O documento discute a importância da avaliação psicopedagógica compartilhada entre professores e família para identificar as necessidades de cada estudante e promover mudanças que melhorem seu aprendizado. O texto enfatiza a coleta e análise de informações sobre o contexto escolar e familiar da criança.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
AVALIAÇÃO E OBSERVAÇÃO SRM - treinamento em serviço.ppt
1.
2. “ Um processo compartilhado de coleta
e análise de informações relevantes
da situação de aprendizagem,
considerando-se as características
próprias do contexto escolar e
familiar, a fim de tomar decisões que
visam promover mudanças que tornem
possível melhorar a situação
colocada”
(Navarro, 2001)
3.
4. DADOS INICIAIS
Nome da Criança: _______________________________________
Data de Nascimento:____/_____/_____
Data da Avaliação _____/_____/_____
CMEI: _______________________________________ Período:
_______
Profª da Sala Comum: ___________________________
Profª da Sala de Recurso: _________________________
Tempo utilizado para avaliação: ____________________
A Criança tem CID?
___________________________________________
5. O avaliador pede para a criança desenhar o que quiser.
OBSERVAR:
- Aspectos emocionais da criança;
- Traçado, coordenação motora;
- Esquema corporal;
- Distribuição do desenho;
- Se usa a borracha de forma exagerada;
- Se recusa a desenhar;
- Buscar informações do contexto familiar.
O avaliador pede para a criança desenhar sua família.
PRODUÇÃO ESPONTÂNEA
DESENHO DA FAMÍLIA
6. ANÁLISE DO DESENHO INFANTIL
Características formais como a qualidade da linha (forte, firme,
traçado leve demais quase apagado... O sombreamento também
pode nos dizer muita coisa.
Alguns elementos da natureza quando desenhados também nos
falam sobre características da personalidade do sujeito.
No desenho da família é importante observar e investigar a omissão
de si, a distância de um membro e outro da família, se o sujeito fica
perto ou longe do pai ou da mãe, se pai ou mãe estão ausentes, o
tamanho e o posicionamento das mãos...
7. O avaliador pede para a criança escrever o nome no espaço indicado.
Caso a criança diga que não sabe, pedir para representar o nome.
Na avaliação da escrita, o avaliador primeiramente pedirá para a
criança escrever algumas letras dizendo quais. Depois pedirá
palavras.
Observar:
- Se a criança já reconhece as letras;
- Se consegue escrever algumas palavras;
- Como está o traçado das letras (legível);
- Se ainda escreve garatujas.
ESCRITA DO NOME - NÍVEL DE ESCRITA
8. PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA
De acordo com Emília Ferreiro e Ana Teberosky
a criança passa por quatro fases para atingir o
processo de alfabetização: Pré-silábico, silábico,
silábico alfabético e alfabético. No entanto, ao
passar por cada uma delas percebe-se a língua
escrita através de hipóteses diferentes. Por
conta disso é importante observar sempre o que
o aluno sabe e não o que ainda não sabe.
9. INVESTIGAÇÃO DAS CORES, FORMAS E
PINTURA
O avaliador pede para a criança pintar determinada figura
geométrica de determinada cor.
EX: “Pinte o quadrado de verde.”
Observar:
- Se reconhece as figuras geométrica;
- Se reconhece as cores;
- Se respeita os limites no colorir.
10. INVESTIGAÇÃO DA LEITURA
O avaliador entrega à criança fichas com palavras e pede para ela ler.
Cada ficha terá apenas uma palavra.
É necessário tentar vários níveis de palavras. (Dissílaba, trissílaba...
Com sílabas simples e compostas).
Caso a criança consiga ler, o avaliador poderá tentar frases.
Caso a criança não leia ainda, o avaliador verificará o reconhecimento
de letras e sílabas.
Observar:
- O nível de leitura da criança.
11. ESTRUTURA LÓGICA MATEMÁTICA
Contagem no Concreto
O avaliador pedirá a criança contar objetos (Ex: lápis de cor)
Observar:
- Se a criança associa bem a contagem ao objeto.
Associação do número a quantidade
O avaliador entregará à criança fichas com números e outras com
figuras em várias quantidades. (ex: 5 bolas/ 4 carros)
Pedirá para a criança colocar lado a lado os números e as fichas com
a quantidade.
12. ESTRUTURA LÓGICA MATEMÁTICA
Reconhecimento de antecessor e sucessor
Com as fichas de números, o avaliador colocará um na mesa (Ex.:
número 4) e pedirá para a criança dizer qual número vem antes e qual
vem depois (poderá pedir os vizinhos).
Observar:
- Se a criança reconhece o antes e o depois;
- Se a criança identifica a sequência dos números sem o contar
Leitura e escrita dos números
Com as mesmas fichas, o avaliador pedirá à criança para dizer
oralmente o número. Num segundo momento ditará os números e pedirá
para ela escrever (avaliar também números de dois algarismos).
13. ESTRUTURA LÓGICA MATEMÁTICA
Realização de problemas simples de adição e subtração
O avaliador pegará alguns objetos e criará problemas de adição e
subtração. Ex: “ Eu tinha três lápis e ganhei mais dois. Quantos lápis
fiquei ?”
Observar:
- Se a criança consegue solucionar problemas no concreto;
- Se a criança tem noção de reversibilidade.
Classificação espontânea e solicitada
O avaliador entregará à criança blocos geométricos e pedirá para ela
separar em grupos. Num segundo momento o avaliador solicitará
determinado critério.
