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CICLO FORMATIVO MUNICIPAL
Pacto pela Aprendizagem 2023
Módulo I
Eixo Alfabetização – Gestão Escolar
Formadores (as) do Eixo Alfabetização
Marina de Gouveia Silva
Articuladora Pedagógica Municipal - APM
Agenda
❑ Apresentação do Tema
❑ Objetivos do Módulo
❑ Acolhida
❑ Para início de conversa
❑ Aprofundando o tema
❑ Ampliando o diálogo
❑ Reflexão e ação
❑ Por último...
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA
GESTÃO ESCOLAR PARA OTIMIZAÇÃO
DE RESULTADOS COM FOCO NA ALFABETIZAÇÃO
Discutir a liderança colaborativa como estratégia na definição de metas
exequíveis para melhoria dos resultados escolares, com base em
evidências;
Compreender o planejamento estratégico como ferramenta importante
da gestão escolar para tomada de decisão, pautada em dados reais;
Refletir sobre o diagnóstico da realidade escolar com vistas ao
planejamento estratégico utilizando o instrumento FOFA.
Objetivos
Acolhida
FLORES PELO CAMINHO
Certo homem trabalhava em uma fábrica, distante 50 minutos de ônibus da sua casa.
No ponto seguinte, entrava uma senhora idosa que sempre se sentava junto à janela
do ônibus. Ela abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando
alguma coisa para fora.
A cena se repetia todos os dias e, curioso, durante uma dessas viagens, o homem lhe
perguntou o que ela jogava pela janela.
– Jogo sementes – respondeu ela.
– Sementes? Sementes de quê?
– De flores. É que eu olho para fora e a estrada é tão vazia! Gostaria de poder viajar
vendo flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom!
Dizendo isso, ela virou-se para a janela e recomeçou seu trabalho. O homem desceu
logo adiante, achando que aquela pobre senhora já não “batia bem das ideias”.
Algum tempo depois, no mesmo ônibus, aquele homem percebeu flores à beira da
estrada. Muitas flores; uma paisagem colorida, perfumada e linda!
Lembrou-se então daquela senhora; procurou-a, mas não a encontrou. Perguntou
então ao cobrador sobre ela.
– A velhinha das sementes? Pois é, ela morreu há quase um mês.
Neste mesmo instante, ouviu risos de criança, num banco mais a frente. Uma
garotinha apontava pela janela, entusiasmada:
– Olha mãe, que lindo! Quantas flores! Como se chamam aquelas flores?
Foi então que entendeu o que aquela senhora havia feito. Mesmo não estando ali para
ver, fez a sua parte, deixou a sua marca, a beleza para a contemplação e a felicidade
das outras pessoas.
No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se junto à janela e tirou um
pacotinho de sementes do bolso…
(Autor desconhecido)
Para início
de
conversa...
A escola possui um plano de ação estruturado?
Como você avalia as ações do gestor diante das
problemáticas (pedagógicas, administrativas,
financeiras e humanas) emergentes no cotidiano
escolar?
O gestor escolar delega ou demonstra ser
centralizador?
Quem é
o GESTOR
na equipe
gestora?
DALCORSO, 2017
“Articulador de ações que
propicia o envolvimento de
todos os atores para a melhoria
dos seus desempenhos a fim
de atingirem suas metas.”
“O diretor tem de ter visão pedagógica em todas
as suas ações. As atividades burocráticas são
antiadministrativas quando não estão
relacionadas com o pedagógico. A finalidade de
todo o trabalho é garantir que a relação entre
ensino e aprendizagem se concretize.”
PARO, 2008
“É a expressão viva do
projeto
assumido coletivamente.”
VASCONCELLOS, 2004
Aprofundando
o tema
PRÁTICAS DA LIDERANÇA
COLABORATIVA
E O EXERCÍCIO DA GESTÃO
ESCOLAR
“O diretor é o grande líder da escola e vai
precisar de novas competências neste século
21. O cenário que temos hoje exige ir muito
além dos aspectos cognitivos”, diz Mozart,
afirmando que um diretor eficaz é aquele
que consegue criar um ambiente propício
ao desenvolvimento pleno dos
professores, “na perspectiva de que todos
possam aprender”.
