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Câncer de próstata
Universidade Estadual do Maranhão
Discentes: Anna Laís do N. Sousa, Mayara C. R. da Silva, Vitória M. Rosa
Docente: Larissa Silva Oliveira
Epidemiologia
Epidemiologia
• Segundo mais comum entre os
homens no Brasil
• É o sexto tipo de câncer mais comum
no mundo e o mais prevalente em
homens
• Estimam-se 46.275 casos novos de
câncer de próstata no Brasil em 2021.
Epidemiologia
Epidemiologia
Epidemiologia
Etiologia
• O câncer de próstata surge quando, por razões ainda não conhecidas
pela ciência, as células da próstata passam a se dividir e se multiplicar de
forma desordenada, levando à formação de um tumor. Alguns desses
tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros
órgãos do corpo e podendo levar a morte. Uma grande maioria, porém,
cresce de forma tão lenta que não chega a dar sintomas durante a vida
nem a ameaçar a saúde do homem.
Sinais, sintomas e fatores de risco
• O câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não
chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.
Em outros casos, pode crescer rapidamente, se espalhar para outros
órgãos e causar a morte. Esse efeito é conhecido como metástase.
• Micção frequente.
• Fluxo urinário fraco ou
interrompido.
• Dificuldade de urinar;
• Gotejamento no final da
micção.
• Demora em começar e
terminar de urinar;
• Vontade de urinar
frequentemente à noite
(Nictúria).
• Sangue na urina ou no
sêmen.
• Sensação de resíduo pós-
micção
Sinais, sintomas e fatores de risco
• O câncer de próstata em estágio inicial geralmente não provoca sintomas,
enquanto em estágio avançado pode causar alguns:
• Manifestar um ou mais desses sinais e sintomas não significa,
necessariamente, a presença de câncer de próstata. Alguns deles são
comuns a outras doenças como na Hiperplasia benigna da próstata que é o
aumento benigno da próstata, e afeta mais da metade dos homens com
idade superior a 50 anos e ocorre naturalmente com o avançar da idade, e
na Prostatite que é uma inflamação na próstata, geralmente causada por
bactérias.
• Por isso, a importância de procurar um atendimento médico para fazer esse
diagnóstico diferencial.
• Em casos mais avançados, o câncer de próstata pode provocar dor óssea,
ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.
Sinais, sintomas e fatores de risco
• Alguns fatores de risco podem aumentar as chances de uma pessoa ter esse tipo de
câncer, tais como:
• Histórico familiar - uma pessoa com parente de primeiro grau que já teve o câncer,
possui pelo menos duas vezes mais chances de desenvolvê-lo também. E com dois
parentes de primeiro grau o risco sobe para seis vezes mais
• Idade - a incidência e a mortalidade do câncer são maiores após os 50 anos de idade.
Cerca de 60% dos casos da doença acontecem em pessoas com mais de 65 anos.
• Raça - Por razões desconhecidas, homens com ascendência africana têm mais
chances de desenvolver o câncer de próstata.
• Obesidade - homens com obesidade não têm chances aumentadas em desenvolver o
câncer de próstata em si, mas sim, formas mais graves da doença.
• Hábitos alimentares
Sinais, sintomas e fatores de risco
Diagnóstico
• Primeiramente é necessário dispor que o rastreamento e diagnóstico
precoce são de extrema importância, pois quanto mais cedo a descoberta
do câncer, melhor é a ênfase do tratamento, logo então a cura
(BRASIL,2002).
• O que é o rastreamento?
• O que é o diagnóstico precoce?
• A neoplasia maligna da próstata costuma ser assintomática nos estágios
iniciais, dispõe que mesmo sem os determinados sintomas, o câncer pode
estar localizado; e é por isso que segue-se as recomendações.
Diagnóstico
• Logo, as recomendações, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia,
são dispostas da seguinte forma:
• “Mantém a recomendação de que os homens, a partir de 50 anos e
mesmo sem apresentar sintomas, devem procurar um profissional
especializado, para avaliação individualizada tendo como objetivo o
diagnóstico precoce do câncer de próstata. Os homens que integrarem o
grupo de risco (raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer
de próstata) devem começar seus exames mais precocemente, a partir
dos 45 anos. Após os 75 anos, somente homens com perspectiva de vida
maior do que 10 anos poderão fazer essa avaliação (Sociedade Brasileira
de Urologia – Gestão 2018/2019.)”
