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TEORIAS DA MOTIVAÇÃO
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TEORIA DOS
INSTINTOS
McDougall:
• As variáveis
que regem o
comportamento
são intra-
individuais,
pré-
determinados e
não
aprendidos.
• Instintos:
tendências
hereditárias,
intencionais,
orientadas para
objetivos
• Existem 12
instintos (fuga,
repulsa,
curiosidade,
conhecimento,
autocrítica,
asserção,
parentesco,
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gregarismo,
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construtivo).
TEORIA DAS
NECESSIDADES
Murray
• As
necessidades
são um estado
interno de
desequilíbrio.
• As condutas
resultam do
meio externo
que conduzem
o individuo á
necessidade de
restaurar o
equilíbrio;
• As
necessidades
podiam ser
primárias
(fisiológicas), ou
secundárias
(autocrítica,
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afiliação,
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autonomia,
diferenciação,
domínio ou
poder).
TEORIA DA
HIERARQUIZAÇÃO DAS
NECESSIDADES
Maslow
• As
necessidades
humanas não
têm a mesma
força, a sua
emergência
decorre das
prioridades
contextuais;
• O
comportamento
humano
carateriza-se
pela
combinação
hierarquizada
de fatores
biológicos,
culturais e
situacionais,
sendo a
motivação um
processo
continuo e não
um estado.
• Cinco níveis de
necessidade:
1. Fisiológicas
(asseguram a
sobrevivência)
2. Segurança
(estabilidade,
dependência,
proteção,
ausência de
medo, lei e
ordem.
3. Sociais
(necessidades
de pertença).
4. Ego e
autoestima
(autorrespeito,
autoestima e
estima dos
outros)
5. Auto-
atualização
(procura da
autorrealização
e do
desenvolviment
o continuo).
• As
necessidades
de um nível só
surgirão após a
satisfação das
do nível inferior.
TEORIA DAS
NECESSIDADES
McClelland
• Necessidades
de realização:
resultam de
experiências
aprendidas
precocemente,
com relevância
no papel da
educação, como
a aprendizagem
das normas de
conduta, que
proporciona
autonomia e
feedback às
crianças;
• Necessidades
de afiliação:
desejos de
interação social,
sendo o padrão
de
comportamento
s que leva à
manutenção de
relações.
• Necessidades
de poder:
desejo de
controlar o
ambiente,
influenciar e
orientar pessoas
e modificar
situações.
TEORIA Y
Mc Gregor
• Duas formas
básicas de
entender o
género humano:
• Teoria X
(negativa): o
individuo tem
aversão pelo
trabalho, evita
responsabilidad
es, tem pouca
ambição e
prefere ser
orientado, tem
de ser
controlado para
ser produtivo na
sociedade das
organizações;
• Teoria Y
(positiva): o
esforço no
trabalho é
natural, o
homem pode
autodirigir-se,
autocontrolar-se
e assumir
objetivos e
responsabilidad
es
responsáveis,
que dependem
das
recompensas,
há uso da
imaginação e
criatividade, e o
potencial
intelectual é
parcialmente
aproveitado.
➢ Logo, segundo
a Teoria X, as
pessoas seriam
orientadas por
necessidades
de baixa ordem,
e os da Teoria
Y, pela de
elevada ordem.
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TEORIA DA EQUIDADE
Adams
• As pessoas orientam o comportamento segundo
a lógica do homem económico e das teorias
clássicas da Economia;
• O individuo faz uma avaliação dos
imputs (investimentos), e dos outcomes
(recompensas), e consoante a sua importância,
determinam o seu comportamento.
• Cada indivíduo avalia os investimentos e as
recompensas, comparando-os com indivíduos
em situações idênticas, ou segundo padrões
individuais ou do sistema
TEORIA VIE (VALÊNCIA/INSTRUMENTALIDADE/EXPECTÂNCIA)
Vroom
• O comportamento humano resulta de escolhas
conscientes entre alternativas, cujos comportamentos
estão relacionados com processos psicológicos de
perceção e formação de atitudes;
• Três crenças que estimulam e dirigem o comportamento:
1. A Valência diz respeito ao valor afetivo que o individuo
atribui às AOconsequências do seu desempenho;
2. A Instrumentalidade estabelece uma relação entre
desempenho e valência;
3. A Expectância diz respeito à força da convicção sobre uma
consequência.
• As recompensas determinam a satisfação, principalmente
ao nível da sua perceção.