Mozart
Neves
Ramos
Conselheiro
-relator da
Base
Nacional
Comum
de
Competênci
as do
Diretor
Escolar do
CNE
Coordenar a organização escolar nas
dimensões político-institucional, pedagógica,
administrativo-financeira, e pessoal e
relacional.
1
Configurar a cultura organizacional com a
equipe.
2
Assegurar o cumprimento da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) e o conjunto de
aprendizagens essenciais e indispensáveis.
3
Valorizar o desenvolvimento profissional de
toda a equipe escolar.
4
Coordenar a construção e implementação da
proposta pedagógica da escola.
5
Realizar a gestão de pessoas e dos recursos
materiais e financeiros.
6
Buscar soluções inovadoras e criativas para
aprimorar o funcionamento da escola.
7
Integrar a escola com outros contextos,
incentivando a parceria com as famílias e a
comunidade.
8
Exercitar a empatia, o diálogo e a mediação de
conflitos e a cooperação.
9
Agir e incentivar pessoal e coletivamente, com
autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência, a abertura a diferentes opiniões e
concepções pedagógicas.
10
Competências gerais do diretor escolar
DIMENSÃO
POLÍTICO-
INSTITUCION
AL
DIMENSÃO
PEDAGÓGICA
DIMENSÃO
ADMINISTRATI
VO-
FINANCEIRA
DIMENSÃO
PESSOAL E
RELACIONAL
Competências específicas do diretor escolar
Liderar
a gestão da
escola
para definir
metas
Desenvolver e gerir democraticamente
a escola, exercendo uma liderança
colaborativa
Conhecer as legislações, políticas
educacionais e processos de
planejamento estratégico
Liderar a criação de rede de
comunicação interna e externa
Desenhar uma visão de futuro da
escola para construção coletiva de
plano de trabalho
Identificar necessidades de inovação e
melhoria afirmadas pelos resultados de
aprendizagem dos estudantes.
Engajar/
trabalhar com e
para a
comunidade
Incentivar a participação e a convivência
com a comunidade local;
Fortalecer vínculos, propor e desenvolver
iniciativas educacionais, sociais e culturais
com instituições comunitárias;
Envolver as famílias e comunidades para
qualificar o PPP;
Participar e fomentar o debate sobre a
construção das políticas educacionais;
Incentivar e apoiar os colegiados que
envolvem a comunidade;
Planejar estratégias de cooperação e
parceria com a comunidade local;
Manter contato, comunicar-se e trocar
experiências com diretores de outras
escolas.
Responsabilizar-
se
pela organização
escolar
Representar a escola no plano interno
e externo;
Zelar pelo direito à educação e à
proteção integral da criança e do
adolescente;
Promover estratégias de
monitoramento da permanência dos
estudantes;
Cumprir e fazer cumprir a legislação
vigente, o Regimento Escolar e o
calendário escolar;
Produzir ou supervisionar a produção
e atualização de relatórios, registros e
outros documentos sobre a memória da
escola e das ações realizadas.
Desenvolver
uma visão
sistêmica
e estratégica
Conhecer e analisar o contexto local,
político, social e cultural, sabendo que
esse terá impacto na sua atividade;
Conduzir a criação e o compartilhamento
da visão estratégica para o
estabelecimento de metas;
Desenvolver raciocínio estratégico para o
planejamento escolar;
Elaborar e colocar em ação um Plano de
Gestão alinhado ao Projeto Político
Pedagógico;
Promover avaliação da gestão escolar de
forma participativa, adequando e
aprimorando estratégias e planos de
ações.
Ampliando
o diálogo
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
APLICADO À GESTÃO
ESCOLAR
O que é
Planejamento
ESTRATÉGICO?
É um conjunto de conceitos, procedimentos e ferramentas
criadas para auxiliar os líderes e gestores. O planejamento
estratégico pode ser definido como um esforço
disciplinado para produzir decisões e ações fundamentais
que moldam e orientam o que uma organização (ou outra
entidade) é, o que faz, e porque o faz.
“Planejamento estratégico é um processo contínuo de,
sistematicamente, e com o maior conhecimento possível
do futuro, tomar decisões atuais que envolvam riscos;
organizar sistematicamente as atividades necessárias à
execução destas decisões e, através de uma
retroalimentação organizada e sistemática, medir o
resultado dessas decisões em confronto com as
expectativas alimentadas”.
