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PSICO MOTRICIDADE
Atividade dinâmica
Movimento do
corpo
Base
neurofisiológica
PSICOMOTRICIDADE
PSICOMOTRICIDADE
 Mendes e Fonseca (1988) a psicomotricidade
é utilizada para detectar dificuldades de
aprendizagem pela análise do desempenho da
criança, a história de experiência lúdico-motora
e o perfil de adaptabilidade em cada etapa do
desenvolvimento.
PSICOMOTRICIDADE
 De Meur e Staes (1984) a psicomotricidade evoluiu ao
longo do tempo.
Desenvolvimento
motor
Desenvolvimento motor
e intelectual
Habilidades manuais e
desempenho em função
da idade
Lateralidade,
estrutura espacial,
orientação temporal,
noção do corpo
e autoconfiança.
PSICOMOTRICIDADE
 Gualberto (2003) a psicomotricidade surge como um
alicerce sensório-perceptivo-motor
Educação e Reeducação Psicomotora
Organização
Motora, Cognitiva, Afetiva e Social
PSICOMOTRICIDADE
 A fase ideal para trabalhar todos os aspectos
do desenvolvimento motor, intelectual e sócio-
emocional é do nascimento aos 8 anos de
idade.
(Manhães, 2004)
PSICOMOTRICIDADE
 Este período é propício para desenvolver dificuldades
de aprendizagens, sendo importante observar todo o
contexto em que a criança vive.
 Se as dificuldades não forem exploradas e
trabalhadas a tempo, poderão surgir déficits na
escrita, na leitura, no cálculo matemático, na
socialização, entre outras.
(Fonseca, 1995; Gualberto, 2003).
PSICOMOTRICIDADE
A psicomotricidade é importante:
na prevenção,
no tratamento das dificuldades
sensório-motoras e
na exploração do potencial
ativo da criança
PSICOMOTRICIDADE E A CORPOREIDADE
 A corporeidade integra tudo o que o homem é e
pode manifestar neste mundo, espírito, alma,
sangue, ossos, nervos, cérebro, etc. A motricidade
é a manifestação viva desta corporeidade, é o
discurso da cultura humana.
 “A imagem corporal é a figuração de nosso corpo,
formado em nossa mente, ou seja, o modo pelo
qual ele se apresenta para nós. Ela representa
uma forma de equilíbrio entre as funções
psicomotoras e a sua maturidade
CONCEITOS DA
PSICOMOTRICIDADE
P
E
R
C
E
P
Ç
Ã
O
 Percepção auditiva;
 Percepção visual;
 Percepção tátil;
 Percepção olfativa/gustativa;
 Percepção motora/proprioceptiva;
 Percepção espacial;
Processo de organização e interpretação dos
estímulos que são obtidos por meio dos
orgãos dos sentidos: audição, visão, tato,
paladar e olfato.
AUDITIVA
 Identificação auditiva;
 Atenção auditiva;
 Memória auditiva;
 A área temporal do cérebro é a responsável pela
discriminação auditiva.
(Mendes e Fonseca, 1988; Manhães, 2004)
P
E
R
C
E
P
Ç
Ã
O
VISUAL
 Identificação, organização e interpretação dos
estímulos sensoriais captados pela visão.
 A visão é o canal mais importante na comunicação
com o meio exterior;
 Figura-fundo;
 Memória visual.
(Mendes & Fonseca, 1988)
P
E
R
C
E
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Ã
O
TÁTIL
 É a primeira das percepções a serem desenvolvidas
(ventre materno);
 Percepção das variações de pressão;
 Percepção de temperatura;
 Percepção de peso (leve e pesado);
 Percepção de seco, úmido e molhado;
 Percepção dos objetos (formas e texturas);
 Sem o auxilio da visão.
(Mendes e Fonseca, 1988; Manhães, 2004)
P
E
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C
E
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Ç
Ã
O
OLFATIVA/GUSTATIVA
 Capacidade de distinguir odores;
 Discriminação de sabores;
 É o órgão do sentido menos evoluído no homem
em relação aos animais.
(Mendes e Fonseca, 1988; Manhães, 2004)
P
E
R
C
E
P
Ç
Ã
O
MOTORA/PROPRIOCEPTIVA
 Interação de todas as percepções com as atividades
do corpo;
 Posição do corpo;
 Deslocamento no espaço;
 O treino desta percepção envolve diferentes
habilidades e capacidades motoras, verbalizando e
questionando quais as partes do corpo estão se
interagindo.
