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CONTEÚDOS ESSENCIAIS: – Notícia
OBJETIVOS : Identificar o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos diversos e perceber
seus efeitos de sentido, a fim de compreender a intenção do texto.
PREFEITURAMUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NER “Lydia A. N. Cury”
7º ANO B
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
19/04 A 07/05/2021 LÍNGUA PORTUGUESA
NOME DO ALUNO:
Olá querido aluno! Tudo bem como você? Neste mês iniciaremos atividades sobre o texto
jornalístico, mais precisamente sobre a notícia. Faça tudo com muita atenção e capricho! Se tiver
dificuldades, não se preocupe! Anote suas dúvidas e pergunte. Teremos aulas online, vou combinar os
dias com a coordenadora e passarei para vocês depois. Abraços!
O Texto Publicitário um tipo de texto veiculado em campanhas publicitárias e podem ser textos
de natureza escrita, oral e visual.
Eles estão presentes no nosso cotidiano e possuem o intuito principal de convencer o leitor para a
compra de produtos e/ou serviços.
Geralmente são encontrados nos meios de comunicação: jornal, revista, televisão, rádio, internet,
outdoors, dentre outros.
Os textos publicitários são textos sugestivos, retóricos e persuasivos os quais contém uma
linguagem sedutora para despertar nos consumidores o desejo de consumir.
Desse modo, são produzidos através da função conativa ou apelativa da linguagem, ou seja, a
mensagem está centrada no receptor ou interlocutor com a finalidade de despertar emoções, sentimentos e
sensações.
Lembre-se que os publicitários são as pessoas encarregadas de produzirem esse tipo de texto, ou
seja, são os emissores (locutores) da linguagem publicitária dirigidas para determinado público-alvo.
Características do texto publicitário:
As principais características do texto publicitário são:
 Texto persuasivo com o objetivo de convencimento
 Verbos no imperativo ou presente do Indicativo
 Uso de expressão de chamamento: vocativo
 Linguagem simples, coloquial, dinâmica e acessível
 Presença de criatividade, humor e ironia
 Intertextualidade (relação com outros textos)
 Subjetividade e musicalidade
 Uso de figuras e vícios de linguagem
 Uso de rimas, neologismos, estrangeirismo, polissemia e trocadilhos
 Função Apelativa da Linguagem
 Utilização de estereótipos
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Estrutura do texto publicitário
Os textos publicitários não seguem uma estrutura padrão e podem ser frases, textos visuais
auditivos e escritos os quais utilizam a linguagem verbal e não-verbal.
Geralmente são textos curtos com o objetivo de vender algum produto e/ou serviço, e podem ser de
diversos gêneros (argumentativos, narrativos ou descritivos) sendo que alguns deles incluem os três
gêneros num só texto.
É muito comum encontrarmos os textos publicitários com imagem e textos. Observe que a
imagem é um recurso muito importante dos textos publicitários, que tem a função principal de promover a
marca e despertar no leitor a vontade de possuir tal produto ou serviço.
Podem apresentar títulos (na linguagem publicitária são chamados de “headline”) bem atrativos e
criativos com presença de alguma das palavras-chave, com o intuito de chamar mais atenção do leitor
para o que se pretende comercializar.
Em seguida, no corpo do texto será apresentada a ideia principal que apresentará descrições,
narrações ou argumentos para a escolha da marca; e, por fim, a conclusão do pretendido seguidos da
assinatura do anunciante da marca.
Os slogans são elementos fundamentais dos textos publicitários, posto que definem em poucas
palavras (ou frases de efeito) a marca de maneira criativa e que aproxime o leitor da proposta publicitária.
Correspondem aos textos de fácil memorização, por exemplo, quando dizemos “Amo muito tudo
isso” logo nosso pensamento nos leva a pensar na empresa de fast food “Mc Donalds”, que divulgou
amplamente sua marca através desse slogan.
Analise os textos abaixo e responda ás questões
Quando desejamos convencer alguém sobre a importância de um produto ou de uma informação,
utilizamos o recurso da propaganda. Observe a propaganda a seguir e responda:
Exercícios:
1- O que a propaganda divulga?
2- A proposta faz uma relação de intertextualidade com uma obra literária. Qual é essa obra?
3- Qual foi a imagem utilizada no anúncio? Por que o anunciante escolheu essa imagem?
3
4- O que o texto verbal diz ao leitor?
5- O que há em comum entre a imagem e o texto do anúncio?
6- A qual leitor se dirige o anúncio?
7- Qual argumento foi utilizado no anúncio para convencer o leitor?
8- Por que o anúncio pode convencer o leitor?
9- Para convencer os leitores, os anunciantes utilizaram estratégias especiais. Qual foi a estratégia
utilizada?
Atividade de língua portuguesa (intertextualidade no anúncio publicitário). Quando desejamos
convencer alguém sobre a importância de um produto ou de uma informação, utilizamos o recurso da
propaganda. Observe a propaganda a seguir e responda:
Texto verbal da propaganda acima: "A história sempre se repete. Todo Chapeuzinho Vermelho
que se preze, um belo dia, coloca o Lobo Mau na coleira".
4
Exercícios:
1. O que a propaganda divulga?
2. A propaganda faz uma relação de intertextualidade com uma obra literária. Qual é essa obra?
3. Qual foi a imagem utilizada no anúncio? Por que o anunciante escolheu essa imagem?
4. O que o texto verbal diz ao leitor?
5. O que há em comum entre a imagem e o texto do anúncio?
6. A qual leitor se dirige o anúncio?
7. Que argumento foi utilizado no anúncio para convencer o leitor?
8. Por que o anúncio pode convencer o leitor?
9. Para convencer os leitores, os anunciantes utilizam estratégias especiais. Qual foi a estratégia utilizada
neste anúncio? Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
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CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Adição e Subtração de Números Inteiros.
OBJETIVOS: (EF07MA04) - Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números
inteiros.
Específico:
1- Identificar contextos de utilização de números inteiros no cotidiano.
2- Realizar somas envolvendo números inteiros.
3- Resolver problemas envolvendo adições de números inteiros por meio de estratégias
pessoais.
7º ANO B
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
19/04 A 07/05/2021 MATEMÁTICA
NOME DO ALUNO:
ENUNCIADO: Ler e entender a explicação;
Fazer os exemplos antes de iniciar as atividades;
Resolver as atividades no caderno.
ATIVIDADE:
Adição e subtração de números inteiros sem a presença de parênteses.
Sinais iguais: adicionamos e conservamos o sinal.
Sinais diferentes: subtraímos e conservamos o sinal do número de maior.
Exemplos:
+ 6 + 7 = + 13
– 7 + 4 = – 3
+ 10 – 8 = +2
– 5 – 7 = –12
Adição e subtração de números inteiros com a presença de parênteses.
Para eliminarmos os parênteses devemos realizar um jogo de sinal, observe:
6
Após a eliminação dos parênteses, seguimos as regras já estabelecidas:
+ (+7) + (–5) = + 7 – 5 = + 2
– (– 9) – (+5) = + 9 – 5 = + 4
+ (– 10) – (– 6) = – 10 + 6 = – 4
– (+ 15) − (– 8) = – 15 + 8 = – 7
– ( + 8 ) + (– 11) = – 8 – 11 = – 19
01. Complete a seguinte tabela, calculando as operações de números inteiros. (como no exemplo).
02. Resolva cada operação a seguir:
a) -7+6=
b) -8-7=
c) 10-2=
d) 7-13=
e) -1-0=
f) 16-20=
g) -18-9=
h) 5-45=
i) -15-7=
7
03. A temperatura hoje está 10 °C. Se ela diminuir 2 °C por dia, calcule como ficará daqui a uma semana.
04. Um alpinista, ao descer uma montanha, percebe que a temperatura aumenta 2 °C a cada dia. Quando
ele saiu, a temperatura estava 6 °C. Duas semanas depois ele chegou a base da montanha. Calcule qual
era a temperatura que ele encontrou ao término da descida.
05. A soma e a diferença entre – 7 e 5 valem, respectivamente:
(A) – 12 e 2
(B) 2 e 12
(C) 12 e 2
(D) – 2 e – 12
(E) 12 e – 2
06. José depositou em sua conta bancária as importâncias de R$ 300,00 e R$ 200,00. Posteriormente,
retirou R$ 350,00 e R$ 250,00. O saldo de sua conta corrente representado com números relativos é de
quanto?
07. A respeito do produto entre números inteiros, assinale a alternativa correta.
(A) O produto entre dois números inteiros sempre tem resultado positivo.
(B) O produto entre dois números inteiros com sinais negativos tem resultado negativo.
(C) O produto entre dois números inteiros com sinais positivos tem resultado negativo.
(D) O produto entre dois números inteiros diferentes tem resultado negativo. (E) O produto entre dois
números com sinais diferentes tem resultado negativo.
08. Marlene vai pagar uma dívida de R$ 300,00, dividindo-a em 5 parcelas iguais. Represente essa
situação escrevendo uma operação com números negativos e positivos.
Vídeos para ajudar na aprendizagem.
https://www.youtube.com/watch?v=P3YIiKk0d-M
https://www.youtube.com/watch?v=9IQ81mvw1Qc
https://www.youtube.com/watch?v=SqOkvpjRoIM
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CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Reinos africanos; Civilizações da América.
OBJETIVOS: (EF07HI03) Identificar aspectos e processos específicos das sociedades africanas e
americanas antes da chegada dos europeus, com destaque para as formas de organização social e o
desenvolvimento de saberes e técnicas. (EF07HI08) Descrever as formas de organização das sociedades
americanas no tempo da conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e
resistências.
7º ANO B
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
19/04 A 07/05/2021 HISTÓRIA
NOME DO ALUNO:
REINOS DA ÁFRICA
Tem gente que se refere à África como se fosse um único país. Acontece que a África é um
continente maior do que o nosso, a América do Sul. Reúne 54 países com riquezas culturais muito
diversas. Alguns desses países já foram reinos ricos e poderosos.
Muitos séculos antes de os primeiros portugueses chegarem na África pelo oceano Atlântico, havia
comerciantes africanos que atravessavam o deserto do Saara para levar seus produtos de um lugar a outro
de seu continente, e até para a Europa e a Ásia. Eles vendiam diversos produtos, entre os quais os mais
valiosos eram o sal e metais preciosos. Nessa época, a Idade Média, a África era conhecida na Europa
como “terra do ouro”.
Um bom vendedor sabe que precisa ir a muitos lugares para buscar produtos e a muitos outros
para apresentá-los, se quiser fazer boas vendas. Em outras palavras, um bom vendedor precisa fazer
diferentes rotas de comércio. No passado não era diferente: os comerciantes africanos cruzavam o deserto
do Saara com destinos variados sem caravanas que iam e vinham com muitas pessoas.
Uma das mais importantes e ativas rotas de comércio da África saía de Marraquexe, passava pelas
minas de sal de Tagaza e chegava até o antigo reino de Gana. Havia outras rotas também importantes,
como a que ia de Túnis à terra do povo hauçás, no norte da Nigéria atual. Além da longa e importante rota
de Gao até a cidade do Cairo. Essas rotas centrais se dividiam em outros vários caminhos. Nos pontos de
descanso das caravanas que cruzavam o deserto surgiram cidades e aldeias.
Ouro, sal e poder
O crescimento do comércio com as rotas pelo Saara trouxe muita riqueza para algumas localidades
da África. E como onde há riqueza há poder, alguns reinos foram surgindo. Esses reinos eram favorecidos
por terem acesso e controle dos bens mais valorizados no Norte do continente: o ouro e o sal. Os mais
conhecidos entre esses reinos da África ocidental entre os séculos 10 e 14 são: Gana, Mali e Songai.
Nos reinos de Mali e Songai os soberanos (reis) se converteram à religião islâmica, fortalecendo ainda
mais as ligações desta região com as rotas de longa distância comandadas por muçulmanos, que são os
seguidores da religião islâmica.
A política dos Mansa (palavra que queria dizer ‘rei’ no Mali) atraiu mercadores, professores e
profissionais de diferentes áreas para seu reino, tal era a riqueza local. Um dos mais famosos soberanos
do reino do Mali foi Mansa Mussa, que ao realizar sua peregrinação, ou seja, seu longo caminho até
Meca, cidade sagrada dos muçulmanos, entre os anos de 1324 e 1325, teria impressionado a todos com
sua riqueza. No caminho, na cidade do Cairo, no Egito, Mansa Mussa teria presenteado tantas pessoas
com ouro, que o valor desse metal, na época, se desvalorizou por mais de 10 anos. A fama de Mansa
Mussa foi tão grande que, num mapa da África Ocidental, a figura desse soberano aparece com uma
pepita de ouro na mão.
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Arte, conhecimentos e técnicas
Além dos reinos de Gana, Mali e Songai, houve outros núcleos de poder na África ocidental,
alguns em torno de cidades importantes como nas regiões hauçá e iorubá, que ficam hoje na Nigéria. Em
Ifé, cidade sagrada dos iorubás, produziam-se, desde tempos muito antigos e com sofisticadas técnicas de
escultura, as famosas cabeças de bronze que datam provavelmente dos séculos 13 e 15. Estas obras de
arte, descobertas em 1938, impressionam até hoje todos que as veem pela qualidade do trabalho artístico.
A região iorubá era urbanizada, com núcleos de poder como a região de Oió, que chegou a exercer seu
domínio sobre outras cidades da região, sendo por essa razão conhecida como um reino.
Os reinos da África ocidental também incluíam diversos povos de agricultores e mineradores que
criavam as grandes riquezas controladas por reis e nobres. Estas pessoas, com técnica e talento,
produziram objetos de arte, inventaram instrumentos, criaram tecnologias e sistemas de trabalho que
contribuíram para o desenvolvimento da produção agrícola e da mineração não só em suas regiões como
para o Brasil – quando homens e mulheres foram trazidos pelo tráfico de escravizados.
Reino do Congo
Na África centro-ocidental, entre os países que são hoje Angola, Congo e República Popular do
Congo, desde o século 14 ficava o antigo reino do Congo. Nesse reino, moravam povos que viviam da
atividade agrícola e também comercializavam diversos produtos com grupos de outras regiões. O
território do reino era dividido em pequenos povoados e seus limites eram traçados pelas aldeias que
pagavam impostos ao poder central, que estava nas mãos do Mani Congo, o soberano local.
A capital do reino era conhecida como Banza Congo e, na época, era tão grande como as capitais
da Europa. Os portugueses quando chegaram pela primeira vez à região do reino do Congo, em 1483,
ficaram espantados com o tamanho e o esplendor dessa cidade. As construções eram impressionantes,
assim como a riqueza do interior das residências. Havia na cidade verdadeiros labirintos, só conhecidos
por alguns, que levavam ao palácio, onde os aposentos reais tinham paredes decoradas com finíssimos
tapetes e tecidos de ráfia.
Reinos sem reis
O que chamamos de reinos africanos, para ficar mais fácil de entender, nem sempre tinha uma
figura de rei como nós conhecemos. Eram como cidades ricas, desenvolvidas e poderosas que dominavam
outras cidades e aldeias ao seu redor. Surgiram não apenas na África ocidental, mas também na África
oriental, nas regiões próximas à costa do oceano Índico.
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Um exemplo de reino na África oriental? O antigo reino do Zimbábue, no sul da África oriental!
Como resquício desse reino, ficaram as majestosas ruínas de pedra conhecidas como Grande Zimbabué.
Entre os séculos 13 e 15, extraía-se de lá ouro, cobre e ferro, que cruzavam o oceano Índico para serem
comercializados.
Antes dos Europeus…
Como podemos observar, a história da África ao sul do deserto do Saara, antes do contato com os
europeus pelo oceano Atlântico, está repleta de riquezas e expressões de poder. As sociedades da época
criaram formas de governo que se assemelham aos reinos e impérios que conhecemos, bem como
formaram exércitos de guerreiros e guerreiras – como as amazonas do Daomé. Mas, principalmente,
produziram arte, conhecimentos e técnicas que se espalharam pelo mundo por meio da herança africana,
que está na vida e na memória de seus descendentes e deve ser valorizada e preservada.
Por: Mônica Lima, Site: Chc. Laboratório de Estudos Africanos, Instituto de História, Universidade Federaldo Rio
de Janeiro.
QUESTÕES
1- Como era conhecida a África na Idade Média?
2- Quem foi Mansa Mussa? Por que ficou famoso?
3- Qual a importância dos povos de agricultores e mineradores nos reinos da África Ocidental?
4- Por que os portugueses se impressionaram com Banza Congo, a capital do antigo reino de Congo?
5- Como se encontravam as sociedades africanas ao sul do deserto do Saara, antes do contato com os
europeus?
Eram desenvolvidas? Justifique.
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AS CIVLIZAÇÕES DA AMÉRICA: INCAS, ASTECAS E MAIAS
As civilizações inca, asteca e maia foram as mais desenvolvidas das Américas, do ponto de vista
material.
Também são chamadas de "pré-colombianas", pois se desenvolveram antes da chegada de
Cristóvão Colombo à América, em 1492.
Habitaram em territórios diferentes e, portanto, nunca conviveram. Sua herança é visível até hoje
nos países da América Central e do Sul.
Civilização Inca
A civilização inca ocupava o território que hoje corresponde ao Peru, Colômbia, Equador, oeste da
Bolívia, norte do Chile e noroeste da Argentina. Sua capital era Cusco.
Calcula-se que o Império Inca tenha reunido oito milhões de pessoas e durado aproximadamente
de 1450 a 1519.
Sociedade inca
A sociedade inca era fortemente hierarquizada e dividida entre o Sapa Inca e seus parentes, a
nobreza (dirigentes e militares), os camponeses e os escravizados.
O Inca, palavra que significa “chefe”, era considerado filho do deus do Sol e, por isso, venerado
como uma divindade. Sob sua autoridade estavam centenas de tribos que deviam lhe servir através do
trabalho obrigatório, do pagamento de tributos e do serviço militar.
A população se organizava em torno ao “ayllu” (comunidade, na língua quéchua), onde os homens
tinham obrigação de trabalhar em terras e obras públicas periodicamente. Quanto às mulheres, as mais
bonitas eram enviadas para servir ao Inca, seja como amante ou tecendo sua roupa.
Históriados incas
A tribo dos incas instalou-se no séc. XI em Cusco, numa região cheia de aldeias rivais. Ao
conseguirem repelir um ataque, os Incas começaram a conquistar às terras em volta do Lago Titicaca e
assim iniciaram seu grandioso Império.
À medida que o Império crescia, a capital recebia melhoramentos, como templos, armazéns e a
fortaleza de Sacsayhuaman cujas ruínas são visíveis até hoje.
Para unificar este império foram construídas estradas que partiam de Cusco. Ao longo do caminho
foram edificados albergues para abrigar os viajantes e seus animais.
Quando os espanhóis chegaram às Américas, os incas estavam mergulhados em lutas internas. Isto
enfraqueceu o Império e os europeus souberam usar a rivalidade a seu favor.
Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
12
Economia inca
A base da economia era a agricultura e a distribuição de terras era feita de acordo com o tamanho
da família. Por isso, quanto mais filhos, mais terras a família recebia.
O comércio era realizado nas principais cidades através de feiras periódicas.
Cultura e religião inca
Os incas eram politeístas (adoravam a vários deuses) e acreditavam que o universo estava organizado em
três mundos: HananPacha (mundo de cima), KaiPacha (mundo do meio) e UkuPacha (mundo
subterrâneo).
A comunicação entre esses mundos era feita através de elementos da natureza, como a chuva; e os
animais, como o condor.
Civilização Asteca
A civilização asteca se estendeu pelo território que vai, atualmente, do centro do México até a
Guatemala.
Desenvolveu-se no período entre 1325 e 1519 e sua população contava com 15 milhões de pessoas
no séc. XVI.
Sociedade asteca
O imperador não era considerado filho ou a encarnação dos deuses, como nas culturas inca e maia.
No entanto, seu poder consistia na crença de que ele era um intermediário entre os deuses e os homens.
O Imperador governava seu vasto domínio, auxiliado por nobres e sacerdotes. O exército era de
fundamental importância tanto para vigiar como para punir as tribos que se rebelavam contra o seu poder.
A sociedade asteca estava dividida em unidades familiares ligadas por laços de sangue e ancestrais
comuns. Os camponeses eram os mais numerosos, mas havia um grande número de artesãos (fabricante
de roupas e utensílios) que constituíam a base social asteca.
Históriados astecas
A civilização asteca, também conhecida como "mexica", tem origem em várias culturas, como a
tolteca, entre outras.
O deus Huitzilopochtli ordenou-lhes se estabelecerem na terra onde encontrassem uma águia
devorando uma serpente. Depois de viajarem duzentos anos, os astecas encontraram este sinal no meio do
lago Texcoco.
Ali, em 1325, começaram a construir uma das cidades mais espetaculares do mundo, Tenochtitlán,
a partir da edificação de diques que continham as inundações. Dali também partiram para subjugar as
tribos vizinhas e garantir o comércio e abastecimento de produtos em troca de proteção e alimentos em
tempos difíceis.
A civilização asteca, porém, iria sofrer uma grande mudança a partir da chegada dos espanhóis em
seu território, no séc. XVI.
Os espanhóis já estavam instalados na ilha de Cuba e desembarcaram num porta, que batizarão de
Veracruz. Ali, os indígenas indicaram que havia uma grande cidade ao norte, cheia de riquezas, onde os
espanhóis encontrariam ouro.
A conquista dos astecas, pelos espanhóis, durou dois anos e foi possível porque eles se aliaram a
tribos inimigas dos astecas.
Economia asteca
Os astecas cultivavam milho, abóbora, feijão, tomate e cacau. Para aumentar a área de cultivo na
capital, criaram as “chinampas”, pequenas ilhas artificiais onde podiam semear os alimentos de que
precisavam. Também domesticaram alguns animais, como o peru.
A fim de comercializar com todos os pontos do império, criaram duas rotas de comércio: uma
junto ao Golfo do México e outra na costa pacífica.
13
Cultura e religião asteca
Os astecas eram politeístas e adoravam seus deuses em templos em forma de pirâmide.
Para manter as divindades contentes, praticavam sacrifícios humanos, pois acreditavam que esta era a
maneira de fazer com que o sol sempre voltasse a nascer.
Trabalhavam a cerâmica com estruturas geométricas e usavam as plumas de aves para fazer coroas
que seriam usadas pelo Imperador nas cerimônias religiosas.
Civilização Maia
A civilização maia floresceu no México, nas região da Península de Yucatán, e também em
Honduras, Guatemala e Belize. Constituiu-se numa sociedade de cidades-estados, com centros urbanos
importantes, como Culakmul, Tikal e Copán. Calcula-se que a população maia pode ter chegado a 1,5
milhão de pessoas.
De todas as civilizações pré-colombianas foi a que existiu por mais tempo como um Estado
estruturado: do séc. VI a.C. ao X d.C.
Sociedade maia
A sociedade maia era hierarquizada e no topo da pirâmide social estavam seus governantes. Sua
função, além de política, era religiosa, pois as festas e sacrifícios aos deuses deveriam ocorrer sempre na
sua presença.
Havia sacerdotes e funcionários responsáveis pela cobrança de tributos. Também havia os
camponeses, responsáveis pela agricultura, e os artesãos, que deviam transformar a matéria-prima em
objetos úteis.
Históriados maias
A civilização maia se desenvolveu durante quinze séculos entre VI a.C. e X d.C. Assim, quando
os espanhóis chegaram à região, os maias haviam desaparecido enquanto sociedade organizada, deixando
apenas suas enormes pirâmides como testemunho de seu esplendor.
No entanto, sua cultura e seu idioma sobrevivem até hoje nestas regiões como atestam os milhões
de descendentes.
Ao contrário dos incas e astecas, os maias não organizaram um império centralizado e a população
vivia em cidades independentes entre si. Compartilhavam costumes semelhantes, desde a arquitetura, o
idioma e a organização social.