Bryson,
1995
Drucker, 1984
Planejamento estratégico funciona na escola pública?
O planejamento é um processo que pode ser
desenvolvido e incorporado na cultura de qualquer
organização, independentemente de seu tamanho e
segmento em que atua.
Todas as organizações possuem objetivos a serem
atingidos, logo, todas podem e devem ter o seu
planejamento estratégico.
Por que fazer um planejamento estratégico?
SABER QUEM REALEMENTE É
SABER ONDE ESTÁ E ONDE QUER
CHEGAR
SABER COMO CHEGAR AONDE SE
QUER
CHEGAR AONDE QUER,
ACOMPANHADO DE OUTROS
Diretrizes do planejamento estratégico
 Instrumento de aprimoramento da gestão escolar
visando melhorias em todas as dimensões;
 Documento orientador para o trabalho do gestor e da
sua comunidade;
 Não deve ser mais um documento formal para cumprir
uma obrigatoriedade administrativa;
 Para a elaboração do planejamento estratégico a
equipe gestora deve primeiramente ter uma visão mais
aprofundada da comunidade escolar.
ETAPA 4
ETAPA 3
ETAPA 2
ETAPA 1
Concepção do perfil da comunidade escolar para geração de dados;
Análise social, cultural, físico e econômico da comunidade interna e
externa da escola;
Estratégias de identificação do perfil:
• Entrevistas (virtuais ou presenciais);
• Questionários no ato da matrícula;
• Reuniões com pais;
• Reuniões específicas para esse fim.
ETAPA 4
ETAPA 3
ETAPA 2
Avaliação dos critérios de eficácia escolar
Ensino e Aprendizagem
Clima escolar
Pais e comunidade
Gestão de pessoas
Gestão de processos
Infraestrutura
Resultados
Requisitos Características
Evidências
ETAPA 4
ETAPA 3
ETAPA 2
Critério: Ensino e aprendizagem
Requisito Características Avaliação Evidências
Currículo
organizado
e
articulado
A escola possui e utiliza parâmetros curriculares. Possui parâmetros, ,mas nem todos têm
conhecimento do mesmo.
A escola possui uma proposta pedagógica que orienta o processo
de ensino e aprendizagem
A proposta pedagógica consta no PPP.
A escola têm objetivo e metas definidos na Proposta Pedagógica,
para cada série ou ciclo e disciplina, de acordo com os parâmetros
curriculares adotados.
Possuem objetivos e metas, mas precisa
afinar mais com os parâmetros curriculares.
Os professores definem com o diretor e supervisor/orientador
pedagógico a metodologia de ensino a ser seguida na escola.
Os professores decidem pela sua
metodologia.
ATINGIDA PARCIALMENTE ATINGIDA NÃO ATINGIDA
ETAPA 4
ETAPA 3
Realização da avaliação estratégica – Análise FOFA
ABRANGENTE | permeia toda a instituição
CONSTRUTIVA | identifica as potencialidades e deficiências
RENOVADORA | foca na busca de melhorias
LEGÍTIMA | aceita por todos os interessados nos resultados
A avaliação estratégica é uma ferramenta de gestão que deve ser:
ETAPA 4
ETAPA 3
Análise FOFA: ferramenta que possibilita uma instituição analisar
seu cenário a partir de suas forças e fraquezas (fatores internos)
e oportunidades e ameaças (fatores externos).
ETAPA 4
Elaboração do plano de ação
PERFIL DA
REALIDADE ESCOLAR + AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA ESCOLAR +
AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA
PLANO DE AÇÃO
Ações que se espera promover para alcançar uma educação de qualidade
..............OBJETIVOS
Indicadores dos resultados esperados (metas)
........................................................EVIDÊNCIAS
Atividades a serem desempenhadas para que os objetivos sejam
atingidos...................AÇÕES
Pessoas para liderar cada uma das ações
...........................................................RESPONSÁVEIS
Reflexão
e ação
ESCOLA PROF. VICENTE
MONTEIRO
Vivência I
Avaliação estratégica
Vivência II
Plano de ação da
escola
Vivência I: Avaliação estratégica
1º passo: Observação de Análise FOFA
2º passo: Realização de Análise FOFA
3º passo: Socialização
1. Colegiado Escolar atuante e
respeitado
1. A equipe reúne com frequência
2. Bom uso dos recursos financeiros
1. Inexistência de formação
continuada
2. Ausência de articulação entre os
objetivos da escola e os planos
de aula dos professores
3. Inexistência de avaliação da
equipe escolar
1. Excesso de projetos
determinados pela Secretaria de
Educação
2. A escola recebe muitos alunos
despreparados
3. O Transporte, que é
administrado pela prefeitura,
1. Forte parceria com empresas e
instituições locais
2. Oferta de projetos sociais para
parceria
3. Implantação do plano de
carreira do magistério por parte
da secretaria
Modelo de Análise FOFA
 Organi-
zação dos
grupos
Realização de Análise FOFA
CONSIGNA 1
 Diante do que foi descrito
acerca da realidade escolar,
aponte em cada quadrante
da matriz FOFA até duas
forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças
encontradas no cenário da
escola.
