por um Instituto Superior de Ciências da Educação e Mestre em
Supervisão e Formação de Professores. Não possui a formação de liderança dirigida,
mas possui a formação em gestão escolar, formação adquirida na licenciatura e
mestrado. Não definiu mentalmente correto o conceito “liderança”, mas demonstrou uma
boa capacidade de domínio da gestão escolar. O diretor usa todos os tipos de liderança,
embora com maior predominância a democrática. Razão pela qual a investigação
considera a sua liderança como sendo mista. As relações de trabalho e a circulação da
informação são razoáveis.
O diretor 8, é professor de profissão, não possui a formação de liderança dirigida, possui
várias formações como ele afirmou. É um democrata nato, quando o perguntamos “hoje
como diretor já alguns anos como tem ultrapassado os problemas do dia a dia da EFP?”,
respondeu “hoje é importante contar com os outros. É impossível fazermos sozinhos,
mas com todos os elos da instituição é melhor e mais fácil, porque a instituição não
pertence a uma só pessoa”. Segundo (Fraga, 2007, p.158), “o estilo democrático exige
que a chefia confie que os seus colaboradores são capazes de trabalhar na direcção
certa para si próprios e para a organização”. E todo o diálogo com o diretor 8 mostra a
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beleza da alma que convida os elos em participar na tomada de decisão e em fazerem
em conjunto. E no que tange a circulação da informação na EFP, afirmou “Temos a
direcção escolar bem estruturada. Temos o diretor, dois subdiretores, os coordenadores
de todas as áreas, a comissão de pais e a associação de alunos e a funcionar em pleno.
Temos o contacto constante com a comunidade...”. Razão pela qual é notável a boa
relação do diretor com a comunidade educativa e a boa circulação da informação.
O diretor 9, é licenciado em Psicologia da Educação e mestrado em Formação Contínua
de Professores por uma Universidade de Portugal. Definiu o conceito “liderança” ao longo
do diálogo, mesmo na sua vida privada procura discutir com os outros colegas o tipo de
alimentação para o dia seguinte no meio onde vive. Fraga (2007, p.159) argumenta que o
líder democrático “convida os seus liderados participar na tomada de decisão relacionada
com o seu trabalho. É típico deste estilo um avultado de reuniões, muito diálogo,
reconhecimento do bom desempenho e pouca criatividade a fraca performance”. O
diretor 9 quando foi interrogado “ qual é o tipo de liderança que mais tem adotado na sua
escola”, ele respondeu, “eu pessoalmente gosto de pensar com o coletivo. Tenho usado
mais a liderança participativa e o diálogo está em primeiro lugar”. Demonstra estar no
seio de profissionais altamente competentes. Como indica Fraga (2007, p.159), “o estilo
democrático é mais adequado quando os colaboradores são competentes e experientes”.
Sobre a circulação da informação, respondeu: “Temos uma política estabelecida com a
comunidade da qual servimos, assim como com os pais e encarregados da educação,
temos procurado em conjunto atender os problemas que nos afectam todos nós”. Para
justificar que, as boas relações do diretor com os elos do processo docente e educativo
naquela EFP, dependem em maior parte do tipo de liderança exercida pelo director.
O diretor 10, é professor de profissão, formado por uma Universidade portuguesa. Não
definiu o conceito “liderança”, mas contudo demostrou o domínio de conteúdos do
trabalho da gestão escolar. Existe a verticalidade moderada na gestão da EFP que dirige.
Segundo Fraga (2007, p.157), “a liderança autoritária tem como objectivo principal,
orientar os colaboradores para uma visão de longo prazo”. A circulação da informação é
razoável motivada pela falta de meios. Mas o diretor demostra vontade de trabalhar com
todos, mesmo assim a relação entre o diretor e professores e a circulação da informação
são consideradas deficientes por esta investigação.
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Em suma, os resultados provisórios desta investigação, consideram “democratas” os
diretores 1, 8 e 9 e estes continuarão fazendo parte da investigação na 2ª fase deste
projeto de investigação, juntamente com os professores das escolas que dirigem.