(Mendes e Fonseca, 1988, Manhães, 2003)
P
E
R
C
E
P
Ç
Ã
O
ESPACIAL
 É a percepção de dois ou mais objetos entre si;
 Posição e direção espacial;
 Semelhança e diferença;
(Mendes e Fonseca, 1988, Manhães, 2003)
P
E
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C
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P
Ç
Ã
O
FATORES PSICOMOTORES
FATORES PSICOMOTORES
 Tonicidade;
 Equilíbrio;
 Lateralidade;
 Esquema corporal;
 Organização espacial e temporal;
 Coordenação motora global e fina.
TONICIDADE
 Estado de tensão ativa dos músculos (Guyton, 1997);
 É o primeiro sistema funcional complexo que
compreende a psicomotricidade. Sem a organização
tônica como suporte, a atividade motora e a
estrutura psicomotora não se desenvolve (Fonseca,
1995).
TONICIDADE
 Segundo Ajurriaguerra (1980) observando a
amplitude dos movimentos, a resistência ao
movimento passivo, a palpação da atividade flexora
e extensora dos diferentes músculos é possível
determinar o tipo de tônus muscular.
Desenvolve do nascimento aos
12 meses de vida (Fonseca, 1995).
TONICIDADE
TONICIDADE
 A tonicidade na Bateria Psicomotora de Fonseca
avalia o tônus de suporte e o tônus de ação.
Tônus de suporte
- Extensibilidade;
- Passividade;
- Paratonia.
Tônus de ação
- Diadococinesia;
- Sincinesia.
EQUILÍBRIO
 Responsável pelos ajustes posturais
antigravitários, estabelecendo autocontrole nas
posturas estáticas e no desenvolvimento de
padrões locomotores (Luria, 1981; Fonseca, 1995).
EQUILÍBRIO
O controle na postura bípede se desenvolve
por volta dos 12 meses aos 2 anos de idade (Fonseca, 1995).
A criança é capaz de manter o equilíbrio com os olhos
fechados por volta dos 7 anos, sendo que esta habilidade
é refinada com a idade (Gallahue & Ozmun, 2003).
LATERALIDADE
 É a capacidade motora de percepção dos lados do
corpo (direita e esquerda);
 A predominância de um dos lados do corpo se faz
em função do hemisfério cerebral;
 A lateralização inata é governada basicamente por
fatores genéticos, embora o treino e os fatores de
pressão social possam influenciar.
(Fonseca, 1995; Manhães, 2004)
LATERALIDADE
A lateralidade manual surge no fim do
primeiro ano, mas só se estabelece por volta
dos 4-5 anos (Fonseca, 1995).
A lateralidade só se estabelece aos 5-6 anos
e o reconhecimento da mão direita e
esquerda no outro, ocorre após os
6 anos e meio (Staes e Meur, 1991).
ESQUEMA CORPORAL
 Noção do Eu, conscientização corporal, percepção
corporal e condutas de imitação.
 Imagem Corporal: é a impressão que a pessoa tem
de si mesma.
 Esquema Corporal: conhecimento intelectual das
partes do corpo e suas funções.
(Fonseca, 1995)
ESQUEMA CORPORAL
A noção de corpo surge em torno dos
3 aos 4 anos de idade (Fonseca, 1995).
ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
 Consciência da localização das coisas entre si;
 Auto-organizar diante do mundo que o cerca.
 Noção de direção;
 Noção de distância;
(Fonseca, 1995)
ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
 Embora o acesso ao espaço seja proporcionado pela
motricidade, a visão é o sistema sensorial mais
preparado para o estruturar.
Desenvolve em torno dos 4-5 anos
de idade (Fonseca, 1995).
ORGANIZAÇÃO TEMPORAL
 Capacidade de situar-se em função:
 Sucessão dos acontecimentos;
 Duração dos intervalos;
 São abstratas e difíceis de serem adquiridas pelas
crianças;
(Fonseca, 1995)
Piaget (1971) salienta que a percepção
temporal é mais complexa que a
percepção espacial.