 Leitura e
análise da
realidade de
uma escola
fictícia
FORÇAS: FRAQUEZAS:
1. Equipe gestora completa
2. Estrutura física adequada
3. Oferece grande de número de vagas (Educação infantil ao
fundamental)
4. Pais e responsáveis presentes que apoiam as atividades
escolares
1. Falta de engajamento de professores
2. Poucos funcionários na secretaria
3. Desarticulação e falta de comunicação entre a equipe
gestora e demais profissionais da escola
4. Ausência de professor sem aviso prévio
5. Conflito entre alunos
6. Ausência de rotina estruturada de planejamento
7. Desmotivação de professores
8. Defasagem de aprendizagem no 5º ano
9. Falta de reunião da gestão com pais e responsáveis
OPORTUNIDADES: AMEAÇAS:
1. Localização favorável para parcerias
2. Pais e responsáveis trabalhadores do entorno da escola
1. Risco de acidente de trânsito
2. Depredação constante
Análise FOFA – Escola Prof. Vicente Monteiro
Vivência II: Plano de ação da escola
1º passo: Observação de um plano de ação e seus
elementos.
2º passo: Elaboração de plano de ação.
3º passo: Socialização.
Critérios Objetivos Evidências Ações Responsáveis Tempo Avaliação
ENSINO
APRENDIZAGEM
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CLIMA
ESCOLAR
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PAIS E
COMUNIDADE
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GESTÃO
DE PESSOAS
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GESTÃO
DE PROCESSO
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INFRAESTRUTU
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RESULTADOS
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Plano de ação e seus elementos
 De acordo com a Análise
FOFA, o grupo deve traçar
um plano de ação no qual:
Elaboração do plano de ação
CONSIGNA 2
Os pontos fortes sejam
mantidos;
Os pontos fracos sejam
superados;
As oportunidades sejam
exploradas;
As ameaças sejam
combatidas.
 Cada grupo deverá preencher
apenas um dos critérios de
qualidade, conforme
organização:
Grupo 1: Ensino e
aprendizagem;
Grupo 2: Gestão de pessoas;
Grupo 3: Pais e comunidade;
Grupo 4: Clima Escolar;
Grupo 5: Resultados;
Critérios Características
Ensino e
Aprendizagem
Aquisição de conhecimentos por parte dos alunos, proposta pedagógica, planejamento pedagógico, método
pedagógico, estratégia de ensino, práticas educacionais, avaliação da aprendizagem e do material didático.
Clima escolar
Está relacionado com as condições observáveis de liderança, compromisso, motivação, disciplina, segurança da
comunidade escolar, isto é, atmosfera geral da escola.
Pais e comunidade Envolve a participação dos pais e da comunidade em geral no desempenho da escola.
Gestão de pessoas Diz respeito a coordenação da equipe para que todos tem bom desempenho profissional.
Gestão de processos Está relacionado ao planejamento das ações da escola, bem como gerenciamento delas.
Infraestrutura
São as condições materiais de funcionamento ( instalações e equipamentos) para que o ensino e aprendizagem
ocorra de maneira adequada
Resultado
Está relacionado com tudo que indica o desempenho geral da escola, como: taxa de aprovação, reprovação,
abandono e distorção idade/série; satisfação dos alunos, pais colaboradores e da sociedade; indicadores de
melhoria das práticas de gestão e cumprimento das metas estabelecidas.
Critérios de qualidade
Por último...