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E. Conclusões
O líder é o garante da segurança da equipa, reduzindo as incertezas e o medo de errar, a
partir da confiança recipróca (líder e colaboradores), baseada na preparação prévia da
equipa, dos objectivos, métodos e metas para serem alcançados;
Para o asseguramento da instituição é necessário a existência de líderes escalonados
em todos os escalões, do topo até as fases intermédias;
A participação de toda equipa na planificação, execução, controlo da qualidade e
conhecimento prévio dos métodos da avaliação, torna o trabalho mais fácil e produtivo;
A liderança participativa melhora a qualidade das relações de trabalho, comunicação e o
crescimento profissional dos membros;
Aos diretores principiantes, aconselha-se o trabalho de equipa por ser mais produtivo;
Desenvolver a capacidade dos membros em mostrarem o que está feito, como está feito,
o que falta para ser mudado e quem deve mudar atraves do feedbeck;
O feedbeck consolida a confiaça do líder e colaboradores na medida em que, se
notabiliza a partiha de informações e o trabalho da equipa;
São os colaboradores com a orientação, monitoria, apoio e avaliação dos resultados
pelo/s líder/es que transformam a realidade e promovem o sucesso da escola;
A ressonância, o equilíbrio emocional, a flexibilidade para se adaptar as mudanças, a
sintonia com os colaboradores, o saber aproveitar as oportunidades de forma benéfica
para a equipa, são boas características para um director pricipiante, pois o judam e o
preparam para os desafios inesperados, para o equilíbrio emocional, auto-controlo nas
relações interpessoais e frustrações na defesa dos interesses divergentes.
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Percepções da liderança de diretores em escolas de formação de professores em Angola

  • 1. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA TIPO DE PRESENTACIÓN INFORME DE INVESTIGACIÓN TÍTULO DEL TRABAJO PERCEPÇÕES DA INDUÇÃO PROFISSIONAL DE LÍDERES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM ANGOLA Justino Cangue justinocangue@gmail.com Universidad de Sevilla 0. Resumo A investigação a desenvolver, parte de uma necessidade imperiosa de procurar conhecer e compreender as percepções, expectativas, dificuldades, possibilidades dos gestores no início das funções nas Escolas de Formação de Professores em Angola. Este trabalho investiga as relações funcionais entre os elos escolares (diretor, conselho de direcção, professores, família e a comunidade), tendo como ponto de partida a liderança empreendida pelo gestor (diretor), no princípio da carreira. As expectativas, ansiedade, aceitação do corpo docente, discente e encarregados de educação, mudanças e resistência a mudança por parte do colectivo. Procura-se compreender se a liderança do diretor principiante permite a participação de todos os segmentos da estrutura escolar. Onde seja possível o envolvimento de todos para se atender as necessidades de todos, partindo de uma planificação salutar que permita distribuir tarefas e pedir responsabilidades. A escola actual deve convocar os pais e encarregados de educação, responsáveis internos e membros da comunidade para o diálogo de envolvimento de todos na gestão do bem comum e na educação das crianças, jovens e adultos. Contudo, deve garantir a formação sólida aos gestores, professores e a permanência dos que ingressam nela, deixando de parte o ensino quantitativo, promover um ensino de qualidade para o crescimento da investigação científica e a promoção do bem-estar social e económico do povo angolano.
  • 2. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA Palavras-chave: Percepções; Indução profissional; Líderes; Formação de professores.
  • 3. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA A. Introdução A partir dos finais do Séc. XX e princípio do Séc XXI, os estudos relacionados com a liderança escolar, no mundo inteiro, começam fazer eco, o tema sobre a liderança e gestão escolar aparece em vários trabalhos científicos e pesquisas académicas de vários autores (Brooke e Soares, 2008; Branch, et al., 2013). Apesar de no mundo das ciências haver um número considerável de publicações sobre a liderança na escola, em Angola são poucos os trabalhos publicados que tratam do tema e por outro, ainda não se fez estudos do tipo de liderança predominante nas escolas de formação de professores. Com a proclamação da independência em Angola, dia 11 de Novembro de 1975, surge a corrida para a luta contra o analfabetismo, associada às oportunidades e privilégios que os níveis altos de escolaridade ofereciam, citamos os salários altos, as patentes militares e ao emprego no Estado e nas empresas petrolíferas e de diamantes. O Séc. XXI, coloca-nos no desafio do asseguramento de um ensino para todos, para todos alunos, em todos os lugares para a inserção do homem no mundo globalizado e para o desenvolvimento da personalidade humana (Bolívar, 2010). Hoje, o país em paz, precisa da formação de professores com conhecimentos sólidos, para promover-se uma discussão académica e uma investigação séria em todos os campos do saber (saber, saber fazer, saber ser, saber conviver com o próximo). O país hoje em dia, clama pelos quadros comprometidos em resolver os problemas concretos da nação, no campo científico, técnico, político