Os métodos de rastreamento e diagnóstico precoce é feito pela união de
dois importantes exames:
• Toque retal
• Teste de PSA ( Antígeno prostático específico)
Diagnóstico
Toque retal:
• Exame que avalia: volume, tamanho, forma da
próstata. Avalia-se anormalidades através do
toque.
• De acordo com Brasil (2021), é possível através
do exame alcançar o lado posterior e lateral da
próstata.
• Pode identificar possíveis lesões ou
tumorações.
• Extremamente importante, auxilia o diagnóstico,
principalmente quando os níveis de PSA estão
normais.
Fonte: IMEB (2020)
Diagnóstico
• Exame de sangue PSA:
• Informa a quantidade do PSA( proteína
produzida pela próstata) no sangue, onde é
possível notabilizar alterações, o que condiz
que há alterações na próstata (BRASIL,
2021).
• PSA não é especificadamente para a
existência de tumores, as alterações podem
significar situações benignas: Prostatite ou
Hiperplasia Benigna da Próstata.
Fonte: INAC (2020)
Diagnóstico
• Segundo dados da ACS ( American Cancer Society, 2019):
• PSA é medido em nanogramas por mililitro(ng/ml)
• PSA= abaixo de 4(ng/ml), é de risco baixo, 15% de chance de apresentar
o câncer.
• PSA=entre 4-10 (ng/ml), 25% de apresentar câncer de próstata.
• PSA=acima de 10(ng/ml), 50% de apresentar câncer de próstata.
• O que pode alterar?
• Medicamentos para HPB, alguns fitoterápicos, medicamentos como:
aspirina, estatinas, diuréticos triazídicos.
Diagnóstico
• Outros tipos de exames de PSA, caso haja necessidade de maiores
investigações, antes de ser disposta a biópsia(ACS,2019):
• Porcentagem de PSA livre
• PSA complexado
• Testes combinados de PSA
• Velocidade do PSA
• Densidade de PSA
• Faixas de PSA específicas para idade
• ressonância magnética ou ultrassom transretal.
Diagnóstico
• Biópsia da próstata: Indicada quando há a existência de níveis altos
persistentes de PSA; anormalidades no toque retal, e de recomendação
criteriosa( INCA,2022).
• Utiliza-se agulha grossa, por via transperineal ou trasnretal, utilizando
como guia a ultrassonografia transretal ou ressonância magnética, de
acordo com a ACS(2019).
• 12 amostras são retiradas para diagnóstico, sendo encontrado o câncer o
laudo é feito pela graduação histológica do sistema de Gleason.
Diagnóstico – Biópsia
• Sistema que define os graus de agressividade do câncer, através de uma
análise histológica, em comparação ao tecido prostático normal.
• + grau, + diferenciação do tecido normal da próstata
• -grau,- diferenciação do tecido normal da próstata
• Possui graus de 1 - 5.
• E a somatória, ou seja, pontuação de Gleason de 2 - 10.
• Na somatória(x+y)= pontuação de Gleason. X é o padrão mais frequente
analisado, Y é o segundo padrão mais frequente analisado.
Sistema de Gleason – Biópsia
• Logo, Gleason definiu que:
• 6 ou menos= baixo grau
• 7 moderado
• 8 - 10 alto grau
• Porém, em 2014, foi acrescentado pela ISUP ( Sociedade Internacional de
Urologia Patológica) o agrupamento das pontuações de Gleason, que
juntamente aparece nos relatórios de biópsia da próstata.
Sistema de Gleason – Biópsia
• Foi determinada a colocação de grupos, de acordo com algumas análises
dispostas, definindo a disposição da arquitetura histológica.
• Referente ao número 7; ou seja (3+4) e (4+3), pacientes no primeiro caso
se saíam melhor que os do segundo caso.
