SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 40
Baixar para ler offline
,
I
I
,,
)
)
)
)
)
,
I
)
)
I
I
)
)
I
)
)
)
}
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
I
I
)
)
)
)
)
)
faMJ - DEPARTAMENTO DE POLiClA FEDERAL
DIRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANlZADO
DIVISAO DE REPRESSAo ACRIMES FINANCEIROS
Com a libera~ do empresiimo, 0 mon/ants dB R$9.698.000,00 foj transferido
para a conla de mesma litularldade, nO 601999, agencia 3032, do BANCO DO BRASIL. Nessa
conta, 0 crildilo perrnitiu efeluar, na mesma data, aIransfenlncia de R$ 9}OO,000,00, valor
onginal do elTlplestimo, para a conta 6002595-2, manUda pela SMP&B COMUNICACAO LTOA
no BANCO RURAL.
)
Em seguida, a qua~lia deR$ 9.701,000,00 fai transfeJida para a conla garantida
do BANCO RURALn' 98.001133·3, de mesma litularidade,qua 56 enrontfava com saldo
devedol de R$ 9,944.154,99. E,le saldo negativo loi origiando de transfen'mcias para as contas
correntes vinculadas 11conla garanUda, oconidas a partir de suaaberlura, em 11102/OS,qU3ndO
fomm realizados pagamentos diversos, i~cluindo saques emespecie.
o pagame~io desse empreslimo ocorreuem 26i05f()3, quando a SMP&B
COMUNICAQAO LTDA obleve junto ao BANCO RURAL novo emprestimo IIquido de R$
18.929.111,00, que foi cre<litado na conla nO6002595-2. A partir dessa conla, 0 valor de R$
9.7B4.06a,oO foi lraosfelido para a conta corrente nO 601999 da DNA PROPAGANDA LTDA no
BANCO DO BRASIL, e, posteriormente, suportou a transferencia cia quantia de R$9.725.219,99
para a conta n' 602000, fonte 00 emprestimo, onde foi debitada 0 monlanie referente 11quila~ao
deffniliva do mutuo.
)
, Qu,dro 70• Contrato d. Mirtuo n' J611.BOO.ll21
CredO!:
DO'iodcr.
S."", do Brasil, Aglnd, i.mamnas" CNPJ 1)O,I)OO.1lOOfl14D-13
DNAl'rop,lt"'d, lklli" CN?J 17,3$1.076.'0001·00
Flar.ciso> M,rc"" Casll"" des Saotilil
Patrj~, Cou!nhoNun" d. 611"
M= Va:lno F€rnandes de Soo:z. CPI': 403.760.9&J~7
Renilda Mari. Sall1i<Go Fernand03de Sooza
Valor principal d. OW-'p<>'
V2b; ~<;,'Mooroditado:
0.10 do """"-
Gat.n .. ,.,1
Oat< do ',endrnonlo;
R$Wl,ooo,OO
RS600.000.00
,,'"'Aflloa-t .. fi"onc~"" ISB FIXCORPOR/rIVO). 00 ,,~r"e R$2!.31 ~,8(16, 14
11iWlt)I
181
)
)
)
)
)
I
I
)
)
)
)
)
)
I
I
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
I
)
)
)
I
I
)
)
)
)
)
I
)
)
)
)
I
,
faMJ - DEPARTAMENTO DE POLIcIA FEDERAL
DIRETORIA DE COMBATE AD CRIME ORGANIZADO
DJVlsAO DEREPRESSAO'A' CRIMES F1NANCEIROS
o valor liquido desse empnlstimo foi credilado nacmta corrente nO 601999,
agencia 3608, do BANCO DO BRASIL, de titularidade da DNA PROPAGANDA lTDA. No
momento desle elMiro, a conta apmsentava saldo de R$ 985.153,33, tendo permanecidocom
saldo supe/ior a R$ 600.000,00 aliI a data de'l2I08/03.
Em analise da conta corrente demesmo nQmero manMa em outra agMcia do
BANCO qo BRASil de nO3032, constatou-se que nos dias 06108103e07/08103, anles da
libera9il.o do valor oonralado, fcram procedidos sois d<ibitos que Iolalizaram R$ 600.IJ(J{),OO,
conforme tabela abaixo:
au.dro 71• Pag'monto, a partir d. cont. 6Q1999, 3Ij6ocla,032
", ~i"o,;", t~.q"11>,,, A~"~ Con~ ,,1.,,,,,111. V.~r
.~,ClIeqoo ''''';1<''''00 ~'S4J1 ," ~; 1263BI B''''''N~SIA "'.000,00
,,~"'"Ch<ql'l pogo",,", OJ~~ ">4'li ., W, 2MDS "''''''v~.,;,f ,_ '~.C<J<i.OO
~1,)M)l ClJ",,,, """i"'nsa,j, ~4"" ., 122! e" Fron<"" 1.0"".c..mncis,"'''' 6I),00(],O(l
~~ ClleqIlOPOiI"""'"'>Ii"""" «~,. . Renilil. MariaS. F. do Sou .. 10~.OOO,OO
07.11/1):) C]]'qllO POl" """' .,,,,,~ 44~1 . . COs(.noM,,~ p"" 100.000,00
a"'llIIlJ C~,qw",mpe"'''''' ..,..,
'" "00 :14161910 R.11IOO~~I""""hC.~'"" tOll.IW.OO
,., IIO,ODI~O
Este empr€sUmo /oi quitado em seis parcelss,com debitos na conta COlTentenO
601999, agencia 3032. do BANDO DO BANCO DO BRASIL, ulilizando-se,para tanto, recursos
'j oriainadQs de recebimenlos de diversos clientes da DNAPROPAGANDA LTDA, dentre eJes, 0
proprio BANCO DO BRASIL
3.2.3.4- EMPRESTIMOS 08TIDOS JUNTO AD BANCO BMG
De ~oordo com0 Quadro 4702, itens 04 a 08,foram tornados 05 empresUmos
junto ao BMG, em favor do PARTIDO DOS TRABALHADORES e das empresas SMP&B
COMUNICAyAO, GRAFFITI PARTICIPAr;:6Es e ROGERIO LANZA TOLENTINO &
ASSOCIADOS.
, -'" -.'"~-''''-C"~'''''1MMit!.ltfTtftf1fqqlll@.!dAt!!'M*@@,*,!Will<ifer*t-1}!t1Mi'W%Mu"i§;.::.;£;Jct».i'§.."*'AA> ~ -lhi'!1' .... "_ ,,"',_. :' .,.'"' ....-> .. ' ":'_:_:''''_'_'''!!C_j'".,'.'':_'.''' ", ,.,'0, _' .. "_, ","
) :., ..•. C·.. ·",,···.· .' 13533
; fa ') .
I
) MJ -DEPARTAMENTO DE POLICIAFEDERAL
DIRETORIA DE COMBAlE AO CRIME ORGANIZADO ~
~ DIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCElR05 J
) Ressallaram os Poliles CriminalS Federais que os emprestlffios tornadDsJunlo
) ao BMG lorarn ()bJeto de analise do Laudo de ExameContabll nO 1654/06 SRJMG111, que
) 3bordou, denlre Quiros aspectos, a adequa~ao desses empreslimosas normas do Conselho
) Monetario. Nacional e as do Banco Central do Brasil.Desta forma, no Laudo de Exame
)
I
I
I
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
I
)
)
I
)
)
I
)
I
I
)
)
Financeiro nO 1450/2007-INCIDPF, os exames dos emprestimosrestringiram-se a esclaracer a
movimenta~ilo dos fe{;UrsGS nas contes correntesa a apr€senter a origem dos reCUffiOS
utilizados quando da realiza,~o depagarnentos,
3,2.3.4.1 - CONTRATO N·13.03.0011l2!l-I_ PARTIDO DOS TRA8ALHADORES
o valor liquido de R$ 2,385240,00. referente ao ernprestirno em questM, foi
translerida rIO dta 17102103 para a conta corrente0° 1300, agenGia nO3344-8, maniida no
BANCO DO BRASil pelo PARTIDO DOSTRABALHADORES. Nessa coola correnle, 0 valor e
outros depOsitos nao identiflcados, que sornaram R$800,000,00, e urn credilo de R$ 90,000,0.0,
leito pelo proprio PARTIDO DOS TRABALHADORES,prDpiciaram vanos pagarnenlos.
destacando-se os de valores iguais ou superiores a R$ 10.000.00, relacionados no quadro a
seguir:
Quadlo 72· R•• umo damovlm.nla~lo da conta 1300_ PTno 6.nco do Brasil
) •• '" ~1"Moo 8"00 Ag"',b 0•• Orll...ro .. ~"" VOIOT ~$ ,<
17_l 75t,1
" ". . • "_ BMG&A.-.mp_ ',ji5~1~.OO 0
I,m,Ul rn~ Roeob_ 00. ,~ lJ13 P,ri1do"" T.. ,~~,., OO]ro.oo
•17_' a51161 Ch"" .. .. ~. • N.. ,,,,,.,,od, "00• ,
17m.oo !l>1l6.J Che'l"O 00.
'"
Nool,..,onado 12,816.64 ,
la.<iWl 151111 ChlXt"'_
'"
. N»It_odo 2(:II,DOG,OO 0
tlro1JlJ.l 851129 Ch""" """ ..
'" O~ 1G1~,1l'I NI->'"bnnod, 71.(>00,00 ,
'1~2/Ill IS1111 Ch""""""", ,. 0818 m061l N!<>~~""od, 1',~15,00
,
!Imllll 8S1171 Choque oomp. ., ,~16269SGll1lo N'" ~~""';, 1,.>00,00 0
18.111103 $,111, Ch,qLJOromp.
"' ,"' 6~9!1!103oIS1S ~'" rn~"""<i, 54.lJ.!I!,OO 0~
,-, 111121 O,.qUlltoltlp no ~,l003!SOOD "" Inf,",,,,,, <1M',W 0
11lJ(l:!KJ1 111117 Choq", 00' "', 117:20 1..eoo~IG~f""Ed"~L~~ 33.<)4~,OO ,
,-, ~5~ "C',q"_;>, n< 00" Nlo Inf,.'I'1ooo 1<1,19,.00 ,
"" Os falos envolvendo • referid. inslillli>-,o fin,ned,. <Miio.. "~o l"l,do, no Smhilo d. A;1io PCllal nO
4W, .rn lrarnila<;io per.nle 0 Supremo TTih"""l Fed",.!.
", E,lo conlra!o foi aMlisaoo no ilcm 5• Do <mpreslimo ao Partido do; TruDalhadoc .. _ PT. do Laudo
de E"me ConCibil n' 1854/06,sRIMG,
183
)
)
)
)
I
)
)
)
)
I
I
I
I
)
)
)
)
)
I
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
I
I
I
)
)
)
)
)
I
,
J
MJ -DEPARTAMENTO DE POLiCIA FEDERAL
DlRETORIA DE COMBATE AOCRIME ORGANlZADO
DIVlSAo DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS
"" 0" ffi.'''ri"" Boneo AIIh~ 0•• Orlg,mID .. u," V.lor R$ 0"
lam!Jl 811/& Che1"
" "" · Ntol";;~, 28]01.00 0
1~'Wll ,m2 Cl]e1~ G<)mp. m 0«:, t01~D'" 1& ,,{,"'''' 1/.54.&1
"1&'lml 851124 C"q", Olmp
'" om t~04J6S66 U" Inlalm,1Io 17"14,00 0
,~,1511, CIJev>e eomp m H" t'lQOCQ&71 N.,",maO, 14.101,01) 0
m:OOl 8sml Cho'''''''''p_
" 0721 1i'9ilJOOOI U!o'"fOllll'ilo l6A57,OO 0
1!l11l1.Ul !5t17& en'quo "'mp.
'" '" 2000931 nbl 11lfMn,00 ~~OO,OI) 0
IMlWl 8Sl1!D C»N"'",mp. ~
- 11971195 molofl>mado 1!5O(l.oo 0
,- iln21 Clloqoo","", 00' ,~
""
'e~,I>1>ol,",0 TtJrlsmo liM. 200-"00.00 0
,-SlllSl) CIlo""" ",,",. m ~m IIl2W~O N."m_ j'.!8MO 0
lM)1!Jl 85,135 Cfooq"" 00' 30.1 6~1%9 ~"PropaGlIIJd, Ltd" 50IlOO,00 0
2-I11>1.)3 m~o 0.",,10 1d~
'" am >om N., loformado 300.000,01) 0
14!l1.ll3 ",w Des>OSI~1 ,~
'"
0. 4~04<Ma ~'" In~m>ado ~O,OO~,OO ,
If!l1~3 101101 00,,. N>O'_' 1'276M 0
~~ ~4000 O'l'¢'itol d~ ,. 00. 34)3,1 ~oo InlDllll.<Io loo.aoo,oo 0
;,m.w ,-Deµ.M d~ .. <ll95 13l!1MS ~'" Inlo,""do lco.aoo,oo 0
2O~1IIJ3 !51111 Clloq""",~~, 'N 00'; _00 H"" 1,lo"",do 11281,00 0
WIl20ai e5H,O CIle<i"' "","",.
'" 0001 5+10ma ~"" I"~,"ado fM49,61 0
~W 0.5117, Choquo ""'l'.
'" 000' 1I18531i Nlolo~_o _.W 0
"O~
"''''' O~. . • N"'~_o lIA&9.0J9 0
1&.OWl 1,1101 CIle<i"''''"'J>.
'" Dll' ~,,~1tNaolO_o ~.QiJIl.oo 0
11~~1l3 351111 Clle<iuo",",p . .. '000 111<l1l7 N"'~~nna1' m:«),OO
"zamolll a,1111 Cheque"'m~ m 1108 !(H){)JO~ll N!ololb;m,jo 1,.620,00 0
"!:1m3 a"191 COeq""'m~
'" 0.' "~90034",' Nao Inform>'!o 12,19,n 0
2e~1~,",m Clle<iue ""'I'- m roo; tOm~ Hlo Itb:!oMo 1DOllGAl
"O_~l 'WM
S"I"' oem
00' '", 11'113) P'<1<!<ldos r",bolla!l:Jre. '3.0IlG.oo 0
Ci'r.lF
a,lllO 8511Y1 o~.
'" N'" I~~;m.., 'S,m.S5 0
O,~l~l 8;12~2
_. ro, J51l I'JO D",~riolleg~",1 PT 20.1100.00 0
IlJIllUI 611221 c~"'"'
'" 0.' m.,I,bm..oo 11,m.41
"OlJlll~l 35112, woo, 00' '" llOlIO Pam",;", T""''''''''''res 10,100,00 0
_00 ""'.on s ••" ",m'orn! 00' m' 1jO~" P'rti<!< '''' T""',", .. ore. !'M](I~O
"~ro,!11191 CMoj.. """p @ ,~ ,-,N"'lr~' 4Moo.oo
"
~"85220 ChoQ""",,~, @ 1111 2610531 U",JIlf"",""" 11,W;.6a
"~,.lolZ1l ere"", """p, m ii1, 421l11l47 s."", S,"'-,"er BmI SA 21.se.a.oo 0
Olml.l3 J~'CIJ ~"m'f'1".! 00, ,., ,~,_dosTraIJ,lI:®m. 10.000.<)0
"10011.13 11100 tile"", "'"'P
" - '''''' NIooM"",'" 22,5(').<)0 0
11llJ~1 '511<$ Cl>e1;'Je comp, m
- N"" I'~"""~D 104.001.00
"WI)!;)l S5I2,g
,,- '" "
l(ilii Ipe'·'",Htvto" Po"";,,, .~","O$ 22,900.>< 0
d.CJad,""
l1!OOm IOI'llil CMoj", comp, m ~6C~ 1002,1114 N» 1,Il:ma;Jo '0,000.00 0
l701llm il11801 ClJeq" • "'" 1010-"'''' 12.355.00 0
17!OO/'J1 ssms C"flUO "'" ',fu"",",o
2Q.1)43.00 0
,-, 81129
""" '" M, moo "noD ""G S.A 24,~:J(),OO 0
YV3m 811291 00.;. · N", IrJlo<mt>Jo 21.714,83
",~,i,"'4 (:l,',ue ""'p, m
"" lO=!IlWO Nu. 1t.loonado '9,Wl~Q 0
ll:l3~' "me w,~ . N'olflblm:>f, 14,1tMI
"
184
·~"''''·;;:if;;'':jw~~~'''@'ii@$®!!Nj;:$~W-j7.n'it¢W"m
j , "': ...." " ., --,,.•:::.,...,._"_:."',' :...";:'/";.':.':'·.'i.;;,,:,:·~.t.~·'".. ' ",". ~4'1'.":'.'t'.:·,~ ':::<. ",',,_
J
I
)
I
I
I
I
I
I
)
)
J
)
J
l
J
)
)
I
)
)
I
I
I
)
)
)
)
)
)
)
)
J
)
)
)
)
)
)
)
)
I
MJ -DEPARTM1ENTO DE POLIClA FEDERAL
(DIRETORIA DE COMBATEAO CRJME ORGANIZADO
DIVlsAO DE REPRESSAO ACRIMES FINANCEIROS
- I.-"" ~. ~~to"'o B,nco AlIbi. Cont, O<lj;.<nJll .. tioo Va",~l
",-, 31211 C~"'",,_D, M
""' ,-Corre", lHj~,"
",OO3~1 1l512:m CO""" eomp
'" 00" 41131«< 1 N"'!rt',onod; 'O~OO,OO
"2~llJm ~,t331 Ch'~"" . P"l,m".;';, ~Mlico,'o!n~ 11.;00,1»
"1IWJ{l3 S5lJ3l Cht!~... 00' '00' 601999 aWl. Prop""n" sa.oooM "Jlm~l S,I344 00_ '00
"" -I e.. ",eMGSA 4,~!1,61
"Ok, l"m,.. ;,((l""'do,0""j~n', "",," 0""""';""" «'''''0'' 000" «m<"~
Submete-se a aprecia~o da Procuradoria-Geralda Republica averificat;oo da
pel1irilncia e necessidade da idenU~l;at;aodos depositantes e beneficiartos-hM inrormados no
) ex!mto banc~fio fomecido pela BANCO00 BRASIL, requisilando-se informay6es ao Cadastro
de Clientes do Sistema - CCSll! dosdados qualificativos de beneficJartos dos cheques e
transfe~ncias indicados no quadro acima.
Conforme amilises realizadas pelos Perilos Criminais Federais, OCOfreram
pagamentos de encargos e despesas financeiras, quando ciarenovagao do empreslimo, cuja
oIigem dos I€Cursos ulilizadosestil demonstrada no quadro 73 a seguir.
Quad,,, 737 Origem do. ,"corso. ulilindo. rIO pag.meilto d&encar{los llnanc<tlros
!)osori,iO
Pagamenlod. oncargo'
p""amonlo de eIloanlO'
V.I"",· R$
24000,(10
45,537,&1
lmlS4,M
5!lIJ.574,OO
:l51.50l,20
O,jg.mdOlI'-":0"0'
PT,(;OO1a 1300_ 6,,,,,,, do Bro,;1
PT.coola 1300 EM'" cio Br2"
)
Pag,menlo de """-"g""
Pag,men:ode .,,:31900
PagamenIQ~~'~I~""
PT,",,..1300 _aM'" do Bra~1
PT. Bancodo Bras31, ooolaoW h;eallzad,
SMP&B C«rJJnl""9lo,roota 2289-11,Rurlli
o valor de R$ 351.508,20 page f)eia SMP&B COMUNICAyAO LTDA originou·se
de emprestimo obtido pela SMP&B COMUNICAyAo LTDAjunto ao pr6p~(} 8MG (Contrato n'
14.03,01036), ap65 mevimenlaCiio financelra naqual fora utiliz,mdo conla corrente no BANCO
RURAL como intermediilria,
Os acordo com 0 lai.ldode Exame Conliibil nO 1854106·SRiMG, 0 emprestimo
Mo foi IIquidado. Entrela~to, segundo pesquisas realizadas junto ao sistema doTMbunal de
'25 Sist""" m,otido peln B,nco o,"t,,1 do Brasi~ cujo .cesso seda fr,nqueacio ,Q' ",embIOS do
Mioi.",;o Nblko F.do,"l independent".mO"" d. o,dem judicial, pm '0 lIat" "pon" de dado, cad.,",a;,
o nilo do movimonl",ao ftnanctira
185
) ..-.""
)'"'''1-.t;;t;;~~~~~'"'~-''-)' .L'.'''' _ --2'w:?"'~'it*t'~- --,
) .. ...
I a·· 13,,",i .
I ), •
)
I
)
I
)
)
I
I
I
I
)
I
I
I
)
)
)
I
I
I
I
)
)
I
)
I
)
)
I
)
I
I
)
I
I
)
IfJ-DEPARTAMENTODE rOLiclA FEDERAL
DlRETORIA DE COMBATE AD CRIME ORGANIZADO ~
DIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FJNANCEIROS
JU5ti~a do Estado de Minas Gerais, fOIhomologado 0 acordo entre 0 BMG e 0PARTIDO DOS
TRABALHADORESna A,aa de EXe{;lI~aon"00240~19469·7, em tramlta,lio peranle a 34'
V~ra Givel da Comarca de Belo Horiwnte/MG11i.
3.2.3.4.2· CONTRAlO N° 13.03.001Wv - SMP&B COMUNICACAOlTDA
o emprestimo obtido junto ao BANCO BMG fai contratado nodia 25102103 a0
valor Ilquido de R$ 11.910.798,00 foi transferido para a conta corrente n" 9941-4, agencia 3032,
de ~tularidade da SMP&B COMUNICACAo lTDA no BANCO DO BRASIL. A conla no BANCO
DO BRASil foi utilizada de maneira transa6na abri~a!ldo as racursos em ap1ica0o financeira
vinculada. Da aplic89ao, os valores foram sendo resgatados e Iransferidos para a coola
6002289-9, no BANCO RURAL, conforme 0 quadro a seguir:
Q.,dl1>.14- TransforOnei.. d. "ourso' ",[glnarie. da apll""I"o fin.ne.Tra· BB
~; ""
Tr.m,"l"o B,",o Ag!,'" Cont. V.lo,R$
27/02/03 511538 Traosl. mosmo ,1u1aiiJ<Ide
'" "" """" 1.000000.00
,- 745311 T"",,(. me,rn'lfu:laridade
'" 00.
-" 2.94!l.OOil,OD
_m 531544 T,,,,,,". mosmolii<Jl,ridad.
'" 00.
_. 1000.000,00
.- 537545 Tlao,", mesma oi<Jl,rid<rle
'" '"' "'"'' 2-ooo00u,oo
_m 5375,1 T"n,(, m"'""" muladdoJ,
'" '"' ~m' 1.000,000,00
-, ~'"T""f, rn.. rn, ilulari;W,
"'
,~wom, 1.B50,000,00
13m5J03
"'~Tr.",[ mesrna lIul";'''e
'" '"' worn, 1.000,000,00
1~~5J03 537500 Traosr, rnosrna tllufari:Jade
'"
~,
- 1.000.000.00
2111l5fll3 531527 TraGS!. """rna tlluf,ridodo
'"
00. "",00 2OO.mlO,OD
,~, 11.9!W.OOO,OO
Desla forma, segundo os PeritosCriminais Federais, os valores transilavam
pela conta garantida no BANCO RURAL, de forma parcial ou integral, e, em operay5es se~uidas
e intrincadas, relornavam para as contas correnl.es 60025%-2 e6002289-9 para clilminarem em
diversos saques em espeGie, p-agamentos au transfen'mcias financeiras. Afim de evidenciar os
saques e03 beneficiarios dos recursos, GOnformejil mencionado, os Peritos Criminais Federais
elaboraram 0 Anexo V (DeMos discriminados - contas 6002289·9 e 6002595-2), que integra este '
.- Nao 1m passivel coofi,mor, enIcl.nto, qll,j aorigem do cr.~ilo om "=<;00 ncst. "ao.
m Anali>a<io nOitem 3 _J)()f; "mprb;rjmo.s i1 SMP&lJ Co,"""ico,iJo Ltdo, do t..udo do Exam" eooltibil 0"
S54/06-SR/MO.
j ... "';""";iM';0£*j~;¥it-'t~~~7Z'P@¥!$WAA!U:f!!f~%*W1i1@P&&Mi!iiW4_MWi
:~'.'. . ..." .. '" >'.~''.> J ,5+; I
; It L
) MJ -DEPARTAMENTO DE POLtOA FEDERAL
) DIRETORIA DECOMBATEAD CRIME ORGANIZADO
) DiVlSAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS
)
I
I
)
I
)
I
)
)
)
)
I
)
)
)
)
I
)
)
)
I
)
)
)
)
I
)
)
I
I
I
)
I
I
)
)
Laudo Exame Financeiro n"145012007·INCIDPF e relaciona de forma discriminada os debilos
ocorridos nessas contes.
o oonlralo foi liquidado em 28101104,com rocursos originMos de empreslimono
valordeR$ t5.728,300,OO, obtidopele GRAFFITI PARTICIPACOES LTDA no proprio 6MG,
)
objelo de anillise abaixo. Alem da quita~iio do emprestimo, !oram reitos pagamenlos dos
encargos, quando da conlrala~ao e das sucessivas renovayOes, que tiveram as origens
discriminadas no quadroa seguir.
Quad", 75_ R,la<;30 de pagamentos do rnCiluo
D.seri .0 .. V.lo" •• R$~ On ,m d"" ....,""0 •
<m!o d. £Ill
, 25102103 00.202.00 ameoloMlecipado, '0 a(lOo.m@o!imo.
P"'l,rnooto 00 e<J<aI9Il' 3iJlJ3m, :!oS,628.45 SMP&8Com""i"'~~. v,lorlrnnsilou no oonl' Q",oolida9000113.13
P'9,mento d, eocargos
- 783.00J,oo
I~~~&8 CorroJ01c"",o.00111.000259,.2, on(lln;tio 00 ="II01O,je
19,000.00000.
Pagarnenlofmai, 281()1104 luel.~Oo,OO Grn1111,empro~;mooe Rll;.na.;OO.oo
Total 16.2IlUJO,45
Din.' N.o '" ",<M,~".eM?!' " .. ~""r as <II"""" do "",.e,_, ''P'"''
3.2.3.4.3. CONTRATO N°14.03.00062118- GRAFFITI PARTICIPACOES LTDA
j o conlralo, no montante de R$ 15.728.300,00, !eve seuvalor IIquido de
R$15,628,096,65 transfendo em 28101/04 paraa conla corre~te nO .060028'63-3, de tilularidade
da GRAFFITI PARTICIPACOES lTDA no BANCO RURAL. A partir dessaconta e nessa mesma
data, 0 montante de R$ 14.987.000,00 !oi lrnnsferldo poraa conla n° 1130846, da SMP&B
COMUNICA9AO LTDA, mantida junto ao BMG, tendo sido ulilizadopam efetuar 0pagamento
do Coolrnl0 n°13.03,00131-SMP&B COMUNICACAo LTDA.
A qU<lntia de RS 580,000,00, oriunda deste emprestimo,foi transferida em
29101104 parn a conla n"6002S95·2, mantida no BANCO RURALpela SMP&B COMUNICA9Ao
". Con'rato an,lis,do no ilem 6. Do <",pris';",o I!GrafJiti Porlicipar;o.; !.Ida, do La"do de hame
Cont.lbil n' 185411l6.sRlMG
l.... _~~'ew_1Mi!li;-
-~'t'!_'i"ffl'~~- ,._~..~".,_,',,,._.......',',,.....-.';"':~Q.~i'!("'·;'--:;<_'·' - ,. -, .. ': I
I . ".c'· .,.,..... <'., J 3iJ17 •
i a t
) MJ - DEPARTAJ'.fENTO DE POLfcIA FEDERAL
) DIRETORIA DE COMBATE AOCR!ME ORGANIZADO ~
) D!VISAo DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS
; LTDA, tendo sido este valor, ap6s Iransllar pela conta garanlida 98001133--3,ulilizado para ~
j pagamentos diversos reallzados a partir da GOniacorrente nO5002289-9
)
)
I
)
)
I
)
)
I
)
)
I
)
I
)
)
)
I
)
)
I
)
)
I
I
I
I
)
I
I
)
,
o contrato !eve umauntca amortiza~ao deencargos, ocorrida em 14/07/04, que
lolalilOW R$. 2.413,631,16, ESle valor, apesar de ler lransitado em GOnia da SMP&B
COMUNICA<;AO LTDA no BANCO RURAL, foi provenienle de outro frmprlistimo tornado ~Ia
empresa junto ao proprio BMG, por meio do Contralo nO14,03,01 036,
3.2,3A,4" CONTRATO N° 14,03,OOroS12S_ ROGERIO LANZA TOLENTINO & ASSOCIADOS
lTDA
DestaC<lram 05 Peritos Criminais Federais que a garantia dessa opera<;:ao de
muluo fei um CDS da empresa DNA PROPAGANDA lTDA, no vaior de R$ 10.000.000,00,
contratado junto ao BMG em 22104104. Em analise da conla corrente nO602000130, agencia
3608, do BANCO DO BRASIL, deUtularidadB da DNA PROPAGANDA lTDA, veJiffcou-se que a
valor dsssa aplicayaa em COB foi lransferido para 0 BMG em 22104104, tendo CXlmoorigem 0
depOsito de R$ 35.000,000,00 realizado pela VISANET, em 1510312004,por conla e ordem do
BANCO DO BRASIL
o valor liquido do refendo GOntralo de mutuo,no monta~le deR$ 9.962.440,00,
foi lransferido para a conla nO25687-0, m~ntlda pela DNA PROPAGANDA lTDA no BANCO DO
BRASIL. Por sua vez, as analises das contas correntes dos inveslijJados demonstram quenan
nouve ratomo desse valor a GOnianO 602000 do BANCO DO 8RASIL1'1,
l29liste conttato e"CQ""a-se ,"ali,ado 10item 4 • Dos empriSlillios a emp'e<a /l.ogJrio Lanza Tolenfino
& Associado, Ltda, do Laud" de Exam" Co"t,bll nO IS54{06-SRlMG,
'" Conta con"ndo mov;"",""",O cxcJ"iva de recurso, origi",rj" G' Vi",e', conform' ,"Illi,. e informaVloda
DNA Propngand" om 2211~1I1.
'" Conforme 0 Laoao de En",e Coot'bil n° 1854i06-SRJMG, ern 14/07{O4 lIol1'e renov.<;ao do
<rnpre,timo com p'g,rne"'a de e"cargos e de despo,,", fi","oo;", nOtotal de R$7D7,222, 77. 0 v,lar foi
tr:m,ferido para 0 BMG po. DOC, originirio da coot. "",,,,ote 60D2289-9, so"do '1& reCu"O'
prov,,"icntes dQContra'o "" 14,03.01036,
188
j
I
I
)
I
I
)
)
)
)
)
)
I
I
)
)
)
)
I
)
)
I
)
)
)
)
)
)
)
)
)
I
)
)
)
)
)
)
)
I
)
)
I
faMJ - DEPARTAMENTO DE POIiCIA FEDERAL
DIRETORlA DE COMBATE AO CRIMEORGAN!ZADO
DIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FJNANCEJROS
L
Conforme uemcnslrado noitem 3.1.2.2.1 do presente reial6rio, conclui-se que a
quantia de R$ 10000.000,00, provenienle de adiantamentodo FUNDO DE INCENTIVO
VISANET, ioi des~iadil pela empresa DNA PROPAGANDA LTDAe PDsleriormenle repassada a
agenles publiws no ambitoda eslralegia de flnanciamenlo da rode de inftuencia poll~ca
montadll per-MARCOS VALERIO, conforme dilig1incias relacionadas aos beneftciilrios indic~dos
nos Quadros 23 e 24, que delalhou 0 destinedos recursos obtidos pele conlratode mutua em
quesl~01l'1.
3,2.3.4.5· CONTRAlO NO14.03.01~61"-SMP&B COMUNICA9Ao LTDA
Esle oonlrnlo, realizado nodia 14107/04 pelo valor IIquido de R$ 3.485.557,11,
cujo monlante; lai tfansferido para a conla corrente n' 6002289-9, ds tilularidade da SMP&B
. COMUNICACAo LlOA no BANCO RURAL,
A partir de.sa conta,em 14107/04,0 valor fai navamente Iransferido para0 BMG
em tr~ parcelas, por meio de 'debito SP8'13<, quando houIe pagamenlos de despesas
Iinanceiras dos oontratos analisados anlerionnenle (ilens 3,2.3.4.1, 3.2,3,4,3 e3.2.3,4.4)
conforms quadro abaixo:
) Quadro 16 - D•• ~nDdos "'ourso» domlltuo
0"00;1.
Pagameoloo..nco'l!9§ do OOnl",lo n'll.Ol.oolG2lPD . sub/:'m .,"
P'g,menta d, '"""wdo """"",0 n' 14.03,00(]62 (G.. m~) _-",bUe", ","
P~m~""<1.de en"f]]ilS do oont",tc n' 14,1)3,00538rrolen~nol _su~l.m 'd"
Valo,· R$
35t5C8,ll
2.413.53I,jl
701.2:2,771
Sub10tal
'61CPItF 1(1), ~,38%1
IClTotal" (A)'(SI
V.lo, lIo,ldo 00 ,mpr«Umo
3,472."16213
13.194,98
3Al~.5'71t
3.4115.117.11
B2No item 3.1.2.1.1 fo,"", r.I.I,d" OSdilig'nd., reiacioo.dos ,os benelici:irios do,!os '''''''''0' quo
,;nel, no" h,viam sido ider.li!k.do, 0locolizados no, invcs!iga,oe, anl.riOle,.
." EM. 00"1.. 10"nC<lnlro-,e.nati",do no ilem 3 _Dos empr<slimos a SMP&B Comunica,oo Llrfa, dQ
Lando d. E,,,ne Conljbi] n' 1854!06-SR/MG,
'" SPU- Si,l,m, 00 I"g,x.e,"", B,,,U<im,,i~ema q"' pormile1"",[",,6,,, dorec,r"" l'O' me;" 11,[",ilui",,,,
n,ooceira" b,,,, co"", 0 ]>tocessamcnto e .liqulda¢o."" P'WO_u" P"" P'~" emp"'''', gOY",.o,B.n""
Ceot""" ban"",, FQnoo: !lacen,
189
• .• " .. - - • 'p- . ,','. .' - tt'£friikiWtnZ'Yfi'¥'iifft$if 'iklik'i,' -" " ...--'~~~~ m:trt"1tW _"_ . , .
1,·:,:::':;;i;i(/W'lBlfW._'~'~><:": ',o.>/1_T(;::-'.' ,,',~':,-,- ",:-'-X~;:"·' '" 139/6
I
)
)
)
I
)
I
)
I
)
)
I
I
I
I
)
)
I
I
I
)
)
)
)
)
)
I
)
)
)
)
)
)
I
I
I
I
)
I
)
I
MJ - DEPARTAMENTO DE POLICIA FEDERAL
DIRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANIZADO
DIVISAo DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS
De acordo com 0 laude de Exame Conlaoit nO18~/06·SRfMG,esse contrato
nao 101liquidado.