ORGANIZAÇÃO TEMPORAL
ORGANIZAÇÃO TEMPORAL
 RITMO
 O exercício rítmico é importante para trabalhar a
concentração e a atenção.
 As atividades rítmicas devem ser trabalhadas de forma
a causar:
- descontração;
- prazer;
- calma e;
- confiança.
ORGANIZAÇÃO TEMPORAL
É importante que a criança tome consciência
de seu corpo como um instrumento rítmico.
O movimento rítmico é econômico e harmônico.
COORDENAÇÃO MOTORA GLOBAL
No estudo da Praxia Global observa-se a
postura e a locomoção, isto é, a integração
sistêmica dos movimentos do corpo com os
estímulos ambientais (Fonseca, 1995).
COORDENAÇÃO MOTORA GLOBAL
 Possibilidade de controle de movimentos amplos
do corpo como, andar, correr, rolar, saltitar,
rastejar, engatinhar, entre outros.
 Praxias: movimento intencional, organizado,
consciente, voluntário, que tem como objetivo a
obtenção de um resultado (Mendes & Fonseca, 1988).
COORDENAÇÃO MOTORA GLOBAL
 Apraxia: impossibilidade de resposta motora para
realizar movimentos durante uma atividade (movimentos
voluntários).
 Dispraxia: caracterizada por uma disfunção na
organização tátil, vestibular e proprioceptiva que
interfere na capacidade de agir, repercutindo no
comportamento sócio-emocional e no potencial de
aprendizagem.
(Mendes & Fonseca, 1988)
A coordenação dinâmica global
(coordenação óculomanual e óculopedal)
e a integração rítmica dos movimentos
começam a ser aprimoradas dos
5 aos 6 anos de idade (Fonseca, 1995).
COORDENAÇÃO MOTORA GLOBAL
COORDENAÇÃO MOTORA FINA
 Capacidade de controlar pequenos músculos para a
realização de habilidades finas.
 A coordenação fina envolve concentração, organização
dos movimentos e coordenação visuo-motora (Fonseca,
1995).
 Exemplo: Recortar, colar, pintar, escrever, encaixar e
outras.
COORDENAÇÃO MOTORA FINA
 Os exercícios de praxia fina podem ser
realizados com atividades que envolvem o
corpo um todo, visando estimular a
destreza, a velocidade e a precisão dos
movimentos.
 Exemplo: Bailarina e equilibristas.
COORDENAÇÃO MOTORA FINA
 Coordenação músculo-facial: relacionado com
movimentos finos de face, fundamental para a fala,
mastigação e deglutição (Fonseca, 1995).
Começa a ser aprimorada dos 6 -7 anos
de idade (Fonseca, 1995).
RESUMO
Fatores Psicomotores Idade
Tonicidade 0 à 12 meses
Equilibração 12 meses aos 2 anos
Lateralização 2 aos 3 anos
Noção do Corpo 3 aos 4 anos
Estruturação Espaço-temporal 4 aos 5 anos
Praxia Global 5 aos 6 anos
Praxia Fina 6 aos 7 anos
Desenvolvimento das capacidades psicomotoras.
RESUMO
Criança normal deve ter pouca dificuldade com
qualquer uma das tarefas da BPM depois dos
8 anos de idade (Fonseca, 1995).
BIBLIOGRAFIA
 AJURRIAGUERRA, J. Manual de Psiquiatria Infantil. São Paulo:
Masson. 1980.
 DE MEUR, A.; STAES, L. Psicomotricidade: educação e reeducação. Rio
de Janeiro: Manole. 1984.
 FONSECA, V. Manual de Observação Psicomotora: significação
psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes
Médicas. p. 371. 1995a.
 GALLAHUE, D. L. & OZMUN J. C. Compreendendo o desenvolvimento
motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 2ed. São Paulo:
Phorte. 641p. 2003.
 GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan. 1014p. 1997.
BIBLIOGRAFIA
 MENDES, N.; FONSECA, V. Escola, escola, quem ès tu?
Perspectivas Psicomotoras do Desenvolvimento Humano. 4 ed.
Porto Alegre: Artes Médicas. 397p. 1988.
 PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W. Desenvolvimento humano. Trad.
Bueno, D. 7ed. Porto Alegre: Artmed. 684p. 2000.
 PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Trad. Cabral,
A.; Oiticica, C. M. Rio de Janeiro: Zahar. 1971.
