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GESTÃO DE EQUIPES
MASTER EM COMUNICAÇÃO E
MARKETING
PRIMEIRA DIMENSÃO: A
EQUIPE PERCEBIDA DE
LONGE
SEGUNDA DIMENSÃO:
A EQUIPE OBSERVADA
DE UMA POSIÇÃO
INTERMEDIÁRIA
TERCEIRA DIMENSÃO: A
EQUIPE VISTA DE PERTO
Foco : Emoção
Teoria: Psicodinâmica
Como desenvolver a equipe ?
Motivação e construção de confiança;
Gerenciamento dos afetos e conflitos
Foco : Ação
Teoria: Sistemas sociais abertos
Como desenvolver a equipe ?
Processos de Transição
Processos de Ação
Foco : Comunicação
Teoria: Sistemas sociais auto-
referenciados
Como desenvolver a equipe ?
Paradoxos e contradições
• Competências
• Liderança
A EQUIPE
PERCEBIDA DE
LONGE
A EQUIPE OBSERVADA
DE UMA POSIÇÃO
INTERMEDIÁRIA
A EQUIPE VISTA
DE PERTO
COMPETÊNCIAS
LIDERANÇA
Comunicação
Ação
Emoção
Projeto de
lançamento de
produto
Projeto de
nova
campanha
Projeto de
pesquisa
Projeto de
modificação de
marca
CENÁRIO AMPLO
Pós-Modernidade
• Mundo líquido
• Relações marcadas pela ausência de
peso
• Rapidez da troca de informações
• Produtos que ficam obsoletos antes do
prazo de vencimento
• A incerteza radicalizada em todos os
campos da interação humana
• Falta de padrões reguladores precisos e
duradores
Zygmunt Bauman
Analistas Simbólicos
• Autoridade e poder tornaram-se menos
marcantes, pois o que vale é a retórica e
sedução
• Qualquer arranjo é temporário e
descentralizado.
• Analistas simbólicos são profissionais
que identificam e solucionam
problemas pela manipulação de
símbolos.
• Alta intensidade de abstração
Thomas Wood Jr.
Qual a teoria mais explicativa para atuação dos grupos de
trabalho nesta nova realidade?
• Pensamento orientado para a complexidade
(sistema como abstração teórica-metodológica)
• Sistemas sociais servem para diminuir a
complexidade da sociedade
• Evoluem por diferenciações : auto referência e
autopoiese
• Circularidade e ecologia das ações
• O foco da atenção é a comunicação
• Apenas informações funcionais são aproveitadas
A EQUIPE
PERCEBIDA DE
LONGE
Paradoxo
São percepções polarizadas da realidade.
Apresentam lógicas opostas : é impossível
guardar o bolo e comê-lo ao mesmo tempo.
Isto gera tensões nos indivíduos e grupos que
não permite tomadas de decisão e gera a
falência da própria escolha .
Há, no entanto, uma ligação entre essas
posições (“dupla vinculação” ou “unidade de
contrários”) que formam um círculo vicioso ou
paralisia.
Contradição
Ao contrário do paradoxo, a
contradição simples gera tensões,
mas não gera paralisia e permite
escolhas. Ao acontecer uma
escolha, obviamente há ganhos e
perdas A escolha, então, é
logicamente possível.
COMO DESENVOLVER A EQUIPE PARA LIDAR COM OS DESAFIOS
COLOCADOS NO CENÁRIO ?
o Fronteiras : onde começa e onde termina a
organização e o grupo ?
o Observação: a tensão executar ou
perceber e refletir.
o Clareza: pressão pela execução e a
necessidade de obter informações
confiáveis rapidamente.
o Confiança: esforço para construir
relacionamentos em um ambiente
turbulento de tempo comprimido e tarefas
descontínuas .
o Riscos : Devem correr riscos nas decisões,
mas dependem do planejamento e de
normas
o Criatividade: conflito entre seguir
padrões e criar coisas novas.
o Autoridade: a tensão entre seguir a
hierarquia ou tomar decisões por risco
próprio.
o Dependência: buscam se auto-
organizar, mas dependem da hierarquia
e do controle
o Orientação Temporal : as ações lidam
com o urgente no curto prazo ou com o
importante no longo prazo ?
o Aprendizagem: Execução eficiente ou
aprender cada vez mais.
