SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 52
Matemática
PROFESSOR: NASA SOARES SANTANA
1
 Algumas pessoas gostam de dançar, outras não.
Há quem vibre ao dirigir automóveis e quem
sinta sono na direção. Como tudo na vida, há
quem goste de Matemática e quem não a veja
com bons olhos. Mas, para gostar de alguma
coisa, é preciso conhecê-la. É preciso
experimentá-la e ter a chance de sentir alguma
prazer neste contato.
Luiz Márcio
2
Contagem 3
Quantos 4
Quantos
pares de
sapatos
você tem?
Quantos dias
faltam para o
seu
aniversário?
Quantos!!!
Quantos
irmãos
você tem? Quantos
animais
você tem
em casa?
 Frequentemente nos vemos diante dessa pergunta:
Quantos?
 E ao respondê-la, fazemos contagens e cálculos usando o nosso
sistema de numeração.
5
Tenho
4 anos!
O álbum tem 100
figurinhas , e eu já
tenho 72. Logo,
faltam 28.
 Estamos tão acostumados a contar e a usar o nosso sistema de
numeração, que o fazemos mecanicamente. Mas, afinal, o que é a
contagem? O que é o sistema de numeração decimal? Como ele
funciona?
 É a todas essas perguntas que procuraremos responder ao longo
desta aula.
 Fique atento!
6
UM DAQUI COM UM DE LÁ
 Ao contarmos, por exemplo, as pessoas presentes numa sala,
costumamos apontá-las uma por uma, dizendo: “um, dois, três,
quatro, cinco, seis”
 Exemplo:
7
um
Dois QuatroTrês
Cinco
Seis
 Claro que, para contar corretamente, não podemos esquecer
nenhuma pessoa, nem contar a mesma duas vezes.
8
Exercício
1) Quantos alunos tem na sala?
 Lembre-se: não podemos esquecer de contar nenhuma pessoa,
nem contar a mesma pessoa duas vezes.
9
Correspondência um a um entre as moças
e os rapazes que vão dançar quadrilha.
 Ao associarmos a cada objeto de uma coleção um só objeto de uma
outra coleção, fazemos uma correspondência um a um.
 Exemplo:
10
 Fazemos correspondência um a um sempre que realizamos uma
contagem.
 Há milhares de anos, os pastores controlavam seus rebanhos com
pedrinhas, fazendo a correspondência um a um entre pedras e
ovelhas.
11
A contagem por marcas
 É comum usarmos marcas para fazer uma contagem.
 Certa vez observei o caseiro de um sítio que, para contar os dias
trabalhados, fazia riscos na viga de madeira do telhado com um
pedaço de carvão.
12
 Na contagem por marcas, os sinais podem ser agrupados de modo
mais conveniente para melhor visualizar o resultado.
 Exemplo: compare estes dois registro
13
• No segundo registro, onde as marcas foram agrupadas
de cinco em cinco, é mais fácil visualizar o total treze.
 Provavelmente você já deve ter anotado uma contagem desta
maneira:
14
• Assim é fácil perceber o total dezessete
 Os jogadores de sinuca (ou bilhar) costumam usar um
quadro especial com fileiras de bolinhas para contar e
anotar os pontos ou um quadro pequeno normal.
15
• Nesse quadro, há vinte bolinhas em cada fileira.
 Veja como é feita a contagem.
 No início, todas as bolinhas ficam do lado direito. Cada
vez que um jogador faz um ponto, uma bolinha é
deslocada para a esquerda. Ao completar vinte pontos, é
feito um traço com giz e todas as bolinhas voltam para
a direita, recomeçando a contagem
16
 A contagem por marcas é uma prática muito
antiga. Em escavações arqueológicas foram
encontrados ossos e pedaços de pau com marcas
que, provavelmente, se referiam a contagens.
17
 Na Inglaterra, até o século XVII, era costume
registrar quantidades em barras de madeira
conhecidas por talhas.
 A contagem por marcas revela que, muitas vezes, é preciso
registrar um determinado valor.
 O registro de valores varia muito dependendo da necessidade de
cada um.
 A necessidade de registrar quantidades deu origem à numeração
escrita. Diversas civilizações antigas criaram seus próprios sistemas
numéricos.
18
Sistemas numéricos
 Sistema Egípcio
19
 Sistema Romano
Sistemas numéricos
 Sistema Chinês
20
 Sistema maia
A contagem por grupos
 Um processo usado por indígenas sul-africanos para contar um
rebanho numeroso, descrito num livro de Paul Karlson:
 Eram necessário alguns homens para realizar a contagem.
 O primeiro homem levantava seus dedos um a um, para cada animal
que passava.
21
 Ao passar o décimo animal, o primeiro homem, em vez de
permanecer com os dez dedos levantados, abaixava os seus dedos
levantados, abaixava os seus, enquanto um segundo homem
entrava em cena levantando um dedo
22
 Para continuar a contagem, o primeiro homem
levantava os seus dedos novamente, um a um, para
cada animal que passava.
23
Aqui já passaram treze bois.
 Ao passarem mais dez animais, o segundo homem levantava mais
um dedo, enquanto o primeiro abaixava os seus. E assim prosseguia
a contagem.
24
 Observe que cada dedo do primeiro homem
representa um animal, enquanto um dedo do
homem representa um grupo de dez.
 Quando o segundo homem já tivesse todos os seus
dedos levantados, então um terceiro homem entrava
em cena.
25
 Nessa situação, um dedo do terceiro homem representa dez grupo
de dez animais, ou seja, cem cabeças.
26
 (Exemplo) suponha que, terminada a contagem do rebanho, a
situação seja esta:
27
