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Aula 3
Papel e Celulose
Prof. Paula Oshiro
Indústria de Papel e Celulose
Quais as empresas que vocês lembram quando falamos
em Papel e Celulose?
Qual a principal diferença entre
a Suzano e a Bracell?
Indústria de Papel e Celulose
Indústria de Papel e Celulose
Indústria de Papel e Celulose
As empresas desse setor são divididas em três categorias:
1. Indústrias de celulose: Fabricantes exclusivos de celulose;
2. Indústrias de papel: Fabricantes exclusivos de papel.
3. Indústrias integradas: Fabricantes de papel e celulose de fibras
longas e fabricantes de papelão e celulose de fibras curtas;
Matéria prima
Indústria de Papel e Celulose
Qual a matéria prima dessa indústria?
Eucalipto Pinus
Madeira
Coníferas (softwood):
• Fibras longas;
• Células estreitas e alongadas;
• Tamanho entre 2 e 5 mm;
• Geralmente mais claro.
Folhosas (hardwood):
• Fibras curtas;
• Tamanho < 1 mm;
• Geralmente com graus de cor
mais escura.
Composição dos
Materiais
Lignocelulósicos
Composição da madeira
Chamados de Materiais Lignocelulósicos, são materiais fibrosos,
que formam matrizes complexas constituídas de celulose.
Adicionalmente, essa matriz é impregnada com lignina, a qual
pode ser considerada como uma cobertura de resina plástica.
É constituído principalmente de:
• Celulose;
• Lignina;
• Hemicelulose;
• Outros (pectina, cera, terpenos etc).
Composição da madeira
É constituído principalmente de:
• Celulose;
• Lignina;
• Hemicelulose;
• Outros (pectina, cera, terpenos etc).
Composição da madeira
Composição da madeira
Celulose
• É um polímero linear de glicose de alta massa molecular formado de
ligações -1,4 glicosídicas;
• O número de unidades de glicose na molécula de celulose varia entre 15
a 15.000, apresentando um valor médio da ordem de 3.000 unidades.
• Insolúvel em água;
• Principal componente da madeira;
Composição da madeira
Celulose
• É um polímero linear de glicose de alta massa molecular formado de
ligações -1,4 glicosídicas;
Amido
• É um polímero linear de glicose de alta massa molecular formado de
ligações -1,4 glicosídicas;
Composição da madeira
Celulose
• Quando separada dos outros constituintes da madeira, apresenta uma grande
reatividade, sendo, portanto, suscetível aos seguintes tipos de reações:
• Adição: Os grupos hidroxilas da celulose reagem com diversos agentes de adição,
fornecendo as chamadas: Celuloses Alcalinas, Celuloses Ácidas, Celuloses
Amoniacais e Aminada, Celuloses Salinas.
• Substituição: Os grupos hidroxilas podem também ser esterificados ou
eterificados, fornecendo importantes produtos comerciais, tais como: Nitrato de
celulose, Xantatos (ésteres de celulose), Metilcelulose, Etilcelulose,
Carboximetilcelulose, Hidroximetilcelulose (éteres de celulose).
• Degradação: Por degradação, entende-se a cisão da ligação 1,4 glicosídica da
molécula da celulose, ou seja, a cisão da ligação entre dois monômeros de glicose.
Composição da madeira
Hemicelulose
• É um grupo de polissacarídeos, constituído de vários tipos de unidades
de açúcares que são solúveis em álcali. Estes polissacarídeos incluem:
D-xilose, D-manose, D-glicose, D-galactose e D-galactourônico.
• Devido à ausência de cristalinidade, e sua baixa massa molecular e
configuração irregular, as hemiceluloses absorvem água facilmente.
Este fato contribui para:
 Reduzir o tempo e energia requerida no refino da pasta celulósica
 Aumentar a área específica ou de ligação das fibras.