e social. Esta é a fase que Bill Mulford (2006) chamou de “edad de oro”- (idade de ouro), que nos chama a responsabilidade de apoiarmos os modelos de planificação racional de reformas externas, da vertical, neste caso do Ministério da Educação, que são os modelos de gestão alinhada com a política central da formação de quadros, mas sobretudo, confiando nos próprios estabelecimentos e aos seus líderes para elaborarem os seus projetos educativos, virados para a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem concreta dos alunos, nas Escolas de Formação de Professores em Angola. Para um ensino de qualidade, debe-se reconhecer não apenas a presença de uma boa instituição escolar com todos os apetrechos que são precisos, como carteiras de acordo a idade dos alunos, laboratórios, campos para a educação física, salas de informática, mas reconhecer a presença de líderes capazes e a formação adequada dos facilitadores da aprendizagem, que ajuda no cumprimento da missão da escola de forma eficaz ao crescimento do aluno que se precisa, como continuidade da educação familiar. A escola de qualidade tem obrigação de evitar todas as maneiras possíveis a repetência e a
  • 4. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do desempenho satisfatório de todos. Qualidade para todos, portanto, vai além da meta quantitativa de acesso global, no sentido de que as crianças, em idade escolar, entrem na escola. É preciso garantir a permanência dos que nela ingressam. Em síntese, qualidade implica consciência crítica e capacidade de ação, saber mudar (Demo, 2012). Este trabalho, ao propor o estudo das “Percepções da indução profissional de líderes das Escolas de Formação de Professores em Angla” (EFP), pretende contribuir para o alinhamento da proposta de um pressuposto da liderança na EFP, onde cada membro se sinta responsável pelo seu desempenho e cumprir com as características das escolas eficazes de (Teddliee Reinolds, 2000): i) firmeza e clareza de objectivos com ênfase nas acções de comunicação; ii) participação da comunidade; iii) ênfase nos processos pedagógicos; iv) monitoramento; v) e seleção de pessoal. A liderança e a gestão escolar, constituem a pedra basilar para um ensino de qualidade na Escola de Formação de Professores em Angola, na medida em que o seu diretor assume-se como figura principal na planificação, acompanhamento, orientação das diretrizes que iluminam o caminho e o tipo de liderança no estabelecimento de ensino para a formação de quadros de educação, com competências necessárias para os tempos de hoje. Precisa do cultivo salutar de relações humanas adequadas ao trabalho de equipa. Segundo (Luck, 2008), a participação dá às pessoas a oportunidade de controlar o próprio trabalho, sentirem-se autoras e responsáveis pelos seus resultados, contribuindo, portanto, para a sua autonomia ao mesmo tempo, sentirem-se parte orgânica da realidade e não apenas um simples instrumento para realizar objectivos institucionais. Também “a influência da liderança, sobre os resultados de aprendizagem dos alunos, tem maior impacto quando há na escola várias pessoas atuando como líderes em diferentes situações” (Pena e Soares, 2014, p.45). Este trabalho faz parte de uma investigação em educação, e pretende-se conhecer os tipos de lideranças exercidas pelos diretores das Escolas de Formação de Professores no início da careira do Ensino não Universitário em Angola (EFP), a partir da pesquisa qualitativa. Na primeira fase deste trabalho, aplicou-se aos dez (10) diretores escolares, uma entrevista semiestruturada.
  • 5. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA A investigação, tem os seguintes objectivos: Objectivo geral: Conhecer a liderança exercida pelos gestores principiantes nas Escolas de Formação de Professores em Angola. Objectivos específicos: Compreender os tipos de lideranças existentes nas Escolas de Formação de Professores em Angola, no início da carreira dos diretores; Explorar e identificar as características que apresentam os líderes prinipiantes nas Escolas de Formação de Professores em Angola; Em função dos objectivos acima expressos, a investigação pretende responder as seguintes perguntas: - Que padrões de conduta caracterizam os distintos tipos de liderança dos diretores principiantes das escolas de formação de professores em Angola? - O que significa uma educação e gestão de qualidade para diretores principiantes? - Como se transmite o estilo de liderança do diretor principiante, ao conjunto de membros de uma comunidade educativa? Que papel joga o professor neste fenómeno? É uma investigação baseada na consulta da bibliografia das revistas e artigos da JCR, SCOPUS e DEALNET, no que concerne a revisão da literatura, e está contida numa tese de doutoramento em desenvolvimento na Universidade de Sevilha na Espanha. A luta contra a desigualdade social na escola, deve ser o ponto de partida para a procura do ensino de qualidade, as lideranças deveriam pautar sempre pela gestão participativa, inovadora e transformacional, onde todos os membros se sintam reconhecidos. Os diretores escolares podiam elaborar propostas que incluam e garantam o respeito e atenção a diversidade cultural, fisiológica e da capacidade de assimilação de conhecimentos, (Del Mar, 2015). Outra aposta dos gestores deve ser a promoção do conhecimento.
