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FATORES MOTIVACIONAIS
Líder é aquele que inspira
confiança nas pessoas, de
modo que elas se sintam
estimuladas e influenciadas a
alcançar os desafios e as
metas propostas.
Para entender o que é motivação precisamos,
primeiramente, compreender o significado da
palavra “motivo”. Motivo é o que leva uma pessoa
a se comportar de determinada maneira, ou seja,
dá origem a um comportamento específico.
MOTIVAÇÃO
Podemos dizer que são impulsos, ou seja,
necessidades imperiosas, muitas vezes irresistíveis,
que levam uma pessoa a determinados
comportamentos para satisfazer as necessidades
básicas derivadas da fisiologia e relacionadas à
sobrevivência, tais como: fome, sede, sono, oxigênio,
regulação da temperatura, esquiva da dor, entre
outros.
Alguns motivos estão presentes desde o nascimento, podendo
ser influenciados, em parte, pela aprendizagem, como, por
exemplo, a fome e a sede.
Outros motivos são basicamente aprendidos, como por
exemplo, desejar aprovação social. Estes estímulos adquiriram
valor de incentivos ao serem associados às necessidades
básicas de comer, se vestir, entre outras.
Já o incentivo pode ser um objeto, uma condição ou uma
significação externa que direciona o comportamento.
Este incentivo pode ser positivo, como alimento, dinheiro,
sucesso; ou pode ser negativo, como ferimento, dor e
isolamento social.
Segundo Maximiano (2010, p. 250), “a palavra motivação indica as
causas ou motivos que produzem determinado comportamento,
seja ele qual for. A motivação é energia ou força que movimenta o
comportamento e que tem três propriedades – Direção [...],
Intensidade [...] e permanência [...]”.
Portanto, a motivação pode ser definida como os motivos ou forças
(internas ou externas) que estimulam uma pessoa em seu
entusiasmo e sua persistência para perseguir uma meta, sendo o
processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos
esforços da pessoa para o alcance desta meta.
A figura ilustra de maneira simples o que é a motivação. Por ela, podemos perceber que as
pessoas buscam sempre satisfazer suas necessidades, sejam elas básicas ou não, adotando
comportamentos específicos, gerando recompensas intrínsecas ou extrínsecas às necessidades.
As recompensas intrínsecas dizem respeito à satisfação percebida no processo de desempenho
de uma ação e ao sentimento de realização; já as recompensas extrínsecas dizem respeito a uma
recompensa dada por outra pessoa, como promoções ou aumentos salariais ou presentes.
JÁ PAROU PARA PENSAR QUE O QUE
MOTIVA VOCÊ PODE NÃO MOTIVAR
OUTRAS PESSOAS?
Pesquise, com pelo menos três de seus colegas de
sala, o que os motiva a sair de casa todos os dias
para ir até a escola e assistir às aulas.
TEORIAS DA MOTIVAÇÃO
As Teorias Motivacionais objetivam identificar e analisar os
fatores que estimulam o comportamento das pessoas.
As teorias da motivação são classificadas em duas grandes categorias,
as teorias motivacionais extrínsecas (comportamentalistas), e
intrínsecas (cognitivas). Ambas fundamentam-se no princípio de que os
indivíduos buscam o prazer e afastam-se do sofrimento , sempre
tendendo a um estado de equilíbrio interno. Ao se sentir desconfortável,
surgirá nas pessoas um estado de tensão que permanecerá até que a
sensação de prazer seja novamente estabelecida. É a busca dessa
sensação que as motivará.
MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA
Também conhecida como motivação interna, esse conceito está
relacionado à força interior que é capaz de se manter ativa mesmo diante
de adversidades.
A motivação intrínseca está relacionada aos interesses individuais e
podem ser alterados apenas por escolha da pessoa. Geralmente, a
motivação interna está associada a metas, objetivos e projetos pessoais
que estimulam o indivíduo a acordar todos os dias e se dedicar a horas
intensas de trabalho. Este é um tipo de sentimento que está presente na
maioria das pessoas, pois é o que gera força para estar em movimento,
conquistar coisas e escrever sua história e tornar-se protagonista da
própria vida.
MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA
Também conhecida como motivação externa, o termo está conectado
ao ambiente, às situações e aos fatores externos. As premiações de
campanhas para a equipe comercial ou o bônus oferecido para
vendedores que alcançarem determinado valor de faturamento, são
bons exemplos.
No ambiente empresarial, o clima organizacional, as atividades
diversificadas, os treinamentos de aprimoramento e outros benefícios
se destacam como formas eficientes de estímulo externo. Elas
contribuem para manter o quadro de funcionários comprometido e
produtivo.
Teoria da Hierarquia das Necessidades;
Teoria dos Dois Fatores;
Teoria ERC;
Teoria das Necessidades Aprendidas;
Teoria do Estabelecimento de Objetivos;
Teoria do Reforço;
Teoria da Equidade;
Teoria da expectativa.
As principais Teorias da Motivaçao são?
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
1. TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES
A Teoria da Hierarquia das Necessidades foi criada por Abraham Maslow (1908
– 1970), professor de psicologia fundador da disciplina de Psicologia
Humanista. Essa teoria sugere que nós, seres humanos, somos motivados em
satisfazer cinco necessidades básicas: fisiológicas, de segurança, social, de
autoestima e de realizações pessoais.
Para Maslow as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia,
ou seja, uma escala de valores a serem transpostos. Isto significa que no
momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu
lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la.
2. TEORIA DOS DOIS FATORES
Frederick Herzberg foi o responsável pela Teoria dos Dois Fatores, que foi um estudo realizado
com colaboradores em momentos altamente motivados e em momentos de insatisfação e
desmotivação. Ele chegou a fatores diferentes que levam a satisfação ou a insatisfação e
desmotivação dos colaboradores, sendo que a satisfação com o trabalho está relacionada a
fatores intrínsecos e a insatisfação e desmotivação estão relacionadas a fatores extrínsecos.
É preciso estar atento nas organizações, pois existem dois fatores totalmente separados e
diferentes que contribuem para o comportamento do colaborador no trabalho. Estes fatores
foram definidos por Herzberg como fatores higiênicos (fisiológicos, de segurança e sociais) e
fatores motivadores (realização, reconhecimento, crescimento profissional, progresso,
responsabilidade e o trabalho em si). Todo gestor deve controlar os fatores higiênicos e
estimular os motivadores, enriquecendo cargos e tarefas e criando desafios constantes para
seus funcionários, a fim de manter sua equipe sempre altamente motivada.
3. TEORIA ERC
A Teoria ERC de Alderfer procura modificar e simplificar a teoria de Maslow para submetê-
la à pesquisa empírica. Diferente do primeiro, que estabelece uma progressão rígida das
necessidades, o segundo a progressão somente quando se dá a satisfação de uma
necessidade inferior, além de defender a possibilidade de persecução de mais de uma
necessidade ao mesmo tempo pelo indivíduo. Acrescenta ainda o princípio da frustração-
regreção, segundo o qual uma necessidades inferior pode ser ativada quando uma mais
elevada não pode ser satisfeita. Por fim, sua teoria reduz as cinco necessidades de Maslow
em três necessidades essênciais:
a) Existência: Incluem as necessidades fisiológicas e de segurança;
b) Relacionamento: São necessidades de relações interpessoais e incluem as necessidades
sociais e de componentes externos de estima;
c) Crescimento: Incluem os componentes intrínsecos da necessidade de auto-estima e
auto-realização.
4. TEORIA DAS NECESSIDADES APRENDIDAS
A Teoria das Necessidades Aprendidas de McClelland está ligada aos
conceitos de aprendizagem. Segundo ele, as necessidades humanas são
adquiridas pelas pessoas ao longo de suas vidas. Focaliza em sua teoria
três necessidades básicas: realização (desejo de ser excelente, melhor ou
mais eficiente, com retroação do próprio desempenho), poder (desejo de
controlar os outros, de ser responsável por eles e influenciá-los) e
afiliação (desejo de estabelecer e manter amizades e relações
interpessoais com os outros).