• Vamos esquematizar essa situação num quadro,
representando cada animal com uma bolinha:
3° homem 2° homem 1° homem
 No nosso sistema de numeração, a
representação é esta: 28
3° homem 2° homem 1° homem
Centenas Dezenas Unidades
2 3 6
• O rebanho tem, portanto, duzentas e trinta e seis
cabeças.
236 = 200 + 30 + 6 = 2 𝑋 100 + 3 𝑋 30 + 6 𝑋 1
6 unidades
3 grupos de 10
2 grupos de 100
 É curioso notar que, apesar do emprego generalizado do
sistema decimal, ás vezes contamos por grupos de doze. Por
exemplo, contamos laranjas, bananas e ovos agrupando-os em
dúzias. A grossa, que atualmente é pouca conhecida, é
formada por doze grupos de doze, isto é, 144 unidades , ou
seja, uma grossa.
29
O Ábaco
 Para contar, os homens já usaram pedrinhas e seus próprios dedos,
já fizeram riscos no chão, marcas em ossos, pedaços de pau e placas
de barro, e até nós em cordões.
30
Contagem utilizada pelos
Muçulmanos para prática religiosas. Quipo peruano
 Foram criados diversos instrumentos para auxiliar os cálculos.
Dentre eles, o ábaco se destaca pela sua simplicidade e eficiência.
31
Ábaco aberto Ábaco fechado.
Vamos construir um ábaco!
 01 Caixa de ovos vazia
 06 Palitos de churrasco (cuidado com as pontas)
 Miçangas coloridas
 01 Papel colorido
 01 Folha A4
 Tesoura (sem ponta)
 Fita grepe (durex)
 Cola
 Canetinhas
32
Materiais necessários:
 Encape a caixa de ovos com o papel colorido.
33Passo 01
 Espete (cuidado com as pontas, chame o professor) a caixa de ovos
com os palitos de churrasco lado a lado.
34Passo 02
 Coloque em cada palito a quantidade de dez miçangas, é
importante colocar em cada palito cores de miçangas deferentes
para a criança entender melhor a noção de quantidade das
centenas, dezenas e unidades e demais divisões.
35Passo 03
 Faça quadradinhos de papéis com as siglas: U,D,C,UM e
DM.
 Que significam Unidade , Dezena , Centena, Unidade
de Milhar e Dezena de Milhar.
36Passo 04
 O Ábaco pode ter mais divisões (exemplo: centena de milhar= CM),
mas para crianças entenderem os níveis que cada divisão que
representa os números, deve se seguir o conteúdo adequado ao
público escolhido.
37Passo 05
 Pronto! Com o ábaco na mão, vamos por exemplo contar o
número de alunos na sala.
38
Material Dourado 39
 Material Dourado
40
Atividade
41
Vai uma bolinha pra lá
 Desta vez vamos somar 68 com 47.
42
 Pronto. Eis o resultado: 115!
De fato, 68 + 47 = 115
43
68
+47
8 + 7 = 151
511
Atividades
 Efetue as atividades abaixa com a ajuda do ábaco/material dourado,
depois efetue o mesmo cálculo com algarismos, usando a técnica do
“vai um”.
44
5 + 10 = ?
11 + 21 =?
22 + 49 = ?
37 + 78 = ?
81 + 72 = ?
100 + 23 = ?
123 + 208= ?
Zero: uma conquista difícil!
 Estamos tão habituados com o nosso sistema de
numeração, que ele nos parece muito simples e
natural. No entanto, desde os tempos em que foram
realizadas as primeiras contagens até o aparecimento
de nosso sistema numérico, decorreram milhares de
anos.
 Por que tanto tempo?
 Provavelmente a razão dessa demora tenha sido a
dificuldade para se inventar o zero.
 O zero nos é tão familiar que não sentimos a menor
estranheza em raciocinar com ele. Entretanto, nem
sempre foi assim.
45
Você tem algum jacaré em casa?
 Levou muito tempo para que o zero fosse inventado, e
mesmo depois, esse símbolo não foi aceito com facilidade.
Vejamos por quê.
 Os números foram criados a partir de necessidades concretas,
nas diversas contagens que se apresentavam no dia-a-dia. Os
números surgiram como resposta à pergunta: “Quantos”?
 Ora, quem não tem coisa alguma, que necessidade pode ter
de contar o que não tem?
46
 Imagino que não! Assim sendo, também não há necessidade
de contar quantos jacaré você tem.
 Veja que, enquanto se tratasse apenas de responder à
pergunta “ quantos?”, ninguém sentiria falta de um símbolo
para o nada.
 Por outro lado, num sistema de numeração que procura
retratar o que se passa no ábaco, é imprescindível que haja
um símbolo para representar as casas vazias.
 Nesse sentido, podemos dizer que o zero viabilizou, isto é,
tornou possível o sistema de numeração posicional que
usamos hoje.
47
Mudança na escrita dos algarismos
 Antes da invenção da imprensa, no século XV, os livros
eram copiados manualmente, um a um. Como cada
copista tinha a sua caligrafia, as letras e os símbolos
para representar números foram sofrendo muitas
modificações durante todos esses séculos de
copiagem manual.
 Além disso, como o sistema de numeração criado na
Índia foi adotado pelos árabes e passado aos
europeus, é natural que a forma de escrever os dez
algoritmos fosse sofrendo alterações.
48
49
Atividade completar
 1- Escreve em seu caderno o que o número zero (0) significa/
representa?
 2 – Resolva os problemas abaixo no caderno e utilizando ábaco/
cubo mágico.
50
55 + 43 = ?
89+ 101= ?
111 + 102 = ?
105 + 306 = ?
201 + 102 + 2 = ?
• Desafio :
21 – 10 = ?
15 – 4 = ?
Referências Bibliográficas 51
 A numeração indo-arábica, Luiz Marcio Imenes.
 Google Imagens.
 Apredendomatematicanaweb.blogspot.com.br
Obrigado! 52