Composição da madeira
Celulose vs Hemicelulose
Composição da madeira
Celulose vs Hemicelulose
Composição da madeira
Celulose vs Hemicelulose
Composição da madeira
Lignina
• É um polifenol construído de unidades de fenil-propanas (C6-C3);
• Diferente da celulose, a lignina não tem estrutura cristalina e é
considerado um polímero amorfo, cuja estrutura principal, provém da
polimerização dehidrogenativa (iniciada por enzimas);
• A lignina é considerada como um dos materiais mais resistentes na
natureza. Ela confere firmeza e rigidez ao conjunto de fibras de celulose;
• Portanto, a lignina não deve ser considerada como uma substância
química única, mas sim, como uma classe de materiais correlatos.
Composição da madeira
Lignina
Composição da madeira
Composição da madeira
Composição da madeira
• Para iniciar o processo, o primordial é retirar a lignina;
• Vários produtos podem ser obtidos após a separação dos componentes
da madeira:
Processos de
Separação
• Esses processos modificam os materiais lignocelulósicos pelo
rompimento da estrutura da parede celular da biomasssa vegetal,
removendo, solubilizando ou despolimerizando a lignina;
• O tipo de processo depende do material utilizado e da finalidade
proposta de utilização das frações lignocelulósicas;
1. Processo Mecânico;
2. Processo Físico;
3. Processo Biotecnológico;
4. Processo Químico.
Processos de separação
1. Processo Mecânico
• Utilizam apenas energia mecânica, não envolvendo o emprego
de reagentes químicos;
• Permitem a obtenção de materiais de baixo índice de
cristalinidade e elevada superfície especifica;
• Apesar da elevada eficiência, este tipo de processamento requer
um elevado consumo de energia, com consequentes
implicações nos custos.
Processos de separação
1. Processo Mecânico
• Os equipamentos típicos utilizados são: Moinho de Bolas, Moinho de Rolos e
Extrusora.
Processos de separação
2. Processo Físico
• Irradiação de raios gama: Promove uma degradação oxidativa da celulose,
não sendo ainda considerado um processo efetivo;
• Tratamento a vapor: Envolve o aquecimento do material a temperatura na
faixa de 150 a 250°C, promovendo uma hidrólise parcial da fração
hemicelulósica e um aumento dos poros do material. Este tratamento pode
provocar reações entre os produtos secundários oriundos da fração
hemicelulósica e o complexo lignina-celulose, com a consequente formação
de pseudolignina e redução do teor de celulose disponível;
Processos de separação
3. Processo Biotecnológico
• É considerado um processo de grande potencialidade para reduzir a carga
de poluição gerada nas indústrias tradicionais de papel e celulose.
Entretanto, ainda apresenta grandes limitações técnicas e econômicas que
impedem a sua aplicação industrial;
• O processo é baseado na utilização de micro-organismos (fungos e bactérias)
capazes de produzir fenol-oxidases, enzimas envolvidas na degradação da
lignina. Tais micro-organismos podem promover uma deslignificação parcial
dos materiais, com concomitante perda de outras frações em diferentes
intensidades, dependendo do micro-organismo empregado.
Processos de separação
4. Processo Químico
• Utilizam agentes químicos específicos para cozinhar sob pressão, a madeira;
• São os processos comercialmente utilizados na indústria de celulose e papel;
• Estes processos podem ser classificados de acordo com o pH do tratamento
químico ou com o
• tipo de substância empregada.
Processos de separação
4. Processo Químico
• No Brasil:
 81% Kraft;
 12% Soda;
 7% Outros.
Processos de separação
4. Processo Químico
Vantagens e desvantagens do processo Kraft:
• Vantagens:
ciclos mais curtos de cozimento, se comparado a outros métodos;
recuperação economicamente viável dos reagentes;
produção de pastas de alto rendimento;
• Desvantagens:
baixo rendimento de polpação;
alto custo de branqueamento;
investimento necessário para montagem das fábricas é relativamente alto;
odor dos gases produzidos.
Processos de separação
Resumo:
1. Processo Mecânico: custo elevado;
2. Processo Físico: ineficaz;
3. Processo Biotecnológico: em fase experimental;
4. Processo Químico: efetivo, plenamente empregado.
Processos de separação
Processo industrial
Processo industrial Kraft
Etapas envolvidas no Processo Kraft: Descascamento, Picagem,
Classificação, Cozimento, Depuração, Branqueamento e Recuperação do licor.