Avaliação da
formação
Encaminhamentos
Encaminhamentos (se houver)
REFERÊNCIAS
DALCORSO, Claudia Zuppini et al. O planejamento estratégico: um instrumento para
o gestor da escola pública. Dissertação Mestrado em Educação: Currículo. São Paulo:
PUC, 2011.
INSTITUTO UNIBANCO. Novos estudos reforçam a importância do gestor escolar.
Boletim Aprendizagem em foco. São Paulo, n.62, maio de 2021. Disponível em
https://www.institutounibanco.org.br/boletim/aprendizagem-em-foco-62/
Matriz Nacional Comum de Competência do Diretor Escolar. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=170531-
texto-referencia-matriz-nacional-comum-de-competencias-do-diretor-
escolar&category_slug=fevereiro-2021-pdf&Itemid=30192 Acessado em 15.03.2023
Obrigada!!!!!!

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  • 5. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA GESTÃO ESCOLAR PARA OTIMIZAÇÃO DE RESULTADOS COM FOCO NA ALFABETIZAÇÃO
  • 6. Discutir a liderança colaborativa como estratégia na definição de metas exequíveis para melhoria dos resultados escolares, com base em evidências; Compreender o planejamento estratégico como ferramenta importante da gestão escolar para tomada de decisão, pautada em dados reais; Refletir sobre o diagnóstico da realidade escolar com vistas ao planejamento estratégico utilizando o instrumento FOFA. Objetivos
  • 7. Acolhida FLORES PELO CAMINHO Certo homem trabalhava em uma fábrica, distante 50 minutos de ônibus da sua casa. No ponto seguinte, entrava uma senhora idosa que sempre se sentava junto à janela do ônibus. Ela abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora. A cena se repetia todos os dias e, curioso, durante uma dessas viagens, o homem lhe perguntou o que ela jogava pela janela. – Jogo sementes – respondeu ela. – Sementes? Sementes de quê? – De flores. É que eu olho para fora e a estrada é tão vazia! Gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom! Dizendo isso, ela virou-se para a janela e recomeçou seu trabalho. O homem desceu logo adiante, achando que aquela pobre senhora já não “batia bem das ideias”.
  • 8. Algum tempo depois, no mesmo ônibus, aquele homem percebeu flores à beira da estrada. Muitas flores; uma paisagem colorida, perfumada e linda! Lembrou-se então daquela senhora; procurou-a, mas não a encontrou. Perguntou então ao cobrador sobre ela. – A velhinha das sementes? Pois é, ela morreu há quase um mês. Neste mesmo instante, ouviu risos de criança, num banco mais a frente. Uma garotinha apontava pela janela, entusiasmada: – Olha mãe, que lindo! Quantas flores! Como se chamam aquelas flores? Foi então que entendeu o que aquela senhora havia feito. Mesmo não estando ali para ver, fez a sua parte, deixou a sua marca, a beleza para a contemplação e a felicidade das outras pessoas. No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se junto à janela e tirou um pacotinho de sementes do bolso… (Autor desconhecido)
  • 10. A escola possui um plano de ação estruturado? Como você avalia as ações do gestor diante das problemáticas (pedagógicas, administrativas, financeiras e humanas) emergentes no cotidiano escolar? O gestor escolar delega ou demonstra ser centralizador?
  • 11. Quem é o GESTOR na equipe gestora?
  • 12. DALCORSO, 2017 “Articulador de ações que propicia o envolvimento de todos os atores para a melhoria dos seus desempenhos a fim de atingirem suas metas.”
  • 13. “O diretor tem de ter visão pedagógica em todas as suas ações. As atividades burocráticas são antiadministrativas quando não estão relacionadas com o pedagógico. A finalidade de todo o trabalho é garantir que a relação entre ensino e aprendizagem se concretize.” PARO, 2008
  • 14. “É a expressão viva do projeto assumido coletivamente.” VASCONCELLOS, 2004
  • 16. PRÁTICAS DA LIDERANÇA COLABORATIVA E O EXERCÍCIO DA GESTÃO ESCOLAR
  • 17.