  • 6. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA A participação de todos assegura e proporciona melhor conhecimento dos objectivos e das metas da estrutura organizacional e de sua dinâmica, de suas relações com a comunidade e proporciona um clima de trabalho favorável a maior aproximação entre o diretor, professores, alunos e pais (Gomes y Gomes, 2014). Estudos realizados nos Estados Unidos e publicados pela Wallace Foundation (Louis et al., 2010) na busca do tipo de liderança escolar que mais se associa a qualidade de ensino aos nossos dias, chegou-se a conclusão de que os resultados da aprendizagem dos alunos tem maior impacto, quando na escola há várias pessoas de forma hierarquizada, que atuam como líderes em diferentes situações. A qualidade de ensino, é fruto de liderança participativa, partindo de objectivos transparentes, legalmente definidos em comum acordo com o colectivo escolar. Pena e Soares (2014, p.45) afirma que “o diretor, neste caso, é o agente catalizador das lideranças em direção à proposições compartilhadas”.
  • 7. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA B. Metodologia Sousa e Baptista (2014, p.53), definem método: como sendo “um conjunto concertado de operações que são realizadas para atingir um ou mais objectivos, um corpo de princípios que presidem a toda a investigação organizada, um conjunto de normas que permitem selecionar e coordenar técnicas”. Os mesmos autores definem “as técnicas como procedimentos operários rigorosos, bem definidos, transmissíveis, susceptíveis de serem novamente aplicados nas mesmas condições, adaptados ao tipo de problemas e aos fenómenos em causa” (2014, p. 53). Com o objectivo de investigar a liderança e gestão do diretor principiante, de ensino na Escola de Formação de Professores em Angola, investigação que se tem orientado, fundamentalmente pela metodologia qualitativa de carácter fenomenológica, porque permite fazer uso de diferentes técnicas de colecta de dados, cujo propósito principal é obteção de informações dos participantes, fundamentadas em percepções, crenças, nas opiniões, nos significados e nas atitudes na sequência da investigação (Jiménez, 2012). A opção por esta metodologia deveu-se ao facto de fazermos uma investigação de carácter social a qual não podemos medir quantitativamente com exatidão, tendo em conta a complexidade do tema em estudo. A metodologia de investigação qualitativa permite elaborar propostas fundamentadas, oferecer justificação (McMillan e Schumacher, 2010). A pesquisa qualitativa é importante neste trabalho porque permite compreender o tipo de liderança dos diretores principiantes e as características dos mesmos na descrição dos conteúdos teóricos, narração dos factos e correlação das ações pertinentes da nossa investigação. A investigação qualitativa é, geralmente, “indutiva e descritiva, na medida em que o investigador descreve conceitos, ideias e entendimentos a partir de padrões encontrados nos dados, em vez de recolher dados para comprovar modelos, teorias ou verificar hipóteses” (Sousa e Baptista, 2014, p. 56). A pesquisa qualitativa foi escolhida para ser usada nesta investigação, pelo facto de ter um carácter exploratório, visto que estimula os entrevistados a exporem de forma espontânea e livre os seus pensamentos e argumentarem a respeito do assunto a ser tratado. Permite fazer a busca profunda e consciente da informação que se deseja. Trata- se de uma pesquisa de carácter indutiva, que permite ao pesquisador descrever com exatidão os seus pensamentos, os conceitos e comparar as informações.
  • 8. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA A pesquisa qualitativa ou naturalista, segundo Bogdan e Biklen (1994), atribui maior importância ao processo desenvolvido na análise dos dados descritivos levantados a partir do contacto próximo do investigador, com os participantes da investigação. A pesquisa quantitativa constitui-se como linha secundária direcionada para os professores através da aplicação de um questionário, com o objectivo de conhecer e procurar compreender o tipo de liderança percepcionada por eles nas suas Escolas de Formação de Professores em Angola. O enfoque quantitativo, serve para o pesquisador analisar e interpretar os dados do questionário. Na primeira fase, aplicou-se uma entrevista aos diretores das Escolas de Formação de Professores, numa amostra de 10 diretores das dez escolas de formação de professores do centro e sul de Angola, selecionadas intencionalmente. Produziu-se a proposta do instrumento que é uma entrevista para diretores. Esta proposta do instrumento foi validada mediante a técnica de juicio de expertos. Participaram 9 (nove) expertos Prof. Doutores com larga experiência e professores nas Universidades da Espanha, Portugal, Brasil e Angola. Validado o instrumento foi aplicado e fez-se o tratamento de dados das entrevistas a partir das categorias: Identificação do diretor; Situação anterior ao cargo; Relação entre a vida profissional e pessoal; Situação diretiva; Integração na comunidade; E informação pública.
