Texto introdutório-14-08 diego

1. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES)
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Solon de Lucena
Série: 1º E C/H: 1h/a Turno: Tarde
Data:14/08/2017
Professor Supervisor: Rafaelda Silva Abreu
Bolsistas: Aline de Souza Silva
Beatriz Dos Santos Batista
Diego Emmanuel Aquino Marinheiro
Olivia Maria Paulino Belmino de Souza
Ruhama Souto Santana Figueiredo
Texto Introdutório
Por volta do século III, o Império Romano passava por uma grande crise econômica e política. A
corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército
romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na
produção agrícola. Na mesma proporção, caía o pagamento de tributos originados das provín cias. Em
crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos
soldados, sem receber soldo, deixavam as obrigações militares. Os povos germânicos, tratados como
bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. Após o ano
395, com a morte do imperador Teodósio I o império foi definitivamente dividido em : Império Romano
do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em
Constantinopla. Em 476, o Império Romano do Ocidente caiu após a invasão por diversos povos
bárbaros. Foi o declínio da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.
Desde o agravamento da situação do Império, inicia-se um processo de êxodo das decadentes
cidades Romanas para o campo e isso se intensifica após sua queda final. Os bárbaros passama invadir a
Europa e ficar nas terras conquistadas instituindo a agricultura como meio de sobrevivência e adotando
alguns modelos Romanos, ao mesmo tempo que destruíam a estrutura do que fora antes o Império. No
âmbito social, o legado Romano também entra em crise, enquanto os Bárbaros deviamfidelidade aos seus
chefes tribais e Deuses, os Romanos deviam ao Estado. Sendo assim, estas diferenças entre as cu lturas
geram uma situação confusa, o vasto império dividiu-se em reinos menores, constituídos por Reis
Bárbaros, onde, misturavam-se os costumes dos invasores com alguns elementos administrativos e
jurídicos do antigo Império dependendo da região e do Rei. Em relação a igreja, vemos no período uma
situação de desordem cultural e de falta de compatibilidade de costumes dos invasores com a cultura
local, e é ai que tem-se a chave para compreender todo o papel da igreja nesta transição rumo a era
medieval. Ela funda uma cultura nova, a partir de culturas existentes, ela aproxima essas culturas,
transforma-as em culturas com traços Romanos, Bárbaros e funda uma visão de mundo medieval, baseada
no monoteísmo cristão.
A principal característica de mudança que ocorreu na transição entre a antiguidade e a idade
média foi à passagem para uma vida predominantemente camponesa, foi aí, portanto, o inicio do
feudalismo, estrutura econômica social, política e cultural, baseada na posse da terra, que foi presente na
Europa Ocidental durante a Idade Média, marcado pelo predomínio da vida rural e pela ausência ou
redução do comércio no continente europeu. A sociedade feudal se baseava na relação entre suseranos e
vassalos,o trabalho na sociedade feudal estava fundado na servidão, onde os trabalhadores viviampresos
à terra e subordinados a uma série de obrigações em impostos e serviços. O feudalismo variava de região
para região e de época para época, ao longo da Idade Média.