• Pontuação 8, se saíam melhor que os de 9 e 10.
Agrupamento das pontuações de
Gleason (ISUP, 2014) – Biópsia
Tecido prostático normal:
• Glândulas com duas camadas de células, as basais e outra com células
secretoras colunares
• Estroma presente contém músculo liso e tecido fibroso
• Arquitetura bem definida
Classificação Histológica
Tecido
prostático
normal
Fonte: MOL-Microscopia Online
Sistema de Gleason
Grau 3 - Desorganização
das glândulas, diferenças
de tamanhos.
Grau 4 - Mais sólido,
maior perca de lumen
nas glândulas, sendo
cribriformes e
fusionadas.
Grau 5 - Aspecto mais
sólido, não é possível
analisar a formação de
glândulas.
Fonte: NGUYEN et al. (2012)
Área localizada
com
adenocarcinoma
Comparação
entre área com
adenocarcinoma
e área benigna.
Fonte: Anatpat-unicamp (2019)
Gleason Grau 2
Fonte: Basicmedical Key
Gleason Grau 3
Caráter infiltrativo maior
oclusão do lúmen da
glândula
Glândulas mais
fusionadas
Contorno mais diferente
Fonte: Humpath (2012)
Gleason grau 4
Caráter infiltrativo maior
Glândulas formando
cordões
Back-to-back
Glândulas cribirformes
Fonte: Basicmedical Key
Fonte: Webpathology (2022)
Gleason Grau 4
• É possível ver o aspecto
sólido
• Com células
neoplásicas isoladas ou
arranjo trabecular
• Pode ocorrer formações
de comedos( necrose
central na glândula)
Fonte: Webpathology (2022)
Gleason Grau 2
Fonte: Webpathology (2022)
Gleason Grau 2
comedos
Tratamento
• O tratamento é definido individualmente, analisa-se as comorbidades,
expectativa de vida do paciente, estadiamento do tumor, grau histológico
e tamanho da próstata (BRASIL,2002).
• A classificação e indicação do tratamento envolve os dados da biópsia,
PSA, sistema de Gleason, e critérios da bióspia: Baixo/ intermediário/ alto
e muito alto (Dornas et al., 2008).
• Pacientes com baixo e intermediário risco = câncer de forma localizada
• Expectativa de vida maior que 5 anos - protastectomia radical
• Outros como: radioterapia (ótima opção); vigilância ativa.
• Protastectomia = retirada de toda próstata e vesículas seminais (INCA, 2021).
• Radioterapia = Radiações ionizantes para destruir células do tumor e impedir
sua multiplicação (INCA, 2021).
Tratamento
• Pra alto e muito alto risco= doença localmente mais avançada.
• Maior agressividade no tratamento, de acordo com a expectativa de vida
são combinados (Damião et. al,2018).
• Vigilância ativa; radioterapia; hormonioterapia; protastectomia radical;
terapia sistêmica; terapia de investigação.
Tratamento
• Doença metatástica = forma mais avançada do câncer
• Terapia endócrina e hormonal, promover a supressão androgênica (BRASIL,
2002).
• Impedir produção de testosterona, bloquear ações da próstata.
• Sendo os tipos: orquiectomia bilateral; supressão da liberação hipotalâmica
ou Hipofisária de LH e FSH por estrógenos ou análagos de LHRH; Anti-
androgênos; bloqueio da síntese de testosterona pela ciproterona
• Sendo a orquiectomia e a estrogenoterapia as mais eficazes.
Tratamento
• Alternativo:
• É observado em estudos que plantas medicinais são formas de
tratamento alternativo, e que cerca de 60% dos anticancerígenos são de
origem natural. Através da fitoterapia é possível dispor tratamento,
segundo pesquisas.
• Vinca Rosea possui alcalóides presentes nesta planta bloqueiam a mitose
no estágio da metáfase e induz a apoptose, trazendo uma parada na
evolução do tumor (UFJF,2011).
Tratamento
• Crocus Sativus L, conhecido com açafrão possui propriedades
anticancerígenas, da qual possui três metabolitos secundários com
atividade antineoplásica: crocina, picrocrocina e safranal (FESTUCCIA et
al., 2014).