Processo industrial Kraft
Processo industrial Kraft
Descascamento:
• As cascas possuem um teor de
fibras relativamente pequeno e
afetam negativamente as
propriedades físicas do produto;
• O resíduo industrial, as cascas,
constituem de 10 a 20% da
madeira total processada,
podendo ser utilizado, como
combustível para geração de vapor
necessário ao processo.
Processo industrial Kraft
Descascamento:
• O descascador mais comum utilizado é o de tambor.
Processo industrial Kraft
Picagem:
• O objetivo desta etapa é reduzir
as toras à fragmentos, cujo
tamanho facilite a penetração do
licor de cozimento, utilizados nos
processos químicos;
• Os cavacos de madeira,
constituem um material de fácil
transporte (por correias ou
pneumaticamente).
Processo industrial Kraft
Picagem:
• Picadores de disco com múltiplas
facas (mais utilizado).
Processo industrial Kraft
Processo industrial Kraft
Processo industrial Kraft
Classificação:
• Após a picagem, os cavacos
são classificados com o
objetivo de separar os cavacos
com as dimensões padrões
para o processamento
• Oversize podem retornar ao
picador;
• Finos, geralmente são
queimados na caldeira.
Processo industrial Kraft
Classificação:
Processo industrial Kraft
Estocagem:
Processo industrial Kraft
Etapas envolvidas no Processo Kraft: Descascamento, Picagem,
Classificação, Cozimento, Depuração, Branqueamento e Recuperação do licor.
Processo industrial Kraft
Cozimento ou digestão:
Licor Branco: NaOH + Na2S.
Processo industrial Kraft
Cozimento:
Cozimento ou digestão da madeira se
processa em vasos de pressão, conhecidos
como cozedor ou digestor, podendo ser
efetuado, em regime de batelada
(descontínuo) ou contínuo;
Processo industrial Kraft
Cozimento:
No processo de cozimento batelada ou descontínuo, o aquecimento é
realizado de acordo, com um programa pré-determinado, a temperatura é
elevada gradualmente, durante 50 a 90 min, até atingir um determinado
valor (~170 °C), sendo mantido durante um certo período de tempo.
No processo contínuo, os cavacos e o licor são alimentados continuamente
no digestor e atravessam zonas de temperaturas crescentes, até atingir a
zona de cozimento, onde a temperatura é mantida constante. O período de
tempo é determinado pelo tempo que os cavacos atravessam a zona, até
serem descarregados do digestor.
Qual dos processos (descontínuo ou contínuo) é melhor?
Processo industrial Kraft
Cozimento:
O cozimento descontínuo é mais antigo, e seu princípio de funcionamento
constitui-se em um conjunto de operações cíclicas.
O digestor é inicialmente carregado com cavaco e licor, essa mistura é cozida
e o digestor é descarregado, então o ciclo se reinicia.
As vantagens do processo de cozimento por batelada são: menor
investimento inicial e maior versatilidade e controle do cozimento.
Com os tamanhos padrões encontrados na indústria, a produção pode
chegar a 1500 t/dia.
Processo industrial Kraft
Cozimento:
No fluxo contínuo, todo o processo ocorre sem interrupções.
O cavaco e o licor são alimentados continuamente na parte de cima do
digestor, uma rosca passa para zonas mais baixas com temperatura
crescente, até atingir a zona de cozimento.
As fábricas mais modernas estão investindo em fluxos contínuos, onde
controla-se de 0 a 100% o nível do vaso.
O digestor contínuo pode chegar aos 90 m de altura e com capacidade de
produção de 5000 t/dia.
Esse processo permitiu a eliminação de tempo morto gerado pelos ciclos de
enchimento, cozimento e descarga, característicos dos sistemas por batelada
que resultavam em considerável perda de capacidade de produção instalada.
Processo industrial Kraft
Digestor:
1. Impregnação;
2. Aquecimento;
3. Cozimento;
4. Lavagem.
Processo industrial Kraft
Digestor:
1. Impregnação;
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O que tem no Licor negro?
Processo industrial Kraft
Digestor:
Licor negro
É constituído de compostos de sódio e de enxofre, Na2CO3, Na2S, NaOH,
Na2SO4, H2S e Na2S2O3. E também dos resíduos de madeira dissolvida
(lignina).