Como as necessidades são aprendidas, o comportamento recompensado
tende a repetir-se. Como resultado, as pessoas desenvolvem padrões
únicos de necessidades que afetam seu comportamento e desempenho.
5. TEORIA DO ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS
Objetivos específicos: melhores resultados do que metas genéricas.
Objetivos difíceis: funcionário despende um nível mais alto de esforço
até que o objetivo seja alcançado.
Feedback: ajuda o funcionário a perceber as discrepâncias entre o que
ele tem feito e o que ele precisa fazer para alcançar o objetivo.
Esta teoria propõe que a maior fonte de motivação no trabalho é a
intenção de lutar por um objetivo. Um objetivo diz ao colaborador o que
precisa ser feito e quanto será o esforço despendido na realização da
tarefa em questão. O autor acredita que alguns fatores que melhoram o
desempenho dos funcionários são:
6. TEORIA DO REFORÇO
Se fundamenta na ideia de que o comportamento é determinado por suas
consequências, afirmando que comportamentos reforçados tendem a se repetir.
Vários programas de reconhecimento e envolvimento dos colaboradores são
fundamentados nesta teoria. As principais consequências foram conceituadas
como: reforço positivo, reforço negativo, punição e extinção.
O reforço positivo consiste em dar uma recompensa (elogios, admiração,
prestígio, status, adicionais de salários, bônus, entre outros) e o reforço
negativo consiste em retirar alguma coisa da qual o indivíduo não gosta
(retirada de algo indesejável). Isso ocorre, pois a punição é uma consequência
do comportamento que diminui a probabilidade de repetição do mesmo,
ocasionando um evento aversivo ou retirando um evento positivo.
7. TEORIA DA EQUIDADE
Teoria da Equidade, em que a satisfação e a motivação dos colaboradores
estão diretamente ligadas à comparação justa entre os mesmos. Ou seja,
os colaboradores comparam seus recursos e seus resultados com outros
no local de trabalho. Quando o colaborador percebe que suas
compensações são iguais às que os outros recebem por contribuições
similares, eles acreditam que há justiça no tratamento que estão
recebendo.
8. TEORIA DA EXPECTATIVA
Teoria da Expectativa, em que a força da tendência de agir de determinada
maneira depende da força da expectativa de que esta ação trará um
resultado certo e da atração que este resultado exerce sobre o indivíduo.
Resumindo: trata-se da relação entre o esforço do colaborador, seu
desempenho e o desejo dos resultados associados ao alto desempenho. A
relação entre esforço (E), desempenho (D) e resultados (R), portanto, é a
chave desta teoria.
Em uma equipe de alto desempenho, o líder está sempre atento aos seus
funcionários, apoiando-os, quando necessário, elogiando o desempenho e
valorizando o trabalho feito, tanto para estimular o desenvolvimento da
equipe quanto para o desenvolvimento da organização.
Para que sua equipe se sentisse mais valorizada, o líder criou no setor a festa
dos “aniversariantes do mês”, em que todos que fazem aniversário recebem
uma pequena lembrança dos colegas e comemoram com um lanche no último
dia do mês. Além disso, toda semana há uma reunião de equipe para
apresentação de novas ideias e resultados e têm oportunidade de se
expressar e contribuir.
Outro ponto fundamental é: sempre que ele percebe que um colaborador está
demonstrando sinais de desânimo, faz questão de chamar para uma conversa
no intuito de entender o que está acontecendo e de que forma
pode ajudar. Resultado: o sucesso desta equipe tem sido notório.
VOCÊ ACABOU DE SE TORNAR LÍDER DE UMA
GRANDE EQUIPE EM UMA MULTINACIONAL E
TEM TOTAL LIBERDADE PARA CRIAR SEU
ESTILO DE LIDERANÇA.