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

História Dos Números Apresentacao1233
História Dos Números Apresentacao1233História Dos Números Apresentacao1233
História Dos Números Apresentacao1233Luciana Brasileiro
 
Aulas 8 e 9 - Sistemas de Numeração
Aulas 8 e 9 - Sistemas de NumeraçãoAulas 8 e 9 - Sistemas de Numeração
Aulas 8 e 9 - Sistemas de NumeraçãoJocelma Rios
 
Atividades mat 01 agr (aulas 1,2,3)
Atividades mat 01 agr (aulas 1,2,3)Atividades mat 01 agr (aulas 1,2,3)
Atividades mat 01 agr (aulas 1,2,3)Claudia Rocha
 
Sistemas de Numeração: Babilónico, Egípcio, Chinês e Decimal
Sistemas de Numeração: Babilónico, Egípcio, Chinês e DecimalSistemas de Numeração: Babilónico, Egípcio, Chinês e Decimal
Sistemas de Numeração: Babilónico, Egípcio, Chinês e Decimalcatcarvalho
 
Material Formação 23 de Agosto de 2014 - Manhã
Material Formação 23 de Agosto de 2014 - ManhãMaterial Formação 23 de Agosto de 2014 - Manhã
Material Formação 23 de Agosto de 2014 - ManhãValquiria Queiroz
 