Processo industrial Kraft
Processo industrial Kraft
Processo industrial Kraft
Processo industrial Kraft
Etapas envolvidas no Processo Kraft: Descascamento, Picagem,
Classificação, Cozimento, Depuração, Branqueamento e Recuperação do licor.
Processo industrial Kraft
Depurador e lavagem:
Na etapa de depuração, a polpa é enviada para uma série de equipamentos,
como centrífugas ou ciclones, que removem parte da lignina e demais
impurezas presentes;
A lavagem é feita para remover o licor residual, que ainda contém lignina e
produtos químicos alcalinos, da polpa de celulose.
A lavagem é geralmente realizada em uma série de etapas, utilizando água
fresca para enxaguar a polpa
.
O licor de lavagem recuperado é frequentemente reciclado e reutilizado no
processo.
Processo industrial Kraft
Processo industrial Kraft
Processo industrial Kraft
Processo industrial Kraft
Etapas envolvidas no Processo Kraft: Descascamento, Picagem,
Classificação, Cozimento, Depuração, Branqueamento e Recuperação do licor.
Processo industrial Kraft
Branqueamento:
• É a purificação da celulose, pois dependendo do grau de cozimento
efetuado a pasta pode conter até 5% de lignina;
• O teor de lignina presente é responsável pela tonalidade da polpa, que
pode variar do marrom ao cinza;
• A remoção da lignina é necessária não só para se obter uma celulose
pura, mas também para dar um melhor acabamento e proporcionar alta
qualidade ao produto final.
Processo industrial Kraft
Branqueamento:
Processo industrial Kraft
Branqueamento:
As sequencias de branqueamento variam em função da disponibilidade de
produtos alvejantes e do grau de alvura desejado, podendo variar de simples
sequências como CEH até sequências mais complexas como CEHDED.
Processo industrial Kraft
Branqueamento:
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Processo industrial Kraft
Branqueamento:
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Classificação, Cozimento, Depuração, Branqueamento e Recuperação do licor.
Processo industrial Kraft
Recuperação do Licor:
Processo industrial Kraft
Recuperação do Licor:
Indústria do
Papel
Processo industrial do papel
Indústria do Papel
Propriedades conferidas pelos aditivos:
• Colagem;
• Cor;
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• Impermeabilização a odores;
• Resistência à umidade;
• Resistência mecânica;
• Opacidade;
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  • 1. Aula 3 Papel e Celulose Prof. Paula Oshiro
  • 2. Indústria de Papel e Celulose Quais as empresas que vocês lembram quando falamos em Papel e Celulose? Qual a principal diferença entre a Suzano e a Bracell?
  • 3. Indústria de Papel e Celulose
  • 4. Indústria de Papel e Celulose
  • 5. Indústria de Papel e Celulose As empresas desse setor são divididas em três categorias: 1. Indústrias de celulose: Fabricantes exclusivos de celulose; 2. Indústrias de papel: Fabricantes exclusivos de papel. 3. Indústrias integradas: Fabricantes de papel e celulose de fibras longas e fabricantes de papelão e celulose de fibras curtas;
  • 7. Indústria de Papel e Celulose Qual a matéria prima dessa indústria? Eucalipto Pinus
  • 8. Madeira Coníferas (softwood): • Fibras longas; • Células estreitas e alongadas; • Tamanho entre 2 e 5 mm; • Geralmente mais claro. Folhosas (hardwood): • Fibras curtas; • Tamanho < 1 mm; • Geralmente com graus de cor mais escura.
  • 10. Composição da madeira Chamados de Materiais Lignocelulósicos, são materiais fibrosos, que formam matrizes complexas constituídas de celulose. Adicionalmente, essa matriz é impregnada com lignina, a qual pode ser considerada como uma cobertura de resina plástica. É constituído principalmente de: • Celulose; • Lignina; • Hemicelulose; • Outros (pectina, cera, terpenos etc).
  • 11. Composição da madeira É constituído principalmente de: • Celulose; • Lignina; • Hemicelulose; • Outros (pectina, cera, terpenos etc).