  • 9. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA Quadro nº 1. Códigos mais utilizados em cada categoria. CATEGORIA S CÓ DIG OS SUJEI TO 1 SUJEI TO 2 SUJEI TO 3 SUJEI TO 4 SUJEI TO 5 SUJEI TO 6 SUJEI TO 7 SUJEI TO 8 SUJEI TO 9 SUJEIT O 10 PROFISSÃO DO DIRECTOR P.D PROF ESSO R PROF ESSO R PROF ESSO R PROF ESSO R PROF ESSO R PROF ESSO R PROF ESSO R PROF ESSO R PROF ESSO R PROFE SSOR FORMAÇÃO EM LIDERANÇA F.L GEST ÃO GEST ÃO GEST ÃO GEST ÃO GEST ÃO GEST ÃO GEST ÃO GEST ÃO GEST ÃO GESTÃ O DEFINIÇÃO DA LIDERANÇA D.L SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM NÃO TIPO DE LIDERANÇA MAIS USADA PELO DIRECTOR T.L. M.U. D DEMO CRÁ- TICA AUTO CRÁTI CA MISTA LIBER AL LIBER AL MISTA MISTA DEMO CRÁTI CA DEMO CRÁTI CA AUTOC RÁ- TICA RELAÇÕES DO DIRECTOR COM O COLECTIVO R.D. C BOAS RAZO ÁVEIS RAZO ÁVEIS RAZO ÁVEIS RAZO ÁVEIS RAZO ÁVEIS RAZO ÁVEIS BOAS BOAS RAZOÁ VEIS CIRCULAÇÃ O DA INFORMAÇÃ O NA EFP/COMUNI CAÇÃO C.I. E BOA DEFIC IENTE DEFIC IENTE DEFIC IENTE DEFIC IENTE DEFIC IENTE DEFIC IENTE BOA BOA DEFICIE NTE Depois de sintetizadas, foram categorizadas e codificadas, o que nos permitiu chegar aos resultados. C. Resultados e discussão da investigação Córdova e Machado, 2014, p.44), afirmam que “...a liderança é a força promotora do desenvolvimento organizacional das escolas, capaz de impulsiona-las a obter e melhorar seus recursos e criar estruturas facilitadoras de uma cultura de colaboração de desenvolvimento profissional”. A análise dos resultados provisórios das entrevistas aplicadas aos diretores das dez Escolas de Formação de Professores do ensino não universitário, situadas na região centro e sul de Angola, mostra que nas EFP predomina fundamentalmente os três principais tipos de liderança, que são a autocrática, a liberal e democrática, embora em alguns casos sejam notáveis alguns cruzamentos com outros tipos de liderança intermédia. Os padrões de conduta dos líderes na EFP em Angola, são relativos a seguintes características:
  • 10. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA Liderança autocrática – péssimas relações de trabalho entre os elos do processo de ensino e aprendizagem, falta da circulação da informação e da definição mental de liderança. Liderança liberal – caracterizada pelas relações de trabalho negativas, falta da circulação da informação e dificuldades na definição mental da liderança por parte dos diretores entrevistados. Liderança democrática – caracterizada pelas boas relações de trabalho entre os elos do processo de ensino e aprendizagem, boa circulação da informação na instituição e a definição mental da liderança. As categorias principais foram codificadas da seguinte maneira: Profissão do diretor, código (P. D); Formação em liderança, código (F. L); Definição da liderança, (D. L); Tipos da liderança mais usada pelo diretor, (T.L.M.U.D); Relações do diretor com o colectivo, (R. D. C); E circulação da informação na EFP, (C.I.E). Em função da categorização e codificação, o Diretor 1, não está formado em liderança, mas é professor, formado pelo Instituto Superior de Ciências da Educação em Angola, instituição vocacionada para a formação de professores. Demostra fazer um trabalho de equipa, com características democráticas (Fraga, 2007, p. 158), indica que, “o estilo democrático de liderança tem como objectivo principal, criar um compromisso entre os colaboradores e gerar novas ideias e iniciativas”, por exemplo quando foi interrogado da seguinte forma, “ de acordo ao colectivo que dirige, qual é o tipo de liderança que lhe é mais fácil utilizar na vossa instituição?” – Respondeu assim, “ eu sou um diretor interventivo, não sou o diretor de gabinete, também não sou burocrata. Gosto de ir ao encontro das pessoas, ir ao encontro dos problemas, assim resolvemos as situações e tudo que afecta os professores com a colaboração de todos”. Observa-se na EFP um bom relacionamento entre o diretor e a maioria dos trabalhadores e uma boa circulação da informação, o que permite um bom trabalho de equipa e soluções conjuntas. De certa forma o diretor 1, definiu mentalmente o conceito “liderança”. Usa na prática a liderança participativa e democrática e esta prática, tem influenciado positivamente na circulação da informação e na boa relação diretor/trabalhadores. Ainda segundo (Fraga, 2007, p.158), “um líder que utiliza preferencialmente o estilo democrático tenta assegurar o compromisso de todos através do consenso”.