O QUE E COMO FARIA PARA SER UM LÍDER QUE
MANTÉM SUA EQUIPE SEMPRE MOTIVADA?

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  • 2. Líder é aquele que inspira confiança nas pessoas, de modo que elas se sintam estimuladas e influenciadas a alcançar os desafios e as metas propostas.
  • 3. Para entender o que é motivação precisamos, primeiramente, compreender o significado da palavra “motivo”. Motivo é o que leva uma pessoa a se comportar de determinada maneira, ou seja, dá origem a um comportamento específico. MOTIVAÇÃO
  • 4. Podemos dizer que são impulsos, ou seja, necessidades imperiosas, muitas vezes irresistíveis, que levam uma pessoa a determinados comportamentos para satisfazer as necessidades básicas derivadas da fisiologia e relacionadas à sobrevivência, tais como: fome, sede, sono, oxigênio, regulação da temperatura, esquiva da dor, entre outros.
  • 5. Alguns motivos estão presentes desde o nascimento, podendo ser influenciados, em parte, pela aprendizagem, como, por exemplo, a fome e a sede. Outros motivos são basicamente aprendidos, como por exemplo, desejar aprovação social. Estes estímulos adquiriram valor de incentivos ao serem associados às necessidades básicas de comer, se vestir, entre outras. Já o incentivo pode ser um objeto, uma condição ou uma significação externa que direciona o comportamento. Este incentivo pode ser positivo, como alimento, dinheiro, sucesso; ou pode ser negativo, como ferimento, dor e isolamento social.
  • 6. Segundo Maximiano (2010, p. 250), “a palavra motivação indica as causas ou motivos que produzem determinado comportamento, seja ele qual for. A motivação é energia ou força que movimenta o comportamento e que tem três propriedades – Direção [...], Intensidade [...] e permanência [...]”. Portanto, a motivação pode ser definida como os motivos ou forças (internas ou externas) que estimulam uma pessoa em seu entusiasmo e sua persistência para perseguir uma meta, sendo o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços da pessoa para o alcance desta meta.
  • 7. A figura ilustra de maneira simples o que é a motivação. Por ela, podemos perceber que as pessoas buscam sempre satisfazer suas necessidades, sejam elas básicas ou não, adotando comportamentos específicos, gerando recompensas intrínsecas ou extrínsecas às necessidades. As recompensas intrínsecas dizem respeito à satisfação percebida no processo de desempenho de uma ação e ao sentimento de realização; já as recompensas extrínsecas dizem respeito a uma recompensa dada por outra pessoa, como promoções ou aumentos salariais ou presentes.
  • 8. JÁ PAROU PARA PENSAR QUE O QUE MOTIVA VOCÊ PODE NÃO MOTIVAR OUTRAS PESSOAS? Pesquise, com pelo menos três de seus colegas de sala, o que os motiva a sair de casa todos os dias para ir até a escola e assistir às aulas.
  • 9. TEORIAS DA MOTIVAÇÃO As Teorias Motivacionais objetivam identificar e analisar os fatores que estimulam o comportamento das pessoas. As teorias da motivação são classificadas em duas grandes categorias, as teorias motivacionais extrínsecas (comportamentalistas), e intrínsecas (cognitivas). Ambas fundamentam-se no princípio de que os indivíduos buscam o prazer e afastam-se do sofrimento , sempre tendendo a um estado de equilíbrio interno. Ao se sentir desconfortável, surgirá nas pessoas um estado de tensão que permanecerá até que a sensação de prazer seja novamente estabelecida. É a busca dessa sensação que as motivará.
  • 10. MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA Também conhecida como motivação interna, esse conceito está relacionado à força interior que é capaz de se manter ativa mesmo diante de adversidades. A motivação intrínseca está relacionada aos interesses individuais e podem ser alterados apenas por escolha da pessoa. Geralmente, a motivação interna está associada a metas, objetivos e projetos pessoais que estimulam o indivíduo a acordar todos os dias e se dedicar a horas intensas de trabalho. Este é um tipo de sentimento que está presente na maioria das pessoas, pois é o que gera força para estar em movimento, conquistar coisas e escrever sua história e tornar-se protagonista da própria vida.