  • 13. Composição da madeira Celulose • É um polímero linear de glicose de alta massa molecular formado de ligações -1,4 glicosídicas; • O número de unidades de glicose na molécula de celulose varia entre 15 a 15.000, apresentando um valor médio da ordem de 3.000 unidades. • Insolúvel em água; • Principal componente da madeira;
  • 14. Composição da madeira Celulose • É um polímero linear de glicose de alta massa molecular formado de ligações -1,4 glicosídicas; Amido • É um polímero linear de glicose de alta massa molecular formado de ligações -1,4 glicosídicas;
  • 15. Composição da madeira Celulose • Quando separada dos outros constituintes da madeira, apresenta uma grande reatividade, sendo, portanto, suscetível aos seguintes tipos de reações: • Adição: Os grupos hidroxilas da celulose reagem com diversos agentes de adição, fornecendo as chamadas: Celuloses Alcalinas, Celuloses Ácidas, Celuloses Amoniacais e Aminada, Celuloses Salinas. • Substituição: Os grupos hidroxilas podem também ser esterificados ou eterificados, fornecendo importantes produtos comerciais, tais como: Nitrato de celulose, Xantatos (ésteres de celulose), Metilcelulose, Etilcelulose, Carboximetilcelulose, Hidroximetilcelulose (éteres de celulose). • Degradação: Por degradação, entende-se a cisão da ligação 1,4 glicosídica da molécula da celulose, ou seja, a cisão da ligação entre dois monômeros de glicose.
  • 16. Composição da madeira Hemicelulose • É um grupo de polissacarídeos, constituído de vários tipos de unidades de açúcares que são solúveis em álcali. Estes polissacarídeos incluem: D-xilose, D-manose, D-glicose, D-galactose e D-galactourônico. • Devido à ausência de cristalinidade, e sua baixa massa molecular e configuração irregular, as hemiceluloses absorvem água facilmente. Este fato contribui para:  Reduzir o tempo e energia requerida no refino da pasta celulósica  Aumentar a área específica ou de ligação das fibras.
  • 20. Composição da madeira Lignina • É um polifenol construído de unidades de fenil-propanas (C6-C3); • Diferente da celulose, a lignina não tem estrutura cristalina e é considerado um polímero amorfo, cuja estrutura principal, provém da polimerização dehidrogenativa (iniciada por enzimas); • A lignina é considerada como um dos materiais mais resistentes na natureza. Ela confere firmeza e rigidez ao conjunto de fibras de celulose; • Portanto, a lignina não deve ser considerada como uma substância química única, mas sim, como uma classe de materiais correlatos.
  • 24. Composição da madeira • Para iniciar o processo, o primordial é retirar a lignina; • Vários produtos podem ser obtidos após a separação dos componentes da madeira:
  • 26. • Esses processos modificam os materiais lignocelulósicos pelo rompimento da estrutura da parede celular da biomasssa vegetal, removendo, solubilizando ou despolimerizando a lignina; • O tipo de processo depende do material utilizado e da finalidade proposta de utilização das frações lignocelulósicas; 1. Processo Mecânico; 2. Processo Físico; 3. Processo Biotecnológico; 4. Processo Químico. Processos de separação
  • 27. 1. Processo Mecânico • Utilizam apenas energia mecânica, não envolvendo o emprego de reagentes químicos; • Permitem a obtenção de materiais de baixo índice de cristalinidade e elevada superfície especifica; • Apesar da elevada eficiência, este tipo de processamento requer um elevado consumo de energia, com consequentes implicações nos custos. Processos de separação
  • 28. 1. Processo Mecânico • Os equipamentos típicos utilizados são: Moinho de Bolas, Moinho de Rolos e Extrusora. Processos de separação
  • 29. 2. Processo Físico • Irradiação de raios gama: Promove uma degradação oxidativa da celulose, não sendo ainda considerado um processo efetivo; • Tratamento a vapor: Envolve o aquecimento do material a temperatura na faixa de 150 a 250°C, promovendo uma hidrólise parcial da fração hemicelulósica e um aumento dos poros do material. Este tratamento pode provocar reações entre os produtos secundários oriundos da fração hemicelulósica e o complexo lignina-celulose, com a consequente formação de pseudolignina e redução do teor de celulose disponível; Processos de separação