• Rico em carotenóides, que são benéficos para efeitos antitumorais
• crocetina como ação antitumoral
Tratamento
• Euphorbia tirucalli, da qual possui o euphol que possui propriedades anti-
inflamatórias, além de ter a característica anticancerígena(SILVA VAO, et
al,2018).
• Possui agente antineoplásico
Tratamento
• NGUYEN, Kien et al. Prostate cancer grading: Gland segmentation and structural features. East
Lansing, MI. Sunnyvale, CA. USA: Pattern Recognition Letters, 1 abr. 2012. LÂMINA. Disponível
em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0167865511003230?via%3Dihub.
Acesso em: 13 jun. 2022.
• MOL-Microscopia Online. Aparelho reprodutor masculino PRÓSTATA. Disponível em:
https://mol.icb.usp.br/index.php/21-15-aparelho-reprodutor-masculino/. Acesso em: 15 jun. 2022.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência À Saúde. Instituto Nacional de Câncer
(org.). PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO CÂNCER DA PRÓSTATA: documento de
consenso. DOCUMENTO DE CONSENSO. 2002. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cancer_da_prostata.pdf.> Acesso em: 03 jun. 2022.
• INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Câncer de próstata: detecção precoce. Detecção
Precoce. 2022. Disponível em: https://www.inca.gov.br. Acesso em: 03 jun. 2022.
Referências
• ACS-AMERICAN CANCER SOCIETY (Estados Unidos). Prostate Cancer Early Detection, Diagnosis, and Staging,
cancer. 2019. Disponível em: https://www.cancer.org/cancer/prostate-cancer/detection-diagnosis-staging.html. Acesso
em: 03 jun. 2022.
• DAMIÃO, Ronaldo et al. Câncer de próstata. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto ,[S.l.], v. 14, ago. 2015.
ISSN 1983-2567. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/17931/13463.
Acesso em: 18 jun. 2022. doi:https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.17931.
• DORNAS, Maria et al. Câncer de próstata. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, [S.l.], v. 7, n. 1, set. 2014.
ISSN 1983-2567. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/9286/7192.
Acesso em: 18 jun. 2022.
• TONON, Thiarles Cristian Aparecido et al. CÂNCER DE PRÓSTATA: UMA REVISÃO DA LITERATURA. Revista Saúde
e Pesquisa, [S.I], n. 23, p. 403-410, set. 2009. Disponível em:
https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/1189/900. Acesso em: 11 jun. 2022.
• FESTUCCIA, Claudio et al. Antitumor Effects of Saffron-Derived Carotenoids in Prostate Cancer Cell Models. Biomed
Research International, [S.L.], v. 2014, p. 1-12, 2014. Hindawi Limited. http://dx.doi.org/10.1155/2014/135048.
Disponível em: https://www-ncbi-nlm-nih-
gov.translate.goog/pmc/articles/PMC4037572/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=sc. Acesso em: 18
jun. 2022.
Referências
• UFJF. Plantas Utilizadas em Oncologia. Disponível em:
https://www.ufjf.br/proplamed/files/2011/03/a9-Plantas-Utilizadas-em-
Oncologia.pdf. Acesso em: 03 jun. 2022.
• IMEB. Exame de Próstata (toque retal): como é feito e com quantos anos
fazer? 2020. Disponível em: https://imeb.com.br/exame-de-cancer-de-prostata-
livre-se-do-preconceito/. Acesso em: 05 jun. 2022.
• INAC. Novembro azul – Entenda a importância do exame de PSA. 2020.
Disponível em: https://inac.com.br/blog/novembro-azul-entenda-a-importancia-
do-exame-de-psa. Acesso em: 20 jun. 2022.
• WEBPATHOLOGY. Adenocarcinoma of Prostate. 2022. Disponível em:
https://www.webpathology.com/case.asp?case=20. Acesso em: 15 jun. 2022.
Referências
• HUMPATH. Gleason pattern 3. 2012. Disponível em:
https://www.humpath.com/spip.php?article18642. Acesso em: 15 jun.
