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Centro Educacional 04 de Taguatinga
Nome: nº
Série/turma: 3º C Data: Julho de 2016
Disciplina: Geografia Professor:Wander
Conceitos Fundamentais de Geografia
1) Modo de produção:
É a maneira como o homem se organiza para agir sobre a natureza material para satisfazer as suas
necessidades. “Produzir é trabalhar”, pondo “em movimento forças” que ajam sobre a natureza. Estas
forças variam com a história e com a sociedade. O trabalho é assim não só “um processo entre um homem
e a natureza”, mas “supõe uma forma de sociedade” realizando-se em certas “condições sociais”, as
“relações sociais de produção”. Existem sete modos de produção: Primitivo, Asiático, Escravista, Feudal,
Capitalista, Socialista e Comunista.
O conceito de modo de produção foi desenvolvido por Marx e Engels para designar a maneira pela
qual certa sociedade se organiza visando garantir a produção das suas necessidades materiais, de acordo
com o nível de desenvolvimento de suas forças produtivas. Trata-se de um modelo racional abstrato
criado para proporcionar uma análise criteriosa das formações sociais existentes, possibilitando a
comparação entre as diferentes sociedades ao longo da história.
A mudança de um modo de produção para outro ocorre quando o nível de desenvolvimento dos
modos como se produz entram em contradição com as relações sociais de produção. Quando isso ocorre,
há um desequilíbrio da produção por causa da inadequação das relações que está em vigor. Nesse
momento, surgem as possibilidades de transformação desse modo de produção.
2) Meios de produção:
Meios de Produção são o conjunto formado pelos meios de trabalho e objetos de trabalho ou tudo
que envolve a relação entre o trabalho humano e a natureza, no processo de transformação da própria
natureza.
Os meios de trabalho incluem os instrumentos de produção: instalações prediais (fábricas,
armazéns, silos, etc.), infraestrutura (abastecimento d’água, energia, etc.).
Os objetos de trabalho são os elementos em que ocorre o trabalho humano (recursos naturais
(terra, etc.) e matérias primas (minerais, vegetais e animais).
Segundo Karl Marx “na produção social da vida, os homens entram em determinadas relações,
necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a uma determinada
etapa de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais”.
3) Capitalismo:
Capitalismo é o sistema socioeconômico em que os meios de produção (terras, fábricas, máquinas,
edifícios) e o capital são propriedade privada, ou seja, tem um dono.
O capitalismo se tornou dominante no mundo ocidental depois da queda do feudalismo. Surgiu na
Itália nos séculos XII e XIII com o sentido de fundos, existências de mercadorias, somas de dinheiro ou
direito a juros. Este sistema gradualmente se espalhou pela Europa e, nos séculos XIX e XX, forneceu o
principal meio de industrialização na maior parte do mundo.
O uso inicial do termo capitalismo em sentido moderno foi atribuído a Louis Blanc, em 1850, e
Pierre-Joseph Proudhon, em 1861. Marx e Engels foram os primeiros a se referirem ao sistema capitalista
e ao modo de produção capitalista em Das Kapital (1867).
4) Socialismo:
Socialismo é uma doutrina política econômica que surgiu no final do século XVIII e se caracteriza
pela ideia de transformação da sociedade através da distribuição equilibrada de riquezas e propriedades,
diminuindo a diferença entre ricos e pobres.
Noël Babeuf foi o primeiro pensador que apresentou propostas socialistas sem fundamentação
teológica e utópica como alternativa política.
Karl Marx, um dos principais filósofos do movimento, afirmava que o socialismo seria alcançado
a partir de uma reforma social, com luta de classes e revolução do proletariado, pois no sistema socialista
não deveria haver classes sociais nem propriedade privada. Todos os bens e propriedades particulares
seriam de todas as pessoas e haveria repartição do trabalho comum e dos objetos de consumo, eliminando
as diferenças econômicas entre os indivíduos.