  • 30. 3. Processo Biotecnológico • É considerado um processo de grande potencialidade para reduzir a carga de poluição gerada nas indústrias tradicionais de papel e celulose. Entretanto, ainda apresenta grandes limitações técnicas e econômicas que impedem a sua aplicação industrial; • O processo é baseado na utilização de micro-organismos (fungos e bactérias) capazes de produzir fenol-oxidases, enzimas envolvidas na degradação da lignina. Tais micro-organismos podem promover uma deslignificação parcial dos materiais, com concomitante perda de outras frações em diferentes intensidades, dependendo do micro-organismo empregado. Processos de separação
  • 31. 4. Processo Químico • Utilizam agentes químicos específicos para cozinhar sob pressão, a madeira; • São os processos comercialmente utilizados na indústria de celulose e papel; • Estes processos podem ser classificados de acordo com o pH do tratamento químico ou com o • tipo de substância empregada. Processos de separação
  • 32. 4. Processo Químico • No Brasil:  81% Kraft;  12% Soda;  7% Outros. Processos de separação
  • 33. 4. Processo Químico Vantagens e desvantagens do processo Kraft: • Vantagens: ciclos mais curtos de cozimento, se comparado a outros métodos; recuperação economicamente viável dos reagentes; produção de pastas de alto rendimento; • Desvantagens: baixo rendimento de polpação; alto custo de branqueamento; investimento necessário para montagem das fábricas é relativamente alto; odor dos gases produzidos. Processos de separação
  • 34. Resumo: 1. Processo Mecânico: custo elevado; 2. Processo Físico: ineficaz; 3. Processo Biotecnológico: em fase experimental; 4. Processo Químico: efetivo, plenamente empregado. Processos de separação
  • 36. Processo industrial Kraft Etapas envolvidas no Processo Kraft: Descascamento, Picagem, Classificação, Cozimento, Depuração, Branqueamento e Recuperação do licor.
  • 38. Processo industrial Kraft Descascamento: • As cascas possuem um teor de fibras relativamente pequeno e afetam negativamente as propriedades físicas do produto; • O resíduo industrial, as cascas, constituem de 10 a 20% da madeira total processada, podendo ser utilizado, como combustível para geração de vapor necessário ao processo.
  • 39. Processo industrial Kraft Descascamento: • O descascador mais comum utilizado é o de tambor.
  • 40. Processo industrial Kraft Picagem: • O objetivo desta etapa é reduzir as toras à fragmentos, cujo tamanho facilite a penetração do licor de cozimento, utilizados nos processos químicos; • Os cavacos de madeira, constituem um material de fácil transporte (por correias ou pneumaticamente).
  • 41. Processo industrial Kraft Picagem: • Picadores de disco com múltiplas facas (mais utilizado).
  • 44. Processo industrial Kraft Classificação: • Após a picagem, os cavacos são classificados com o objetivo de separar os cavacos com as dimensões padrões para o processamento • Oversize podem retornar ao picador; • Finos, geralmente são queimados na caldeira.
  • 47. Processo industrial Kraft Etapas envolvidas no Processo Kraft: Descascamento, Picagem, Classificação, Cozimento, Depuração, Branqueamento e Recuperação do licor.
  • 48. Processo industrial Kraft Cozimento ou digestão: Licor Branco: NaOH + Na2S.
  • 49. Processo industrial Kraft Cozimento: Cozimento ou digestão da madeira se processa em vasos de pressão, conhecidos como cozedor ou digestor, podendo ser efetuado, em regime de batelada (descontínuo) ou contínuo;
  • 50. Processo industrial Kraft Cozimento: No processo de cozimento batelada ou descontínuo, o aquecimento é realizado de acordo, com um programa pré-determinado, a temperatura é elevada gradualmente, durante 50 a 90 min, até atingir um determinado valor (~170 °C), sendo mantido durante um certo período de tempo. No processo contínuo, os cavacos e o licor são alimentados continuamente no digestor e atravessam zonas de temperaturas crescentes, até atingir a zona de cozimento, onde a temperatura é mantida constante. O período de tempo é determinado pelo tempo que os cavacos atravessam a zona, até serem descarregados do digestor. Qual dos processos (descontínuo ou contínuo) é melhor?