2022.
• BASICMEDICAL KEY. Grading of Prostatic Adenocarcinomas.
Disponível em: https://basicmedicalkey.com/grading-of-prostatic-
adenocarcinomas/. Acesso em: 15 jun. 2022.
• ANAPAT-UNICAMP.. Adenocarcinoma da próstata. Disponível em:
https://anatpat.unicamp.br/lamuro21.html. Acesso em: 15 jun. 2022.
• BRASIL. Ministério da Saúde . . Câncer de próstata: quais exames são feitos para investigar o câncer de próstata?.
Quais exames são feitos para investigar o câncer de próstata?. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-
br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/cancer-de-prostata. Acesso em: 03 jun. 2022.
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Câncer de Próstata: Epidemiologia, Diagnóstico e Tratamento

  • 1. Câncer de próstata Universidade Estadual do Maranhão Discentes: Anna Laís do N. Sousa, Mayara C. R. da Silva, Vitória M. Rosa Docente: Larissa Silva Oliveira
  • 3. Epidemiologia • Segundo mais comum entre os homens no Brasil • É o sexto tipo de câncer mais comum no mundo e o mais prevalente em homens • Estimam-se 46.275 casos novos de câncer de próstata no Brasil em 2021.
  • 7. Etiologia • O câncer de próstata surge quando, por razões ainda não conhecidas pela ciência, as células da próstata passam a se dividir e se multiplicar de forma desordenada, levando à formação de um tumor. Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos do corpo e podendo levar a morte. Uma grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta que não chega a dar sintomas durante a vida nem a ameaçar a saúde do homem.
  • 8. Sinais, sintomas e fatores de risco • O câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, pode crescer rapidamente, se espalhar para outros órgãos e causar a morte. Esse efeito é conhecido como metástase.
  • 9. • Micção frequente. • Fluxo urinário fraco ou interrompido. • Dificuldade de urinar; • Gotejamento no final da micção. • Demora em começar e terminar de urinar; • Vontade de urinar frequentemente à noite (Nictúria). • Sangue na urina ou no sêmen. • Sensação de resíduo pós- micção Sinais, sintomas e fatores de risco • O câncer de próstata em estágio inicial geralmente não provoca sintomas, enquanto em estágio avançado pode causar alguns:
  • 10. • Manifestar um ou mais desses sinais e sintomas não significa, necessariamente, a presença de câncer de próstata. Alguns deles são comuns a outras doenças como na Hiperplasia benigna da próstata que é o aumento benigno da próstata, e afeta mais da metade dos homens com idade superior a 50 anos e ocorre naturalmente com o avançar da idade, e na Prostatite que é uma inflamação na próstata, geralmente causada por bactérias. • Por isso, a importância de procurar um atendimento médico para fazer esse diagnóstico diferencial. • Em casos mais avançados, o câncer de próstata pode provocar dor óssea, ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal. Sinais, sintomas e fatores de risco
  • 11.
  • 12. • Alguns fatores de risco podem aumentar as chances de uma pessoa ter esse tipo de câncer, tais como: • Histórico familiar - uma pessoa com parente de primeiro grau que já teve o câncer, possui pelo menos duas vezes mais chances de desenvolvê-lo também. E com dois parentes de primeiro grau o risco sobe para seis vezes mais • Idade - a incidência e a mortalidade do câncer são maiores após os 50 anos de idade. Cerca de 60% dos casos da doença acontecem em pessoas com mais de 65 anos. • Raça - Por razões desconhecidas, homens com ascendência africana têm mais chances de desenvolver o câncer de próstata. • Obesidade - homens com obesidade não têm chances aumentadas em desenvolver o câncer de próstata em si, mas sim, formas mais graves da doença. • Hábitos alimentares Sinais, sintomas e fatores de risco
  • 13.