A pirâmide de Kukulcan - Cidade Maia de Chichén Itzá
14
Economia maia
Cultivavam principalmente o milho, que era a base da alimentação, mandioca, algodão e girassol.
Criavam aves, como peru e patos.
Cultura e religião maia
Os maias eram politeístas e realizavam festas e sacrifícios para suas divindades. Construíram
templos em forma de enormes pirâmides que até hoje podem ser visitadas nos países da América Central.
Igualmente, por conta da agricultura, desenvolveram um sofisticado calendário circular que os permitia
marcar o tempo e não perder o momento adequado ao plantio e a colheita.
Por: Juliana Bezerra. Site: TodaMateria.
QUESTÕES
1- Por que os Maias, Incas e Astecas são chamados de povos pré-colombianos?
2- Como era dividida a sociedade Inca?
3- O que eram as “chinampas” dos Astecas?
4- Onde e como foi formada a civilização dos Maias?
5- Como era a religião dos Maias e Astecas?
BOM ESTUDO!!!
PROF. CESAR MESQUITA
15
 CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Regiões naturais do Brasil
 Domínios morfoclimáticos e suas características.
- Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
- Sociedade brasileira: Crescimento, distribuição e estrutura etária da população Densidade
demográfica; Desigualdades econômicas e sociais; A formação étnica e as comunidades tradicionais.
OBJETIVOS:- Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos, inclusive utilizando tecnologias
digitais, com informações demográficas e econômicas do Brasil (cartogramas), identificando padrões
espaciais, regionalizações e analogias espaciais.
- Selecionar argumentos que reconheçam as territorialidades dos povos indígenas originários, das
comunidades remanescentes de quilombos, de povos das florestas e do cerrado, de ribeirinhos e caiçaras,
entre outros grupos sociais do campo e da cidade, como direitos legais dessas comunidades.
- Analisar a distribuição territorial da população brasileira, considerando a diversidade étnico-cultural
(indígena, africana, europeia e asiática), assim como aspectos de renda, sexo e idade nas regiões
brasileiras
7º ANO B
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
19/04 A 07/05/2021 GEOGRAFIA
NOME DO ALUNO:
Queridos alunos. Espero que estejam bem, juntamente aos seus familiares. Estou com saudades,
mas teremos que ter um pouquinho mais de paciência e logo estaremos juntos novamente. Nesta
postagem iniciaremos nossos estudos conhecendo um pouco mais das regiões naturais do Brasil, suas
principais características, fatores envolvidos na exploração, bem como os sistemas criados para contenção
da destruição desses ambientes. Em seguida, vamos conhecer um pouco mais sobre a sociedade brasileira
e sua demografia.
Se puderem, assistam aos vídeos sugeridos, leiam os textos com atenção e façam as atividades em
folhas separadas, não esquecendo de colocar nome, turma e data de postagem.
Sugestão de vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=Fz2Ga-sdP-
https://www.youtube.com/watch?v=lWD3z7QId0M
https://www.youtube.com/watch?v=sCsfBCsilUk
https://www.youtube.com/watch?v=CpVaN-https://www.youtube.com/watch?v=8eIZV34m3Zg
DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS
Os domínios morfoclimáticos representam a combinação de um conjunto de elementos da
natureza – relevo, clima, vegetação – que se inter-relacionam e interagem, formando uma unidade
paisagística.
No Brasil, o geógrafo Aziz Ab’Saber foi o responsável por fazer essa classificação. Para ele, o
país possui seis grandes domínios morfoclimáticos:
Domínio Equatorial Amazônico: situado na região Norte do Brasil, é formado, em sua maior parte, por
terras baixas, predominando o processo de sedimentação, com um clima e floresta equatorial.
Domínio dos Cerrados: localizado na porção central do território brasileiro, há um predomínio de
chapadões, com a vegetação predominante do Cerrado.
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Domínio dos Mares de Morros: situa-se na zona costeira atlântica brasileira, onde predomina o relevo
de mares de morros e alguns chapadões florestados, como também a quase extinta Mata Atlântica.
Domínio das Caatingas: localiza-se no nordeste brasileiro, no conhecido polígono das secas,
caracterizado por depressões interplanálticas semiáridas.
Domínio das Araucárias: encontra-se no Sul do país, com predomínio de planaltos e formação de
araucárias.
Domínio das Pradarias: também conhecido como domínio das coxilhas (relevo com suaves ondulações),
situa-se no extremo Sul do Brasil, no estado do Rio Grande do Sul, com predominância da formação dos
pampas e das pradarias.
Entre os seis domínios morfoclimáticos existem as faixas de transições. Nessas faixas são
encontradas características de dois ou mais domínios morfoclimáticos. Algumas conhecidas são o
Pantanal, o Agreste e os Cocais.
1- Domínio Amazônico
2- Domínio da Caatinga
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3- Domínio dos Mares de Morros
4- Domínio do Cerrado
5- Domínio das Araucárias
6- Domínio das Pradarias
Impactos ambientais sobre os domínios morfoclimáticos do Brasil
Ao longo dos anos, os seis domínios morfoclimáticos brasileiros sofreram impactos que
modificaram suas características originais.
Florestas que antes eram vastas e densas, como a das Araucárias, hoje praticamente não existem
mais, alguns rios foram contaminados com o mercúrio utilizado pelos garimpeiros, a prática da
agricultura sem prévia preparação do solo resultou em erosão, dentre outros.
Essas alterações ambientais foram resultado da ação do homem. Veja alguns aspectos que contribuíram
para a devastação:
 Extração de madeira.
 Atividade agrícola não sustentável.
 Expansão das cidades.
 Lançamento de esgoto no mar.
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O que são Unidades de Conservação?
As Unidades de Conservação (UCs) são espaços naturais protegidos por lei. Essas áreas
possuem características singulares relacionados com a fauna e a flora do local.
Vale notar que os Unidades de Conservação fazem parte do patrimônio natural e cultural de um
país, e daí sua importância ecológica.
Legislação
A Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000 instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação
da Natureza. Esse órgão é constituído pelo conjunto das unidades de conservação federais, estaduais e
municipais. Os principais objetivos são:
 Proteger e conservar essas áreas, bem como as espécies em risco de extinção
 Preservar e restaurar os recursos e os ecossistemas naturais
 Valorizar a diversidade biológica desses espaços
 Promover o desenvolvimento sustentável e atividades de caráter científico
De acordo com essa lei, as Unidades de Conservação são definidas:
“Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com
características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de
conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias
adequadas de proteção.”
Classificação: Tipos de Unidades de Conservação
As Unidades de Conservação objetivam a preservação e conservação da natureza, sendo
classificadas de duas maneiras:
Unidades de Proteção Integral
O objetivo das Unidades de Proteção Integral é a preservação da natureza bem como a utilização
dos recursos naturais de forma indireta. Isso porque não envolve consumo, coleta ou dano aos recursos
naturais.
Reserva Biológica Poço das Antas, no Estado do Rio de Janeiro
Dessa forma, esse tipo de Unidade de Conservação é mais restrito, uma vez está voltado para
pesquisas relacionadas com a diversidade biológica do local.
Dentro dessa categoria existem cinco tipos de Unidades de Conservação:
 Estação Ecológica (ESEC): área natural restrita onde as pesquisas científicas são permitidas
somente com autorização prévia. Esses espaços não estão abertos à visitação pública.
 Reserva Biológica (REBIO): área natural restrita que tem como intuito a preservação da fauna e
da flora do local. São, portanto, preservados, não sendo permitida a presença humana, ou mesmo,
modificações da paisagem natural.
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 Parque Nacional: extensas áreas naturais que abrigam fauna e flora de grande importância
ecológica e cênica. As visitas são permitidas, sejam de teor educacional, científico ou turístico.
 Monumento Natural (MONA): locais singulares e raros que apresentam grande importância
ecológica e cênica. A intervenção humana é proibida, embora as visitações são permitidas.
 Refúgio da Vida Silvestre (REVIS): ambientes naturais que garantem a reprodução de espécies
da fauna (residente ou migratória) e da flora. Tanto as visitas públicas como as atividades de caráter
científico são restritas, necessitando de aviso prévio.
Unidades de Uso Sustentável
As Unidades de Uso Sustentável têm como objetivo a conservação da natureza, aliado ao uso
sustentável dos seus recursos naturais.
Nesse caso, as Unidades de Conservação são destinadas para promoção de atividades educativas
relacionadas com a sustentabilidade.
Floresta Nacional do Tapajós, no Estado do Pará
Diferente das Unidades de Proteção Integral, essas geralmente podem ser visitadas. Dentro dessa
categoria existem sete tipos de Unidades de Conservação:
 Área de Proteção Ambiental (APA): grandes áreas que englobam diversos aspectos biológicos e
culturais relevantes. Geralmente, a APA permite presença humana mediante o uso sustentável de seus
recursos.
 Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE): áreas menores (com menos de 5.000 hectares)
que abrigam uma fauna e flora singulares. Podem apresentar ocupação humana mediante conservação de
uso sustentável.
 Floresta Nacional (FLONA): apresenta uma cobertura florestal com espécies nativas e
populações tradicionais. Pesquisas científicas e métodos de exploração sustentáveis são permitidos.
 Reserva Extrativista (RESEX): áreas onde os métodos de subsistência de populações locais são
baseadas no extrativismo, seja agricultura ou criações de animais. Tudo isso, mediante o uso sustentável
dos recursos naturais. Visitação pública e atividades de caráter científico são permitidas.
 Reserva de Fauna (REFAU): área natural com espécies nativas sejam terrestres ou aquáticas,
residentes ou migratórias. São destinadas ao manejo sustentável de seus recursos, bem como para
pesquisas científicas.
 Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS): nessas áreas naturais, exploração de recursos
de maneira sustentável é realizado pelas comunidades tradicionais que vivem no local. Mediante
autorização, são permitidas visitas e pesquisas científicas
 Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN): de caráter privado, essas áreas naturais
objetivam a conservação da biodiversidade de modo sustentável. Pesquisas, manejo de recursos,
ecoturismo são permitidos.
20
População Brasileira
O Brasil está no quinto lugar entre os países mais populosos, sobrepujado apenas pela China (1,3
bilhão), Índia (1,1 bilhão), Estados Unidos (314 milhões) e Indonésia (229 milhões).
Apesar de toda população, temos em torno de 22,4 hab./km2, o que qualifica o país como pouco
povoado.
Mapa da densidade demográfica nos Estados brasileiros
Formação da População Brasileira
Historicamente, o povoamento do Brasil esteve ligado à expansão marítima europeia e ao tráfico
de escravos africanos que isso demandou.
Entretanto, com a proibição do tráfico negreiro em 1850, inicia-se a escassez de escravos para
trabalharem na lavoura. Esse fato deu início a outros tipos de migração e imigração.
Em 1930 teve início no Brasil um intenso processo de industrialização e urbanização, do qual o
sudeste fora a região mais afetada por ter se envolvido precocemente no processo de industrialização. Por
esse motivo, tornou-se a populosa região do país.
Nos anos 50 é a vez do desenvolvimento urbano, quando cada vez mais pessoas deixam os
campos para trabalharem nas cidades, sobretudo nas regiões sudeste.
Os principais fatores foram a industrialização e a construção de Brasília na região centro-oeste a partir da
década de 60.
Nas cidades existiam melhores condições de vida, como saúde e saneamento básico e,
consequentemente, temos o enfraquecimento da taxa de mortalidade.
As novas qualidades urbanas e a revolução no campo da medicina geraram um alto crescimento
vegetativo. Ou seja, a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade da população.
Importante lembrar que na década de 60, temos o advento da pílula anticoncepcional, a vida
urbana e a entrada da mulher no mercado de trabalho. Esses fatores levaram a diminuição da taxa de
natalidade no país.
21
Podemos notar que a dinâmica demográfica do Brasil incidiu por transformações durante as
últimas décadas.
Observamos o decaimento da taxa de crescimento da população entre as décadas antecedentes a
década de 1970.
Conferimos esse decaimento a uma redução acelerada da taxa de fecundidade, fenômeno esse
notado em todas as regiões brasileiras, urbanas e rurais.
A direção da população brasileira, na primeira metade deste século, tanto pelo seu calibre quanto
pela sua estrutura etária, já está delineada. Tanto a mudança na taxa de mortalidade quanto na de
fecundidade, já estão muito adiantadas.
A pirâmide etária brasileira, que possuía uma base larga e o topo estreito, apregoando a
superioridade de crianças e jovens, recentemente apresenta características de equilíbrio. Ou seja, enquanto
a população idosa (65 e mais anos de idade) acrescentará a taxas elevadas, de 2 % a 4% ao ano; a
população jovem irá a diminuir.
Conforme projeções da ONU, de 3,1%, em 1970, a população idosa brasileira passará a
aproximadamente 19% até 2050.
Tal qual se demonstra nas nações envelhecidas, a trajetória etária brasileira gera desafios. Se não
solucionados, levarão o país a enfrentar dificuldades nas próximas décadas.
O problema do déficit previdenciário está concorrendo com o papel importante representado pelas
aposentadorias na renda dos idosos, que muitas vezes são arrimos de família.
Todavia, isso é um problema, já que Estado demonstra encontrar dificuldades para honrar
compromissos previdenciários.
.
22
População Brasileira na Atualidade
Atualmente, a população brasileira é de 190.732.694 habitantes (dados do IBGE no censo de
2010) e, segundo as avaliações, deverá atingir 228 milhões de habitantes até o ano de 2025.
Com um crescimento demográfico de 1,17% ao ano, os brasileiros apresentam uma taxa de
natalidade (por mil habitantes) de 20,40, em contraposição a uma taxa de mortalidade (por mil habitantes)
de 6,31. Ademais, a expectativa de vida no país é de 73 anos.
Os estados mais populosos são:
 São Paulo (41,2 milhões)
 Minas Gerais (19,5 milhões)
 Rio de Janeiro (15,9 milhões)
 Bahia (14 milhões)
 Rio Grande do Sul (10,6 milhões) Enquanto
os estados menos populosos são:
 Roraima (451,2 mil)
 Amapá (668,6 mil)
 Acre (732,7 mil)
Vale lembrar que a população brasileira concentra-se na região sudeste, com 80.364.410
habitantes, enquanto o Nordeste abriga 53.081.950 habitantes e o Sul cerca de 27,3 milhões.
Composição Étnica da População Brasileira
O Brasil, como se sabe, é um país com uma grande diversidade étnica, ou seja, apresenta uma
elevada variedade de raças e etnias. Nesse caso, o termo “raça” não é compreendido em seu sentido
biológico, mas sim em seus aspectos socioculturais de modo a diferenciar os grupos populacionais por
características físicas externas, geralmente a cor e outros aspectos. Já o termo “etnia” costuma definir as
populações com base também em suas diferenciações culturais e linguísticas, envolvendo também
tradições, religiões e outros elementos.
Há, dessa forma, uma incontável variedade de tipos que definem a composição étnica do Brasil.
Por exemplo, só de indígenas, segundo dados do IBGE, existem cerca de 305 etnias que pronunciam mais
de 270 idiomas. Esse número é acrescido às diferentes ramificações de povos europeus, africanos,
asiáticos e tantos outros que descenderam dos povos que migraram para o país durante o seu período
histórico pós-descobrimento.
De um modo geral, podemos dizer que a composição étnica brasileira é basicamente oriunda de
três grandes e principais grupos étnicos: os indígenas, os africanos e os europeus. Os índios formam os
agrupamentos descendentes daqueles que aqui habitavam antes do período do descobrimento efetuado
pelos portugueses. Com a invasão dos europeus, boa parte dos grupos indígenas foi dizimada, de modo
que várias de suas etnias foram erradicadas.
Já os negros africanos compõem o grupo dos povos que foram trazidos à força da África e que
aqui foram escravizados, sustentando a economia do país durante vários anos por meio de seu trabalho.
Boa parte de nossa cultura, práticas sociais, religiões, tradições e costumes está associada a valores
oriundos desses povos. Dentre as etnias africanas que vieram para o Brasil, destacam-se os bantos, os
sudaneses e outras populações.
Já os povos europeus que vieram para o Brasil basicamente se formaram de populações
portuguesas, além de grupos franceses, holandeses, italianos, espanhóis e outros, que configuraram a
matriz étnica predominante no país, segundo vários estudos.
Há de se registrar também a miscigenação dessas diferentes composições étnicas que habitam o
Brasil. Por miscigenação entende-se a mistura das diversas etnias, que deu origem a novas populações
que resguardaram traços físicos e também culturais de ambas as suas matrizes.
A miscigenação entre brancos e negros originou os povos chamados de mulatos. Já da mistura
entre índios e brancos surgiram os mamelucos, considerados como os primeiros brasileiros no período
após o descobrimento. Já a miscigenação entre índios e negros deu origem aos cafuzos.
Mas é claro que essa divisão é apenas uma visão simplista, pois é impossível dizer que apenas
essas etnias formam a população brasileira, conforme o “mito das três raças” e suas derivações. Na
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verdade, existem centenas ou talvez milhares de agrupamentos diferentes ao longo do território brasileiro,
de modo que qualquer classificação sempre restringirá a um certo limite algo que é muito mais amplo.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica a população brasileira com base
em cinco tipos diferentes de raças: os brancos, os negros, os pardos, os amarelos e os indígenas, cuja
distribuição podemos observar no quadro a seguir, elaborado com base em informações obtidas pelo
Censo Demográfico de 2010:
População brasileira por cor ou raça, de acordo com o Censo de 2010
Atividades:
1-Observe o mapa dos domínios morfoclimáticos brasileiros:
Mapa dos domínios morfoclimáticos brasileiros
24
Os números 1 e 2 indicados no mapa representam, respectivamente, os domínios:
A( ) do semiárido e da mata atlântica
B( ) da caatinga e dos mares de morro
C( ) do sertão e das paisagens litorâneas
D( ) do agreste e da mata tropical
E( ) do polígono das secas e da zona da mata
2- “Nesse domínio predominam os planaltos antigos, intensamente desgastados e aplainados por
processos erosivos, que o caracterizam como um dos domínios brasileiros de formação mais antiga, tanto
do ponto de vista geomorfológico quanto biológico. Nele predominam os solos bem desenvolvidos com
grau elevado de acidez, que exigem a adoção de métodos corretivos como a calagem para viabilizar a
produção agrícola […]”.
(Adaptado de: JOIA, A. L., GOETTEMS, A A. Geografia: leituras e interação. Volume 01. 1º ed. São
Paulo: Leya, 2013. p.223).
O domínio morfoclimático brasileiro descrito pelo trecho acima é o:
A( ) Cerrado
B( ) Amazônico
C( ) Pradarias
D( ) Caatinga
E( ) Faixas de transição do meio norte
3-A Mata dos Cocais, o Agreste nordestino e o Complexo do Pantanal Mato-grossense, embora se
localizem em pontos não complementares do território brasileiro, fazem parte de um mesmo agrupamento
morfoclimático, que corresponde à área ocupada pelo domínio:
A( ) das Pradarias
B( ) dos Mares de Morros
C( ) das Faixas de Transição
D( ) dos Cerrados
E( ) Amazônico
4- Analise o mapa a seguir:
Percurso pelos domínios morfoclimáticos entre os pontos A e B
Considerando o trajeto A-B no mapa, um turista que se deslocou de Manaus (AM) até Recife (PE)
terá presenciado ao longo de sua viagem vários aspectos singulares que envolvem as inter-relações dos
domínios morfoclimáticos brasileiros. A seguir, foram apontados determinados aspectos naturais que
abrangem alguns domínios morfoclimáticos brasileiros presenciados pelo turista ao longo do trajeto A-B.
I) Domínio Amazônico, com clima equatorial, floresta equatorial e terras baixas com grande
sedimentação.
II) Domínio das Caatingas, com presença de formações cristalinas, de áreas depressivas intermontanas e
domínio de clima semiárido.
25
III) Domínio dos Cerrados, presença de grandes chapadões, solos ácidos e predomínio de clima
subtropical.
IV) Domínio das Pradarias, com clima tropical, depressões interplanálticas, denominadas coxilhas
subtropicais e vegetação perenifólia.
Está correto apenas o indicado na alternativa
A( ) I e II.
B( ) I, II e III.
C( ) I,II,III e IV.
D( ) I e IV.
E( ) III e IV.
5- O Brasil é um país populoso, mas pouco povoado. Explique essa afirmação.
6- Quais os principais grupos étnicos formadores da população brasileira?
7 - Embora o Brasil esteja colocado entre os países mais populosos do mundo, quando se relaciona sua
população total com a área do país obtém-se um número relativamente baixo. A essa relação de
população x área, damos o nome de:
A( ) Taxa de crescimento.
B( ) Índice de desenvolvimento.
C( ) Densidade demográfica.
D( ) Taxa de natalidade.
E( ) Taxa de fertilidade.
8- A população brasileira está distribuída de maneira irregular no território. A Região do Brasil que
apresenta o maior número de habitantes é:
A( ) Norte.
B( ) Sudeste.
C( ) Centro-Oeste.
D( ) Sul.
E( ) Nordeste.
9- Relacione os indicadores demográficos às suas respectivas definições:
( 1 ) Taxa de
natalidade
( ) Número de óbitos ocorridos no período de um ano calculado a cada
mil habitantes.
( 2 ) Taxa de
mortalidade
( ) Representa a média de filhos por mulher ao longo de seu período fértil.
( 3 ) Taxa de
fecundidade
( ) Número de nascidos vivos no período de um ano, excluindo o número
de crianças que nasceram mortas, calculado a cada mil habitantes.
( 4 ) Crescimento
vegetativo
( ) Representa a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de
mortalidade no período de um ano.
26
A( ) 2,1,3,4
B( ) 2,3,1,4
C( ) 3,2,4,1
D(
10-
) 3,1,4,2
-
A forma da pirâmide etária acima apresentada indica que, na década de 1980, o Brasil
A( ) apresentava elevados índices de natalidade e mortalidade
B( ) era composto com uma população predominantemente adulta
C( ) estava em franco processo de explosão demográfica
D( ) obteve sucessão nas políticas sanitárias e de controle da mortalidade
E( ) sofria demasiadamente com os baixos índices de fertilidade
Bibliografia :
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-geografia-do-brasil/exercicios-sobre-estrutura-
populacao-brasileira.htm
https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-piramide-etaria-
populacao-brasileira.htm
https://www.todamateria.com.br/
27
CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Ecologia e Biodiversidade:
Fatores bióticos e abióticos (umidade, tipo de solo, luminosidade, temperatura) que compõem um
ecossistema. Biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Mata dos Cocais,
Pantanal, Mata das Araucárias, Mangue e Pampas) e suas características: fauna, flora e paisagem.
Relações ecológicas: interespecíficas e intraespecíficas. Teia e cadeia alimentar. Produtores,
consumidores e decompositores. Papel da fotossíntese na fixação do carbono e na entrada de energia nos
ecossistemas. Níveis tróficos (equilíbrio dinâmico, desequilíbrio e controle biológico.) Fluxo de energia
e ciclagem de matéria. Pirâmide ecológica (Biomassa, números e energia).
OBJETIVOS: (EF07CI07) caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à
quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura etc., correlacionando
essas características à flora e fauna específicas.
7º ANO B
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
19/04 A 07/05/2021 CIÊNCIAS
NOME DO ALUNO:
Prezados Alunos... Dando prosseguimento aos nossos estudos remotos, iniciaremos mais um mês de
atividades que esclarecerão alguns pontos muito importantes para uma vida mais sustentável.
Aproveitem!!!
ECOLOGIA E BIODIVERSIDADE
O que é ecossistema?
Apesar de muito discutido, muitas pessoas não sabem o que é ecossistema, um termo bastante
importante para a Ecologia.
Ecossistema é o nome dado a um conjunto de comunidades que vivem em um determinado local e
interagem entre si e com o meio ambiente, constituindo um sistema estável, equilibrado e
autossuficiente. O termo foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo ecólogo Arthur George Tansley.
Desde então, faz parte do vocabulário da comunidade científica e da sociedade.