PNAIC Matemática 2014 Caderno 3 Construção do sistema de Numeração Decimal
PNAIC Matemática 2014 Caderno 3 Construção do sistema de Numeração DecimalPNAIC Matemática 2014 Caderno 3 Construção do sistema de Numeração Decimal
PNAIC Matemática 2014 Caderno 3 Construção do sistema de Numeração DecimalMarilena Oli
 
1226083452 o sentido_das_operações
1226083452 o sentido_das_operações1226083452 o sentido_das_operações
1226083452 o sentido_das_operaçõesPelo Siro
 
História da matemática
História da matemáticaHistória da matemática
História da matemáticacorrea.edelzia
 
Ativ. 06-sistema-de-numeraºúo-indo-aríbico
Ativ. 06-sistema-de-numeraºúo-indo-aríbicoAtiv. 06-sistema-de-numeraºúo-indo-aríbico
Ativ. 06-sistema-de-numeraºúo-indo-aríbicoNivea Neves
 
Material Dourado Ago08
Material Dourado Ago08Material Dourado Ago08
Material Dourado Ago08wtedeschi
 
Caderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOS
Caderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOSCaderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOS
Caderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOSGilka Guimaraes
 
Matematica material dourado
Matematica material douradoMatematica material dourado
Matematica material douradoBeatrix Algrave
 
3º encontro pnaic 2014 vânia ok Unidade 02 Matemática
3º encontro pnaic 2014 vânia ok Unidade 02 Matemática3º encontro pnaic 2014 vânia ok Unidade 02 Matemática
3º encontro pnaic 2014 vânia ok Unidade 02 MatemáticaWanya Castro
 
Caderno2 140520215042-phpapp02
Caderno2 140520215042-phpapp02Caderno2 140520215042-phpapp02
Caderno2 140520215042-phpapp02weleslima
 

Mais procurados (20)

História Dos Números Apresentacao1233
História Dos Números Apresentacao1233História Dos Números Apresentacao1233
História Dos Números Apresentacao1233
 
Aulas 8 e 9 - Sistemas de Numeração
Aulas 8 e 9 - Sistemas de NumeraçãoAulas 8 e 9 - Sistemas de Numeração
Aulas 8 e 9 - Sistemas de Numeração
 
Sistemas numéricos: Evolução
Sistemas numéricos: EvoluçãoSistemas numéricos: Evolução
Sistemas numéricos: Evolução
 
Atividades mat 01 agr (aulas 1,2,3)
Atividades mat 01 agr (aulas 1,2,3)Atividades mat 01 agr (aulas 1,2,3)
Atividades mat 01 agr (aulas 1,2,3)
 
Sistemas de Numeração: Babilónico, Egípcio, Chinês e Decimal
Sistemas de Numeração: Babilónico, Egípcio, Chinês e DecimalSistemas de Numeração: Babilónico, Egípcio, Chinês e Decimal
Sistemas de Numeração: Babilónico, Egípcio, Chinês e Decimal
 
Material Formação 23 de Agosto de 2014 - Manhã
Material Formação 23 de Agosto de 2014 - ManhãMaterial Formação 23 de Agosto de 2014 - Manhã
Material Formação 23 de Agosto de 2014 - Manhã
 
PNAIC Matemática 2014 Caderno 3 Construção do sistema de Numeração Decimal
PNAIC Matemática 2014 Caderno 3 Construção do sistema de Numeração DecimalPNAIC Matemática 2014 Caderno 3 Construção do sistema de Numeração Decimal
PNAIC Matemática 2014 Caderno 3 Construção do sistema de Numeração Decimal
 
1226083452 o sentido_das_operações
1226083452 o sentido_das_operações1226083452 o sentido_das_operações
1226083452 o sentido_das_operações
 
0000014236
00000142360000014236
0000014236
 
História da matemática
História da matemáticaHistória da matemática
História da matemática
 
Ativ. 06-sistema-de-numeraºúo-indo-aríbico
Ativ. 06-sistema-de-numeraºúo-indo-aríbicoAtiv. 06-sistema-de-numeraºúo-indo-aríbico
Ativ. 06-sistema-de-numeraºúo-indo-aríbico
 
Os numerais
Os numeraisOs numerais
Os numerais
 
Material Dourado Ago08
Material Dourado Ago08Material Dourado Ago08
Material Dourado Ago08
 