  • 14. Diagnóstico • Primeiramente é necessário dispor que o rastreamento e diagnóstico precoce são de extrema importância, pois quanto mais cedo a descoberta do câncer, melhor é a ênfase do tratamento, logo então a cura (BRASIL,2002). • O que é o rastreamento? • O que é o diagnóstico precoce? • A neoplasia maligna da próstata costuma ser assintomática nos estágios iniciais, dispõe que mesmo sem os determinados sintomas, o câncer pode estar localizado; e é por isso que segue-se as recomendações.
  • 15. Diagnóstico • Logo, as recomendações, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, são dispostas da seguinte forma: • “Mantém a recomendação de que os homens, a partir de 50 anos e mesmo sem apresentar sintomas, devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada tendo como objetivo o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Os homens que integrarem o grupo de risco (raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata) devem começar seus exames mais precocemente, a partir dos 45 anos. Após os 75 anos, somente homens com perspectiva de vida maior do que 10 anos poderão fazer essa avaliação (Sociedade Brasileira de Urologia – Gestão 2018/2019.)”
  • 16. Os métodos de rastreamento e diagnóstico precoce é feito pela união de dois importantes exames: • Toque retal • Teste de PSA ( Antígeno prostático específico) Diagnóstico
  • 17. Toque retal: • Exame que avalia: volume, tamanho, forma da próstata. Avalia-se anormalidades através do toque. • De acordo com Brasil (2021), é possível através do exame alcançar o lado posterior e lateral da próstata. • Pode identificar possíveis lesões ou tumorações. • Extremamente importante, auxilia o diagnóstico, principalmente quando os níveis de PSA estão normais. Fonte: IMEB (2020) Diagnóstico
  • 18. • Exame de sangue PSA: • Informa a quantidade do PSA( proteína produzida pela próstata) no sangue, onde é possível notabilizar alterações, o que condiz que há alterações na próstata (BRASIL, 2021). • PSA não é especificadamente para a existência de tumores, as alterações podem significar situações benignas: Prostatite ou Hiperplasia Benigna da Próstata. Fonte: INAC (2020) Diagnóstico
  • 19. • Segundo dados da ACS ( American Cancer Society, 2019): • PSA é medido em nanogramas por mililitro(ng/ml) • PSA= abaixo de 4(ng/ml), é de risco baixo, 15% de chance de apresentar o câncer. • PSA=entre 4-10 (ng/ml), 25% de apresentar câncer de próstata. • PSA=acima de 10(ng/ml), 50% de apresentar câncer de próstata. • O que pode alterar? • Medicamentos para HPB, alguns fitoterápicos, medicamentos como: aspirina, estatinas, diuréticos triazídicos. Diagnóstico
  • 20. • Outros tipos de exames de PSA, caso haja necessidade de maiores investigações, antes de ser disposta a biópsia(ACS,2019): • Porcentagem de PSA livre • PSA complexado • Testes combinados de PSA • Velocidade do PSA • Densidade de PSA • Faixas de PSA específicas para idade • ressonância magnética ou ultrassom transretal. Diagnóstico
  • 21. • Biópsia da próstata: Indicada quando há a existência de níveis altos persistentes de PSA; anormalidades no toque retal, e de recomendação criteriosa( INCA,2022). • Utiliza-se agulha grossa, por via transperineal ou trasnretal, utilizando como guia a ultrassonografia transretal ou ressonância magnética, de acordo com a ACS(2019). • 12 amostras são retiradas para diagnóstico, sendo encontrado o câncer o laudo é feito pela graduação histológica do sistema de Gleason. Diagnóstico – Biópsia
  • 22. • Sistema que define os graus de agressividade do câncer, através de uma análise histológica, em comparação ao tecido prostático normal. • + grau, + diferenciação do tecido normal da próstata • -grau,- diferenciação do tecido normal da próstata • Possui graus de 1 - 5. • E a somatória, ou seja, pontuação de Gleason de 2 - 10. • Na somatória(x+y)= pontuação de Gleason. X é o padrão mais frequente analisado, Y é o segundo padrão mais frequente analisado. Sistema de Gleason – Biópsia