3.2.3.5- DOS DEPOSITOS EfETUADOS PELO BANCO RURALNOS 20113,211ME 2005
Os Peritos Crimin31s Federais tamMm analisaram no Laudo de Exame
financelro nO 145012DD7-INCIDPF os credltos realizados em beneflcio da emprese SMP&B
COMUNICAt;:Ao LTDA oriundos de oonta6 de Utularidade do proprio BANCO RURAL, aolongo
do periooo 2003 a 2005,referindo·se tais pagamentos, conforme documen1os fomecldos pel3
pr6pria inslitui~~o financeira, a creditos par servi.,os presados pela agenda de puoliGidade.
Com base nas notas flscaisrelacionadas as transacOes, os pefitos contabeis
criminais da Poltcia Federal observaram 0 ample especlro de servi1;ossupostamente preslados
pela SMP&B COMUNICAt;:AO LTDA, que, alemde atividiiOOs de propaganda e publicidade,
abrungeram organizacOes de eventos, desenvolvimento e plenejamento de proje<;iloda
institui~M BANCO RURAL, realizayao de pesquisa,sde mercado do setor bancano, Iomecimento
,de software, dentre outros, Ressalte-se que nos exames periciais Ioi constatado que as notas
f1scais utilizadas pela SMP&B COMUNICAt;:AO lTDA par meio de sua filialsituada no Municipio
mineim de Rio Acima, n~o possufam auloriZil~ao do f1sco, conforrne consignado no Laudo
Cont<lbif nO 3056105-INCIOPF.
Nos arquivos de documentosdo BANCO RURAL, denominados blocamenlos
das ag~ncias, consta documenta~M de suports de al9uns pagamentos feitos pelainstilui~~o
finaroceim, em geral de pequeno valor,Nesses arquivos foram €noontradas, para algumasnotes
~ais,''propos/as de pres/a9fio de S(ilVi0JS", ·contr.ltos de presla~iio de servir;os", 'notes
fiscais" emitidas pela SMP&B COMUNICAt;:AOLTDA, pianos de mldia, alem de outros
documentos que dariam suporte a produtos decorrentes de servi~os prestados pelaSMP&B
COMUNICAt;:AO LTOA.
_ 1RO
'Fit!f¥?;'"
)
)
)
I
I
I
)
I
I
I
I
)
I
I
I
I
I
I
I
)
)
)
I
)
I
)
)
)
)
I
)
)
)
)
)
I
)
I
I
)
)
)
I
faMJ-DEPARTAMENTO DE POLiCIA FEDERAL
DRETORIA DE COMBAlE AO CRIME ORGANIZADO
DIVlsAo DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS
Como tambem jil havia sido verificado em rela~ao aos pagameotos do BANCO
RURAL Dcorridos nos anos de 1999 a 2002,confmme item 3,2.2,1 deste relal6~o policial,
algumas notas fiscais emitidas pela SMP&B, normolmenle de pequeM vulto,sao destacados os
valores devidos a prlipria SMP&B, receitalJ5, bem comoos servi90s subcontratados, pm meio da
presta~ao de serviyos de tereeiros116.
Tambem desiaGaf<l,mas peritos que na subcontrata~ao dos serliyos ef<lcomum
a SMP&B COMUNICA~AO LlDA desiacar, nocorpo da nota fiscal, 0) n~mero da notaemitida
pelo subcontratado. Porem, quando das notas ~scais degrande vullo, nao foram apresentadas
informa¢es de quaisquer dos subcontratados, GOmo lambem n~o forom localizados nos
arquivos de blocamentos do BANCORURAL, documentos que comprovassem aexecu~oo dos
sel'liyos CDnstanles dessas notas.
Nesse sentido, loi elaborado no funbito do Laudo n' 145012DQ7-INC/QPF 0
Ouadra abaixo, que lraz relacionados pagamenlos cujos documenios de sup.orielJ7da prestayao
dos serviyos enoonlram-se incompietos ou nM foram fomBcidos a pericia:
Quad," n-R.l.~~o d. noW f.BealsC"lo' ","'i,os nAororam oomp"' •• ~o...
'" "' !J,b NF
'"
v.ro,Nf V.lo, pogo S''''~ ~.. CrlIO 0"nota fi«.1
17047 IYf2m t0l01/03 575,150,00 575,150,00 Seffi90s de W"""ilUca
121.24 m~ 03JIl1,1)3 588,236,00 088,236,00 Di"lga¢;>inS1illidonoi
" 12855 O7IJMJ3 2,58-!l,235,OO 2.058.235,00 I'€&quisa mercado ~ooef.nanceironad"".1~,~,~,21KlM1J 22Jl1Kl3 2$8,&24,00 2!ilI.8'1.oo Planej,"*"looslrolegiood. m,ri<,~ng global. SP
s"oto!.t 4,01D.445,06 4,61G.445,OO
1:)4,1 %- 07104103 244,700.00 23~.811 68 Plane;"",,10•.tralegioo d. m,rf<oling • !.IG
,~,"~m071W103 In.05~,OI) :lS9.51182 F1anei~o esttat1!gico d. ma<keling • BA
" 1:l453
-07104,00 371.519,00 &J.1.09Il ~2 PI",*""",IJ ",IraU:gioo d. rnar;alit>;l. RS
,~"~mG7104K)3 367,0>9,00 :159,71182 P!anoj.rnen:a"'I~d. rn,ri<,~ng - PR
'"" -07!04/Q3 341.294,00 J34A68 12 Plane!..... lo"_~d" rna<k'iing _GO
A ,<coi!> «be-'e • comissao de 'g~nci,ou, .. ",i<;o. execu",do. pol. propria .geneh.
". em d... ,,,,in,du, ""n",.to< do p,esta¢o de "'''",os de prop'j¥IIld, e publ!cid.d. il' neoess;d,{Ie de •
.glnei. de publidd,de reconUaW 1eT<.;ro, par, ,xec"t" ,.,.,.1",,3 quo nlo sao posslvois de ,erem
,eoIl>.da, I'd, su, estrulura, como por "'","plo, •. Y,icula".o em mIdi.. .
'" Ern 'fllll106, questioo,dos sabre • inoxi't~nci. de documen,,,, d, ,"?O,lo do' '''''';90' '"post,menl.
prtst,d .. '0 Banco R1,l,ajpel. SMP&lI Cbmunic.<;iio,0' propoSI'" do inst;lw<;iio ,,"W,'" j.. tifi",.
,i'"~~o ."",1 em urn documento do tr€, pagiuas denomioado "R<f: Solicita<;ao de docUIflenlOse
infom]a>~"", subilem "do i[em I -DOS J)OCUMENTOS ANALISADOS, ,Om 'pre","'., out""
Joo"menl'" proban[os.
)
I
)
)
)
)
)
)
)
)
)
I
I
)
)
)
)
I
)
)
I
I
)
)
)
I
I
)
) )
)
)
)
I
)
)
I
I
)
)
I
I
I
nnc em""
MJ _ DEPARTAMEN.LicIA FEDERAL
OIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
DlV!SAO DE REPRESSAo A CRIMES FiNANCEIROS
.- "' -"' '"
V.loIN, V.lor 11'90 S''''~ <1000010no "OlD~oo'l
(~'" -" 071()4J03 :;&3,Zi!4,OO 375.62812 PI'"'I,menlo est.. l<l<jlw,j. /.I3I1<""g • PE
13451 04,ll4m G7Jl4J)3 268_000,00 2~~,640(Q Pi""i"""IO e~"legiw d. m.r1<,nr19-RJ
1346~ 07104103 DI!:l4m 49.000,00 HOOi),OO CDnd~ri. '''1",",,10$ .'pee,""'"mercadoo d. b,ne",
$ubtotol 1.401->41,00 1_l54A~O,lR
"
141&5 1)4,l1lllJ3 00J0a1l:l 35:uMl,OO Jl5.&'l2,18 IdenifiCl¢l <le merca:!o pOm""
8,~1o!a1 3S2.9;1.~Q 345."2,11
14~~j2GI1Y.@3 29,W,~3 1.450.000,00 IA2LOOQ,OO Calend!riode oan", =t.mf"'l"ne.l' a[O.
" '"'' 28/U9/Ul
""'"' 1.17:l.1i20,OO 1.1W.153,4~ Tume musOoaIBe.:Jes· om ributo bms1iEirn
14a., 28mm 29m,l3 1.00:J.OOO,OO e~ooo.oo Onem,de ,,"esanalo para",~mlca
S"blOlai 3.62:1.62MO 3,5S1.lS3,~
"
15028 WI1ll1W 1J/1(W3 250,00),00 245.000.00 Prafeioesped,1 SA EsIOOowMlna,.
Stlb!<>tal 200.0QO,OO 24~.QOO.OO
"
1524(1 Cl7lll103 1l/Um 4~,107,37 4B6,l44,ll2 Autl:tcrio _Projoto <Ie iOOn~cIa<lavi"," COr ali,..
Subtolol 491,167,31 436.244,&2
Tolol 11.13UlU7 lG.99U14,3'
Entre os paragrafos 147 a 169 do Laudo da Exame FinanceirnnO 145012007-
INCJDPF, os peritos crimin~is analisarama documentagao pertinente a cadaitem indicado na
tabela supra, com a identificag.'io, igualmente, do destino e verdadeiros benefiGiados dos
reculSOs rep3ssados pelo BANCO RURAL a titulo de sel'liyos prestados pela SMP&B
COMUNICACAo LTDA.
o rasreamento do caminhoperconido pelo dinheiro oriundo do BANCO
RURAL, a titulo de pagamento por sel'lioros de publicidade prestadas pela SMP&B
COMUNICACAO LTDA, identifll;ou os primeiros pagamentoo relacianados aoIin~nGiamento
poll~co objeto da A~~o Penal nO 470-STF, indicando que 0 ESQUEMA MONTADO POR
MARCOS VALERIO come-you a operar no 'inicio de janeiro de 2003, alguns meses antes nos
primeiros emprestimos oblidos pelas empresas invest~adas. Oesta forma, nao merece graode
credibilidade a argumental'ao apresenada pol MARCOS VALE:RIOFERNANDES DE SOUZA
de que os repasses realizadus em beneficios de politicos e agremia9l)es partid;iriastiveram
como origem, exclusivamente, os diversos empreslimas obtKIos junto aas bancos RURALe
BMG nos anos 2003 e 2004, conforms documento apreseotado II Poi1cia Federal e repmduzido
no item 3.2.3.1 do pmsente reiatolio,
192
faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL
DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANlZADO
DIVISAO DE REPREssAO A CRIMES FINANCEIROS
)
I
)
I
I
I
I
I
)
I
)
I
I
I
I
)
I
)
)
I
I
)
I
)
I
Passa-se a resultado do raslreamento dos pagamentos agrupados em cada
ilem da tabela supra.
3.2.3.5:1 -ITEM 01 DO QUADRO 72· R$4.01M45,OO
o item 01 do Quadro 71Iraz ~aloras depositados pelo BANCO RURAL no
periorlo de 03J{)tI2003 a 2210112003 em ra~or daGOniacorrenle nO 60025SS.2. mantida p-ela
SMP&B COMUNICA~Ao LTOAjunto ao BANCq .RURAL. que perfizeram 0 montante de R$
4.010.445,00,
)
Em 17/01/03 foi re-gislrado0 recebimento na GOnia n' 6002289-9, detitulactdade
da SMP&6 COMUNICACAO lTDA, do dep6sito no valor de R$ 804.320,56, aliunda da
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS..
)
I
)
)
I
I
I
)
)
)
)
)
I
I
I
)
Par sua Vel, foi verifLcado pelos pe!itos criminals que no dia 03/01"103 a
SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO ORCAMENTO E ADMINISTRA~Ao DO MINISTER10
DO ESPDRTE realizou 0 dep6sito da quanUa de R$ 665.673,50 em beneficia da conta n' 9941-
4, mantida rIO BANCO DO BRASIL pela SMP&B COMUNICACAo LTDA. Posteriormente, em
07101103,esle depOsito suportou a tfansfel"&fIl;iade R$65.000,00 para aGOnia n'·6002289,9.
Desta forma. os ~alores provenientes doBANCO RURAL, ASSEMBLEIA
LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS e SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO
ORCAMENTO E ADMINISTRACAO DO MINISTl:RIO DO ESPORTEtotalizaram a R$
5.479.765,56, sendo que monillnte, ap6s lfansitar pardalmenle pela conla garantida n"
981)01020-2, pDssibilitou diversos saques a partir lias contas 6002289-9€I 6002595-2,
relacionados no Quadro 73. comos respe<;tivosbtmeficlarios:
Qu,d,a 7S- P,i"cipai. saqu •• no p.,lodo d. ~21all{)la 22I011Ol
HI>IO,1eo ~,V,lo' f••o,ocrdo Han"o A9·nol• ,o~
Ch,coo-.p,malo, V ~),~111JJ 19)02,39 MarcosVal~o Foro,odes de Sauz.
"" 00'" )3511400
Cheque OJJlJ1111J 18,000.68 S.lPSB COO1ulli::a<}OOlid •. ~ ~ ~
Ch.wmp,mOOrV 0611l11{13 40,000.00 CcrnrMeI N<Ji/ lofoIm.ltb> LIda, ,.
"" 412781
193
I.

1
1
,
1
)
I
,
1
1
1
1
I
,
I
1
I
)
)
1
I
.I
)
)
I
I
1
)
1
)
)
)
)
)
I
.1
)
)
1
1
)
I
)
HI.tone"
,CheqlHl
_Ch.oollljl,m~or V
Cheque
Ch. Pg. OOng.
Ch_romp,m~c< V
CI!.I'll_ ooog.
Ch.comp,m:;or V
Ch.oornjl.mmorV
Ch.oo"'p,miorV
C/I,oomp.miorV
Ch,compmaiorV
Clu;(Imp.mo"'V
Cl1.comp.maior V
Saq.out#.I1da
De~loSP8
01.romp.m,ior V
Ch.<OOlp,moie< V
Ch.Pg,O~.
Choornjl,maior V
Ch""""l'.""iOl V
Ch_romp.rn'[or V
C"oo
Ch,comp,ooor V
""""'ell. F'j). Obrlg.
w~"Cobran""
Ch.romp.maior V
,-Ch.<:OOlp.maiCf V
Chequ,
Ch.[t)1llp.m,l" V
C~fl.~.
Ch.oorop,m"{lI Y
C'-""'1p,m,IOI V
Cn. romp m,ior V
Cheqlle
Ch.oomp,m";",V
ItMJ - DEPARTAMENTO DE PQLICIA FEDERAL
OIRETORIA DE caMBATE AO CRIME ORGANIZADO
DlVISAO DE REPRES$Ao A CRIMESFINANCEIROS
",'061D11{l3
OIMm
G710IIGJ
0710110:1
M/Ot!l1
09101103
1O.~W3
l0i0M13
10.01/03
tIWMl3
lMllJ03
IOJ01Al3
l0iU1JW
lo,olJlJ3
13101ID
13011101
131:)1103
"IJ1OtIOJ
131OAl3
13101/03
13l[l1J:13
13101100
141ltm
j~.U1iJ3
14Kl1ffl
1~~lm
1Ml1.1l3
15/01103
16ro1l01
l1IJWJ
~lro
2OfIll103
..'"20/0113
2111lliOO
21/01100
W)lm
V.lor Fawrtdao
1"nDO,OOSMP&6 Comont""'"" Ltd"
lfi,ooo,oo I,k"" V,!..", Fernandes<I, Souza
30,GOO,DOSMP&Il Co"",n""'~M Ucla,
23,000,00 SMP&Il C"",un~ Llda,
80.000,00 SIWiAU'iO' Video
26.000,00 Man, r",,,,,, Gila,.. deII.BII,paz
400,000,00 8ancoAJrade 1""~lI1Mto SA
400,000.00 Marws Vteno Fomande,<Ie $cu:,"
~OO.OOO,OOM"",. Vatr.ioFem_ d. 300"
4l),(VO,OO ~.a_Vo'brio Fem","" "" Scm.
30,(01),00 Marcos ValerioF,mMO" de S<ma
80,000,00 R"lCarUoCool"" de a.rro,
400,OOO,DO RegMo LanzaTolen~'O
30,000,00 SM?&8 Co;.. micapo Ucla.
!lD.OOO,OOFa'J,I" Borges For,,, loren.
15.oooM ),1= V.IOrio Fe_des <I, Sou,"
35.MO,Qil Mor<os V,IOrio Femand", deSouza
10.000,00 Mari.Tor.", Ch_ de Mellopaz
<10,000,00~l=ira dell(eIo Ail>og«jO$Associados
400.000,00 Moreirade M~oA6'osa:Jos Assodados
500,000,00 RenilclaM,n" San,op f.m,""'" 0, Sou",
40000,00 SMP&B Comu~ Ll<Ia.
44,000.00 S&9iolui, Sanlos urn"
23.812,00 S.~P&BCcrnunit:a;;l<l Ud..
25,000,00 SMP&BC_~ Ltda,
45,000,1)0 Ban", RuI~SA
lD.458,91 M,.-w.;Vin~I" ~ir(I
15.:163,00 SMP&8 CoOlUnlca.-;1loLtd,
15.000.00 Ib"", Hcii<rtlach cardoso
15.000,00 SMP&8Comun~ Lid,
11,000,00 C/lsja", de M,llo paz
1l1.211 1,95 M"Ili-Ac1ioo ElltretenimeJIjos LIda,
.0,000,00 Ramon HoJlert.>::hC,r<Iooo
117<0.07 SMP&BSao Paulo Comunic~ Uda,
9a.SOO,aa c,,50 Com!rdo, $o"i", m•.
14,000,00 oo,io do Cornerclo Empr."" Jomaii,lica lid.,
15,OOO~~G"'I," VenJj,a
'"
Con!.
2404 3000009675
0009 880051754
0019 20040
3032 8771
3032 8771
0010 335n~O
0015 33571400
23il4100'J003830
4071 524~
0049 56876007
3032 8m
OJlo 33511400
0009 800001754
:)ol89 1(}5280
34a.9 I(}52BO
3032 8m
00091 97902141
4531 ooosl 259,2
<711 0016 61=
453 0009 28134
479 oot6 34161910
310 0007 140534976
:l53 0015 42137041
2,71 0296170500091&8
00161 305955a4
1Xl161 34162910
Mais uma vez verifica-se, de um modo gcral,que os dep6sitos suportaram
saqu€s em especi€ µor m€io de cheques nominais a SMP&B COMUNICAQAo LTDA, sem a
identiffcagao dos verdadeiros beneficianos, bern como vultosos pagamentos recebidos por
MARCOS VALtRIO FERNANDES DE SOUZA JRS 954,302,39), ROGtRIO LANZA
194
6550
L
l
,
)
)
)
I
)
)
)
I
I
)
)
)
I
)
1
)
)
1
)
)
1
I
)
1
)
I
)
)
)
)
)
1
)

I
)
)
I
I
)
)
)
MJ -DEPARTAMENTO DE POLiclA FEDERAL
DJRETORIA DE COMBA TE AOCRIME ORGANIZADO
D1VISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS
TOLENTINO (R$ 400.000,00), RAMON HOLLERBACH CARDOSO (R$ 55.000,00)e
CRISTIANO DE MELLO PAZ (R$ 12.000,00), bern como peJ~s esposas dos inv6stigados
RENILDA MARIA SANTIAGO FERNANDES DE SOUZA (R$ 500.000,00) e MARIA TEREZA
CHAVES DE MELLO PAZ (R$ 41.000,00). Ress@lte-se, nests ponto. que alguns saques
realizados em nome <los inlegrantes do esquemacriminosD aprese~tam valores aproximados,
iodica~do que dividiam equitaUV<lmente0 lucro iIlcito gerado Ilf'la reciclagem de reculSos
miundos de suposros ciientes, dentro e!es 0 BANCO RURAL.
Em continuidade ao processo de transfer~ncieg financeiras sucesslvas,
diftcul!ando 0 rastreamenlo do C<lminho pefC(lrrido pelo dlnheiro,os valores transferidos paraa
conta 8771, de tilularidade de MARCOS VALERIO FERNANDES DE SOUZA, mantida no
BANCO DO BRASIL, patrocinaram vanos pagamenlos, a saber.
quad", 79 - hgillllon!os. parird. <onto 8771.~
HI,tflrl"" Om V.lor ••• 80.'0 Agincia Conta
Ch. compo W.~lm 1lO.0000.OO RDgenoLanza Tolen,""
"'
4071 5245
Ch. """~ l()f(11.o:l 60.000.00 M,,,,,, W~rioFOIIIaII<la,d. SOl'"
"" 00'" 33571400
C~.oomp. 101(110) 100.Wl.OO 8=AI!.51A
"'
~
Ch. """p. tOlOl103 eo.oo:.l,oo RDgeoo lao .. Toienlioo
"'
,071 .~C'.oomp. tUJ1KIJ 219.'~7.50 Hlo idenificado
'" ,," ."
CtL=p. 13ftl1m 6O.000,O~ Moreira de Melo Advogadoo A"ocIaoo. 00'
""
,~,
C~oq" !6I01!03 161.925.00 Aecia EduartiQ Coelho$i~ ~ ~
0",. ZW,/()J 13.0c0.00 AntooioC3I", Vieira, CPf 106.678.906-10 ~ ~ ~
>OW 174.422,,0
Em relay80 atransferfmda para 0 BANCO ALFA no valor de R$ 400.000,00. os
Perilos CriminalS Federais informaram que correspondencia desse banco afinna que a conte
corrente Eo de investimentos de oiienles enao foram fomecidos quaisquer exlratos de aplicar;ao
flnanceira, de titularidade dos investlgados, para exame.
Para os pagameotos em favor de emprosas e de profissionais liberais, nM
foram localizados au apres.entadcs documentos contabeis de suporte, probanteii de even!uars
pr€sta¢es de SCrvi90S.Por sua vez, comprovou-se que aomenos os favorecJdos STAFF
AUDIO E ViDEO (R$ ao.ooo,OO),RICARDO COELHO DE BARROS(R$ aO.OOO,DO)e CASO
13551
L
195
-..' -',,- ",. '. ~.·'!"'_~",,,'j'-~","~jI;•• r••".,.,,*,~WWW.=~"",,~,_!. - -',-- - ·----' '~J;i_,.¥iYtrtwm~Jry:::. ,' _
PL~:£'0!W~*~~,;" " ':' -"'->~--',~:-:- __. -, 135S2
1
I
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
I
)
)
I
)
I
)
I
)
)
)
)
)
)
•)
)
ItMJ - DEPARTAMENTO DE POLiCIA FEDERAL
OIRETORIA DE COMBAlE AO CRIME ORGANIZADO
DIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS
COMt:RCIO E SERVIr;:O lTDA (R$ 98.500,00) receberam pagamentos relacionados a S!)rvi~os
prestados a catldidatos do PARTIDO DOS TRABALHADORES nas eleic;i'ies ocorMas noana de
2002.
Segue 0 resultado das dilig~ncias relacionadas (lO raslreamento dos
pagamentos:
1) RICARDO COELHO DE BABRROS {R$ 80.000.00)e STAFf AUDIO E
ViDEO l lOA {R$ BO.OOO,OO}:foi pro'lidenciada no ~mbilo do presente Inquento a oitiva de
RICARDO COELHO DE BARROS, tendo este declaradoque na epoca do recebimento da
quan~a de R$ 80,000,00 (10/0112003)desempenhava a fun~ao de coordenador da campanha
eleitoral de JUDSON CABRAL, candidato do PARTIDO DOS TRABALHADQRES - PT ao
govemo do Esl~do de AJagoas. Afirmou que em dezembro de2002, em reuniao realizada rom
DELOSIO SOARES, entllo tesoureiro do PT, ocomda no Hotel Gloria proximo a Pra"" da
Repliblica em sao PallloiSP, ficou acordado que 0 PT pagaria R$ 160,000,00 ao comM de
JUDSON CABRAL para saldar dividasde campanha que estavam em aberto, Tendo em visla
que metade do valor era devkio a pequenes empresas, muitas com dificuldades para receber 0
dinheiro direlamenle em sua oonta, RICARDO COELHO relalou que loi decidido que a mai()r
credora, a produtora deTV STAFF AUDIO E ViDEO, receberia 0 dinneiro dlrelamenle em sua
conta e a oulm melade seria deposilada na conta do propIio depoenle.Assim, a quantia de R$
80.000,00 foideposilada na conla da empresa STAFFAUDIO E ViDEO LTDAem 08!Ol12(){l3,
sendo que no dia 1010112003 0 valor de R$ 80.000,OD toi depositad() na oonta ~oJTenle n'
1000002880, ag~ncia 2394 da CAIXA ECON6MICA FEDERAL(banco nO 104), de titularidade de
RICARDO COELHO DE BARROS, conforme veIificado na analise financeira consubstanciada no
Quadro. Relatou por fim, que na citada reuniao ocorMd8 em Sao PautolSP no dia 13 ou 147 de
dez€mbro de 2002, quando 0 direl6rto do PT eslava reunido no Hotel Gloria, formou"se umafila
de mais de 20 (vinle) pessoss para serem atendidas par DELUBIO SOARES em razilo GO
problemas financeiros das campanhas nos Estados,sendo que nunca !eve qualquer conhllo com
MARCOS VAL~RIO FERNANDES DE SOUZA.
196
I
I
)
I
1
)
I
I
)
)
)
)
)
I
)
1
)
)
)
I
I
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
1
I
)
)
I
I
)
I
',:,. ~--~(;o;
faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL
DIRETORIA OE COMBATE AO CRIMEORGANIZADO
OIVISAO DEREPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS
2) CASO COMt:RCIO E SERV1CO LTDA {R$ 98.500,OO}:as fls. 114911151 do
volume VI doInquerito Policial n' 00212007·DFINIDCOR consrn lerma de depoimento deFREUD
GODOY, s6cio-{:ontrolador da CASO COMERCIO E SERVICO LTDA quedeGlarou que a
refenda empresa fol aberta em 1998, tendo como objeto social 0 comercio varejista de produtos
de limpeza e a presta~o de serviliOs burocriiticos de escritiJrio,mas que na verdade exercia a
aUvidade de seguran~a de formairregular. FRED GODOY disse que a empresa funcionava
esporadicamente, quando havia eventos ligados ao PARTIDO DOSTRABALHADORES -PT e a
CENTRAL UN1CA DOS TRABALHADORES - CUT, normalmente shows de bandas musicais e
oulros. Oisse que a CASO COMt:RCIO E~ERVI(;O LTDA chegou a possuir 14 (quatorze)
empregados quando aluava no clube BANCLUBe quejamais foi contratado pelas empresas
vinculadas a MARCOS VALt:RIO FERNANDES DE SOUZA, com 0 qual jamais manleve
cantato. Em relru;ao ao recebimento da quan~a de R$ 98.500,00 da empresa SMP&B
COMUNICACAo LTDA, canforme r.3nsa,ao ocomda no dia 2110112003,FREUD GODOY
afirmou referir-w ao pagamento pelaprestru;ao de diversos servil(Os durante a campanha do
PRESIDENTE LULA ocorlida no ana de 2002, lais como despesas de segufan~a, alimenta,~o,
transporte, hospedagem de equipes de apoioe seguran,a da campanMa presidencial. Relatou
que Irabalha prestando esselipo de seTlliyoao PRESIDENTE LULA desde a campanha de 1969,
mas que nao haviJ trabalhado na campanha de2006 poslo que a servi~o foiprestado pero
Gabinete de Seguran~a Il)SlilucionaJda Presidlincia da Republica, lendo sido apresentado aos
membros do PARTIDO DOS TRABAlHADORES porRUBENS RODRIGUES DE OLIVEIRA,
tambem conhecido como MARITACA Segundo 0 depoente, as despesas objeto do pagamento
efetuado pala SMP&B COMUNICA(:Ao LTDA tamblim se deram ap6s a elei9lio presid~nciae
durante toda a lase de transi,ao de govemo,sendo que, ap6s este pertodo, procurou 0 comilli
eleitoral do PT a flm de ser ressarcidodos gastos, que alCJn~ara 0 valor aproximado de R$
115.000,00. Disse ter side orientado pela tesouraria do comile a procuraruma empresa, cujo
nome nao toi declinado, atraves do nlimero de urn teleione, por melo do qualffcau sabendo
Iratar"se da SMP&B COMUNICAQAo LTDA. Ao cantata!a empresa, FREUD GODOY toi
orienlado ~ emitir uma nola fiscatno ~atordo Gfooitoexistenle e encaminhil·la via poslal,Cllja
objelo a ser desGrito seria a presta,ao de serviyosde recursos humano6, tendo entao recebido
pelos Correios urn cheque no valor de R$ 9B.500,00, que corresponderia ao valordevido com as
,'"
h5S;;
, L
187
i ...,;, .•'ff1;'-';'·'W!h~·C_mtir-%"'i'!i't4
):~,,<,;:;"~,;:;J2$tjii'~~~ ,,':,,;j<;o.,~ "::;iiY{(i;::Y:, ",,:, ",..'. ,~,~.,"~,"'.": 'j.3';57
i fa "1 MJ -DEPARTAMENTO DEPOLiCIA FEDERAL
DIRETOR!A DE COMBATC AO CRIME ORGANJZADO
) DJVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FJNANCEIROS
)
)
1
)
)
)
)
)
)
)
I
)
)
)
)
1
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
I
)
I
I
)
)
)
,
dedu¢es tributanas devidas. Afi!lTloU FREUD GODOY que nM hOll'le a fonnalizayao de'
contrato entre sua empresa e 0 PT e que nao realizou a es<;rituragao contilbil das despesas
havidas durante a campanha eleitorat e a transj,;ao prnsidencial. Por fim,esctareceu que a
depOsitoem dinheiro no valor de R$150.000,00, ocorrido no dia 24-03-2004 na conta da CASO
COMERCIQ' E SERVlgO LTDA,se refere BOvalor proveniena da venda de um terreno de 450
metros quadrados lacalizado no Condomlnio SwissPark, em SM Bemardo do Campo/SP,
sendo que os 04 (quatro) depOsitos reatizados peta empresa de DUDA MENDONGA,no valor
lolat de R$ 29.347,00, estariam retacionados a servi(XlSde seguranya pessool realizados para 0
publicitario.
3) FAUSTO BORGES FERRAZ LORENA (R$ 80.000,00):Ioi expedida a Carta
Prccat6ria n' 01012010·DFINIDCOR para a obte09ao ds esGiarecimentosa respeito do
pagamcnto no valor deR$ 80.000,00 ocorrido em 1310112003,sendo que ate a presente data
refeJidaprecat6ria enoontra-se sem resposta.
,
4) SERGIO LUIZ SANTOS LIMA (RS 44,000,00):as anillises financeiras
indicaram ter recebido em sua conte n" 97952141, ag~ncia 009 do Banco CITIBANK, 09 (nove)
depOsitos no valor total de R$ 493.785,00 (quatrocentos e noventa eti&l mil sctecentcs e
oitenla e cinco reais) enire 0 perlodo de2411212002 e 13/0612005,oriundos da DNA
PROPAGANDA LTDA (primeiro pagamentoj e SMP&B COMUNICAGAoLTDA (demais
pagarmmlos). Tambem foi registrado 0 recebimento daquantia de R$ 12.000,00, depositada
pela empresa SMP&8 COMUNICAQAO LTDA em 0010512003na oonta 0" 034800, ag1mcia
2&46,do banco 237, em nome de SERGIO LUIZSANTOS LIMA.
Ouvido em sede policial SERGIO LUIZ declarou que atua como consultorde
empresas, tendo eSciareGido que presta seus servi~os scm a formaliz~lio dos respectivos
contratos, Em rela9M 80S pagamentos oriundos das empresas SMP&8 COMUNICAGAoLTDA
e DNA PROPAGANDA, dentie os quais aquele regislrado no Quadron' 73, 0 declarante afirmou
que se lrala de pagamenlo do emprostimo que fez paraCRISTIANO PAZ, de quem se~a amigo
hil mais de 12(ooze) anos. Alegou que empres(ou a quanija de R$250.000,00 para que
1
)
1
1
1
1
)
)
1
)
1
1
I
)
)
)
1
)
)
)
)
I
1
)
)
1
1
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
1
1
)
1
I
-MJ -DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL
DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGAN!lADO
DIVISAo DE REPRESSAOA CRIMES FINANCEIROS
CRISTIANO PAZ efeluasse a compra do apartamenlcl em que fesidia, tendo ulilizado para tanto
recursos originaoos de uma fascisM lrabalhisla no valor de R$ 220,000,00.SERGIO LUIZ
alegou que DaO foi formalizado nenhum [ermo escnto com CRISTIANO PflZ., naa tendo sido,
tamMm, solicJado qualquer garantia para 0 empreslimo, que devena ser qui!ado em 8 (oilo) ou
9 (nove) ~ezes sem acrescimode jums. SERGIO LUIZ aftrmou ni!o se recordar da Iransa~o
relacionada aD dep6sito no valor de R$ 200,()(}(),OO,ocorrido no dia 24/1212002 por melode
cheque emitido pela DNA PROPAGANDA ~TDAtendo declarado acredilar que posseter leila
urn novo emprestimo paraCRISTIANO. Por Hm,8sclareceu que as parcelas do pagamento do
empnistimo niio tinham valores fixos ou dalas de vencimento,sendo que CRISTIANO pagava0
deciaranle namedida em queUnha disponibilidade de recursos.
Quanto aos pagamentos realizadosno dia 1310112.003em beneficia do
MOREIRA DE MELO ADVOGAOOS ASSOCIADOS, no valor total de R$440.000,OO,ressalte·se
que JOSE ROBERTO MOREIRA DE MELO foi urn dos denunciados pelo Minisl~rio Publico
Federal do Rio de JaneirolRJ porenvolvimento nos aim; ds corru~1) relaclonados ao ex-
procurador cia Fazenda GlENIO SABBAD GUEDES.
Nao loram realizadas dilig{mcias relacionadas ao recebimento de recursos por
GESTAO VENTURA, tendoem visla a impossibilidade de sua qualifica~ao por·insuficiiincia de
dados qualiflcalivos
De qualquer forma, demonstrou-se que os valores provenienles do BANCO
RURAL, ASSEMBlEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAISe SUBSECRETARIA
DEPLANEJAMENTO OR!iAMENTO E ADMINISTRA!iAo DO MINISTERIO00 ESPORTE, que
lotllizaram no periodo 0 montante de R$ 5.479.765,56, foram ulilizados nos primeiros
pagamentos relacionados ao PARTIDO DOSTRABALHAOORES no inlcio do ana de2003,
conforme indicado no QuadronO 78.
3.2.3.5.2 -ITEM 02 DO QUADRO 72." R$ 2.354.490,18
199
fX',;,~-
"
.. ~ ..~
,~-~--
, .....;"~.. ~) •••..• ·N'Y . .•.. .