PARADIGMA DA AUTO-REALIZAÇÃO
TEORIA DA REALIZAÇÃO
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• Os indivíduos aproximam-se de uma tarefa através de:
1. Motivos para alcançar o sucesso,
2. Motivos para evitar o insucesso,
3. Probabilidade sentida de sucesso na tarefa,
4. Valor do incentivo para o sucesso da tarefa.
• Assim, o valor do incentivo do sucesso é positivo
relativamente à dificuldade da tarefa,
• As pessoas diferem consoante a motivação para alcançar o
sucesso for maior do que a motivação para evitar o
insucesso.
TEORIA GOAL-SETTING
Locke
• Os objetivos individuais levam ao mecanismo individual
onde os estados motivacionais se transformam em ação.
• Os objetivos são determinados por processos cognitivos e
pelas reações emocionais, sendo precursores da ação.
• A fixação de objetivos deve ser clara, objetiva e mensurável,
tornando-se num importante fator motivacional.
• A adoção de desafios maiores tangíveis, produz um maior
empenho.
• Não são as recompensas nem os níveis de satisfação que
influenciam a motivação, mas sim os objetivos.
• A gestão por objetivos deve incluir:
1. Fixação de objetivos estratégicos,
2. Trabalho orientado para as metas fixadas, com
delegação de responsabilidades,
3. Avaliação de desempenho, como monotorização
dos resultados, servindo de motivação para os
objetivos.
TEORIA DA MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA E AUTO-DETERMINAÇÃO
Deci/White
• A motivação é uma necessidade de competência e
autodeterminação, sendo eliminados os fatores exógenos
desta.
• As necessidades, sendo inatas, são uma fonte de energia
orientadora do comportamento humano, sem carência de
recompensas ou mecanismos de controlo.
• A satisfação pessoal aumenta o desenvolvimento individual,
mediante a realização.
• A competência é o resultado da aprendizagem ou da
adaptação do individuo com o meio ambiente.
• O desenvolvimento das competências é parcialmente
aprendido e estimulado pelas necessidades de
competência, que leva as pessoas a procurar desafios
compatíveis com as suas capacidades, recusando as que
comprometam o seu bem-estar.
• O carater intrínseco da motivação só pode existir na
ausência de pressões externas.
• A autodeterminação, inclui volição, intencionalidade,
direccionalidade do comportamento, destacando-se a
autonomia.
• Há um enfase na possibilidade e necessidade de fazer
escolhas, que levam á autonomia, que tem um papel
importante nas emoções da motivação intrínseca.
TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL
Bandura
• É através da imitação e da observação dos outros em
contexto social que os indivíduos adquirem comportamentos
que são gratificados e evitam outros que são punidos,
sendo estes, resultado desta modelagem.
• Através da autorregulação, as pessoas podem
autoadministrar as consequências do seu comportamento,
fixando padrões que guiam a ação, compreendendo:
1. Auto-observação;
2. Autoavaliação;
3. Auto-reação.
TEORIA DA AUTO-REGULAÇÃO
Carver/Scheier
• O comportamento humano é um processo continuo
direcionado para objetivos, mediante um processo de
feedback de controlo, que assumo forma de sistema de
autorregulação, sendo necessário que:
1. Os indivíduos prestem atenção ao seu comportamento, para
obterem imputs no processo de regulação;
2. Os processos de autorregulação surjam como resposta
quando detetada uma discrepância entre um standart ou
objetivo e desempenho.
• Há uma noção de estrutura hierárquica de objetivos, sendo
que os de mais elevada ordem são compostos por sub-
objetivos hierarquicamente ligados entre si.
• A emoção tem um papel importante, sendo determinante e
uma consequência da autorregulação.
MODELO DAS CARATERISTICAS DAS FUNÇÕES
Herzberg
TEORIA BIFACTORIAL
• A relação do individuo com o seu trabalho é única, e a atitude adotada pode determinar o seu sucesso ou insucesso.
• As recompensas organizacionais são decompostas em fatores:
1. Motivadores: quando as pessoas afirmam sentir-se bem com o trabalho (fatores intrínsecos como realização pessoal, o
reconhecimento, a responsabilidade, a progressão, o crescimento pessoal, a criatividade, a oportunidade de aumentar os
seus conhecimentos, para tomarem decisões e se individualizarem).
2. Higiénicos: geram insatisfação, quando não estão presentes, não criando motivação intrínseca no trabalho (políticas e
procedimentos das empresas, estilos de supervisão, elações interpessoais, condições de trabalho, salário).
• Não existe uma relação biunívoca entre motivação e satisfação, sendo a estimulação para o trabalho determinada por fatores
intrínsecos ás próprias tarefas.
• Há uma relação direta entre satisfação e produtividade.
➢ Esta Teoria é válida para a explicação da satisfação no trabalho, mas não é uma Teoria da Motivação.