Material Dourado - Montessori
Material Dourado - MontessoriMaterial Dourado - Montessori
Material Dourado - Montessori
 
Caderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOS
Caderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOSCaderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOS
Caderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOS
 
Material dourado
Material douradoMaterial dourado
Material dourado
 
Matematica material dourado
Matematica material douradoMatematica material dourado
Matematica material dourado
 
3º encontro pnaic 2014 vânia ok Unidade 02 Matemática
3º encontro pnaic 2014 vânia ok Unidade 02 Matemática3º encontro pnaic 2014 vânia ok Unidade 02 Matemática
3º encontro pnaic 2014 vânia ok Unidade 02 Matemática
 
O Ábaco
O ÁbacoO Ábaco
O Ábaco
 
Caderno2 140520215042-phpapp02
Caderno2 140520215042-phpapp02Caderno2 140520215042-phpapp02
Caderno2 140520215042-phpapp02
 

Semelhante a Matemática básica: contagem e sistema numérico

Sistemas de Numeração
Sistemas de Numeração Sistemas de Numeração
Sistemas de Numeração rubensdiasjr07
 
ApresentaçãO Sobre Sistemas De NumeraçãO
ApresentaçãO Sobre Sistemas De NumeraçãOApresentaçãO Sobre Sistemas De NumeraçãO
ApresentaçãO Sobre Sistemas De NumeraçãOguest3b0191
 
A História dos Números
A História dos NúmerosA História dos Números
A História dos Númerosguest4818f8
 
H istória dos numeros
H istória dos numerosH istória dos numeros
H istória dos numerosJoao Ferreira
 
Caderno2 140520215042-phpapp02
Caderno2 140520215042-phpapp02Caderno2 140520215042-phpapp02
Caderno2 140520215042-phpapp02weleslima
 
A história da matemática materiais simbólicos
A história da matemática   materiais simbólicosA história da matemática   materiais simbólicos
A história da matemática materiais simbólicosRafaela Feitosa
 
Números.reais.introdução
Números.reais.introduçãoNúmeros.reais.introdução
Números.reais.introduçãoFilipa Guerreiro
 
A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1
A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1
A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1Maria Teresa Thomaz
 
Slidesmatematica 121001152502-phpapp01
Slidesmatematica 121001152502-phpapp01Slidesmatematica 121001152502-phpapp01
Slidesmatematica 121001152502-phpapp01Roze Araujo
 

Semelhante a Matemática básica: contagem e sistema numérico (20)

Sistemas de Numeração
Sistemas de Numeração Sistemas de Numeração
Sistemas de Numeração
 
História da matemática -ok
História da matemática -okHistória da matemática -ok
História da matemática -ok
 
História da matemática -ok
História da matemática -okHistória da matemática -ok
História da matemática -ok
 
ApresentaçãO Sobre Sistemas De NumeraçãO
ApresentaçãO Sobre Sistemas De NumeraçãOApresentaçãO Sobre Sistemas De NumeraçãO
ApresentaçãO Sobre Sistemas De NumeraçãO
 
MATEMATICARLOS - INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA
MATEMATICARLOS - INTRODUÇÃO À MATEMÁTICAMATEMATICARLOS - INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA
MATEMATICARLOS - INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA
 
A História dos Números
A História dos NúmerosA História dos Números
A História dos Números
 
História da matemática - 1
História da matemática - 1História da matemática - 1
História da matemática - 1
 
H istória dos numeros
H istória dos numerosH istória dos numeros
H istória dos numeros
 
Numeros
NumerosNumeros
Numeros
 
166
166166
166
 
Caderno2 140520215042-phpapp02
Caderno2 140520215042-phpapp02Caderno2 140520215042-phpapp02
Caderno2 140520215042-phpapp02
 
História da matemática
História da matemáticaHistória da matemática
História da matemática
 
Apresentação surgimento dos números
Apresentação surgimento dos númerosApresentação surgimento dos números
Apresentação surgimento dos números
 
História da matemática
História da matemáticaHistória da matemática
História da matemática
 
A história da matemática materiais simbólicos
A história da matemática   materiais simbólicosA história da matemática   materiais simbólicos
A história da matemática materiais simbólicos
 