 PIAGET, J. A linguagem e o pensamento da criança. 3ed. Rio
de janeiro: editora Fundo de Cultura. 334p. 1973.

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Psicomotricidade.ppt

  • 1. PSICO MOTRICIDADE Atividade dinâmica Movimento do corpo Base neurofisiológica PSICOMOTRICIDADE
  • 2. PSICOMOTRICIDADE  Mendes e Fonseca (1988) a psicomotricidade é utilizada para detectar dificuldades de aprendizagem pela análise do desempenho da criança, a história de experiência lúdico-motora e o perfil de adaptabilidade em cada etapa do desenvolvimento.
  • 3. PSICOMOTRICIDADE  De Meur e Staes (1984) a psicomotricidade evoluiu ao longo do tempo. Desenvolvimento motor Desenvolvimento motor e intelectual Habilidades manuais e desempenho em função da idade Lateralidade, estrutura espacial, orientação temporal, noção do corpo e autoconfiança.
  • 4. PSICOMOTRICIDADE  Gualberto (2003) a psicomotricidade surge como um alicerce sensório-perceptivo-motor Educação e Reeducação Psicomotora Organização Motora, Cognitiva, Afetiva e Social
  • 5. PSICOMOTRICIDADE  A fase ideal para trabalhar todos os aspectos do desenvolvimento motor, intelectual e sócio- emocional é do nascimento aos 8 anos de idade. (Manhães, 2004)
  • 6. PSICOMOTRICIDADE  Este período é propício para desenvolver dificuldades de aprendizagens, sendo importante observar todo o contexto em que a criança vive.  Se as dificuldades não forem exploradas e trabalhadas a tempo, poderão surgir déficits na escrita, na leitura, no cálculo matemático, na socialização, entre outras. (Fonseca, 1995; Gualberto, 2003).
  • 7. PSICOMOTRICIDADE A psicomotricidade é importante: na prevenção, no tratamento das dificuldades sensório-motoras e na exploração do potencial ativo da criança
  • 8. PSICOMOTRICIDADE E A CORPOREIDADE  A corporeidade integra tudo o que o homem é e pode manifestar neste mundo, espírito, alma, sangue, ossos, nervos, cérebro, etc. A motricidade é a manifestação viva desta corporeidade, é o discurso da cultura humana.  “A imagem corporal é a figuração de nosso corpo, formado em nossa mente, ou seja, o modo pelo qual ele se apresenta para nós. Ela representa uma forma de equilíbrio entre as funções psicomotoras e a sua maturidade
  • 10. P E R C E P Ç Ã O  Percepção auditiva;  Percepção visual;  Percepção tátil;  Percepção olfativa/gustativa;  Percepção motora/proprioceptiva;  Percepção espacial; Processo de organização e interpretação dos estímulos que são obtidos por meio dos orgãos dos sentidos: audição, visão, tato, paladar e olfato.
  • 11. AUDITIVA  Identificação auditiva;  Atenção auditiva;  Memória auditiva;  A área temporal do cérebro é a responsável pela discriminação auditiva. (Mendes e Fonseca, 1988; Manhães, 2004) P E R C E P Ç Ã O
  • 12. VISUAL  Identificação, organização e interpretação dos estímulos sensoriais captados pela visão.  A visão é o canal mais importante na comunicação com o meio exterior;  Figura-fundo;  Memória visual. (Mendes & Fonseca, 1988) P E R C E P Ç Ã O
  • 13. TÁTIL  É a primeira das percepções a serem desenvolvidas (ventre materno);  Percepção das variações de pressão;  Percepção de temperatura;  Percepção de peso (leve e pesado);  Percepção de seco, úmido e molhado;  Percepção dos objetos (formas e texturas);  Sem o auxilio da visão. (Mendes e Fonseca, 1988; Manhães, 2004) P E R C E P Ç Ã O
  • 14. OLFATIVA/GUSTATIVA  Capacidade de distinguir odores;  Discriminação de sabores;  É o órgão do sentido menos evoluído no homem em relação aos animais. (Mendes e Fonseca, 1988; Manhães, 2004) P E R C E P Ç Ã O
  • 15. MOTORA/PROPRIOCEPTIVA  Interação de todas as percepções com as atividades do corpo;  Posição do corpo;  Deslocamento no espaço;  O treino desta percepção envolve diferentes habilidades e capacidades motoras, verbalizando e questionando quais as partes do corpo estão se interagindo. (Mendes e Fonseca, 1988, Manhães, 2003) P E R C E P Ç Ã O
  • 16. ESPACIAL  É a percepção de dois ou mais objetos entre si;  Posição e direção espacial;  Semelhança e diferença; (Mendes e Fonseca, 1988, Manhães, 2003) P E R C E P Ç Ã O
  • 18. FATORES PSICOMOTORES  Tonicidade;  Equilíbrio;  Lateralidade;  Esquema corporal;  Organização espacial e temporal;  Coordenação motora global e fina.