PARADOXOS QUE A EQUIPE DEVE
CONFRONTAR
Tanure, Evans e Pucik (2007) alertam que, se no passado os
movimentos entre essas dualidades eram lentos, hoje eles
se intensificam, saltando de um extremo ao outro muito
rapidamente, em função das demandas ambientais. Tem-se
que entender que esses opostos se explicam como
paradoxos, não consistindo uma questão de escolha por um
ou por outro, mas sim em dualidades que precisam ser
reconciliadas e equilibradas constantemente.
CENÁRIO INTERMEDIÁRIO
DISPERSÃO
• Organizacional : organograma, funções, tercerização, etc
• Geográfica : tempo, distância, linguagem, etc
• Pessoal (cultural, formação, experiencia, diversos atores
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• Prioridades nas ações e decisões
LIMITAÇÕES
• Tempo
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Qual a melhor teoria para lidar com a atuação dos grupos
de trabalho neste ponto de observação ?
• Organização e equipe são vistas como processos
• O foco da atenção é a ação
• A equipe processa informações para alcançar seus
objetivos
• As demandas do ambiente são resolvidas através
de um processo coordenado, combinando seus
recursos cognitivos, afetivos e comportamentais.
A EQUIPE
OBSERVADA DE
UMA POSIÇÃO
INTERMEDIÁRIA
10
Trabalho em Equipe
O GRUPO DE TRABALHO COMO SISTEMA ABERTO
INSUMOS
Tarefas
Metas, Recompensas,
Recursos
Tecnologia
Diversidade entre os
membros
Tamanho do grupo
Ambiente Físico
INTERMEDIÁRIOS
PROCESSO DO GRUPO
Processamento
cognitivo, verbal e
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(EFETIVIDADE)
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Tarefa (Realização
da meta)
Manutenção do
Recursos Humanos
(satisfação dos
membros)
PROCESSOS ATIVIDADES
Processos de Transição
(processamento
cognitivo)
Análise da missão, formulação e planejamento
Especificação dos objetivos
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Mecanismos de coordenação
Processos de Ação
(processamento
comportamental )
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Monitoração dos sistemas
Monitoração da equipe e comportamento de backup
COMO DESENVOLVER A EQUIPE PARA LIDAR COM TAIS DESAFIOS ?
Objetivos claros (o que queremos realizar?)
Atributos dos integrantes (formação, experiência , capacidade
técnica e disposição das pessoas )
Função dos integrantes (quem é o responsável pelo quê?)
Comunicação (como informaremos uns aos outros aquilo que
precisamos saber?)
CENÁRIO PRÓXIMO
Qual a melhor teoria para lidar com a atuação dos grupos de trabalho
neste ponto de observação ?
• Dificuldade de obter um propósito comum.
• Ausência ou pouco feedback
• Ambivalência
• Interdependência
• Dificuldade na expressão dos afetos
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• Relações de poder
• O foco da atenção deve ser as
emoções
• Pressuposto da abordagem
psicodinâmica : conflitos individuais,
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para que o desempenho aconteça
A EQUIPE VISTA DE
PERTO
Forming
MODELO DE DESENVOLVIMENTO DOS GRUPOS DE TUCKMAN
Storming
Norming
Performing
MODELO DE DESENVOLVIMENTO DOS GRUPOS DE GERSICK
• Motivação e construção de confiança
• Gerenciamento dos afetos
• Gerenciamento de conflitos
COMO DESENVOLVER AS EQUIPES ?