  • 11. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA O diretor 2, é professor de profissão, usa a liderança autoritária no seu desempenho, as relações de trabalho na sua EFP, são muito desagradáveis. Por exemplo, quando interrogado sobre “ qual é o tipo de liderança que mais tem adotado nesta escola? Respondeu: “ ... tenho tomado a direcção máxima”... ; Como define a liderança? Resposta: “Risos. Não definiu”. Não definiu mentalmente o conceito “liderança” e a EFP é caracterizada pela má circulação da informação e como consequências, existe relações de trabalho entre o diretor e os professores que pouco facilitam na aquisição de resultados esperados. O diretor 3, é professor de profissão, formado pelo Instituto Superior de Ciências da Educação. Interrogado sobre o tipo de liderança que mais usa no desempenho das suas actividades. Respondeu: “Aqui usamos todos os tipos de liderança...”. Como define a liderança? Resposta: “Risos. Não respondeu”. Mas quando lhe é solicitada a sua opinião em relação a liderança democrática e participativa na EFP. Respondeu: “ Penso que a liderança democrática é a melhor para harmonia na escola, onde todos são tidos e achados. Esta sua opinião demonstra que apesar de o diretor fazer uso da liderança que denominamos como sendo mista, reconhece o valor da participação da maioria aos destinos de todos. Não definiu mentalmente o conceito de liderança, a EFP que dirige é caracterizada por falta da circulação da informação e as relações entre o diretor e os professores são razoáveis. O diretor 4, é professor de profissão, Licenciado, formado por um Instituto Superior de Ciências da Educação, não tem formação de liderança. Não definiu mentalmente o conceito “liderança” e respondeu da seguinte maneira a pergunta, “qual é o tipo de liderança que mais tem adotado nesta escola? Resposta. “Faço uso da liderança democrática fundamentalmente...”. “Como define a liderança?” ...riso. Não definiu. A investigação classificou-o como sendo liberal, pela falta de firmesa e ter repetido várias vezes que deixa em paz os trabalhadores… O diretor 5, é formado por um Instituto Superior de Ciências da Educação, é professor de profissão e nunca recebeu a formação dirigida sobre a liderança, conforme a sua afirmação. Pergunta: “Antes de ser diretor teve alguma formação de liderança escolar?” Respondeu: “ De forma directa nunca tive. Afirmou que faz uso de todos os tipos de liderança, mas há momentos segundo ele, que se deve deixar ao livre arbítrio, “...todos estão preparados para fazerem o trabalho sem serem cobrados e obrigados...”. As
  • 12. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA relações de trabalho são razoáveis e notou-se a fraca circulação da informação, tendo em conta ao tipo de liderança adotada pelo diretor. O diretor 6, está formado por um Instituto Superior de Ciências da Educação e Pós Graduado em Gestão Escolar. É professor de profissão. Não definiu mentalmente o conceito de “liderança” e não usa um só tipo de liderança, afirmou, “tenho usado todos os tipos de liderança, dependendo fundamentalmente do tipo de situação”. “Como define a liderança?”. “Resposta do diretor: Não disse nada“. “Qual é a sua opinião em relação a liderança democrática e participativa na EFP?” Resposta: “Penso que a liderança democrática é positiva, na medida em que os interesses de todos são salvaguardados. Mas não se pode usar isoladamente”. A afirmação mostra que o diretor não tem confiança num só tipo de liderança. Na EFP onde trabalha notou-se ralações de trabalho entre o diretor e os professores razoáveis e uma circulação da informação deficiente. A pergunta sobre a ligação da EFP com exterior, respondeu assim: “No âmbito da integração com o exterior, a instituição dispõe de política que permite promover, acompanhar e melhorar as actividades escolares?”. Resposta: “Não. Até agora não”. Significando que a EFP, está fixada no seu mundo sem comunicação com os pais e encarregados de educação e com a comunidade onde está situada. O diretor 7, está formado por um Instituto Superior de Ciências da Educação e Mestre em Supervisão e Formação de Professores. Não possui a formação de liderança dirigida, mas possui a formação em gestão escolar, formação adquirida na licenciatura e mestrado. Não definiu mentalmente correto o conceito “liderança”, mas demonstrou uma boa capacidade de domínio da gestão escolar. O diretor usa todos os tipos de liderança, embora com maior predominância a democrática. Razão pela qual a investigação considera a sua liderança como sendo mista. As relações de trabalho e a circulação da informação são razoáveis. O diretor 8, é professor de profissão, não possui a formação de liderança dirigida, possui várias formações como ele afirmou. É um democrata nato, quando o perguntamos “hoje como diretor já alguns anos como tem ultrapassado os problemas do dia a dia da EFP?”, respondeu “hoje é importante contar com os outros. É impossível fazermos sozinhos, mas com todos os elos da instituição é melhor e mais fácil, porque a instituição não pertence a uma só pessoa”. Segundo (Fraga, 2007, p.158), “o estilo democrático exige que a chefia confie que os seus colaboradores são capazes de trabalhar na direcção certa para si próprios e para a organização”. E todo o diálogo com o diretor 8 mostra a