) fa j3
556
) ~
)
)
)
1
)
)
I
1
I
I
)
1
I
I
)
)
I
1
)
)
)
)
1
I
)
)
)
I
)
)
)
I
1
I
I
I
MJ --DEPARTAifENTO DE POLIcIA FEDERAL
DIRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANtzADO
OIVISi!.D DE RE?RESSAO A CRIMES FfNANCEIROS
Segundo os Pefllos Criminais Federals, as recursos referentes as notes fiseals
relacionadas no item 02 do quadro n" 77,pagas em 07J{)4103 com 2% de desconto, fOr.3m
depositaoos na conl<l corrente nO 6002595-2 manUda pBla SMP&B COMUNICACAO no BANCO
RURilL. Deslacaram as peritos que as nojas fisceis trazem desC(i~~ogenerica dos servi~os
preslados, shim de os pagamentos e a movimental(llo financeira assemelharem-se com Quiros
anterionnente Jdentificados, em que os recursos loram sacados em especie au ulilizados para
amortizat;6es de emprestimos.
Do valor lotal do dep6sito, a quanUa deR$ 1.727.ooo,OOlransitou pela conta
gaf(lnlida nogOO01133·3 e,dopais de somadcs a oulros recursos,torem posleriormente
saGildos. Por sua vcz, a cutra parte dosrecursos, no ffiontante deR$ 650,000,00, supartou as
seguintes tfansa~i)es:
a) pagamento de R$ 300,000,00 em favor de GUARANHUNS
EMPREENDIMENTOS INTERMEDIA90ES E PARTICIPA96ES SIC LTDA,
empresa umizada na operacionalizac;ao da distribui~ao de recursos destinados
aD PARTIDO LIBERAL· PL, conforme denuncia apresentada peta Procuradoria·
Geral da Republica;
)
b) saque em especie no valorde R$ 3OQ,OOO,OOreartzado por DAVID
RODRIGUES, que atuava como cash courier (maleiros) de "doleiros" para a
in!erruP9~0 do paper frail do dlnheiro e conseqilente impassibilidade de
identifica~ao dos beneficiarios finaisdes recursos distribuldos pelD ESQUEMA
MONTADO POR MARCOS VALERIO, conformeinvestiga¢es conduzidas no
~mbito do Inquerito 2245-4/140·STF.
c) saque de R$ 50,000,00, por meio de chEque nominalil pr6pria SMP&B
COMUNICA<;Ao LTDA e endossado para dificuttar a identifica~ao do verdadeiro
beneflciilriD.
h,_,~~~~-'.:__~",."".;z;
I
)
)
I
)
)
,
)
1
)
)
)
)
1
I
I
)
)
)
)
)
)
)
I
)
1
,
}
I
)
)
)
)
)

)
)
)
)
)
)
I
aMJ -DEPARTAMENTO DE POLiClA FEDERAL
DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
DIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS
Estes :evanlamenlos indicam,mais uma vez, que recursos oMundos dire[amenle
do BANCO RURAL, a titulo de pagamenlo por selVi~os preslados'pela SMP&B
COMUNICACAo, foram ulilizados no financiamonto da redede innuencia polilica eSlrulurada
pBlo ESQUEMA MONTADO PORMARCOS VALERIO.
3,2.3.5.3 -ITEM 03 DO QUADRO 12• R$ 345,885,18
A nota fiscal relacionada a esle item 03 propordonou 0 credito na conlanO
05,0025%-2 da quanlia de R$ 345.882,18, efeluado em 08108103,Desse credito, 0 monlanle de
R$ 299,000,00 transiiou peJaconla garanlida nOB8001133-3, que possula nessa data saldo
supeIior a impossibililar a indlliidualiw9ii.o da destina9ao dosrecursos_ Alem dessa
lransferencia, 0 credito desse valor suporlou pagamenia no vBlar de R$ 49.953,00,em favor da
OOlp(asa GUARANHUNS EMPREENDIMENTOS LTDA, efetuadonessa dala.
3.2.3.5.4 -ITEM 04 DO QUADRO 72- R$ 3.551.153,48
As nolas fiscais relacianadas noitem D4referem"se a dep6sitos que totalizaram
R$ 3.551.153,48, ccorridos no dia 29/09103 em favorda conla nO6002595-2, que,POI'sua vez,
suportou as seguintes lfans~Oes:
a) saque em especie de R$300.000,00, feito com cheque nominal a pr6pria
SMP&B COMUNICAr;:AO LTDA;
b) saque em especie de R$ 250,000,00 em favor de ALEXANDRE
VASCONCELOS CASTRO. Confonne diligencias realizadas no ambito 0
Inquento nO2245--4/140-STF, ALEXANDRE VASCONCELOS CASTRO recebeu
05 (cinco) cheques dB SMP&B COMUNICACAO LTDA no ano 2003, perfmerldo
() lolal de R$ 770,QOO,OO. ALEXANDRE VASCONCELOS CASTRO, proprietilrl()
da empresa de factoring CONSULTORA EXPRESS COBRAN(:A l TDA, a~rmou
1'55~
"
" '" '. - ','.-raltt¥t'I' !It -W$ii--'~~~ffl,.,.,_. "
j;B8id@1"!~;fUg~;~~~~=xr.:::;:, ,.;',,:,.'''-:';., .- J355,,9l
1
)
)
)
)
1
)
)
)
1
)
)
)
)
)
I
)
1
)
)
)
)
)
)
I
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
faMJ -DEY ARTAMENTO DE POLicIAFEDERAL
DIRETDRIA DECDMBATE AD CRIMEORGANIZADO
DIVISAO DE REPRESsAo A CRIMES FINANCEIROS
em seu depoimento que receoou tais cheques para desconto do empres~rio do
ramo de moda EVALDO NEVES THIBAU, falo, enlrelanlo, oegado poresse,
c) diversos aulros pagamentos com trimsilo do valor de R$ 2,903.000,00 pela
conta garantida nO 98001133-3, destaca~do-se, deste vakJr, cinco pagamen10s
efetuados no dia 03110103, que totalizaram R$ 283.000,00,em lavor da
MADEIREIRA R1BE1RiiO LTDA, CNPJ 41.736.76010001~9. Essa empresa
encontra-se inapta pol omissao no Cafl8Stro da Secretaria de Receit:J. Federal,
stem denao constar cadaslro de s6cias.
Pelas anillises financeirns realiladas, loi verificado que a empresa MADEIREIRA
RIBEIRiiO LTDA recebeu 05 (cinco) pagamentos da SMP&B COMUNICA9Ao LTDA nos anos
de 1999 e 2000, perfalendo a lotal de R$ 283.000,00:
Qu,dro 80 •R""",,,o$ ",c.bidos pel. M.dei,.i,.. Rib.I,!o Uda
O,:a V'~r(R$1 Aaed1to do (NorneK;NPJ) Tlansa>llo
--[l3I101,1IOJ R'50000,OO MIIDEIRI"IRII RJBEIRIIO CHQ.PG.OBRIG.
LTDAJ417387$0000149
0311012110J RS 58.000.00 MADEIBfJRII RIBEIRilO CHO.PG.OBRIG.
LTDAI4H367WJOOI49
OOIWrlOO"J R$ 75,~)I),OO IIIAD.I Rl"IRI< RlBEIRAO C~O.PG.OBRlG.
l TDAJ4 1736700000149
DJI1()J20()3 RS 50.000.00 MADEIREIRA Rl8ElRAO CHQ.PG.OBRIG.
LTDM1736750000149
03l11)12(l03 1<$ 50,00(1,00 MADEIREIRil RIBflRIIO CHQ.PG.aSRIG,
l TDAJ41l36760000149
TOTAL: R$ 23000.00
Fai expedido 0 Oficia n' 201l2010·DFtNIDCORlDPF com solicita~o a
MADEIRElRA RIBEIRAo l TDAde inlormay5es a respeitoda n~tureza de tais pagamentos. Em
resposta a esta' comunica9ilo, foi informado que, devido ao lapso temporal, a empresa nao lena
como informar precisamenle a natureza de lais credilo6, mas em virtude da atividade camerdal
exercid8 pela empresa, infere que aludidos cheques p:Jdemst! referir a quita9~o dedebitos
oriundos da comprn de produtos que comercializa, tais como madeiras 5erradas, folheada,
compensada, aglomerada, formicas em geml e colas para madeira.
L
202
,
;",·."'i!,-""",.$1f~~t;~~~~2'flM:tt'W@@iml!fii"ii'WGn""= ...'~VO-'_""-"A" . """'-,'iI'i'ifi'li _ ." . . _ _._" ".,__ ,>,_"_.,,., i> "_," ..._.'_
j " "" ' " ", " J3559
1 fa l) ,
1
)
MJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL
) DIRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANlZADO
) DlVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS
1
)
)
)
)
)
I
1
I
)
)
1
)
)
)
1
1
1
?alas camcteristicas dos pa9amentos recebidos, pOOe-se infenr lratar-se de
empresa utilizada para ocultar au dissimular 0 destino dado a recursos movimentadospel0s
ESQUEMA MO,llTADO paR MARCOS VALERIO . .'lao epos5iveJ vislumbrarqualquer rijla~ii:o
de lais transa90cs com 0 iOInecimentode setvi~os ou bans vinculados a pre5ta~ao de
servi;os de publlc!dade ou propaganda, motlvo pelo qual sa caputa necessaria a
inslauragaa de Inquerito especiflco para apurar 0 envolvimenlo da empresa MADEIREIRA
R18ElRAO LTOA com ajlQss[vellavagem de fUlldos lITellas.
3.2.3.5.5 -ITEM 05 DO QUADRO 72 - R$ 245.000,00
A nDta ~scal. reladonada no item 05, refere·se a pagamenlo IIquido de R$
245.000,00. depositsdo em 13/10103 na conta nO6002595-2,Segundo os exames periciais, este
pagarnenta proporcionou transfelencias de R$ 162.411.00 para MARCOS VALERIO
FERNANDES DE SOUZAede R$19.000.OQpara CRISTIANO DE MELLO PAZ.
3,2.3,5.6 -ITEM 06 DO QUADRO 72·R$48S.244,02
o pagarnento de R$ 486.244.02 foi deposirndo na conta 6002595-2 em
10111/03,Ap6s transitar pela cQnlagarantida vinculada, referida quantia loi somada ao erectilo de
R$ 310,733,23, efeluado pela TELEMIG CELULAR SA em11/11/03, tendo, por sua vez,
possibilitldo pagamentos em beneficio dos favoreeidosrelacionados no Quadro aseguir;
QU.dfO 31 - O••tino do. re<ur.lOSBMCQ Rural & Telemlg C~I"I""
,~
Cfi~
Banw
" Coni. Nom. V.IOT
101111n3
'" 000 8&10876 C<isiano de Mella paz 12.000.00
11l!11j(]3 Chq. ,abriJ, 00'
"" 609535 BBmrVr . erlS. Turi,mo Ltdo, m.920.80
1(11111)3 CIl.com ;maior V 00' m 31241B5 Nlklinfermado 50.000,00
11111/03 Cheque , , • WOdenGleKt$OnCas~o Silva 50.000.00
~~1t/03 Ch.que , ,
. 'N,)d,"Gleidscn Caslro SilYo 50,000,00
11!1!/O3 Co.,om maio, V
'" 1331 52$0 Nlklinferm.do 50.000.00
11111103 Ch,romp,maior V
"' ; 15>397 Nlkl inform"'" 5O,O~a,OO
11111/03 Co.romp.malor V ,.1331 52560 Nilo inrOfrn.do 50.Il00.00
111l1103 CIl,comp,maior V 00' 00; 105397 Nlkl io,mnada 50,000.00
111111(13 CO
" _ SMP&B Com"";"" o ltd•. 250,000.00
203
I
1
I
I
1
)
1
I
)
1
)
)
)
1
)
)
1
)
)
I
I
)
)
)
1
I
)
)
)
)
)
)
)
)
)
1
I
)
)
)
)
1
,
ItMJ - DEPARTAMENTO DE POLiCIAFEDERAL
DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
DNiSAO DEREPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS
L
Data Tran•• ".o B.noo .,. Cont. Nom. V.10r
lZ1l1103 Ch,rom~.moiorV 00'
"' 20<W5 MarC<JsYoleno Fem"ndes de $aum 12.000,00
12111103 Ch.comy_maiar V 001
"" 75.34841 livo"ia Del Roy Editor.Ltd•. 17.727,00
121 l/O3 OebiioSPB 00'
,. 42137 E$lUdio Triade Ltd•. 36.078,90
12/11103 Ch.romp,maior V 001 M' .." Marcos Valeria Ferrnmdes de So"za 42.000,00
12i11h)3 ","00 . . • Jacintode Souza Lam85 100,00(1,00
)
Verificou-se, desla fOl1l1a,que os w:ursos deposilados peloBANCO RURAL e
pelu TELEMIG CELULAR SiA, a titulo de pagamento por 5e!Vil,Xls prestados pela SMP&B
COMUN1CACAo LTDA, suportaram 0pagarnenlo de 05 (cinco) cheques em11/11/2003 cujos
bene~cifuios naoforam identificaclos pelas instituig6es financelras1l!1,
Por sua vez, comprovoU"*le que tais recurses s~port~ram e pagamento da
quantia de_R$_100.0DO,DOem fal'or de JACINTO LAMAS, conforme ojl€ra,~o regislrada em
12/1112003, sendo este um dos operadores da distribui~ilo dos re:urws desUnados ao
PARTIDO LIBERAL - PL.
Niio foi passivel, ate 0 presents momento, proceder a locatiza9~o e oiijva de
WILDEN GLEIDSON CASTRO SILVA, vezque em diligencias policiais foi informado por
parentes que ele reside em Ribeirao das NeveS/MG emlocal illCerto e nao sabido.
I
Ressalte-w, tamMm, que os examesperlciais identiffcaRlm outro pagamento
com caracter1sticas simiiares, mas que oao lui possivel &OS peMtos criminais fazer sua
vinculao;:aoa notas fiscais de prest<ll)M de servi<;os.Sobre 0 ".-Milo com hist6rico de "TRS
OUTRAS TIT', no valor de R$ 1.187.529,70, na conia corrente nO 6{)02595--2, da SMP&B
COMUNICA<;:AO LTDA, 0 BANCO RURAL nao apresentou nola f~al ou oulm documento que0
justificasse. A pamr desses recursos, fcramdestacados os beneficiarios do cnldito, relacionados
em quadm, a seguir:
Q"."o 82 - De'tin'~'o dosrnour$O'
Hi,I6neo I Data I ValOr IFa>lort<ld, ~ Ag'nel. [ Conta
"" Cab< .0 Minos<cnoi"unll"" """",,1 vcnllcar a pcrtmenCL.e n'C=lOaUe Q. Connfi"tOaneoa<
invc'l;ga~ijes vhando " ;den(Uk.~ do, v.rd,dciro, ben<fkj,rios de,le, "hoque,.
204
)
I
I
1
1
,
)
)
1
,
I
I
,
,
,
)
I
,
)
1
)
)
1
)
)
,
)
)
)
)
)
)
1
)
,
I
)
1
)
)
)
I
UClA FEDERAL
~
~EORGANiZADO
:S FINANCEIROS
Chq,pg.oOO<j. Gua~~~:.,~preeildirrenl""Inlerme,f<¢esmmm 39001,00
"P«1lcf ,SiC lid ..
W 0718 25643:.l{J(1m
~:Ul.ag., 10ln7103 SGOO),OO SMP&B Co"",,nioao;.lo Hda. ·
Ch,oomp.ma!.'rV mmm 00,(1'1),00 RGmon Hdle;b,clI Carea>;) 419 0016 3.162>10
Chq_PJ_oorig. 1~Wm3 5O,(XXl,oo Rool," F...w, doQu~ro:;:
'" OCOC
-"'Chq·pg·Ql;<i9_ lD/lJ7I!JJ 15.001),00 MariaT,r= Ch" .. de Mellop""
'" ~ 800051754
"" 1I1Q7Xll 3Om,DO SMP&O Corr",nlcaQ1i:> Uda. · · ·
Ch.ro~p,m"'rV tlmm 12.00J,00 J.lamos V,IEi", F.mand .. d, SaICa 00' OW
-Ch,CQITlp,m&lr V l1mm 3G1lXl,OO Marcos V,I.. o F,marrJes <Ie Souza
'" '''' '""'Ch,comp,ma'or V 11mm 6(I,0C(I,OO RogO<io lan" To;,n,no
"'
W,
""Ch.ccmp,mtiorV l1mm 0.000,00 Marcos V~erio F,m.oo" de Souza
'" 0000 :)3571<00
Ch,ccmp.m,'c<V l1mm 331,000,00 Rogerio l.an>a Tolen~""
"' '"' ""Ch,ccmp,m,;orV 111il7/OO 3>.000,00 1.1= V'IM<>~ .. cle Sou"
'"
0016 :13571400
Saqfoh,OOl.g •• l1mm 1(1.000,00 SMP&8 eo.n.,~lid .. · · ·
CIl,com~.m~orV 1.w7m Ilo_noo,oo Morel" d. MeIO ,,dvogadOO/Is'-"<iltdos 00'
""
10_
S"'l',h,oul.age. '~m 6('-~OO,OO SMP&B'CoIlW oi«¢o Ud •. · · ·
Cbq,N,oi;rig, !4mm J7Ooo,OO G,,,,,nhuns Em~reell(lim""los IOlerrnod1a¢e<
"'
0718 ~=,• P.~cl SiCUda
CI-.q,pg,obri9' ,;mm 00,925,00 Guarortllu:,!m(l1eendlmOO"lS IntemJedl..,oes
"'
0718 25041l3OOO1
• P;>1;,; SICLid..
" '"
,;m~ 1J),CW,OO MarlaTerezo Ch"" de Mellopaz
'" - 8!lOO51754
Destaca-se nesle quadro, mals uma Vel, 03 (Irns) pagamentos realizadosem
beneficio da GUARANHUNS EMPREENDtMENTOS INTERMEOIAt;OES E PARTICIPACOES
SIC LTDA, empresa uUiilaGana ofl8racionaliza9ao da distribuiyaode recursos destinados aD
PARTIDO liBERAL -PL, conforme den(mGia awescntada pelaProcuradoria-Geral da Republica
que originou a A9ao Penal n"470.
Neste ponto encerra-se 0 resumo das dilig{mcias relacionadas eomapeamento
dos recursos dislribuidos por meio do cirl:Uito financeiro conlrolado por MARCOSVALERIO, com
a iden1ificayao das circunsl~ndas dos transal,li:ies flnanceiras apontadas nos Lavdos de Exame
Financeiro nO 144g/2007-INCfDPF e n< 1450i2007·INCIDPF, oonforme determinado pela
Procuradotia-Geral da Republicam Desta forma, passa-se a reportar a segundo foco das
investigay5es, vollado a intermedia980 por parte do ESQUEMA MONTADO paR MARCOS
VALERIO de i~leresses privados junto a esfera publica federal, atividade esta que renderia a
'" Nnda oor,o ,epO,(;ldos no pres'nle relal6rio" diligeocia, ,elaciooad..,. b,nefici'rios de "C"mo"
P"SO"' f!Sic., e juridka" que [Ot"'" mmcionado.sno' Laud"' d. Exame Fi"oceiro o· 144912007_
INC/DPF " 1450n007-JNc/DPl' e ~"" ,ioda nlo h,viam ,jdll idcntiflCadll"nas jnvcstig~Oe.< anteriores.
205
I
)
)
1
1
1
I
)
)
)
)
)
)
)
1
1
1
)
)
)
)
)
)
)
)
I
I
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
1
faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL
DiRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANIZADO
DIVlsAO DE REPRESSAO A CRIMES FlNANCEIRO$
remurterayoo necessaria aofinanciamento dacompra do pode! politico deSClitona demlncia que
originou a A,lio Penal nO 470.
3.3 - DA INTERMEDlACAo DE lNTERESSES PRlVADOS
ConlQrme mencionado no item 2.2 do presente relat6~o (FONTES
SECUNOAR!AS: INTERMED1ACAo DE INTERESSES • LOBBY], 0$ elementos deprova
munida, nas diversas investiga¢es realizadas evidenciaram a prOOisposi~o de MARCOS
VAL~RIO para lidar com fundo3 provenienles de alividades deli!uosas, quando!oi passlvei
oomprovar que seu gr1JiXJempresaTial do ramo depublicidade e propaganda eslava preparado e
disposto afuncionar como velculo de captaqao d,e reculSOs plOvenientes dainiciativa privada,
subomos ou uoavGes ilegais, e sua posrurior distribuiyao pma agentes !'Jubliees oupartidos
politlcos1lo.
Ficou devidamente comprovado que 0 ESQUEMA MONTADO POR MARCOS
VALERIO reris pmmovido Q adianlamento derecUTSOS a serem postericrmente contrapesados
pela remUneTa9i!o gerada com a intermedia9ao deinteresses prillados junto ao Estado,quando
poderia conter com 0 auxUio justam€nte do centro de poderpolitico que estava financiando. PaTa
atender a demanda crescente de recuTSOS,solicitada pelo nucleopoti~GO au· oferecida pe!o
empresario, MARCOS VAU~Rl0 conlou com (I aporle financeiro de institui9iles ban canas, vez
que nao poderia custear seu investimento politico somente com os recursos provenientes de
contratos de puhlicidade que mantinha coma administra9ll:o publica direli! e indireta,
notadamente do contrato que a DNA PROPAGANDA l TDA havia ffrmado com 0 BANCO DO
BRASIL aD tongo dos anos ..
Os elementos de prova reunidos indicam que os emprestimos obtidos por
MARCOS VALt:RIO, cujos valores foram repassadoseo m]ciao politico nomeacio peja PGR,
,10Este .. tvi~o ilidto "'" roalizado do forma a permi'ir' movimenta>,o d< ,II" '"'''''' do dioheiro ,em
chamar a aI<ngio para si "''''''0 epara os lelCcilO;quo dolo $, .,rvi,m, bcm como petrllitir a elimiIUl,'o
do peculiar r"lm de pop,", (paper Irai/) que poderi. $er detect,do pelo, dos 6rgio, de P'"v."~1io 0
oonlmk d. !avagcm de dinhciro
'-~-"~'tT·t~,,*reifi&"@v..J.;<)., ,,:, "':''-''·,',c·· ":'"* -~ , "'"';.' "". ' , ... _",,,,,-,,,,±s:.,,,E:;..:!O ~~1!1?1RZ"_-""".-.:, ..M'-t,,,_: _;,- ,-"" ", I
I ' "', ,,'_:;:'4,¥!:",",:';i;" "-'r,~·':~"'<;:,;-:-r::"~":'"&'&-:?';:":'-' '_'C" ":','-,,#_,:-,."- "" 1366;'1
i fa U
1 )lJ -DEPARTAMENTO DE POLtCIA FEDERAL
1 DIRETORIA DE COMBAlE AO CRIME ORGANIZADO
) DIV[SAO DE REPRESsAO A CRIMES FINANCEIROS
)
I
I
)
)
)
1
)
I
1
1
I
)
)
)
I
)
)
)
)
)
) .i
)
)
)
)
)
)
)
)
I
I
)
)
)
seriam na verdade custeados com a remunerar;ao gerada pela Int€rmedia~o de interesse:
pnvados junto a [ede de infiuencia politica oonstruida pelo empresano. Esses inleresses
eslariam relacionooos tanto as proprias instituit;Oes nnanceiras que coocederam os muluos
q~anto a lerceiros,
Assim, a Procul<ldmia-Geral cia Republica determinou a apurayM dos futos
relacionados;lulilila~o relo BANCO ECONOMiCO E MERCANTIL DE PERNAMBUCO, bem
como pelo pr6pJio BANCO RURAL, da rede de inffu~ncJa polltica monlada per MARCOS
VALERIO, que buscava a aprovaQ~o de decis6€s pelo Banco Central do Brasilque beneficiaria
rerenda insliluiyao financeira.
19ualmenle, !oi requisilada pela PGR a realizaQao de diligimcias especlficas
voltadas a veriftcaro relacionamenlo que as empresas BRASil TELECOM, TELEMIG CELULAR
e AMAZONIA CELULAR manlinham com 0 "NUCLEO MARCOS VALERIO" desde 0 pericdo
iniciado com os primeiros pagamentos as empresas de publfcidadeinvestigadas.
Segue nos pr6ximas pontos 0 resultado dessas dilig~~clas.
3.3.1 . DO CASO DOS BAN COS MERCANTIL DE PERNAMBUCO E ECONaMICO
Conforrne investigay6es conduzidas no ambito do InqueritonO 2200-2/140,
MARCOS VALERIO FERNANDES DE SOUZA iniciou sua vida profissional eminslilui~aes
bancarias de Minas ,*rais, como as eJ(tintos bancos BEMGEe AGRIMISA, tendo tambem
apregoado t:erta epoca qLJetrabalhava no Banco Centraldo Brasil, emprego este que defalo
nunca .existiu, apesar de ter manlidorela.,oes pr6ximas com dirigentes do bancoestalat. Dessa
forma, a expertise adquirida no mercad() financeiro permilia a MARCOS VALERIO idenli6car
oportunidades de neg6do que surgem da interface necessaria dessesetor com 0 paderpubtico.
,m
)
,
1
1
)
I
)
)
)
)
1
I
I
)
I
1
)
I
I
)
)
)
1
)
)
1
)
)
I ,
) ,
I
)
)
)
I
)
)
)
)
I
)
I
1
faMJ - DEPARTAMENTO DE POLIcIA FEDERAL
DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADQ
OIVISAO DE REPRESSAO A CRIMESFINANCEIROS
vez que se!rata de uma atil'idade econ6mica fortemente reaulada e fiscallzada palo Esladow'
Tais oportunidades de neg6ciQ poderiam garar rendimentos muito supeliofes aos auferidos par
suas empresas de puLlicidade e pmpaganda142,ainda que se leve em conla a exislMcia de
selVi~s superfaturados ou ftcllcios,como jll demonslrado nesterelat6rio.
Dessa forma, foi verificado queMARCOS VALt:RIO atuOU COITKlrepresenlanle
do BANCO RURAL nag Iralativasenvolvendo a suspensao de liquida<;ao extrajudicial doBANCO
MERCANTIL DE PERNAMBUCO, quando utilizaria a rede deinflu&ncia pol~ica que havia
montado a partir do ana de 2003 para obler ganhos relacionados a corre(:io da dlvida gerada
peto programa de reestrutura~1o do sistema financetro - PROER.
Visando il apura930 dos latus objetQ da segunda etapa das inves1igay6es, a
ProcuradoJia-Geral da Republica - PGR requisitou por meio da peti~ao n' 34994, constante <is
fis. 832118325 60S ilJtos principais (fis. 04109 do [PL n' 002/2007·0FINIOCOR), a tomada dos
depoimenlos de ANTONIO GUSTAVO MATOS DO VALE (diretof da DILIO do BACEN),
CLAUDIO JAROLEnO (consultordo BACEN), MARCO ANTONIO BELtM DA SILVA (consultor
do SACEN) e ARMANDO MONTEIRO FILHO (presidsnte do BANCO MERCANTIL DE
PERNAMBUCO).
Foi colhido 0 depoimento de ANTONIO GUSTAVO MATOS 00 VALE, Diretor
de uquiday6es do Banco Central do Brasil (DILID) desde 0010512003,no qual Ioi explanado as
nuances envolvendo as dilerentes in!erpretay6es acerca da corre~ dos emprestimos
concedidos pelo BANCEN ~s instituiy6es flnanceiras no ~mbito do PROER. Aftrmou ANTONIO
GUSTAVO 00 VALE que 0 PROER Inium programa criado com a finalidade basica decobrir 0
palrim6nio negativo dos bancos que estavam em iiquida,aQ, de modo que urn banco em
luncionamento pudesse assumirtOOo$os passivos junla 11. popula9ikl e ils empres8s, permltindQ
1<L0 fI,nco Cent,,! do Brasil, vinculado >0 Mioi<t"rio d. F3Zcnd•• C 0 princip<LI "genie e"eC"I;vQ d"
poHticas if'<;ada, pelo Con,e]ho Moneliirio Naoion,I," , tambOrn 0 principal 6<£.0 de fi,ca];za"'o do
Sistema Financo.iro Nacion.!'
'" Omformc apurado. "" prete"sC« de MARCOS VALERIO em '0'"0 d.. negocia.,o"" <Ilvo!vondQ 0
BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO girav, em 10'"0 de R$ 700.000.000.00 (..,teccnto.s mHMos
de rea;,)
208
faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL
DIRETORIA DECOMBAlE AO CRIME ORGANlZADO
DlVlsA.O DE REPRESSAo A CRIMES FINANCEtROS
que a liquidacao eXlrajudicial nao prejudicasse esses deniesOU 0 sistema flnanceiro como um
lodo, Explicou que lados OS" passivas cram Iransferidos pam a institui9ao financeira que assumia
a parte operacional do banco em Iiquida9i1o, lais como depositos a vista e a prdzo, conlols
correntes e poupan(:a einl'€stimenlos de um modo gem!, sendo tamb!!m lIansferidosos ativas
considerados "OOns"14$. Por sua vez, a diferen~a resultante,considerada 0 "banco ruim', era
coberta com recursos do PROER,sob fonna de empresUmo aobanco em liquidat;ilo, senda os
recursos, porem, encaminhados para0 banco em funcipnamentQ, Disse que para efelivar esse
emprestimo 0 BACEN exigia garantias, formadas por titulos piiblicos federais adquiridospela
in5titui~ao em liquidaQ~o, por cerca de 35% dovalor de face, com recursos do PROER, em
VOlume suficienle para que 100% do valor de face dos titulosCllbrissem 120% do valor das
emprestimos, Relatou, iambem, que 0 Programa foilan~ado no final de lSS5 e alendeu os
bancos NACIONAl, ECONOMICO, MERCANTll DE PERNAMBUCO, BANORTE,
BAMERINDUS, enlre oulros.
Em relaGilo a MARCOS VALERIOFERNANDES DE SOUZA, afirmou ANTONIO
GUSTAVO DO VALE que de lato 0 recebeu na Diretoria de I..iquidar;iies do BAGEN em tres
oportunldades, entre 0 final de 2003 e 0 iOicio de 2004,reunio~ nas quais sempre era
acompanhado de um consultor. Disse que reatmen!e MARCOS VALERIO apresentava-se como
representante do BANCO RURAL com a finalidadede obter informa¢es que subsidiasse
el'€ntual proposta no senlido de iel'€olar a tiquida9ao exraj'Jdicial do BANCO MERCANTILDE
PERNAMBUCO e em que condi<;~es o.Banco Cemralapreciaria tal proposta, nilo tendo, em
nenhum momenID, abordado qualquer questiio sobre 0 BANCO ECONOMICO EnlIelano. mls
tres vezes em que 0 recebeu, MARCOS VALERIO se encontrava sQzinho,nM estando
acomp<lnhado de diretores do BANCO RURALou de acionistas do BANCO MERCANTIL DE
PERNAMBUCO, bem comonunca se fezaoompanhar de qualquer politico, lendo apenas citado
o lato de desfrutar da amizade do DeputadoFaieral VIRGILIO GUIMARAES.
'" Ressalto-<e que a rnrte "boa» do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO ro; ",tlIllida polo
DANCO RURAL, que pa"ou, co,lrolar a instilu;,ao em liquid."lo,
. '., ..' ,.'. '. . '.... .... ,.'.. "'. ,.'Tt.' ·'lIi1ftnl"Yti&rWt
• '-."~~~.' ...,.,,,. :"""": .....:0)' '.'''' II· ·····""'i't%ii&:m: ~ ~= ...',....'.'.·"··"'·W:·,,,,·...·..t';i'Ifi}!'··'·""'''·''':' ...e·:!...,.. ,." /3%5 'f;(Cttf"ff .', . ...: . ""':,:: ',.I; .:'" ~;".';;;'~."':S";:""":::;:":'"';;.""-'" .',
L)
I
)
1
)
1
1
)
)
)
I
)
1
I
)
1
)
1
)
)
)
)
1
)
)
)
)
I
) )
)
)
)
I
)
1
I
)
I
)
)
)
1
J. - ' ...-----~ ~M?f..wmemr4f'tlffl
,{;,,:;;r);d&?i%¥~~~·<?!%!Jf0*9fh$¥~"0;0j:~:::F;r3;§'2~
)
: fa ~) MJ - DEPARTAiUENTO DE POLiClA FEDERAL
) DIRETORIA DE COMBAlE AOCRIME ORGAN!ZADO
) OlvlsAo DE REPREssP.OA CRIMES FINANCEIROS
) AfirffiOU ~inda ANT6NIO GUSTAVO MATOS DO VALE que a lese dos
) controladores do BANCO MERCANTIL DEPERNAMBUCO era 0 pag~mento do emprestimodo
) PROER segundo a Lei N° 6.024174, islo e, com aoorre9ao da diVida pela TR, sendo que a lese
)
) do BACEN, diferentemente, consistia em colTigir os creditos do PROER segundo os contratos
) ate 0 limite da garanUa, Dessa forma, a diferenQa resultante das duas teses gimva em lomo de
) R$ 700,QOO.OCO,OO,noo tendo 0 BANCO RURAL, entretanto, efetivado nenhuma proposla em
) razao do entendimento jurldioo do BACEN de nao apreciar qu~lquer pr,ojlOBta que Ilao
) oontemplasse a entrnga total das garan~as para pagarmmto do empT~timodo PROER. Retatou,
) . tambem, que esta lese estava sub·judice na 1" Instancia Judicial, tendo recebido senten~a
) favortwel aos controladores do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO no inlcio de 2005,
)
)
)
)
)
)
I
1
I
)
), )
)
)
)
)
I
)
)
)
I
)
)
)
posteriormente confirmada em janeiro de 2006par ac6rdilo do TRF- 5' Regi~, tato que
propiciava urn ambiente que permitia a analise de proposta noambito administrativo. Entretanto,
no final do primairo semestre de 2007 0 SuperiorTribunal de Jusli~a - STJ decidiu
favoravelmente a !esa do BACEN,
Pur fim, 0 Diletor de Uquida';OOsdo Banco Central do Brasil afirmou que nao
sofreu qualquer especie de µress~o pollticapara resolver a uquidaC50 extrajudicial do BANCO
MERCANTIL de maneirn favoravel ao BANCO RURAL,sendo que MARCOS VALERIO tambem
mlO fez nenhuma proposta financeira ao depoente nosenlioo de facilitar ou agiUz1'lf0
levanlamento da liquidac~ora quesUonada.