  • 18. “O diretor é o grande líder da escola e vai precisar de novas competências neste século 21. O cenário que temos hoje exige ir muito além dos aspectos cognitivos”, diz Mozart, afirmando que um diretor eficaz é aquele que consegue criar um ambiente propício ao desenvolvimento pleno dos professores, “na perspectiva de que todos possam aprender”. Mozart Neves Ramos Conselheiro -relator da Base Nacional Comum de Competênci as do Diretor Escolar do CNE
  • 19. Coordenar a organização escolar nas dimensões político-institucional, pedagógica, administrativo-financeira, e pessoal e relacional. 1 Configurar a cultura organizacional com a equipe. 2 Assegurar o cumprimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o conjunto de aprendizagens essenciais e indispensáveis. 3 Valorizar o desenvolvimento profissional de toda a equipe escolar. 4 Coordenar a construção e implementação da proposta pedagógica da escola. 5 Realizar a gestão de pessoas e dos recursos materiais e financeiros. 6 Buscar soluções inovadoras e criativas para aprimorar o funcionamento da escola. 7 Integrar a escola com outros contextos, incentivando a parceria com as famílias e a comunidade. 8 Exercitar a empatia, o diálogo e a mediação de conflitos e a cooperação. 9 Agir e incentivar pessoal e coletivamente, com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência, a abertura a diferentes opiniões e concepções pedagógicas. 10 Competências gerais do diretor escolar
  • 21.
  • 22. Liderar a gestão da escola para definir metas Desenvolver e gerir democraticamente a escola, exercendo uma liderança colaborativa Conhecer as legislações, políticas educacionais e processos de planejamento estratégico Liderar a criação de rede de comunicação interna e externa Desenhar uma visão de futuro da escola para construção coletiva de plano de trabalho Identificar necessidades de inovação e melhoria afirmadas pelos resultados de aprendizagem dos estudantes.
  • 23. Engajar/ trabalhar com e para a comunidade Incentivar a participação e a convivência com a comunidade local; Fortalecer vínculos, propor e desenvolver iniciativas educacionais, sociais e culturais com instituições comunitárias; Envolver as famílias e comunidades para qualificar o PPP; Participar e fomentar o debate sobre a construção das políticas educacionais; Incentivar e apoiar os colegiados que envolvem a comunidade; Planejar estratégias de cooperação e parceria com a comunidade local; Manter contato, comunicar-se e trocar experiências com diretores de outras escolas.
  • 24. Responsabilizar- se pela organização escolar Representar a escola no plano interno e externo; Zelar pelo direito à educação e à proteção integral da criança e do adolescente; Promover estratégias de monitoramento da permanência dos estudantes; Cumprir e fazer cumprir a legislação vigente, o Regimento Escolar e o calendário escolar; Produzir ou supervisionar a produção e atualização de relatórios, registros e outros documentos sobre a memória da escola e das ações realizadas.
  • 25. Desenvolver uma visão sistêmica e estratégica Conhecer e analisar o contexto local, político, social e cultural, sabendo que esse terá impacto na sua atividade; Conduzir a criação e o compartilhamento da visão estratégica para o estabelecimento de metas; Desenvolver raciocínio estratégico para o planejamento escolar; Elaborar e colocar em ação um Plano de Gestão alinhado ao Projeto Político Pedagógico; Promover avaliação da gestão escolar de forma participativa, adequando e aprimorando estratégias e planos de ações.
  • 29. É um conjunto de conceitos, procedimentos e ferramentas criadas para auxiliar os líderes e gestores. O planejamento estratégico pode ser definido como um esforço disciplinado para produzir decisões e ações fundamentais que moldam e orientam o que uma organização (ou outra entidade) é, o que faz, e porque o faz. “Planejamento estratégico é um processo contínuo de, sistematicamente, e com o maior conhecimento possível do futuro, tomar decisões atuais que envolvam riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução destas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas”. Bryson, 1995 Drucker, 1984
  • 30. Planejamento estratégico funciona na escola pública? O planejamento é um processo que pode ser desenvolvido e incorporado na cultura de qualquer organização, independentemente de seu tamanho e segmento em que atua. Todas as organizações possuem objetivos a serem atingidos, logo, todas podem e devem ter o seu planejamento estratégico.