→ Componentes de um ecossistema
Um ecossistema é formado por dois componentes básicos: o biótico e o abiótico. O primeiro diz
respeito aos seres vivos da comunidade, tais como plantas e animais. Esses seres desempenham diferentes
papeis em um ecossistema e ocupam diferentes níveis tróficos, podendo ser produtores, consumidores ou
decompositores.
De alguma forma, todos os seres vivos de um ecossistema dependem uns dos outros. Os
produtores, por exemplo, garantem a entrada de energia no sistema. Os consumidores, por sua vez,
promovem o fluxo de energia e matéria. Por fim, os decompositores garantem a ciclagem dos nutrientes.
Além dos componentes bióticos, temos os componentes abióticos, que são as partes sem vida do
ambiente, como o solo, a atmosfera, a luz e a água. Esses fatores são fundamentais para a manutenção da
vida, pois garantem a sobrevivência das espécies, atuando, inclusive, no metabolismo dos seres vivos,
como é o caso da água.
→ Exemplos de ecossistemas
Os ecossistemas podem ser observados em diferentes escalas. O maior ecossistema existente é a
própria biosfera, que corresponde a todos os locais do globo onde existe vida. Outro exemplo são as
florestas tropicais, que se destacam por sua grande biodiversidade.
Entretanto, ecossistemas podem ocorrer em pequena escala, com em um pequeno aquário
autossuficiente que contenha plantas, peixes e algas. Vale destacar ainda que uma única planta de uma
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floresta pode ser considerada um ecossistema, pois engloba ali vários organismos que interagem com os
fatores abióticos.
É importante entender que todos os ecossistemas estão interligados e, portanto, existe a troca de
matéria e energia entre eles, independentemente de seu tamanho. Assim sendo, cada ecossistema, mesmo
que pequeno, é importante para garantir o equilíbrio do planeta.
BIOMAS BRASILEIROS
Biomas brasileiros são conjuntos de ecossistemas cujas características variam de acordo com a
região compreendida. Em todo seu território, o Brasil possui seis biomas.
Biomas brasileiros são regiões que compreendem grandes ecossistemas constituídos por uma
comunidade biológica com características semelhantes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o Brasil possui seis biomas: Cerrado, Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica,
Pantanal, Pampa
Mapa dos biomas brasileiros
Localização dos biomas brasileiros no mapa.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Tipos de biomas no Brasil
1. Bioma Amazônia
O bioma Amazônia compreende uma área na qual se encontra a maior floresta tropical do mundo.
A Floresta Amazônica estende-se por nove países da América do Sul, sendo sua maior porção localizada
no Brasil, ocupando cerca de 40% do território. É o maior de todos os biomas brasileiros. Caracteriza-se
pela presença de diversos ecossistemas e por deter grande biodiversidade na fauna e na flora. Esse bioma
compreende uma região constituída pela maior bacia hidrográfica do mundo: a Bacia Amazônica.
Fauna e Flora
Os principais representantes da fauna são onça-pintada, boto-cor-de-rosa, arara-azul, capivara, tatu
e cobras, como a cascavel e a jararaca. A flora é constituída por aproximadamente 30 mil espécies das
quase 100 mil existentes na América Latina. Entre as espécies de plantas mais conhecidas, destaca-se a
vitória-régia, característica dos igapós.
Vegetação
A vegetação do bioma Amazônia divide-se em: mata de terra firme, mata de várzea e mata de
igapó. As matas de terra firme compreendem os estratos mais altos, portanto, não são inundadas. As
29
matas de várzea representam áreas inundadas durante alguns períodos do ano. Já as matas de igapó
constituem os estratos mais baixos da vegetação e apresentam-se inundadas praticamente durante todo o
ano.
O bioma Amazônia representa um conjunto de diferentes ecossistemas e ocupa grande parte do território
brasileiro.
2. Bioma Cerrado
O Cerrado é considerado o segundo maior bioma da América Latina e do Brasil. Conhecido como
savana brasileira, apresenta grande biodiversidade e compreende uma área de elevado potencial aquífero.
Esse bioma caracteriza-se por apresentar diversas fitofisionomias em virtude dos vários contatos
geográficos que possui com outros biomas. Ao norte, limita-se com o bioma Amazônia; a leste e ao
nordeste, com a Caatinga; ao sudoeste, com o Pantanal; e a sudeste, com a Mata Atlântica.
Fauna e flora
O Cerrado possui uma grande variedade biológica. Apresenta cerca de 837 espécies de aves, 185
espécies de répteis, 194 espécies de mamíferos e 150 anfíbios. Os principais representantes da fauna do
Cerrado são tucano, tamanduá-bandeira, lobo-guará, onça-parda, veado-campeiro, entre outros. Apesar da
grande variedade, a fauna do Cerrado não é totalmente conhecida, principalmente em relação ao grupo de
invertebrados.
Em relação à flora, estudiosos estimam que há cerca de dez mil espécies de vegetais que já
passaram por identificação. Muitas espécies são usadas para fins medicinais e para alimentação. São
representantes da flora do Cerrado: ipê, cagaita, angico, jatobá, pequi, barbatimão, entre outros.
Vegetação
O Cerrado apresenta vegetações distribuídas em formações savânicas, formações florestais e
formações campestres. As espécies variam entre plantas arbóreas, herbáceas, arbustivas e cipós,
distribuindo-se entre estrato lenhoso e estrato herbáceo. Além das árvores de troncos tortuosos, que
podem apresentar até 20 metros, há também cactos e orquídeas no Cerrado. A vegetação desse bioma
apresenta tonalidades de verde, amarelo e tons amarronzados ocasionados pela descoloração causada pela
incidência solar.
A vegetação do Cerrado é composta por árvores de troncos tortuosos e raízes profundas.
30
3. Bioma Caatinga
O bioma Caatinga compreende cerca de 11% do território brasileiro, ocupando boa parte da
Região Nordeste até a porção norte de Minas Gerais. O nome dado a esse bioma tem origem indígena e
significa “floresta branca”, denominação que remete às características dessa vegetação ao longo da
estação seca. Considerado o bioma mais seco, a Caatinga apresenta baixos índices pluviométricos.
Fauna e flora
Segundo alguns estudiosos, a Caatinga é um bioma exclusivo do Brasil, por isso, a maioria das
suas espécies é endêmica (ocorre somente numa determinada área). Entre os biomas brasileiros, é o que
possui a botânica menos conhecida. As espécies mais características da sua flora são mandacaru, juazeiro,
umbu, xiquexique, entre outras. A flora varia de acordo com características locais, como índice
pluviométrico e particularidades do solo.
A fauna da Caatinga é rica em biodiversidade, contando com cerca de 178 mamíferos, 591 aves,
177 espécies de répteis, 79 anfíbios, 241 peixes e 221 espécies de abelhas. Os principais representantes
desse bioma são jacaré-do-papo-amarelo, jiboia, ararinha-azul, cágado e soldadinho-do-araripe.
Vegetação
A vegetação desse bioma apresenta características específicas, como queda das folhas durante o
período de seca. Geralmente, as árvores são baixas e tortuosas, e a paisagem é composta por arbustos e
cactos. Entre as principais características está o xeromorfismo, ou seja, adaptação das plantas para
sobrevivência em regiões com pouca disponibilidade de água e clima seco por meio, por exemplo, de
mecanismos de armazenamento de água. As raízes da vegetação, normalmente, cobrem o so lo para
conseguirem captar o maior volume de água possível.
A vegetação da Caatinga caracteriza-se pela perda das folhas no período de seca.
4. Bioma Mata Atlântica
O bioma Mata Atlântica ocupa cerca de 13% do território brasileiro e compreende a região
costeira do Brasil, indo dos estados do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Esse bioma é
composto por variados ecossistemas florestais e por uma biodiversidade semelhante à do bioma
Amazônia. Hoje resta menos de 10% da mata nativa, que sofre com o intenso desmatamento, responsável
pela extinção de diversas espécies desse bioma.
Fauna e flora
A fauna do bioma Mata Atlântica é semelhante à do bioma Amazônia, contando com
aproximadamente 850 espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de répteis, 270 espécies de
mamíferos e 350 espécies de peixes. Cerca de 39% dos mamíferos desse bioma são endêmicos. Os
principais representantes da fauna são micos, tamanduás, tucanos, jaguatiricas, rãs, onças-pintadas,
bichos-preguiça, entre outros.
31
A flora da Mata Atlântica conta com aproximadamente 20 mil espécies de vegetais, das quais 8
mil existem apenas nessa região. Cerca de 55% das espécies arbóreas e 40% das espécies não arbóreas
são endêmicas, existindo apenas nesse bioma. Considerada uma das florestas com maior biodiversidade, a
Mata Atlântica conta com o recorde de plantas lenhosas.
Vegetação
A vegetação do bioma Mata Atlântica é diversificada em decorrência de sua extensão. Apresenta
vegetações ombrófilas (vegetações de folhas largas e perenes) e estacionais. É composta por árvores de
médio e grande porte, cujas copas tocam-se, caracterizando uma formação contínua de florestas que
podem alcançar até 60 metros de altura.
.
A vegetação da Mata Atlântica é composta por árvores de médio e grande porte, que formam uma floresta
contínua.
5. Bioma Pantanal
O bioma Pantanal é considerado uma das maiores planícies alagadas do mundo, compreendendo
os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É o menor bioma em extensão territorial do Brasil,
ocupando cerca de 2% do território nacional. É um bioma com grande biodiversidade, que vem sendo
ameaçada pela ação antrópica. Esse bioma sofre influência de outros biomas, como Amazônia, Cerrado e
Mata Atlântica.
Fauna e flora
A fauna do bioma Pantanal apresenta uma característica incomum: espécies de outros biomas que
se encontram ameaçadas aglomeram-se na região do Pantanal. Sua fauna é composta por 132 espécies de
mamíferos, 463 espécies de aves, 113 espécies de répteis, 41 espécies de anfíbios e 263 espécies de
peixes. Destacam-se, nesse bioma, o tuiuiú, o cervo-do-pantanal, a arara-azul, o jacaré-do-pantanal, entre
outros.
A flora do Pantanal conta com cerca de duas mil espécies de plantas segundo a Embrapa. Muitas
dessas espécies possuem fins medicinais. A maioria dessas plantas provém de outros biomas, tendo,
portanto, raras espécies endêmicas. São exemplos da flora do Pantanal: vitória-régia, aguapé, orquídea,
palmeira, figueira, entre outras.
Vegetação
A vegetação do bioma Pantanal é muito diversificada em decorrência da grande influência de
outros biomas e também por conta do encharcamento do solo durante um período do ano. É composta por
matas, cerradões, savanas, campos inundáveis (brejos). O curso dos rios apresenta matas ciliares (floresta
mais densa) que os acompanham. Normalmente, a vegetação é aberta e varia conforme o relevo. Nos
terrenos alagados, é possível encontrar espécies aquáticas e, raramente, tapetes de gramíneas.
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A vitória-régia é uma espécie típica da vegetação do Pantanal.
6. Bioma Pampa
O bioma Pampa, conhecido também como Campos Sulinos, ocupa cerca de 2% do território
brasileiro, abrangendo o território do estado do Rio Grande do Sul. O nome “pampa” tem origem
indígena e designa uma região plana. A paisagem desse bioma é composta, em sua maioria, por campos
nativos. O Pampa apresenta grande biodiversidade.
Fauna e flora
A fauna do bioma Pampa é bastante diversificada, contando com cerca de 500 espécies de aves,
100 espécies de mamíferos e uma grande variedade de insetos, que contribui para a existência de várias
espécies de aves. Aproximadamente 40% das espécies são endêmicas. Os principais representantes da
fauna são ema, perdiz, pica-pau, joão-de-barro, veado-campeiro, preá, entre outros.
A flora desse bioma conta com, aproximadamente, três mil espécies vegetais, com predominância
de gramíneas, que alcançam cerca de 450 espécies. É possível encontrar também espécies de leguminosas
e cactáceas. Como principais exemplos da flora, podemos citar: capim-forquilha, grama-tapete, babosa-
do-campo, trevo-nativo, amendoim-nativo, entre outros.
Vegetação
A vegetação do Pampa ou dos Campos Sulinos é constituída, basicamente, por vegetação
campestre normalmente uniforme, como as gramíneas. Aparenta um tapete herbáceo baixo que pode
chegar até 50 centímetros. Há dois tipos de fitofisionomias: campos limpos e campos sujos. Os campos
limpos caracterizam-se por não apresentarem arbustos, ao contrário dos campos sujos, onde esses
arbustos são encontrados.
O Bioma Pampa é caracterizado por ter uma vegetação rasteira composta por gramíneas e arbustos.
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Mata das Araucárias
A Mata das Araucárias ou Mata dos Pinhais corresponde a uma “mata de transição” brasileira e
está situada no Bioma da Mata Atlântica. Ela ocupa parte dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul.
Recebe esse nome uma vez que a região está repleta de pinheiro-do-paraná (Araucaria
angustifolia), conhecido como Araucária.
Características da Mata das Araucárias
Araucária
A Floresta com Araucária ou Floresta Ombrófila Mista possui clima subtropical, ou seja, com
as estações do ano bem definidas, onde os invernos são frios e os verões quentes. Isso indica sua
elevada amplitude térmica (verão com temperaturas médias de 25° e inverno com temperaturas que
atingem 0°).
O clima e o relevo da região onde está localizada a Mata das Araucárias contribui para o
desenvolvimento de pinheiros. O solo, em sua maior parte, apresenta grande fertilidade natural e é sempre
úmido, visto que os rios ao redor apresentam água durante todo o ano.
O solo que apresenta as melhores características para o desenvolvimento das araucárias é a "terra
roxa" que fica localizada no oeste do Paraná. Ela tem origem vulcânica e cor vermelha, resultado da
decomposição do basalto.
Fauna da Mata das Araucárias
A Mata das Araucárias é um dos ecossistemas mais ricos em relação às espécies animais e plantas,
uma vez que está localizado na Mata Atlântica, um dos biomas com maior biodiversidade do mundo.
É importante destacar que muitos animais sofrem o risco de extinção sendo alguns deles endêmicos da
região, ou seja, que vivem e se desenvolvem somente neste tipo de ambiente.
Na lista dos animais que correm o risco de extinção estão: a onça-pintada, macaco-prego, mono-
carvoeiro, mico-leão-dourado, jaguatirica, preguiça-de-coleira e o tamanduá.
Além deles, inúmeras espécies de mamíferos, aves, répteis e insetos, sobretudo, borboletas se
destacam na região: jiboias, corais, jararacas, teiú, sanhaço, dentre outros.
Flora da Mata das Araucárias
O pinhão é um fruto típico da Mata das Araucárias
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Apresentando uma floresta densa e fechada com inúmeras espécies de vegetais, a Mata das
Araucárias é marcada pela presença de árvores de grande porte.
As árvores que se destacam são os pinheiros (principalmente coníferas como os pinheiros) e as
diferentes espécies de plantas epífitas, desde bromélias, orquídeas, cactáceas, pteridófitas, piperáceas,
dentre outras. Outras espécies vegetais, que fazem parte da região são: imbuia, cedro, jacarandá,
guabiroba, canela, erva-mate, ipês
Mata dos Cocais
A Mata dos Cocais representa um dos ecossistemas brasileiros situado no nordeste do país (meio-
norte do Brasil), entre os biomas da Amazônia, a oeste, a Caatinga, a leste e Cerrado, ao sul.
Carnaúba
Características
A Mata dos Cocais é considerada uma “mata de transição” e está localizada entre as florestas
úmidas da Amazônia e o clima semiárido do sertão (caatinga). Assim, o clima dessa região varia de
acordo com o local, sendo equatorial úmido a oeste e semiárido a leste, com temperatura média anual de
aproximadamente 26 °C, marcado, em sua maioria, por inverno seco e verão chuvoso.
Está localizada no Planalto do Maranhão-Piauí, ocupando parte dos estados do Maranhão, Piauí,
Ceará, Pará e o norte do Tocantins. O nome desse ecossistema aponta para a presença de muitos cocais
donde o extrativismo vegetal é a fonte de renda de muitas famílias.
Da flora desse rico ecossistema, dois tipos de palmeiras se destacam, o babaçu (popularmente
coco-de-macaco), árvore símbolo da Mata de Cocais, nos estados do Maranhão e Piauí, e, nas regiões
mais úmidas, e a carnaúba (Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte), nas regiões mais secas, de
forma que aproveitam para extrair dessas plantas, a cera, a glicerina, o óleo, o álcool, as fibras,
considerados produtos essenciais para a sobrevivência da população local.
Assim, os produtos extraídos do babaçu e da carnaúba detém importante valor comercial, posto
que são utilizados em indústrias farmacêuticas, de cosméticos, alimentícias, de celulose, dentre outras.
Além do extrativismo vegetal, a economia dessa região é baseada na criação de gado, pecuária e nas
culturas de arroz, soja e algodão. Importante ressaltar que a Mata dos Cocais possui a maior produção
extrativista vegetal do país.
Fauna
Por ser uma mata de transição, a fauna das Mata dos Cocais é muito diversa com presença de
animais dos biomas da Amazônia, Caatinga e Cerrado. Apresenta diversas espécies de aves, mamíferos,
répteis, anfíbios, insetos, donde se destacam a arara-vermelha, gavião-rei, ariranha, gato-do-mato,
macaco-prego, lobo-guará, boto, jacu, paca, cotias, acará-bandeira, dentre outros.
Flora
Grande ocorrência de palmeiras donde as mais emblemáticas são árvores de grande porte como o
babaçu, o buriti, o açaí, a carnaúba e a oiticica, importantes no desenvolvimento econômico da região.
Outras frutas como caju, manga e tamarindo são comuns na região; diversas árvores que surgem na
paisagem são: Caneleiro, Aroeira, Ipê, Sapucaia, dentre outras.
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Relações ecológicas interespecíficas
No meio ambiente, podemos encontrar uma grande variedade de relações ecológicas entre os seres
vivos, elas podem ser classificadas em intraespecíficas ou interespecíficas. A relação ecológica
interespecífica ocorre entre indivíduos de espécies diferentes.
Se analisadas do ponto de vista de ganho ou perda para os organismos envolvidos, as relações
interespecíficas podem ser classificadas em harmônicas ou positivas e desarmônicas ou negativas.
As relações interespecíficas harmônicas são aquelas em que um ou os dois indivíduos envolvidos se
beneficiam, não havendo prejuízo para nenhuma das espécies. Já nas relações interespecíficas
desarmônicas há prejuízo para um ou ambos participantes da relação. Abaixo iremos ver quais são as
relações interespecíficas existentes e quais são consideradas harmônicas e desarmônicas.
Relações interespecíficas harmônicas:
→ Protocooperação, também é conhecido como cooperação ou mutualismo facultativo. Nesse tipo
de relação ecológica interespecífica, as espécies associadas se beneficiam, mas conseguem viver
isoladamente, não havendo nenhum tipo de dependência entre eles. Como exemplo de protocooperação,
podemos citar a relação existente entre o jacaré e o pássaro-palito. Nessa relação, o jacaré, que tem por
hábito dormir com a boca aberta, permite que o pássaro-palito retire restos de comida e sanguessugas que
constantemente se encontram na boca do réptil. É importante ressaltar que tanto o jacaré quanto o
pássaro-palito conseguem sobreviver sem essa interação.
→ Mutualismo: também chamado por alguns autores como mutualismo obrigatório. O mutualismo é um
tipo de relação ecológica interespecífica em que as duas espécies envolvidas se beneficiam. Mas...
Cuidado! Não confunda mutualismo com protocooperação, pois no mutualismo a dependência é tão
grande que se torna impossível aos organismos viverem separados. Um exemplo clássico de mutualismo
é a interação que ocorre entre fungos e algas. Outro exemplo, também muito utilizado, é a associação de
fungos nas raízes de plantas leguminosas.
→ Inquilinismo: relação ecológica interespecífica na qual uma espécie, chamada de “inquilina”, fixa-se
ou procura abrigo em outro organismo que chamamos de “hospedeiro”. Essa associação não causa
nenhum tipo de prejuízo a nenhuma das espécies envolvidas. Como o próprio nome já diz, o “inquilino”
busca apenas proteção e moradia. Um exemplo amplamente empregado por diversos autores é a
associação entre as plantas epífitas, como bromélias e orquídeas, que se fixam nos galhos das árvores em
busca de luz para realizarem a fotossíntese.
→ Comensalismo: associação entre dois indivíduos em que um se beneficia dos restos alimentares de
outro, que não é prejudicado. Exemplos: rêmora e tubarão, leões e hienas.
Relações interespecíficas desarmônicas
→ Competição interespecífica: esse tipo de relação interespecífica ocorre quando duas espécies
diferentes que vivem em uma mesma comunidade disputam os mesmo recursos do ambiente. Exemplo:
indivíduos que comem capim, como gafanhotos e o gado que competem pelo mesmo alimento; corujas,
cobras e gaviões que se alimentam de pequenos roedores etc.
→ Parasitismo: associação em que uma espécie (parasita) associa-se a outra (hospedeira), pois se
alimenta à sua custa, causando prejuízos à espécie hospedeira. Exemplo: vermes e o ser humano, erva-de-
passarinho e árvores etc.
→ Predatismo: relação em que uma espécie animal (predador) mata a outra espécie para se alimentar
(presa). Exemplos: carnívoros e herbívoros.
→ Herbivoria: semelhante ao predatismo, com a diferença de que essa relação ocorre entre um animal
herbívoro e as parte vivas de uma planta. Se considerarmos o indivíduo em si, veremos que há prejuízo
para as plantas e benefício para os animais que delas se alimentam.
→ Amensalismo: relação em que uma das espécies inibe o crescimento ou a reprodução da outra.
Exemplos: maré vermelha, fungos que liberam antibióticos no meio que inibem o crescimento de
bactérias etc.
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Na imagem, podemos ver um exemplo de protocooperação entre uma ave e um animal
Relações ecológicas intraespecíficas
As relações ecológicas intraespecíficas, também chamadas por alguns de interações homotípicas,
ocorrem entre indivíduos de uma mesma espécie.
As relações ecológicas intraespecíficas podem ser classificadas em:
→ Positivas ou harmônicas - quando nenhum dos organismos envolvidos na interação se prejudica;
→ Negativas ou desarmônicas - quando há prejuízo para um dos organismos envolvidos.
Entre as relações ecológicas intraespecíficas harmônicas existem as colônias e as sociedades.
As colônias são agrupamentos de indivíduos de uma mesma espécie que se unem de forma anatômica,
trazendo vantagens para todo o grupo. Nas colônias, dependendo da espécie de ser vivo, pode haver
divisão de trabalho, como por exemplo, no cnidário Obelia, que apresenta indivíduos responsáveis pela
reprodução e outros responsáveis pela alimentação.
As colônias podem ser de dois tipos:
→ Heterotípicas, heteromorfas ou polimorfas: nesse tipo de colônia há diferenciação entre seus membros
com divisão de trabalho entre eles;
→ Homotípicas, homeomorfas ou isomorfas: nesse tipo de colônia não se vê diferença entre seus
membros, não havendo também a divisão do trabalho.
Um exemplo de colônia polimorfa é o da Obelia, que foi dado no quinto parágrafo. Nesse
cnidário, encontramos organismos morfologicamente diferentes e com funções bem definidas.
Como colônias isomorfas podemos exemplificar com os corais, também pertencentes ao filo dos
cnidários. Os corais são seres que constroem um esqueleto calcário que abriga de centenas a milhões de
indivíduos praticamente semelhantes.
As sociedades são outro exemplo de relações ecológicas intraespecíficas harmônicas. Nelas, os
organismos de uma mesma espécie não vivem unidos anatomicamente como nas colônias, mas
apresentam um grau de cooperação, comunicação e divisão de trabalho extremamente organizado. Como
exemplos de sociedades, temos os chamados insetos sociais, que são
as abelhas, vespas, formigas e cupins, e alguns mamíferos, como os castores, os gorilas e a espécie
humana.