Pro~SIJ~uindo 3S diligenGias determlnadas pala PGR, realizou--8e a oitivade
CLAUDIO JALORETTO, que II epoca dosfatos exercla 0 cargo de CO~5uttor da Diretoria de
Liquidayao e Dcseslatizayiles .DILlD, respons:)vet pelo aoompanhamento de assunlos
relaOOnadosa area de desestatiz~ao debanoos e5tadu~is, CLAUDIO JALORETIO admi~u ter
recebido MARCOS VAL~RIO FERNANDES DE SOUZA emduas visitas feitas ao BACEN, a
primeira ocnrrida no dia 25/1112003 e a seguoda no dia 1710212005,Tanto no primeiro enoontro,
do quat iambem participou 0 consultor da area dsliquida~es MARCO ANTONIO BELEM,
quanto naquele ooorrido em 1710212005,com a presenya do Diretor de LiquidaQoes ANTONIO
GUSTAVO MATOS DO VALE, 0 8ssunto da conversa rom MARCOS VALERIO tai a
1
)
1
1
)
,
)
)
1
1
I
1
1
)
.I
)
1
)
1
)
)
1
)
)
1
)
I
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
1
)
)
)
)
,
MJ - DEPARTAMENTO DE POLICIA FEDERAL
DlRETORIA DE COMBAlE AO CRiME QRGANIZADO
DlVISAO DE REPRESSAo A CRIMES FINANCEIROS
f}OSsjbilidade de levant~mento da liquidai{8.o do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO, tendol
CLAUDIO JALORETTO anrmado,entretanlo, que nao foi realizada qualquer oferlaflnanceira au
insinua<;:iio no sentido de que fusse levado em considerayiio do pleilo apresentado.CLAUDIO
JALORETTO ffimbem relatounao ler conhecimento de que lenha havido ingerencia politica para
que fossem agendadas as reuni5es com MARCOSVALtRIO, nao tendo recebido qualquer
liga~ao teleflinica ou vtsita de politicos pala tratar da proposlale~ada a efeito peto ernpresilrio.
Tambem !oi realizada a oiUIia de MARCO ANTONIO SELEM DA SILVA,
consultor do Dlrstor de UquidaQi!o do SACEN,que afirmou ter 0 Govemo FHC la~98-do 0
PROER no ano de 1996 a partir da quebra dos grandes bancos,programa este que socorreu 0
BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO.Dessa forma, a institui~&I fi~anceira fot di~idida enlre
a "parte boa", vendida eo BANCO RURAL, ea 'parte ruim", que ficou em liquida~&I extrajudicial,
sendo a "parte ruim" propriet§ria dos tIIulos que foram dados emgaranUa do emprestimo no
ambito do PROER, que no caro do BANCO MERCANTll emm inicjalme~te "C-BONDS',
posleriormente trocados por "NTN,A3" (Notasdo Tesouro Nacion~1 com varia~ao cambial).
MARCO ANTONIO BELEM confirmou queMARCOS VALERIO FERNANDES DE SOUZA visilou
a Diretoria de Liquida9iio e OesestaUzag{es(DllID) 10 (dez) vezes no penodo de novembro de
2003 a maio de 2005, sendo que em !res oportunidades fa: alendido pe!o Oiretor e um dos
consultores, duas vezes 0 Diretor 6s!ava acompanhado pelo depoentee uma vez pelo senhor
CLAUDIO JAlORETIO. Aflrmou que MARCOS VAltRIO, que naof~atendido em duas
oportunidades e nas outras cinco veZe5toi recetJido$OmenlepEllodepoenle MARCO ANTONIO
BELEM, em todas idas ao BACEN estala sozinho,nilo se fazendo acompanhar denenhum
diretor do BANCO RURAL, do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO ou de poIlUCD.
Enlrelanio, MARCOS VALERIO se apresentava como representanle do BANCO RURALe
atuav~ com °inluito de estudar uma proposla que permmsse leV<lnlar~liquida~~o do BANCO
MERCANTIl DE PERNAMBUCO, tendo suscitado a alternative de pagar a parte inconlroversa,
que sena 0 crediio do BancoCentral acrescido de TR e 0 resiante das garan~as depositariaem
Juizo au aonna urna scciedade de propiX;ilo especlfico.MARCO ANT6NlO BELEM disse,
tamMm, que MARCOS VALERIO avento';divers2s hip6teses Bem, no entanto, prolocoiar a
formaliza;:80 de uma proposta, e que apesar de saber que 0 empresllrioHnhadivemas amizades
211
)
)
)
1
)
)

)
1
)
)
)
)
)

I
)
)
)
I
)
)
)
1
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
I
I
I
I
I
)
MJ - DEPARTAMEl'TO DE POLIcIA FEDERAL
DIRETORlA DE COMBATE AD CRIME ORGANIZADO
DIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES F1NANCEIROS
110mundo poillico, em nenhum momento!oi insinuado au pronunciado que falava em nomede
algum poliUco especincamenle. Por fim, 0 depoente relalouque nunca recebeu visila de politicos
au de qualquer outra pessoa para trarnr do levantamento cialiquida~~o do BANCO MERCANTIL
DE PERNAMBUCO e que MARCOS VAL~RIO ch~ou aques~onar se a posslvelsolu~ao da
liquida~ao do BANCO ECONOMICO seria similar a do BANCO MERCANTIL, !endo a Ojreloria
de Liquida~~ infarmada que a possibmdadede solu~iio administrativa era infinitamente
reduzida, vez que, nessa epoca, 0 casojll esta'la submetido 11Justi~a e que eracondtr,:1o'sine
qua /JOn' que qualquer proposla administrativa contemplasse aenlrega das garanHas 00Banco
Central.
Ccmplementando as aitivas ir1dicadas pela PGR, pmoodeu-se a tomadadas
dedara¢es de ARMANDO DE QUEIROZ MONTEIRO FlLHO, acionista oontrolader do BANCO
MERCANTIL SIA, que sofreuinterven9~o do BANCO CENTRAL em14108/1995 ap6s ter ficado
oom seu patrim(inio negativo. Confirmau 0 declarante que0 8ACEN di~idiu 0 BANCO
MERCANTIL em urna parte 'sadia', composla IXJr41 agencias e lodo 0palrimonio que fai
entregue ao BANCO RURAL SIA, e a parte "padre", que passou a ser adminislrada PBlo
intervenlDr designado. Esclaroceu, tamMm, que0 inlerventor recebeu do PROER, no ano 1996,
o valor de R$ 530.135.000,00, ter1do sido destinado a quan~a deR$ 114.389.392,64 com a
finalidade de cquilibrar 0 alivo e passlvo da ci1amada parte sadia. Por sua Via, 0valor de R$
294.831.009,85 foi umizado para a aquisi~M de PAR BONO's, litules emitidos pela Tesoufo
Norte-Americana, e R$ 42.500.000,00 para FeVS, com a finalidade de lastrear 0 empreslimo
PROER. ARMANDO DE QUEIROZ MONTEIRO FILHO afinnou que posterionnente os titulos do
Tesouro Americana (PAR BOND's) torem ifacados, sem a~u~ncia dos cootroladores, pOTIItuios
NTN - AJ (Notas do Tesouro NacionaO pelo valor equivaiente,mesma taxa de juros de 6%00
ana pe!o valor de face e cor~llo cambial, tendo 0 BANCO RURALno ana de 2003 adqu;rido
22% da massa do BANCO MERCANTIl S/A, fatc que valorlzava a instituiyao ftnanceira
liquidanda. Em relaQilo a MARCOS VAL~RIO FERNANDESDE SOUZA, afirmou ler sido
apresenlado a ele, no ano de 2003. por JOSE AUGUSTO OUMMONT e PLAUTOGOUVEA,
diretores do BANCO RURAL, em urn eocontm OGorridona porta do Hotel Nooun Plaw, em
Brasilia/OF. Disse que manlinha contatopessoal somente com PLAUTO GOUVEA, sendo que
-,,'-'''"- "-. ~~W'¥tu?i%i
~~~~-~,,:.. ,"
j" ,', , ,"" ,,", ' " 13S69
I
)
)
)
)
1
I
I
)
)
)
)
)
1
1
)
)
1
)
)
)
)
)
)
)
)
I
)
)
)
)
)
)
I
)
)
)
)
)
)
)
)
faMJ - DEPARTAMENTO DE PQLiCIA FEDERAL
DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
DIVISAO DE REPRESSA.o A CRIMES FINANCEIROS
MARCOS VALERIO leria ligado duas ou t~s vazes para 0 declaranle com a 1inalidade de
converser sobre a proposta de comprado contrale acionario do MERCANT1L peloBANCO
RURAL Relalou 0 declarante que compareceu ao Banco Centralem diversas o[>Ortunidades
para conversar sabre a suspensao da uquidat;aodo BANCO MERCANT1L SfA, porem nunca em
companhia de MARCOS VALERIO, tendo em vista que sempre tRltou pessoalmenle desse
assunto, nao aulorizando qualquer outra pessoa a !alar em seu nome.Esdareceu, lambem, que
nunca conversou com MARCOS VALERIO a respeito da suspensao de liquidal(il:o do BANCO
MERCANTIL, apasar do emprf!sfuio afilTllar qua falava em nome do BANCO RURIL.
meSGentou que, nesse perlodo,leve diversos conlatos com 0 Presidente LUll [NACIOLULA
DA SILVA, de quem e amigo h~ 13 (treze) anO$, mas nunca fez qualquer ~po de soliGita9<l0OU
aboroou com 0 Pres[dente a questao da suspens~oda liquida~o do BANCO MERCANTIL SIA,
mesma postura adol<lda perseu mho ARMANDO DE QUEIROZ MONTEIRO NETO, Presidenle
da Confedera<,:OONacional da Industria - CNI. EnGerrando suas declara9i)es, ARMANDO DE
QUEIROZ MONTEIRO FllHO rf!lalou Ier solicilado audiencia com 0 Ministro da Fazenda,
ANTONIO PALOCCI, em 31/07/2003, tendo em vista que 0 Direlar de Lkjuida¢es ANTONIO
GUSTAVO MATOS DO VALE afirmou que a proposta feila pelo declararrte podeJia ser aceita
desde que tivesse a anuencia daquela aulondade.Nessa audiencia, en!relanto, foi informado por
ANTONIO PALOCCI que a proposta do declarante a TESpeitoda corre~o da dlvida apenas por
TR era dislinta do entcndimento do President(l do Banco Cenlral do Brasil, fato que 0 f(lz
compreender que 0 assunto estava encerrado na esfera administrativa, tendo prosseguido com
seu p!eilo na esfera judicial.
Alem dos depoimcntos apontados pela PGR,outros elementos de prova
produzidos ainda no ambito do lnqueritonO 22454114()"STF demonstram que MARCOS
VALERIO realmenle agia como representante do ~ANCO RURAL s/A, ainda que informalmente,
vez que nilo havia qualquer ato a oflcializar tal atua~aol"
,.., Ressallc-," q"e MARCOS VALJiRIO compare<cu em va,i., ,"unioo, om comp.nhia do JOSE
AUGUSTO DUMONT, c01nprovando-" que cont.v, com a anuond. do diroiQ, do Banco Ru"l "OS
ncgoda<;5oscono"zid" eon nome d, in,il"j~,o fio,n<d,..
~1~
)';"-',.,,;.,',,,~,~~'¥#t!SW%WikH'1/'CtH&<wMit'W'3i5M~.
li,ji",''k~jj£ ~,m ','-"''"''''.' c'." . :'''Tf~i~:,:':'':';,·,':>;;;~S";;~"/::''-~<:''''';'f?'''~:;'':''·---Jifs'/o"
I .
i fa ~) MJ-DEPARTAMENTO DE POUCIA FEDERAL
) DIRETORIA DE COMBATE AD CRIME ORGANIZACO
) DIVISAo DE REPREssAo A CRIMES FINANCEIRDS
I
)
1
)
1
I
1
1
I
I
)
)
)
)
)
)
)
)
1
)
)
)
)
)
)
I
)
)
)
)
)
)
)
)
)
Nesse senlido, destacam-SIl as deGJara~5espresredas ~elo Oepulado Federal
VIRGILIO GUIMARAES, um dos responsaveis pela introdu~ao de MARCOS VALERIO no circulo
de infiuencia do PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT.Relatou 0 Deputado Federal queno
final do plimeiro semestre de 2003,MARCOS VALERIO wlicitou que 0 ajudasse a conseguir
uma audi~ncia de representantes do BANCO RURAL junto ao presidente do Banco Cenual do
Brasil, vez que a institui~M financeira minBira tinha interesse emdiscutir com 05 diretores do
8ACEN a questao relacionada ~ autorilaCio para a Incorpora~~o dQBANCO MERCANTIL DE
PERNAMBUCO. Segundo 0 decJarante,MARCOS VALERIO lena jusUficado suas rela90es com
o BANCO RURAL pelo iato de ser a instiluiQao financeira uma dascllen!es cia suas ag<1!nc1asde
pubJicJdade e que ale enl<lo nunea havia demonstredo qualquer postura derepresentar
interesses do banco. Tena dito tamMm MARCOS VALt:RIO que 0 BANCO RURAL estava
!
sendo perseguido pela dir{l9ao anlefior do Banco Central,nao tendo especifir:ado, entretanto,
qual tipo de persegui~ao selia esta. Alegou 0 Depulado Federal VIRGiLIO GUIMARAES que
MARCOS VAU':RIO sabia de SU(lpartidpaCio em discuss6es para a alte~o dalegislayao do
Sistema Flnanceiro Nacional, sendo autorde projelos IlJ9isJativos nessa area. Assim, 0
declaranle comentou com MARCOS VALt:RIO que iria pTOlataruma palestra sabre seu plOjeto
de autonomia do 8anco Central na sede desse orgao,tendo perguntando para 0 empresario S9
gosa!ia de acompanM·lo. Ao aooilar 0 colwita, MARCOS VAlt:RIO se enconlrou com 0
declarante em seu gabinete na Cilmara dos Deputados, juntamente com JOSE AUGUSTO
DUMONT, Diretor do BANCO RURAL, diIigindo-se os trBS para 0 Banco Central para
partlciparem do seminaIio, que, entretanlo, nM coniou com a presen~a do presidenie da
institui9ao, Ao final de sua palestra,0 depul<1doVIRGILIO GUIMARAES apresentou MARCOS
VALERIO e JOSE AUGUSTO para a diretoIia do BancoCentral do Brasil e pediu Que esses
fossem atendidOS. AllJ90U 0 declarante que nao acompanhou es conversas deMARCOS
VALERIO e JOSE AUGUSTO DUMONT com os direlores do Banco Cenlral, tendoretomado ao
seu gabinete. Enlretanlo, ap6s lerem discutido 0 assunto da incorpora9Jo do BANCO
MERCANTIL DE PERNAMBUCO, MARCOS VALERIO eJOSE AUGUSTO DUMONT passaram
no gabinete do Deputado Federa!para agradecw 0 auxilio no ageodamento do encontro,tendo
MARCOS VALERIO afirmado que tudo eslsria encaminhancto bern e que faltavamapenas
alguns documentos para dar prosseguimento no procesoo.POTfim, 0 Oeputado Federal
I
1
)
I
)
1
1
)
1
I
)
I
)
1
1
I
1
)
)
)
1
)
)
)
)
)
I
)
)
)
)
1
)
)
)
)
)
)
I
)
I
)
faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL
DIRETORIA DE COMBA TE AO CRIME ORGANIZADO
DIVISAo DE REPRESsAO A CRIMES FINANCEIROS
1391
,L
VIRGILIO GUIMARAES afirmou nunca mais ter di~cutido com MARCOS VAlt:.RIO eJOSt
AUGUSTO DUMONT qualquef assunlo relacicnado ao BANCO MERCANTIL DE
PERNAMBUCO, tendo apenas S€ encontradO casualmen!e com dais dirn[ores do BANCO
RURAL, cujos nomes nile SOUDodeclinar, que Ihe afirmararn que 0 Govemo Federal e 0 PT
erarn muilo "moles" paro resolver um assunto que serla simples.
Analisandc-se as declara~s prest<JdasP'llo deputado VIRGILIO GUIMAMES,
verifica-se que 0 parlamentar somente admiliu aquila que nilo podia neg~r, uma vez que a visita
ocorrida no dia 1111112003, juntamente rom MARCOS VALERIO e JOSE AUGUSTO DUMONT,
roi registrada e informada 11CMPI "DOS CORREIOS" em comunica9:lo encaminhooa pele Ba~co
Central do Brasil. Ressalte-se, entretanto, que segundo os registros do BACEN mencionadosno
relat6rio final da CMPI "DOS CORREIOS', os visitantes se enconiraram comQ diretor cia
Diretona de Fiscaiz8yM (OIFIS) e0 assessor pariamentar do 6rgao para discutir assu~tos
relacionados a informa<;:ii<ls sobre GOnsfitui~o de provisoes de credito rural.Ress.,lte-se,
igualmente, que a inlorma,ao prestada pelo Banco Central do Brasil indicou outras 16
(dezesseis) visias realizadas por MARCOS VALERIO enlre maryode 2.003 e maio de 2005, 8
(oilo) delas para discutir assuntos relacionados a liquidayao extrajudicial do BANCO
MERCANTIL DE PERNAMBUCO.
Tamoom deVil ser relembrada a inrorma~o prestada por oulro envolvido nos
tatoo investigados. qu~ da mesma forma confirmou a atua~ao de MARCOS VALERIO em
assun!os vinculadoo aa BANCO MERCANTILOE PERNAMBUCO. Trata-se de IVAN
GONvALVES RIBEIRO GUIMARAES. diretor presidente do BANCO POPULAR 00 BRAStL
durante 0 periodo de dezembro de 2003 a aoril de 2005, que afirmou em declara9iJes colhidas
no ambito do Inquerito n' 2245·41140..sTFque MARCOS VALERIO 0 visitava com treq06ncia
Nestas visitas, MARCOS VALERIO comentou que era procurador do BANCO RURAL, tendo
perguntado a IVAN GUIMARAES sua opiniao sobre 0 processo detiquidal{3:o dos bancos
MERCANTIL DE PERNAMBUCO e ECONOMlCO.
..., ... .'·'~."'i®?rf:¥ii;-@M'1fZ'tr'jM
-'_'" .. , " .•. 1
. • •.•. " .... ". H' ,"' """",, ',C., _ ' • . ,
" ..:";--""i#PJdr?jX2JC:ft;:*;;;h.':c!':~'r'i?&~"'i __-".',"".J' 3 S n:f";--~' , :" '..:,'-'.":ff.::~j,,.·.'!"', ",'[5'" .':." .. ,' '.-", ".",. " ,
1
)
I
)
1
)
I
1
)
1
I
)
1
)
1
I
I
1
I
)
)
)
1
)
)
)
)
)
) )
I
)
)
)
)
1
)
)
)
I
)
)
I
faMJ - DEPARTAMENTO DE POLiCIA FEDERAL
DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
DIVISAO DEREPRESSAo A CRIMESFINANCEIROS
Por sua vez, !ambem foram colhidas asdeclara9Ms de ANGELO CALMON DEWSA (fis. 8611/8613 do volume 40), fundador e resµonsiivel pelo controle doBANCO
ECONllMICO, tendo 0 banqueiro alirmado qua o:mheceu MARCOS VALt:RIO na Academia de
Tt'lr.is de Brasilia no ano de2003. Relatou tersido apresenlado a MARCOS VALERIO por JOSE ~.
AUGUSTO DUMONT, que leMa dito que0 empresilrio esta~a ajudarldo 0 BANCO RURAL nas
negocia~es com 0 Banco Central do Brasil a respeito do BANCOMERCANTIL DE
PERNAMBUCO, Relatou que se encontrou pessoalmente com MARCOS VALERIO entre cJnco
e dez vezes, eoconlros estes oconidos nas cidadesde BrasilialOF, Belo HorizontelMG e
SatvadorlBA, nos quais em algumas oportunidades0 empresano se encontrava em companhio
do advogadQ ROGERIO LANZA TOLENTINO. ANGELO CALMON DEsA aflnnou que nesses
enconlros e conversas lelef6nicas que manteve com MARCOS VALERIO0 unico assunlo
disculido era a situayao do BANCO ECON6MICOjunto ao BANCO CENTRAL, mas que nunca
esteve no 6rgao em companhiado empresinio mineiro,haja vista que conduzia direlamente as
negociayiles a respeito dolevanlamenlo da liquida~o de seu banco.Argumenlou que a
pretensa ajuda de MARCOS VALERIO no peric-do de2003 a 2004 em nada contribuiu para a
soluyao do problema, tendo, pelo contrano, aumentado a intransigencia do BANCO CENTRAL
em rela~ao 11proposta apresenlada no final do anode 2003 a respeito do levanlamento da
liquidayao. POI fim, disse que tal proposla roileila de maneira que nadasobraria, em um primeiro
momento, aos acionislas do BANCO ECONOMICO, mo~vopelo qual seriam in~erdades osfatos
vciCtllados pela imprensa de que paguria uma'correlagem" de R$ 200,000.000,00 aMARCOS
VALERIO.
Por todos esses elementosde pro~a reunidos, pede-se concluir que defaro
MARCOS VALERIO tenlou de atsumaIOfTl1a influenciar direlores do Banco Central do Brasil
para que adotassem decisOes favor8ve;s80 BANCO RURAL nas flejJocia9/les voltadas ao
le~antamento da liquidayoo extrajudicialdo BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO, decisoes
que poderiam resultar em ganhos que giravam emtoma de R$ 700.000,000,00, conforme
afirmayao do Diretor de Liquida~6es do Banco Central doBrasil ANTONIO GUSTAVO MATOS
DO VALE,
, ?1~
I
1
1
1
)
1
I
1
1
I
)
)
)
1
)
)
1
I
I
)
)
1
)
)
1
)
1
)
)
)
)
)
)
1
)
)
1
)
)
I
I
1
faMJ -DEPARTAMENTO DE POLIClA FEDERAL _
DIRETORIA DECOMBAlE AOCRIME ORGANIZADO
DIVISAo DE REPRESSAo A CRIMES FINANCEIROS
13577
~
Enlrelanto, da mesma forma, pooe-se infelir que () ESQUEMA MONTADO POR
MARCOS VALERIO nao obleve suC€sso na inveslida, quer seja pelo inlJsitado da lese juridica
defendida pelo BANCO MERCANTIL, que, apesar de tel sido 8colhida nas inshlncias iniciais cia
Juslli;a, loi derfubada por decisM do SuperiorTribunal de Justi~a proferida no Recu[l)o Especial
nO 9"14.617 _ PE145, quer seja por reslsWncias causadas pelo equilibria de for98S que
OOfllpllnham 0 Govemo Federal.
Merees destaque tamhem, nesse ponto,as dfl{;larat;oes de ARMANDO DE
QUEIROZ MONTEIRO FILHO, acionisla con!rolador do BANCO MERCANTIL SfA,quando
afirma que leria compreendido que () assunlo eslava encerrado na esfern adminislrativa quando
foi comunicado f!elo entao Ministro da Fazenda,ANT6NIO PALocel, em audilmcJa oconida no
dia 31{07I2oo3, que a proposta de COITeyaoda divida do PROER apenas par TR era distintado
en!endimento do Presidents do Banco Central do Brasil.Tat relato padeser corroborado com 0
testemunho prestado por IVAN GONl;ALVES RIBEIRO GUIMARAES deque, nas visitas
recebJdas de MARCOS VALtRIO, este sempre 0 Questionava sobre 0 fato do ent(io Ministro da
Fazenda, ANT6NIO PALaCel, ser tao critlcado par seu pr6poopartido, procurando, assim,
en!ender como se estruluraya as inst~ncias decis6rias, bem como conhecer quais seriam as
tendencias do PARTIDO DOS TRABAlHADORES.
Para finalizar Essas constala,.o€s, 6 necess;~o rel€mbrar as dt;dara~i)es
prestadas palo ~putado Federal VIRGILIO GUIMARAESoj Pclicia Federal, nas quais 0
panamentar Bfirmou que MARCOS VALtRIO, apesler siuo apresentado a membros deseu
rartido, se aproximou da corrente do PARTIDO DOSTRABAlHADORES enlao denominada
'CAMPO MAJORITARIO", que leria como principaisfiguras JOSt DIRCEu"e, JOS~ GENUiNO,
DELOBIO SOARES e SilVIO PEREIRA.
J" O'ip;., da emen", ac6,diO. re.lat6rio. Yolo, e corlidao Je julg,memo d. Scguncla Tu,ma do STl.
",f"':oto, ao Roc""o E:l;><d'l If' 914.617 - PE, foram iUTI<aoo,no pre"n[c lnqu",iw (as. 421/44iJ
se~dO numer.,;;o ,Jol.d. pdo h,qu6dloIf'002/20m·DFlN/DCORiDPFj.
L< Om(ormo jii anotadopel. PGR no dem1nda que orivoou a A~o P<nal nO 470. KATIA RABELO
doclarou , CPMI "DOS CORRElOS" que MARCOS VALERJO foi facilitador para a iIl~orloc"01odo
BA..'<CORURAL j"nlO '0 C"tlo Mio;stro JOSE DlRCEU no tratamcnro do q"e,tao envolvcndo 0
pmce.o;so de liq"id.,ao <x[mj"dicio! do Banco Mc.r""nlil.
l;:::,:',~~",£%l'!re;1i@r""'l;t;,;"",,~~:. ,__, ','F"-, ~'f.- ~"~';1,>'.-~-=,",~ ' ',""
,
1
)
1
1
I
)
1
1
)
)
)
1
)
)
1
)
)
1
)
)
1
)
1
1
I
)
)
)
)
I
)
)
I
)
I
)
)
I
)
1
1
faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL
DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGAN!ZADO
OIVlsAO DE REPRESsAo A CRIMES FINANCEIROS
"-- . "')'1M ""etq",
~"W-<,-.":-JfL, ,',';'>., __ '''"
~r'~_0.-:,-,--",>"p>:,~:,", 'j' 35' ';u~..,,',J:'':': .:;: .:::--'" -'-:·""<r"·:;;-; "" ," -,' " ,'". . '7
L
Mas cornu ja mencionado no,presente relat6rio, MARCOS VALERIO unha
consci1mcia de que a pollUca e urn jogo de alias apostas, e em nenhum momenta cessou sua
busca na identifiC8C~Ode interesses prrvMos a serem intemlediados junto ao Estado, com
destaque para as tratalivas envol~endo 0 banqueiro DANIEL DANTAS e as empresas
controladas pe[o GRUPO OPPORTUNI1Y, notlldamenle a BRASILTELECOM, objeto de
aoordagem do t6pico seguinte deste relat6rto.
3.3.2 -DOS CONTRATOS RELACIONADOS AS-EMPRESAS BRASIL TELECOM,TELEMIG
CELULAR eAMAZON1A CELULAR
A Procurad()ria-Geral da Repliblica delerminou a Pol1ciaFederal a realiza<;:aode
diligencias eSp<lcificas voitadas ao relacionamento que as empresas BRASILTELECOM,
TELEMIG CELULAR e AMAZONIA CELULAR mantinham com 0 "NUCLEO MARCOS VALERIO'
desde 0 perlodo i~iciado com os primeiros pagamentos as empresas de publicidad.e
investig~das.
,
Dessa forma, loj oHciado as comp<lnhiasde telefonja, na epoc-aoontroladas pelo
GRUPO OPPORTUNITY, para que informassem a Policia Federaltodos os pagamentos
realizados em beneficia das empresa5 vinculadas ao ESQUEMA MONTADO POR MARCOS
VALERIO, prindpalmenle as agendas de pubticidadeONA PROPAGANDA LTDA e SMP&B
COMUNICACAO LTDA, tendo sido lllmMm $OIiGitadoque fossem encaminhados todosos
documentos de suporte de tats pagamentos,lais como contralos, recibos, nol~s flscais,
comprovantes de sePlir;os prestados, denim outros (fis.30&I3OBda numera~ao adoj~da jl€lo IPL
n' 00212007·DFINIDCORJDPF),
As inionna"oes prestadas µelas empresas TELEMIG CELULAR S,A e
AMAZONIA CELUlJIR SA formaram 0 A?enso VIdo IPL n' D0212007·DFINfDCORJDPF,
composlo, dentre outros documentos, por planilha contendo a relar;ao de kxiosos pagamenlOs
leitcs pelas operadoras asempresas DNA PROPAGANDA LTDA, SMP&B COMUNICACAO
LTDA e MULTI-ACTION ENTRETERIMENTOS LTOA, dentre Quras vincutadas aD esquema
~1R
Empréstimos bancários investigados pela Polícia Federal
Empréstimos bancários investigados pela Polícia Federal

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Semana de luta plebiscito oficial - 09 a 15 de novembro
Semana de luta plebiscito oficial - 09 a 15 de novembroSemana de luta plebiscito oficial - 09 a 15 de novembro
Semana de luta plebiscito oficial - 09 a 15 de novembroMarcelo Bancalero
 
PROJETO DE LEI DA CÂMARA - PLC 30/2015 de 28/04/2015
PROJETO DE LEI DA CÂMARA - PLC 30/2015 de 28/04/2015PROJETO DE LEI DA CÂMARA - PLC 30/2015 de 28/04/2015
PROJETO DE LEI DA CÂMARA - PLC 30/2015 de 28/04/2015Marcelo Bancalero
 
Representação contra o juiz Sérgio Fernando Moro
Representação contra o juiz Sérgio Fernando MoroRepresentação contra o juiz Sérgio Fernando Moro
Representação contra o juiz Sérgio Fernando MoroMarcelo Bancalero
 
Uma análise econômica dos governos Lula/Dilma
Uma análise econômica dos governos Lula/DilmaUma análise econômica dos governos Lula/Dilma
Uma análise econômica dos governos Lula/DilmaMarcelo Bancalero
 
Carta de-salvador -completa--chapa-pmb
Carta de-salvador -completa--chapa-pmbCarta de-salvador -completa--chapa-pmb
Carta de-salvador -completa--chapa-pmbMarcelo Bancalero
 
RELATÓRIO DE ANÁLISE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA Nº 417
RELATÓRIO DE ANÁLISE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA Nº 417 RELATÓRIO DE ANÁLISE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA Nº 417
RELATÓRIO DE ANÁLISE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA Nº 417 Marcelo Bancalero
 
HABEAS CORPUS PREVENTIVO em favor de Lula
HABEAS CORPUS PREVENTIVO em favor de LulaHABEAS CORPUS PREVENTIVO em favor de Lula
HABEAS CORPUS PREVENTIVO em favor de LulaMarcelo Bancalero
 
Cartilha de realizações no governo Lula
Cartilha de realizações no governo LulaCartilha de realizações no governo Lula
Cartilha de realizações no governo LulaMarcelo Bancalero
 

Destaque (12)

Semana de luta plebiscito oficial - 09 a 15 de novembro
Semana de luta plebiscito oficial - 09 a 15 de novembroSemana de luta plebiscito oficial - 09 a 15 de novembro
Semana de luta plebiscito oficial - 09 a 15 de novembro
 
PROJETO DE LEI DA CÂMARA - PLC 30/2015 de 28/04/2015
PROJETO DE LEI DA CÂMARA - PLC 30/2015 de 28/04/2015PROJETO DE LEI DA CÂMARA - PLC 30/2015 de 28/04/2015
PROJETO DE LEI DA CÂMARA - PLC 30/2015 de 28/04/2015
 
Representação contra o juiz Sérgio Fernando Moro
Representação contra o juiz Sérgio Fernando MoroRepresentação contra o juiz Sérgio Fernando Moro
Representação contra o juiz Sérgio Fernando Moro
 
Uma análise econômica dos governos Lula/Dilma
Uma análise econômica dos governos Lula/DilmaUma análise econômica dos governos Lula/Dilma
Uma análise econômica dos governos Lula/Dilma
 
Carta de-salvador -completa--chapa-pmb
Carta de-salvador -completa--chapa-pmbCarta de-salvador -completa--chapa-pmb
Carta de-salvador -completa--chapa-pmb
 
Inquérito 2474 parte 5
Inquérito 2474   parte 5Inquérito 2474   parte 5
Inquérito 2474 parte 5
 
Carta de Curitiba
Carta de CuritibaCarta de Curitiba
Carta de Curitiba
 
RELATÓRIO DE ANÁLISE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA Nº 417
RELATÓRIO DE ANÁLISE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA Nº 417 RELATÓRIO DE ANÁLISE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA Nº 417
RELATÓRIO DE ANÁLISE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA Nº 417
 
HABEAS CORPUS PREVENTIVO em favor de Lula
HABEAS CORPUS PREVENTIVO em favor de LulaHABEAS CORPUS PREVENTIVO em favor de Lula
HABEAS CORPUS PREVENTIVO em favor de Lula
 
Cartilha de realizações no governo Lula
Cartilha de realizações no governo LulaCartilha de realizações no governo Lula
Cartilha de realizações no governo Lula
 
Inquérito 2474 parte 8
Inquérito 2474   parte 8Inquérito 2474   parte 8
Inquérito 2474 parte 8
 
Inquérito 2474 parte 6
Inquérito 2474   parte 6Inquérito 2474   parte 6
Inquérito 2474 parte 6
 

Semelhante a Empréstimos bancários investigados pela Polícia Federal

Docparte160web 140123151242-phpapp02
Docparte160web 140123151242-phpapp02Docparte160web 140123151242-phpapp02
Docparte160web 140123151242-phpapp02Tom Pereira
 
Docparte261100 140123151726-phpapp02
Docparte261100 140123151726-phpapp02Docparte261100 140123151726-phpapp02
Docparte261100 140123151726-phpapp02Tom Pereira
 
Prestação contas 2012
Prestação contas 2012Prestação contas 2012
Prestação contas 2012JFamendoa
 
Doc 22-relatório-de-análise-nº-113-2015 - MPF
Doc 22-relatório-de-análise-nº-113-2015 - MPFDoc 22-relatório-de-análise-nº-113-2015 - MPF
Doc 22-relatório-de-análise-nº-113-2015 - MPFOdete Soares
 
Denuncia angelo-gioia
Denuncia angelo-gioiaDenuncia angelo-gioia
Denuncia angelo-gioiaNoelia Brito
 

Semelhante a Empréstimos bancários investigados pela Polícia Federal (12)

Inquérito 2474 parte 4
Inquérito 2474   parte 4Inquérito 2474   parte 4
Inquérito 2474 parte 4
 
Inquérito 2474 parte 3
Inquérito 2474   parte 3Inquérito 2474   parte 3
Inquérito 2474 parte 3
 
Inquérito 2474 parte 2
Inquérito 2474   parte 2Inquérito 2474   parte 2
Inquérito 2474 parte 2
 
Inquérito 2474 parte 1
Inquérito 2474   parte 1Inquérito 2474   parte 1
Inquérito 2474 parte 1
 
Relatório de Gestão Fiscal (Segundo Semestre 2013)
Relatório de Gestão Fiscal (Segundo Semestre 2013)Relatório de Gestão Fiscal (Segundo Semestre 2013)
Relatório de Gestão Fiscal (Segundo Semestre 2013)
 
Docparte160web 140123151242-phpapp02
Docparte160web 140123151242-phpapp02Docparte160web 140123151242-phpapp02
Docparte160web 140123151242-phpapp02
 
Inquérito 2474
Inquérito 2474Inquérito 2474
Inquérito 2474
 
Docparte261100 140123151726-phpapp02
Docparte261100 140123151726-phpapp02Docparte261100 140123151726-phpapp02
Docparte261100 140123151726-phpapp02
 
Prestação contas 2012
Prestação contas 2012Prestação contas 2012
Prestação contas 2012
 
Doc 22-relatório-de-análise-nº-113-2015 - MPF
Doc 22-relatório-de-análise-nº-113-2015 - MPFDoc 22-relatório-de-análise-nº-113-2015 - MPF
Doc 22-relatório-de-análise-nº-113-2015 - MPF
 
Denuncia angelo-gioia
Denuncia angelo-gioiaDenuncia angelo-gioia
Denuncia angelo-gioia
 
Documento dr. nei
Documento   dr. neiDocumento   dr. nei
Documento dr. nei
 

Mais de Marcelo Bancalero

Nova Pesquisa Vox Populi deixa claro... Lula mesmo que fosse ladrão, está no...