Feedback
19
COMO SE PROCESSA A COMUNICAÇÃO NO TRABALHO EM EQUIPE
OPINIÕES
SENTIMENTOS
FATOS
PRECONCEITOS
ATUALIZAÇÃO DE VALORES
DESGASTE EMOCIONAL
O X O
O X F
O X S
REFORÇA O PRECONCEITO
VIVER AUTENTICAMENTE
RESSENTIMENTO
S X F
S X S
S X O
ATUALIZAÇÃO DE VALORES
CONSTATAÇÃO DA REALIDADE
FICAR ATENTO
F X O
F X F
F X S
20
CONTINUUM DE MATURIDADE-IMATURIDADE DO INDIVÍDUO
(Chris Argyris)
Imaturidade Maturidade
Passivo
Dependente
Comporta-se de poucas maneiras
Interesses casuais e superficiais
Perspectiva limitada de tempo
Posição Subordinada
Falta de consciência do “eu”
Ativo
Independente
Comporta-se de muitas maneiras
Interesses mais intensos e profundo
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COMPETÊNCIAS
CH. OPER. CH. MÉDIA
Adaptado de Hersey & Blanchard,1969
TÉCNICAS
CONCEITUAIS
ÁRVORE DAS COMPETÊNCIAS
É agir com talento,
capacidade e técnica,
obtendo resultados
positivos.
Conjunto de informações
que a pessoa armazena e
lança mão quando precisa.
Conjunto de valores,
crenças e princípios,
formados ao longo da vida,
e que determinam nossas
atitudes.
Fonte: Adaptado de Herbert Kellner
CARGO
DEFINIÇÃO DE
COMPETÊNCIAS
BÁSICAS
DEFINIÇÃO DE
COMPETÊNCIAS CRÍTICAS/
DIFERENCIADORAS
COMPETÊNCIAS
DO NEGÓCIO
COMPETÊNCIAS DA EMPRESA
DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
GERENCIAMENTO X LIDERANÇA
Entendemos Gerenciamento como a competência em lidar com recursos (financeiros,
materiais tecnológicos...) de qualquer natureza, visando a obtenção de resultados
empresariais
Organiza recursos
Cria estratégias de implementação da
visão; desenvolve os planos, as etapas,
metas
A Gerência atua no presente
“apagando o incêndio” do passado
Transforma a “visão” numa idéia a ser
perseguida, desejada, querida por aqueles
que nela atuam
Influencia pessoas para obter resultados
A Liderança atua no presente, mantendo a
visão do futuro
Liderança Gerenciamento
Concebemos Liderança, como a competência de exercer a influência sobre as pessoas,
não somente em relação ao que pensam, mas também como pensam e sentem
A imagem internacional de um
líder efetivo :
(a) ser inspirador para os demais
(b) ter integridade
(c) ser visionário sobre o
caminho
a seguir
(d) estar orientado para um
desempenho efetivo
(e) atuar como um integrador e
colaborador de equipes
(f) ser decidido e
administrativamente
competente;
(g) e ser diplomático.
PESQUISA : LIDERANÇA FATOR DE COMPETITIVIDADE
O Projeto GLOBE (Global Leadership and Organizational Behavior Effectiveness Research Project) é um programa
de pesquisa global (62 países) coordenado pelo Dr. Robert House da Wharton University of Pennsylvania e no
Brasil pela prof. Betânia Tanure e Roberto Duarte.
Objetivo : examinar as inter-relações entre a cultura social, a cultura e práticas organizacionais e a
liderança organizacional.