14. ESTRUTURA LÓGICA MATEMÁTICA
Emparelhamento, semelhança e diferença
O avaliador entregará à criança fichas misturadas.( 2 de frutas, 2 de
brinquedos, 2 de transportes, 2 de material escolar etc.)
Pedirá para ela fazer pares. Com os pares formados perguntar:
- Por que são iguais ?
- Por que são diferentes ?
15. ESTRUTURA LÓGICA MATEMÁTICA
Ainda no trabalho com emparelhamento semelhança e diferença
também poderá ser utilizado os blocos lógicos no entanto deverão ser
utilizados duas bases para que a criança separe os grupos de acordo
com as características.
16. ESTRUTURA LÓGICA MATEMÁTICA
Seriação
O avaliador entregará a criança palitos de diversos tamanhos e
solicitará que ela ordene por tamanho. Do maior para o menor e/ou
vice-versa.
17. SEQUÊNCIA LÓGICA COM ESTÍMULOS
O avaliador entrega a criança uma gravura (papel de carta) e
pedirá para ela contar uma história com começo, meio e fim.
Observar:
- Se a criança é capaz de criar uma história coerente com a
gravura;
- Se a criança consegue terminar a história;
- Se a criança foge do contexto.
18. MEMÓRIA
O avaliador brincará com o jogo de memória juntamente com
a criança. Até sete anos jogar com 6 pares.
Jogar com 12 pares.
Ao termino do jogo, o avaliador esconderá as peças e solicitará
que a criança diga as gravuras utilizadas no jogo
Observar:
- A memória visual da criança;
- Se a criança guarda a localidade da gravura;
- Se a criança tem atenção nas peças que o avaliador
vira.
19. PSICOMOTRICIDADE
A Psicomotricidade fina poderá ser observada no decorrer de
toda avaliação.
O avaliador poderá entregar uma linha de nylon com alguns contas
(de 2cm) e solicitar que a criança faça um colar.
Observar:
- Como a criança pega no lápis ?
- Ela respeitou o contorno no colorir ?
- Derruba as coisas durante a avaliação
?
- Acuidade visual.
A Psicomotricidade ampla é observado no andar da criança,
no equilíbrio e no ritmo corporal. Poderá pedir para a criança correr,
pular corda ou dançar. Poderá também observá-la na recreação
com a turma regular.
20. LATERALIDADE
NOÇÃO DE ESPAÇO E TEMPO
O Avaliador deverá observar se a criança é destra, ambidestra,
Esquerda ou com lateralidade cruzada.
O avaliador poderá conversar com acriança sobre semana passada
e
O que ela vai fazer no próximo dia para avaliar sua noção de tempo
(ontem, amanhã).
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22. INVESTIGAÇÃO DA ESCRITA
O avaliador poderá também solicitar que a criança escreva uma
Historinha ou como foi o seu dia.
INVESTIGAÇÃO DA LEITURA
O avaliador entregará um livrinho de história com gravuras e pedirá para a
criança ler.
SEQUÊNCIA LÓGICA CRIATIVA
No lugar do papel de carta, o avaliador reservará 10 figuras
individuais. Mostrará uma a uma a criança que deverá criar uma
história acrescentando a figura mostrada. Observar se a história
terá encadeamento, começo e fim.
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31. PROBLEMAS DE ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
O avaliador, além do problema no concreto, poderá fazê-lo por
escrito (se a criança souber ler) para verificar a interpretação
do problema.
Se a criança não conseguir, o avaliador lerá o problema e tentará
mediar.
32. PROVAS OPERATÓRIAS
1. Conservação de conjunto contínuos
2. Conservação de quantidade de
matéria
3. Conservação de quantidade líquida
4. Seriação
5. Classificação
39. PROTOCOLO PARA A AVALIAÇÃO DO REALISMO NOMINAL
NOME:________________________________________DATA:__________
___
a. Diga uma palavra grande:
__________________________________________________
Por que?
_________________________________________________________________
b. Diga uma palavra pequena:
_________________________________________________
Por que?
__________________________________________________________________
c. Qual é a palavra maior: trem ou telefone?
_____________________________________
Por que?
__________________________________________________________________
a. Diga uma palavra parecida com bola:
_______________________________________
Por que?
_________________________________________________________________
a. Diga uma palavra parecida com cadeira:
____________________________________
40. g. Diante das duas cartelas escritas MESA e CADEIRA, pede-se à criança:
1. Onde está escrito CADEIRA?
__________________________________________
Por que?
____________________________________________________________
h. Diante das três cartelas escritas COPO, COLO e ÁGUA, o examinador chama a
atenção para a semelhança visual entre as primeiras e faz as perguntas:
Qual é a palavra parecida com COPO? Colo ou água?
i. Diante das três cartelas escritas BODE, BOLA e CABRA:
a. Diante do par de palavras BOI, ARANHA, o examinador fala: “ Nestes dois
cartões estão escritas as palavras que está escrito BOI e onde está escrito
ARANHA?
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b. Diante do par de palavras PÉ e DEDO, o examinador fala: “Nestes cartões estão
escritas duas palavras, PÉ e DEDO.
Onde você acha que está escrito DEDO?
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RESULTADO:
Realismo nominal: Superado ( )
Não superado ( )
Observações:
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41. “Ensinar é um exercício de
imortalidade. De alguma forma
continuamos a viver naqueles cujos
olhos aprenderam a ver o mundo
pela magia da nossa palavra. O
professor, assim não morre jamais”
Rubens Alves