Nova Pesquisa Vox Populi deixa claro... Lula mesmo que fosse  ladrão, está no...Nova Pesquisa Vox Populi deixa claro... Lula mesmo que fosse  ladrão, está no...
Nova Pesquisa Vox Populi deixa claro... Lula mesmo que fosse ladrão, está no...Marcelo Bancalero
 
Habeas Corpus Coletivo sobre decisão de Barroso sobre Indulto de Natal
Habeas Corpus Coletivo sobre decisão de Barroso sobre Indulto de NatalHabeas Corpus Coletivo sobre decisão de Barroso sobre Indulto de Natal
Habeas Corpus Coletivo sobre decisão de Barroso sobre Indulto de NatalMarcelo Bancalero
 
Falácias de Moro: entre paralogismos e sofismas
Falácias de Moro: entre paralogismos e sofismasFalácias de Moro: entre paralogismos e sofismas
Falácias de Moro: entre paralogismos e sofismasMarcelo Bancalero
 
Exclusivo: Alvará de Penhora expedido pelo TJDFT pode inocentar ex-presidente...
Exclusivo: Alvará de Penhora expedido pelo TJDFT pode inocentar ex-presidente...Exclusivo: Alvará de Penhora expedido pelo TJDFT pode inocentar ex-presidente...
Exclusivo: Alvará de Penhora expedido pelo TJDFT pode inocentar ex-presidente...Marcelo Bancalero
 
Alegações Finais da Defesa pgs 340-363
Alegações Finais da Defesa pgs 340-363Alegações Finais da Defesa pgs 340-363
Alegações Finais da Defesa pgs 340-363Marcelo Bancalero
 
Alegações Finais da Defesa pgs 112-339
Alegações Finais da Defesa pgs  112-339Alegações Finais da Defesa pgs  112-339
Alegações Finais da Defesa pgs 112-339Marcelo Bancalero
 
Alegações Finais da Defesa pgs 1-111
Alegações Finais da Defesa pgs  1-111Alegações Finais da Defesa pgs  1-111
Alegações Finais da Defesa pgs 1-111Marcelo Bancalero
 
DOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEX
DOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEXDOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEX
DOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEXMarcelo Bancalero
 
Frente de Juristas pela Democracia lança Cartilha expondo crimes da Lava Jato...
Frente de Juristas pela Democracia lança Cartilha expondo crimes da Lava Jato...Frente de Juristas pela Democracia lança Cartilha expondo crimes da Lava Jato...
Frente de Juristas pela Democracia lança Cartilha expondo crimes da Lava Jato...Marcelo Bancalero
 
Atriz Tássia Camargo denuncia que prisão de Lula está armada
Atriz Tássia Camargo denuncia que prisão de Lula está armada Atriz Tássia Camargo denuncia que prisão de Lula está armada
Atriz Tássia Camargo denuncia que prisão de Lula está armada Marcelo Bancalero
 
São Paulo não está a venda
São Paulo não está a venda São Paulo não está a venda
São Paulo não está a venda Marcelo Bancalero
 
Campanha SP não está à venda
Campanha SP não está à vendaCampanha SP não está à venda
Campanha SP não está à vendaMarcelo Bancalero
 
Abaixo assinado - Formulário de Coleta de Assinaturas- Pedido de plebiscito s...
Abaixo assinado - Formulário de Coleta de Assinaturas- Pedido de plebiscito s...Abaixo assinado - Formulário de Coleta de Assinaturas- Pedido de plebiscito s...
Abaixo assinado - Formulário de Coleta de Assinaturas- Pedido de plebiscito s...Marcelo Bancalero
 
Despacho de hoje do Moro cerceando defesa de Lula antes de dar a sentença.
Despacho de hoje do Moro cerceando defesa de Lula antes de dar a sentença. Despacho de hoje do Moro cerceando defesa de Lula antes de dar a sentença.
Despacho de hoje do Moro cerceando defesa de Lula antes de dar a sentença. Marcelo Bancalero
 
Íntegra da denúncia contra Temer por corrupção passiva:
Íntegra da denúncia contra Temer por corrupção passiva:Íntegra da denúncia contra Temer por corrupção passiva:
Íntegra da denúncia contra Temer por corrupção passiva:Marcelo Bancalero
 

Mais de Marcelo Bancalero (20)

Nova Pesquisa Vox Populi deixa claro... Lula mesmo que fosse ladrão, está no...
Nova Pesquisa Vox Populi deixa claro... Lula mesmo que fosse  ladrão, está no...Nova Pesquisa Vox Populi deixa claro... Lula mesmo que fosse  ladrão, está no...
Nova Pesquisa Vox Populi deixa claro... Lula mesmo que fosse ladrão, está no...
 
Habeas Corpus Coletivo sobre decisão de Barroso sobre Indulto de Natal
Habeas Corpus Coletivo sobre decisão de Barroso sobre Indulto de NatalHabeas Corpus Coletivo sobre decisão de Barroso sobre Indulto de Natal
Habeas Corpus Coletivo sobre decisão de Barroso sobre Indulto de Natal
 
Falácias de Moro: entre paralogismos e sofismas
Falácias de Moro: entre paralogismos e sofismasFalácias de Moro: entre paralogismos e sofismas
Falácias de Moro: entre paralogismos e sofismas
 
Exclusivo: Alvará de Penhora expedido pelo TJDFT pode inocentar ex-presidente...
Exclusivo: Alvará de Penhora expedido pelo TJDFT pode inocentar ex-presidente...Exclusivo: Alvará de Penhora expedido pelo TJDFT pode inocentar ex-presidente...
Exclusivo: Alvará de Penhora expedido pelo TJDFT pode inocentar ex-presidente...
 
Alegações Finais da Defesa pgs 340-363
Alegações Finais da Defesa pgs 340-363Alegações Finais da Defesa pgs 340-363
Alegações Finais da Defesa pgs 340-363
 
Alegações Finais da Defesa pgs 112-339
Alegações Finais da Defesa pgs  112-339Alegações Finais da Defesa pgs  112-339
Alegações Finais da Defesa pgs 112-339
 
Alegações Finais da Defesa pgs 1-111
Alegações Finais da Defesa pgs  1-111Alegações Finais da Defesa pgs  1-111
Alegações Finais da Defesa pgs 1-111
 
Embargos do Juiz Moro
 Embargos do Juiz Moro Embargos do Juiz Moro
Embargos do Juiz Moro
 
Apelacaotriplex pgs 303-491
Apelacaotriplex pgs 303-491Apelacaotriplex pgs 303-491
Apelacaotriplex pgs 303-491
 
Apelacaotriplex pgs 217-302
Apelacaotriplex pgs  217-302Apelacaotriplex pgs  217-302
Apelacaotriplex pgs 217-302
 
Apelacaotriplex pgs 112-216
Apelacaotriplex pgs  112-216Apelacaotriplex pgs  112-216
Apelacaotriplex pgs 112-216
 
Apelacaotriplex pgs 1-111
Apelacaotriplex pgs 1-111Apelacaotriplex pgs 1-111
Apelacaotriplex pgs 1-111
 
DOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEX
DOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEXDOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEX
DOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEX
 
Frente de Juristas pela Democracia lança Cartilha expondo crimes da Lava Jato...
Frente de Juristas pela Democracia lança Cartilha expondo crimes da Lava Jato...Frente de Juristas pela Democracia lança Cartilha expondo crimes da Lava Jato...
Frente de Juristas pela Democracia lança Cartilha expondo crimes da Lava Jato...
 
Atriz Tássia Camargo denuncia que prisão de Lula está armada
Atriz Tássia Camargo denuncia que prisão de Lula está armada Atriz Tássia Camargo denuncia que prisão de Lula está armada
Atriz Tássia Camargo denuncia que prisão de Lula está armada
 
São Paulo não está a venda
São Paulo não está a venda São Paulo não está a venda
São Paulo não está a venda
 
Campanha SP não está à venda
Campanha SP não está à vendaCampanha SP não está à venda
Campanha SP não está à venda
 
Abaixo assinado - Formulário de Coleta de Assinaturas- Pedido de plebiscito s...
Abaixo assinado - Formulário de Coleta de Assinaturas- Pedido de plebiscito s...Abaixo assinado - Formulário de Coleta de Assinaturas- Pedido de plebiscito s...
Abaixo assinado - Formulário de Coleta de Assinaturas- Pedido de plebiscito s...
 
Despacho de hoje do Moro cerceando defesa de Lula antes de dar a sentença.
Despacho de hoje do Moro cerceando defesa de Lula antes de dar a sentença. Despacho de hoje do Moro cerceando defesa de Lula antes de dar a sentença.
Despacho de hoje do Moro cerceando defesa de Lula antes de dar a sentença.
 
Íntegra da denúncia contra Temer por corrupção passiva:
Íntegra da denúncia contra Temer por corrupção passiva:Íntegra da denúncia contra Temer por corrupção passiva:
Íntegra da denúncia contra Temer por corrupção passiva:
 

Empréstimos bancários investigados pela Polícia Federal

  • 1. , I I ,, ) ) ) ) ) , I ) ) I I ) ) I ) ) ) } ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) I I ) ) ) ) ) ) faMJ - DEPARTAMENTO DE POLiClA FEDERAL DIRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANlZADO DIVISAO DE REPRESSAo ACRIMES FINANCEIROS Com a libera~ do empresiimo, 0 mon/ants dB R$9.698.000,00 foj transferido para a conla de mesma litularldade, nO 601999, agencia 3032, do BANCO DO BRASIL. Nessa conta, 0 crildilo perrnitiu efeluar, na mesma data, aIransfenlncia de R$ 9}OO,000,00, valor onginal do elTlplestimo, para a conta 6002595-2, manUda pela SMP&B COMUNICACAO LTOA no BANCO RURAL. ) Em seguida, a qua~lia deR$ 9.701,000,00 fai transfeJida para a conla garantida do BANCO RURALn' 98.001133·3, de mesma litularidade,qua 56 enrontfava com saldo devedol de R$ 9,944.154,99. E,le saldo negativo loi origiando de transfen'mcias para as contas correntes vinculadas 11conla garanUda, oconidas a partir de suaaberlura, em 11102/OS,qU3ndO fomm realizados pagamentos diversos, i~cluindo saques emespecie. o pagame~io desse empreslimo ocorreuem 26i05f()3, quando a SMP&B COMUNICAQAO LTDA obleve junto ao BANCO RURAL novo emprestimo IIquido de R$ 18.929.111,00, que foi cre<litado na conla nO6002595-2. A partir dessa conla, 0 valor de R$ 9.7B4.06a,oO foi lraosfelido para a conta corrente nO 601999 da DNA PROPAGANDA LTDA no BANCO DO BRASIL, e, posteriormente, suportou a transferencia cia quantia de R$9.725.219,99 para a conta n' 602000, fonte 00 emprestimo, onde foi debitada 0 monlanie referente 11quila~ao deffniliva do mutuo. ) , Qu,dro 70• Contrato d. Mirtuo n' J611.BOO.ll21 CredO!: DO'iodcr. S."", do Brasil, Aglnd, i.mamnas" CNPJ 1)O,I)OO.1lOOfl14D-13 DNAl'rop,lt"'d, lklli" CN?J 17,3$1.076.'0001·00 Flar.ciso> M,rc"" Casll"" des Saotilil Patrj~, Cou!nhoNun" d. 611" M= Va:lno F€rnandes de Soo:z. CPI': 403.760.9&J~7 Renilda Mari. Sall1i<Go Fernand03de Sooza Valor principal d. OW-'p<>' V2b; ~<;,'Mooroditado: 0.10 do """"- Gat.n .. ,.,1 Oat< do ',endrnonlo; R$Wl,ooo,OO RS600.000.00 ,,'"'Aflloa-t .. fi"onc~"" ISB FIXCORPOR/rIVO). 00 ,,~r"e R$2!.31 ~,8(16, 14 11iWlt)I 181
  • 2. ) ) ) ) ) I I ) ) ) ) ) ) I I ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) I ) ) ) I I ) ) ) ) ) I ) ) ) ) I , faMJ - DEPARTAMENTO DE POLIcIA FEDERAL DIRETORIA DE COMBATE AD CRIME ORGANIZADO DJVlsAO DEREPRESSAO'A' CRIMES F1NANCEIROS o valor liquido desse empnlstimo foi credilado nacmta corrente nO 601999, agencia 3608, do BANCO DO BRASIL, de titularidade da DNA PROPAGANDA lTDA. No momento desle elMiro, a conta apmsentava saldo de R$ 985.153,33, tendo permanecidocom saldo supe/ior a R$ 600.000,00 aliI a data de'l2I08/03. Em analise da conta corrente demesmo nQmero manMa em outra agMcia do BANCO qo BRASil de nO3032, constatou-se que nos dias 06108103e07/08103, anles da libera9il.o do valor oonralado, fcram procedidos sois d<ibitos que Iolalizaram R$ 600.IJ(J{),OO, conforme tabela abaixo: au.dro 71• Pag'monto, a partir d. cont. 6Q1999, 3Ij6ocla,032 ", ~i"o,;", t~.q"11>,,, A~"~ Con~ ,,1.,,,,,111. V.~r .~,ClIeqoo ''''';1<''''00 ~'S4J1 ," ~; 1263BI B''''''N~SIA "'.000,00 ,,~"'"Ch<ql'l pogo",,", OJ~~ ">4'li ., W, 2MDS "''''''v~.,;,f ,_ '~.C<J<i.OO ~1,)M)l ClJ",,,, """i"'nsa,j, ~4"" ., 122! e" Fron<"" 1.0"".c..mncis,"'''' 6I),00(],O(l ~~ ClleqIlOPOiI"""'"'>Ii"""" «~,. . Renilil. MariaS. F. do Sou .. 10~.OOO,OO 07.11/1):) C]]'qllO POl" """' .,,,,,~ 44~1 . . COs(.noM,,~ p"" 100.000,00 a"'llIIlJ C~,qw",mpe"'''''' ..,.., '" "00 :14161910 R.11IOO~~I""""hC.~'"" tOll.IW.OO ,., IIO,ODI~O Este empr€sUmo /oi quitado em seis parcelss,com debitos na conta COlTentenO 601999, agencia 3032. do BANDO DO BANCO DO BRASIL, ulilizando-se,para tanto, recursos 'j oriainadQs de recebimenlos de diversos clientes da DNAPROPAGANDA LTDA, dentre eJes, 0 proprio BANCO DO BRASIL 3.2.3.4- EMPRESTIMOS 08TIDOS JUNTO AD BANCO BMG De ~oordo com0 Quadro 4702, itens 04 a 08,foram tornados 05 empresUmos junto ao BMG, em favor do PARTIDO DOS TRABALHADORES e das empresas SMP&B COMUNICAyAO, GRAFFITI PARTICIPAr;:6Es e ROGERIO LANZA TOLENTINO & ASSOCIADOS.
  • 3. , -'" -.'"~-''''-C"~'''''1MMit!.ltfTtftf1fqqlll@.!dAt!!'M*@@,*,!Will<ifer*t-1}!t1Mi'W%Mu"i§;.::.;£;Jct».i'§.."*'AA> ~ -lhi'!1' .... "_ ,,"',_. :' .,.'"' ....-> .. ' ":'_:_:''''_'_'''!!C_j'".,'.'':_'.''' ", ,.,'0, _' .. "_, "," ) :., ..•. C·.. ·",,···.· .' 13533 ; fa ') . I ) MJ -DEPARTAMENTO DE POLICIAFEDERAL DIRETORIA DE COMBAlE AO CRIME ORGANIZADO ~ ~ DIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCElR05 J ) Ressallaram os Poliles CriminalS Federais que os emprestlffios tornadDsJunlo ) ao BMG lorarn ()bJeto de analise do Laudo de ExameContabll nO 1654/06 SRJMG111, que ) 3bordou, denlre Quiros aspectos, a adequa~ao desses empreslimosas normas do Conselho ) Monetario. Nacional e as do Banco Central do Brasil.Desta forma, no Laudo de Exame ) I I I ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) I ) ) I ) ) I ) I I ) ) Financeiro nO 1450/2007-INCIDPF, os exames dos emprestimosrestringiram-se a esclaracer a movimenta~ilo dos fe{;UrsGS nas contes correntesa a apr€senter a origem dos reCUffiOS utilizados quando da realiza,~o depagarnentos, 3,2.3.4.1 - CONTRATO N·13.03.0011l2!l-I_ PARTIDO DOS TRA8ALHADORES o valor liquido de R$ 2,385240,00. referente ao ernprestirno em questM, foi translerida rIO dta 17102103 para a conta corrente0° 1300, agenGia nO3344-8, maniida no BANCO DO BRASil pelo PARTIDO DOSTRABALHADORES. Nessa coola correnle, 0 valor e outros depOsitos nao identiflcados, que sornaram R$800,000,00, e urn credilo de R$ 90,000,0.0, leito pelo proprio PARTIDO DOS TRABALHADORES,prDpiciaram vanos pagarnenlos. destacando-se os de valores iguais ou superiores a R$ 10.000.00, relacionados no quadro a seguir: Quadlo 72· R•• umo damovlm.nla~lo da conta 1300_ PTno 6.nco do Brasil ) •• '" ~1"Moo 8"00 Ag"',b 0•• Orll...ro .. ~"" VOIOT ~$ ,< 17_l 75t,1 " ". . • "_ BMG&A.-.mp_ ',ji5~1~.OO 0 I,m,Ul rn~ Roeob_ 00. ,~ lJ13 P,ri1do"" T.. ,~~,., OO]ro.oo •17_' a51161 Ch"" .. .. ~. • N.. ,,,,,.,,od, "00• , 17m.oo !l>1l6.J Che'l"O 00. '" Nool,..,onado 12,816.64 , la.<iWl 151111 ChlXt"'_ '" . N»It_odo 2(:II,DOG,OO 0 tlro1JlJ.l 851129 Ch""" """ .. '" O~ 1G1~,1l'I NI->'"bnnod, 71.(>00,00 , '1~2/Ill IS1111 Ch""""""", ,. 0818 m061l N!<>~~""od, 1',~15,00 , !Imllll 8S1171 Choque oomp. ., ,~16269SGll1lo N'" ~~""';, 1,.>00,00 0 18.111103 $,111, Ch,qLJOromp. "' ,"' 6~9!1!103oIS1S ~'" rn~"""<i, 54.lJ.!I!,OO 0~ ,-, 111121 O,.qUlltoltlp no ~,l003!SOOD "" Inf,",,,,,, <1M',W 0 11lJ(l:!KJ1 111117 Choq", 00' "', 117:20 1..eoo~IG~f""Ed"~L~~ 33.<)4~,OO , ,-, ~5~ "C',q"_;>, n< 00" Nlo Inf,.'I'1ooo 1<1,19,.00 , "" Os falos envolvendo • referid. inslillli>-,o fin,ned,. <Miio.. "~o l"l,do, no Smhilo d. A;1io PCllal nO 4W, .rn lrarnila<;io per.nle 0 Supremo TTih"""l Fed",.!. ", E,lo conlra!o foi aMlisaoo no ilcm 5• Do <mpreslimo ao Partido do; TruDalhadoc .. _ PT. do Laudo de E"me ConCibil n' 1854/06,sRIMG, 183
  • 4. ) ) ) ) I ) ) ) ) I I I I ) ) ) ) ) I ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) I I I ) ) ) ) ) I , J MJ -DEPARTAMENTO DE POLiCIA FEDERAL DlRETORIA DE COMBATE AOCRIME ORGANlZADO DIVlSAo DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS "" 0" ffi.'''ri"" Boneo AIIh~ 0•• Orlg,mID .. u," V.lor R$ 0" lam!Jl 811/& Che1" " "" · Ntol";;~, 28]01.00 0 1~'Wll ,m2 Cl]e1~ G<)mp. m 0«:, t01~D'" 1& ,,{,"'''' 1/.54.&1 "1&'lml 851124 C"q", Olmp '" om t~04J6S66 U" Inlalm,1Io 17"14,00 0 ,~,1511, CIJev>e eomp m H" t'lQOCQ&71 N.,",maO, 14.101,01) 0 m:OOl 8sml Cho'''''''''p_ " 0721 1i'9ilJOOOI U!o'"fOllll'ilo l6A57,OO 0 1!l11l1.Ul !5t17& en'quo "'mp. '" '" 2000931 nbl 11lfMn,00 ~~OO,OI) 0 IMlWl 8Sl1!D C»N"'",mp. ~ - 11971195 molofl>mado 1!5O(l.oo 0 ,- iln21 Clloqoo","", 00' ,~ "" 'e~,I>1>ol,",0 TtJrlsmo liM. 200-"00.00 0 ,-SlllSl) CIlo""" ",,",. m ~m IIl2W~O N."m_ j'.!8MO 0 lM)1!Jl 85,135 Cfooq"" 00' 30.1 6~1%9 ~"PropaGlIIJd, Ltd" 50IlOO,00 0 2-I11>1.)3 m~o 0.",,10 1d~ '" am >om N., loformado 300.000,01) 0 14!l1.ll3 ",w Des>OSI~1 ,~ '" 0. 4~04<Ma ~'" In~m>ado ~O,OO~,OO , If!l1~3 101101 00,,. N>O'_' 1'276M 0 ~~ ~4000 O'l'¢'itol d~ ,. 00. 34)3,1 ~oo InlDllll.<Io loo.aoo,oo 0 ;,m.w ,-Deµ.M d~ .. <ll95 13l!1MS ~'" Inlo,""do lco.aoo,oo 0 2O~1IIJ3 !51111 Clloq""",~~, 'N 00'; _00 H"" 1,lo"",do 11281,00 0 WIl20ai e5H,O CIle<i"' "","",. '" 0001 5+10ma ~"" I"~,"ado fM49,61 0 ~W 0.5117, Choquo ""'l'. '" 000' 1I18531i Nlolo~_o _.W 0 "O~ "''''' O~. . • N"'~_o lIA&9.0J9 0 1&.OWl 1,1101 CIle<i"''''"'J>. '" Dll' ~,,~1tNaolO_o ~.QiJIl.oo 0 11~~1l3 351111 Clle<iuo",",p . .. '000 111<l1l7 N"'~~nna1' m:«),OO "zamolll a,1111 Cheque"'m~ m 1108 !(H){)JO~ll N!ololb;m,jo 1,.620,00 0 "!:1m3 a"191 COeq""'m~ '" 0.' "~90034",' Nao Inform>'!o 12,19,n 0 2e~1~,",m Clle<iue ""'I'- m roo; tOm~ Hlo Itb:!oMo 1DOllGAl "O_~l 'WM S"I"' oem 00' '", 11'113) P'<1<!<ldos r",bolla!l:Jre. '3.0IlG.oo 0 Ci'r.lF a,lllO 8511Y1 o~. '" N'" I~~;m.., 'S,m.S5 0 O,~l~l 8;12~2 _. ro, J51l I'JO D",~riolleg~",1 PT 20.1100.00 0 IlJIllUI 611221 c~"'"' '" 0.' m.,I,bm..oo 11,m.41 "OlJlll~l 35112, woo, 00' '" llOlIO Pam",;", T""''''''''''res 10,100,00 0 _00 ""'.on s ••" ",m'orn! 00' m' 1jO~" P'rti<!< '''' T""',", .. ore. !'M](I~O "~ro,!11191 CMoj.. """p @ ,~ ,-,N"'lr~' 4Moo.oo " ~"85220 ChoQ""",,~, @ 1111 2610531 U",JIlf"",""" 11,W;.6a "~,.lolZ1l ere"", """p, m ii1, 421l11l47 s."", S,"'-,"er BmI SA 21.se.a.oo 0 Olml.l3 J~'CIJ ~"m'f'1".! 00, ,., ,~,_dosTraIJ,lI:®m. 10.000.<)0 "10011.13 11100 tile"", "'"'P " - '''''' NIooM"",'" 22,5(').<)0 0 11llJ~1 '511<$ Cl>e1;'Je comp, m - N"" I'~"""~D 104.001.00 "WI)!;)l S5I2,g ,,- '" " l(ilii Ipe'·'",Htvto" Po"";,,, .~","O$ 22,900.>< 0 d.CJad,"" l1!OOm IOI'llil CMoj", comp, m ~6C~ 1002,1114 N» 1,Il:ma;Jo '0,000.00 0 l701llm il11801 ClJeq" • "'" 1010-"'''' 12.355.00 0 17!OO/'J1 ssms C"flUO "'" ',fu"",",o 2Q.1)43.00 0 ,-, 81129 """ '" M, moo "noD ""G S.A 24,~:J(),OO 0 YV3m 811291 00.;. · N", IrJlo<mt>Jo 21.714,83 ",~,i,"'4 (:l,',ue ""'p, m "" lO=!IlWO Nu. 1t.loonado '9,Wl~Q 0 ll:l3~' "me w,~ . N'olflblm:>f, 14,1tMI " 184
  • 5. ·~"''''·;;:if;;'':jw~~~'''@'ii@$®!!Nj;:$~W-j7.n'it¢W"m j , "': ...." " ., --,,.•:::.,...,._"_:."',' :...";:'/";.':.':'·.'i.;;,,:,:·~.t.~·'".. ' ",". ~4'1'.":'.'t'.:·,~ ':::<. ",',,_ J I ) I I I I I I ) ) J ) J l J ) ) I ) ) I I I ) ) ) ) ) ) ) ) J ) ) ) ) ) ) ) ) I MJ -DEPARTM1ENTO DE POLIClA FEDERAL (DIRETORIA DE COMBATEAO CRJME ORGANIZADO DIVlsAO DE REPRESSAO ACRIMES FINANCEIROS - I.-"" ~. ~~to"'o B,nco AlIbi. Cont, O<lj;.<nJll .. tioo Va",~l ",-, 31211 C~"'",,_D, M ""' ,-Corre", lHj~," ",OO3~1 1l512:m CO""" eomp '" 00" 41131«< 1 N"'!rt',onod; 'O~OO,OO "2~llJm ~,t331 Ch'~"" . P"l,m".;';, ~Mlico,'o!n~ 11.;00,1» "1IWJ{l3 S5lJ3l Cht!~... 00' '00' 601999 aWl. Prop""n" sa.oooM "Jlm~l S,I344 00_ '00 "" -I e.. ",eMGSA 4,~!1,61 "Ok, l"m,.. ;,((l""'do,0""j~n', "",," 0""""';""" «'''''0'' 000" «m<"~ Submete-se a aprecia~o da Procuradoria-Geralda Republica averificat;oo da pel1irilncia e necessidade da idenU~l;at;aodos depositantes e beneficiartos-hM inrormados no ) ex!mto banc~fio fomecido pela BANCO00 BRASIL, requisilando-se informay6es ao Cadastro de Clientes do Sistema - CCSll! dosdados qualificativos de beneficJartos dos cheques e transfe~ncias indicados no quadro acima. Conforme amilises realizadas pelos Perilos Criminais Federais, OCOfreram pagamentos de encargos e despesas financeiras, quando ciarenovagao do empreslimo, cuja oIigem dos I€Cursos ulilizadosestil demonstrada no quadro 73 a seguir. Quad,,, 737 Origem do. ,"corso. ulilindo. rIO pag.meilto d&encar{los llnanc<tlros !)osori,iO Pagamenlod. oncargo' p""amonlo de eIloanlO' V.I"",· R$ 24000,(10 45,537,&1 lmlS4,M 5!lIJ.574,OO :l51.50l,20 O,jg.mdOlI'-":0"0' PT,(;OO1a 1300_ 6,,,,,,, do Bro,;1 PT.coola 1300 EM'" cio Br2" ) Pag,menlo de """-"g"" Pag,men:ode .,,:31900 PagamenIQ~~'~I~"" PT,",,..1300 _aM'" do Bra~1 PT. Bancodo Bras31, ooolaoW h;eallzad, SMP&B C«rJJnl""9lo,roota 2289-11,Rurlli o valor de R$ 351.508,20 page f)eia SMP&B COMUNICAyAO LTDA originou·se de emprestimo obtido pela SMP&B COMUNICAyAo LTDAjunto ao pr6p~(} 8MG (Contrato n' 14.03,01036), ap65 mevimenlaCiio financelra naqual fora utiliz,mdo conla corrente no BANCO RURAL como intermediilria, Os acordo com 0 lai.ldode Exame Conliibil nO 1854106·SRiMG, 0 emprestimo Mo foi IIquidado. Entrela~to, segundo pesquisas realizadas junto ao sistema doTMbunal de '25 Sist""" m,otido peln B,nco o,"t,,1 do Brasi~ cujo .cesso seda fr,nqueacio ,Q' ",embIOS do Mioi.",;o Nblko F.do,"l independent".mO"" d. o,dem judicial, pm '0 lIat" "pon" de dado, cad.,",a;, o nilo do movimonl",ao ftnanctira 185
  • 6. ) ..-."" )'"'''1-.t;;t;;~~~~~'"'~-''-)' .L'.'''' _ --2'w:?"'~'it*t'~- --, ) .. ... I a·· 13,,",i . I ), • ) I ) I ) ) I I I I ) I I I ) ) ) I I I I ) ) I ) I ) ) I ) I I ) I I ) IfJ-DEPARTAMENTODE rOLiclA FEDERAL DlRETORIA DE COMBATE AD CRIME ORGANIZADO ~ DIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FJNANCEIROS JU5ti~a do Estado de Minas Gerais, fOIhomologado 0 acordo entre 0 BMG e 0PARTIDO DOS TRABALHADORESna A,aa de EXe{;lI~aon"00240~19469·7, em tramlta,lio peranle a 34' V~ra Givel da Comarca de Belo Horiwnte/MG11i. 3.2.3.4.2· CONTRAlO N° 13.03.001Wv - SMP&B COMUNICACAOlTDA o emprestimo obtido junto ao BANCO BMG fai contratado nodia 25102103 a0 valor Ilquido de R$ 11.910.798,00 foi transferido para a conta corrente n" 9941-4, agencia 3032, de ~tularidade da SMP&B COMUNICACAo lTDA no BANCO DO BRASIL. A conla no BANCO DO BRASil foi utilizada de maneira transa6na abri~a!ldo as racursos em ap1ica0o financeira vinculada. Da aplic89ao, os valores foram sendo resgatados e Iransferidos para a coola 6002289-9, no BANCO RURAL, conforme 0 quadro a seguir: Q.,dl1>.14- TransforOnei.. d. "ourso' ",[glnarie. da apll""I"o fin.ne.Tra· BB ~; "" Tr.m,"l"o B,",o Ag!,'" Cont. V.lo,R$ 27/02/03 511538 Traosl. mosmo ,1u1aiiJ<Ide '" "" """" 1.000000.00 ,- 745311 T"",,(. me,rn'lfu:laridade '" 00. -" 2.94!l.OOil,OD _m 531544 T,,,,,,". mosmolii<Jl,ridad. '" 00. _. 1000.000,00 .- 537545 Tlao,", mesma oi<Jl,rid<rle '" '"' "'"'' 2-ooo00u,oo _m 5375,1 T"n,(, m"'""" muladdoJ, '" '"' ~m' 1.000,000,00 -, ~'"T""f, rn.. rn, ilulari;W, "' ,~wom, 1.B50,000,00 13m5J03 "'~Tr.",[ mesrna lIul";'''e '" '"' worn, 1.000,000,00 1~~5J03 537500 Traosr, rnosrna tllufari:Jade '" ~, - 1.000.000.00 2111l5fll3 531527 TraGS!. """rna tlluf,ridodo '" 00. "",00 2OO.mlO,OD ,~, 11.9!W.OOO,OO Desla forma, segundo os PeritosCriminais Federais, os valores transilavam pela conta garantida no BANCO RURAL, de forma parcial ou integral, e, em operay5es se~uidas e intrincadas, relornavam para as contas correnl.es 60025%-2 e6002289-9 para clilminarem em diversos saques em espeGie, p-agamentos au transfen'mcias financeiras. Afim de evidenciar os saques e03 beneficiarios dos recursos, GOnformejil mencionado, os Peritos Criminais Federais elaboraram 0 Anexo V (DeMos discriminados - contas 6002289·9 e 6002595-2), que integra este ' .- Nao 1m passivel coofi,mor, enIcl.nto, qll,j aorigem do cr.~ilo om "=<;00 ncst. "ao. m Anali>a<io nOitem 3 _J)()f; "mprb;rjmo.s i1 SMP&lJ Co,"""ico,iJo Ltdo, do t..udo do Exam" eooltibil 0" S54/06-SR/MO.