  • 11. MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA Também conhecida como motivação externa, o termo está conectado ao ambiente, às situações e aos fatores externos. As premiações de campanhas para a equipe comercial ou o bônus oferecido para vendedores que alcançarem determinado valor de faturamento, são bons exemplos. No ambiente empresarial, o clima organizacional, as atividades diversificadas, os treinamentos de aprimoramento e outros benefícios se destacam como formas eficientes de estímulo externo. Elas contribuem para manter o quadro de funcionários comprometido e produtivo.
  • 12. Teoria da Hierarquia das Necessidades; Teoria dos Dois Fatores; Teoria ERC; Teoria das Necessidades Aprendidas; Teoria do Estabelecimento de Objetivos; Teoria do Reforço; Teoria da Equidade; Teoria da expectativa. As principais Teorias da Motivaçao são? 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
  • 13. 1. TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES A Teoria da Hierarquia das Necessidades foi criada por Abraham Maslow (1908 – 1970), professor de psicologia fundador da disciplina de Psicologia Humanista. Essa teoria sugere que nós, seres humanos, somos motivados em satisfazer cinco necessidades básicas: fisiológicas, de segurança, social, de autoestima e de realizações pessoais. Para Maslow as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem transpostos. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la.
  • 14.
  • 15. 2. TEORIA DOS DOIS FATORES Frederick Herzberg foi o responsável pela Teoria dos Dois Fatores, que foi um estudo realizado com colaboradores em momentos altamente motivados e em momentos de insatisfação e desmotivação. Ele chegou a fatores diferentes que levam a satisfação ou a insatisfação e desmotivação dos colaboradores, sendo que a satisfação com o trabalho está relacionada a fatores intrínsecos e a insatisfação e desmotivação estão relacionadas a fatores extrínsecos. É preciso estar atento nas organizações, pois existem dois fatores totalmente separados e diferentes que contribuem para o comportamento do colaborador no trabalho. Estes fatores foram definidos por Herzberg como fatores higiênicos (fisiológicos, de segurança e sociais) e fatores motivadores (realização, reconhecimento, crescimento profissional, progresso, responsabilidade e o trabalho em si). Todo gestor deve controlar os fatores higiênicos e estimular os motivadores, enriquecendo cargos e tarefas e criando desafios constantes para seus funcionários, a fim de manter sua equipe sempre altamente motivada.
  • 16.
  • 17. 3. TEORIA ERC A Teoria ERC de Alderfer procura modificar e simplificar a teoria de Maslow para submetê- la à pesquisa empírica. Diferente do primeiro, que estabelece uma progressão rígida das necessidades, o segundo a progressão somente quando se dá a satisfação de uma necessidade inferior, além de defender a possibilidade de persecução de mais de uma necessidade ao mesmo tempo pelo indivíduo. Acrescenta ainda o princípio da frustração- regreção, segundo o qual uma necessidades inferior pode ser ativada quando uma mais elevada não pode ser satisfeita. Por fim, sua teoria reduz as cinco necessidades de Maslow em três necessidades essênciais: a) Existência: Incluem as necessidades fisiológicas e de segurança; b) Relacionamento: São necessidades de relações interpessoais e incluem as necessidades sociais e de componentes externos de estima; c) Crescimento: Incluem os componentes intrínsecos da necessidade de auto-estima e auto-realização.
  • 18.
  • 19. 4. TEORIA DAS NECESSIDADES APRENDIDAS A Teoria das Necessidades Aprendidas de McClelland está ligada aos conceitos de aprendizagem. Segundo ele, as necessidades humanas são adquiridas pelas pessoas ao longo de suas vidas. Focaliza em sua teoria três necessidades básicas: realização (desejo de ser excelente, melhor ou mais eficiente, com retroação do próprio desempenho), poder (desejo de controlar os outros, de ser responsável por eles e influenciá-los) e afiliação (desejo de estabelecer e manter amizades e relações interpessoais com os outros). Como as necessidades são aprendidas, o comportamento recompensado tende a repetir-se. Como resultado, as pessoas desenvolvem padrões únicos de necessidades que afetam seu comportamento e desempenho.