Historia da Matematica
Historia da MatematicaHistoria da Matematica
Historia da Matematica
 
Números.reais.introdução
Números.reais.introduçãoNúmeros.reais.introdução
Números.reais.introdução
 
A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1
A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1
A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1
 
1129
11291129
1129
 
Slidesmatematica 121001152502-phpapp01
Slidesmatematica 121001152502-phpapp01Slidesmatematica 121001152502-phpapp01
Slidesmatematica 121001152502-phpapp01
 

Mais de Nasa Soares Santana

Mais de Nasa Soares Santana (6)

Tecnologia das redes inteligentes
Tecnologia das redes inteligentesTecnologia das redes inteligentes
Tecnologia das redes inteligentes
 
Curiosidade das Aves
Curiosidade das AvesCuriosidade das Aves
Curiosidade das Aves
 
FIBRA DE COCO
FIBRA DE COCOFIBRA DE COCO
FIBRA DE COCO
 
Tratamento de esgoto (tratamentos de aguas reiduos)
Tratamento de esgoto (tratamentos de aguas reiduos)Tratamento de esgoto (tratamentos de aguas reiduos)
Tratamento de esgoto (tratamentos de aguas reiduos)
 
bim
bim bim
bim
 
Fascismo
FascismoFascismo
Fascismo
 

Último

ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 

Último (20)

ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 

Matemática básica: contagem e sistema numérico

  • 2.  Algumas pessoas gostam de dançar, outras não. Há quem vibre ao dirigir automóveis e quem sinta sono na direção. Como tudo na vida, há quem goste de Matemática e quem não a veja com bons olhos. Mas, para gostar de alguma coisa, é preciso conhecê-la. É preciso experimentá-la e ter a chance de sentir alguma prazer neste contato. Luiz Márcio 2
  • 4. Quantos 4 Quantos pares de sapatos você tem? Quantos dias faltam para o seu aniversário? Quantos!!! Quantos irmãos você tem? Quantos animais você tem em casa?
  • 5.  Frequentemente nos vemos diante dessa pergunta: Quantos?  E ao respondê-la, fazemos contagens e cálculos usando o nosso sistema de numeração. 5 Tenho 4 anos! O álbum tem 100 figurinhas , e eu já tenho 72. Logo, faltam 28.
  • 6.  Estamos tão acostumados a contar e a usar o nosso sistema de numeração, que o fazemos mecanicamente. Mas, afinal, o que é a contagem? O que é o sistema de numeração decimal? Como ele funciona?  É a todas essas perguntas que procuraremos responder ao longo desta aula.  Fique atento! 6
  • 7. UM DAQUI COM UM DE LÁ  Ao contarmos, por exemplo, as pessoas presentes numa sala, costumamos apontá-las uma por uma, dizendo: “um, dois, três, quatro, cinco, seis”  Exemplo: 7 um Dois QuatroTrês Cinco Seis
  • 8.  Claro que, para contar corretamente, não podemos esquecer nenhuma pessoa, nem contar a mesma duas vezes. 8
  • 9. Exercício 1) Quantos alunos tem na sala?  Lembre-se: não podemos esquecer de contar nenhuma pessoa, nem contar a mesma pessoa duas vezes. 9
  • 10. Correspondência um a um entre as moças e os rapazes que vão dançar quadrilha.  Ao associarmos a cada objeto de uma coleção um só objeto de uma outra coleção, fazemos uma correspondência um a um.  Exemplo: 10
  • 11.  Fazemos correspondência um a um sempre que realizamos uma contagem.  Há milhares de anos, os pastores controlavam seus rebanhos com pedrinhas, fazendo a correspondência um a um entre pedras e ovelhas. 11
  • 12. A contagem por marcas  É comum usarmos marcas para fazer uma contagem.  Certa vez observei o caseiro de um sítio que, para contar os dias trabalhados, fazia riscos na viga de madeira do telhado com um pedaço de carvão. 12
  • 13.  Na contagem por marcas, os sinais podem ser agrupados de modo mais conveniente para melhor visualizar o resultado.  Exemplo: compare estes dois registro 13 • No segundo registro, onde as marcas foram agrupadas de cinco em cinco, é mais fácil visualizar o total treze.
  • 14.  Provavelmente você já deve ter anotado uma contagem desta maneira: 14 • Assim é fácil perceber o total dezessete
  • 15.  Os jogadores de sinuca (ou bilhar) costumam usar um quadro especial com fileiras de bolinhas para contar e anotar os pontos ou um quadro pequeno normal. 15 • Nesse quadro, há vinte bolinhas em cada fileira.
  • 16.  Veja como é feita a contagem.  No início, todas as bolinhas ficam do lado direito. Cada vez que um jogador faz um ponto, uma bolinha é deslocada para a esquerda. Ao completar vinte pontos, é feito um traço com giz e todas as bolinhas voltam para a direita, recomeçando a contagem 16
  • 17.  A contagem por marcas é uma prática muito antiga. Em escavações arqueológicas foram encontrados ossos e pedaços de pau com marcas que, provavelmente, se referiam a contagens. 17  Na Inglaterra, até o século XVII, era costume registrar quantidades em barras de madeira conhecidas por talhas.
  • 18.  A contagem por marcas revela que, muitas vezes, é preciso registrar um determinado valor.  O registro de valores varia muito dependendo da necessidade de cada um.  A necessidade de registrar quantidades deu origem à numeração escrita. Diversas civilizações antigas criaram seus próprios sistemas numéricos. 18
  • 19. Sistemas numéricos  Sistema Egípcio 19  Sistema Romano
  • 20. Sistemas numéricos  Sistema Chinês 20  Sistema maia
  • 21. A contagem por grupos  Um processo usado por indígenas sul-africanos para contar um rebanho numeroso, descrito num livro de Paul Karlson:  Eram necessário alguns homens para realizar a contagem.  O primeiro homem levantava seus dedos um a um, para cada animal que passava. 21
  • 22.  Ao passar o décimo animal, o primeiro homem, em vez de permanecer com os dez dedos levantados, abaixava os seus dedos levantados, abaixava os seus, enquanto um segundo homem entrava em cena levantando um dedo 22
  • 23.  Para continuar a contagem, o primeiro homem levantava os seus dedos novamente, um a um, para cada animal que passava. 23 Aqui já passaram treze bois.
  • 24.  Ao passarem mais dez animais, o segundo homem levantava mais um dedo, enquanto o primeiro abaixava os seus. E assim prosseguia a contagem. 24
  • 25.  Observe que cada dedo do primeiro homem representa um animal, enquanto um dedo do homem representa um grupo de dez.  Quando o segundo homem já tivesse todos os seus dedos levantados, então um terceiro homem entrava em cena. 25
  • 26.  Nessa situação, um dedo do terceiro homem representa dez grupo de dez animais, ou seja, cem cabeças. 26