  • 23. • Logo, Gleason definiu que: • 6 ou menos= baixo grau • 7 moderado • 8 - 10 alto grau • Porém, em 2014, foi acrescentado pela ISUP ( Sociedade Internacional de Urologia Patológica) o agrupamento das pontuações de Gleason, que juntamente aparece nos relatórios de biópsia da próstata. Sistema de Gleason – Biópsia
  • 24. • Foi determinada a colocação de grupos, de acordo com algumas análises dispostas, definindo a disposição da arquitetura histológica. • Referente ao número 7; ou seja (3+4) e (4+3), pacientes no primeiro caso se saíam melhor que os do segundo caso. • Pontuação 8, se saíam melhor que os de 9 e 10. Agrupamento das pontuações de Gleason (ISUP, 2014) – Biópsia
  • 25. Tecido prostático normal: • Glândulas com duas camadas de células, as basais e outra com células secretoras colunares • Estroma presente contém músculo liso e tecido fibroso • Arquitetura bem definida Classificação Histológica
  • 27. Sistema de Gleason Grau 3 - Desorganização das glândulas, diferenças de tamanhos. Grau 4 - Mais sólido, maior perca de lumen nas glândulas, sendo cribriformes e fusionadas. Grau 5 - Aspecto mais sólido, não é possível analisar a formação de glândulas. Fonte: NGUYEN et al. (2012)
  • 28. Área localizada com adenocarcinoma Comparação entre área com adenocarcinoma e área benigna. Fonte: Anatpat-unicamp (2019)
  • 29. Gleason Grau 2 Fonte: Basicmedical Key
  • 30. Gleason Grau 3 Caráter infiltrativo maior oclusão do lúmen da glândula Glândulas mais fusionadas Contorno mais diferente Fonte: Humpath (2012)
  • 31. Gleason grau 4 Caráter infiltrativo maior Glândulas formando cordões Back-to-back Glândulas cribirformes Fonte: Basicmedical Key
  • 33. • É possível ver o aspecto sólido • Com células neoplásicas isoladas ou arranjo trabecular • Pode ocorrer formações de comedos( necrose central na glândula) Fonte: Webpathology (2022) Gleason Grau 2
  • 35. Tratamento • O tratamento é definido individualmente, analisa-se as comorbidades, expectativa de vida do paciente, estadiamento do tumor, grau histológico e tamanho da próstata (BRASIL,2002). • A classificação e indicação do tratamento envolve os dados da biópsia, PSA, sistema de Gleason, e critérios da bióspia: Baixo/ intermediário/ alto e muito alto (Dornas et al., 2008).
  • 36. • Pacientes com baixo e intermediário risco = câncer de forma localizada • Expectativa de vida maior que 5 anos - protastectomia radical • Outros como: radioterapia (ótima opção); vigilância ativa. • Protastectomia = retirada de toda próstata e vesículas seminais (INCA, 2021). • Radioterapia = Radiações ionizantes para destruir células do tumor e impedir sua multiplicação (INCA, 2021). Tratamento
  • 37. • Pra alto e muito alto risco= doença localmente mais avançada. • Maior agressividade no tratamento, de acordo com a expectativa de vida são combinados (Damião et. al,2018). • Vigilância ativa; radioterapia; hormonioterapia; protastectomia radical; terapia sistêmica; terapia de investigação. Tratamento
  • 38. • Doença metatástica = forma mais avançada do câncer • Terapia endócrina e hormonal, promover a supressão androgênica (BRASIL, 2002). • Impedir produção de testosterona, bloquear ações da próstata. • Sendo os tipos: orquiectomia bilateral; supressão da liberação hipotalâmica ou Hipofisária de LH e FSH por estrógenos ou análagos de LHRH; Anti- androgênos; bloqueio da síntese de testosterona pela ciproterona • Sendo a orquiectomia e a estrogenoterapia as mais eficazes. Tratamento
  • 39. • Alternativo: • É observado em estudos que plantas medicinais são formas de tratamento alternativo, e que cerca de 60% dos anticancerígenos são de origem natural. Através da fitoterapia é possível dispor tratamento, segundo pesquisas. • Vinca Rosea possui alcalóides presentes nesta planta bloqueiam a mitose no estágio da metáfase e induz a apoptose, trazendo uma parada na evolução do tumor (UFJF,2011). Tratamento