Resultados das características e comportamentos
desejáveis no líder brasileiro (pesquisa com 287
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Características desejáveis : Integridade, orientação para
o desempenho, (médias entre 5 e 7) inspirador,
visionário, coletivista, metódico, decidido, diplomático,
equânime e consciente do status
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  • 1. GESTÃO DE EQUIPES MASTER EM COMUNICAÇÃO E MARKETING
  • 2. PRIMEIRA DIMENSÃO: A EQUIPE PERCEBIDA DE LONGE SEGUNDA DIMENSÃO: A EQUIPE OBSERVADA DE UMA POSIÇÃO INTERMEDIÁRIA TERCEIRA DIMENSÃO: A EQUIPE VISTA DE PERTO Foco : Emoção Teoria: Psicodinâmica Como desenvolver a equipe ? Motivação e construção de confiança; Gerenciamento dos afetos e conflitos Foco : Ação Teoria: Sistemas sociais abertos Como desenvolver a equipe ? Processos de Transição Processos de Ação Foco : Comunicação Teoria: Sistemas sociais auto- referenciados Como desenvolver a equipe ? Paradoxos e contradições • Competências • Liderança
  • 3. A EQUIPE PERCEBIDA DE LONGE A EQUIPE OBSERVADA DE UMA POSIÇÃO INTERMEDIÁRIA A EQUIPE VISTA DE PERTO COMPETÊNCIAS LIDERANÇA Comunicação Ação Emoção Projeto de lançamento de produto Projeto de nova campanha Projeto de pesquisa Projeto de modificação de marca
  • 4. CENÁRIO AMPLO Pós-Modernidade • Mundo líquido • Relações marcadas pela ausência de peso • Rapidez da troca de informações • Produtos que ficam obsoletos antes do prazo de vencimento • A incerteza radicalizada em todos os campos da interação humana • Falta de padrões reguladores precisos e duradores Zygmunt Bauman Analistas Simbólicos • Autoridade e poder tornaram-se menos marcantes, pois o que vale é a retórica e sedução • Qualquer arranjo é temporário e descentralizado. • Analistas simbólicos são profissionais que identificam e solucionam problemas pela manipulação de símbolos. • Alta intensidade de abstração Thomas Wood Jr. Qual a teoria mais explicativa para atuação dos grupos de trabalho nesta nova realidade?
  • 5. • Pensamento orientado para a complexidade (sistema como abstração teórica-metodológica) • Sistemas sociais servem para diminuir a complexidade da sociedade • Evoluem por diferenciações : auto referência e autopoiese • Circularidade e ecologia das ações • O foco da atenção é a comunicação • Apenas informações funcionais são aproveitadas A EQUIPE PERCEBIDA DE LONGE
  • 6. Paradoxo São percepções polarizadas da realidade. Apresentam lógicas opostas : é impossível guardar o bolo e comê-lo ao mesmo tempo. Isto gera tensões nos indivíduos e grupos que não permite tomadas de decisão e gera a falência da própria escolha . Há, no entanto, uma ligação entre essas posições (“dupla vinculação” ou “unidade de contrários”) que formam um círculo vicioso ou paralisia. Contradição Ao contrário do paradoxo, a contradição simples gera tensões, mas não gera paralisia e permite escolhas. Ao acontecer uma escolha, obviamente há ganhos e perdas A escolha, então, é logicamente possível. COMO DESENVOLVER A EQUIPE PARA LIDAR COM OS DESAFIOS COLOCADOS NO CENÁRIO ?
  • 7. o Fronteiras : onde começa e onde termina a organização e o grupo ? o Observação: a tensão executar ou perceber e refletir. o Clareza: pressão pela execução e a necessidade de obter informações confiáveis rapidamente. o Confiança: esforço para construir relacionamentos em um ambiente turbulento de tempo comprimido e tarefas descontínuas . o Riscos : Devem correr riscos nas decisões, mas dependem do planejamento e de normas o Criatividade: conflito entre seguir padrões e criar coisas novas. o Autoridade: a tensão entre seguir a hierarquia ou tomar decisões por risco próprio. o Dependência: buscam se auto- organizar, mas dependem da hierarquia e do controle o Orientação Temporal : as ações lidam com o urgente no curto prazo ou com o importante no longo prazo ? o Aprendizagem: Execução eficiente ou aprender cada vez mais. PARADOXOS QUE A EQUIPE DEVE CONFRONTAR Tanure, Evans e Pucik (2007) alertam que, se no passado os movimentos entre essas dualidades eram lentos, hoje eles se intensificam, saltando de um extremo ao outro muito rapidamente, em função das demandas ambientais. Tem-se que entender que esses opostos se explicam como paradoxos, não consistindo uma questão de escolha por um ou por outro, mas sim em dualidades que precisam ser reconciliadas e equilibradas constantemente.