  • 19. TONICIDADE  Estado de tensão ativa dos músculos (Guyton, 1997);  É o primeiro sistema funcional complexo que compreende a psicomotricidade. Sem a organização tônica como suporte, a atividade motora e a estrutura psicomotora não se desenvolve (Fonseca, 1995).
  • 20. TONICIDADE  Segundo Ajurriaguerra (1980) observando a amplitude dos movimentos, a resistência ao movimento passivo, a palpação da atividade flexora e extensora dos diferentes músculos é possível determinar o tipo de tônus muscular.
  • 21. Desenvolve do nascimento aos 12 meses de vida (Fonseca, 1995). TONICIDADE
  • 22. TONICIDADE  A tonicidade na Bateria Psicomotora de Fonseca avalia o tônus de suporte e o tônus de ação. Tônus de suporte - Extensibilidade; - Passividade; - Paratonia. Tônus de ação - Diadococinesia; - Sincinesia.
  • 23. EQUILÍBRIO  Responsável pelos ajustes posturais antigravitários, estabelecendo autocontrole nas posturas estáticas e no desenvolvimento de padrões locomotores (Luria, 1981; Fonseca, 1995).
  • 24. EQUILÍBRIO O controle na postura bípede se desenvolve por volta dos 12 meses aos 2 anos de idade (Fonseca, 1995). A criança é capaz de manter o equilíbrio com os olhos fechados por volta dos 7 anos, sendo que esta habilidade é refinada com a idade (Gallahue & Ozmun, 2003).
  • 25. LATERALIDADE  É a capacidade motora de percepção dos lados do corpo (direita e esquerda);  A predominância de um dos lados do corpo se faz em função do hemisfério cerebral;  A lateralização inata é governada basicamente por fatores genéticos, embora o treino e os fatores de pressão social possam influenciar. (Fonseca, 1995; Manhães, 2004)
  • 26. LATERALIDADE A lateralidade manual surge no fim do primeiro ano, mas só se estabelece por volta dos 4-5 anos (Fonseca, 1995). A lateralidade só se estabelece aos 5-6 anos e o reconhecimento da mão direita e esquerda no outro, ocorre após os 6 anos e meio (Staes e Meur, 1991).
  • 27. ESQUEMA CORPORAL  Noção do Eu, conscientização corporal, percepção corporal e condutas de imitação.  Imagem Corporal: é a impressão que a pessoa tem de si mesma.  Esquema Corporal: conhecimento intelectual das partes do corpo e suas funções. (Fonseca, 1995)
  • 28. ESQUEMA CORPORAL A noção de corpo surge em torno dos 3 aos 4 anos de idade (Fonseca, 1995).
  • 29. ORGANIZAÇÃO ESPACIAL  Consciência da localização das coisas entre si;  Auto-organizar diante do mundo que o cerca.  Noção de direção;  Noção de distância; (Fonseca, 1995)
  • 30. ORGANIZAÇÃO ESPACIAL  Embora o acesso ao espaço seja proporcionado pela motricidade, a visão é o sistema sensorial mais preparado para o estruturar. Desenvolve em torno dos 4-5 anos de idade (Fonseca, 1995).
  • 31. ORGANIZAÇÃO TEMPORAL  Capacidade de situar-se em função:  Sucessão dos acontecimentos;  Duração dos intervalos;  São abstratas e difíceis de serem adquiridas pelas crianças; (Fonseca, 1995)
  • 32. Piaget (1971) salienta que a percepção temporal é mais complexa que a percepção espacial. ORGANIZAÇÃO TEMPORAL
  • 33. ORGANIZAÇÃO TEMPORAL  RITMO  O exercício rítmico é importante para trabalhar a concentração e a atenção.  As atividades rítmicas devem ser trabalhadas de forma a causar: - descontração; - prazer; - calma e; - confiança.