Como vimos anteriormente, as relações ecológicas intraespecíficas também podem
ser desarmônicas, como a competição intraespecífica e o canibalismo.
Na competição intraespecífica, os organismos de uma mesma espécie competem pelos mesmos
recursos, que são limitados, disponíveis no meio.
Já no canibalismo, um organismo mata e devora outro organismo da mesma espécie. Como
exemplo, podemos citar algumas espécies de aranhas, que devoram os machos logo após a cópula, ou
algumas espécies de peixes predadores, que na falta de alimento, podem se alimentar de peixes mais
jovens da mesma espécie.
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As abelhas são insetos que vivem em sociedade, um exemplo de relação ecológica intraespecífica
Fonte: www.mundoeducacao.com.br
Cadeia e teia alimentar
A cadeia e a teia alimentar mostram o fluxo de matéria e energia nos ecossistemas. A teia
alimentar representa melhor as relações de alimentação do que a cadeia.
Em todo e qualquer ecossistema encontramos organismos vivos que estabelecem relações de alimentação
entre eles. Uma planta realizando fotossíntese, uma lagarta comendo uma planta e um pássaro comendo
uma lagarta são exemplos de relações de alimentação existentes entre os seres vivos. Essas relações são
estudadas pela análise das cadeias e teias alimentares.
→ Cadeias alimentares
As cadeias alimentares são as relações de alimentação existentes entre os seres vivos de um
ecossistema. Por meio da análise da cadeia alimentar, é possível observar como os nutrientes e a energia
fluem entre os seres vivos que vivem naquela região. Diferentemente de uma teia alimentar, a
cadeia apresenta um fluxo unidirecional. Veja um exemplo:
Planta → Borboleta → Sapo → Serpente
As setas no exemplo acima representam o sentido do fluxo de energia e podem ser lidas como
“serve de alimento para”. Sendo assim, a planta serve de alimento para a borboleta, que serve de alimento
para o sapo, que serve de alimento para a serpente.
Tanto as cadeias alimentares como as teias apresentam diferentes níveis tróficos. São eles:
Produtores: são o primeiro nível trófico a ser analisado em uma cadeia alimentar e também em uma teia.
Eles são capazes de produzir seualimento, não necessitando de ingerir outros seres vivos. Os processos
utilizados por esses seres vivos, que são chamados de autotróficos, para a produção dos alimentos é
a fotossíntese e a quimiossíntese. Podemos citar como exemplos de produtores as plantas, algas e
algumas espécies de bactérias.
Consumidores: organismos que não são capazes de produzir seu próprio alimento, sendo, portanto,
heterotróficos. Os consumidores apresentam diferentes classificações: os que se alimentam dos
produtores são chamados de consumidores primários; os que se alimentam de consumidores primários
são chamados de secundários; os que se alimentam dos secundários recebem o nome de terciários e
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assim sucessivamente. A cada nível, energia e matéria são perdidas, por isso, as cadeias alimentares
geralmente apresentam poucos níveis tróficos.
Decompositores: assim como os consumidores, os decompositores são heterotróficos, pois não produzem
seu próprio alimento. Esses organismos, geralmente representados por fungos e bactérias, realizam
a decomposição – processo responsável por devolver ao ambiente nutrientes para que possam ser
utilizados por outros seres vivos.
→ Teia alimentar
A teia alimentar é formada por várias cadeias alimentares interligadas
A teia alimentar representa melhor as relações de alimentação que existem em um
ecossistema. Ela pode ser definida de uma maneira simplificada como as várias cadeias alimentares de
um ecossistema. Assim sendo, a teia não apresenta um fluxo unidirecional, como a cadeia alimentar, pois
mostra que um mesmo organismo pode apresentar diferentes hábitos alimentares e, consequentemente,
ocupar diferentes níveis tróficos.
O ouriço está alimentando-se de um produtor, logo, é um consumidor primário
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Papel da fotossíntese na fixação do carbono e entrada de energia nas cadeias e teias alimentares
O Ciclo do carbono é um ciclo biogeoquímico, ou seja, um processo que garante a reciclagem do
carbono, possibilitando que esse elemento interaja com o meio e também com os seres vivos. Nesse ciclo
verificamos como o carbono movimenta-se pela atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera.
Etapas do ciclo do carbono
Observe atentamente o esquema resumido do ciclo do carbono.
Ciclo biológico do carbono
Envolve os seres vivos do planeta e pode ocorrer no meio terrestre e no meio
aquático. Organismos fotossintetizantes são responsáveis por retirar o gás carbônico da atmosfera. No
processo de fotossíntese, esses organismos utilizam o CO2 e liberam o oxigênio (O2). Na fotossíntese, o
carbono é utilizado na fabricação de moléculas orgânicas.
Os seres vivos necessitam da matéria orgânica para sobreviver. Enquanto os autotróficos são
capazes de produzir moléculas orgânicas, os heterotróficos necessitam consumir essas moléculas de
outros seres vivos, sendo esse o caso, por exemplo, dos seres humanos. Desse modo, através da matéria
orgânica, o carbono vai passando pelas cadeias e teias alimentares.
Os seres vivos são também responsáveis pela liberação de gás carbônico no ambiente. A liberação
ocorre por dois processos: o processo de respiração e o processo de decomposição. Na respiração, os
organismos utilizam oxigênio e liberam gás carbônico no processo. Já na decomposição, ocorre a
liberação de gás carbônico e água.
Nível trófico, também conhecido por nível alimentar, representa o conjunto biótico (animais e
vegetais) que integra o mesmo ecossistema, e nesse possui semelhantes hábitos alimentares.
De acordo com a forma nutricional, os componentes bióticos são classificados em: autotrófico e
heterotrófico.
Autotróficos → são aqueles que sintetizam o próprio alimento a partir da conversão da matéria inorgânica
em matéria orgânica, na presença de energia solar. Exemplo: algas fotossintetizantes e os vegetais (folhas
clorofiladas).
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Heterotróficos → são organismos incapacitados de elaborar o próprio alimento, necessitando adquiri-los
através do hábito alimentar (ingestão, digestão e absorção). Exemplo: os invertebrados e os vertebrados.
A especificidade dos ecossistemas (aquáticos ou terrestres) caracteriza a estrutura trófica e sua
organização, definindo a hierarquização dos níveis alimentares, sendo basicamente ordenada pelos
organismos produtores (autótrofos), organismos essenciais do primeiro nível trófico, suporte para os
subsequentes níveis, comportando os consumidores e os decompositores (heterótrofos).
A categoria dos consumidores é bem distinta, sua composição tem a seguinte estruturação:
Todos os consumidores que se alimentam de seres produtores são considerados consumidores
primários ou de primeira ordem (herbívoros). Os consumidores que se alimentam dos que constituem a
primeira ordem são denominados de consumidores secundários ou de segunda ordem (carnívoros que se
alimentam de herbívoros). Organismos que alimentam de consumidores secundários são considerados
consumidores terciários (carnívoros que se alimentam de carnívoros), seguindo essa lógica para designar,
se houver, as ordens sequentes até atingir o nível ocupado pelos seres decompositores.
Muitos consumidores ocupam no ecossistema distintos níveis tróficos, tendo em vista a baixa
seletividade nutricional, ou seja, possuem variados hábitos alimentares. Esses animais são denominados
onívoros, alimentando-se tanto de herbívoros (vegetais) quanto de carnívoros (animais), a exemplo da
espécie humana, cujas refeições diárias deveriam ser balanceadas, composta de vegetais (frutas, legumes,
raízes) e carne (bovina, suína, de aves e peixes).
Contudo, a relação trófica, configurando o aspecto cíclico de reciclagem da matéria, tem como
último nível trófico representado pelos seres decompositores ou detritívoros, nutrindo-se de restos
orgânicos ou de organismos mortos.
Normalmente, nos ecossistemas, os decompositores mais importantes são os fungos e as bactérias,
que se alimentam dos produtos da degradação dos compostos orgânicos, a partir da digestão pela secreção
de enzimas. Dessa forma, a matéria retorna ao meio ambiente, sendo reutilizado na síntese orgânica pelos
produtores autotróficos.
“Na luta pela sobrevivência, nem sempre vence o maior ou o mais forte, pois os organismos
decompositores (seres microscópicos ou macroscópicos) fecham a relação trófica alimentar – eles comem
de tudo; porém tudo o que não expressa reações vitais (a matéria morta).”
Pirâmides ecológicas
As pirâmides ecológicas representam graficamente o fluxo de energia e matéria em um
ecossistema e podem ser de três tipos: de números, de energia e de biomassa.
Pirâmides ecológicas são as representações gráficas da estrutura trófica de um ecossistema. Na base
dessas representações, há os produtores, seguidos dos consumidores primários, secundários, terciários e
assim sucessivamente (observe o exemplo abaixo).
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Observe que a base da pirâmide sempre indica os organismos produtores
As pirâmides ecológicas podem ser de três tipos principais: pirâmides de número, de biomassa e
de energia.
Quando falamos em pirâmides de números, estamos nos referindo ao número de indivíduos
envolvidos em uma cadeia alimentar. Nessa representação gráfica, são indicados quantos indivíduos
existem em cada nível trófico.
Suponhamos que sejam necessárias cinco mil plantas para alimentar 500 insetos. Esses insetos
servirão de alimento para 25 pássaros, que, por sua vez, serão comidos por uma única cobra. Nesse
exemplo, você pode perceber que a base apresenta um número maior de indivíduos, quando comparado
aos outros níveis tróficos. Quando isso acontece, dizemos que a pirâmide é direta.
Algumas vezes, a base não se apresenta larga, como nos casos em que um único produtor serve de
alimento para uma grande quantidade de consumidores primários. Ela ocorre normalmente quando o
produtor apresenta grande porte, uma árvore, por exemplo. Nesses casos, temos uma pirâmide invertida.
Em uma pirâmide invertida, há poucos produtores e, portanto, uma base estreita
Quando nos referimos a uma pirâmide de biomassa, estamos falando da quantidade de matéria
orgânica disponível em cada nível trófico. A biomassa é expressa em massa do organismo por unidade de
área, por exemplo, kg/m2 ou g/m2.
Normalmente, nesses casos, há uma pirâmide com base maior que o ápice. Entretanto, existem
casos em que ela se apresenta invertida. É o caso dos ambientes aquáticos, onde os produtores possuem
uma vida muito curta, são pequenos e multiplicam-se rapidamente, acumulando, assim, pouca matéria.
Em A, há uma pirâmide de um ecossistema terrestre, enquanto, em B, um ambiente aquático
Por fim, temos a pirâmide de energia, que representa a quantidade de energia distribuída em cada
nível trófico. Esse tipo, diferentemente dos outros apresentados, não pode ser representado de forma
invertida. Ele é sempre direto, pois representa a produtividade energética em cada ecossistema.
Os produtores sempre representam o nível energético mais elevado, sendo que os outros seres da
cadeia ficam dependentes dessa energia. Conclui-se, portanto, que parte da energia dos produtores será
transmitida para os herbívoros e apenas parte da energia deles passará para os carnívoros. Sendo assim,
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cadeias alimentares menores possuem um maior aproveitamento de energia. Representamos a quantidade
de energia disponível em cada nível trófico por Kcal/m2.ano.
Os produtores representam o nível energético mais elevado
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ATIVIDADES:
1- Em relação ao texto:
a- Componente Abiótico ( ) seres vivos da comunidade, tais como plantas e animais
b- Componente Biótico ( ) Partes sem vida do ambiente, como solo, atmosfera, luz e água
c- Produtores ( ) Garantem a ciclagem da matéria
d- Consumidores ( ) Garantem a entrada de energia no sistema
e- Decompositores ( ) Promovem o fluxo de energia e matéria
2- Complete corretamente a frase abaixo:
Os ecossistemas podem ser observados em diferentes escalas. O maior ecossistema existente é a
própria , que corresponde a todos os locais do globo onde existe .
Outro exemplo são , que se destacam por sua grande .
3- Cite quais são os seis grandes Biomas brasileiros!
4- Explique de maneira resumida, os dois biomas abaixo, identificando sua localização, a fauna e a flora:
a- Mata das Araucárias:
b- Mata dos Cocais:
5- No meio ambiente, podemos encontrar uma grande variedade de relações ecológicas entre os seres
vivos, elas podem ser classificadas em intraespecíficas ou interespecíficas. Explique cada uma delas!
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6- Faça a correta associação entre as colunas abaixo:
a- Protocooperação ( ) Associação entre dois indivíduos em que um se beneficia dos restos
alimentares de outro, que não é prejudicado.
b- Mutualismo ( ) Associação entre dois indivíduos em que um se beneficia dos restos
alimentares de outro, que não é prejudicado
c- Comensalismo ( ) Relação em que uma espécie animal mata a outra espécie para se alimentar!
d- Parasitismo ( ) As espécies associadas se beneficiam, mas conseguem viver isoladamente!
e- Predatismo ( ) Tipo de relação ecológica interespecífica em que as duas espécies envolvidas
se beneficiam, mas dependem uma da outra!
7- Qual a diferença entre Cadeia alimentar e Teia alimentar?
8- Por que a Fotossíntese é importante para os ecossistemas e as cadeias e teias alimentares?
9- O que são seres autotróficos? E heterotróficos?
10- O que são as pirâmides ecológicas e o que representam? De que tipo podem ser?
Bons Estudos!
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LINGUAGEM: Dança
CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Arte e etnia na dança.
OBJETIVOS: Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e encenação da dança,
reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de
diferentes épocas.
7º ANO B
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
19/04 A 07/05/2021 ARTE
NOME DO ALUNO:
Olá queridos alunos e queridos familiares! Retomada, dando continuidade aos conteúdos e temas
do primeiro semestre: “Arte e etnia” chegou a hora da situação de aprendizagem na linguagem da Dança.
Faça tudo com muita atenção e capricho! Se tiver dificuldades, não se preocupe! Anote suas dúvidas para
perguntar na próxima aula. Abraços!
ATIVIDADE 1 SONDAGEM
Leia com atenção e responda as questões a seguir através do seu repertório cultural.
1. Você gosta de dançar? Quais estilos mais gosta?
2. Você consideram a capoeira uma luta ou uma dança? Por quê?
3. Você já assistiu alguma apresentação de dança africana ou indígena? Se sim, fale sobre a
expressão, representação e encenação do espetáculo. Quais foram as suas impressões?
4. Quais grupos de dança você conhece ou já ouviu falar?
5. O que tem em comum na dança das três culturas: africana, indígena e afro brasileira? E o que é
diferente?
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ATIVIDADE 2 MOVENDO A APRECIAÇÃO
VOCÊ SABE O QUE É DANÇA FOLCLÓRICA?
DANÇAS FOLCLÓRICAS – Tiveram suas origens através das culturas europeia, indígena e africanas.
Importante manifestação cultural específica de um povo e de uma região que retrata suas raízes através
das danças, músicas, trajes típicos etc., e que são transmitidas também de geração para geração.
Figura 1: Ensaio “Dança da saia” - EEÉrico de Abreu Sodré́, / São Paulo -SP.
Figura 2: Quadrilha Figura 3:Capoeira
No Brasil, as danças folclóricas foram criadas a partir da fusão das várias culturas aqui presentes -
indígena, africana e europeia etc., normalmente vemos suas apresentações em festas populares, sejam
religiosas ou não.
Pra saber mais acesse o link a seguir.
Instituto Brincante. Clipe Instituto Brincante. 2014.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=EX8aUTyw2gA>Acesso em: 6 nov. 2019.
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ATIVIDADE PRODUÇÃO ARTÍSTICA
Momento 1. Após as atividades realizadas identifique quais são as figuras folclóricas e danças que
representam as ilustrações? Se for necessário realize uma pesquisa: “Danças folclóricas brasileiras”.
_ .
_ .
_ .
_ .
47
Momento 2. Agora chegou a hora de por a mão na massa. Depois de identificar e observar as imagens na
atividade anterior no espaço abaixo faça uma produção artística representando 2 Danças folclóricas
brasileiras que você mais gostou, com muita criatividade e muito capricho.
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Retomada, após a atividade na linguagem da Dança, chegou a hora das Artes Cênicas. Faça tudo
com muita atenção e capricho! Se tiver dificuldades, não se preocupe! Anote suas dúvidas para perguntar
na próxima aula. Abraços!
Atividade 1 Sondagem
1. Você já foi ao Teatro? Qual peça já assistiu na escola?
_ _ _
_ _ _
2. Lembram de algum personagem? Como era a roupa dele (figurino)? Algum personagem usava
chapéu, bengala, guarda-chuva, ou outro objeto (adereço)?
_ _
_ _ _
3. Quais artistas, grupos, coletivos cênicos e manifestações cênicas de matriz indígena, vocês
conhecem? Ou já tiveram contato em apresentações seja presencialmente, pela internet e/ou tv?
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_ _ _
4. Quais artistas, grupos, coletivos cênicos e manifestações cênicas de matriz africana, vocês
conhecem? Ou já tiveram contato em apresentações seja presencialmente, pela internet e/ou tv?
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_ _ _
5. Quais artistas, grupos, coletivos cênicos e manifestações cênicas de matriz afro-brasileira vocês
conhecem? Ou já tiveram contato em apresentações seja presencialmente, pela internet e/ou tv?
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_ _ _ _
6. Como você acha que acontece a criação e produção de espetáculos teatrais destes grupos?
_ _
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LINGUAGEM: Artes Cênicas
CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Influências étnicas no teatro.
OBJETIVOS: Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e estrangeiros de diferentes
épocas, investigando os modos de criação, produção, divulgação, circulação e organização da atuação
profissional em teatro.
49
ATIVIDADE 2 MOVENDO A APRECIAÇÃO
Observe as imagens:
Você conhece algum desses personagens? Conhece a histórias deles?
_ _
_ __
O folclore brasileiro é o conjunto de realizações que fazem parte da cultura popular brasileira. Dentro
dessa definição, podem ser incluídos os contos, lendas, canções, ritmos, músicas, festas populares, jargões,
literatura etc. Extremamente rico, nosso folclore possui influências da cultura europeia, africana e indígena –
um resultado da diversidade cultural aqui existente. Isso sem falar nos personagens folclóricos, como vimos
nas imagens o Saci-Pererê, Curupira e Caipora.
Falando em personagens folclóricos....
Leia o texto abaixo e responda qual é o personagem?
Na língua indígena Tupi-Guarani significa "cobra de fogo". Esse personagem folclórico é
representado por uma grande serpente de fogo que protege os animais e as matas.
Originalmente foi encontrado num texto do século XVI do Jesuíta José de Anchieta. Sua narrativa
sofreu muitas modificações ao longo do tempo, de modo que existem diversas versões conforme a região do
país.
Quem sou eu? _ .
50
ATIVIDADE 3 PRODUÇÃO ARTÍSTICA
 Hora de por a mão na massa!!
Nas atividades anteriores podemos ver como nossa cultura popular é rica e cheia de personagens
místicos, que continuam sendo transmitidos de geração em geração através das suas lendas, mas que com o
passar do tempo vão ganhando novas produções modernas.
Muito bem, na atividade de produção você vai escolher um personagem do folclore brasileiro e criar
uma pequena história nas linhas a seguir, a proposta é que você escreva a produção pensando nos dias atuais.
Já pensou as travessuras do Saci-Pererê, na escola? rs, rs, rs.. use a criatividade e se for necessário realize
uma pesquisa para saber mais sobre os personagens e uma ótima produção!
Observação: Se precisar de mais espaço pode continuar em uma folha separa e anexar na atividade.
Título ____________________________________________________________________________ _.
_ _
_ __
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51
CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Ginástica de Condicionamento Físico
OBJETIVOS: Reconhecer e compreender princípios gerais do condicionamento físico e suas relações
com as capacidades físicas flexibilidade e resistência.
Experimentar,fruir e compreender os significados das capacidades físicas, resistência por
meio de práticas de exercícios de condicionamento físico.
Construir, coletivamente ,procedimentos e normas de convívio que contribuam para o
respeito às diferenças de corpos e performances físicas,bem com o acesso e a participação de todos em
atividades ligadas ao condicionamento físico e à promoção da saúde.
7º ANO B
PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR
19/04 A 07/05/2021 EDUCAÇÃO FÍSICA
NOME DO ALUNO:
Olá querido aluno! Tudo bem como você? Neste segundo bloco de atividades vamos trabalhar a
Ginástica de Condicionamento Físico. Faça tudo com muita atenção e capricho! Se tiver dificuldades, não se
preocupe! Anote suas dúvidas para perguntar na próxima aula. Abraços!
Leia com muita atenção e depois responda as perguntas relacionada com o texto.
Praticada em academias ou na forma de atividade física livre, respeitando uma frequência
,intensidade e duração adequada, englobam todas as modalidades que tem por objetivo a aquisição ou
manutenção da aptidão física do indivíduo normal ou atleta. Pra que serve a Ginástica de
condicionamento físico?
Proporcionar melhora no condicionamento físico dos indivíduos através de melhoras nos aspectos
da força muscular, potência ,resistência cardiovascular, resistência muscular e na flexibilidade.
Quem pode realizar Ginástica de condicionamento físico? Se bem orientada, não possui contra
indicações, podendo ser direcionada para todos os grupos da população, crianças,adolescentes,homens ,
mulheres, idosos e gestantes, lembrando que as características e particularidades de cada público devem ser
respeitados.
52
GINASTICA DE CONDICIONAMENTO AERÓBICO (Utilização de oxigênio ) Cardio respiratório .
O Objetivo principal do condicionamento físico aeróbico é usar grupos musculares maiores por
longos períodos, aumentando sua resistência, gerar energia para o corpo. Quando você se exercita
regularmente, a necessidade de energia em seu corpo aumenta, com isso necessita de mais oxigênio, e
precisa estar disponível em sua corrente sanguínea em abundância. Para transportar esse oxigênio, o coração
bate mais rápido, e quanto mais o coração funcionar, mais forte ele se torna, e demanda menos esforço ao
organismo, com isso ajudam a fortalecer seus pulmões. Atividade física aeróbica é bastante comum e muito
praticado por pessoas de todas as idades. Ex Natação, caminhada,dança,ciclismo,futebol,pular corda,
polichinelos, faxina em casa, caminhar com o cachorro, subir escada, andar de bicicleta, correr,etc...
Benefícios da Ginástica de condicionamento aeróbico
 Fortalecer o coração,
 melhora a circulação sanguíneo,
 aumentam a resistência corporal,
 diminuem a pressão arterial,
 ajudam a reduzir e a controlar o peso
 diminui o Colesterol, etc...
GINASTICA DE CONDICIONAMENTO ANAERÓBICO (exercícios com consumo mínimo de
utilização de oxigênio )
Envolve exercícios curtos e mais intensidade que usam músculos de contração rápida. Atividades que
proporcionam ganho de massa muscular magra,maior resistência física e definição corporal , auxilia a
queima de gordura, pois trabalham grupos musculares especificas em cada tipo de treinamento, não usam o
oxigênio como fonte de energia, mas sim a queima de carboidratos , que produz o ácido lático, que
abastece as células cardíacas e musculares rendendo energia para o corpo todo. Atividades
anaeróbicos,bastante comum e muito praticado por pessoas de todas idades: musculação,exercícios
velocidade(corrida,bicicleta,natação,etc),agachamentos, pilates, e muitas outras.
Benefícios da Ginástica de condicionamento anaeróbico
 Aumento da massa muscular
 Aumento da força física
 Melhora na resistência anaeróbica
 Melhora na “força” do coração
 Auxilia na perda e manutenção de peso
 Aumenta a resistência dos ossos
 Melhora a postura corporal
 Previne o desenvolvimento de doenças degenerativas, tais como a osteoporose, etc..
53
GINÁSTICA DE FLEXIBILDADE MUSCULAR
A Flexibilidade pode ser entendida como a capacidade de mobilidade de determinada articulação em
um ângulo completo, ou seja, a amplitude de movimento dessa articulação. Pensando tanto nas atividades de
nosso dia a dia quanto nos esportes, nas lutas,nas danças, nas ginásticas etc...podemos assumir que, quanto
maior for o grau de flexibilidade do praticante, maiores serão as chances de que ele tenha um boa
performance. É muito importante criar um habito de todos os dias fazer alongamentos.
