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Professor Mauro Marcel – Cursinho Objetivo - EBE
Romantismo
Qual a estrutura básica de
uma narrativa?
-Apresentação dos personagens
-Apresentação do conflito
-Desenvolvimento do conflito
-Clímax da narrativa
-Conclusão (encerramento)
Elementos fundamentais da narrativa
-Foco narrativo: quem conta a história e como
ela é contada
-Personagem: ser fictício que age dentro da
narrativa.
-Espaço: lugar onde ocorre a história.
-Tempo: modo como a narrativa é desenvolvida
(cronologicamente, psicologicamente, em
flashback)
-Enredo: a história em si (verossímil ou não)
Isso será muito importante
nas análise das obras
obrigatórias. Se eu fosse você
prestaria muito atenção...
Qual a diferença entre um
conto, uma novela e um
romance?
Conto
Em um conto há um único enredo, geralmente
ocorre em flashback, as ações se desenrolam
rapidamente, pois não há tempo de aprofundar
as estruturas da narrativa.
Na novela ou folhetim ou no folhetim os conflitos
se interligam através de um enredo central que
se desenrola através de capítulos que se iniciam
onde o outro terminou.
Novela
Romance
Um romance são vários
enredos se desenrolando
dentro da estrutura de uma
história central.
O que é Romantismo????
O que é Romantismo????
O que é Romantismo????
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Werther de
Goethe,
a origem do
mal do século.
O Romantismo:
Frankenstein
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Quasímodo
A bela e a fera
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Os miseráveis
Alguns românticos do
século XX e XXI
A jangada da Medusa
A liberdade guiando o povo
Eugéne Delacroix
-O romantismo é o movimento
das paixões no coração do ser
humano.
-Paixão: de /pathos/, estado
patológico, doentio.
-Paixão de Cristo.
-Estar apaixonado é estar em
estado patológico, logo, doente.
Contexto histórico e social
-burguesia leitora
formação de
leitores de
romances
-a mulher como
leitora
Características do texto romântico:
-subjetivismo
-idealização
-fusão do grotesco e do sublime
-sentimentalismo
-egocentrismo
-medievalismo
-indianismo
-religiosidade
-byronismo
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-o abalo das paixões (por si, pela pátria, pela
pessoa amada etc.)
Importantíssimo:
Alguns filósofos dizem que o
Romantismo é a fundação do
homem moderno.
O romântico apenas vive
quando sofre.
Perceba isso no poema que
segue.
Este inferno de amar
Este inferno de amar – como eu
amo! –
Quem me pôs aqui n’alma...
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que é a vida – e que a vida
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Como é que se veio a atear,
Quando – ai quando se há de ela
apagar?
Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez... – foi um sonho –
Em que paz tão serena a dormi!
Oh! que doce era aquele sonhar...
Quem me veio, ai de mim! despertar?
Só me lembra que um dia formoso
Eu passei... Dava o sol tanta luz!
E os meus olhos, que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? eu que fiz? – Não no sei;
Mas nessa hora a viver comecei...
Almeida Garret
O Romântico não ama a
pessoa amada, ama sofrer
pela pessoa amada.
Não te amo
Não te amo, quero-te: o amar vem
d’alma.
E eu n’alma – tenho a calma,
A calma – do jazigo
Ai! não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida – nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!
Ai! não te amo, não, e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Não te amo. És bela, e eu não te amo,
ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?
E quero-te, e não te amo, que é
forçado,
De mau feitiço azado
Este índigno furor.
Mas oh! não te amo, não.
E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.
Almeida Garret
Pálida à luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!
Era a virgem do mar, na escuma fria
Pela maré das águas embalada!
Era um anjo entre nuvens d'alvorada
Que em sonhos se banhava e se
esquecia!
Era mais bela! o seio palpitando
Negros olhos as pálpebras abrindo
Formas nuas no leito resvalando
Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando,
Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!
Reflexos do Romantismo na
contemporaneidade
Como é o herói romântico nas narrativas?
Como é a heroína romântico nas narrativas?
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-Iracema ‐ José de Alencar
-Memórias póstumas de Brás Cubas ‐
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-O cortiço ‐ Aluísio Azevedo
-A cidade e as serras ‐ Eça de Queirós
-Vidas secas ‐ Graciliano Ramos
-Minha vida de menina ‐ Helena Morley
-Claro enigma ‐ Carlos Drummond de
Andrade
-Sagarana ‐ João Guimarães Rosa
-Mayombe ‐ Pepetela
Unicamp – Leitura
obrigatória
Poesia:
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Contos:
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Romance:
-Aluísio Azevedo, O cortiço.
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Sermão de Quarta-feira de Cinza –
Ano de 1672;
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Ano de 1673, aos 15 de fevereiro,
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Romantismo aula 2018

  • 1. Professor Mauro Marcel – Cursinho Objetivo - EBE Romantismo
  • 2. Qual a estrutura básica de uma narrativa?
  • 3. -Apresentação dos personagens -Apresentação do conflito -Desenvolvimento do conflito -Clímax da narrativa -Conclusão (encerramento)
  • 4. Elementos fundamentais da narrativa -Foco narrativo: quem conta a história e como ela é contada -Personagem: ser fictício que age dentro da narrativa. -Espaço: lugar onde ocorre a história. -Tempo: modo como a narrativa é desenvolvida (cronologicamente, psicologicamente, em flashback) -Enredo: a história em si (verossímil ou não)
  • 5. Isso será muito importante nas análise das obras obrigatórias. Se eu fosse você prestaria muito atenção...
  • 6. Qual a diferença entre um conto, uma novela e um romance?