  • 8. CENÁRIO INTERMEDIÁRIO DISPERSÃO • Organizacional : organograma, funções, tercerização, etc • Geográfica : tempo, distância, linguagem, etc • Pessoal (cultural, formação, experiencia, diversos atores envolvidos,etc) • Prioridades nas ações e decisões LIMITAÇÕES • Tempo • Pessoas • Suporte • Procedimentos Qual a melhor teoria para lidar com a atuação dos grupos de trabalho neste ponto de observação ?
  • 9. • Organização e equipe são vistas como processos • O foco da atenção é a ação • A equipe processa informações para alcançar seus objetivos • As demandas do ambiente são resolvidas através de um processo coordenado, combinando seus recursos cognitivos, afetivos e comportamentais. A EQUIPE OBSERVADA DE UMA POSIÇÃO INTERMEDIÁRIA
  • 10. 10 Trabalho em Equipe O GRUPO DE TRABALHO COMO SISTEMA ABERTO INSUMOS Tarefas Metas, Recompensas, Recursos Tecnologia Diversidade entre os membros Tamanho do grupo Ambiente Físico INTERMEDIÁRIOS PROCESSO DO GRUPO Processamento cognitivo, verbal e comportamental RESULTADOS (EFETIVIDADE) Desempenho da Tarefa (Realização da meta) Manutenção do Recursos Humanos (satisfação dos membros)
  • 11. PROCESSOS ATIVIDADES Processos de Transição (processamento cognitivo) Análise da missão, formulação e planejamento Especificação dos objetivos Formulação das estratégias Mecanismos de coordenação Processos de Ação (processamento comportamental ) Monitoração do processo em direção aos objetivos Monitoração dos sistemas Monitoração da equipe e comportamento de backup
  • 12. COMO DESENVOLVER A EQUIPE PARA LIDAR COM TAIS DESAFIOS ? Objetivos claros (o que queremos realizar?) Atributos dos integrantes (formação, experiência , capacidade técnica e disposição das pessoas ) Função dos integrantes (quem é o responsável pelo quê?) Comunicação (como informaremos uns aos outros aquilo que precisamos saber?)
  • 13. CENÁRIO PRÓXIMO Qual a melhor teoria para lidar com a atuação dos grupos de trabalho neste ponto de observação ? • Dificuldade de obter um propósito comum. • Ausência ou pouco feedback • Ambivalência • Interdependência • Dificuldade na expressão dos afetos • Desconfiança • Potencialidade de Conflito • Relações de poder
  • 14. • O foco da atenção deve ser as emoções • Pressuposto da abordagem psicodinâmica : conflitos individuais, ou na equipe, devem ser superados para que o desempenho aconteça A EQUIPE VISTA DE PERTO
  • 15. Forming MODELO DE DESENVOLVIMENTO DOS GRUPOS DE TUCKMAN Storming Norming Performing
  • 16. MODELO DE DESENVOLVIMENTO DOS GRUPOS DE GERSICK
  • 17. • Motivação e construção de confiança • Gerenciamento dos afetos • Gerenciamento de conflitos COMO DESENVOLVER AS EQUIPES ?