Benefícios da Flexibilidade
Entre os benefícios da flexibilidade para a saúde e a qualidade de vida, podemos citar:
 Aumento do relaxamento muscular ( evitando encurtamento e dores associadas)
 Diminuição do estresse e tensão do dia a dia
 Aumento da capacidade de reação e adaptação frente a eventos inesperados(evitando quedas, por
exemplo)
 Melhora na postura corporal
 Diminui risco de lesões
 Provoca a sensação de rejuvenescimento
 Melhora as funções respiratórias
 Retarda o surgimento da fadiga
 Previne cardiopatias e outras doenças, etc...
GINASTICA DE RESISTÊNCIA AERÓBICA
Resistência aeróbia consiste na capacidade física que permite à pessoa manter um esforço de
intensidade moderada por um longo período de tempo, equilibrando a captação e o consumo de oxigênio.
Ex. corridas.
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Reinos africanos e América pré-colombiana

  • 1. 1 CONTEÚDOS ESSENCIAIS: – Notícia OBJETIVOS : Identificar o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos diversos e perceber seus efeitos de sentido, a fim de compreender a intenção do texto. PREFEITURAMUNICIPAL DE BAURU Secretaria Municipal da Educação EMEF NER “Lydia A. N. Cury” 7º ANO B PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR 19/04 A 07/05/2021 LÍNGUA PORTUGUESA NOME DO ALUNO: Olá querido aluno! Tudo bem como você? Neste mês iniciaremos atividades sobre o texto jornalístico, mais precisamente sobre a notícia. Faça tudo com muita atenção e capricho! Se tiver dificuldades, não se preocupe! Anote suas dúvidas e pergunte. Teremos aulas online, vou combinar os dias com a coordenadora e passarei para vocês depois. Abraços! O Texto Publicitário um tipo de texto veiculado em campanhas publicitárias e podem ser textos de natureza escrita, oral e visual. Eles estão presentes no nosso cotidiano e possuem o intuito principal de convencer o leitor para a compra de produtos e/ou serviços. Geralmente são encontrados nos meios de comunicação: jornal, revista, televisão, rádio, internet, outdoors, dentre outros. Os textos publicitários são textos sugestivos, retóricos e persuasivos os quais contém uma linguagem sedutora para despertar nos consumidores o desejo de consumir. Desse modo, são produzidos através da função conativa ou apelativa da linguagem, ou seja, a mensagem está centrada no receptor ou interlocutor com a finalidade de despertar emoções, sentimentos e sensações. Lembre-se que os publicitários são as pessoas encarregadas de produzirem esse tipo de texto, ou seja, são os emissores (locutores) da linguagem publicitária dirigidas para determinado público-alvo. Características do texto publicitário: As principais características do texto publicitário são:  Texto persuasivo com o objetivo de convencimento  Verbos no imperativo ou presente do Indicativo  Uso de expressão de chamamento: vocativo  Linguagem simples, coloquial, dinâmica e acessível  Presença de criatividade, humor e ironia  Intertextualidade (relação com outros textos)  Subjetividade e musicalidade  Uso de figuras e vícios de linguagem  Uso de rimas, neologismos, estrangeirismo, polissemia e trocadilhos  Função Apelativa da Linguagem  Utilização de estereótipos
  • 2. 2 Estrutura do texto publicitário Os textos publicitários não seguem uma estrutura padrão e podem ser frases, textos visuais auditivos e escritos os quais utilizam a linguagem verbal e não-verbal. Geralmente são textos curtos com o objetivo de vender algum produto e/ou serviço, e podem ser de diversos gêneros (argumentativos, narrativos ou descritivos) sendo que alguns deles incluem os três gêneros num só texto. É muito comum encontrarmos os textos publicitários com imagem e textos. Observe que a imagem é um recurso muito importante dos textos publicitários, que tem a função principal de promover a marca e despertar no leitor a vontade de possuir tal produto ou serviço. Podem apresentar títulos (na linguagem publicitária são chamados de “headline”) bem atrativos e criativos com presença de alguma das palavras-chave, com o intuito de chamar mais atenção do leitor para o que se pretende comercializar. Em seguida, no corpo do texto será apresentada a ideia principal que apresentará descrições, narrações ou argumentos para a escolha da marca; e, por fim, a conclusão do pretendido seguidos da assinatura do anunciante da marca. Os slogans são elementos fundamentais dos textos publicitários, posto que definem em poucas palavras (ou frases de efeito) a marca de maneira criativa e que aproxime o leitor da proposta publicitária. Correspondem aos textos de fácil memorização, por exemplo, quando dizemos “Amo muito tudo isso” logo nosso pensamento nos leva a pensar na empresa de fast food “Mc Donalds”, que divulgou amplamente sua marca através desse slogan. Analise os textos abaixo e responda ás questões Quando desejamos convencer alguém sobre a importância de um produto ou de uma informação, utilizamos o recurso da propaganda. Observe a propaganda a seguir e responda: Exercícios: 1- O que a propaganda divulga? 2- A proposta faz uma relação de intertextualidade com uma obra literária. Qual é essa obra? 3- Qual foi a imagem utilizada no anúncio? Por que o anunciante escolheu essa imagem?
  • 3. 3 4- O que o texto verbal diz ao leitor? 5- O que há em comum entre a imagem e o texto do anúncio? 6- A qual leitor se dirige o anúncio? 7- Qual argumento foi utilizado no anúncio para convencer o leitor? 8- Por que o anúncio pode convencer o leitor? 9- Para convencer os leitores, os anunciantes utilizaram estratégias especiais. Qual foi a estratégia utilizada? Atividade de língua portuguesa (intertextualidade no anúncio publicitário). Quando desejamos convencer alguém sobre a importância de um produto ou de uma informação, utilizamos o recurso da propaganda. Observe a propaganda a seguir e responda: Texto verbal da propaganda acima: "A história sempre se repete. Todo Chapeuzinho Vermelho que se preze, um belo dia, coloca o Lobo Mau na coleira".
  • 4. 4 Exercícios: 1. O que a propaganda divulga? 2. A propaganda faz uma relação de intertextualidade com uma obra literária. Qual é essa obra? 3. Qual foi a imagem utilizada no anúncio? Por que o anunciante escolheu essa imagem? 4. O que o texto verbal diz ao leitor? 5. O que há em comum entre a imagem e o texto do anúncio? 6. A qual leitor se dirige o anúncio? 7. Que argumento foi utilizado no anúncio para convencer o leitor? 8. Por que o anúncio pode convencer o leitor? 9. Para convencer os leitores, os anunciantes utilizam estratégias especiais. Qual foi a estratégia utilizada neste anúncio? Related Posts Plugin for WordPress, Blogger... http://diogoprofessor.blogspot.com/search/label/An%C3%BAncio%20publicit%C3%A1rio
  • 5. 5 CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Adição e Subtração de Números Inteiros. OBJETIVOS: (EF07MA04) - Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros. Específico: 1- Identificar contextos de utilização de números inteiros no cotidiano. 2- Realizar somas envolvendo números inteiros. 3- Resolver problemas envolvendo adições de números inteiros por meio de estratégias pessoais. 7º ANO B PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR 19/04 A 07/05/2021 MATEMÁTICA NOME DO ALUNO: ENUNCIADO: Ler e entender a explicação; Fazer os exemplos antes de iniciar as atividades; Resolver as atividades no caderno. ATIVIDADE: Adição e subtração de números inteiros sem a presença de parênteses. Sinais iguais: adicionamos e conservamos o sinal. Sinais diferentes: subtraímos e conservamos o sinal do número de maior. Exemplos: + 6 + 7 = + 13 – 7 + 4 = – 3 + 10 – 8 = +2 – 5 – 7 = –12 Adição e subtração de números inteiros com a presença de parênteses. Para eliminarmos os parênteses devemos realizar um jogo de sinal, observe:
  • 6. 6 Após a eliminação dos parênteses, seguimos as regras já estabelecidas: + (+7) + (–5) = + 7 – 5 = + 2 – (– 9) – (+5) = + 9 – 5 = + 4 + (– 10) – (– 6) = – 10 + 6 = – 4 – (+ 15) − (– 8) = – 15 + 8 = – 7 – ( + 8 ) + (– 11) = – 8 – 11 = – 19 01. Complete a seguinte tabela, calculando as operações de números inteiros. (como no exemplo). 02. Resolva cada operação a seguir: a) -7+6= b) -8-7= c) 10-2= d) 7-13= e) -1-0= f) 16-20= g) -18-9= h) 5-45= i) -15-7=
  • 7. 7 03. A temperatura hoje está 10 °C. Se ela diminuir 2 °C por dia, calcule como ficará daqui a uma semana. 04. Um alpinista, ao descer uma montanha, percebe que a temperatura aumenta 2 °C a cada dia. Quando ele saiu, a temperatura estava 6 °C. Duas semanas depois ele chegou a base da montanha. Calcule qual era a temperatura que ele encontrou ao término da descida. 05. A soma e a diferença entre – 7 e 5 valem, respectivamente: (A) – 12 e 2 (B) 2 e 12 (C) 12 e 2 (D) – 2 e – 12 (E) 12 e – 2 06. José depositou em sua conta bancária as importâncias de R$ 300,00 e R$ 200,00. Posteriormente, retirou R$ 350,00 e R$ 250,00. O saldo de sua conta corrente representado com números relativos é de quanto? 07. A respeito do produto entre números inteiros, assinale a alternativa correta. (A) O produto entre dois números inteiros sempre tem resultado positivo. (B) O produto entre dois números inteiros com sinais negativos tem resultado negativo. (C) O produto entre dois números inteiros com sinais positivos tem resultado negativo. (D) O produto entre dois números inteiros diferentes tem resultado negativo. (E) O produto entre dois números com sinais diferentes tem resultado negativo. 08. Marlene vai pagar uma dívida de R$ 300,00, dividindo-a em 5 parcelas iguais. Represente essa situação escrevendo uma operação com números negativos e positivos. Vídeos para ajudar na aprendizagem. https://www.youtube.com/watch?v=P3YIiKk0d-M https://www.youtube.com/watch?v=9IQ81mvw1Qc https://www.youtube.com/watch?v=SqOkvpjRoIM
  • 8. 8 CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Reinos africanos; Civilizações da América. OBJETIVOS: (EF07HI03) Identificar aspectos e processos específicos das sociedades africanas e americanas antes da chegada dos europeus, com destaque para as formas de organização social e o desenvolvimento de saberes e técnicas. (EF07HI08) Descrever as formas de organização das sociedades americanas no tempo da conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e resistências. 7º ANO B PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR 19/04 A 07/05/2021 HISTÓRIA NOME DO ALUNO: REINOS DA ÁFRICA Tem gente que se refere à África como se fosse um único país. Acontece que a África é um continente maior do que o nosso, a América do Sul. Reúne 54 países com riquezas culturais muito diversas. Alguns desses países já foram reinos ricos e poderosos. Muitos séculos antes de os primeiros portugueses chegarem na África pelo oceano Atlântico, havia comerciantes africanos que atravessavam o deserto do Saara para levar seus produtos de um lugar a outro de seu continente, e até para a Europa e a Ásia. Eles vendiam diversos produtos, entre os quais os mais valiosos eram o sal e metais preciosos. Nessa época, a Idade Média, a África era conhecida na Europa como “terra do ouro”. Um bom vendedor sabe que precisa ir a muitos lugares para buscar produtos e a muitos outros para apresentá-los, se quiser fazer boas vendas. Em outras palavras, um bom vendedor precisa fazer diferentes rotas de comércio. No passado não era diferente: os comerciantes africanos cruzavam o deserto do Saara com destinos variados sem caravanas que iam e vinham com muitas pessoas. Uma das mais importantes e ativas rotas de comércio da África saía de Marraquexe, passava pelas minas de sal de Tagaza e chegava até o antigo reino de Gana. Havia outras rotas também importantes, como a que ia de Túnis à terra do povo hauçás, no norte da Nigéria atual. Além da longa e importante rota de Gao até a cidade do Cairo. Essas rotas centrais se dividiam em outros vários caminhos. Nos pontos de descanso das caravanas que cruzavam o deserto surgiram cidades e aldeias. Ouro, sal e poder O crescimento do comércio com as rotas pelo Saara trouxe muita riqueza para algumas localidades da África. E como onde há riqueza há poder, alguns reinos foram surgindo. Esses reinos eram favorecidos por terem acesso e controle dos bens mais valorizados no Norte do continente: o ouro e o sal. Os mais conhecidos entre esses reinos da África ocidental entre os séculos 10 e 14 são: Gana, Mali e Songai. Nos reinos de Mali e Songai os soberanos (reis) se converteram à religião islâmica, fortalecendo ainda mais as ligações desta região com as rotas de longa distância comandadas por muçulmanos, que são os seguidores da religião islâmica. A política dos Mansa (palavra que queria dizer ‘rei’ no Mali) atraiu mercadores, professores e profissionais de diferentes áreas para seu reino, tal era a riqueza local. Um dos mais famosos soberanos do reino do Mali foi Mansa Mussa, que ao realizar sua peregrinação, ou seja, seu longo caminho até Meca, cidade sagrada dos muçulmanos, entre os anos de 1324 e 1325, teria impressionado a todos com sua riqueza. No caminho, na cidade do Cairo, no Egito, Mansa Mussa teria presenteado tantas pessoas com ouro, que o valor desse metal, na época, se desvalorizou por mais de 10 anos. A fama de Mansa Mussa foi tão grande que, num mapa da África Ocidental, a figura desse soberano aparece com uma pepita de ouro na mão.
  • 9. 9 Arte, conhecimentos e técnicas Além dos reinos de Gana, Mali e Songai, houve outros núcleos de poder na África ocidental, alguns em torno de cidades importantes como nas regiões hauçá e iorubá, que ficam hoje na Nigéria. Em Ifé, cidade sagrada dos iorubás, produziam-se, desde tempos muito antigos e com sofisticadas técnicas de escultura, as famosas cabeças de bronze que datam provavelmente dos séculos 13 e 15. Estas obras de arte, descobertas em 1938, impressionam até hoje todos que as veem pela qualidade do trabalho artístico. A região iorubá era urbanizada, com núcleos de poder como a região de Oió, que chegou a exercer seu domínio sobre outras cidades da região, sendo por essa razão conhecida como um reino. Os reinos da África ocidental também incluíam diversos povos de agricultores e mineradores que criavam as grandes riquezas controladas por reis e nobres. Estas pessoas, com técnica e talento, produziram objetos de arte, inventaram instrumentos, criaram tecnologias e sistemas de trabalho que contribuíram para o desenvolvimento da produção agrícola e da mineração não só em suas regiões como para o Brasil – quando homens e mulheres foram trazidos pelo tráfico de escravizados. Reino do Congo Na África centro-ocidental, entre os países que são hoje Angola, Congo e República Popular do Congo, desde o século 14 ficava o antigo reino do Congo. Nesse reino, moravam povos que viviam da atividade agrícola e também comercializavam diversos produtos com grupos de outras regiões. O território do reino era dividido em pequenos povoados e seus limites eram traçados pelas aldeias que pagavam impostos ao poder central, que estava nas mãos do Mani Congo, o soberano local. A capital do reino era conhecida como Banza Congo e, na época, era tão grande como as capitais da Europa. Os portugueses quando chegaram pela primeira vez à região do reino do Congo, em 1483, ficaram espantados com o tamanho e o esplendor dessa cidade. As construções eram impressionantes, assim como a riqueza do interior das residências. Havia na cidade verdadeiros labirintos, só conhecidos por alguns, que levavam ao palácio, onde os aposentos reais tinham paredes decoradas com finíssimos tapetes e tecidos de ráfia. Reinos sem reis O que chamamos de reinos africanos, para ficar mais fácil de entender, nem sempre tinha uma figura de rei como nós conhecemos. Eram como cidades ricas, desenvolvidas e poderosas que dominavam outras cidades e aldeias ao seu redor. Surgiram não apenas na África ocidental, mas também na África oriental, nas regiões próximas à costa do oceano Índico.
  • 10. 10 Um exemplo de reino na África oriental? O antigo reino do Zimbábue, no sul da África oriental! Como resquício desse reino, ficaram as majestosas ruínas de pedra conhecidas como Grande Zimbabué. Entre os séculos 13 e 15, extraía-se de lá ouro, cobre e ferro, que cruzavam o oceano Índico para serem comercializados. Antes dos Europeus… Como podemos observar, a história da África ao sul do deserto do Saara, antes do contato com os europeus pelo oceano Atlântico, está repleta de riquezas e expressões de poder. As sociedades da época criaram formas de governo que se assemelham aos reinos e impérios que conhecemos, bem como formaram exércitos de guerreiros e guerreiras – como as amazonas do Daomé. Mas, principalmente, produziram arte, conhecimentos e técnicas que se espalharam pelo mundo por meio da herança africana, que está na vida e na memória de seus descendentes e deve ser valorizada e preservada. Por: Mônica Lima, Site: Chc. Laboratório de Estudos Africanos, Instituto de História, Universidade Federaldo Rio de Janeiro. QUESTÕES 1- Como era conhecida a África na Idade Média? 2- Quem foi Mansa Mussa? Por que ficou famoso? 3- Qual a importância dos povos de agricultores e mineradores nos reinos da África Ocidental? 4- Por que os portugueses se impressionaram com Banza Congo, a capital do antigo reino de Congo? 5- Como se encontravam as sociedades africanas ao sul do deserto do Saara, antes do contato com os europeus? Eram desenvolvidas? Justifique.
  • 11. 11 AS CIVLIZAÇÕES DA AMÉRICA: INCAS, ASTECAS E MAIAS As civilizações inca, asteca e maia foram as mais desenvolvidas das Américas, do ponto de vista material. Também são chamadas de "pré-colombianas", pois se desenvolveram antes da chegada de Cristóvão Colombo à América, em 1492. Habitaram em territórios diferentes e, portanto, nunca conviveram. Sua herança é visível até hoje nos países da América Central e do Sul. Civilização Inca A civilização inca ocupava o território que hoje corresponde ao Peru, Colômbia, Equador, oeste da Bolívia, norte do Chile e noroeste da Argentina. Sua capital era Cusco. Calcula-se que o Império Inca tenha reunido oito milhões de pessoas e durado aproximadamente de 1450 a 1519. Sociedade inca A sociedade inca era fortemente hierarquizada e dividida entre o Sapa Inca e seus parentes, a nobreza (dirigentes e militares), os camponeses e os escravizados. O Inca, palavra que significa “chefe”, era considerado filho do deus do Sol e, por isso, venerado como uma divindade. Sob sua autoridade estavam centenas de tribos que deviam lhe servir através do trabalho obrigatório, do pagamento de tributos e do serviço militar. A população se organizava em torno ao “ayllu” (comunidade, na língua quéchua), onde os homens tinham obrigação de trabalhar em terras e obras públicas periodicamente. Quanto às mulheres, as mais bonitas eram enviadas para servir ao Inca, seja como amante ou tecendo sua roupa. Históriados incas A tribo dos incas instalou-se no séc. XI em Cusco, numa região cheia de aldeias rivais. Ao conseguirem repelir um ataque, os Incas começaram a conquistar às terras em volta do Lago Titicaca e assim iniciaram seu grandioso Império. À medida que o Império crescia, a capital recebia melhoramentos, como templos, armazéns e a fortaleza de Sacsayhuaman cujas ruínas são visíveis até hoje. Para unificar este império foram construídas estradas que partiam de Cusco. Ao longo do caminho foram edificados albergues para abrigar os viajantes e seus animais. Quando os espanhóis chegaram às Américas, os incas estavam mergulhados em lutas internas. Isto enfraqueceu o Império e os europeus souberam usar a rivalidade a seu favor. Machu Picchu – a cidade perdida dos Incas
  • 12. 12 Economia inca A base da economia era a agricultura e a distribuição de terras era feita de acordo com o tamanho da família. Por isso, quanto mais filhos, mais terras a família recebia. O comércio era realizado nas principais cidades através de feiras periódicas. Cultura e religião inca Os incas eram politeístas (adoravam a vários deuses) e acreditavam que o universo estava organizado em três mundos: HananPacha (mundo de cima), KaiPacha (mundo do meio) e UkuPacha (mundo subterrâneo). A comunicação entre esses mundos era feita através de elementos da natureza, como a chuva; e os animais, como o condor. Civilização Asteca A civilização asteca se estendeu pelo território que vai, atualmente, do centro do México até a Guatemala. Desenvolveu-se no período entre 1325 e 1519 e sua população contava com 15 milhões de pessoas no séc. XVI. Sociedade asteca O imperador não era considerado filho ou a encarnação dos deuses, como nas culturas inca e maia. No entanto, seu poder consistia na crença de que ele era um intermediário entre os deuses e os homens. O Imperador governava seu vasto domínio, auxiliado por nobres e sacerdotes. O exército era de fundamental importância tanto para vigiar como para punir as tribos que se rebelavam contra o seu poder. A sociedade asteca estava dividida em unidades familiares ligadas por laços de sangue e ancestrais comuns. Os camponeses eram os mais numerosos, mas havia um grande número de artesãos (fabricante de roupas e utensílios) que constituíam a base social asteca. Históriados astecas A civilização asteca, também conhecida como "mexica", tem origem em várias culturas, como a tolteca, entre outras. O deus Huitzilopochtli ordenou-lhes se estabelecerem na terra onde encontrassem uma águia devorando uma serpente. Depois de viajarem duzentos anos, os astecas encontraram este sinal no meio do lago Texcoco. Ali, em 1325, começaram a construir uma das cidades mais espetaculares do mundo, Tenochtitlán, a partir da edificação de diques que continham as inundações. Dali também partiram para subjugar as tribos vizinhas e garantir o comércio e abastecimento de produtos em troca de proteção e alimentos em tempos difíceis. A civilização asteca, porém, iria sofrer uma grande mudança a partir da chegada dos espanhóis em seu território, no séc. XVI. Os espanhóis já estavam instalados na ilha de Cuba e desembarcaram num porta, que batizarão de Veracruz. Ali, os indígenas indicaram que havia uma grande cidade ao norte, cheia de riquezas, onde os espanhóis encontrariam ouro. A conquista dos astecas, pelos espanhóis, durou dois anos e foi possível porque eles se aliaram a tribos inimigas dos astecas. Economia asteca Os astecas cultivavam milho, abóbora, feijão, tomate e cacau. Para aumentar a área de cultivo na capital, criaram as “chinampas”, pequenas ilhas artificiais onde podiam semear os alimentos de que precisavam. Também domesticaram alguns animais, como o peru. A fim de comercializar com todos os pontos do império, criaram duas rotas de comércio: uma junto ao Golfo do México e outra na costa pacífica.