➢ Apesar das críticas, têm sido desenvolvidos programas de enriquecimento de funções face a estes pressupostos,
proporcionando níveis mais elevados de responsabilidades e de autonomia no desempenho das tarefas dos trabalhadores.

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Teorias Motivação

  • 1. TEORIAS DA MOTIVAÇÃO P A R A D I G M A D A S N E C E S S I D A D E S / M O T I V O S / V A L O R E S TEORIA DOS INSTINTOS McDougall: • As variáveis que regem o comportamento são intra- individuais, pré- determinados e não aprendidos. • Instintos: tendências hereditárias, intencionais, orientadas para objetivos • Existem 12 instintos (fuga, repulsa, curiosidade, conhecimento, autocrítica, asserção, parentesco, reprodução, fome, gregarismo, aquisitividade e construtivo). TEORIA DAS NECESSIDADES Murray • As necessidades são um estado interno de desequilíbrio. • As condutas resultam do meio externo que conduzem o individuo á necessidade de restaurar o equilíbrio; • As necessidades podiam ser primárias (fisiológicas), ou secundárias (autocrítica, realização, afiliação, agressão, autonomia, diferenciação, domínio ou poder). TEORIA DA HIERARQUIZAÇÃO DAS NECESSIDADES Maslow • As necessidades humanas não têm a mesma força, a sua emergência decorre das prioridades contextuais; • O comportamento humano carateriza-se pela combinação hierarquizada de fatores biológicos, culturais e situacionais, sendo a motivação um processo continuo e não um estado. • Cinco níveis de necessidade: 1. Fisiológicas (asseguram a sobrevivência) 2. Segurança (estabilidade, dependência, proteção, ausência de medo, lei e ordem. 3. Sociais (necessidades de pertença). 4. Ego e autoestima (autorrespeito, autoestima e estima dos outros) 5. Auto- atualização (procura da autorrealização e do desenvolviment o continuo). • As necessidades de um nível só surgirão após a satisfação das do nível inferior. TEORIA DAS NECESSIDADES McClelland • Necessidades de realização: resultam de experiências aprendidas precocemente, com relevância no papel da educação, como a aprendizagem das normas de conduta, que proporciona autonomia e feedback às crianças; • Necessidades de afiliação: desejos de interação social, sendo o padrão de comportamento s que leva à manutenção de relações. • Necessidades de poder: desejo de controlar o ambiente, influenciar e orientar pessoas e modificar situações. TEORIA Y Mc Gregor • Duas formas básicas de entender o género humano: • Teoria X (negativa): o individuo tem aversão pelo trabalho, evita responsabilidad es, tem pouca ambição e prefere ser orientado, tem de ser controlado para ser produtivo na sociedade das organizações; • Teoria Y (positiva): o esforço no trabalho é natural, o homem pode autodirigir-se, autocontrolar-se e assumir objetivos e responsabilidad es responsáveis, que dependem das recompensas, há uso da imaginação e criatividade, e o potencial intelectual é parcialmente aproveitado. ➢ Logo, segundo a Teoria X, as pessoas seriam orientadas por necessidades de baixa ordem, e os da Teoria Y, pela de elevada ordem.
  • 2. P A R A D I G M A D A E S C O L H A C O G N I T I V A TEORIA DA EQUIDADE Adams • As pessoas orientam o comportamento segundo a lógica do homem económico e das teorias clássicas da Economia; • O individuo faz uma avaliação dos imputs (investimentos), e dos outcomes (recompensas), e consoante a sua importância, determinam o seu comportamento. • Cada indivíduo avalia os investimentos e as recompensas, comparando-os com indivíduos em situações idênticas, ou segundo padrões individuais ou do sistema TEORIA VIE (VALÊNCIA/INSTRUMENTALIDADE/EXPECTÂNCIA) Vroom • O comportamento humano resulta de escolhas conscientes entre alternativas, cujos comportamentos estão relacionados com processos psicológicos de perceção e formação de atitudes; • Três crenças que estimulam e dirigem o comportamento: 1. A Valência diz respeito ao valor afetivo que o individuo atribui às AOconsequências do seu desempenho; 2. A Instrumentalidade estabelece uma relação entre desempenho e valência; 3. A Expectância diz respeito à força da convicção sobre uma consequência. • As recompensas determinam a satisfação, principalmente ao nível da sua perceção. PARADIGMA DA AUTO-REALIZAÇÃO TEORIA DA REALIZAÇÃO Atkinson • Os indivíduos aproximam-se de uma tarefa através de: 1. Motivos para alcançar o sucesso, 2. Motivos para evitar o insucesso, 3. Probabilidade sentida de sucesso na tarefa, 4. Valor do incentivo para o sucesso da tarefa. • Assim, o valor do incentivo do sucesso é positivo relativamente à dificuldade da tarefa, • As pessoas diferem consoante a motivação para alcançar o sucesso for maior do que a motivação para evitar o insucesso. TEORIA GOAL-SETTING Locke • Os objetivos individuais levam ao mecanismo individual onde os estados motivacionais se transformam em ação. • Os objetivos são determinados por processos cognitivos e pelas reações emocionais, sendo precursores da ação. • A fixação de objetivos deve ser clara, objetiva e mensurável, tornando-se num importante fator motivacional. • A adoção de desafios maiores tangíveis, produz um maior empenho. • Não são as recompensas nem os níveis de satisfação que influenciam a motivação, mas sim os objetivos. • A gestão por objetivos deve incluir: 1. Fixação de objetivos estratégicos, 2. Trabalho orientado para as metas fixadas, com delegação de responsabilidades, 3. Avaliação de desempenho, como monotorização dos resultados, servindo de motivação para os objetivos.