  • 7. j ... "';""";iM';0£*j~;¥it-'t~~~7Z'P@¥!$WAA!U:f!!f~%*W1i1@P&&Mi!iiW4_MWi :~'.'. . ..." .. '" >'.~''.> J ,5+; I ; It L ) MJ -DEPARTAMENTO DE POLtOA FEDERAL ) DIRETORIA DECOMBATEAD CRIME ORGANIZADO ) DiVlSAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS ) I I ) I ) I ) ) ) ) I ) ) ) ) I ) ) ) I ) ) ) ) I ) ) I I I ) I I ) ) Laudo Exame Financeiro n"145012007·INCIDPF e relaciona de forma discriminada os debilos ocorridos nessas contes. o oonlralo foi liquidado em 28101104,com rocursos originMos de empreslimono valordeR$ t5.728,300,OO, obtidopele GRAFFITI PARTICIPACOES LTDA no proprio 6MG, ) objelo de anillise abaixo. Alem da quita~iio do emprestimo, !oram reitos pagamenlos dos encargos, quando da conlrala~ao e das sucessivas renovayOes, que tiveram as origens discriminadas no quadroa seguir. Quad", 75_ R,la<;30 de pagamentos do rnCiluo D.seri .0 .. V.lo" •• R$~ On ,m d"" ....,""0 • <m!o d. £Ill , 25102103 00.202.00 ameoloMlecipado, '0 a(lOo.m@o!imo. P"'l,rnooto 00 e<J<aI9Il' 3iJlJ3m, :!oS,628.45 SMP&8Com""i"'~~. v,lorlrnnsilou no oonl' Q",oolida9000113.13 P'9,mento d, eocargos - 783.00J,oo I~~~&8 CorroJ01c"",o.00111.000259,.2, on(lln;tio 00 ="II01O,je 19,000.00000. Pagarnenlofmai, 281()1104 luel.~Oo,OO Grn1111,empro~;mooe Rll;.na.;OO.oo Total 16.2IlUJO,45 Din.' N.o '" ",<M,~".eM?!' " .. ~""r as <II"""" do "",.e,_, ''P'"'' 3.2.3.4.3. CONTRATO N°14.03.00062118- GRAFFITI PARTICIPACOES LTDA j o conlralo, no montante de R$ 15.728.300,00, !eve seuvalor IIquido de R$15,628,096,65 transfendo em 28101/04 paraa conla corre~te nO .060028'63-3, de tilularidade da GRAFFITI PARTICIPACOES lTDA no BANCO RURAL. A partir dessaconta e nessa mesma data, 0 montante de R$ 14.987.000,00 !oi lrnnsferldo poraa conla n° 1130846, da SMP&B COMUNICA9AO LTDA, mantida junto ao BMG, tendo sido ulilizadopam efetuar 0pagamento do Coolrnl0 n°13.03,00131-SMP&B COMUNICACAo LTDA. A qU<lntia de RS 580,000,00, oriunda deste emprestimo,foi transferida em 29101104 parn a conla n"6002S95·2, mantida no BANCO RURALpela SMP&B COMUNICA9Ao ". Con'rato an,lis,do no ilem 6. Do <",pris';",o I!GrafJiti Porlicipar;o.; !.Ida, do La"do de hame Cont.lbil n' 185411l6.sRlMG
  • 8. l.... _~~'ew_1Mi!li;- -~'t'!_'i"ffl'~~- ,._~..~".,_,',,,._.......',',,.....-.';"':~Q.~i'!("'·;'--:;<_'·' - ,. -, .. ': I I . ".c'· .,.,..... <'., J 3iJ17 • i a t ) MJ - DEPARTAJ'.fENTO DE POLfcIA FEDERAL ) DIRETORIA DE COMBATE AOCR!ME ORGANIZADO ~ ) D!VISAo DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS ; LTDA, tendo sido este valor, ap6s Iransllar pela conta garanlida 98001133--3,ulilizado para ~ j pagamentos diversos reallzados a partir da GOniacorrente nO5002289-9 ) ) I ) ) I ) ) I ) ) I ) I ) ) ) I ) ) I ) ) I I I I ) I I ) , o contrato !eve umauntca amortiza~ao deencargos, ocorrida em 14/07/04, que lolalilOW R$. 2.413,631,16, ESle valor, apesar de ler lransitado em GOnia da SMP&B COMUNICA<;AO LTDA no BANCO RURAL, foi provenienle de outro frmprlistimo tornado ~Ia empresa junto ao proprio BMG, por meio do Contralo nO14,03,01 036, 3.2,3A,4" CONTRATO N° 14,03,OOroS12S_ ROGERIO LANZA TOLENTINO & ASSOCIADOS lTDA DestaC<lram 05 Peritos Criminais Federais que a garantia dessa opera<;:ao de muluo fei um CDS da empresa DNA PROPAGANDA lTDA, no vaior de R$ 10.000.000,00, contratado junto ao BMG em 22104104. Em analise da conla corrente nO602000130, agencia 3608, do BANCO DO BRASIL, deUtularidadB da DNA PROPAGANDA lTDA, veJiffcou-se que a valor dsssa aplicayaa em COB foi lransferido para 0 BMG em 22104104, tendo CXlmoorigem 0 depOsito de R$ 35.000,000,00 realizado pela VISANET, em 1510312004,por conla e ordem do BANCO DO BRASIL o valor liquido do refendo GOntralo de mutuo,no monta~le deR$ 9.962.440,00, foi lransferido para a conla nO25687-0, m~ntlda pela DNA PROPAGANDA lTDA no BANCO DO BRASIL. Por sua vez, as analises das contas correntes dos inveslijJados demonstram quenan nouve ratomo desse valor a GOnianO 602000 do BANCO DO 8RASIL1'1, l29liste conttato e"CQ""a-se ,"ali,ado 10item 4 • Dos empriSlillios a emp'e<a /l.ogJrio Lanza Tolenfino & Associado, Ltda, do Laud" de Exam" Co"t,bll nO IS54{06-SRlMG, '" Conta con"ndo mov;"",""",O cxcJ"iva de recurso, origi",rj" G' Vi",e', conform' ,"Illi,. e informaVloda DNA Propngand" om 2211~1I1. '" Conforme 0 Laoao de En",e Coot'bil n° 1854i06-SRJMG, ern 14/07{O4 lIol1'e renov.<;ao do <rnpre,timo com p'g,rne"'a de e"cargos e de despo,,", fi","oo;", nOtotal de R$7D7,222, 77. 0 v,lar foi tr:m,ferido para 0 BMG po. DOC, originirio da coot. "",,,,ote 60D2289-9, so"do '1& reCu"O' prov,,"icntes dQContra'o "" 14,03.01036, 188
  • 9. j I I ) I I ) ) ) ) ) ) I I ) ) ) ) I ) ) I ) ) ) ) ) ) ) ) ) I ) ) ) ) ) ) ) I ) ) I faMJ - DEPARTAMENTO DE POIiCIA FEDERAL DIRETORlA DE COMBATE AO CRIMEORGAN!ZADO DIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FJNANCEJROS L Conforme uemcnslrado noitem 3.1.2.2.1 do presente reial6rio, conclui-se que a quantia de R$ 10000.000,00, provenienle de adiantamentodo FUNDO DE INCENTIVO VISANET, ioi des~iadil pela empresa DNA PROPAGANDA LTDAe PDsleriormenle repassada a agenles publiws no ambitoda eslralegia de flnanciamenlo da rode de inftuencia poll~ca montadll per-MARCOS VALERIO, conforme dilig1incias relacionadas aos beneftciilrios indic~dos nos Quadros 23 e 24, que delalhou 0 destinedos recursos obtidos pele conlratode mutua em quesl~01l'1. 3,2.3.4.5· CONTRAlO NO14.03.01~61"-SMP&B COMUNICA9Ao LTDA Esle oonlrnlo, realizado nodia 14107/04 pelo valor IIquido de R$ 3.485.557,11, cujo monlante; lai tfansferido para a conla corrente n' 6002289-9, ds tilularidade da SMP&B . COMUNICACAo LlOA no BANCO RURAL, A partir de.sa conta,em 14107/04,0 valor fai navamente Iransferido para0 BMG em tr~ parcelas, por meio de 'debito SP8'13<, quando houIe pagamenlos de despesas Iinanceiras dos oontratos analisados anlerionnenle (ilens 3,2.3.4.1, 3.2,3,4,3 e3.2.3,4.4) conforms quadro abaixo: ) Quadro 16 - D•• ~nDdos "'ourso» domlltuo 0"00;1. Pagameoloo..nco'l!9§ do OOnl",lo n'll.Ol.oolG2lPD . sub/:'m .," P'g,menta d, '"""wdo """"",0 n' 14.03,00(]62 (G.. m~) _-",bUe", "," P~m~""<1.de en"f]]ilS do oont",tc n' 14,1)3,00538rrolen~nol _su~l.m 'd" Valo,· R$ 35t5C8,ll 2.413.53I,jl 701.2:2,771 Sub10tal '61CPItF 1(1), ~,38%1 IClTotal" (A)'(SI V.lo, lIo,ldo 00 ,mpr«Umo 3,472."16213 13.194,98 3Al~.5'71t 3.4115.117.11 B2No item 3.1.2.1.1 fo,"", r.I.I,d" OSdilig'nd., reiacioo.dos ,os benelici:irios do,!os '''''''''0' quo ,;nel, no" h,viam sido ider.li!k.do, 0locolizados no, invcs!iga,oe, anl.riOle,. ." EM. 00"1.. 10"nC<lnlro-,e.nati",do no ilem 3 _Dos empr<slimos a SMP&B Comunica,oo Llrfa, dQ Lando d. E,,,ne Conljbi] n' 1854!06-SR/MG, '" SPU- Si,l,m, 00 I"g,x.e,"", B,,,U<im,,i~ema q"' pormile1"",[",,6,,, dorec,r"" l'O' me;" 11,[",ilui",,,, n,ooceira" b,,,, co"", 0 ]>tocessamcnto e .liqulda¢o."" P'WO_u" P"" P'~" emp"'''', gOY",.o,B.n"" Ceot""" ban"",, FQnoo: !lacen, 189
  • 10. • .• " .. - - • 'p- . ,','. .' - tt'£friikiWtnZ'Yfi'¥'iifft$if 'iklik'i,' -" " ...--'~~~~ m:trt"1tW _"_ . , . 1,·:,:::':;;i;i(/W'lBlfW._'~'~><:": ',o.>/1_T(;::-'.' ,,',~':,-,- ",:-'-X~;:"·' '" 139/6 I ) ) ) I ) I ) I ) ) I I I I ) ) I I I ) ) ) ) ) ) I ) ) ) ) ) ) I I I I ) I ) I MJ - DEPARTAMENTO DE POLICIA FEDERAL DIRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANIZADO DIVISAo DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS De acordo com 0 laude de Exame Conlaoit nO18~/06·SRfMG,esse contrato nao 101liquidado. 3.2.3.5- DOS DEPOSITOS EfETUADOS PELO BANCO RURALNOS 20113,211ME 2005 Os Peritos Crimin31s Federais tamMm analisaram no Laudo de Exame financelro nO 145012DD7-INCIDPF os credltos realizados em beneflcio da emprese SMP&B COMUNICAt;:Ao LTDA oriundos de oonta6 de Utularidade do proprio BANCO RURAL, aolongo do periooo 2003 a 2005,referindo·se tais pagamentos, conforme documen1os fomecldos pel3 pr6pria inslitui~~o financeira, a creditos par servi.,os presados pela agenda de puoliGidade. Com base nas notas flscaisrelacionadas as transacOes, os pefitos contabeis criminais da Poltcia Federal observaram 0 ample especlro de servi1;ossupostamente preslados pela SMP&B COMUNICAt;:AO LTDA, que, alemde atividiiOOs de propaganda e publicidade, abrungeram organizacOes de eventos, desenvolvimento e plenejamento de proje<;iloda institui~M BANCO RURAL, realizayao de pesquisa,sde mercado do setor bancano, Iomecimento ,de software, dentre outros, Ressalte-se que nos exames periciais Ioi constatado que as notas f1scais utilizadas pela SMP&B COMUNICAt;:AO lTDA par meio de sua filialsituada no Municipio mineim de Rio Acima, n~o possufam auloriZil~ao do f1sco, conforrne consignado no Laudo Cont<lbif nO 3056105-INCIOPF. Nos arquivos de documentosdo BANCO RURAL, denominados blocamenlos das ag~ncias, consta documenta~M de suports de al9uns pagamentos feitos pelainstilui~~o finaroceim, em geral de pequeno valor,Nesses arquivos foram €noontradas, para algumasnotes ~ais,''propos/as de pres/a9fio de S(ilVi0JS", ·contr.ltos de presla~iio de servir;os", 'notes fiscais" emitidas pela SMP&B COMUNICAt;:AOLTDA, pianos de mldia, alem de outros documentos que dariam suporte a produtos decorrentes de servi~os prestados pelaSMP&B COMUNICAt;:AO LTOA. _ 1RO
  • 11. 'Fit!f¥?;'" ) ) ) I I I ) I I I I ) I I I I I I I ) ) ) I ) I ) ) ) ) I ) ) ) ) ) I ) I I ) ) ) I faMJ-DEPARTAMENTO DE POLiCIA FEDERAL DRETORIA DE COMBAlE AO CRIME ORGANIZADO DIVlsAo DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS Como tambem jil havia sido verificado em rela~ao aos pagameotos do BANCO RURAL Dcorridos nos anos de 1999 a 2002,confmme item 3,2.2,1 deste relal6~o policial, algumas notas fiscais emitidas pela SMP&B, normolmenle de pequeM vulto,sao destacados os valores devidos a prlipria SMP&B, receitalJ5, bem comoos servi90s subcontratados, pm meio da presta~ao de serviyos de tereeiros116. Tambem desiaGaf<l,mas peritos que na subcontrata~ao dos serliyos ef<lcomum a SMP&B COMUNICA~AO LlDA desiacar, nocorpo da nota fiscal, 0) n~mero da notaemitida pelo subcontratado. Porem, quando das notas ~scais degrande vullo, nao foram apresentadas informa¢es de quaisquer dos subcontratados, GOmo lambem n~o forom localizados nos arquivos de blocamentos do BANCORURAL, documentos que comprovassem aexecu~oo dos sel'liyos CDnstanles dessas notas. Nesse sentido, loi elaborado no funbito do Laudo n' 145012DQ7-INC/QPF 0 Ouadra abaixo, que lraz relacionados pagamenlos cujos documenios de sup.orielJ7da prestayao dos serviyos enoonlram-se incompietos ou nM foram fomBcidos a pericia: Quad," n-R.l.~~o d. noW f.BealsC"lo' ","'i,os nAororam oomp"' •• ~o... '" "' !J,b NF '" v.ro,Nf V.lo, pogo S''''~ ~.. CrlIO 0"nota fi«.1 17047 IYf2m t0l01/03 575,150,00 575,150,00 Seffi90s de W"""ilUca 121.24 m~ 03JIl1,1)3 588,236,00 088,236,00 Di"lga¢;>inS1illidonoi " 12855 O7IJMJ3 2,58-!l,235,OO 2.058.235,00 I'€&quisa mercado ~ooef.nanceironad"".1~,~,~,21KlM1J 22Jl1Kl3 2$8,&24,00 2!ilI.8'1.oo Planej,"*"looslrolegiood. m,ri<,~ng global. SP s"oto!.t 4,01D.445,06 4,61G.445,OO 1:)4,1 %- 07104103 244,700.00 23~.811 68 Plane;"",,10•.tralegioo d. m,rf<oling • !.IG ,~,"~m071W103 In.05~,OI) :lS9.51182 F1anei~o esttat1!gico d. ma<keling • BA " 1:l453 -07104,00 371.519,00 &J.1.09Il ~2 PI",*""",IJ ",IraU:gioo d. rnar;alit>;l. RS ,~"~mG7104K)3 367,0>9,00 :159,71182 P!anoj.rnen:a"'I~d. rn,ri<,~ng - PR '"" -07!04/Q3 341.294,00 J34A68 12 Plane!..... lo"_~d" rna<k'iing _GO A ,<coi!> «be-'e • comissao de 'g~nci,ou, .. ",i<;o. execu",do. pol. propria .geneh. ". em d... ,,,,in,du, ""n",.to< do p,esta¢o de "'''",os de prop'j¥IIld, e publ!cid.d. il' neoess;d,{Ie de • .glnei. de publidd,de reconUaW 1eT<.;ro, par, ,xec"t" ,.,.,.1",,3 quo nlo sao posslvois de ,erem ,eoIl>.da, I'd, su, estrulura, como por "'","plo, •. Y,icula".o em mIdi.. . '" Ern 'fllll106, questioo,dos sabre • inoxi't~nci. de documen,,,, d, ,"?O,lo do' '''''';90' '"post,menl. prtst,d .. '0 Banco R1,l,ajpel. SMP&lI Cbmunic.<;iio,0' propoSI'" do inst;lw<;iio ,,"W,'" j.. tifi",. ,i'"~~o ."",1 em urn documento do tr€, pagiuas denomioado "R<f: Solicita<;ao de docUIflenlOse infom]a>~"", subilem "do i[em I -DOS J)OCUMENTOS ANALISADOS, ,Om 'pre","'., out"" Joo"menl'" proban[os.
  • 12. ) I ) ) ) ) ) ) ) ) ) I I ) ) ) ) I ) ) I I ) ) ) I I ) ) ) ) ) ) I ) ) I I ) ) I I I nnc em"" MJ _ DEPARTAMEN.LicIA FEDERAL OIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO DlV!SAO DE REPRESSAo A CRIMES FiNANCEIROS .- "' -"' '" V.loIN, V.lor 11'90 S''''~ <1000010no "OlD~oo'l (~'" -" 071()4J03 :;&3,Zi!4,OO 375.62812 PI'"'I,menlo est.. l<l<jlw,j. /.I3I1<""g • PE 13451 04,ll4m G7Jl4J)3 268_000,00 2~~,640(Q Pi""i"""IO e~"legiw d. m.r1<,nr19-RJ 1346~ 07104103 DI!:l4m 49.000,00 HOOi),OO CDnd~ri. '''1",",,10$ .'pee,""'"mercadoo d. b,ne", $ubtotol 1.401->41,00 1_l54A~O,lR " 141&5 1)4,l1lllJ3 00J0a1l:l 35:uMl,OO Jl5.&'l2,18 IdenifiCl¢l <le merca:!o pOm"" 8,~1o!a1 3S2.9;1.~Q 345."2,11 14~~j2GI1Y.@3 29,W,~3 1.450.000,00 IA2LOOQ,OO Calend!riode oan", =t.mf"'l"ne.l' a[O. " '"'' 28/U9/Ul ""'"' 1.17:l.1i20,OO 1.1W.153,4~ Tume musOoaIBe.:Jes· om ributo bms1iEirn 14a., 28mm 29m,l3 1.00:J.OOO,OO e~ooo.oo Onem,de ,,"esanalo para",~mlca S"blOlai 3.62:1.62MO 3,5S1.lS3,~ " 15028 WI1ll1W 1J/1(W3 250,00),00 245.000.00 Prafeioesped,1 SA EsIOOowMlna,. Stlb!<>tal 200.0QO,OO 24~.QOO.OO " 1524(1 Cl7lll103 1l/Um 4~,107,37 4B6,l44,ll2 Autl:tcrio _Projoto <Ie iOOn~cIa<lavi"," COr ali,.. Subtolol 491,167,31 436.244,&2 Tolol 11.13UlU7 lG.99U14,3' Entre os paragrafos 147 a 169 do Laudo da Exame FinanceirnnO 145012007- INCJDPF, os peritos crimin~is analisarama documentagao pertinente a cadaitem indicado na tabela supra, com a identificag.'io, igualmente, do destino e verdadeiros benefiGiados dos reculSOs rep3ssados pelo BANCO RURAL a titulo de sel'liyos prestados pela SMP&B COMUNICACAo LTDA. o rasreamento do caminhoperconido pelo dinheiro oriundo do BANCO RURAL, a titulo de pagamento por sel'lioros de publicidade prestadas pela SMP&B COMUNICACAO LTDA, identifll;ou os primeiros pagamentoo relacianados aoIin~nGiamento poll~co objeto da A~~o Penal nO 470-STF, indicando que 0 ESQUEMA MONTADO POR MARCOS VALERIO come-you a operar no 'inicio de janeiro de 2003, alguns meses antes nos primeiros emprestimos oblidos pelas empresas invest~adas. Oesta forma, nao merece graode credibilidade a argumental'ao apresenada pol MARCOS VALE:RIOFERNANDES DE SOUZA de que os repasses realizadus em beneficios de politicos e agremia9l)es partid;iriastiveram como origem, exclusivamente, os diversos empreslimas obtKIos junto aas bancos RURALe BMG nos anos 2003 e 2004, conforms documento apreseotado II Poi1cia Federal e repmduzido no item 3.2.3.1 do pmsente reiatolio, 192
  • 13. faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANlZADO DIVISAO DE REPREssAO A CRIMES FINANCEIROS ) I ) I I I I I ) I ) I I I I ) I ) ) I I ) I ) I Passa-se a resultado do raslreamento dos pagamentos agrupados em cada ilem da tabela supra. 3.2.3.5:1 -ITEM 01 DO QUADRO 72· R$4.01M45,OO o item 01 do Quadro 71Iraz ~aloras depositados pelo BANCO RURAL no periorlo de 03J{)tI2003 a 2210112003 em ra~or daGOniacorrenle nO 60025SS.2. mantida p-ela SMP&B COMUNICA~Ao LTOAjunto ao BANCq .RURAL. que perfizeram 0 montante de R$ 4.010.445,00, ) Em 17/01/03 foi re-gislrado0 recebimento na GOnia n' 6002289-9, detitulactdade da SMP&6 COMUNICACAO lTDA, do dep6sito no valor de R$ 804.320,56, aliunda da ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS.. ) I ) ) I I I ) ) ) ) ) I I I ) Par sua Vel, foi verifLcado pelos pe!itos criminals que no dia 03/01"103 a SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO ORCAMENTO E ADMINISTRA~Ao DO MINISTER10 DO ESPDRTE realizou 0 dep6sito da quanUa de R$ 665.673,50 em beneficia da conta n' 9941- 4, mantida rIO BANCO DO BRASIL pela SMP&B COMUNICACAo LTDA. Posteriormente, em 07101103,esle depOsito suportou a tfansfel"&fIl;iade R$65.000,00 para aGOnia n'·6002289,9. Desta forma. os ~alores provenientes doBANCO RURAL, ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS e SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO ORCAMENTO E ADMINISTRACAO DO MINISTl:RIO DO ESPORTEtotalizaram a R$ 5.479.765,56, sendo que monillnte, ap6s lfansitar pardalmenle pela conla garantida n" 981)01020-2, pDssibilitou diversos saques a partir lias contas 6002289-9€I 6002595-2, relacionados no Quadro 73. comos respe<;tivosbtmeficlarios: Qu,d,a 7S- P,i"cipai. saqu •• no p.,lodo d. ~21all{)la 22I011Ol HI>IO,1eo ~,V,lo' f••o,ocrdo Han"o A9·nol• ,o~ Ch,coo-.p,malo, V ~),~111JJ 19)02,39 MarcosVal~o Foro,odes de Sauz. "" 00'" )3511400 Cheque OJJlJ1111J 18,000.68 S.lPSB COO1ulli::a<}OOlid •. ~ ~ ~ Ch.wmp,mOOrV 0611l11{13 40,000.00 CcrnrMeI N<Ji/ lofoIm.ltb> LIda, ,. "" 412781 193
  • 14. I. 1 1 , 1 ) I , 1 1 1 1 I , I 1 I ) ) 1 I .I ) ) I I 1 ) 1 ) ) ) ) ) I .1 ) ) 1 1 ) I ) HI.tone" ,CheqlHl _Ch.oollljl,m~or V Cheque Ch. Pg. OOng. Ch_romp,m~c< V CI!.I'll_ ooog. Ch.comp,m:;or V Ch.oornjl.mmorV Ch.oo"'p,miorV C/I,oomp.miorV Ch,compmaiorV Clu;(Imp.mo"'V Cl1.comp.maior V Saq.out#.I1da De~loSP8 01.romp.m,ior V Ch.<OOlp,moie< V Ch.Pg,O~. Choornjl,maior V Ch""""l'.""iOl V Ch_romp.rn'[or V C"oo Ch,comp,ooor V """"'ell. F'j). Obrlg. w~"Cobran"" Ch.romp.maior V ,-Ch.<:OOlp.maiCf V Chequ, Ch.[t)1llp.m,l" V C~fl.~. Ch.oorop,m"{lI Y C'-""'1p,m,IOI V Cn. romp m,ior V Cheqlle Ch.oomp,m";",V ItMJ - DEPARTAMENTO DE PQLICIA FEDERAL OIRETORIA DE caMBATE AO CRIME ORGANIZADO DlVISAO DE REPRES$Ao A CRIMESFINANCEIROS ",'061D11{l3 OIMm G710IIGJ 0710110:1 M/Ot!l1 09101103 1O.~W3 l0i0M13 10.01/03 tIWMl3 lMllJ03 IOJ01Al3 l0iU1JW lo,olJlJ3 13101ID 13011101 131:)1103 "IJ1OtIOJ 131OAl3 13101/03 13l[l1J:13 13101100 141ltm j~.U1iJ3 14Kl1ffl 1~~lm 1Ml1.1l3 15/01103 16ro1l01 l1IJWJ ~lro 2OfIll103 ..'"20/0113 2111lliOO 21/01100 W)lm V.lor Fawrtdao 1"nDO,OOSMP&6 Comont""'"" Ltd" lfi,ooo,oo I,k"" V,!..", Fernandes<I, Souza 30,GOO,DOSMP&Il Co"",n""'~M Ucla, 23,000,00 SMP&Il C"",un~ Llda, 80.000,00 SIWiAU'iO' Video 26.000,00 Man, r",,,,,, Gila,.. deII.BII,paz 400,000,00 8ancoAJrade 1""~lI1Mto SA 400,000.00 Marws Vteno Fomande,<Ie $cu:," ~OO.OOO,OOM"",. Vatr.ioFem_ d. 300" 4l),(VO,OO ~.a_Vo'brio Fem","" "" Scm. 30,(01),00 Marcos ValerioF,mMO" de S<ma 80,000,00 R"lCarUoCool"" de a.rro, 400,OOO,DO RegMo LanzaTolen~'O 30,000,00 SM?&8 Co;.. micapo Ucla. !lD.OOO,OOFa'J,I" Borges For,,, loren. 15.oooM ),1= V.IOrio Fe_des <I, Sou," 35.MO,Qil Mor<os V,IOrio Femand", deSouza 10.000,00 Mari.Tor.", Ch_ de Mellopaz <10,000,00~l=ira dell(eIo Ail>og«jO$Associados 400.000,00 Moreirade M~oA6'osa:Jos Assodados 500,000,00 RenilclaM,n" San,op f.m,""'" 0, Sou", 40000,00 SMP&B Comu~ Ll<Ia. 44,000.00 S&9iolui, Sanlos urn" 23.812,00 S.~P&BCcrnunit:a;;l<l Ud.. 25,000,00 SMP&BC_~ Ltda, 45,000,1)0 Ban", RuI~SA lD.458,91 M,.-w.;Vin~I" ~ir(I 15.:163,00 SMP&8 CoOlUnlca.-;1loLtd, 15.000.00 Ib"", Hcii<rtlach cardoso 15.000,00 SMP&8Comun~ Lid, 11,000,00 C/lsja", de M,llo paz 1l1.211 1,95 M"Ili-Ac1ioo ElltretenimeJIjos LIda, .0,000,00 Ramon HoJlert.>::hC,r<Iooo 117<0.07 SMP&BSao Paulo Comunic~ Uda, 9a.SOO,aa c,,50 Com!rdo, $o"i", m•. 14,000,00 oo,io do Cornerclo Empr."" Jomaii,lica lid., 15,OOO~~G"'I," VenJj,a '" Con!. 2404 3000009675 0009 880051754 0019 20040 3032 8771 3032 8771 0010 335n~O 0015 33571400 23il4100'J003830 4071 524~ 0049 56876007 3032 8m OJlo 33511400 0009 800001754 :)ol89 1(}5280 34a.9 I(}52BO 3032 8m 00091 97902141 4531 ooosl 259,2 <711 0016 61= 453 0009 28134 479 oot6 34161910 310 0007 140534976 :l53 0015 42137041 2,71 0296170500091&8 00161 305955a4 1Xl161 34162910 Mais uma vez verifica-se, de um modo gcral,que os dep6sitos suportaram saqu€s em especi€ µor m€io de cheques nominais a SMP&B COMUNICAQAo LTDA, sem a identiffcagao dos verdadeiros beneficianos, bern como vultosos pagamentos recebidos por MARCOS VALtRIO FERNANDES DE SOUZA JRS 954,302,39), ROGtRIO LANZA 194 6550 L
  • 15. l , ) ) ) I ) ) ) I I ) ) ) I ) 1 ) ) 1 ) ) 1 I ) 1 ) I ) ) ) ) ) 1 ) I ) ) I I ) ) ) MJ -DEPARTAMENTO DE POLiclA FEDERAL DJRETORIA DE COMBA TE AOCRIME ORGANIZADO D1VISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS TOLENTINO (R$ 400.000,00), RAMON HOLLERBACH CARDOSO (R$ 55.000,00)e CRISTIANO DE MELLO PAZ (R$ 12.000,00), bern como peJ~s esposas dos inv6stigados RENILDA MARIA SANTIAGO FERNANDES DE SOUZA (R$ 500.000,00) e MARIA TEREZA CHAVES DE MELLO PAZ (R$ 41.000,00). Ress@lte-se, nests ponto. que alguns saques realizados em nome <los inlegrantes do esquemacriminosD aprese~tam valores aproximados, iodica~do que dividiam equitaUV<lmente0 lucro iIlcito gerado Ilf'la reciclagem de reculSos miundos de suposros ciientes, dentro e!es 0 BANCO RURAL. Em continuidade ao processo de transfer~ncieg financeiras sucesslvas, diftcul!ando 0 rastreamenlo do C<lminho pefC(lrrido pelo dlnheiro,os valores transferidos paraa conta 8771, de tilularidade de MARCOS VALERIO FERNANDES DE SOUZA, mantida no BANCO DO BRASIL, patrocinaram vanos pagamenlos, a saber. quad", 79 - hgillllon!os. parird. <onto 8771.~ HI,tflrl"" Om V.lor ••• 80.'0 Agincia Conta Ch. compo W.~lm 1lO.0000.OO RDgenoLanza Tolen,"" "' 4071 5245 Ch. """~ l()f(11.o:l 60.000.00 M,,,,,, W~rioFOIIIaII<la,d. SOl'" "" 00'" 33571400 C~.oomp. 101(110) 100.Wl.OO 8=AI!.51A "' ~ Ch. """p. tOlOl103 eo.oo:.l,oo RDgeoo lao .. Toienlioo "' ,071 .~C'.oomp. tUJ1KIJ 219.'~7.50 Hlo idenificado '" ,," ." CtL=p. 13ftl1m 6O.000,O~ Moreira de Melo Advogadoo A"ocIaoo. 00' "" ,~, C~oq" !6I01!03 161.925.00 Aecia EduartiQ Coelho$i~ ~ ~ 0",. ZW,/()J 13.0c0.00 AntooioC3I", Vieira, CPf 106.678.906-10 ~ ~ ~ >OW 174.422,,0 Em relay80 atransferfmda para 0 BANCO ALFA no valor de R$ 400.000,00. os Perilos CriminalS Federais informaram que correspondencia desse banco afinna que a conte corrente Eo de investimentos de oiienles enao foram fomecidos quaisquer exlratos de aplicar;ao flnanceira, de titularidade dos investlgados, para exame. Para os pagameotos em favor de emprosas e de profissionais liberais, nM foram localizados au apres.entadcs documentos contabeis de suporte, probanteii de even!uars pr€sta¢es de SCrvi90S.Por sua vez, comprovou-se que aomenos os favorecJdos STAFF AUDIO E ViDEO (R$ ao.ooo,OO),RICARDO COELHO DE BARROS(R$ aO.OOO,DO)e CASO 13551 L 195
  • 16. -..' -',,- ",. '. ~.·'!"'_~",,,'j'-~","~jI;•• r••".,.,,*,~WWW.=~"",,~,_!. - -',-- - ·----' '~J;i_,.¥iYtrtwm~Jry:::. ,' _ PL~:£'0!W~*~~,;" " ':' -"'->~--',~:-:- __. -, 135S2 1 I ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) I ) ) I ) I ) I ) ) ) ) ) ) •) ) ItMJ - DEPARTAMENTO DE POLiCIA FEDERAL OIRETORIA DE COMBAlE AO CRIME ORGANIZADO DIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS COMt:RCIO E SERVIr;:O lTDA (R$ 98.500,00) receberam pagamentos relacionados a S!)rvi~os prestados a catldidatos do PARTIDO DOS TRABALHADORES nas eleic;i'ies ocorMas noana de 2002. Segue 0 resultado das dilig~ncias relacionadas (lO raslreamento dos pagamentos: 1) RICARDO COELHO DE BABRROS {R$ 80.000.00)e STAFf AUDIO E ViDEO l lOA {R$ BO.OOO,OO}:foi pro'lidenciada no ~mbilo do presente Inquento a oitiva de RICARDO COELHO DE BARROS, tendo este declaradoque na epoca do recebimento da quan~a de R$ 80,000,00 (10/0112003)desempenhava a fun~ao de coordenador da campanha eleitoral de JUDSON CABRAL, candidato do PARTIDO DOS TRABALHADQRES - PT ao govemo do Esl~do de AJagoas. Afirmou que em dezembro de2002, em reuniao realizada rom DELOSIO SOARES, entllo tesoureiro do PT, ocomda no Hotel Gloria proximo a Pra"" da Repliblica em sao PallloiSP, ficou acordado que 0 PT pagaria R$ 160,000,00 ao comM de JUDSON CABRAL para saldar dividasde campanha que estavam em aberto, Tendo em visla que metade do valor era devkio a pequenes empresas, muitas com dificuldades para receber 0 dinheiro direlamenle em sua oonta, RICARDO COELHO relalou que loi decidido que a mai()r credora, a produtora deTV STAFF AUDIO E ViDEO, receberia 0 dinneiro dlrelamenle em sua conta e a oulm melade seria deposilada na conta do propIio depoenle.Assim, a quantia de R$ 80.000,00 foideposilada na conla da empresa STAFFAUDIO E ViDEO LTDAem 08!Ol12(){l3, sendo que no dia 1010112003 0 valor de R$ 80.000,OD toi depositad() na oonta ~oJTenle n' 1000002880, ag~ncia 2394 da CAIXA ECON6MICA FEDERAL(banco nO 104), de titularidade de RICARDO COELHO DE BARROS, conforme veIificado na analise financeira consubstanciada no Quadro. Relatou por fim, que na citada reuniao ocorMd8 em Sao PautolSP no dia 13 ou 147 de dez€mbro de 2002, quando 0 direl6rto do PT eslava reunido no Hotel Gloria, formou"se umafila de mais de 20 (vinle) pessoss para serem atendidas par DELUBIO SOARES em razilo GO problemas financeiros das campanhas nos Estados,sendo que nunca !eve qualquer conhllo com MARCOS VAL~RIO FERNANDES DE SOUZA. 196
  • 17. I I ) I 1 ) I I ) ) ) ) ) I ) 1 ) ) ) I I ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) 1 I ) ) I I ) I ',:,. ~--~(;o; faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL DIRETORIA OE COMBATE AO CRIMEORGANIZADO OIVISAO DEREPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS 2) CASO COMt:RCIO E SERV1CO LTDA {R$ 98.500,OO}:as fls. 114911151 do volume VI doInquerito Policial n' 00212007·DFINIDCOR consrn lerma de depoimento deFREUD GODOY, s6cio-{:ontrolador da CASO COMERCIO E SERVICO LTDA quedeGlarou que a refenda empresa fol aberta em 1998, tendo como objeto social 0 comercio varejista de produtos de limpeza e a presta~o de serviliOs burocriiticos de escritiJrio,mas que na verdade exercia a aUvidade de seguran~a de formairregular. FRED GODOY disse que a empresa funcionava esporadicamente, quando havia eventos ligados ao PARTIDO DOSTRABALHADORES -PT e a CENTRAL UN1CA DOS TRABALHADORES - CUT, normalmente shows de bandas musicais e oulros. Oisse que a CASO COMt:RCIO E~ERVI(;O LTDA chegou a possuir 14 (quatorze) empregados quando aluava no clube BANCLUBe quejamais foi contratado pelas empresas vinculadas a MARCOS VALt:RIO FERNANDES DE SOUZA, com 0 qual jamais manleve cantato. Em relru;ao ao recebimento da quan~a de R$ 98.500,00 da empresa SMP&B COMUNICACAo LTDA, canforme r.3nsa,ao ocomda no dia 2110112003,FREUD GODOY afirmou referir-w ao pagamento pelaprestru;ao de diversos servil(Os durante a campanha do PRESIDENTE LULA ocorlida no ana de 2002, lais como despesas de segufan~a, alimenta,~o, transporte, hospedagem de equipes de apoioe seguran,a da campanMa presidencial. Relatou que Irabalha prestando esselipo de seTlliyoao PRESIDENTE LULA desde a campanha de 1969, mas que nao haviJ trabalhado na campanha de2006 poslo que a servi~o foiprestado pero Gabinete de Seguran~a Il)SlilucionaJda Presidlincia da Republica, lendo sido apresentado aos membros do PARTIDO DOS TRABAlHADORES porRUBENS RODRIGUES DE OLIVEIRA, tambem conhecido como MARITACA Segundo 0 depoente, as despesas objeto do pagamento efetuado pala SMP&B COMUNICA(:Ao LTDA tamblim se deram ap6s a elei9lio presid~nciae durante toda a lase de transi,ao de govemo,sendo que, ap6s este pertodo, procurou 0 comilli eleitoral do PT a flm de ser ressarcidodos gastos, que alCJn~ara 0 valor aproximado de R$ 115.000,00. Disse ter side orientado pela tesouraria do comile a procuraruma empresa, cujo nome nao toi declinado, atraves do nlimero de urn teleione, por melo do qualffcau sabendo Iratar"se da SMP&B COMUNICAQAo LTDA. Ao cantata!a empresa, FREUD GODOY toi orienlado ~ emitir uma nola fiscatno ~atordo Gfooitoexistenle e encaminhil·la via poslal,Cllja objelo a ser desGrito seria a presta,ao de serviyosde recursos humano6, tendo entao recebido pelos Correios urn cheque no valor de R$ 9B.500,00, que corresponderia ao valordevido com as ,'" h5S;; , L 187
  • 18. i ...,;, .•'ff1;'-';'·'W!h~·C_mtir-%"'i'!i't4 ):~,,<,;:;"~,;:;J2$tjii'~~~ ,,':,,;j<;o.,~ "::;iiY{(i;::Y:, ",,:, ",..'. ,~,~.,"~,"'.": 'j.3';57 i fa "1 MJ -DEPARTAMENTO DEPOLiCIA FEDERAL DIRETOR!A DE COMBATC AO CRIME ORGANJZADO ) DJVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FJNANCEIROS ) ) 1 ) ) ) ) ) ) ) I ) ) ) ) 1 ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) I ) I I ) ) ) , dedu¢es tributanas devidas. Afi!lTloU FREUD GODOY que nM hOll'le a fonnalizayao de' contrato entre sua empresa e 0 PT e que nao realizou a es<;rituragao contilbil das despesas havidas durante a campanha eleitorat e a transj,;ao prnsidencial. Por fim,esctareceu que a depOsitoem dinheiro no valor de R$150.000,00, ocorrido no dia 24-03-2004 na conta da CASO COMERCIQ' E SERVlgO LTDA,se refere BOvalor proveniena da venda de um terreno de 450 metros quadrados lacalizado no Condomlnio SwissPark, em SM Bemardo do Campo/SP, sendo que os 04 (quatro) depOsitos reatizados peta empresa de DUDA MENDONGA,no valor lolat de R$ 29.347,00, estariam retacionados a servi(XlSde seguranya pessool realizados para 0 publicitario. 3) FAUSTO BORGES FERRAZ LORENA (R$ 80.000,00):Ioi expedida a Carta Prccat6ria n' 01012010·DFINIDCOR para a obte09ao ds esGiarecimentosa respeito do pagamcnto no valor deR$ 80.000,00 ocorrido em 1310112003,sendo que ate a presente data refeJidaprecat6ria enoontra-se sem resposta. , 4) SERGIO LUIZ SANTOS LIMA (RS 44,000,00):as anillises financeiras indicaram ter recebido em sua conte n" 97952141, ag~ncia 009 do Banco CITIBANK, 09 (nove) depOsitos no valor total de R$ 493.785,00 (quatrocentos e noventa eti&l mil sctecentcs e oitenla e cinco reais) enire 0 perlodo de2411212002 e 13/0612005,oriundos da DNA PROPAGANDA LTDA (primeiro pagamentoj e SMP&B COMUNICAGAoLTDA (demais pagarmmlos). Tambem foi registrado 0 recebimento daquantia de R$ 12.000,00, depositada pela empresa SMP&8 COMUNICAQAO LTDA em 0010512003na oonta 0" 034800, ag1mcia 2&46,do banco 237, em nome de SERGIO LUIZSANTOS LIMA. Ouvido em sede policial SERGIO LUIZ declarou que atua como consultorde empresas, tendo eSciareGido que presta seus servi~os scm a formaliz~lio dos respectivos contratos, Em rela9M 80S pagamentos oriundos das empresas SMP&8 COMUNICAGAoLTDA e DNA PROPAGANDA, dentie os quais aquele regislrado no Quadron' 73, 0 declarante afirmou que se lrala de pagamenlo do emprostimo que fez paraCRISTIANO PAZ, de quem se~a amigo hil mais de 12(ooze) anos. Alegou que empres(ou a quanija de R$250.000,00 para que
  • 19. 1 ) 1 1 1 1 ) ) 1 ) 1 1 I ) ) ) 1 ) ) ) ) I 1 ) ) 1 1 ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) 1 1 ) 1 I -MJ -DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGAN!lADO DIVISAo DE REPRESSAOA CRIMES FINANCEIROS CRISTIANO PAZ efeluasse a compra do apartamenlcl em que fesidia, tendo ulilizado para tanto recursos originaoos de uma fascisM lrabalhisla no valor de R$ 220,000,00.SERGIO LUIZ alegou que DaO foi formalizado nenhum [ermo escnto com CRISTIANO PflZ., naa tendo sido, tamMm, solicJado qualquer garantia para 0 empreslimo, que devena ser qui!ado em 8 (oilo) ou 9 (nove) ~ezes sem acrescimode jums. SERGIO LUIZ aftrmou ni!o se recordar da Iransa~o relacionada aD dep6sito no valor de R$ 200,()(}(),OO,ocorrido no dia 24/1212002 por melode cheque emitido pela DNA PROPAGANDA ~TDAtendo declarado acredilar que posseter leila urn novo emprestimo paraCRISTIANO. Por Hm,8sclareceu que as parcelas do pagamento do empnistimo niio tinham valores fixos ou dalas de vencimento,sendo que CRISTIANO pagava0 deciaranle namedida em queUnha disponibilidade de recursos. Quanto aos pagamentos realizadosno dia 1310112.003em beneficia do MOREIRA DE MELO ADVOGAOOS ASSOCIADOS, no valor total de R$440.000,OO,ressalte·se que JOSE ROBERTO MOREIRA DE MELO foi urn dos denunciados pelo Minisl~rio Publico Federal do Rio de JaneirolRJ porenvolvimento nos aim; ds corru~1) relaclonados ao ex- procurador cia Fazenda GlENIO SABBAD GUEDES. Nao loram realizadas dilig{mcias relacionadas ao recebimento de recursos por GESTAO VENTURA, tendoem visla a impossibilidade de sua qualifica~ao por·insuficiiincia de dados qualiflcalivos De qualquer forma, demonstrou-se que os valores provenienles do BANCO RURAL, ASSEMBlEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAISe SUBSECRETARIA DEPLANEJAMENTO OR!iAMENTO E ADMINISTRA!iAo DO MINISTERIO00 ESPORTE, que lotllizaram no periodo 0 montante de R$ 5.479.765,56, foram ulilizados nos primeiros pagamentos relacionados ao PARTIDO DOSTRABALHAOORES no inlcio do ana de2003, conforme indicado no QuadronO 78. 3.2.3.5.2 -ITEM 02 DO QUADRO 72." R$ 2.354.490,18 199
  • 20. fX',;,~- " .. ~ ..~ ,~-~-- , .....;"~.. ~) •••..• ·N'Y . .•.. . ) fa j3 556 ) ~ ) ) ) 1 ) ) I 1 I I ) 1 I I ) ) I 1 ) ) ) ) 1 I ) ) ) I ) ) ) I 1 I I I MJ --DEPARTAifENTO DE POLIcIA FEDERAL DIRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANtzADO OIVISi!.D DE RE?RESSAO A CRIMES FfNANCEIROS Segundo os Pefllos Criminais Federals, as recursos referentes as notes fiseals relacionadas no item 02 do quadro n" 77,pagas em 07J{)4103 com 2% de desconto, fOr.3m depositaoos na conl<l corrente nO 6002595-2 manUda pBla SMP&B COMUNICACAO no BANCO RURilL. Deslacaram as peritos que as nojas fisceis trazem desC(i~~ogenerica dos servi~os preslados, shim de os pagamentos e a movimental(llo financeira assemelharem-se com Quiros anterionnente Jdentificados, em que os recursos loram sacados em especie au ulilizados para amortizat;6es de emprestimos. Do valor lotal do dep6sito, a quanUa deR$ 1.727.ooo,OOlransitou pela conta gaf(lnlida nogOO01133·3 e,dopais de somadcs a oulros recursos,torem posleriormente saGildos. Por sua vcz, a cutra parte dosrecursos, no ffiontante deR$ 650,000,00, supartou as seguintes tfansa~i)es: a) pagamento de R$ 300,000,00 em favor de GUARANHUNS EMPREENDIMENTOS INTERMEDIA90ES E PARTICIPA96ES SIC LTDA, empresa umizada na operacionalizac;ao da distribui~ao de recursos destinados aD PARTIDO LIBERAL· PL, conforme denuncia apresentada peta Procuradoria· Geral da Republica; ) b) saque em especie no valorde R$ 3OQ,OOO,OOreartzado por DAVID RODRIGUES, que atuava como cash courier (maleiros) de "doleiros" para a in!erruP9~0 do paper frail do dlnheiro e conseqilente impassibilidade de identifica~ao dos beneficiarios finaisdes recursos distribuldos pelD ESQUEMA MONTADO POR MARCOS VALERIO, conformeinvestiga¢es conduzidas no ~mbito do Inquerito 2245-4/140·STF. c) saque de R$ 50,000,00, por meio de chEque nominalil pr6pria SMP&B COMUNICA<;Ao LTDA e endossado para dificuttar a identifica~ao do verdadeiro beneflciilriD.