  • 19. 19 COMO SE PROCESSA A COMUNICAÇÃO NO TRABALHO EM EQUIPE OPINIÕES SENTIMENTOS FATOS PRECONCEITOS ATUALIZAÇÃO DE VALORES DESGASTE EMOCIONAL O X O O X F O X S REFORÇA O PRECONCEITO VIVER AUTENTICAMENTE RESSENTIMENTO S X F S X S S X O ATUALIZAÇÃO DE VALORES CONSTATAÇÃO DA REALIDADE FICAR ATENTO F X O F X F F X S
  • 20. 20 CONTINUUM DE MATURIDADE-IMATURIDADE DO INDIVÍDUO (Chris Argyris) Imaturidade Maturidade Passivo Dependente Comporta-se de poucas maneiras Interesses casuais e superficiais Perspectiva limitada de tempo Posição Subordinada Falta de consciência do “eu” Ativo Independente Comporta-se de muitas maneiras Interesses mais intensos e profundo Ampla perspectiva de tempo Posição igual ou superior Consciência e controle do “eu”
  • 21. COMPETÊNCIAS CH. OPER. CH. MÉDIA Adaptado de Hersey & Blanchard,1969 TÉCNICAS CONCEITUAIS
  • 22. ÁRVORE DAS COMPETÊNCIAS É agir com talento, capacidade e técnica, obtendo resultados positivos. Conjunto de informações que a pessoa armazena e lança mão quando precisa. Conjunto de valores, crenças e princípios, formados ao longo da vida, e que determinam nossas atitudes. Fonte: Adaptado de Herbert Kellner
  • 23. CARGO DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIAS BÁSICAS DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIAS CRÍTICAS/ DIFERENCIADORAS COMPETÊNCIAS DO NEGÓCIO COMPETÊNCIAS DA EMPRESA DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
  • 24. GERENCIAMENTO X LIDERANÇA Entendemos Gerenciamento como a competência em lidar com recursos (financeiros, materiais tecnológicos...) de qualquer natureza, visando a obtenção de resultados empresariais Organiza recursos Cria estratégias de implementação da visão; desenvolve os planos, as etapas, metas A Gerência atua no presente “apagando o incêndio” do passado Transforma a “visão” numa idéia a ser perseguida, desejada, querida por aqueles que nela atuam Influencia pessoas para obter resultados A Liderança atua no presente, mantendo a visão do futuro Liderança Gerenciamento Concebemos Liderança, como a competência de exercer a influência sobre as pessoas, não somente em relação ao que pensam, mas também como pensam e sentem
  • 25. A imagem internacional de um líder efetivo : (a) ser inspirador para os demais (b) ter integridade (c) ser visionário sobre o caminho a seguir (d) estar orientado para um desempenho efetivo (e) atuar como um integrador e colaborador de equipes (f) ser decidido e administrativamente competente; (g) e ser diplomático. PESQUISA : LIDERANÇA FATOR DE COMPETITIVIDADE O Projeto GLOBE (Global Leadership and Organizational Behavior Effectiveness Research Project) é um programa de pesquisa global (62 países) coordenado pelo Dr. Robert House da Wharton University of Pennsylvania e no Brasil pela prof. Betânia Tanure e Roberto Duarte. Objetivo : examinar as inter-relações entre a cultura social, a cultura e práticas organizacionais e a liderança organizacional. Resultados das características e comportamentos desejáveis no líder brasileiro (pesquisa com 287 executivos) Características desejáveis : Integridade, orientação para o desempenho, (médias entre 5 e 7) inspirador, visionário, coletivista, metódico, decidido, diplomático, equânime e consciente do status Características medianamente desejáveis Carismático, humanitário e burocrático (médias entre 3 e 5) Características indesejáveis Salvador de aparências, individualista, (médias entre 1 e 3) egocêntrico e autocrático
  • 26. LÍDER Compartilhamento da Visão Difusão dos valores e princípios Alinhamento das pessoas Fonte de motivação e inspiração TREINADOR Desenvolvimento de pessoas Construção de relações Artífice do ambiente de trabalho Promoção de inovações GERENTE Planejamento Organização/ gestão recursos Controle e solução problemas Coordenação e decisão Feedback PAPÉIS Papéis do Gestor de Pessoas NAVEGADOR Capacidade de conviver com a tensão, com os paradoxos. Tensão construtiva entre opostos (Tanure,2007)