  • 27.  (Exemplo) suponha que, terminada a contagem do rebanho, a situação seja esta: 27 • Vamos esquematizar essa situação num quadro, representando cada animal com uma bolinha: 3° homem 2° homem 1° homem
  • 28.  No nosso sistema de numeração, a representação é esta: 28 3° homem 2° homem 1° homem Centenas Dezenas Unidades 2 3 6 • O rebanho tem, portanto, duzentas e trinta e seis cabeças. 236 = 200 + 30 + 6 = 2 𝑋 100 + 3 𝑋 30 + 6 𝑋 1 6 unidades 3 grupos de 10 2 grupos de 100
  • 29.  É curioso notar que, apesar do emprego generalizado do sistema decimal, ás vezes contamos por grupos de doze. Por exemplo, contamos laranjas, bananas e ovos agrupando-os em dúzias. A grossa, que atualmente é pouca conhecida, é formada por doze grupos de doze, isto é, 144 unidades , ou seja, uma grossa. 29
  • 30. O Ábaco  Para contar, os homens já usaram pedrinhas e seus próprios dedos, já fizeram riscos no chão, marcas em ossos, pedaços de pau e placas de barro, e até nós em cordões. 30 Contagem utilizada pelos Muçulmanos para prática religiosas. Quipo peruano
  • 31.  Foram criados diversos instrumentos para auxiliar os cálculos. Dentre eles, o ábaco se destaca pela sua simplicidade e eficiência. 31 Ábaco aberto Ábaco fechado.
  • 32. Vamos construir um ábaco!  01 Caixa de ovos vazia  06 Palitos de churrasco (cuidado com as pontas)  Miçangas coloridas  01 Papel colorido  01 Folha A4  Tesoura (sem ponta)  Fita grepe (durex)  Cola  Canetinhas 32 Materiais necessários:
  • 33.  Encape a caixa de ovos com o papel colorido. 33Passo 01
  • 34.  Espete (cuidado com as pontas, chame o professor) a caixa de ovos com os palitos de churrasco lado a lado. 34Passo 02
  • 35.  Coloque em cada palito a quantidade de dez miçangas, é importante colocar em cada palito cores de miçangas deferentes para a criança entender melhor a noção de quantidade das centenas, dezenas e unidades e demais divisões. 35Passo 03
  • 36.  Faça quadradinhos de papéis com as siglas: U,D,C,UM e DM.  Que significam Unidade , Dezena , Centena, Unidade de Milhar e Dezena de Milhar. 36Passo 04
  • 37.  O Ábaco pode ter mais divisões (exemplo: centena de milhar= CM), mas para crianças entenderem os níveis que cada divisão que representa os números, deve se seguir o conteúdo adequado ao público escolhido. 37Passo 05
  • 38.  Pronto! Com o ábaco na mão, vamos por exemplo contar o número de alunos na sala. 38
  • 42. Vai uma bolinha pra lá  Desta vez vamos somar 68 com 47. 42
  • 43.  Pronto. Eis o resultado: 115! De fato, 68 + 47 = 115 43 68 +47 8 + 7 = 151 511
  • 44. Atividades  Efetue as atividades abaixa com a ajuda do ábaco/material dourado, depois efetue o mesmo cálculo com algarismos, usando a técnica do “vai um”. 44 5 + 10 = ? 11 + 21 =? 22 + 49 = ? 37 + 78 = ? 81 + 72 = ? 100 + 23 = ? 123 + 208= ?
  • 45. Zero: uma conquista difícil!  Estamos tão habituados com o nosso sistema de numeração, que ele nos parece muito simples e natural. No entanto, desde os tempos em que foram realizadas as primeiras contagens até o aparecimento de nosso sistema numérico, decorreram milhares de anos.  Por que tanto tempo?  Provavelmente a razão dessa demora tenha sido a dificuldade para se inventar o zero.  O zero nos é tão familiar que não sentimos a menor estranheza em raciocinar com ele. Entretanto, nem sempre foi assim. 45
  • 46. Você tem algum jacaré em casa?  Levou muito tempo para que o zero fosse inventado, e mesmo depois, esse símbolo não foi aceito com facilidade. Vejamos por quê.  Os números foram criados a partir de necessidades concretas, nas diversas contagens que se apresentavam no dia-a-dia. Os números surgiram como resposta à pergunta: “Quantos”?  Ora, quem não tem coisa alguma, que necessidade pode ter de contar o que não tem? 46
  • 47.  Imagino que não! Assim sendo, também não há necessidade de contar quantos jacaré você tem.  Veja que, enquanto se tratasse apenas de responder à pergunta “ quantos?”, ninguém sentiria falta de um símbolo para o nada.  Por outro lado, num sistema de numeração que procura retratar o que se passa no ábaco, é imprescindível que haja um símbolo para representar as casas vazias.  Nesse sentido, podemos dizer que o zero viabilizou, isto é, tornou possível o sistema de numeração posicional que usamos hoje. 47
  • 48. Mudança na escrita dos algarismos  Antes da invenção da imprensa, no século XV, os livros eram copiados manualmente, um a um. Como cada copista tinha a sua caligrafia, as letras e os símbolos para representar números foram sofrendo muitas modificações durante todos esses séculos de copiagem manual.  Além disso, como o sistema de numeração criado na Índia foi adotado pelos árabes e passado aos europeus, é natural que a forma de escrever os dez algoritmos fosse sofrendo alterações. 48
  • 49. 49
  • 50. Atividade completar  1- Escreve em seu caderno o que o número zero (0) significa/ representa?  2 – Resolva os problemas abaixo no caderno e utilizando ábaco/ cubo mágico. 50 55 + 43 = ? 89+ 101= ? 111 + 102 = ? 105 + 306 = ? 201 + 102 + 2 = ? • Desafio : 21 – 10 = ? 15 – 4 = ?
  • 51. Referências Bibliográficas 51  A numeração indo-arábica, Luiz Marcio Imenes.  Google Imagens.  Apredendomatematicanaweb.blogspot.com.br