  • 7. Conto Em um conto há um único enredo, geralmente ocorre em flashback, as ações se desenrolam rapidamente, pois não há tempo de aprofundar as estruturas da narrativa.
  • 8. Na novela ou folhetim ou no folhetim os conflitos se interligam através de um enredo central que se desenrola através de capítulos que se iniciam onde o outro terminou. Novela
  • 10. Um romance são vários enredos se desenrolando dentro da estrutura de uma história central.
  • 11. O que é Romantismo????
  • 12. O que é Romantismo????
  • 13. O que é Romantismo????
  • 14. O que é Romantismo????
  • 15. O que é Romantismo????
  • 16. O que é Romantismo????
  • 17. O que é Romantismo????
  • 18. Werther de Goethe, a origem do mal do século.
  • 19. O Romantismo: Frankenstein Drácula Quasímodo A bela e a fera Os três mosqueteiros O corvo Fausto Os miseráveis
  • 21. A jangada da Medusa
  • 22. A liberdade guiando o povo Eugéne Delacroix
  • 23. -O romantismo é o movimento das paixões no coração do ser humano. -Paixão: de /pathos/, estado patológico, doentio. -Paixão de Cristo. -Estar apaixonado é estar em estado patológico, logo, doente.
  • 24. Contexto histórico e social -burguesia leitora
  • 27. Características do texto romântico: -subjetivismo -idealização -fusão do grotesco e do sublime -sentimentalismo -egocentrismo -medievalismo -indianismo -religiosidade -byronismo -condoreirismo -o abalo das paixões (por si, pela pátria, pela pessoa amada etc.)
  • 28. Importantíssimo: Alguns filósofos dizem que o Romantismo é a fundação do homem moderno.
  • 29. O romântico apenas vive quando sofre. Perceba isso no poema que segue.
  • 30. Este inferno de amar Este inferno de amar – como eu amo! – Quem me pôs aqui n’alma... Quem foi? Esta chama que alenta e consome, que é a vida – e que a vida destrói – Como é que se veio a atear, Quando – ai quando se há de ela apagar?
  • 31. Eu não sei, não me lembra: o passado, A outra vida que dantes vivi Era um sonho talvez... – foi um sonho – Em que paz tão serena a dormi! Oh! que doce era aquele sonhar... Quem me veio, ai de mim! despertar?
  • 32. Só me lembra que um dia formoso Eu passei... Dava o sol tanta luz! E os meus olhos, que vagos giravam, Em seus olhos ardentes os pus. Que fez ela? eu que fiz? – Não no sei; Mas nessa hora a viver comecei... Almeida Garret
  • 33. O Romântico não ama a pessoa amada, ama sofrer pela pessoa amada.
  • 34. Não te amo Não te amo, quero-te: o amar vem d’alma. E eu n’alma – tenho a calma, A calma – do jazigo Ai! não te amo, não. Não te amo, quero-te: o amor é vida. E a vida – nem sentida A trago eu já comigo. Ai, não te amo, não! Ai! não te amo, não, e só te quero De um querer bruto e fero Que o sangue me devora, Não chega ao coração.
  • 35. Não te amo. És bela, e eu não te amo, ó bela. Quem ama a aziaga estrela Que lhe luz na má hora Da sua perdição? E quero-te, e não te amo, que é forçado, De mau feitiço azado Este índigno furor. Mas oh! não te amo, não. E infame sou, porque te quero; e tanto Que de mim tenho espanto, De ti medo e terror... Mas amar!... não te amo, não. Almeida Garret
  • 36. Pálida à luz da lâmpada sombria, Sobre o leito de flores reclinada, Como a lua por noite embalsamada, Entre as nuvens do amor ela dormia! Era a virgem do mar, na escuma fria Pela maré das águas embalada! Era um anjo entre nuvens d'alvorada Que em sonhos se banhava e se esquecia! Era mais bela! o seio palpitando Negros olhos as pálpebras abrindo Formas nuas no leito resvalando Não te rias de mim, meu anjo lindo! Por ti - as noites eu velei chorando, Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!
  • 37. Reflexos do Romantismo na contemporaneidade
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53. Como é o herói romântico nas narrativas?
  • 54.
  • 55. Como é a heroína romântico nas narrativas?
  • 56.
  • 57. Fuvest – Leitura obrigatória -Iracema ‐ José de Alencar -Memórias póstumas de Brás Cubas ‐ Machado de Assis -O cortiço ‐ Aluísio Azevedo -A cidade e as serras ‐ Eça de Queirós -Vidas secas ‐ Graciliano Ramos -Minha vida de menina ‐ Helena Morley -Claro enigma ‐ Carlos Drummond de Andrade -Sagarana ‐ João Guimarães Rosa -Mayombe ‐ Pepetela
  • 58. Unicamp – Leitura obrigatória Poesia: -Luís de Camões, Sonetos -Jorge de Lima, Poemas Negros Contos: -Clarice Lispector, Amor, do livro Laços de Família. -Guimarães Rosa, A hora e a vez de Augusto Matraga, do livro Sagarana. -Monteiro Lobato, Negrinha, do livro Negrinha -Machado de Assis, O espelho. Teatro: -Dias Gomes, O bem amado. Romance: -Aluísio Azevedo, O cortiço. -Camilo Castelo Branco, Coração, cabeça e estômago -Érico Veríssimo, Caminhos Cruzados -Mia Couto, Terra Sonâmbula. Sermões: -Antonio Vieira Sermão de Quarta-feira de Cinza – Ano de 1672; Sermão de Quarta-feira de Cinza – Ano de 1673, aos 15 de fevereiro, dia da trasladação do mesmo Santo; Sermão de Quarta-feira de Cinza – Para a Capela Real, que se não pregou por enfermidade do autor.