  • 13. 13 Cultura e religião asteca Os astecas eram politeístas e adoravam seus deuses em templos em forma de pirâmide. Para manter as divindades contentes, praticavam sacrifícios humanos, pois acreditavam que esta era a maneira de fazer com que o sol sempre voltasse a nascer. Trabalhavam a cerâmica com estruturas geométricas e usavam as plumas de aves para fazer coroas que seriam usadas pelo Imperador nas cerimônias religiosas. Civilização Maia A civilização maia floresceu no México, nas região da Península de Yucatán, e também em Honduras, Guatemala e Belize. Constituiu-se numa sociedade de cidades-estados, com centros urbanos importantes, como Culakmul, Tikal e Copán. Calcula-se que a população maia pode ter chegado a 1,5 milhão de pessoas. De todas as civilizações pré-colombianas foi a que existiu por mais tempo como um Estado estruturado: do séc. VI a.C. ao X d.C. Sociedade maia A sociedade maia era hierarquizada e no topo da pirâmide social estavam seus governantes. Sua função, além de política, era religiosa, pois as festas e sacrifícios aos deuses deveriam ocorrer sempre na sua presença. Havia sacerdotes e funcionários responsáveis pela cobrança de tributos. Também havia os camponeses, responsáveis pela agricultura, e os artesãos, que deviam transformar a matéria-prima em objetos úteis. Históriados maias A civilização maia se desenvolveu durante quinze séculos entre VI a.C. e X d.C. Assim, quando os espanhóis chegaram à região, os maias haviam desaparecido enquanto sociedade organizada, deixando apenas suas enormes pirâmides como testemunho de seu esplendor. No entanto, sua cultura e seu idioma sobrevivem até hoje nestas regiões como atestam os milhões de descendentes. Ao contrário dos incas e astecas, os maias não organizaram um império centralizado e a população vivia em cidades independentes entre si. Compartilhavam costumes semelhantes, desde a arquitetura, o idioma e a organização social. A pirâmide de Kukulcan - Cidade Maia de Chichén Itzá
  • 14. 14 Economia maia Cultivavam principalmente o milho, que era a base da alimentação, mandioca, algodão e girassol. Criavam aves, como peru e patos. Cultura e religião maia Os maias eram politeístas e realizavam festas e sacrifícios para suas divindades. Construíram templos em forma de enormes pirâmides que até hoje podem ser visitadas nos países da América Central. Igualmente, por conta da agricultura, desenvolveram um sofisticado calendário circular que os permitia marcar o tempo e não perder o momento adequado ao plantio e a colheita. Por: Juliana Bezerra. Site: TodaMateria. QUESTÕES 1- Por que os Maias, Incas e Astecas são chamados de povos pré-colombianos? 2- Como era dividida a sociedade Inca? 3- O que eram as “chinampas” dos Astecas? 4- Onde e como foi formada a civilização dos Maias? 5- Como era a religião dos Maias e Astecas? BOM ESTUDO!!! PROF. CESAR MESQUITA
  • 15. 15  CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Regiões naturais do Brasil  Domínios morfoclimáticos e suas características. - Sistema Nacional de Unidades de Conservação. - Sociedade brasileira: Crescimento, distribuição e estrutura etária da população Densidade demográfica; Desigualdades econômicas e sociais; A formação étnica e as comunidades tradicionais. OBJETIVOS:- Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos, inclusive utilizando tecnologias digitais, com informações demográficas e econômicas do Brasil (cartogramas), identificando padrões espaciais, regionalizações e analogias espaciais. - Selecionar argumentos que reconheçam as territorialidades dos povos indígenas originários, das comunidades remanescentes de quilombos, de povos das florestas e do cerrado, de ribeirinhos e caiçaras, entre outros grupos sociais do campo e da cidade, como direitos legais dessas comunidades. - Analisar a distribuição territorial da população brasileira, considerando a diversidade étnico-cultural (indígena, africana, europeia e asiática), assim como aspectos de renda, sexo e idade nas regiões brasileiras 7º ANO B PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR 19/04 A 07/05/2021 GEOGRAFIA NOME DO ALUNO: Queridos alunos. Espero que estejam bem, juntamente aos seus familiares. Estou com saudades, mas teremos que ter um pouquinho mais de paciência e logo estaremos juntos novamente. Nesta postagem iniciaremos nossos estudos conhecendo um pouco mais das regiões naturais do Brasil, suas principais características, fatores envolvidos na exploração, bem como os sistemas criados para contenção da destruição desses ambientes. Em seguida, vamos conhecer um pouco mais sobre a sociedade brasileira e sua demografia. Se puderem, assistam aos vídeos sugeridos, leiam os textos com atenção e façam as atividades em folhas separadas, não esquecendo de colocar nome, turma e data de postagem. Sugestão de vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=Fz2Ga-sdP- https://www.youtube.com/watch?v=lWD3z7QId0M https://www.youtube.com/watch?v=sCsfBCsilUk https://www.youtube.com/watch?v=CpVaN-https://www.youtube.com/watch?v=8eIZV34m3Zg DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Os domínios morfoclimáticos representam a combinação de um conjunto de elementos da natureza – relevo, clima, vegetação – que se inter-relacionam e interagem, formando uma unidade paisagística. No Brasil, o geógrafo Aziz Ab’Saber foi o responsável por fazer essa classificação. Para ele, o país possui seis grandes domínios morfoclimáticos: Domínio Equatorial Amazônico: situado na região Norte do Brasil, é formado, em sua maior parte, por terras baixas, predominando o processo de sedimentação, com um clima e floresta equatorial. Domínio dos Cerrados: localizado na porção central do território brasileiro, há um predomínio de chapadões, com a vegetação predominante do Cerrado.
  • 16. 16 Domínio dos Mares de Morros: situa-se na zona costeira atlântica brasileira, onde predomina o relevo de mares de morros e alguns chapadões florestados, como também a quase extinta Mata Atlântica. Domínio das Caatingas: localiza-se no nordeste brasileiro, no conhecido polígono das secas, caracterizado por depressões interplanálticas semiáridas. Domínio das Araucárias: encontra-se no Sul do país, com predomínio de planaltos e formação de araucárias. Domínio das Pradarias: também conhecido como domínio das coxilhas (relevo com suaves ondulações), situa-se no extremo Sul do Brasil, no estado do Rio Grande do Sul, com predominância da formação dos pampas e das pradarias. Entre os seis domínios morfoclimáticos existem as faixas de transições. Nessas faixas são encontradas características de dois ou mais domínios morfoclimáticos. Algumas conhecidas são o Pantanal, o Agreste e os Cocais. 1- Domínio Amazônico 2- Domínio da Caatinga
  • 17. 17 3- Domínio dos Mares de Morros 4- Domínio do Cerrado 5- Domínio das Araucárias 6- Domínio das Pradarias Impactos ambientais sobre os domínios morfoclimáticos do Brasil Ao longo dos anos, os seis domínios morfoclimáticos brasileiros sofreram impactos que modificaram suas características originais. Florestas que antes eram vastas e densas, como a das Araucárias, hoje praticamente não existem mais, alguns rios foram contaminados com o mercúrio utilizado pelos garimpeiros, a prática da agricultura sem prévia preparação do solo resultou em erosão, dentre outros. Essas alterações ambientais foram resultado da ação do homem. Veja alguns aspectos que contribuíram para a devastação:  Extração de madeira.  Atividade agrícola não sustentável.  Expansão das cidades.  Lançamento de esgoto no mar.
  • 18. 18 O que são Unidades de Conservação? As Unidades de Conservação (UCs) são espaços naturais protegidos por lei. Essas áreas possuem características singulares relacionados com a fauna e a flora do local. Vale notar que os Unidades de Conservação fazem parte do patrimônio natural e cultural de um país, e daí sua importância ecológica. Legislação A Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000 instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Esse órgão é constituído pelo conjunto das unidades de conservação federais, estaduais e municipais. Os principais objetivos são:  Proteger e conservar essas áreas, bem como as espécies em risco de extinção  Preservar e restaurar os recursos e os ecossistemas naturais  Valorizar a diversidade biológica desses espaços  Promover o desenvolvimento sustentável e atividades de caráter científico De acordo com essa lei, as Unidades de Conservação são definidas: “Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.” Classificação: Tipos de Unidades de Conservação As Unidades de Conservação objetivam a preservação e conservação da natureza, sendo classificadas de duas maneiras: Unidades de Proteção Integral O objetivo das Unidades de Proteção Integral é a preservação da natureza bem como a utilização dos recursos naturais de forma indireta. Isso porque não envolve consumo, coleta ou dano aos recursos naturais. Reserva Biológica Poço das Antas, no Estado do Rio de Janeiro Dessa forma, esse tipo de Unidade de Conservação é mais restrito, uma vez está voltado para pesquisas relacionadas com a diversidade biológica do local. Dentro dessa categoria existem cinco tipos de Unidades de Conservação:  Estação Ecológica (ESEC): área natural restrita onde as pesquisas científicas são permitidas somente com autorização prévia. Esses espaços não estão abertos à visitação pública.  Reserva Biológica (REBIO): área natural restrita que tem como intuito a preservação da fauna e da flora do local. São, portanto, preservados, não sendo permitida a presença humana, ou mesmo, modificações da paisagem natural.
  • 19. 19  Parque Nacional: extensas áreas naturais que abrigam fauna e flora de grande importância ecológica e cênica. As visitas são permitidas, sejam de teor educacional, científico ou turístico.  Monumento Natural (MONA): locais singulares e raros que apresentam grande importância ecológica e cênica. A intervenção humana é proibida, embora as visitações são permitidas.  Refúgio da Vida Silvestre (REVIS): ambientes naturais que garantem a reprodução de espécies da fauna (residente ou migratória) e da flora. Tanto as visitas públicas como as atividades de caráter científico são restritas, necessitando de aviso prévio. Unidades de Uso Sustentável As Unidades de Uso Sustentável têm como objetivo a conservação da natureza, aliado ao uso sustentável dos seus recursos naturais. Nesse caso, as Unidades de Conservação são destinadas para promoção de atividades educativas relacionadas com a sustentabilidade. Floresta Nacional do Tapajós, no Estado do Pará Diferente das Unidades de Proteção Integral, essas geralmente podem ser visitadas. Dentro dessa categoria existem sete tipos de Unidades de Conservação:  Área de Proteção Ambiental (APA): grandes áreas que englobam diversos aspectos biológicos e culturais relevantes. Geralmente, a APA permite presença humana mediante o uso sustentável de seus recursos.  Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE): áreas menores (com menos de 5.000 hectares) que abrigam uma fauna e flora singulares. Podem apresentar ocupação humana mediante conservação de uso sustentável.  Floresta Nacional (FLONA): apresenta uma cobertura florestal com espécies nativas e populações tradicionais. Pesquisas científicas e métodos de exploração sustentáveis são permitidos.  Reserva Extrativista (RESEX): áreas onde os métodos de subsistência de populações locais são baseadas no extrativismo, seja agricultura ou criações de animais. Tudo isso, mediante o uso sustentável dos recursos naturais. Visitação pública e atividades de caráter científico são permitidas.  Reserva de Fauna (REFAU): área natural com espécies nativas sejam terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias. São destinadas ao manejo sustentável de seus recursos, bem como para pesquisas científicas.  Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS): nessas áreas naturais, exploração de recursos de maneira sustentável é realizado pelas comunidades tradicionais que vivem no local. Mediante autorização, são permitidas visitas e pesquisas científicas  Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN): de caráter privado, essas áreas naturais objetivam a conservação da biodiversidade de modo sustentável. Pesquisas, manejo de recursos, ecoturismo são permitidos.
  • 20. 20 População Brasileira O Brasil está no quinto lugar entre os países mais populosos, sobrepujado apenas pela China (1,3 bilhão), Índia (1,1 bilhão), Estados Unidos (314 milhões) e Indonésia (229 milhões). Apesar de toda população, temos em torno de 22,4 hab./km2, o que qualifica o país como pouco povoado. Mapa da densidade demográfica nos Estados brasileiros Formação da População Brasileira Historicamente, o povoamento do Brasil esteve ligado à expansão marítima europeia e ao tráfico de escravos africanos que isso demandou. Entretanto, com a proibição do tráfico negreiro em 1850, inicia-se a escassez de escravos para trabalharem na lavoura. Esse fato deu início a outros tipos de migração e imigração. Em 1930 teve início no Brasil um intenso processo de industrialização e urbanização, do qual o sudeste fora a região mais afetada por ter se envolvido precocemente no processo de industrialização. Por esse motivo, tornou-se a populosa região do país. Nos anos 50 é a vez do desenvolvimento urbano, quando cada vez mais pessoas deixam os campos para trabalharem nas cidades, sobretudo nas regiões sudeste. Os principais fatores foram a industrialização e a construção de Brasília na região centro-oeste a partir da década de 60. Nas cidades existiam melhores condições de vida, como saúde e saneamento básico e, consequentemente, temos o enfraquecimento da taxa de mortalidade. As novas qualidades urbanas e a revolução no campo da medicina geraram um alto crescimento vegetativo. Ou seja, a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade da população. Importante lembrar que na década de 60, temos o advento da pílula anticoncepcional, a vida urbana e a entrada da mulher no mercado de trabalho. Esses fatores levaram a diminuição da taxa de natalidade no país.
  • 21. 21 Podemos notar que a dinâmica demográfica do Brasil incidiu por transformações durante as últimas décadas. Observamos o decaimento da taxa de crescimento da população entre as décadas antecedentes a década de 1970. Conferimos esse decaimento a uma redução acelerada da taxa de fecundidade, fenômeno esse notado em todas as regiões brasileiras, urbanas e rurais. A direção da população brasileira, na primeira metade deste século, tanto pelo seu calibre quanto pela sua estrutura etária, já está delineada. Tanto a mudança na taxa de mortalidade quanto na de fecundidade, já estão muito adiantadas. A pirâmide etária brasileira, que possuía uma base larga e o topo estreito, apregoando a superioridade de crianças e jovens, recentemente apresenta características de equilíbrio. Ou seja, enquanto a população idosa (65 e mais anos de idade) acrescentará a taxas elevadas, de 2 % a 4% ao ano; a população jovem irá a diminuir. Conforme projeções da ONU, de 3,1%, em 1970, a população idosa brasileira passará a aproximadamente 19% até 2050. Tal qual se demonstra nas nações envelhecidas, a trajetória etária brasileira gera desafios. Se não solucionados, levarão o país a enfrentar dificuldades nas próximas décadas. O problema do déficit previdenciário está concorrendo com o papel importante representado pelas aposentadorias na renda dos idosos, que muitas vezes são arrimos de família. Todavia, isso é um problema, já que Estado demonstra encontrar dificuldades para honrar compromissos previdenciários. .
  • 22. 22 População Brasileira na Atualidade Atualmente, a população brasileira é de 190.732.694 habitantes (dados do IBGE no censo de 2010) e, segundo as avaliações, deverá atingir 228 milhões de habitantes até o ano de 2025. Com um crescimento demográfico de 1,17% ao ano, os brasileiros apresentam uma taxa de natalidade (por mil habitantes) de 20,40, em contraposição a uma taxa de mortalidade (por mil habitantes) de 6,31. Ademais, a expectativa de vida no país é de 73 anos. Os estados mais populosos são:  São Paulo (41,2 milhões)  Minas Gerais (19,5 milhões)  Rio de Janeiro (15,9 milhões)  Bahia (14 milhões)  Rio Grande do Sul (10,6 milhões) Enquanto os estados menos populosos são:  Roraima (451,2 mil)  Amapá (668,6 mil)  Acre (732,7 mil) Vale lembrar que a população brasileira concentra-se na região sudeste, com 80.364.410 habitantes, enquanto o Nordeste abriga 53.081.950 habitantes e o Sul cerca de 27,3 milhões. Composição Étnica da População Brasileira O Brasil, como se sabe, é um país com uma grande diversidade étnica, ou seja, apresenta uma elevada variedade de raças e etnias. Nesse caso, o termo “raça” não é compreendido em seu sentido biológico, mas sim em seus aspectos socioculturais de modo a diferenciar os grupos populacionais por características físicas externas, geralmente a cor e outros aspectos. Já o termo “etnia” costuma definir as populações com base também em suas diferenciações culturais e linguísticas, envolvendo também tradições, religiões e outros elementos. Há, dessa forma, uma incontável variedade de tipos que definem a composição étnica do Brasil. Por exemplo, só de indígenas, segundo dados do IBGE, existem cerca de 305 etnias que pronunciam mais de 270 idiomas. Esse número é acrescido às diferentes ramificações de povos europeus, africanos, asiáticos e tantos outros que descenderam dos povos que migraram para o país durante o seu período histórico pós-descobrimento. De um modo geral, podemos dizer que a composição étnica brasileira é basicamente oriunda de três grandes e principais grupos étnicos: os indígenas, os africanos e os europeus. Os índios formam os agrupamentos descendentes daqueles que aqui habitavam antes do período do descobrimento efetuado pelos portugueses. Com a invasão dos europeus, boa parte dos grupos indígenas foi dizimada, de modo que várias de suas etnias foram erradicadas. Já os negros africanos compõem o grupo dos povos que foram trazidos à força da África e que aqui foram escravizados, sustentando a economia do país durante vários anos por meio de seu trabalho. Boa parte de nossa cultura, práticas sociais, religiões, tradições e costumes está associada a valores oriundos desses povos. Dentre as etnias africanas que vieram para o Brasil, destacam-se os bantos, os sudaneses e outras populações. Já os povos europeus que vieram para o Brasil basicamente se formaram de populações portuguesas, além de grupos franceses, holandeses, italianos, espanhóis e outros, que configuraram a matriz étnica predominante no país, segundo vários estudos. Há de se registrar também a miscigenação dessas diferentes composições étnicas que habitam o Brasil. Por miscigenação entende-se a mistura das diversas etnias, que deu origem a novas populações que resguardaram traços físicos e também culturais de ambas as suas matrizes. A miscigenação entre brancos e negros originou os povos chamados de mulatos. Já da mistura entre índios e brancos surgiram os mamelucos, considerados como os primeiros brasileiros no período após o descobrimento. Já a miscigenação entre índios e negros deu origem aos cafuzos. Mas é claro que essa divisão é apenas uma visão simplista, pois é impossível dizer que apenas essas etnias formam a população brasileira, conforme o “mito das três raças” e suas derivações. Na
  • 23. 23 verdade, existem centenas ou talvez milhares de agrupamentos diferentes ao longo do território brasileiro, de modo que qualquer classificação sempre restringirá a um certo limite algo que é muito mais amplo. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica a população brasileira com base em cinco tipos diferentes de raças: os brancos, os negros, os pardos, os amarelos e os indígenas, cuja distribuição podemos observar no quadro a seguir, elaborado com base em informações obtidas pelo Censo Demográfico de 2010: População brasileira por cor ou raça, de acordo com o Censo de 2010 Atividades: 1-Observe o mapa dos domínios morfoclimáticos brasileiros: Mapa dos domínios morfoclimáticos brasileiros
  • 24. 24 Os números 1 e 2 indicados no mapa representam, respectivamente, os domínios: A( ) do semiárido e da mata atlântica B( ) da caatinga e dos mares de morro C( ) do sertão e das paisagens litorâneas D( ) do agreste e da mata tropical E( ) do polígono das secas e da zona da mata 2- “Nesse domínio predominam os planaltos antigos, intensamente desgastados e aplainados por processos erosivos, que o caracterizam como um dos domínios brasileiros de formação mais antiga, tanto do ponto de vista geomorfológico quanto biológico. Nele predominam os solos bem desenvolvidos com grau elevado de acidez, que exigem a adoção de métodos corretivos como a calagem para viabilizar a produção agrícola […]”. (Adaptado de: JOIA, A. L., GOETTEMS, A A. Geografia: leituras e interação. Volume 01. 1º ed. São Paulo: Leya, 2013. p.223). O domínio morfoclimático brasileiro descrito pelo trecho acima é o: A( ) Cerrado B( ) Amazônico C( ) Pradarias D( ) Caatinga E( ) Faixas de transição do meio norte 3-A Mata dos Cocais, o Agreste nordestino e o Complexo do Pantanal Mato-grossense, embora se localizem em pontos não complementares do território brasileiro, fazem parte de um mesmo agrupamento morfoclimático, que corresponde à área ocupada pelo domínio: A( ) das Pradarias B( ) dos Mares de Morros C( ) das Faixas de Transição D( ) dos Cerrados E( ) Amazônico 4- Analise o mapa a seguir: Percurso pelos domínios morfoclimáticos entre os pontos A e B Considerando o trajeto A-B no mapa, um turista que se deslocou de Manaus (AM) até Recife (PE) terá presenciado ao longo de sua viagem vários aspectos singulares que envolvem as inter-relações dos domínios morfoclimáticos brasileiros. A seguir, foram apontados determinados aspectos naturais que abrangem alguns domínios morfoclimáticos brasileiros presenciados pelo turista ao longo do trajeto A-B. I) Domínio Amazônico, com clima equatorial, floresta equatorial e terras baixas com grande sedimentação. II) Domínio das Caatingas, com presença de formações cristalinas, de áreas depressivas intermontanas e domínio de clima semiárido.
  • 25. 25 III) Domínio dos Cerrados, presença de grandes chapadões, solos ácidos e predomínio de clima subtropical. IV) Domínio das Pradarias, com clima tropical, depressões interplanálticas, denominadas coxilhas subtropicais e vegetação perenifólia. Está correto apenas o indicado na alternativa A( ) I e II. B( ) I, II e III. C( ) I,II,III e IV. D( ) I e IV. E( ) III e IV. 5- O Brasil é um país populoso, mas pouco povoado. Explique essa afirmação. 6- Quais os principais grupos étnicos formadores da população brasileira? 7 - Embora o Brasil esteja colocado entre os países mais populosos do mundo, quando se relaciona sua população total com a área do país obtém-se um número relativamente baixo. A essa relação de população x área, damos o nome de: A( ) Taxa de crescimento. B( ) Índice de desenvolvimento. C( ) Densidade demográfica. D( ) Taxa de natalidade. E( ) Taxa de fertilidade. 8- A população brasileira está distribuída de maneira irregular no território. A Região do Brasil que apresenta o maior número de habitantes é: A( ) Norte. B( ) Sudeste. C( ) Centro-Oeste. D( ) Sul. E( ) Nordeste. 9- Relacione os indicadores demográficos às suas respectivas definições: ( 1 ) Taxa de natalidade ( ) Número de óbitos ocorridos no período de um ano calculado a cada mil habitantes. ( 2 ) Taxa de mortalidade ( ) Representa a média de filhos por mulher ao longo de seu período fértil. ( 3 ) Taxa de fecundidade ( ) Número de nascidos vivos no período de um ano, excluindo o número de crianças que nasceram mortas, calculado a cada mil habitantes. ( 4 ) Crescimento vegetativo ( ) Representa a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade no período de um ano.