  • 21. h,_,~~~~-'.:__~",."".;z; I ) ) I ) ) , ) 1 ) ) ) ) 1 I I ) ) ) ) ) ) ) I ) 1 , } I ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) I aMJ -DEPARTAMENTO DE POLiClA FEDERAL DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO DIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS Estes :evanlamenlos indicam,mais uma vez, que recursos oMundos dire[amenle do BANCO RURAL, a titulo de pagamenlo por selVi~os preslados'pela SMP&B COMUNICACAo, foram ulilizados no financiamonto da redede innuencia polilica eSlrulurada pBlo ESQUEMA MONTADO PORMARCOS VALERIO. 3,2.3.5.3 -ITEM 03 DO QUADRO 12• R$ 345,885,18 A nota fiscal relacionada a esle item 03 propordonou 0 credito na conlanO 05,0025%-2 da quanlia de R$ 345.882,18, efeluado em 08108103,Desse credito, 0 monlanle de R$ 299,000,00 transiiou peJaconla garanlida nOB8001133-3, que possula nessa data saldo supeIior a impossibililar a indlliidualiw9ii.o da destina9ao dosrecursos_ Alem dessa lransferencia, 0 credito desse valor suporlou pagamenia no vBlar de R$ 49.953,00,em favor da OOlp(asa GUARANHUNS EMPREENDIMENTOS LTDA, efetuadonessa dala. 3.2.3.5.4 -ITEM 04 DO QUADRO 72- R$ 3.551.153,48 As nolas fiscais relacianadas noitem D4referem"se a dep6sitos que totalizaram R$ 3.551.153,48, ccorridos no dia 29/09103 em favorda conla nO6002595-2, que,POI'sua vez, suportou as seguintes lfans~Oes: a) saque em especie de R$300.000,00, feito com cheque nominal a pr6pria SMP&B COMUNICAr;:AO LTDA; b) saque em especie de R$ 250,000,00 em favor de ALEXANDRE VASCONCELOS CASTRO. Confonne diligencias realizadas no ambito 0 Inquento nO2245--4/140-STF, ALEXANDRE VASCONCELOS CASTRO recebeu 05 (cinco) cheques dB SMP&B COMUNICACAO LTDA no ano 2003, perfmerldo () lolal de R$ 770,QOO,OO. ALEXANDRE VASCONCELOS CASTRO, proprietilrl() da empresa de factoring CONSULTORA EXPRESS COBRAN(:A l TDA, a~rmou 1'55~ "
  • 22. " '" '. - ','.-raltt¥t'I' !It -W$ii--'~~~ffl,.,.,_. " j;B8id@1"!~;fUg~;~~~~=xr.:::;:, ,.;',,:,.'''-:';., .- J355,,9l 1 ) ) ) ) 1 ) ) ) 1 ) ) ) ) ) I ) 1 ) ) ) ) ) ) I ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) faMJ -DEY ARTAMENTO DE POLicIAFEDERAL DIRETDRIA DECDMBATE AD CRIMEORGANIZADO DIVISAO DE REPRESsAo A CRIMES FINANCEIROS em seu depoimento que receoou tais cheques para desconto do empres~rio do ramo de moda EVALDO NEVES THIBAU, falo, enlrelanlo, oegado poresse, c) diversos aulros pagamentos com trimsilo do valor de R$ 2,903.000,00 pela conta garantida nO 98001133-3, destaca~do-se, deste vakJr, cinco pagamen10s efetuados no dia 03110103, que totalizaram R$ 283.000,00,em lavor da MADEIREIRA R1BE1RiiO LTDA, CNPJ 41.736.76010001~9. Essa empresa encontra-se inapta pol omissao no Cafl8Stro da Secretaria de Receit:J. Federal, stem denao constar cadaslro de s6cias. Pelas anillises financeirns realiladas, loi verificado que a empresa MADEIREIRA RIBEIRiiO LTDA recebeu 05 (cinco) pagamentos da SMP&B COMUNICA9Ao LTDA nos anos de 1999 e 2000, perfalendo a lotal de R$ 283.000,00: Qu,dro 80 •R""",,,o$ ",c.bidos pel. M.dei,.i,.. Rib.I,!o Uda O,:a V'~r(R$1 Aaed1to do (NorneK;NPJ) Tlansa>llo --[l3I101,1IOJ R'50000,OO MIIDEIRI"IRII RJBEIRIIO CHQ.PG.OBRIG. LTDAJ417387$0000149 0311012110J RS 58.000.00 MADEIBfJRII RIBEIRilO CHO.PG.OBRIG. LTDAI4H367WJOOI49 OOIWrlOO"J R$ 75,~)I),OO IIIAD.I Rl"IRI< RlBEIRAO C~O.PG.OBRlG. l TDAJ4 1736700000149 DJI1()J20()3 RS 50.000.00 MADEIREIRA Rl8ElRAO CHQ.PG.OBRIG. LTDM1736750000149 03l11)12(l03 1<$ 50,00(1,00 MADEIREIRil RIBflRIIO CHQ.PG.aSRIG, l TDAJ41l36760000149 TOTAL: R$ 23000.00 Fai expedido 0 Oficia n' 201l2010·DFtNIDCORlDPF com solicita~o a MADEIRElRA RIBEIRAo l TDAde inlormay5es a respeitoda n~tureza de tais pagamentos. Em resposta a esta' comunica9ilo, foi informado que, devido ao lapso temporal, a empresa nao lena como informar precisamenle a natureza de lais credilo6, mas em virtude da atividade camerdal exercid8 pela empresa, infere que aludidos cheques p:Jdemst! referir a quita9~o dedebitos oriundos da comprn de produtos que comercializa, tais como madeiras 5erradas, folheada, compensada, aglomerada, formicas em geml e colas para madeira. L 202
  • 23. , ;",·."'i!,-""",.$1f~~t;~~~~2'flM:tt'W@@iml!fii"ii'WGn""= ...'~VO-'_""-"A" . """'-,'iI'i'ifi'li _ ." . . _ _._" ".,__ ,>,_"_.,,., i> "_," ..._.'_ j " "" ' " ", " J3559 1 fa l) , 1 ) MJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL ) DIRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANlZADO ) DlVISAO DE REPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS 1 ) ) ) ) ) I 1 I ) ) 1 ) ) ) 1 1 1 ?alas camcteristicas dos pa9amentos recebidos, pOOe-se infenr lratar-se de empresa utilizada para ocultar au dissimular 0 destino dado a recursos movimentadospel0s ESQUEMA MO,llTADO paR MARCOS VALERIO . .'lao epos5iveJ vislumbrarqualquer rijla~ii:o de lais transa90cs com 0 iOInecimentode setvi~os ou bans vinculados a pre5ta~ao de servi;os de publlc!dade ou propaganda, motlvo pelo qual sa caputa necessaria a inslauragaa de Inquerito especiflco para apurar 0 envolvimenlo da empresa MADEIREIRA R18ElRAO LTOA com ajlQss[vellavagem de fUlldos lITellas. 3.2.3.5.5 -ITEM 05 DO QUADRO 72 - R$ 245.000,00 A nDta ~scal. reladonada no item 05, refere·se a pagamenlo IIquido de R$ 245.000,00. depositsdo em 13/10103 na conta nO6002595-2,Segundo os exames periciais, este pagarnenta proporcionou transfelencias de R$ 162.411.00 para MARCOS VALERIO FERNANDES DE SOUZAede R$19.000.OQpara CRISTIANO DE MELLO PAZ. 3,2.3,5.6 -ITEM 06 DO QUADRO 72·R$48S.244,02 o pagarnento de R$ 486.244.02 foi deposirndo na conta 6002595-2 em 10111/03,Ap6s transitar pela cQnlagarantida vinculada, referida quantia loi somada ao erectilo de R$ 310,733,23, efeluado pela TELEMIG CELULAR SA em11/11/03, tendo, por sua vez, possibilitldo pagamentos em beneficio dos favoreeidosrelacionados no Quadro aseguir; QU.dfO 31 - O••tino do. re<ur.lOSBMCQ Rural & Telemlg C~I"I"" ,~ Cfi~ Banw " Coni. Nom. V.IOT 101111n3 '" 000 8&10876 C<isiano de Mella paz 12.000.00 11l!11j(]3 Chq. ,abriJ, 00' "" 609535 BBmrVr . erlS. Turi,mo Ltdo, m.920.80 1(11111)3 CIl.com ;maior V 00' m 31241B5 Nlklinfermado 50.000,00 11111/03 Cheque , , • WOdenGleKt$OnCas~o Silva 50.000.00 ~~1t/03 Ch.que , , . 'N,)d,"Gleidscn Caslro SilYo 50,000,00 11!1!/O3 Co.,om maio, V '" 1331 52$0 Nlklinferm.do 50.000.00 11111103 Ch,romp,maior V "' ; 15>397 Nlkl inform"'" 5O,O~a,OO 11111/03 Co.romp.malor V ,.1331 52560 Nilo inrOfrn.do 50.Il00.00 111l1103 CIl,comp,maior V 00' 00; 105397 Nlkl io,mnada 50,000.00 111111(13 CO " _ SMP&B Com"";"" o ltd•. 250,000.00 203
  • 24. I 1 I I 1 ) 1 I ) 1 ) ) ) 1 ) ) 1 ) ) I I ) ) ) 1 I ) ) ) ) ) ) ) ) ) 1 I ) ) ) ) 1 , ItMJ - DEPARTAMENTO DE POLiCIAFEDERAL DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO DNiSAO DEREPRESSAO A CRIMES FINANCEIROS L Data Tran•• ".o B.noo .,. Cont. Nom. V.10r lZ1l1103 Ch,rom~.moiorV 00' "' 20<W5 MarC<JsYoleno Fem"ndes de $aum 12.000,00 12111103 Ch.comy_maiar V 001 "" 75.34841 livo"ia Del Roy Editor.Ltd•. 17.727,00 121 l/O3 OebiioSPB 00' ,. 42137 E$lUdio Triade Ltd•. 36.078,90 12/11103 Ch.romp,maior V 001 M' .." Marcos Valeria Ferrnmdes de So"za 42.000,00 12i11h)3 ","00 . . • Jacintode Souza Lam85 100,00(1,00 ) Verificou-se, desla fOl1l1a,que os w:ursos deposilados peloBANCO RURAL e pelu TELEMIG CELULAR SiA, a titulo de pagamento por 5e!Vil,Xls prestados pela SMP&B COMUN1CACAo LTDA, suportaram 0pagarnenlo de 05 (cinco) cheques em11/11/2003 cujos bene~cifuios naoforam identificaclos pelas instituig6es financelras1l!1, Por sua vez, comprovoU"*le que tais recurses s~port~ram e pagamento da quantia de_R$_100.0DO,DOem fal'or de JACINTO LAMAS, conforme ojl€ra,~o regislrada em 12/1112003, sendo este um dos operadores da distribui~ilo dos re:urws desUnados ao PARTIDO LIBERAL - PL. Niio foi passivel, ate 0 presents momento, proceder a locatiza9~o e oiijva de WILDEN GLEIDSON CASTRO SILVA, vezque em diligencias policiais foi informado por parentes que ele reside em Ribeirao das NeveS/MG emlocal illCerto e nao sabido. I Ressalte-w, tamMm, que os examesperlciais identiffcaRlm outro pagamento com caracter1sticas simiiares, mas que oao lui possivel &OS peMtos criminais fazer sua vinculao;:aoa notas fiscais de prest<ll)M de servi<;os.Sobre 0 ".-Milo com hist6rico de "TRS OUTRAS TIT', no valor de R$ 1.187.529,70, na conia corrente nO 6{)02595--2, da SMP&B COMUNICA<;:AO LTDA, 0 BANCO RURAL nao apresentou nola f~al ou oulm documento que0 justificasse. A pamr desses recursos, fcramdestacados os beneficiarios do cnldito, relacionados em quadm, a seguir: Q"."o 82 - De'tin'~'o dosrnour$O' Hi,I6neo I Data I ValOr IFa>lort<ld, ~ Ag'nel. [ Conta "" Cab< .0 Minos<cnoi"unll"" """",,1 vcnllcar a pcrtmenCL.e n'C=lOaUe Q. Connfi"tOaneoa< invc'l;ga~ijes vhando " ;den(Uk.~ do, v.rd,dciro, ben<fkj,rios de,le, "hoque,. 204
  • 25. ) I I 1 1 , ) ) 1 , I I , , , ) I , ) 1 ) ) 1 ) ) , ) ) ) ) ) ) 1 ) , I ) 1 ) ) ) I UClA FEDERAL ~ ~EORGANiZADO :S FINANCEIROS Chq,pg.oOO<j. Gua~~~:.,~preeildirrenl""Inlerme,f<¢esmmm 39001,00 "P«1lcf ,SiC lid .. W 0718 25643:.l{J(1m ~:Ul.ag., 10ln7103 SGOO),OO SMP&B Co"",,nioao;.lo Hda. · Ch,oomp.ma!.'rV mmm 00,(1'1),00 RGmon Hdle;b,clI Carea>;) 419 0016 3.162>10 Chq_PJ_oorig. 1~Wm3 5O,(XXl,oo Rool," F...w, doQu~ro:;: '" OCOC -"'Chq·pg·Ql;<i9_ lD/lJ7I!JJ 15.001),00 MariaT,r= Ch" .. de Mellop"" '" ~ 800051754 "" 1I1Q7Xll 3Om,DO SMP&O Corr",nlcaQ1i:> Uda. · · · Ch.ro~p,m"'rV tlmm 12.00J,00 J.lamos V,IEi", F.mand .. d, SaICa 00' OW -Ch,CQITlp,m&lr V l1mm 3G1lXl,OO Marcos V,I.. o F,marrJes <Ie Souza '" '''' '""'Ch,comp,ma'or V 11mm 6(I,0C(I,OO RogO<io lan" To;,n,no "' W, ""Ch.ccmp,mtiorV l1mm 0.000,00 Marcos V~erio F,m.oo" de Souza '" 0000 :)3571<00 Ch,ccmp.m,'c<V l1mm 331,000,00 Rogerio l.an>a Tolen~"" "' '"' ""Ch,ccmp,m,;orV 111il7/OO 3>.000,00 1.1= V'IM<>~ .. cle Sou" '" 0016 :13571400 Saqfoh,OOl.g •• l1mm 1(1.000,00 SMP&8 eo.n.,~lid .. · · · CIl,com~.m~orV 1.w7m Ilo_noo,oo Morel" d. MeIO ,,dvogadOO/Is'-"<iltdos 00' "" 10_ S"'l',h,oul.age. '~m 6('-~OO,OO SMP&B'CoIlW oi«¢o Ud •. · · · Cbq,N,oi;rig, !4mm J7Ooo,OO G,,,,,nhuns Em~reell(lim""los IOlerrnod1a¢e< "' 0718 ~=,• P.~cl SiCUda CI-.q,pg,obri9' ,;mm 00,925,00 Guarortllu:,!m(l1eendlmOO"lS IntemJedl..,oes "' 0718 25041l3OOO1 • P;>1;,; SICLid.. " '" ,;m~ 1J),CW,OO MarlaTerezo Ch"" de Mellopaz '" - 8!lOO51754 Destaca-se nesle quadro, mals uma Vel, 03 (Irns) pagamentos realizadosem beneficio da GUARANHUNS EMPREENDtMENTOS INTERMEOIAt;OES E PARTICIPACOES SIC LTDA, empresa uUiilaGana ofl8racionaliza9ao da distribuiyaode recursos destinados aD PARTIDO liBERAL -PL, conforme den(mGia awescntada pelaProcuradoria-Geral da Republica que originou a A9ao Penal n"470. Neste ponto encerra-se 0 resumo das dilig{mcias relacionadas eomapeamento dos recursos dislribuidos por meio do cirl:Uito financeiro conlrolado por MARCOSVALERIO, com a iden1ificayao das circunsl~ndas dos transal,li:ies flnanceiras apontadas nos Lavdos de Exame Financeiro nO 144g/2007-INCfDPF e n< 1450i2007·INCIDPF, oonforme determinado pela Procuradotia-Geral da Republicam Desta forma, passa-se a reportar a segundo foco das investigay5es, vollado a intermedia980 por parte do ESQUEMA MONTADO paR MARCOS VALERIO de i~leresses privados junto a esfera publica federal, atividade esta que renderia a '" Nnda oor,o ,epO,(;ldos no pres'nle relal6rio" diligeocia, ,elaciooad..,. b,nefici'rios de "C"mo" P"SO"' f!Sic., e juridka" que [Ot"'" mmcionado.sno' Laud"' d. Exame Fi"oceiro o· 144912007_ INC/DPF " 1450n007-JNc/DPl' e ~"" ,ioda nlo h,viam ,jdll idcntiflCadll"nas jnvcstig~Oe.< anteriores. 205
  • 26. I ) ) 1 1 1 I ) ) ) ) ) ) ) 1 1 1 ) ) ) ) ) ) ) ) I I ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) 1 faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL DiRETORIA DE COMBATEAO CRIME ORGANIZADO DIVlsAO DE REPRESSAO A CRIMES FlNANCEIRO$ remurterayoo necessaria aofinanciamento dacompra do pode! politico deSClitona demlncia que originou a A,lio Penal nO 470. 3.3 - DA INTERMEDlACAo DE lNTERESSES PRlVADOS ConlQrme mencionado no item 2.2 do presente relat6~o (FONTES SECUNOAR!AS: INTERMED1ACAo DE INTERESSES • LOBBY], 0$ elementos deprova munida, nas diversas investiga¢es realizadas evidenciaram a prOOisposi~o de MARCOS VAL~RIO para lidar com fundo3 provenienles de alividades deli!uosas, quando!oi passlvei oomprovar que seu gr1JiXJempresaTial do ramo depublicidade e propaganda eslava preparado e disposto afuncionar como velculo de captaqao d,e reculSOs plOvenientes dainiciativa privada, subomos ou uoavGes ilegais, e sua posrurior distribuiyao pma agentes !'Jubliees oupartidos politlcos1lo. Ficou devidamente comprovado que 0 ESQUEMA MONTADO POR MARCOS VALERIO reris pmmovido Q adianlamento derecUTSOS a serem postericrmente contrapesados pela remUneTa9i!o gerada com a intermedia9ao deinteresses prillados junto ao Estado,quando poderia conter com 0 auxUio justam€nte do centro de poderpolitico que estava financiando. PaTa atender a demanda crescente de recuTSOS,solicitada pelo nucleopoti~GO au· oferecida pe!o empresario, MARCOS VAU~Rl0 conlou com (I aporle financeiro de institui9iles ban canas, vez que nao poderia custear seu investimento politico somente com os recursos provenientes de contratos de puhlicidade que mantinha coma administra9ll:o publica direli! e indireta, notadamente do contrato que a DNA PROPAGANDA l TDA havia ffrmado com 0 BANCO DO BRASIL aD tongo dos anos .. Os elementos de prova reunidos indicam que os emprestimos obtidos por MARCOS VALt:RIO, cujos valores foram repassadoseo m]ciao politico nomeacio peja PGR, ,10Este .. tvi~o ilidto "'" roalizado do forma a permi'ir' movimenta>,o d< ,II" '"'''''' do dioheiro ,em chamar a aI<ngio para si "''''''0 epara os lelCcilO;quo dolo $, .,rvi,m, bcm como petrllitir a elimiIUl,'o do peculiar r"lm de pop,", (paper Irai/) que poderi. $er detect,do pelo, dos 6rgio, de P'"v."~1io 0 oonlmk d. !avagcm de dinhciro
  • 27. '-~-"~'tT·t~,,*reifi&"@v..J.;<)., ,,:, "':''-''·,',c·· ":'"* -~ , "'"';.' "". ' , ... _",,,,,-,,,,±s:.,,,E:;..:!O ~~1!1?1RZ"_-""".-.:, ..M'-t,,,_: _;,- ,-"" ", I I ' "', ,,'_:;:'4,¥!:",",:';i;" "-'r,~·':~"'<;:,;-:-r::"~":'"&'&-:?';:":'-' '_'C" ":','-,,#_,:-,."- "" 1366;'1 i fa U 1 )lJ -DEPARTAMENTO DE POLtCIA FEDERAL 1 DIRETORIA DE COMBAlE AO CRIME ORGANIZADO ) DIV[SAO DE REPRESsAO A CRIMES FINANCEIROS ) I I ) ) ) 1 ) I 1 1 I ) ) ) I ) ) ) ) ) ) .i ) ) ) ) ) ) ) ) I I ) ) ) seriam na verdade custeados com a remunerar;ao gerada pela Int€rmedia~o de interesse: pnvados junto a [ede de infiuencia politica oonstruida pelo empresano. Esses inleresses eslariam relacionooos tanto as proprias instituit;Oes nnanceiras que coocederam os muluos q~anto a lerceiros, Assim, a Procul<ldmia-Geral cia Republica determinou a apurayM dos futos relacionados;lulilila~o relo BANCO ECONOMiCO E MERCANTIL DE PERNAMBUCO, bem como pelo pr6pJio BANCO RURAL, da rede de inffu~ncJa polltica monlada per MARCOS VALERIO, que buscava a aprovaQ~o de decis6€s pelo Banco Central do Brasilque beneficiaria rerenda insliluiyao financeira. 19ualmenle, !oi requisilada pela PGR a realizaQao de diligimcias especlficas voltadas a veriftcaro relacionamenlo que as empresas BRASil TELECOM, TELEMIG CELULAR e AMAZONIA CELULAR manlinham com 0 "NUCLEO MARCOS VALERIO" desde 0 pericdo iniciado com os primeiros pagamentos as empresas de publfcidadeinvestigadas. Segue nos pr6ximas pontos 0 resultado dessas dilig~~clas. 3.3.1 . DO CASO DOS BAN COS MERCANTIL DE PERNAMBUCO E ECONaMICO Conforrne investigay6es conduzidas no ambito do InqueritonO 2200-2/140, MARCOS VALERIO FERNANDES DE SOUZA iniciou sua vida profissional eminslilui~aes bancarias de Minas ,*rais, como as eJ(tintos bancos BEMGEe AGRIMISA, tendo tambem apregoado t:erta epoca qLJetrabalhava no Banco Centraldo Brasil, emprego este que defalo nunca .existiu, apesar de ter manlidorela.,oes pr6ximas com dirigentes do bancoestalat. Dessa forma, a expertise adquirida no mercad() financeiro permilia a MARCOS VALERIO idenli6car oportunidades de neg6do que surgem da interface necessaria dessesetor com 0 paderpubtico. ,m
  • 28. ) , 1 1 ) I ) ) ) ) 1 I I ) I 1 ) I I ) ) ) 1 ) ) 1 ) ) I , ) , I ) ) ) I ) ) ) ) I ) I 1 faMJ - DEPARTAMENTO DE POLIcIA FEDERAL DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADQ OIVISAO DE REPRESSAO A CRIMESFINANCEIROS vez que se!rata de uma atil'idade econ6mica fortemente reaulada e fiscallzada palo Esladow' Tais oportunidades de neg6ciQ poderiam garar rendimentos muito supeliofes aos auferidos par suas empresas de puLlicidade e pmpaganda142,ainda que se leve em conla a exislMcia de selVi~s superfaturados ou ftcllcios,como jll demonslrado nesterelat6rio. Dessa forma, foi verificado queMARCOS VALt:RIO atuOU COITKlrepresenlanle do BANCO RURAL nag Iralativasenvolvendo a suspensao de liquida<;ao extrajudicial doBANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO, quando utilizaria a rede deinflu&ncia pol~ica que havia montado a partir do ana de 2003 para obler ganhos relacionados a corre(:io da dlvida gerada peto programa de reestrutura~1o do sistema financetro - PROER. Visando il apura930 dos latus objetQ da segunda etapa das inves1igay6es, a ProcuradoJia-Geral da Republica - PGR requisitou por meio da peti~ao n' 34994, constante <is fis. 832118325 60S ilJtos principais (fis. 04109 do [PL n' 002/2007·0FINIOCOR), a tomada dos depoimenlos de ANTONIO GUSTAVO MATOS DO VALE (diretof da DILIO do BACEN), CLAUDIO JAROLEnO (consultordo BACEN), MARCO ANTONIO BELtM DA SILVA (consultor do SACEN) e ARMANDO MONTEIRO FILHO (presidsnte do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO). Foi colhido 0 depoimento de ANTONIO GUSTAVO MATOS 00 VALE, Diretor de uquiday6es do Banco Central do Brasil (DILID) desde 0010512003,no qual Ioi explanado as nuances envolvendo as dilerentes in!erpretay6es acerca da corre~ dos emprestimos concedidos pelo BANCEN ~s instituiy6es flnanceiras no ~mbito do PROER. Aftrmou ANTONIO GUSTAVO 00 VALE que 0 PROER Inium programa criado com a finalidade basica decobrir 0 palrim6nio negativo dos bancos que estavam em iiquida,aQ, de modo que urn banco em luncionamento pudesse assumirtOOo$os passivos junla 11. popula9ikl e ils empres8s, permltindQ 1<L0 fI,nco Cent,,! do Brasil, vinculado >0 Mioi<t"rio d. F3Zcnd•• C 0 princip<LI "genie e"eC"I;vQ d" poHticas if'<;ada, pelo Con,e]ho Moneliirio Naoion,I," , tambOrn 0 principal 6<£.0 de fi,ca];za"'o do Sistema Financo.iro Nacion.!' '" Omformc apurado. "" prete"sC« de MARCOS VALERIO em '0'"0 d.. negocia.,o"" <Ilvo!vondQ 0 BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO girav, em 10'"0 de R$ 700.000.000.00 (..,teccnto.s mHMos de rea;,) 208
  • 29. faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL DIRETORIA DECOMBAlE AO CRIME ORGANlZADO DlVlsA.O DE REPRESSAo A CRIMES FINANCEtROS que a liquidacao eXlrajudicial nao prejudicasse esses deniesOU 0 sistema flnanceiro como um lodo, Explicou que lados OS" passivas cram Iransferidos pam a institui9ao financeira que assumia a parte operacional do banco em Iiquida9i1o, lais como depositos a vista e a prdzo, conlols correntes e poupan(:a einl'€stimenlos de um modo gem!, sendo tamb!!m lIansferidosos ativas considerados "OOns"14$. Por sua vez, a diferen~a resultante,considerada 0 "banco ruim', era coberta com recursos do PROER,sob fonna de empresUmo aobanco em liquidat;ilo, senda os recursos, porem, encaminhados para0 banco em funcipnamentQ, Disse que para efelivar esse emprestimo 0 BACEN exigia garantias, formadas por titulos piiblicos federais adquiridospela in5titui~ao em liquidaQ~o, por cerca de 35% dovalor de face, com recursos do PROER, em VOlume suficienle para que 100% do valor de face dos titulosCllbrissem 120% do valor das emprestimos, Relatou, iambem, que 0 Programa foilan~ado no final de lSS5 e alendeu os bancos NACIONAl, ECONOMICO, MERCANTll DE PERNAMBUCO, BANORTE, BAMERINDUS, enlre oulros. Em relaGilo a MARCOS VALERIOFERNANDES DE SOUZA, afirmou ANTONIO GUSTAVO DO VALE que de lato 0 recebeu na Diretoria de I..iquidar;iies do BAGEN em tres oportunldades, entre 0 final de 2003 e 0 iOicio de 2004,reunio~ nas quais sempre era acompanhado de um consultor. Disse que reatmen!e MARCOS VALERIO apresentava-se como representante do BANCO RURAL com a finalidadede obter informa¢es que subsidiasse el'€ntual proposta no senlido de iel'€olar a tiquida9ao exraj'Jdicial do BANCO MERCANTILDE PERNAMBUCO e em que condi<;~es o.Banco Cemralapreciaria tal proposta, nilo tendo, em nenhum momenID, abordado qualquer questiio sobre 0 BANCO ECONOMICO EnlIelano. mls tres vezes em que 0 recebeu, MARCOS VALERIO se encontrava sQzinho,nM estando acomp<lnhado de diretores do BANCO RURALou de acionistas do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO, bem comonunca se fezaoompanhar de qualquer politico, lendo apenas citado o lato de desfrutar da amizade do DeputadoFaieral VIRGILIO GUIMARAES. '" Ressalto-<e que a rnrte "boa» do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO ro; ",tlIllida polo DANCO RURAL, que pa"ou, co,lrolar a instilu;,ao em liquid."lo, . '., ..' ,.'. '. . '.... .... ,.'.. "'. ,.'Tt.' ·'lIi1ftnl"Yti&rWt • '-."~~~.' ...,.,,,. :"""": .....:0)' '.'''' II· ·····""'i't%ii&:m: ~ ~= ...',....'.'.·"··"'·W:·,,,,·...·..t';i'Ifi}!'··'·""'''·''':' ...e·:!...,.. ,." /3%5 'f;(Cttf"ff .', . ...: . ""':,:: ',.I; .:'" ~;".';;;'~."':S";:""":::;:":'"';;.""-'" .', L) I ) 1 ) 1 1 ) ) ) I ) 1 I ) 1 ) 1 ) ) ) ) 1 ) ) ) ) I ) ) ) ) ) I ) 1 I ) I ) ) ) 1