  • 13. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA beleza da alma que convida os elos em participar na tomada de decisão e em fazerem em conjunto. E no que tange a circulação da informação na EFP, afirmou “Temos a direcção escolar bem estruturada. Temos o diretor, dois subdiretores, os coordenadores de todas as áreas, a comissão de pais e a associação de alunos e a funcionar em pleno. Temos o contacto constante com a comunidade...”. Razão pela qual é notável a boa relação do diretor com a comunidade educativa e a boa circulação da informação. O diretor 9, é licenciado em Psicologia da Educação e mestrado em Formação Contínua de Professores por uma Universidade de Portugal. Definiu o conceito “liderança” ao longo do diálogo, mesmo na sua vida privada procura discutir com os outros colegas o tipo de alimentação para o dia seguinte no meio onde vive. Fraga (2007, p.159) argumenta que o líder democrático “convida os seus liderados participar na tomada de decisão relacionada com o seu trabalho. É típico deste estilo um avultado de reuniões, muito diálogo, reconhecimento do bom desempenho e pouca criatividade a fraca performance”. O diretor 9 quando foi interrogado “ qual é o tipo de liderança que mais tem adotado na sua escola”, ele respondeu, “eu pessoalmente gosto de pensar com o coletivo. Tenho usado mais a liderança participativa e o diálogo está em primeiro lugar”. Demonstra estar no seio de profissionais altamente competentes. Como indica Fraga (2007, p.159), “o estilo democrático é mais adequado quando os colaboradores são competentes e experientes”. Sobre a circulação da informação, respondeu: “Temos uma política estabelecida com a comunidade da qual servimos, assim como com os pais e encarregados da educação, temos procurado em conjunto atender os problemas que nos afectam todos nós”. Para justificar que, as boas relações do diretor com os elos do processo docente e educativo naquela EFP, dependem em maior parte do tipo de liderança exercida pelo director. O diretor 10, é professor de profissão, formado por uma Universidade portuguesa. Não definiu o conceito “liderança”, mas contudo demostrou o domínio de conteúdos do trabalho da gestão escolar. Existe a verticalidade moderada na gestão da EFP que dirige. Segundo Fraga (2007, p.157), “a liderança autoritária tem como objectivo principal, orientar os colaboradores para uma visão de longo prazo”. A circulação da informação é razoável motivada pela falta de meios. Mas o diretor demostra vontade de trabalhar com todos, mesmo assim a relação entre o diretor e professores e a circulação da informação são consideradas deficientes por esta investigação.
  • 14. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA Em suma, os resultados provisórios desta investigação, consideram “democratas” os diretores 1, 8 e 9 e estes continuarão fazendo parte da investigação na 2ª fase deste projeto de investigação, juntamente com os professores das escolas que dirigem.
  • 15. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA E. Conclusões O líder é o garante da segurança da equipa, reduzindo as incertezas e o medo de errar, a partir da confiança recipróca (líder e colaboradores), baseada na preparação prévia da equipa, dos objectivos, métodos e metas para serem alcançados; Para o asseguramento da instituição é necessário a existência de líderes escalonados em todos os escalões, do topo até as fases intermédias; A participação de toda equipa na planificação, execução, controlo da qualidade e conhecimento prévio dos métodos da avaliação, torna o trabalho mais fácil e produtivo; A liderança participativa melhora a qualidade das relações de trabalho, comunicação e o crescimento profissional dos membros; Aos diretores principiantes, aconselha-se o trabalho de equipa por ser mais produtivo; Desenvolver a capacidade dos membros em mostrarem o que está feito, como está feito, o que falta para ser mudado e quem deve mudar atraves do feedbeck; O feedbeck consolida a confiaça do líder e colaboradores na medida em que, se notabiliza a partiha de informações e o trabalho da equipa; São os colaboradores com a orientação, monitoria, apoio e avaliação dos resultados pelo/s líder/es que transformam a realidade e promovem o sucesso da escola; A ressonância, o equilíbrio emocional, a flexibilidade para se adaptar as mudanças, a sintonia com os colaboradores, o saber aproveitar as oportunidades de forma benéfica para a equipa, são boas características para um director pricipiante, pois o judam e o preparam para os desafios inesperados, para o equilíbrio emocional, auto-controlo nas relações interpessoais e frustrações na defesa dos interesses divergentes.