  • 26. 26 A( ) 2,1,3,4 B( ) 2,3,1,4 C( ) 3,2,4,1 D( 10- ) 3,1,4,2 - A forma da pirâmide etária acima apresentada indica que, na década de 1980, o Brasil A( ) apresentava elevados índices de natalidade e mortalidade B( ) era composto com uma população predominantemente adulta C( ) estava em franco processo de explosão demográfica D( ) obteve sucessão nas políticas sanitárias e de controle da mortalidade E( ) sofria demasiadamente com os baixos índices de fertilidade Bibliografia : https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-geografia-do-brasil/exercicios-sobre-estrutura- populacao-brasileira.htm https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-piramide-etaria- populacao-brasileira.htm https://www.todamateria.com.br/
  • 27. 27 CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Ecologia e Biodiversidade: Fatores bióticos e abióticos (umidade, tipo de solo, luminosidade, temperatura) que compõem um ecossistema. Biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Mata dos Cocais, Pantanal, Mata das Araucárias, Mangue e Pampas) e suas características: fauna, flora e paisagem. Relações ecológicas: interespecíficas e intraespecíficas. Teia e cadeia alimentar. Produtores, consumidores e decompositores. Papel da fotossíntese na fixação do carbono e na entrada de energia nos ecossistemas. Níveis tróficos (equilíbrio dinâmico, desequilíbrio e controle biológico.) Fluxo de energia e ciclagem de matéria. Pirâmide ecológica (Biomassa, números e energia). OBJETIVOS: (EF07CI07) caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura etc., correlacionando essas características à flora e fauna específicas. 7º ANO B PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR 19/04 A 07/05/2021 CIÊNCIAS NOME DO ALUNO: Prezados Alunos... Dando prosseguimento aos nossos estudos remotos, iniciaremos mais um mês de atividades que esclarecerão alguns pontos muito importantes para uma vida mais sustentável. Aproveitem!!! ECOLOGIA E BIODIVERSIDADE O que é ecossistema? Apesar de muito discutido, muitas pessoas não sabem o que é ecossistema, um termo bastante importante para a Ecologia. Ecossistema é o nome dado a um conjunto de comunidades que vivem em um determinado local e interagem entre si e com o meio ambiente, constituindo um sistema estável, equilibrado e autossuficiente. O termo foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo ecólogo Arthur George Tansley. Desde então, faz parte do vocabulário da comunidade científica e da sociedade. → Componentes de um ecossistema Um ecossistema é formado por dois componentes básicos: o biótico e o abiótico. O primeiro diz respeito aos seres vivos da comunidade, tais como plantas e animais. Esses seres desempenham diferentes papeis em um ecossistema e ocupam diferentes níveis tróficos, podendo ser produtores, consumidores ou decompositores. De alguma forma, todos os seres vivos de um ecossistema dependem uns dos outros. Os produtores, por exemplo, garantem a entrada de energia no sistema. Os consumidores, por sua vez, promovem o fluxo de energia e matéria. Por fim, os decompositores garantem a ciclagem dos nutrientes. Além dos componentes bióticos, temos os componentes abióticos, que são as partes sem vida do ambiente, como o solo, a atmosfera, a luz e a água. Esses fatores são fundamentais para a manutenção da vida, pois garantem a sobrevivência das espécies, atuando, inclusive, no metabolismo dos seres vivos, como é o caso da água. → Exemplos de ecossistemas Os ecossistemas podem ser observados em diferentes escalas. O maior ecossistema existente é a própria biosfera, que corresponde a todos os locais do globo onde existe vida. Outro exemplo são as florestas tropicais, que se destacam por sua grande biodiversidade. Entretanto, ecossistemas podem ocorrer em pequena escala, com em um pequeno aquário autossuficiente que contenha plantas, peixes e algas. Vale destacar ainda que uma única planta de uma
  • 28. 28 floresta pode ser considerada um ecossistema, pois engloba ali vários organismos que interagem com os fatores abióticos. É importante entender que todos os ecossistemas estão interligados e, portanto, existe a troca de matéria e energia entre eles, independentemente de seu tamanho. Assim sendo, cada ecossistema, mesmo que pequeno, é importante para garantir o equilíbrio do planeta. BIOMAS BRASILEIROS Biomas brasileiros são conjuntos de ecossistemas cujas características variam de acordo com a região compreendida. Em todo seu território, o Brasil possui seis biomas. Biomas brasileiros são regiões que compreendem grandes ecossistemas constituídos por uma comunidade biológica com características semelhantes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui seis biomas: Cerrado, Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal, Pampa Mapa dos biomas brasileiros Localização dos biomas brasileiros no mapa. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Tipos de biomas no Brasil 1. Bioma Amazônia O bioma Amazônia compreende uma área na qual se encontra a maior floresta tropical do mundo. A Floresta Amazônica estende-se por nove países da América do Sul, sendo sua maior porção localizada no Brasil, ocupando cerca de 40% do território. É o maior de todos os biomas brasileiros. Caracteriza-se pela presença de diversos ecossistemas e por deter grande biodiversidade na fauna e na flora. Esse bioma compreende uma região constituída pela maior bacia hidrográfica do mundo: a Bacia Amazônica. Fauna e Flora Os principais representantes da fauna são onça-pintada, boto-cor-de-rosa, arara-azul, capivara, tatu e cobras, como a cascavel e a jararaca. A flora é constituída por aproximadamente 30 mil espécies das quase 100 mil existentes na América Latina. Entre as espécies de plantas mais conhecidas, destaca-se a vitória-régia, característica dos igapós. Vegetação A vegetação do bioma Amazônia divide-se em: mata de terra firme, mata de várzea e mata de igapó. As matas de terra firme compreendem os estratos mais altos, portanto, não são inundadas. As
  • 29. 29 matas de várzea representam áreas inundadas durante alguns períodos do ano. Já as matas de igapó constituem os estratos mais baixos da vegetação e apresentam-se inundadas praticamente durante todo o ano. O bioma Amazônia representa um conjunto de diferentes ecossistemas e ocupa grande parte do território brasileiro. 2. Bioma Cerrado O Cerrado é considerado o segundo maior bioma da América Latina e do Brasil. Conhecido como savana brasileira, apresenta grande biodiversidade e compreende uma área de elevado potencial aquífero. Esse bioma caracteriza-se por apresentar diversas fitofisionomias em virtude dos vários contatos geográficos que possui com outros biomas. Ao norte, limita-se com o bioma Amazônia; a leste e ao nordeste, com a Caatinga; ao sudoeste, com o Pantanal; e a sudeste, com a Mata Atlântica. Fauna e flora O Cerrado possui uma grande variedade biológica. Apresenta cerca de 837 espécies de aves, 185 espécies de répteis, 194 espécies de mamíferos e 150 anfíbios. Os principais representantes da fauna do Cerrado são tucano, tamanduá-bandeira, lobo-guará, onça-parda, veado-campeiro, entre outros. Apesar da grande variedade, a fauna do Cerrado não é totalmente conhecida, principalmente em relação ao grupo de invertebrados. Em relação à flora, estudiosos estimam que há cerca de dez mil espécies de vegetais que já passaram por identificação. Muitas espécies são usadas para fins medicinais e para alimentação. São representantes da flora do Cerrado: ipê, cagaita, angico, jatobá, pequi, barbatimão, entre outros. Vegetação O Cerrado apresenta vegetações distribuídas em formações savânicas, formações florestais e formações campestres. As espécies variam entre plantas arbóreas, herbáceas, arbustivas e cipós, distribuindo-se entre estrato lenhoso e estrato herbáceo. Além das árvores de troncos tortuosos, que podem apresentar até 20 metros, há também cactos e orquídeas no Cerrado. A vegetação desse bioma apresenta tonalidades de verde, amarelo e tons amarronzados ocasionados pela descoloração causada pela incidência solar. A vegetação do Cerrado é composta por árvores de troncos tortuosos e raízes profundas.
  • 30. 30 3. Bioma Caatinga O bioma Caatinga compreende cerca de 11% do território brasileiro, ocupando boa parte da Região Nordeste até a porção norte de Minas Gerais. O nome dado a esse bioma tem origem indígena e significa “floresta branca”, denominação que remete às características dessa vegetação ao longo da estação seca. Considerado o bioma mais seco, a Caatinga apresenta baixos índices pluviométricos. Fauna e flora Segundo alguns estudiosos, a Caatinga é um bioma exclusivo do Brasil, por isso, a maioria das suas espécies é endêmica (ocorre somente numa determinada área). Entre os biomas brasileiros, é o que possui a botânica menos conhecida. As espécies mais características da sua flora são mandacaru, juazeiro, umbu, xiquexique, entre outras. A flora varia de acordo com características locais, como índice pluviométrico e particularidades do solo. A fauna da Caatinga é rica em biodiversidade, contando com cerca de 178 mamíferos, 591 aves, 177 espécies de répteis, 79 anfíbios, 241 peixes e 221 espécies de abelhas. Os principais representantes desse bioma são jacaré-do-papo-amarelo, jiboia, ararinha-azul, cágado e soldadinho-do-araripe. Vegetação A vegetação desse bioma apresenta características específicas, como queda das folhas durante o período de seca. Geralmente, as árvores são baixas e tortuosas, e a paisagem é composta por arbustos e cactos. Entre as principais características está o xeromorfismo, ou seja, adaptação das plantas para sobrevivência em regiões com pouca disponibilidade de água e clima seco por meio, por exemplo, de mecanismos de armazenamento de água. As raízes da vegetação, normalmente, cobrem o so lo para conseguirem captar o maior volume de água possível. A vegetação da Caatinga caracteriza-se pela perda das folhas no período de seca. 4. Bioma Mata Atlântica O bioma Mata Atlântica ocupa cerca de 13% do território brasileiro e compreende a região costeira do Brasil, indo dos estados do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Esse bioma é composto por variados ecossistemas florestais e por uma biodiversidade semelhante à do bioma Amazônia. Hoje resta menos de 10% da mata nativa, que sofre com o intenso desmatamento, responsável pela extinção de diversas espécies desse bioma. Fauna e flora A fauna do bioma Mata Atlântica é semelhante à do bioma Amazônia, contando com aproximadamente 850 espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de répteis, 270 espécies de mamíferos e 350 espécies de peixes. Cerca de 39% dos mamíferos desse bioma são endêmicos. Os principais representantes da fauna são micos, tamanduás, tucanos, jaguatiricas, rãs, onças-pintadas, bichos-preguiça, entre outros.
  • 31. 31 A flora da Mata Atlântica conta com aproximadamente 20 mil espécies de vegetais, das quais 8 mil existem apenas nessa região. Cerca de 55% das espécies arbóreas e 40% das espécies não arbóreas são endêmicas, existindo apenas nesse bioma. Considerada uma das florestas com maior biodiversidade, a Mata Atlântica conta com o recorde de plantas lenhosas. Vegetação A vegetação do bioma Mata Atlântica é diversificada em decorrência de sua extensão. Apresenta vegetações ombrófilas (vegetações de folhas largas e perenes) e estacionais. É composta por árvores de médio e grande porte, cujas copas tocam-se, caracterizando uma formação contínua de florestas que podem alcançar até 60 metros de altura. . A vegetação da Mata Atlântica é composta por árvores de médio e grande porte, que formam uma floresta contínua. 5. Bioma Pantanal O bioma Pantanal é considerado uma das maiores planícies alagadas do mundo, compreendendo os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É o menor bioma em extensão territorial do Brasil, ocupando cerca de 2% do território nacional. É um bioma com grande biodiversidade, que vem sendo ameaçada pela ação antrópica. Esse bioma sofre influência de outros biomas, como Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Fauna e flora A fauna do bioma Pantanal apresenta uma característica incomum: espécies de outros biomas que se encontram ameaçadas aglomeram-se na região do Pantanal. Sua fauna é composta por 132 espécies de mamíferos, 463 espécies de aves, 113 espécies de répteis, 41 espécies de anfíbios e 263 espécies de peixes. Destacam-se, nesse bioma, o tuiuiú, o cervo-do-pantanal, a arara-azul, o jacaré-do-pantanal, entre outros. A flora do Pantanal conta com cerca de duas mil espécies de plantas segundo a Embrapa. Muitas dessas espécies possuem fins medicinais. A maioria dessas plantas provém de outros biomas, tendo, portanto, raras espécies endêmicas. São exemplos da flora do Pantanal: vitória-régia, aguapé, orquídea, palmeira, figueira, entre outras. Vegetação A vegetação do bioma Pantanal é muito diversificada em decorrência da grande influência de outros biomas e também por conta do encharcamento do solo durante um período do ano. É composta por matas, cerradões, savanas, campos inundáveis (brejos). O curso dos rios apresenta matas ciliares (floresta mais densa) que os acompanham. Normalmente, a vegetação é aberta e varia conforme o relevo. Nos terrenos alagados, é possível encontrar espécies aquáticas e, raramente, tapetes de gramíneas.
  • 32. 32 A vitória-régia é uma espécie típica da vegetação do Pantanal. 6. Bioma Pampa O bioma Pampa, conhecido também como Campos Sulinos, ocupa cerca de 2% do território brasileiro, abrangendo o território do estado do Rio Grande do Sul. O nome “pampa” tem origem indígena e designa uma região plana. A paisagem desse bioma é composta, em sua maioria, por campos nativos. O Pampa apresenta grande biodiversidade. Fauna e flora A fauna do bioma Pampa é bastante diversificada, contando com cerca de 500 espécies de aves, 100 espécies de mamíferos e uma grande variedade de insetos, que contribui para a existência de várias espécies de aves. Aproximadamente 40% das espécies são endêmicas. Os principais representantes da fauna são ema, perdiz, pica-pau, joão-de-barro, veado-campeiro, preá, entre outros. A flora desse bioma conta com, aproximadamente, três mil espécies vegetais, com predominância de gramíneas, que alcançam cerca de 450 espécies. É possível encontrar também espécies de leguminosas e cactáceas. Como principais exemplos da flora, podemos citar: capim-forquilha, grama-tapete, babosa- do-campo, trevo-nativo, amendoim-nativo, entre outros. Vegetação A vegetação do Pampa ou dos Campos Sulinos é constituída, basicamente, por vegetação campestre normalmente uniforme, como as gramíneas. Aparenta um tapete herbáceo baixo que pode chegar até 50 centímetros. Há dois tipos de fitofisionomias: campos limpos e campos sujos. Os campos limpos caracterizam-se por não apresentarem arbustos, ao contrário dos campos sujos, onde esses arbustos são encontrados. O Bioma Pampa é caracterizado por ter uma vegetação rasteira composta por gramíneas e arbustos. https://www.brasilescola.com.br
  • 33. 33 Mata das Araucárias A Mata das Araucárias ou Mata dos Pinhais corresponde a uma “mata de transição” brasileira e está situada no Bioma da Mata Atlântica. Ela ocupa parte dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Recebe esse nome uma vez que a região está repleta de pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), conhecido como Araucária. Características da Mata das Araucárias Araucária A Floresta com Araucária ou Floresta Ombrófila Mista possui clima subtropical, ou seja, com as estações do ano bem definidas, onde os invernos são frios e os verões quentes. Isso indica sua elevada amplitude térmica (verão com temperaturas médias de 25° e inverno com temperaturas que atingem 0°). O clima e o relevo da região onde está localizada a Mata das Araucárias contribui para o desenvolvimento de pinheiros. O solo, em sua maior parte, apresenta grande fertilidade natural e é sempre úmido, visto que os rios ao redor apresentam água durante todo o ano. O solo que apresenta as melhores características para o desenvolvimento das araucárias é a "terra roxa" que fica localizada no oeste do Paraná. Ela tem origem vulcânica e cor vermelha, resultado da decomposição do basalto. Fauna da Mata das Araucárias A Mata das Araucárias é um dos ecossistemas mais ricos em relação às espécies animais e plantas, uma vez que está localizado na Mata Atlântica, um dos biomas com maior biodiversidade do mundo. É importante destacar que muitos animais sofrem o risco de extinção sendo alguns deles endêmicos da região, ou seja, que vivem e se desenvolvem somente neste tipo de ambiente. Na lista dos animais que correm o risco de extinção estão: a onça-pintada, macaco-prego, mono- carvoeiro, mico-leão-dourado, jaguatirica, preguiça-de-coleira e o tamanduá. Além deles, inúmeras espécies de mamíferos, aves, répteis e insetos, sobretudo, borboletas se destacam na região: jiboias, corais, jararacas, teiú, sanhaço, dentre outros. Flora da Mata das Araucárias O pinhão é um fruto típico da Mata das Araucárias
  • 34. 34 Apresentando uma floresta densa e fechada com inúmeras espécies de vegetais, a Mata das Araucárias é marcada pela presença de árvores de grande porte. As árvores que se destacam são os pinheiros (principalmente coníferas como os pinheiros) e as diferentes espécies de plantas epífitas, desde bromélias, orquídeas, cactáceas, pteridófitas, piperáceas, dentre outras. Outras espécies vegetais, que fazem parte da região são: imbuia, cedro, jacarandá, guabiroba, canela, erva-mate, ipês Mata dos Cocais A Mata dos Cocais representa um dos ecossistemas brasileiros situado no nordeste do país (meio- norte do Brasil), entre os biomas da Amazônia, a oeste, a Caatinga, a leste e Cerrado, ao sul. Carnaúba Características A Mata dos Cocais é considerada uma “mata de transição” e está localizada entre as florestas úmidas da Amazônia e o clima semiárido do sertão (caatinga). Assim, o clima dessa região varia de acordo com o local, sendo equatorial úmido a oeste e semiárido a leste, com temperatura média anual de aproximadamente 26 °C, marcado, em sua maioria, por inverno seco e verão chuvoso. Está localizada no Planalto do Maranhão-Piauí, ocupando parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Pará e o norte do Tocantins. O nome desse ecossistema aponta para a presença de muitos cocais donde o extrativismo vegetal é a fonte de renda de muitas famílias. Da flora desse rico ecossistema, dois tipos de palmeiras se destacam, o babaçu (popularmente coco-de-macaco), árvore símbolo da Mata de Cocais, nos estados do Maranhão e Piauí, e, nas regiões mais úmidas, e a carnaúba (Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte), nas regiões mais secas, de forma que aproveitam para extrair dessas plantas, a cera, a glicerina, o óleo, o álcool, as fibras, considerados produtos essenciais para a sobrevivência da população local. Assim, os produtos extraídos do babaçu e da carnaúba detém importante valor comercial, posto que são utilizados em indústrias farmacêuticas, de cosméticos, alimentícias, de celulose, dentre outras. Além do extrativismo vegetal, a economia dessa região é baseada na criação de gado, pecuária e nas culturas de arroz, soja e algodão. Importante ressaltar que a Mata dos Cocais possui a maior produção extrativista vegetal do país. Fauna Por ser uma mata de transição, a fauna das Mata dos Cocais é muito diversa com presença de animais dos biomas da Amazônia, Caatinga e Cerrado. Apresenta diversas espécies de aves, mamíferos, répteis, anfíbios, insetos, donde se destacam a arara-vermelha, gavião-rei, ariranha, gato-do-mato, macaco-prego, lobo-guará, boto, jacu, paca, cotias, acará-bandeira, dentre outros. Flora Grande ocorrência de palmeiras donde as mais emblemáticas são árvores de grande porte como o babaçu, o buriti, o açaí, a carnaúba e a oiticica, importantes no desenvolvimento econômico da região. Outras frutas como caju, manga e tamarindo são comuns na região; diversas árvores que surgem na paisagem são: Caneleiro, Aroeira, Ipê, Sapucaia, dentre outras. https://www.todamateria.com.br
  • 35. 35 Relações ecológicas interespecíficas No meio ambiente, podemos encontrar uma grande variedade de relações ecológicas entre os seres vivos, elas podem ser classificadas em intraespecíficas ou interespecíficas. A relação ecológica interespecífica ocorre entre indivíduos de espécies diferentes. Se analisadas do ponto de vista de ganho ou perda para os organismos envolvidos, as relações interespecíficas podem ser classificadas em harmônicas ou positivas e desarmônicas ou negativas. As relações interespecíficas harmônicas são aquelas em que um ou os dois indivíduos envolvidos se beneficiam, não havendo prejuízo para nenhuma das espécies. Já nas relações interespecíficas desarmônicas há prejuízo para um ou ambos participantes da relação. Abaixo iremos ver quais são as relações interespecíficas existentes e quais são consideradas harmônicas e desarmônicas. Relações interespecíficas harmônicas: → Protocooperação, também é conhecido como cooperação ou mutualismo facultativo. Nesse tipo de relação ecológica interespecífica, as espécies associadas se beneficiam, mas conseguem viver isoladamente, não havendo nenhum tipo de dependência entre eles. Como exemplo de protocooperação, podemos citar a relação existente entre o jacaré e o pássaro-palito. Nessa relação, o jacaré, que tem por hábito dormir com a boca aberta, permite que o pássaro-palito retire restos de comida e sanguessugas que constantemente se encontram na boca do réptil. É importante ressaltar que tanto o jacaré quanto o pássaro-palito conseguem sobreviver sem essa interação. → Mutualismo: também chamado por alguns autores como mutualismo obrigatório. O mutualismo é um tipo de relação ecológica interespecífica em que as duas espécies envolvidas se beneficiam. Mas... Cuidado! Não confunda mutualismo com protocooperação, pois no mutualismo a dependência é tão grande que se torna impossível aos organismos viverem separados. Um exemplo clássico de mutualismo é a interação que ocorre entre fungos e algas. Outro exemplo, também muito utilizado, é a associação de fungos nas raízes de plantas leguminosas. → Inquilinismo: relação ecológica interespecífica na qual uma espécie, chamada de “inquilina”, fixa-se ou procura abrigo em outro organismo que chamamos de “hospedeiro”. Essa associação não causa nenhum tipo de prejuízo a nenhuma das espécies envolvidas. Como o próprio nome já diz, o “inquilino” busca apenas proteção e moradia. Um exemplo amplamente empregado por diversos autores é a associação entre as plantas epífitas, como bromélias e orquídeas, que se fixam nos galhos das árvores em busca de luz para realizarem a fotossíntese. → Comensalismo: associação entre dois indivíduos em que um se beneficia dos restos alimentares de outro, que não é prejudicado. Exemplos: rêmora e tubarão, leões e hienas. Relações interespecíficas desarmônicas → Competição interespecífica: esse tipo de relação interespecífica ocorre quando duas espécies diferentes que vivem em uma mesma comunidade disputam os mesmo recursos do ambiente. Exemplo: indivíduos que comem capim, como gafanhotos e o gado que competem pelo mesmo alimento; corujas, cobras e gaviões que se alimentam de pequenos roedores etc. → Parasitismo: associação em que uma espécie (parasita) associa-se a outra (hospedeira), pois se alimenta à sua custa, causando prejuízos à espécie hospedeira. Exemplo: vermes e o ser humano, erva-de- passarinho e árvores etc. → Predatismo: relação em que uma espécie animal (predador) mata a outra espécie para se alimentar (presa). Exemplos: carnívoros e herbívoros. → Herbivoria: semelhante ao predatismo, com a diferença de que essa relação ocorre entre um animal herbívoro e as parte vivas de uma planta. Se considerarmos o indivíduo em si, veremos que há prejuízo para as plantas e benefício para os animais que delas se alimentam. → Amensalismo: relação em que uma das espécies inibe o crescimento ou a reprodução da outra. Exemplos: maré vermelha, fungos que liberam antibióticos no meio que inibem o crescimento de bactérias etc.
  • 36. 36 Na imagem, podemos ver um exemplo de protocooperação entre uma ave e um animal Relações ecológicas intraespecíficas As relações ecológicas intraespecíficas, também chamadas por alguns de interações homotípicas, ocorrem entre indivíduos de uma mesma espécie. As relações ecológicas intraespecíficas podem ser classificadas em: → Positivas ou harmônicas - quando nenhum dos organismos envolvidos na interação se prejudica; → Negativas ou desarmônicas - quando há prejuízo para um dos organismos envolvidos. Entre as relações ecológicas intraespecíficas harmônicas existem as colônias e as sociedades. As colônias são agrupamentos de indivíduos de uma mesma espécie que se unem de forma anatômica, trazendo vantagens para todo o grupo. Nas colônias, dependendo da espécie de ser vivo, pode haver divisão de trabalho, como por exemplo, no cnidário Obelia, que apresenta indivíduos responsáveis pela reprodução e outros responsáveis pela alimentação. As colônias podem ser de dois tipos: → Heterotípicas, heteromorfas ou polimorfas: nesse tipo de colônia há diferenciação entre seus membros com divisão de trabalho entre eles; → Homotípicas, homeomorfas ou isomorfas: nesse tipo de colônia não se vê diferença entre seus membros, não havendo também a divisão do trabalho. Um exemplo de colônia polimorfa é o da Obelia, que foi dado no quinto parágrafo. Nesse cnidário, encontramos organismos morfologicamente diferentes e com funções bem definidas. Como colônias isomorfas podemos exemplificar com os corais, também pertencentes ao filo dos cnidários. Os corais são seres que constroem um esqueleto calcário que abriga de centenas a milhões de indivíduos praticamente semelhantes. As sociedades são outro exemplo de relações ecológicas intraespecíficas harmônicas. Nelas, os organismos de uma mesma espécie não vivem unidos anatomicamente como nas colônias, mas apresentam um grau de cooperação, comunicação e divisão de trabalho extremamente organizado. Como exemplos de sociedades, temos os chamados insetos sociais, que são as abelhas, vespas, formigas e cupins, e alguns mamíferos, como os castores, os gorilas e a espécie humana. Como vimos anteriormente, as relações ecológicas intraespecíficas também podem ser desarmônicas, como a competição intraespecífica e o canibalismo. Na competição intraespecífica, os organismos de uma mesma espécie competem pelos mesmos recursos, que são limitados, disponíveis no meio. Já no canibalismo, um organismo mata e devora outro organismo da mesma espécie. Como exemplo, podemos citar algumas espécies de aranhas, que devoram os machos logo após a cópula, ou algumas espécies de peixes predadores, que na falta de alimento, podem se alimentar de peixes mais jovens da mesma espécie.