  • 34. ORGANIZAÇÃO TEMPORAL É importante que a criança tome consciência de seu corpo como um instrumento rítmico. O movimento rítmico é econômico e harmônico.
  • 35. COORDENAÇÃO MOTORA GLOBAL No estudo da Praxia Global observa-se a postura e a locomoção, isto é, a integração sistêmica dos movimentos do corpo com os estímulos ambientais (Fonseca, 1995).
  • 36. COORDENAÇÃO MOTORA GLOBAL  Possibilidade de controle de movimentos amplos do corpo como, andar, correr, rolar, saltitar, rastejar, engatinhar, entre outros.  Praxias: movimento intencional, organizado, consciente, voluntário, que tem como objetivo a obtenção de um resultado (Mendes & Fonseca, 1988).
  • 37. COORDENAÇÃO MOTORA GLOBAL  Apraxia: impossibilidade de resposta motora para realizar movimentos durante uma atividade (movimentos voluntários).  Dispraxia: caracterizada por uma disfunção na organização tátil, vestibular e proprioceptiva que interfere na capacidade de agir, repercutindo no comportamento sócio-emocional e no potencial de aprendizagem. (Mendes & Fonseca, 1988)
  • 38. A coordenação dinâmica global (coordenação óculomanual e óculopedal) e a integração rítmica dos movimentos começam a ser aprimoradas dos 5 aos 6 anos de idade (Fonseca, 1995). COORDENAÇÃO MOTORA GLOBAL
  • 39. COORDENAÇÃO MOTORA FINA  Capacidade de controlar pequenos músculos para a realização de habilidades finas.  A coordenação fina envolve concentração, organização dos movimentos e coordenação visuo-motora (Fonseca, 1995).  Exemplo: Recortar, colar, pintar, escrever, encaixar e outras.
  • 40. COORDENAÇÃO MOTORA FINA  Os exercícios de praxia fina podem ser realizados com atividades que envolvem o corpo um todo, visando estimular a destreza, a velocidade e a precisão dos movimentos.  Exemplo: Bailarina e equilibristas.
  • 41. COORDENAÇÃO MOTORA FINA  Coordenação músculo-facial: relacionado com movimentos finos de face, fundamental para a fala, mastigação e deglutição (Fonseca, 1995). Começa a ser aprimorada dos 6 -7 anos de idade (Fonseca, 1995).
  • 42. RESUMO Fatores Psicomotores Idade Tonicidade 0 à 12 meses Equilibração 12 meses aos 2 anos Lateralização 2 aos 3 anos Noção do Corpo 3 aos 4 anos Estruturação Espaço-temporal 4 aos 5 anos Praxia Global 5 aos 6 anos Praxia Fina 6 aos 7 anos Desenvolvimento das capacidades psicomotoras.
  • 43. RESUMO Criança normal deve ter pouca dificuldade com qualquer uma das tarefas da BPM depois dos 8 anos de idade (Fonseca, 1995).
  • 44. BIBLIOGRAFIA  AJURRIAGUERRA, J. Manual de Psiquiatria Infantil. São Paulo: Masson. 1980.  DE MEUR, A.; STAES, L. Psicomotricidade: educação e reeducação. Rio de Janeiro: Manole. 1984.  FONSECA, V. Manual de Observação Psicomotora: significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas. p. 371. 1995a.  GALLAHUE, D. L. & OZMUN J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 2ed. São Paulo: Phorte. 641p. 2003.  GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1014p. 1997.
  • 45. BIBLIOGRAFIA  MENDES, N.; FONSECA, V. Escola, escola, quem ès tu? Perspectivas Psicomotoras do Desenvolvimento Humano. 4 ed. Porto Alegre: Artes Médicas. 397p. 1988.  PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W. Desenvolvimento humano. Trad. Bueno, D. 7ed. Porto Alegre: Artmed. 684p. 2000.  PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Trad. Cabral, A.; Oiticica, C. M. Rio de Janeiro: Zahar. 1971.  PIAGET, J. A linguagem e o pensamento da criança. 3ed. Rio de janeiro: editora Fundo de Cultura. 334p. 1973.