A identidade é o modo singular de existir de uma pessoa e é construída a partir de fatores biológicos, experiências de vida, e influências sociais e culturais. A identidade começa a se desenvolver na infância através das relações com os pais e continua a amadurecer na adolescência e ao longo da vida. Transtornos de identidade ocorrem quando fatores genéticos e ambientais negativos interferem no desenvolvimento saudável da identidade.
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1. Antes de analisar o conceito e em que consiste a Identidade, é importante abordar a questão
da unidade humana.
O antes : Hereditariedade específica:
Como sabemos, todo o ser humano partilha dos mesmos de aspetos fisiológicos, anatómicos,
racionais, relativos à estrutura do cérebro, à prematuridade e à neotenia , às capacidades de
aprendizagem, à linguagem e adequação às normas sociais.
Contudo, não é através da unidade humana que conseguimos compreender a individualidade
e a singularidade de cada ser. Daí surge então a identidade e, consequentemente, a
diversidade humana.
Conceito Identidade:
A identidade é o modo singular de existir; é um conjunto de capacidades multidimensionais
que englobam a representação do corpo, a vida mental do cérebro, todas as experiências de
vida e os nossos papéis e estatutos sociais. Constitui-se como uma globalidade uma vez que
fazem parte desta identidade como política, a religiosa ,a profissional,a ética e a de género.
Como é construída:
A identidade é antecedida pela diversidade, ou seja, diferenças biológicas (como os sexos),
estendendo-se às diferenças culturais e só depois ao desenrolar da vida de cada um perante
contextos pessoais próprios
Para além da ação do meio envolvente, a diversidade explica-se pela maneira como cada ser
humano interpreta/percepciona e recria as suas vivências.
O primeiro impulso para a construção da identidade são as relações precoces que a criança
estabelece com os seus progenitores e, posteriormente, com os restantes grupos. Assim, a
criança confronta-se com fatores de mudança, que vão criar a sua personalidade.
Outro período de grande importância é a adolescência, devido às mudanças físicas, hormonais,
cognitivas, emocionais, sociais e morais implícitas. Este período é desafiador por por ser
caracterizado por uma grande insegurança desfavorável à autodeterminação, que é
posteriormente formada sob influências dos adultos.
Nas sociedades ocidentais, os jovens têm uma grande variedade de escolhas relativamentea
questões académicas,de trabalho,a sexo drogas e álcool, à religião,etc. Por outro lado, há uma
grande exigência para desenvolver competências profissionais , o que só é possível mantendo
prolongadamente a dependência familiar. Esta atitude paradoxal vai gerar dúvidas e incertezas
que vão fomentar a exploração de diferentes formas de ser /estar. Deste modo, no fim da
adolescência a identidade está estruturada, não obstante a história pessoal ( consequente da
maneira como o ser humano integra as diferentes experiências) continuar o seu
desenvolvimento ao longo de toda a vida.
2. ➔ CARACTERÍSTICAS DA IDENTIDADE
- global e interativa:
são várias as componentes (hereditárias, psicológicas, culturais, etc) que interagem
entre si, de modo a modificar o Eu do indivíduo
- dinâmica e aberta:
a identidade é dinâmica,, inacabada e flexível
- social e cultural:
a sociedade e a cultura são agentes de formação uma vez que apresentam ao
indivíduo padrões de comportamento
- aglutinadora e significativa:
os diferentes elementos integrantes da pessoa partem de experiências e da maneira
como estas são assimiladas pela mesma
AUTOCONCEITO E AUTOESTIMA
cOM A IDENTIDADE, SURGE A IDEIA DE AUTOCONCEITO, que corresponde à
representação que cada um faz de si. Este irá, por sua vez, influenciar a avaliação
positiva/negativa que fazemos de nós mesmos.
Desta apreciação valorativa, resultam sentimentos, que denominamos de autoestima.
Assim, podemos concluir que o autoconceito está na base da autoestima
Estes dois conceitos, apesar de serem pessoais, são altamente influenciados pelo que
os outros pensam de nós.
Transtorno dissociativo de identidade
O transtorno dissociativo de identidade consiste num desvio persistente do padrão de
comportamentos e de experiências internas, que se torna prejudicial ao indivíduo e
aos que o rodeiam. Este padrão descontrolado manifesta-se em 2 ou mais das
seguintes áreas:
Cognição
Afetividade
Funcionamento interpessoal
Controlo dos impulsos
3. Tipos:
Os transtornos de identidade podem dividir-se em três grupos: no primeiro a pessoa
age de forma estranha e excêntrica, no segundo de forma emotiva e errática e por fim,
no último grupo, a pessoa comporta-se de forma ansiosa e apreensiva.
O Grupo A é composto pela identidade (verde)
Paranóide
Esquizóide
Esquizotípica
O Grupo B pela (roxo)
Narcisista
Histriônica
Borderline
Antissocial
Grupo C pela identidade (bege)
Obsessivo-compulsiva
Dependente
Evitativa
Causas:
As situações psíquicas são influenciadas por fatores genéticos e por fatores relativos
ao meio envolvente. Sendo a infância a fase com mais importância na criação da
identidade, são os acontecimentos traumáticos e/ou a exposição ao stress nesta fase
que determinam o aparecimento de transtornos mentais.
Estes transtornos criam uma grande ansiedade no indivíduo e destabilizam as suas
relações pessoais. Nalguns transtornos é também comum a amnésia dissociativa, que
se caracteriza pelo esquecimento de momentos do dia a dia ou de eventos passados,
que por norma não seriam esquecidos.
Cerca de 10% da população tem um transtorno de personalidade.
Conclusão:
Posto isto, conclui-se que é a infância a fase mais importante no desenvolvimento da
identidade pessoal, uma vez que qualquer tipo de acontecimento negativo vai
influenciar a construção pacífica e coesa da identidade. Assim, a identidade é
determinante do curso da vida de cada um.