  • 37. 37 As abelhas são insetos que vivem em sociedade, um exemplo de relação ecológica intraespecífica Fonte: www.mundoeducacao.com.br Cadeia e teia alimentar A cadeia e a teia alimentar mostram o fluxo de matéria e energia nos ecossistemas. A teia alimentar representa melhor as relações de alimentação do que a cadeia. Em todo e qualquer ecossistema encontramos organismos vivos que estabelecem relações de alimentação entre eles. Uma planta realizando fotossíntese, uma lagarta comendo uma planta e um pássaro comendo uma lagarta são exemplos de relações de alimentação existentes entre os seres vivos. Essas relações são estudadas pela análise das cadeias e teias alimentares. → Cadeias alimentares As cadeias alimentares são as relações de alimentação existentes entre os seres vivos de um ecossistema. Por meio da análise da cadeia alimentar, é possível observar como os nutrientes e a energia fluem entre os seres vivos que vivem naquela região. Diferentemente de uma teia alimentar, a cadeia apresenta um fluxo unidirecional. Veja um exemplo: Planta → Borboleta → Sapo → Serpente As setas no exemplo acima representam o sentido do fluxo de energia e podem ser lidas como “serve de alimento para”. Sendo assim, a planta serve de alimento para a borboleta, que serve de alimento para o sapo, que serve de alimento para a serpente. Tanto as cadeias alimentares como as teias apresentam diferentes níveis tróficos. São eles: Produtores: são o primeiro nível trófico a ser analisado em uma cadeia alimentar e também em uma teia. Eles são capazes de produzir seualimento, não necessitando de ingerir outros seres vivos. Os processos utilizados por esses seres vivos, que são chamados de autotróficos, para a produção dos alimentos é a fotossíntese e a quimiossíntese. Podemos citar como exemplos de produtores as plantas, algas e algumas espécies de bactérias. Consumidores: organismos que não são capazes de produzir seu próprio alimento, sendo, portanto, heterotróficos. Os consumidores apresentam diferentes classificações: os que se alimentam dos produtores são chamados de consumidores primários; os que se alimentam de consumidores primários são chamados de secundários; os que se alimentam dos secundários recebem o nome de terciários e
  • 38. 38 assim sucessivamente. A cada nível, energia e matéria são perdidas, por isso, as cadeias alimentares geralmente apresentam poucos níveis tróficos. Decompositores: assim como os consumidores, os decompositores são heterotróficos, pois não produzem seu próprio alimento. Esses organismos, geralmente representados por fungos e bactérias, realizam a decomposição – processo responsável por devolver ao ambiente nutrientes para que possam ser utilizados por outros seres vivos. → Teia alimentar A teia alimentar é formada por várias cadeias alimentares interligadas A teia alimentar representa melhor as relações de alimentação que existem em um ecossistema. Ela pode ser definida de uma maneira simplificada como as várias cadeias alimentares de um ecossistema. Assim sendo, a teia não apresenta um fluxo unidirecional, como a cadeia alimentar, pois mostra que um mesmo organismo pode apresentar diferentes hábitos alimentares e, consequentemente, ocupar diferentes níveis tróficos. O ouriço está alimentando-se de um produtor, logo, é um consumidor primário www.brasilescola.com.br
  • 39. 39 Papel da fotossíntese na fixação do carbono e entrada de energia nas cadeias e teias alimentares O Ciclo do carbono é um ciclo biogeoquímico, ou seja, um processo que garante a reciclagem do carbono, possibilitando que esse elemento interaja com o meio e também com os seres vivos. Nesse ciclo verificamos como o carbono movimenta-se pela atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera. Etapas do ciclo do carbono Observe atentamente o esquema resumido do ciclo do carbono. Ciclo biológico do carbono Envolve os seres vivos do planeta e pode ocorrer no meio terrestre e no meio aquático. Organismos fotossintetizantes são responsáveis por retirar o gás carbônico da atmosfera. No processo de fotossíntese, esses organismos utilizam o CO2 e liberam o oxigênio (O2). Na fotossíntese, o carbono é utilizado na fabricação de moléculas orgânicas. Os seres vivos necessitam da matéria orgânica para sobreviver. Enquanto os autotróficos são capazes de produzir moléculas orgânicas, os heterotróficos necessitam consumir essas moléculas de outros seres vivos, sendo esse o caso, por exemplo, dos seres humanos. Desse modo, através da matéria orgânica, o carbono vai passando pelas cadeias e teias alimentares. Os seres vivos são também responsáveis pela liberação de gás carbônico no ambiente. A liberação ocorre por dois processos: o processo de respiração e o processo de decomposição. Na respiração, os organismos utilizam oxigênio e liberam gás carbônico no processo. Já na decomposição, ocorre a liberação de gás carbônico e água. Nível trófico, também conhecido por nível alimentar, representa o conjunto biótico (animais e vegetais) que integra o mesmo ecossistema, e nesse possui semelhantes hábitos alimentares. De acordo com a forma nutricional, os componentes bióticos são classificados em: autotrófico e heterotrófico. Autotróficos → são aqueles que sintetizam o próprio alimento a partir da conversão da matéria inorgânica em matéria orgânica, na presença de energia solar. Exemplo: algas fotossintetizantes e os vegetais (folhas clorofiladas).
  • 40. 40 Heterotróficos → são organismos incapacitados de elaborar o próprio alimento, necessitando adquiri-los através do hábito alimentar (ingestão, digestão e absorção). Exemplo: os invertebrados e os vertebrados. A especificidade dos ecossistemas (aquáticos ou terrestres) caracteriza a estrutura trófica e sua organização, definindo a hierarquização dos níveis alimentares, sendo basicamente ordenada pelos organismos produtores (autótrofos), organismos essenciais do primeiro nível trófico, suporte para os subsequentes níveis, comportando os consumidores e os decompositores (heterótrofos). A categoria dos consumidores é bem distinta, sua composição tem a seguinte estruturação: Todos os consumidores que se alimentam de seres produtores são considerados consumidores primários ou de primeira ordem (herbívoros). Os consumidores que se alimentam dos que constituem a primeira ordem são denominados de consumidores secundários ou de segunda ordem (carnívoros que se alimentam de herbívoros). Organismos que alimentam de consumidores secundários são considerados consumidores terciários (carnívoros que se alimentam de carnívoros), seguindo essa lógica para designar, se houver, as ordens sequentes até atingir o nível ocupado pelos seres decompositores. Muitos consumidores ocupam no ecossistema distintos níveis tróficos, tendo em vista a baixa seletividade nutricional, ou seja, possuem variados hábitos alimentares. Esses animais são denominados onívoros, alimentando-se tanto de herbívoros (vegetais) quanto de carnívoros (animais), a exemplo da espécie humana, cujas refeições diárias deveriam ser balanceadas, composta de vegetais (frutas, legumes, raízes) e carne (bovina, suína, de aves e peixes). Contudo, a relação trófica, configurando o aspecto cíclico de reciclagem da matéria, tem como último nível trófico representado pelos seres decompositores ou detritívoros, nutrindo-se de restos orgânicos ou de organismos mortos. Normalmente, nos ecossistemas, os decompositores mais importantes são os fungos e as bactérias, que se alimentam dos produtos da degradação dos compostos orgânicos, a partir da digestão pela secreção de enzimas. Dessa forma, a matéria retorna ao meio ambiente, sendo reutilizado na síntese orgânica pelos produtores autotróficos. “Na luta pela sobrevivência, nem sempre vence o maior ou o mais forte, pois os organismos decompositores (seres microscópicos ou macroscópicos) fecham a relação trófica alimentar – eles comem de tudo; porém tudo o que não expressa reações vitais (a matéria morta).” Pirâmides ecológicas As pirâmides ecológicas representam graficamente o fluxo de energia e matéria em um ecossistema e podem ser de três tipos: de números, de energia e de biomassa. Pirâmides ecológicas são as representações gráficas da estrutura trófica de um ecossistema. Na base dessas representações, há os produtores, seguidos dos consumidores primários, secundários, terciários e assim sucessivamente (observe o exemplo abaixo).
  • 41. 41 Observe que a base da pirâmide sempre indica os organismos produtores As pirâmides ecológicas podem ser de três tipos principais: pirâmides de número, de biomassa e de energia. Quando falamos em pirâmides de números, estamos nos referindo ao número de indivíduos envolvidos em uma cadeia alimentar. Nessa representação gráfica, são indicados quantos indivíduos existem em cada nível trófico. Suponhamos que sejam necessárias cinco mil plantas para alimentar 500 insetos. Esses insetos servirão de alimento para 25 pássaros, que, por sua vez, serão comidos por uma única cobra. Nesse exemplo, você pode perceber que a base apresenta um número maior de indivíduos, quando comparado aos outros níveis tróficos. Quando isso acontece, dizemos que a pirâmide é direta. Algumas vezes, a base não se apresenta larga, como nos casos em que um único produtor serve de alimento para uma grande quantidade de consumidores primários. Ela ocorre normalmente quando o produtor apresenta grande porte, uma árvore, por exemplo. Nesses casos, temos uma pirâmide invertida. Em uma pirâmide invertida, há poucos produtores e, portanto, uma base estreita Quando nos referimos a uma pirâmide de biomassa, estamos falando da quantidade de matéria orgânica disponível em cada nível trófico. A biomassa é expressa em massa do organismo por unidade de área, por exemplo, kg/m2 ou g/m2. Normalmente, nesses casos, há uma pirâmide com base maior que o ápice. Entretanto, existem casos em que ela se apresenta invertida. É o caso dos ambientes aquáticos, onde os produtores possuem uma vida muito curta, são pequenos e multiplicam-se rapidamente, acumulando, assim, pouca matéria. Em A, há uma pirâmide de um ecossistema terrestre, enquanto, em B, um ambiente aquático Por fim, temos a pirâmide de energia, que representa a quantidade de energia distribuída em cada nível trófico. Esse tipo, diferentemente dos outros apresentados, não pode ser representado de forma invertida. Ele é sempre direto, pois representa a produtividade energética em cada ecossistema. Os produtores sempre representam o nível energético mais elevado, sendo que os outros seres da cadeia ficam dependentes dessa energia. Conclui-se, portanto, que parte da energia dos produtores será transmitida para os herbívoros e apenas parte da energia deles passará para os carnívoros. Sendo assim,
  • 42. 42 cadeias alimentares menores possuem um maior aproveitamento de energia. Representamos a quantidade de energia disponível em cada nível trófico por Kcal/m2.ano. Os produtores representam o nível energético mais elevado https://brasilescola.uol.com.br/ ATIVIDADES: 1- Em relação ao texto: a- Componente Abiótico ( ) seres vivos da comunidade, tais como plantas e animais b- Componente Biótico ( ) Partes sem vida do ambiente, como solo, atmosfera, luz e água c- Produtores ( ) Garantem a ciclagem da matéria d- Consumidores ( ) Garantem a entrada de energia no sistema e- Decompositores ( ) Promovem o fluxo de energia e matéria 2- Complete corretamente a frase abaixo: Os ecossistemas podem ser observados em diferentes escalas. O maior ecossistema existente é a própria , que corresponde a todos os locais do globo onde existe . Outro exemplo são , que se destacam por sua grande . 3- Cite quais são os seis grandes Biomas brasileiros! 4- Explique de maneira resumida, os dois biomas abaixo, identificando sua localização, a fauna e a flora: a- Mata das Araucárias: b- Mata dos Cocais: 5- No meio ambiente, podemos encontrar uma grande variedade de relações ecológicas entre os seres vivos, elas podem ser classificadas em intraespecíficas ou interespecíficas. Explique cada uma delas!
  • 43. 43 6- Faça a correta associação entre as colunas abaixo: a- Protocooperação ( ) Associação entre dois indivíduos em que um se beneficia dos restos alimentares de outro, que não é prejudicado. b- Mutualismo ( ) Associação entre dois indivíduos em que um se beneficia dos restos alimentares de outro, que não é prejudicado c- Comensalismo ( ) Relação em que uma espécie animal mata a outra espécie para se alimentar! d- Parasitismo ( ) As espécies associadas se beneficiam, mas conseguem viver isoladamente! e- Predatismo ( ) Tipo de relação ecológica interespecífica em que as duas espécies envolvidas se beneficiam, mas dependem uma da outra! 7- Qual a diferença entre Cadeia alimentar e Teia alimentar? 8- Por que a Fotossíntese é importante para os ecossistemas e as cadeias e teias alimentares? 9- O que são seres autotróficos? E heterotróficos? 10- O que são as pirâmides ecológicas e o que representam? De que tipo podem ser? Bons Estudos!
  • 44. 44 LINGUAGEM: Dança CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Arte e etnia na dança. OBJETIVOS: Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas. 7º ANO B PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR 19/04 A 07/05/2021 ARTE NOME DO ALUNO: Olá queridos alunos e queridos familiares! Retomada, dando continuidade aos conteúdos e temas do primeiro semestre: “Arte e etnia” chegou a hora da situação de aprendizagem na linguagem da Dança. Faça tudo com muita atenção e capricho! Se tiver dificuldades, não se preocupe! Anote suas dúvidas para perguntar na próxima aula. Abraços! ATIVIDADE 1 SONDAGEM Leia com atenção e responda as questões a seguir através do seu repertório cultural. 1. Você gosta de dançar? Quais estilos mais gosta? 2. Você consideram a capoeira uma luta ou uma dança? Por quê? 3. Você já assistiu alguma apresentação de dança africana ou indígena? Se sim, fale sobre a expressão, representação e encenação do espetáculo. Quais foram as suas impressões? 4. Quais grupos de dança você conhece ou já ouviu falar? 5. O que tem em comum na dança das três culturas: africana, indígena e afro brasileira? E o que é diferente?
  • 45. 45 ATIVIDADE 2 MOVENDO A APRECIAÇÃO VOCÊ SABE O QUE É DANÇA FOLCLÓRICA? DANÇAS FOLCLÓRICAS – Tiveram suas origens através das culturas europeia, indígena e africanas. Importante manifestação cultural específica de um povo e de uma região que retrata suas raízes através das danças, músicas, trajes típicos etc., e que são transmitidas também de geração para geração. Figura 1: Ensaio “Dança da saia” - EEÉrico de Abreu Sodré́, / São Paulo -SP. Figura 2: Quadrilha Figura 3:Capoeira No Brasil, as danças folclóricas foram criadas a partir da fusão das várias culturas aqui presentes - indígena, africana e europeia etc., normalmente vemos suas apresentações em festas populares, sejam religiosas ou não. Pra saber mais acesse o link a seguir. Instituto Brincante. Clipe Instituto Brincante. 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=EX8aUTyw2gA>Acesso em: 6 nov. 2019.
  • 46. 46 ATIVIDADE PRODUÇÃO ARTÍSTICA Momento 1. Após as atividades realizadas identifique quais são as figuras folclóricas e danças que representam as ilustrações? Se for necessário realize uma pesquisa: “Danças folclóricas brasileiras”. _ . _ . _ . _ .
  • 47. 47 Momento 2. Agora chegou a hora de por a mão na massa. Depois de identificar e observar as imagens na atividade anterior no espaço abaixo faça uma produção artística representando 2 Danças folclóricas brasileiras que você mais gostou, com muita criatividade e muito capricho.
  • 48. 48 Retomada, após a atividade na linguagem da Dança, chegou a hora das Artes Cênicas. Faça tudo com muita atenção e capricho! Se tiver dificuldades, não se preocupe! Anote suas dúvidas para perguntar na próxima aula. Abraços! Atividade 1 Sondagem 1. Você já foi ao Teatro? Qual peça já assistiu na escola? _ _ _ _ _ _ 2. Lembram de algum personagem? Como era a roupa dele (figurino)? Algum personagem usava chapéu, bengala, guarda-chuva, ou outro objeto (adereço)? _ _ _ _ _ 3. Quais artistas, grupos, coletivos cênicos e manifestações cênicas de matriz indígena, vocês conhecem? Ou já tiveram contato em apresentações seja presencialmente, pela internet e/ou tv? _ _ _ _ _ 4. Quais artistas, grupos, coletivos cênicos e manifestações cênicas de matriz africana, vocês conhecem? Ou já tiveram contato em apresentações seja presencialmente, pela internet e/ou tv? _ _ _ _ _ 5. Quais artistas, grupos, coletivos cênicos e manifestações cênicas de matriz afro-brasileira vocês conhecem? Ou já tiveram contato em apresentações seja presencialmente, pela internet e/ou tv? _ _ _ _ _ _ 6. Como você acha que acontece a criação e produção de espetáculos teatrais destes grupos? _ _ _ _ _ LINGUAGEM: Artes Cênicas CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Influências étnicas no teatro. OBJETIVOS: Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de criação, produção, divulgação, circulação e organização da atuação profissional em teatro.
  • 49. 49 ATIVIDADE 2 MOVENDO A APRECIAÇÃO Observe as imagens: Você conhece algum desses personagens? Conhece a histórias deles? _ _ _ __ O folclore brasileiro é o conjunto de realizações que fazem parte da cultura popular brasileira. Dentro dessa definição, podem ser incluídos os contos, lendas, canções, ritmos, músicas, festas populares, jargões, literatura etc. Extremamente rico, nosso folclore possui influências da cultura europeia, africana e indígena – um resultado da diversidade cultural aqui existente. Isso sem falar nos personagens folclóricos, como vimos nas imagens o Saci-Pererê, Curupira e Caipora. Falando em personagens folclóricos.... Leia o texto abaixo e responda qual é o personagem? Na língua indígena Tupi-Guarani significa "cobra de fogo". Esse personagem folclórico é representado por uma grande serpente de fogo que protege os animais e as matas. Originalmente foi encontrado num texto do século XVI do Jesuíta José de Anchieta. Sua narrativa sofreu muitas modificações ao longo do tempo, de modo que existem diversas versões conforme a região do país. Quem sou eu? _ .
  • 50. 50 ATIVIDADE 3 PRODUÇÃO ARTÍSTICA  Hora de por a mão na massa!! Nas atividades anteriores podemos ver como nossa cultura popular é rica e cheia de personagens místicos, que continuam sendo transmitidos de geração em geração através das suas lendas, mas que com o passar do tempo vão ganhando novas produções modernas. Muito bem, na atividade de produção você vai escolher um personagem do folclore brasileiro e criar uma pequena história nas linhas a seguir, a proposta é que você escreva a produção pensando nos dias atuais. Já pensou as travessuras do Saci-Pererê, na escola? rs, rs, rs.. use a criatividade e se for necessário realize uma pesquisa para saber mais sobre os personagens e uma ótima produção! Observação: Se precisar de mais espaço pode continuar em uma folha separa e anexar na atividade. Título ____________________________________________________________________________ _. _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
  • 51. 51 CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Ginástica de Condicionamento Físico OBJETIVOS: Reconhecer e compreender princípios gerais do condicionamento físico e suas relações com as capacidades físicas flexibilidade e resistência. Experimentar,fruir e compreender os significados das capacidades físicas, resistência por meio de práticas de exercícios de condicionamento físico. Construir, coletivamente ,procedimentos e normas de convívio que contribuam para o respeito às diferenças de corpos e performances físicas,bem com o acesso e a participação de todos em atividades ligadas ao condicionamento físico e à promoção da saúde. 7º ANO B PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR 19/04 A 07/05/2021 EDUCAÇÃO FÍSICA NOME DO ALUNO: Olá querido aluno! Tudo bem como você? Neste segundo bloco de atividades vamos trabalhar a Ginástica de Condicionamento Físico. Faça tudo com muita atenção e capricho! Se tiver dificuldades, não se preocupe! Anote suas dúvidas para perguntar na próxima aula. Abraços! Leia com muita atenção e depois responda as perguntas relacionada com o texto. Praticada em academias ou na forma de atividade física livre, respeitando uma frequência ,intensidade e duração adequada, englobam todas as modalidades que tem por objetivo a aquisição ou manutenção da aptidão física do indivíduo normal ou atleta. Pra que serve a Ginástica de condicionamento físico? Proporcionar melhora no condicionamento físico dos indivíduos através de melhoras nos aspectos da força muscular, potência ,resistência cardiovascular, resistência muscular e na flexibilidade. Quem pode realizar Ginástica de condicionamento físico? Se bem orientada, não possui contra indicações, podendo ser direcionada para todos os grupos da população, crianças,adolescentes,homens , mulheres, idosos e gestantes, lembrando que as características e particularidades de cada público devem ser respeitados.
  • 52. 52 GINASTICA DE CONDICIONAMENTO AERÓBICO (Utilização de oxigênio ) Cardio respiratório . O Objetivo principal do condicionamento físico aeróbico é usar grupos musculares maiores por longos períodos, aumentando sua resistência, gerar energia para o corpo. Quando você se exercita regularmente, a necessidade de energia em seu corpo aumenta, com isso necessita de mais oxigênio, e precisa estar disponível em sua corrente sanguínea em abundância. Para transportar esse oxigênio, o coração bate mais rápido, e quanto mais o coração funcionar, mais forte ele se torna, e demanda menos esforço ao organismo, com isso ajudam a fortalecer seus pulmões. Atividade física aeróbica é bastante comum e muito praticado por pessoas de todas as idades. Ex Natação, caminhada,dança,ciclismo,futebol,pular corda, polichinelos, faxina em casa, caminhar com o cachorro, subir escada, andar de bicicleta, correr,etc... Benefícios da Ginástica de condicionamento aeróbico  Fortalecer o coração,  melhora a circulação sanguíneo,  aumentam a resistência corporal,  diminuem a pressão arterial,  ajudam a reduzir e a controlar o peso  diminui o Colesterol, etc... GINASTICA DE CONDICIONAMENTO ANAERÓBICO (exercícios com consumo mínimo de utilização de oxigênio ) Envolve exercícios curtos e mais intensidade que usam músculos de contração rápida. Atividades que proporcionam ganho de massa muscular magra,maior resistência física e definição corporal , auxilia a queima de gordura, pois trabalham grupos musculares especificas em cada tipo de treinamento, não usam o oxigênio como fonte de energia, mas sim a queima de carboidratos , que produz o ácido lático, que abastece as células cardíacas e musculares rendendo energia para o corpo todo. Atividades anaeróbicos,bastante comum e muito praticado por pessoas de todas idades: musculação,exercícios velocidade(corrida,bicicleta,natação,etc),agachamentos, pilates, e muitas outras. Benefícios da Ginástica de condicionamento anaeróbico  Aumento da massa muscular  Aumento da força física  Melhora na resistência anaeróbica  Melhora na “força” do coração  Auxilia na perda e manutenção de peso  Aumenta a resistência dos ossos  Melhora a postura corporal  Previne o desenvolvimento de doenças degenerativas, tais como a osteoporose, etc..
  • 53. 53 GINÁSTICA DE FLEXIBILDADE MUSCULAR A Flexibilidade pode ser entendida como a capacidade de mobilidade de determinada articulação em um ângulo completo, ou seja, a amplitude de movimento dessa articulação. Pensando tanto nas atividades de nosso dia a dia quanto nos esportes, nas lutas,nas danças, nas ginásticas etc...podemos assumir que, quanto maior for o grau de flexibilidade do praticante, maiores serão as chances de que ele tenha um boa performance. É muito importante criar um habito de todos os dias fazer alongamentos. Benefícios da Flexibilidade Entre os benefícios da flexibilidade para a saúde e a qualidade de vida, podemos citar:  Aumento do relaxamento muscular ( evitando encurtamento e dores associadas)  Diminuição do estresse e tensão do dia a dia  Aumento da capacidade de reação e adaptação frente a eventos inesperados(evitando quedas, por exemplo)  Melhora na postura corporal  Diminui risco de lesões  Provoca a sensação de rejuvenescimento  Melhora as funções respiratórias  Retarda o surgimento da fadiga  Previne cardiopatias e outras doenças, etc... GINASTICA DE RESISTÊNCIA AERÓBICA Resistência aeróbia consiste na capacidade física que permite à pessoa manter um esforço de intensidade moderada por um longo período de tempo, equilibrando a captação e o consumo de oxigênio. Ex. corridas.