  • 51. Processo industrial Kraft Cozimento: O cozimento descontínuo é mais antigo, e seu princípio de funcionamento constitui-se em um conjunto de operações cíclicas. O digestor é inicialmente carregado com cavaco e licor, essa mistura é cozida e o digestor é descarregado, então o ciclo se reinicia. As vantagens do processo de cozimento por batelada são: menor investimento inicial e maior versatilidade e controle do cozimento. Com os tamanhos padrões encontrados na indústria, a produção pode chegar a 1500 t/dia.
  • 52. Processo industrial Kraft Cozimento: No fluxo contínuo, todo o processo ocorre sem interrupções. O cavaco e o licor são alimentados continuamente na parte de cima do digestor, uma rosca passa para zonas mais baixas com temperatura crescente, até atingir a zona de cozimento. As fábricas mais modernas estão investindo em fluxos contínuos, onde controla-se de 0 a 100% o nível do vaso. O digestor contínuo pode chegar aos 90 m de altura e com capacidade de produção de 5000 t/dia. Esse processo permitiu a eliminação de tempo morto gerado pelos ciclos de enchimento, cozimento e descarga, característicos dos sistemas por batelada que resultavam em considerável perda de capacidade de produção instalada.
  • 53. Processo industrial Kraft Digestor: 1. Impregnação; 2. Aquecimento; 3. Cozimento; 4. Lavagem.
  • 54. Processo industrial Kraft Digestor: 1. Impregnação; 2. Aquecimento; 3. Cozimento; 4. Lavagem. O que tem no Licor negro?
  • 55. Processo industrial Kraft Digestor: Licor negro É constituído de compostos de sódio e de enxofre, Na2CO3, Na2S, NaOH, Na2SO4, H2S e Na2S2O3. E também dos resíduos de madeira dissolvida (lignina).
  • 59. Processo industrial Kraft Etapas envolvidas no Processo Kraft: Descascamento, Picagem, Classificação, Cozimento, Depuração, Branqueamento e Recuperação do licor.
  • 60. Processo industrial Kraft Depurador e lavagem: Na etapa de depuração, a polpa é enviada para uma série de equipamentos, como centrífugas ou ciclones, que removem parte da lignina e demais impurezas presentes; A lavagem é feita para remover o licor residual, que ainda contém lignina e produtos químicos alcalinos, da polpa de celulose. A lavagem é geralmente realizada em uma série de etapas, utilizando água fresca para enxaguar a polpa . O licor de lavagem recuperado é frequentemente reciclado e reutilizado no processo.
  • 64. Processo industrial Kraft Etapas envolvidas no Processo Kraft: Descascamento, Picagem, Classificação, Cozimento, Depuração, Branqueamento e Recuperação do licor.
  • 65. Processo industrial Kraft Branqueamento: • É a purificação da celulose, pois dependendo do grau de cozimento efetuado a pasta pode conter até 5% de lignina; • O teor de lignina presente é responsável pela tonalidade da polpa, que pode variar do marrom ao cinza; • A remoção da lignina é necessária não só para se obter uma celulose pura, mas também para dar um melhor acabamento e proporcionar alta qualidade ao produto final.
  • 67. Processo industrial Kraft Branqueamento: As sequencias de branqueamento variam em função da disponibilidade de produtos alvejantes e do grau de alvura desejado, podendo variar de simples sequências como CEH até sequências mais complexas como CEHDED.
  • 68. Processo industrial Kraft Branqueamento: As sequencias de branqueamento variam em função da disponibilidade de produtos alvejantes e do grau de alvura desejado, podendo variar de simples sequências como CEH até sequências mais complexas como CEHDED.
  • 70. Processo industrial Kraft Etapas envolvidas no Processo Kraft: Descascamento, Picagem, Classificação, Cozimento, Depuração, Branqueamento e Recuperação do licor.
  • 76. Propriedades conferidas pelos aditivos: • Colagem; • Cor; • Impermeabilização a vapor d'água; • Impermeabilização a odores; • Resistência à umidade; • Resistência mecânica; • Opacidade; • Transparência; • Brilho. Indústria do Papel