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DOR IRRUPTIVA
Dr. Nelson Cuboia M.D MSc
(Mestre C. Paliativos e PG Medicina da Dor)
Centro Multidisciplinar Dor
Conteúdos
Conceitos
Epidemiologia
Etiologia
Classificação
Característica clinicas
Avaliação
Tratamento
Reavaliação
Bibliografia
Conceitos
Dor Irruptiva
Exacerbação de dor transitória que ocorre, quer
espontaneamente quer relacionado com causa especifica
previsível ou imprevisível, apesar de dor basal estar
relativamente estável e adequadamente controlada.
Dor irruptiva
Conceitos
Dor basal: aquela presente por um período > = 12h
por dia. presente quando doente não esta sob medicação
analgésica. este necessita de analgesia horaria regular.
Dor basal Controlada: dor referida como ausente, ou
ligeira por um período> = 12h por dia ,sob efeito de
analgesia.
Epidemiologia
40-80% de doentes Oncológicos.
Ocorre também em doentes com Dor Cronica não Oncológica.
Etiologia
 + Relacionada com a dor
basal.
Nociceptiva
 Somática
 Visceral
Neuropática
Mista
Classificação
Espontânea- sem evidencia do fator desencadeante.
Incidental- com evidencia de fator desencadeante.
 Volitiva: ato voluntário
 Não volitiva: ato não voluntário
 Iatrogénica: procedimentos diagnósticos ou
terapêuticos.
Características Clinicas
Frequência: 1 a 4
episódios por dia.
Duração: curta, media
30min.
Intensidade :modera-
intensa.
Complicações:
Físicas
Psicológicas
Sociais
↓da qualidade de vida
Complicações de Dor Irruptiva
 Físicas:
 imobilidade
insónia
Psicológicos:
Depressão
ansiedade
Social
Incapacidade para o
trabalho.
Incapacidade de fazer
as atividades diárias.
Isolamento social
↑ de uso dos cuidados
de saúde.
Custo associados com Dor
Irruptiva
Avaliação
Historia (dor, geral)
Exame físico (área da dor e geral)
M.C.DT
Historia de Dor
Localização/distribuiçã
o
Tempo(inicio, duração,
frequência, evolução).
Intensidade
Factores
desencadeaste/não
Factores
aliviantes/agravantes.
Resposta aos
analgésicos
Resposta a outros
tratamentos
Sintomas associados
Interferência com a
qualidade de vida
Tratamento
Princípios n° 1:
Tratamento individualizado.
Principio n° 2.
1.Avaliação/registo
2.Tratamento
3.Reavaliação
Tratamento
Tratamento da causa de dor
Tratamento sintomático de dor
Tratamento das complicações de dor
Tratamento sintomática
Não Farmacológico
Farmacológico ( escada analgésica da OMS,
Adjuvantes).
Técnicas invasivas
Combinação de tratamentos
Analgésico de resgate
Fármacos administrados apenas quando necessário,
em surtos de dor ou antecipadamente, além da
medicação regular de base.
Analgésico de resgate “o Ideal”
Boa eficácia
Rápido inicio da ação
Tempo de acção curto
 Boa tolerabilidade
Fácil manejo
Boa aceitabilidade pelos pacientes
Disponível
Custo acessível
Analgesia de resgate.
Vias de administração:
Oral
Transmucoso (oferece maior vantagens)
Endovenoso
Subcutâneo
Analgesia de resgate( V.
administração)
Via transmucoso oral(Bucal e
Sublingual)
Vantagem
Alta aceitabilidade
pelos doentes e pelos
profissionais.
Inicio rápido de ação
Adequado para
doentes com disfagia,
náuseas e vómitos.
Boa biodisponibilidade
Desvantagem
Inadequada para
doentes com infeções,
lesões da cavidade oral
e xerostomia.
Poucas classes de
analgésicos disponíveis
.
Opiode Transmucosa oral -ação
imediata.
Fentanilo
 Citrato de fentanilo
transmucoso
oral(ACTIQ).
Fentanilo bucal em
comprimidos
Fentanilo
sublingual(abstral )
Buprenorfina
Sublingual(subutex)
Reavaliação
Bibliografia
Portenoy RK, Forbes K, Lussier D, Hanks G (2004). Difficult pain problems an integrated approach. In Doyle D,
Hanks G, Cherny N, Calman K, ed. Oxford Textbook of Palliative Medicine, 3rd edn, pp. 438-58. Oxford University
Press, Oxford.
Davies AN, Dickman A, Reid C, Stevens AM, Zeppetella G (2009). The management of cancer-related
breakthrough pain recommendations of a task group of the Science Committee of the Association for
Palliative Medicine of Great Britain and Ireland. European Journal of Pain, 13, 331-8.
Mercadante S, Radbruch L, Caraceni A et al (2002). Episodic (breakthrough) pain. Consensus conference of
an Expert Working Group of the European Association for Palliative Care. Cancer, 94, 832-9.
Zeppetella G, ODoherty CA, Collins S (2000). Prevalence and characteristics of breakthrough pain in cancer
patients admitted to a hospice. Journal of Pain and Symptom Management, 20 87-92.
Portenoy RK, Hagen NA (1990). Breakthrough pain definition, prevalence and characteristics. Pain, 41
273281.
Fortner BV, Okon TA, Portenoy RK (2002). A survey of pain-related hospitalizations, emergency department
visits, and physician office visits reported by cancer patients with and without history of breakthrough pain.
Journal of Pain, 3, 38-44.
Davies AN, Dickman A, Reid C, Stevens A-M, Zeppetella G. The management of cancer-related breakthrough
pain Recommend-ations of a task group of the Science Committee of the Association for Palliative Medicine
of Great Britain and Ireland. Eur J Pain 2009 13 331-8.