  • 40. • Crocus Sativus L, conhecido com açafrão possui propriedades anticancerígenas, da qual possui três metabolitos secundários com atividade antineoplásica: crocina, picrocrocina e safranal (FESTUCCIA et al., 2014). • Rico em carotenóides, que são benéficos para efeitos antitumorais • crocetina como ação antitumoral Tratamento
  • 41. • Euphorbia tirucalli, da qual possui o euphol que possui propriedades anti- inflamatórias, além de ter a característica anticancerígena(SILVA VAO, et al,2018). • Possui agente antineoplásico Tratamento
  • 42. • NGUYEN, Kien et al. Prostate cancer grading: Gland segmentation and structural features. East Lansing, MI. Sunnyvale, CA. USA: Pattern Recognition Letters, 1 abr. 2012. LÂMINA. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0167865511003230?via%3Dihub. Acesso em: 13 jun. 2022. • MOL-Microscopia Online. Aparelho reprodutor masculino PRÓSTATA. Disponível em: https://mol.icb.usp.br/index.php/21-15-aparelho-reprodutor-masculino/. Acesso em: 15 jun. 2022. • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência À Saúde. Instituto Nacional de Câncer (org.). PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO CÂNCER DA PRÓSTATA: documento de consenso. DOCUMENTO DE CONSENSO. 2002. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cancer_da_prostata.pdf.> Acesso em: 03 jun. 2022. • INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Câncer de próstata: detecção precoce. Detecção Precoce. 2022. Disponível em: https://www.inca.gov.br. Acesso em: 03 jun. 2022. Referências
  • 43. • ACS-AMERICAN CANCER SOCIETY (Estados Unidos). Prostate Cancer Early Detection, Diagnosis, and Staging, cancer. 2019. Disponível em: https://www.cancer.org/cancer/prostate-cancer/detection-diagnosis-staging.html. Acesso em: 03 jun. 2022. • DAMIÃO, Ronaldo et al. Câncer de próstata. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto ,[S.l.], v. 14, ago. 2015. ISSN 1983-2567. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/17931/13463. Acesso em: 18 jun. 2022. doi:https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.17931. • DORNAS, Maria et al. Câncer de próstata. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, [S.l.], v. 7, n. 1, set. 2014. ISSN 1983-2567. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/9286/7192. Acesso em: 18 jun. 2022. • TONON, Thiarles Cristian Aparecido et al. CÂNCER DE PRÓSTATA: UMA REVISÃO DA LITERATURA. Revista Saúde e Pesquisa, [S.I], n. 23, p. 403-410, set. 2009. Disponível em: https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/1189/900. Acesso em: 11 jun. 2022. • FESTUCCIA, Claudio et al. Antitumor Effects of Saffron-Derived Carotenoids in Prostate Cancer Cell Models. Biomed Research International, [S.L.], v. 2014, p. 1-12, 2014. Hindawi Limited. http://dx.doi.org/10.1155/2014/135048. Disponível em: https://www-ncbi-nlm-nih- gov.translate.goog/pmc/articles/PMC4037572/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=sc. Acesso em: 18 jun. 2022. Referências
  • 44. • UFJF. Plantas Utilizadas em Oncologia. Disponível em: https://www.ufjf.br/proplamed/files/2011/03/a9-Plantas-Utilizadas-em- Oncologia.pdf. Acesso em: 03 jun. 2022. • IMEB. Exame de Próstata (toque retal): como é feito e com quantos anos fazer? 2020. Disponível em: https://imeb.com.br/exame-de-cancer-de-prostata- livre-se-do-preconceito/. Acesso em: 05 jun. 2022. • INAC. Novembro azul – Entenda a importância do exame de PSA. 2020. Disponível em: https://inac.com.br/blog/novembro-azul-entenda-a-importancia- do-exame-de-psa. Acesso em: 20 jun. 2022. • WEBPATHOLOGY. Adenocarcinoma of Prostate. 2022. Disponível em: https://www.webpathology.com/case.asp?case=20. Acesso em: 15 jun. 2022. Referências
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