  • 30. J. - ' ...-----~ ~M?f..wmemr4f'tlffl ,{;,,:;;r);d&?i%¥~~~·<?!%!Jf0*9fh$¥~"0;0j:~:::F;r3;§'2~ ) : fa ~) MJ - DEPARTAiUENTO DE POLiClA FEDERAL ) DIRETORIA DE COMBAlE AOCRIME ORGAN!ZADO ) OlvlsAo DE REPREssP.OA CRIMES FINANCEIROS ) AfirffiOU ~inda ANT6NIO GUSTAVO MATOS DO VALE que a lese dos ) controladores do BANCO MERCANTIL DEPERNAMBUCO era 0 pag~mento do emprestimodo ) PROER segundo a Lei N° 6.024174, islo e, com aoorre9ao da diVida pela TR, sendo que a lese ) ) do BACEN, diferentemente, consistia em colTigir os creditos do PROER segundo os contratos ) ate 0 limite da garanUa, Dessa forma, a diferenQa resultante das duas teses gimva em lomo de ) R$ 700,QOO.OCO,OO,noo tendo 0 BANCO RURAL, entretanto, efetivado nenhuma proposla em ) razao do entendimento jurldioo do BACEN de nao apreciar qu~lquer pr,ojlOBta que Ilao ) oontemplasse a entrnga total das garan~as para pagarmmto do empT~timodo PROER. Retatou, ) . tambem, que esta lese estava sub·judice na 1" Instancia Judicial, tendo recebido senten~a ) favortwel aos controladores do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO no inlcio de 2005, ) ) ) ) ) ) I 1 I ) ), ) ) ) ) ) I ) ) ) I ) ) ) posteriormente confirmada em janeiro de 2006par ac6rdilo do TRF- 5' Regi~, tato que propiciava urn ambiente que permitia a analise de proposta noambito administrativo. Entretanto, no final do primairo semestre de 2007 0 SuperiorTribunal de Jusli~a - STJ decidiu favoravelmente a !esa do BACEN, Pur fim, 0 Diletor de Uquida';OOsdo Banco Central do Brasil afirmou que nao sofreu qualquer especie de µress~o pollticapara resolver a uquidaC50 extrajudicial do BANCO MERCANTIL de maneirn favoravel ao BANCO RURAL,sendo que MARCOS VALERIO tambem mlO fez nenhuma proposta financeira ao depoente nosenlioo de facilitar ou agiUz1'lf0 levanlamento da liquidac~ora quesUonada. Pro~SIJ~uindo 3S diligenGias determlnadas pala PGR, realizou--8e a oitivade CLAUDIO JALORETTO, que II epoca dosfatos exercla 0 cargo de CO~5uttor da Diretoria de Liquidayao e Dcseslatizayiles .DILlD, respons:)vet pelo aoompanhamento de assunlos relaOOnadosa area de desestatiz~ao debanoos e5tadu~is, CLAUDIO JALORETIO admi~u ter recebido MARCOS VAL~RIO FERNANDES DE SOUZA emduas visitas feitas ao BACEN, a primeira ocnrrida no dia 25/1112003 e a seguoda no dia 1710212005,Tanto no primeiro enoontro, do quat iambem participou 0 consultor da area dsliquida~es MARCO ANTONIO BELEM, quanto naquele ooorrido em 1710212005,com a presenya do Diretor de LiquidaQoes ANTONIO GUSTAVO MATOS DO VALE, 0 8ssunto da conversa rom MARCOS VALERIO tai a
  • 31. 1 ) 1 1 ) , ) ) 1 1 I 1 1 ) .I ) 1 ) 1 ) ) 1 ) ) 1 ) I ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) 1 ) ) ) ) , MJ - DEPARTAMENTO DE POLICIA FEDERAL DlRETORIA DE COMBAlE AO CRiME QRGANIZADO DlVISAO DE REPRESSAo A CRIMES FINANCEIROS f}OSsjbilidade de levant~mento da liquidai{8.o do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO, tendol CLAUDIO JALORETTO anrmado,entretanlo, que nao foi realizada qualquer oferlaflnanceira au insinua<;:iio no sentido de que fusse levado em considerayiio do pleilo apresentado.CLAUDIO JALORETTO ffimbem relatounao ler conhecimento de que lenha havido ingerencia politica para que fossem agendadas as reuni5es com MARCOSVALtRIO, nao tendo recebido qualquer liga~ao teleflinica ou vtsita de politicos pala tratar da proposlale~ada a efeito peto ernpresilrio. Tambem !oi realizada a oiUIia de MARCO ANTONIO SELEM DA SILVA, consultor do Dlrstor de UquidaQi!o do SACEN,que afirmou ter 0 Govemo FHC la~98-do 0 PROER no ano de 1996 a partir da quebra dos grandes bancos,programa este que socorreu 0 BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO.Dessa forma, a institui~&I fi~anceira fot di~idida enlre a "parte boa", vendida eo BANCO RURAL, ea 'parte ruim", que ficou em liquida~&I extrajudicial, sendo a "parte ruim" propriet§ria dos tIIulos que foram dados emgaranUa do emprestimo no ambito do PROER, que no caro do BANCO MERCANTll emm inicjalme~te "C-BONDS', posleriormente trocados por "NTN,A3" (Notasdo Tesouro Nacion~1 com varia~ao cambial). MARCO ANTONIO BELEM confirmou queMARCOS VALERIO FERNANDES DE SOUZA visilou a Diretoria de Liquida9iio e OesestaUzag{es(DllID) 10 (dez) vezes no penodo de novembro de 2003 a maio de 2005, sendo que em !res oportunidades fa: alendido pe!o Oiretor e um dos consultores, duas vezes 0 Diretor 6s!ava acompanhado pelo depoentee uma vez pelo senhor CLAUDIO JAlORETIO. Aflrmou que MARCOS VAltRIO, que naof~atendido em duas oportunidades e nas outras cinco veZe5toi recetJido$OmenlepEllodepoenle MARCO ANTONIO BELEM, em todas idas ao BACEN estala sozinho,nilo se fazendo acompanhar denenhum diretor do BANCO RURAL, do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO ou de poIlUCD. Enlrelanio, MARCOS VALERIO se apresentava como representanle do BANCO RURALe atuav~ com °inluito de estudar uma proposla que permmsse leV<lnlar~liquida~~o do BANCO MERCANTIl DE PERNAMBUCO, tendo suscitado a alternative de pagar a parte inconlroversa, que sena 0 crediio do BancoCentral acrescido de TR e 0 resiante das garan~as depositariaem Juizo au aonna urna scciedade de propiX;ilo especlfico.MARCO ANT6NlO BELEM disse, tamMm, que MARCOS VALERIO avento';divers2s hip6teses Bem, no entanto, prolocoiar a formaliza;:80 de uma proposta, e que apesar de saber que 0 empresllrioHnhadivemas amizades 211
  • 32. ) ) ) 1 ) ) ) 1 ) ) ) ) ) I ) ) ) I ) ) ) 1 ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) I I I I I ) MJ - DEPARTAMEl'TO DE POLIcIA FEDERAL DIRETORlA DE COMBATE AD CRIME ORGANIZADO DIVISAO DE REPRESSAO A CRIMES F1NANCEIROS 110mundo poillico, em nenhum momento!oi insinuado au pronunciado que falava em nomede algum poliUco especincamenle. Por fim, 0 depoente relalouque nunca recebeu visila de politicos au de qualquer outra pessoa para trarnr do levantamento cialiquida~~o do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO e que MARCOS VAL~RIO ch~ou aques~onar se a posslvelsolu~ao da liquida~ao do BANCO ECONOMICO seria similar a do BANCO MERCANTIL, !endo a Ojreloria de Liquida~~ infarmada que a possibmdadede solu~iio administrativa era infinitamente reduzida, vez que, nessa epoca, 0 casojll esta'la submetido 11Justi~a e que eracondtr,:1o'sine qua /JOn' que qualquer proposla administrativa contemplasse aenlrega das garanHas 00Banco Central. Ccmplementando as aitivas ir1dicadas pela PGR, pmoodeu-se a tomadadas dedara¢es de ARMANDO DE QUEIROZ MONTEIRO FlLHO, acionista oontrolader do BANCO MERCANTIL SIA, que sofreuinterven9~o do BANCO CENTRAL em14108/1995 ap6s ter ficado oom seu patrim(inio negativo. Confirmau 0 declarante que0 8ACEN di~idiu 0 BANCO MERCANTIL em urna parte 'sadia', composla IXJr41 agencias e lodo 0palrimonio que fai entregue ao BANCO RURAL SIA, e a parte "padre", que passou a ser adminislrada PBlo intervenlDr designado. Esclaroceu, tamMm, que0 inlerventor recebeu do PROER, no ano 1996, o valor de R$ 530.135.000,00, ter1do sido destinado a quan~a deR$ 114.389.392,64 com a finalidade de cquilibrar 0 alivo e passlvo da ci1amada parte sadia. Por sua Via, 0valor de R$ 294.831.009,85 foi umizado para a aquisi~M de PAR BONO's, litules emitidos pela Tesoufo Norte-Americana, e R$ 42.500.000,00 para FeVS, com a finalidade de lastrear 0 empreslimo PROER. ARMANDO DE QUEIROZ MONTEIRO FILHO afinnou que posterionnente os titulos do Tesouro Americana (PAR BOND's) torem ifacados, sem a~u~ncia dos cootroladores, pOTIItuios NTN - AJ (Notas do Tesouro NacionaO pelo valor equivaiente,mesma taxa de juros de 6%00 ana pe!o valor de face e cor~llo cambial, tendo 0 BANCO RURALno ana de 2003 adqu;rido 22% da massa do BANCO MERCANTIl S/A, fatc que valorlzava a instituiyao ftnanceira liquidanda. Em relaQilo a MARCOS VAL~RIO FERNANDESDE SOUZA, afirmou ler sido apresenlado a ele, no ano de 2003. por JOSE AUGUSTO OUMMONT e PLAUTOGOUVEA, diretores do BANCO RURAL, em urn eocontm OGorridona porta do Hotel Nooun Plaw, em Brasilia/OF. Disse que manlinha contatopessoal somente com PLAUTO GOUVEA, sendo que
  • 33. -,,'-'''"- "-. ~~W'¥tu?i%i ~~~~-~,,:.. ," j" ,', , ,"" ,,", ' " 13S69 I ) ) ) ) 1 I I ) ) ) ) ) 1 1 ) ) 1 ) ) ) ) ) ) ) ) I ) ) ) ) ) ) I ) ) ) ) ) ) ) ) faMJ - DEPARTAMENTO DE PQLiCIA FEDERAL DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO DIVISAO DE REPRESSA.o A CRIMES FINANCEIROS MARCOS VALERIO leria ligado duas ou t~s vazes para 0 declaranle com a 1inalidade de converser sobre a proposta de comprado contrale acionario do MERCANT1L peloBANCO RURAL Relalou 0 declarante que compareceu ao Banco Centralem diversas o[>Ortunidades para conversar sabre a suspensao da uquidat;aodo BANCO MERCANT1L SfA, porem nunca em companhia de MARCOS VALERIO, tendo em vista que sempre tRltou pessoalmenle desse assunto, nao aulorizando qualquer outra pessoa a !alar em seu nome.Esdareceu, lambem, que nunca conversou com MARCOS VALERIO a respeito da suspensao de liquidal(il:o do BANCO MERCANTIL, apasar do emprf!sfuio afilTllar qua falava em nome do BANCO RURIL. meSGentou que, nesse perlodo,leve diversos conlatos com 0 Presidente LUll [NACIOLULA DA SILVA, de quem e amigo h~ 13 (treze) anO$, mas nunca fez qualquer ~po de soliGita9<l0OU aboroou com 0 Pres[dente a questao da suspens~oda liquida~o do BANCO MERCANTIL SIA, mesma postura adol<lda perseu mho ARMANDO DE QUEIROZ MONTEIRO NETO, Presidenle da Confedera<,:OONacional da Industria - CNI. EnGerrando suas declara9i)es, ARMANDO DE QUEIROZ MONTEIRO FllHO rf!lalou Ier solicilado audiencia com 0 Ministro da Fazenda, ANTONIO PALOCCI, em 31/07/2003, tendo em vista que 0 Direlar de Lkjuida¢es ANTONIO GUSTAVO MATOS DO VALE afirmou que a proposta feila pelo declararrte podeJia ser aceita desde que tivesse a anuencia daquela aulondade.Nessa audiencia, en!relanto, foi informado por ANTONIO PALOCCI que a proposta do declarante a TESpeitoda corre~o da dlvida apenas por TR era dislinta do entcndimento do President(l do Banco Cenlral do Brasil, fato que 0 f(lz compreender que 0 assunto estava encerrado na esfera administrativa, tendo prosseguido com seu p!eilo na esfera judicial. Alem dos depoimcntos apontados pela PGR,outros elementos de prova produzidos ainda no ambito do lnqueritonO 22454114()"STF demonstram que MARCOS VALERIO realmenle agia como representante do ~ANCO RURAL s/A, ainda que informalmente, vez que nilo havia qualquer ato a oflcializar tal atua~aol" ,.., Ressallc-," q"e MARCOS VALJiRIO compare<cu em va,i., ,"unioo, om comp.nhia do JOSE AUGUSTO DUMONT, c01nprovando-" que cont.v, com a anuond. do diroiQ, do Banco Ru"l "OS ncgoda<;5oscono"zid" eon nome d, in,il"j~,o fio,n<d,.. ~1~
  • 34. )';"-',.,,;.,',,,~,~~'¥#t!SW%WikH'1/'CtH&<wMit'W'3i5M~. li,ji",''k~jj£ ~,m ','-"''"''''.' c'." . :'''Tf~i~:,:':'':';,·,':>;;;~S";;~"/::''-~<:''''';'f?'''~:;'':''·---Jifs'/o" I . i fa ~) MJ-DEPARTAMENTO DE POUCIA FEDERAL ) DIRETORIA DE COMBATE AD CRIME ORGANIZACO ) DIVISAo DE REPREssAo A CRIMES FINANCEIRDS I ) 1 ) 1 I 1 1 I I ) ) ) ) ) ) ) ) 1 ) ) ) ) ) ) I ) ) ) ) ) ) ) ) ) Nesse senlido, destacam-SIl as deGJara~5espresredas ~elo Oepulado Federal VIRGILIO GUIMARAES, um dos responsaveis pela introdu~ao de MARCOS VALERIO no circulo de infiuencia do PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT.Relatou 0 Deputado Federal queno final do plimeiro semestre de 2003,MARCOS VALERIO wlicitou que 0 ajudasse a conseguir uma audi~ncia de representantes do BANCO RURAL junto ao presidente do Banco Cenual do Brasil, vez que a institui~M financeira minBira tinha interesse emdiscutir com 05 diretores do 8ACEN a questao relacionada ~ autorilaCio para a Incorpora~~o dQBANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO. Segundo 0 decJarante,MARCOS VALERIO lena jusUficado suas rela90es com o BANCO RURAL pelo iato de ser a instiluiQao financeira uma dascllen!es cia suas ag<1!nc1asde pubJicJdade e que ale enl<lo nunea havia demonstredo qualquer postura derepresentar interesses do banco. Tena dito tamMm MARCOS VALt:RIO que 0 BANCO RURAL estava ! sendo perseguido pela dir{l9ao anlefior do Banco Central,nao tendo especifir:ado, entretanto, qual tipo de persegui~ao selia esta. Alegou 0 Depulado Federal VIRGiLIO GUIMARAES que MARCOS VAU':RIO sabia de SU(lpartidpaCio em discuss6es para a alte~o dalegislayao do Sistema Flnanceiro Nacional, sendo autorde projelos IlJ9isJativos nessa area. Assim, 0 declaranle comentou com MARCOS VALt:RIO que iria pTOlataruma palestra sabre seu plOjeto de autonomia do 8anco Central na sede desse orgao,tendo perguntando para 0 empresario S9 gosa!ia de acompanM·lo. Ao aooilar 0 colwita, MARCOS VAlt:RIO se enconlrou com 0 declarante em seu gabinete na Cilmara dos Deputados, juntamente com JOSE AUGUSTO DUMONT, Diretor do BANCO RURAL, diIigindo-se os trBS para 0 Banco Central para partlciparem do seminaIio, que, entretanlo, nM coniou com a presen~a do presidenie da institui9ao, Ao final de sua palestra,0 depul<1doVIRGILIO GUIMARAES apresentou MARCOS VALERIO e JOSE AUGUSTO para a diretoIia do BancoCentral do Brasil e pediu Que esses fossem atendidOS. AllJ90U 0 declarante que nao acompanhou es conversas deMARCOS VALERIO e JOSE AUGUSTO DUMONT com os direlores do Banco Cenlral, tendoretomado ao seu gabinete. Enlretanlo, ap6s lerem discutido 0 assunto da incorpora9Jo do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO, MARCOS VALERIO eJOSE AUGUSTO DUMONT passaram no gabinete do Deputado Federa!para agradecw 0 auxilio no ageodamento do encontro,tendo MARCOS VALERIO afirmado que tudo eslsria encaminhancto bern e que faltavamapenas alguns documentos para dar prosseguimento no procesoo.POTfim, 0 Oeputado Federal
  • 35. I 1 ) I ) 1 1 ) 1 I ) I ) 1 1 I 1 ) ) ) 1 ) ) ) ) ) I ) ) ) ) 1 ) ) ) ) ) ) I ) I ) faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL DIRETORIA DE COMBA TE AO CRIME ORGANIZADO DIVISAo DE REPRESsAO A CRIMES FINANCEIROS 1391 ,L VIRGILIO GUIMARAES afirmou nunca mais ter di~cutido com MARCOS VAlt:.RIO eJOSt AUGUSTO DUMONT qualquef assunlo relacicnado ao BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO, tendo apenas S€ encontradO casualmen!e com dais dirn[ores do BANCO RURAL, cujos nomes nile SOUDodeclinar, que Ihe afirmararn que 0 Govemo Federal e 0 PT erarn muilo "moles" paro resolver um assunto que serla simples. Analisandc-se as declara~s prest<JdasP'llo deputado VIRGILIO GUIMAMES, verifica-se que 0 parlamentar somente admiliu aquila que nilo podia neg~r, uma vez que a visita ocorrida no dia 1111112003, juntamente rom MARCOS VALERIO e JOSE AUGUSTO DUMONT, roi registrada e informada 11CMPI "DOS CORREIOS" em comunica9:lo encaminhooa pele Ba~co Central do Brasil. Ressalte-se, entretanto, que segundo os registros do BACEN mencionadosno relat6rio final da CMPI "DOS CORREIOS', os visitantes se enconiraram comQ diretor cia Diretona de Fiscaiz8yM (OIFIS) e0 assessor pariamentar do 6rgao para discutir assu~tos relacionados a informa<;:ii<ls sobre GOnsfitui~o de provisoes de credito rural.Ress.,lte-se, igualmente, que a inlorma,ao prestada pelo Banco Central do Brasil indicou outras 16 (dezesseis) visias realizadas por MARCOS VALERIO enlre maryode 2.003 e maio de 2005, 8 (oilo) delas para discutir assuntos relacionados a liquidayao extrajudicial do BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO. Tamoom deVil ser relembrada a inrorma~o prestada por oulro envolvido nos tatoo investigados. qu~ da mesma forma confirmou a atua~ao de MARCOS VALERIO em assun!os vinculadoo aa BANCO MERCANTILOE PERNAMBUCO. Trata-se de IVAN GONvALVES RIBEIRO GUIMARAES. diretor presidente do BANCO POPULAR 00 BRAStL durante 0 periodo de dezembro de 2003 a aoril de 2005, que afirmou em declara9iJes colhidas no ambito do Inquerito n' 2245·41140..sTFque MARCOS VALERIO 0 visitava com treq06ncia Nestas visitas, MARCOS VALERIO comentou que era procurador do BANCO RURAL, tendo perguntado a IVAN GUIMARAES sua opiniao sobre 0 processo detiquidal{3:o dos bancos MERCANTIL DE PERNAMBUCO e ECONOMlCO.
  • 36. ..., ... .'·'~."'i®?rf:¥ii;-@M'1fZ'tr'jM -'_'" .. , " .•. 1 . • •.•. " .... ". H' ,"' """",, ',C., _ ' • . , " ..:";--""i#PJdr?jX2JC:ft;:*;;;h.':c!':~'r'i?&~"'i __-".',"".J' 3 S n:f";--~' , :" '..:,'-'.":ff.::~j,,.·.'!"', ",'[5'" .':." .. ,' '.-", ".",. " , 1 ) I ) 1 ) I 1 ) 1 I ) 1 ) 1 I I 1 I ) ) ) 1 ) ) ) ) ) ) ) I ) ) ) ) 1 ) ) ) I ) ) I faMJ - DEPARTAMENTO DE POLiCIA FEDERAL DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO DIVISAO DEREPRESSAo A CRIMESFINANCEIROS Por sua vez, !ambem foram colhidas asdeclara9Ms de ANGELO CALMON DEWSA (fis. 8611/8613 do volume 40), fundador e resµonsiivel pelo controle doBANCO ECONllMICO, tendo 0 banqueiro alirmado qua o:mheceu MARCOS VALt:RIO na Academia de Tt'lr.is de Brasilia no ano de2003. Relatou tersido apresenlado a MARCOS VALERIO por JOSE ~. AUGUSTO DUMONT, que leMa dito que0 empresilrio esta~a ajudarldo 0 BANCO RURAL nas negocia~es com 0 Banco Central do Brasil a respeito do BANCOMERCANTIL DE PERNAMBUCO, Relatou que se encontrou pessoalmente com MARCOS VALERIO entre cJnco e dez vezes, eoconlros estes oconidos nas cidadesde BrasilialOF, Belo HorizontelMG e SatvadorlBA, nos quais em algumas oportunidades0 empresano se encontrava em companhio do advogadQ ROGERIO LANZA TOLENTINO. ANGELO CALMON DEsA aflnnou que nesses enconlros e conversas lelef6nicas que manteve com MARCOS VALERIO0 unico assunlo disculido era a situayao do BANCO ECON6MICOjunto ao BANCO CENTRAL, mas que nunca esteve no 6rgao em companhiado empresinio mineiro,haja vista que conduzia direlamente as negociayiles a respeito dolevanlamenlo da liquida~o de seu banco.Argumenlou que a pretensa ajuda de MARCOS VALERIO no peric-do de2003 a 2004 em nada contribuiu para a soluyao do problema, tendo, pelo contrano, aumentado a intransigencia do BANCO CENTRAL em rela~ao 11proposta apresenlada no final do anode 2003 a respeito do levanlamento da liquidayao. POI fim, disse que tal proposla roileila de maneira que nadasobraria, em um primeiro momento, aos acionislas do BANCO ECONOMICO, mo~vopelo qual seriam in~erdades osfatos vciCtllados pela imprensa de que paguria uma'correlagem" de R$ 200,000.000,00 aMARCOS VALERIO. Por todos esses elementosde pro~a reunidos, pede-se concluir que defaro MARCOS VALERIO tenlou de atsumaIOfTl1a influenciar direlores do Banco Central do Brasil para que adotassem decisOes favor8ve;s80 BANCO RURAL nas flejJocia9/les voltadas ao le~antamento da liquidayoo extrajudicialdo BANCO MERCANTIL DE PERNAMBUCO, decisoes que poderiam resultar em ganhos que giravam emtoma de R$ 700.000,000,00, conforme afirmayao do Diretor de Liquida~6es do Banco Central doBrasil ANTONIO GUSTAVO MATOS DO VALE, , ?1~
  • 37. I 1 1 1 ) 1 I 1 1 I ) ) ) 1 ) ) 1 I I ) ) 1 ) ) 1 ) 1 ) ) ) ) ) ) 1 ) ) 1 ) ) I I 1 faMJ -DEPARTAMENTO DE POLIClA FEDERAL _ DIRETORIA DECOMBAlE AOCRIME ORGANIZADO DIVISAo DE REPRESSAo A CRIMES FINANCEIROS 13577 ~ Enlrelanto, da mesma forma, pooe-se infelir que () ESQUEMA MONTADO POR MARCOS VALERIO nao obleve suC€sso na inveslida, quer seja pelo inlJsitado da lese juridica defendida pelo BANCO MERCANTIL, que, apesar de tel sido 8colhida nas inshlncias iniciais cia Juslli;a, loi derfubada por decisM do SuperiorTribunal de Justi~a proferida no Recu[l)o Especial nO 9"14.617 _ PE145, quer seja por reslsWncias causadas pelo equilibria de for98S que OOfllpllnham 0 Govemo Federal. Merees destaque tamhem, nesse ponto,as dfl{;larat;oes de ARMANDO DE QUEIROZ MONTEIRO FILHO, acionisla con!rolador do BANCO MERCANTIL SfA,quando afirma que leria compreendido que () assunlo eslava encerrado na esfern adminislrativa quando foi comunicado f!elo entao Ministro da Fazenda,ANT6NIO PALocel, em audilmcJa oconida no dia 31{07I2oo3, que a proposta de COITeyaoda divida do PROER apenas par TR era distintado en!endimento do Presidents do Banco Central do Brasil.Tat relato padeser corroborado com 0 testemunho prestado por IVAN GONl;ALVES RIBEIRO GUIMARAES deque, nas visitas recebJdas de MARCOS VALtRIO, este sempre 0 Questionava sobre 0 fato do ent(io Ministro da Fazenda, ANT6NIO PALaCel, ser tao critlcado par seu pr6poopartido, procurando, assim, en!ender como se estruluraya as inst~ncias decis6rias, bem como conhecer quais seriam as tendencias do PARTIDO DOS TRABAlHADORES. Para finalizar Essas constala,.o€s, 6 necess;~o rel€mbrar as dt;dara~i)es prestadas palo ~putado Federal VIRGILIO GUIMARAESoj Pclicia Federal, nas quais 0 panamentar Bfirmou que MARCOS VALtRIO, apesler siuo apresentado a membros deseu rartido, se aproximou da corrente do PARTIDO DOSTRABAlHADORES enlao denominada 'CAMPO MAJORITARIO", que leria como principaisfiguras JOSt DIRCEu"e, JOS~ GENUiNO, DELOBIO SOARES e SilVIO PEREIRA. J" O'ip;., da emen", ac6,diO. re.lat6rio. Yolo, e corlidao Je julg,memo d. Scguncla Tu,ma do STl. ",f"':oto, ao Roc""o E:l;><d'l If' 914.617 - PE, foram iUTI<aoo,no pre"n[c lnqu",iw (as. 421/44iJ se~dO numer.,;;o ,Jol.d. pdo h,qu6dloIf'002/20m·DFlN/DCORiDPFj. L< Om(ormo jii anotadopel. PGR no dem1nda que orivoou a A~o P<nal nO 470. KATIA RABELO doclarou , CPMI "DOS CORRElOS" que MARCOS VALERJO foi facilitador para a iIl~orloc"01odo BA..'<CORURAL j"nlO '0 C"tlo Mio;stro JOSE DlRCEU no tratamcnro do q"e,tao envolvcndo 0 pmce.o;so de liq"id.,ao <x[mj"dicio! do Banco Mc.r""nlil.
  • 38. l;:::,:',~~",£%l'!re;1i@r""'l;t;,;"",,~~:. ,__, ','F"-, ~'f.- ~"~';1,>'.-~-=,",~ ' ',"" , 1 ) 1 1 I ) 1 1 ) ) ) 1 ) ) 1 ) ) 1 ) ) 1 ) 1 1 I ) ) ) ) I ) ) I ) I ) ) I ) 1 1 faMJ - DEPARTAMENTO DE POLicIA FEDERAL DIRETORIA DE COMBATE AO CRIME ORGAN!ZADO OIVlsAO DE REPRESsAo A CRIMES FINANCEIROS "-- . "')'1M ""etq", ~"W-<,-.":-JfL, ,',';'>., __ '''" ~r'~_0.-:,-,--",>"p>:,~:,", 'j' 35' ';u~..,,',J:'':': .:;: .:::--'" -'-:·""<r"·:;;-; "" ," -,' " ,'". . '7 L Mas cornu ja mencionado no,presente relat6rio, MARCOS VALERIO unha consci1mcia de que a pollUca e urn jogo de alias apostas, e em nenhum momenta cessou sua busca na identifiC8C~Ode interesses prrvMos a serem intemlediados junto ao Estado, com destaque para as tratalivas envol~endo 0 banqueiro DANIEL DANTAS e as empresas controladas pe[o GRUPO OPPORTUNI1Y, notlldamenle a BRASILTELECOM, objeto de aoordagem do t6pico seguinte deste relat6rto. 3.3.2 -DOS CONTRATOS RELACIONADOS AS-EMPRESAS BRASIL TELECOM,TELEMIG CELULAR eAMAZON1A CELULAR A Procurad()ria-Geral da Repliblica delerminou a Pol1ciaFederal a realiza<;:aode diligencias eSp<lcificas voitadas ao relacionamento que as empresas BRASILTELECOM, TELEMIG CELULAR e AMAZONIA CELULAR mantinham com 0 "NUCLEO MARCOS VALERIO' desde 0 perlodo i~iciado com os primeiros pagamentos as empresas de publicidad.e investig~das. , Dessa forma, loj oHciado as comp<lnhiasde telefonja, na epoc-aoontroladas pelo GRUPO OPPORTUNITY, para que informassem a Policia Federaltodos os pagamentos realizados em beneficia das empresa5 vinculadas ao ESQUEMA MONTADO POR MARCOS VALERIO, prindpalmenle as agendas de pubticidadeONA PROPAGANDA LTDA e SMP&B COMUNICACAO LTDA, tendo sido lllmMm $OIiGitadoque fossem encaminhados todosos documentos de suporte de tats pagamentos,lais como contralos, recibos, nol~s flscais, comprovantes de sePlir;os prestados, denim outros (fis.30&I3OBda numera~ao adoj~da jl€lo IPL n' 00212007·DFINIDCORJDPF), As inionna"oes prestadas µelas empresas TELEMIG CELULAR S,A e AMAZONIA CELUlJIR SA formaram 0 A?enso VIdo IPL n' D0212007·DFINfDCORJDPF, composlo, dentre outros documentos, por planilha contendo a relar;ao de kxiosos pagamenlOs leitcs pelas operadoras asempresas DNA PROPAGANDA LTDA, SMP&B COMUNICACAO LTDA e MULTI-ACTION ENTRETERIMENTOS LTOA, dentre Quras vincutadas aD esquema ~1R