  • 3. TEORIA DA MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA E AUTO-DETERMINAÇÃO Deci/White • A motivação é uma necessidade de competência e autodeterminação, sendo eliminados os fatores exógenos desta. • As necessidades, sendo inatas, são uma fonte de energia orientadora do comportamento humano, sem carência de recompensas ou mecanismos de controlo. • A satisfação pessoal aumenta o desenvolvimento individual, mediante a realização. • A competência é o resultado da aprendizagem ou da adaptação do individuo com o meio ambiente. • O desenvolvimento das competências é parcialmente aprendido e estimulado pelas necessidades de competência, que leva as pessoas a procurar desafios compatíveis com as suas capacidades, recusando as que comprometam o seu bem-estar. • O carater intrínseco da motivação só pode existir na ausência de pressões externas. • A autodeterminação, inclui volição, intencionalidade, direccionalidade do comportamento, destacando-se a autonomia. • Há um enfase na possibilidade e necessidade de fazer escolhas, que levam á autonomia, que tem um papel importante nas emoções da motivação intrínseca. TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL Bandura • É através da imitação e da observação dos outros em contexto social que os indivíduos adquirem comportamentos que são gratificados e evitam outros que são punidos, sendo estes, resultado desta modelagem. • Através da autorregulação, as pessoas podem autoadministrar as consequências do seu comportamento, fixando padrões que guiam a ação, compreendendo: 1. Auto-observação; 2. Autoavaliação; 3. Auto-reação. TEORIA DA AUTO-REGULAÇÃO Carver/Scheier • O comportamento humano é um processo continuo direcionado para objetivos, mediante um processo de feedback de controlo, que assumo forma de sistema de autorregulação, sendo necessário que: 1. Os indivíduos prestem atenção ao seu comportamento, para obterem imputs no processo de regulação; 2. Os processos de autorregulação surjam como resposta quando detetada uma discrepância entre um standart ou objetivo e desempenho. • Há uma noção de estrutura hierárquica de objetivos, sendo que os de mais elevada ordem são compostos por sub- objetivos hierarquicamente ligados entre si. • A emoção tem um papel importante, sendo determinante e uma consequência da autorregulação.
  • 4. MODELO DAS CARATERISTICAS DAS FUNÇÕES Herzberg TEORIA BIFACTORIAL • A relação do individuo com o seu trabalho é única, e a atitude adotada pode determinar o seu sucesso ou insucesso. • As recompensas organizacionais são decompostas em fatores: 1. Motivadores: quando as pessoas afirmam sentir-se bem com o trabalho (fatores intrínsecos como realização pessoal, o reconhecimento, a responsabilidade, a progressão, o crescimento pessoal, a criatividade, a oportunidade de aumentar os seus conhecimentos, para tomarem decisões e se individualizarem). 2. Higiénicos: geram insatisfação, quando não estão presentes, não criando motivação intrínseca no trabalho (políticas e procedimentos das empresas, estilos de supervisão, elações interpessoais, condições de trabalho, salário). • Não existe uma relação biunívoca entre motivação e satisfação, sendo a estimulação para o trabalho determinada por fatores intrínsecos ás próprias tarefas. • Há uma relação direta entre satisfação e produtividade. ➢ Esta Teoria é válida para a explicação da satisfação no trabalho, mas não é uma Teoria da Motivação. ➢ Apesar das críticas, têm sido desenvolvidos programas de enriquecimento de funções face a estes pressupostos, proporcionando níveis mais elevados de responsabilidades e de autonomia no desempenho das tarefas dos trabalhadores.