  • 16. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA Referências bibliográficas Ahumada, L., Sisto, V., López, V. y Valenzuela, J. (2011). Liderazgo distribuido durante el proceso de elaboración e implementación de planes de mejoramiento educativo en una comuna rural en Chile. Revista de Ciencias Sociales, 17(2), 262-273. Almeida, A. (2011). Autonomia e Gestão das Escolas Públicas. O Decreto Lei nº 75/2008, de 22 de Abril de Portugal. Revista Iberoamericana de Educación, 55(3),1681 - 5653. Alvarega, R. y Silva, G. (2013). Funções Administrativas ou Práticas? As “ Artes do Fazer” Gestão na Escola Mirante. Revista da Administração. 15(35), 180 - 195. Álvarez, E. (2007). Mosaicos culturales para la acción directiva: influencia del liderazgo en los centros educativos. Bordón, Revista de pedagogía, 59(1), 177-214. Alvear, L.H. (2012). El liderazgo institucional o liderazgo del sistema: una investigación sobre su desarrollo en Chile. Revista Educar, 48(1), 43-68. Angelides, P. (2012). Forms of leadership that promote inclusive education in Cypriot schools. Educational Management Administration and Leadership, 40 (1), 21-36. ANGOLA. (2011). Decreto Executivo nº109 que aprova a Escola de Formação de Professores em Angola, de 26 de Maio de 2014. Arengheri, M. (2014). O Estilo De Liderança do Gestor Escolar e a Motivação dos Professores. Revista Diálogos Interdisciplinares, 3(1), 76 - 94. Arias, A. y Cantón, I. (2008). School administration and leadership: Acceptance, conflict and quality. Revista de Educacion, 345, 229-254. Barroso, J. (2005). Liderazgo y autonomía de centros educativos. Revista española de pedagogía, 63, 423-442. Bernal, A., Jover, G., Ruiz, M. y Vera, J. (2013). Liderazgo personal e construcción de la identidad profesional del docente. XXXII Seminario Interuniversitario de Teoría de la Educación: Liderazgo y Educación. Universidad de Cantabria. Santander. Bernal, J. L. (2001). Liderar el câmbio: El liderazgo transformacional. Departamento de Ciencias de la Educación. Universidad de Zaragoza. Bernardon, D. M. y Nardi, E. L. (2012). Gestão Democrática do Ensino Público: Uma Literatura das Opções Político. Brasil: UNOESC.
  • 17. V CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL PROFESORADO PRINCIPIANTE Y LA INDUCCIÓN ALADOCENCIA Bolden, R. (2011). Distributed leadership in organizations: A review of theory and research. International Journal of Management Reviews, 13(3), 251-269. Bolívar, A., López, J. L. y Murillo, F. (2013). Liderazgo de las instituiciones educativas. Una revisión de líneas de investigación. Revista Fuentes,14,15-60. Borges, M. (2008). Gestão democrática e participação na escola publica popular. Univ. Federal de Campos do Potal. Minas Gerais, Brasil. Revista Iberoamericana de Educación, 47 (3), 1-12). Carrere, J., Martín, J. y Mominó, J. (2013). La planificación estratégica, un indicador sobre el liderazgo pedagógico. Revista Teoría de la Educación: Educación y Cultura en la Sociedad de la In formación, 14(2), 292-315. Cayulef, C. (2007). El Liderazgo Distribuido una Apuesta de Dirección Escolar de Calidad. Revista electrónica Iberoamericana sobre Calidad, Efiacia y Cambio en Educación, 5(5), 144 -148. Cheong, Y. (2011). Hacia el tercer paradigma del liderazgo de la escuela. Revista de investigación educativa, 29(2), 253-276. Colás, P. y Contreras, J.A. (2013). La participación da las famílias en los centros de Educación Primaria. Revista de investigación Educativa, 31(2), 485-499. Collinson, V., Conley, S. y Fedoruk, T. (2006). Organizational learning in schools and school systems: Improving learning, teaching, and leading. Theoryinto Practice, 45(2), 107-116. Córdova, A. y Machado, T. (2014). School leadership factors and their relations with performance. A study with public school principals of the state of Minas Gerais. Revista electronica Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambioen Educación, 12(5), 45-59. Diário da República de 26 de Maio de 2011. Órgão Oficial da República de Angola. 1ª edição. Luanda. Fernández, J.M. y Hernández, A. J. (2013). El Liderazgo como criterio de calidad en la educación inclusiva. Revista Estudios sobre Educación,24, 83-102.
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