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Dor Irruptiva: Conceitos, Causas e Tratamento

  • 1. DOR IRRUPTIVA Dr. Nelson Cuboia M.D MSc (Mestre C. Paliativos e PG Medicina da Dor) Centro Multidisciplinar Dor
  • 3. Conceitos Dor Irruptiva Exacerbação de dor transitória que ocorre, quer espontaneamente quer relacionado com causa especifica previsível ou imprevisível, apesar de dor basal estar relativamente estável e adequadamente controlada.
  • 5. Conceitos Dor basal: aquela presente por um período > = 12h por dia. presente quando doente não esta sob medicação analgésica. este necessita de analgesia horaria regular. Dor basal Controlada: dor referida como ausente, ou ligeira por um período> = 12h por dia ,sob efeito de analgesia.
  • 6.
  • 7. Epidemiologia 40-80% de doentes Oncológicos. Ocorre também em doentes com Dor Cronica não Oncológica.
  • 8. Etiologia  + Relacionada com a dor basal. Nociceptiva  Somática  Visceral Neuropática Mista
  • 9. Classificação Espontânea- sem evidencia do fator desencadeante. Incidental- com evidencia de fator desencadeante.  Volitiva: ato voluntário  Não volitiva: ato não voluntário  Iatrogénica: procedimentos diagnósticos ou terapêuticos.
  • 10. Características Clinicas Frequência: 1 a 4 episódios por dia. Duração: curta, media 30min. Intensidade :modera- intensa. Complicações: Físicas Psicológicas Sociais ↓da qualidade de vida
  • 11. Complicações de Dor Irruptiva  Físicas:  imobilidade insónia Psicológicos: Depressão ansiedade Social Incapacidade para o trabalho. Incapacidade de fazer as atividades diárias. Isolamento social ↑ de uso dos cuidados de saúde.
  • 12.
  • 13. Custo associados com Dor Irruptiva
  • 14. Avaliação Historia (dor, geral) Exame físico (área da dor e geral) M.C.DT
  • 15. Historia de Dor Localização/distribuiçã o Tempo(inicio, duração, frequência, evolução). Intensidade Factores desencadeaste/não Factores aliviantes/agravantes. Resposta aos analgésicos Resposta a outros tratamentos Sintomas associados Interferência com a qualidade de vida
  • 16. Tratamento Princípios n° 1: Tratamento individualizado. Principio n° 2. 1.Avaliação/registo 2.Tratamento 3.Reavaliação
  • 17. Tratamento Tratamento da causa de dor Tratamento sintomático de dor Tratamento das complicações de dor
  • 18. Tratamento sintomática Não Farmacológico Farmacológico ( escada analgésica da OMS, Adjuvantes). Técnicas invasivas Combinação de tratamentos
  • 19. Analgésico de resgate Fármacos administrados apenas quando necessário, em surtos de dor ou antecipadamente, além da medicação regular de base.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Analgésico de resgate “o Ideal” Boa eficácia Rápido inicio da ação Tempo de acção curto  Boa tolerabilidade Fácil manejo Boa aceitabilidade pelos pacientes Disponível Custo acessível
  • 23. Analgesia de resgate. Vias de administração: Oral Transmucoso (oferece maior vantagens) Endovenoso Subcutâneo
  • 24. Analgesia de resgate( V. administração)
  • 25. Via transmucoso oral(Bucal e Sublingual) Vantagem Alta aceitabilidade pelos doentes e pelos profissionais. Inicio rápido de ação Adequado para doentes com disfagia, náuseas e vómitos. Boa biodisponibilidade Desvantagem Inadequada para doentes com infeções, lesões da cavidade oral e xerostomia. Poucas classes de analgésicos disponíveis .
  • 26.
  • 27. Opiode Transmucosa oral -ação imediata. Fentanilo  Citrato de fentanilo transmucoso oral(ACTIQ). Fentanilo bucal em comprimidos Fentanilo sublingual(abstral ) Buprenorfina Sublingual(subutex)
  • 29. Bibliografia Portenoy RK, Forbes K, Lussier D, Hanks G (2004). Difficult pain problems an integrated approach. In Doyle D, Hanks G, Cherny N, Calman K, ed. Oxford Textbook of Palliative Medicine, 3rd edn, pp. 438-58. Oxford University Press, Oxford. Davies AN, Dickman A, Reid C, Stevens AM, Zeppetella G (2009). The management of cancer-related breakthrough pain recommendations of a task group of the Science Committee of the Association for Palliative Medicine of Great Britain and Ireland. European Journal of Pain, 13, 331-8. Mercadante S, Radbruch L, Caraceni A et al (2002). Episodic (breakthrough) pain. Consensus conference of an Expert Working Group of the European Association for Palliative Care. Cancer, 94, 832-9. Zeppetella G, ODoherty CA, Collins S (2000). Prevalence and characteristics of breakthrough pain in cancer patients admitted to a hospice. Journal of Pain and Symptom Management, 20 87-92. Portenoy RK, Hagen NA (1990). Breakthrough pain definition, prevalence and characteristics. Pain, 41 273281. Fortner BV, Okon TA, Portenoy RK (2002). A survey of pain-related hospitalizations, emergency department visits, and physician office visits reported by cancer patients with and without history of breakthrough pain. Journal of Pain, 3, 38-44. Davies AN, Dickman A, Reid C, Stevens A-M, Zeppetella G. The management of cancer-related breakthrough pain Recommend-ations of a task group of the Science Committee of the Association for Palliative Medicine of Great Britain and Ireland. Eur J Pain 2009 13 331-8.