  • 20. 5. TEORIA DO ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS Objetivos específicos: melhores resultados do que metas genéricas. Objetivos difíceis: funcionário despende um nível mais alto de esforço até que o objetivo seja alcançado. Feedback: ajuda o funcionário a perceber as discrepâncias entre o que ele tem feito e o que ele precisa fazer para alcançar o objetivo. Esta teoria propõe que a maior fonte de motivação no trabalho é a intenção de lutar por um objetivo. Um objetivo diz ao colaborador o que precisa ser feito e quanto será o esforço despendido na realização da tarefa em questão. O autor acredita que alguns fatores que melhoram o desempenho dos funcionários são:
  • 21. 6. TEORIA DO REFORÇO Se fundamenta na ideia de que o comportamento é determinado por suas consequências, afirmando que comportamentos reforçados tendem a se repetir. Vários programas de reconhecimento e envolvimento dos colaboradores são fundamentados nesta teoria. As principais consequências foram conceituadas como: reforço positivo, reforço negativo, punição e extinção. O reforço positivo consiste em dar uma recompensa (elogios, admiração, prestígio, status, adicionais de salários, bônus, entre outros) e o reforço negativo consiste em retirar alguma coisa da qual o indivíduo não gosta (retirada de algo indesejável). Isso ocorre, pois a punição é uma consequência do comportamento que diminui a probabilidade de repetição do mesmo, ocasionando um evento aversivo ou retirando um evento positivo.
  • 22. 7. TEORIA DA EQUIDADE Teoria da Equidade, em que a satisfação e a motivação dos colaboradores estão diretamente ligadas à comparação justa entre os mesmos. Ou seja, os colaboradores comparam seus recursos e seus resultados com outros no local de trabalho. Quando o colaborador percebe que suas compensações são iguais às que os outros recebem por contribuições similares, eles acreditam que há justiça no tratamento que estão recebendo.
  • 23. 8. TEORIA DA EXPECTATIVA Teoria da Expectativa, em que a força da tendência de agir de determinada maneira depende da força da expectativa de que esta ação trará um resultado certo e da atração que este resultado exerce sobre o indivíduo. Resumindo: trata-se da relação entre o esforço do colaborador, seu desempenho e o desejo dos resultados associados ao alto desempenho. A relação entre esforço (E), desempenho (D) e resultados (R), portanto, é a chave desta teoria.
  • 24.
  • 25. Em uma equipe de alto desempenho, o líder está sempre atento aos seus funcionários, apoiando-os, quando necessário, elogiando o desempenho e valorizando o trabalho feito, tanto para estimular o desenvolvimento da equipe quanto para o desenvolvimento da organização. Para que sua equipe se sentisse mais valorizada, o líder criou no setor a festa dos “aniversariantes do mês”, em que todos que fazem aniversário recebem uma pequena lembrança dos colegas e comemoram com um lanche no último dia do mês. Além disso, toda semana há uma reunião de equipe para apresentação de novas ideias e resultados e têm oportunidade de se expressar e contribuir. Outro ponto fundamental é: sempre que ele percebe que um colaborador está demonstrando sinais de desânimo, faz questão de chamar para uma conversa no intuito de entender o que está acontecendo e de que forma pode ajudar. Resultado: o sucesso desta equipe tem sido notório.
  • 26. VOCÊ ACABOU DE SE TORNAR LÍDER DE UMA GRANDE EQUIPE EM UMA MULTINACIONAL E TEM TOTAL LIBERDADE PARA CRIAR SEU ESTILO DE LIDERANÇA. O QUE E COMO FARIA PARA SER UM LÍDER QUE MANTÉM SUA EQUIPE SEMPRE MOTIVADA?