  • 31. Por que fazer um planejamento estratégico? SABER QUEM REALEMENTE É SABER ONDE ESTÁ E ONDE QUER CHEGAR SABER COMO CHEGAR AONDE SE QUER CHEGAR AONDE QUER, ACOMPANHADO DE OUTROS
  • 32. Diretrizes do planejamento estratégico  Instrumento de aprimoramento da gestão escolar visando melhorias em todas as dimensões;  Documento orientador para o trabalho do gestor e da sua comunidade;  Não deve ser mais um documento formal para cumprir uma obrigatoriedade administrativa;  Para a elaboração do planejamento estratégico a equipe gestora deve primeiramente ter uma visão mais aprofundada da comunidade escolar.
  • 33. ETAPA 4 ETAPA 3 ETAPA 2 ETAPA 1 Concepção do perfil da comunidade escolar para geração de dados; Análise social, cultural, físico e econômico da comunidade interna e externa da escola; Estratégias de identificação do perfil: • Entrevistas (virtuais ou presenciais); • Questionários no ato da matrícula; • Reuniões com pais; • Reuniões específicas para esse fim.
  • 34. ETAPA 4 ETAPA 3 ETAPA 2 Avaliação dos critérios de eficácia escolar Ensino e Aprendizagem Clima escolar Pais e comunidade Gestão de pessoas Gestão de processos Infraestrutura Resultados Requisitos Características Evidências
  • 35. ETAPA 4 ETAPA 3 ETAPA 2 Critério: Ensino e aprendizagem Requisito Características Avaliação Evidências Currículo organizado e articulado A escola possui e utiliza parâmetros curriculares. Possui parâmetros, ,mas nem todos têm conhecimento do mesmo. A escola possui uma proposta pedagógica que orienta o processo de ensino e aprendizagem A proposta pedagógica consta no PPP. A escola têm objetivo e metas definidos na Proposta Pedagógica, para cada série ou ciclo e disciplina, de acordo com os parâmetros curriculares adotados. Possuem objetivos e metas, mas precisa afinar mais com os parâmetros curriculares. Os professores definem com o diretor e supervisor/orientador pedagógico a metodologia de ensino a ser seguida na escola. Os professores decidem pela sua metodologia. ATINGIDA PARCIALMENTE ATINGIDA NÃO ATINGIDA
  • 36. ETAPA 4 ETAPA 3 Realização da avaliação estratégica – Análise FOFA ABRANGENTE | permeia toda a instituição CONSTRUTIVA | identifica as potencialidades e deficiências RENOVADORA | foca na busca de melhorias LEGÍTIMA | aceita por todos os interessados nos resultados A avaliação estratégica é uma ferramenta de gestão que deve ser:
  • 37. ETAPA 4 ETAPA 3 Análise FOFA: ferramenta que possibilita uma instituição analisar seu cenário a partir de suas forças e fraquezas (fatores internos) e oportunidades e ameaças (fatores externos).
  • 38. ETAPA 4 Elaboração do plano de ação PERFIL DA REALIDADE ESCOLAR + AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA ESCOLAR + AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA PLANO DE AÇÃO Ações que se espera promover para alcançar uma educação de qualidade ..............OBJETIVOS Indicadores dos resultados esperados (metas) ........................................................EVIDÊNCIAS Atividades a serem desempenhadas para que os objetivos sejam atingidos...................AÇÕES Pessoas para liderar cada uma das ações ...........................................................RESPONSÁVEIS
  • 40. ESCOLA PROF. VICENTE MONTEIRO Vivência I Avaliação estratégica Vivência II Plano de ação da escola
  • 41. Vivência I: Avaliação estratégica 1º passo: Observação de Análise FOFA 2º passo: Realização de Análise FOFA 3º passo: Socialização
  • 42. 1. Colegiado Escolar atuante e respeitado 1. A equipe reúne com frequência 2. Bom uso dos recursos financeiros 1. Inexistência de formação continuada 2. Ausência de articulação entre os objetivos da escola e os planos de aula dos professores 3. Inexistência de avaliação da equipe escolar 1. Excesso de projetos determinados pela Secretaria de Educação 2. A escola recebe muitos alunos despreparados 3. O Transporte, que é administrado pela prefeitura, 1. Forte parceria com empresas e instituições locais 2. Oferta de projetos sociais para parceria 3. Implantação do plano de carreira do magistério por parte da secretaria Modelo de Análise FOFA
  • 43.  Organi- zação dos grupos Realização de Análise FOFA CONSIGNA 1  Diante do que foi descrito acerca da realidade escolar, aponte em cada quadrante da matriz FOFA até duas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças encontradas no cenário da escola.  Leitura e análise da realidade de uma escola fictícia
  • 44. FORÇAS: FRAQUEZAS: 1. Equipe gestora completa 2. Estrutura física adequada 3. Oferece grande de número de vagas (Educação infantil ao fundamental) 4. Pais e responsáveis presentes que apoiam as atividades escolares 1. Falta de engajamento de professores 2. Poucos funcionários na secretaria 3. Desarticulação e falta de comunicação entre a equipe gestora e demais profissionais da escola 4. Ausência de professor sem aviso prévio 5. Conflito entre alunos 6. Ausência de rotina estruturada de planejamento 7. Desmotivação de professores 8. Defasagem de aprendizagem no 5º ano 9. Falta de reunião da gestão com pais e responsáveis OPORTUNIDADES: AMEAÇAS: 1. Localização favorável para parcerias 2. Pais e responsáveis trabalhadores do entorno da escola 1. Risco de acidente de trânsito 2. Depredação constante Análise FOFA – Escola Prof. Vicente Monteiro
  • 45. Vivência II: Plano de ação da escola 1º passo: Observação de um plano de ação e seus elementos. 2º passo: Elaboração de plano de ação. 3º passo: Socialização.
  • 46. Critérios Objetivos Evidências Ações Responsáveis Tempo Avaliação ENSINO APRENDIZAGEM a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) CLIMA ESCOLAR a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) PAIS E COMUNIDADE a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) GESTÃO DE PESSOAS a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) GESTÃO DE PROCESSO a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) INFRAESTRUTU RA a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) RESULTADOS a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) a) b) c) Plano de ação e seus elementos
  • 47.  De acordo com a Análise FOFA, o grupo deve traçar um plano de ação no qual: Elaboração do plano de ação CONSIGNA 2 Os pontos fortes sejam mantidos; Os pontos fracos sejam superados; As oportunidades sejam exploradas; As ameaças sejam combatidas.  Cada grupo deverá preencher apenas um dos critérios de qualidade, conforme organização: Grupo 1: Ensino e aprendizagem; Grupo 2: Gestão de pessoas; Grupo 3: Pais e comunidade; Grupo 4: Clima Escolar; Grupo 5: Resultados;
  • 48. Critérios Características Ensino e Aprendizagem Aquisição de conhecimentos por parte dos alunos, proposta pedagógica, planejamento pedagógico, método pedagógico, estratégia de ensino, práticas educacionais, avaliação da aprendizagem e do material didático. Clima escolar Está relacionado com as condições observáveis de liderança, compromisso, motivação, disciplina, segurança da comunidade escolar, isto é, atmosfera geral da escola. Pais e comunidade Envolve a participação dos pais e da comunidade em geral no desempenho da escola. Gestão de pessoas Diz respeito a coordenação da equipe para que todos tem bom desempenho profissional. Gestão de processos Está relacionado ao planejamento das ações da escola, bem como gerenciamento delas. Infraestrutura São as condições materiais de funcionamento ( instalações e equipamentos) para que o ensino e aprendizagem ocorra de maneira adequada Resultado Está relacionado com tudo que indica o desempenho geral da escola, como: taxa de aprovação, reprovação, abandono e distorção idade/série; satisfação dos alunos, pais colaboradores e da sociedade; indicadores de melhoria das práticas de gestão e cumprimento das metas estabelecidas. Critérios de qualidade
  • 52. REFERÊNCIAS DALCORSO, Claudia Zuppini et al. O planejamento estratégico: um instrumento para o gestor da escola pública. Dissertação Mestrado em Educação: Currículo. São Paulo: PUC, 2011. INSTITUTO UNIBANCO. Novos estudos reforçam a importância do gestor escolar. Boletim Aprendizagem em foco. São Paulo, n.62, maio de 2021. Disponível em https://www.institutounibanco.org.br/boletim/aprendizagem-em-foco-62/ Matriz Nacional Comum de Competência do Diretor Escolar. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=170531- texto-referencia-matriz-nacional-comum-de-competencias-do-diretor- escolar&category_slug=fevereiro-2021-pdf&Itemid=30192 Acessado em 15.03.2023