A origem do socialismo tem raízes intelectuais e surgiu como resposta aos movimentos políticos
da classe trabalhadora e ás críticas aos efeitos da Revolução Industrial (capitalismo industrial). Na teoria
marxista, o socialismo representava a fase intermediária entre o fim do capitalismo e a implantação do
comunismo.
5) Liberalismo:
O Liberalismo é uma doutrina político-econômica que se caracteriza pela sua atitude de abertura e
tolerância referentes a vários fatores relacionados à política e economia.
De acordo com essa doutrina, o interesse geral requer o respeito pela liberdade cívica (do
indivíduo), econômica e da consciência dos cidadãos.
O liberalismo surgiu na época do iluminismo, quando ainda acontecia o absolutismo, e defendia a
razão humana, o direito a liberdade de pensar e agir, e que a realização própria, livre e sem limites, são o
melhor caminho para a satisfação dos desejos e necessidades da humanidade. Este otimismo da razão
exigia não só a liberdade de pensamento, mas também a liberdade política e econômica.
O liberalismo surgiu da concepção de um grupo de pensadores imersos na realidade da Europa dos
séculos XVII e XVIII. Acontecia ainda a filosofia do absolutismo em praticamente todos os governos
europeus.
6) Keynesianismo
O keynesianismo é uma teoria econômica do começo do século XX, surgida na Inglaterra, baseada
nas ideias do economista inglês John Maynard Keines, que defendia a ação do estado na economia com o
objetivo atingir o pleno emprego.
Características:
- Defesa da intervenção estatal na economia, principalmente em áreas onde a iniciativa privada não tem
capacidade ou não deseja atuar.
- Defesa de ações políticas voltadas para o protecionismo econômico.
- Contra o liberalismo econômico.
- Defesa de medidas econômicas estatais que visem à garantia do pleno emprego. Este seria alcançado
com o equilíbrio entre demanda e capacidade de produção.
- O Estado tem um papel fundamental de estimular as economias em momentos de crise e recessão
econômica.
- A intervenção do Estado deve ser feita através do cumprimento de uma política fiscal para que não haja
crescimento e descontrole da inflação.
7) Neoliberalismo
Neoliberalismo é uma redefinição do liberalismo clássico, influenciado pelas teorias econômicas
neoclássicas e é entendido como um produto do liberalismo econômico clássico.
Esta teoria, que foi baseada no liberalismo, nasceu nos Estados Unidos da América e teve como
alguns dos seus principais defensores Friedrich A. Hayeck e Milton Friedman.
Neoliberalismo defende a pouca intervenção do governo no mercado de trabalho, a política de
privatização de empresas estatais, a livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização, a
abertura da economia para a entrada de multinacionais, a adoção de medidas contra o protecionismo
econômico, a diminuição dos impostos e tributos excessivos etc..
8) FMI:
FMI é a sigla de Fundo Monetário Internacional, que é uma organização internacional com o
objetivo de regular e atuar diretamente no funcionamento do sistema financeiro mundial. O FMI foi
fundado em 1944, e possui mais de 187 países como seus aliados.
A sede do FMI fica em Washington, nos Estados Unidos, e o órgão surgiu logo após o fim da
Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos se viram, após esse momento, preocupados com a situação
financeira dos países, e resolveram criar um órgão que pudesse monitorar todos os países e evitar
qualquer desastre.
O principal objetivo do FMI é evitar que desequilíbrios no setor financeiro e nos sistemas
cambiais dos prejudiquem a expansão do comércio e das transações comerciais entre os outros países do
mundo. Cada país membro do FMI possui uma cota, ou seja, um valor que tem que ser enviado ao órgão,
em forma de contribuição.
9) BIRD:
Com o fim da Segunda Guerra, novas medidas foram tomadas para que impossibilitasse o
surgimento de um novo conflito, o que poderia ser ainda pior por causa da evolução da capacidade de
destruição dos armamentos. Foram criadas instituições com o intuito de promover a paz mundial e afastar
as ocorrências de guerras. Uma dessas instituições criadas, mas ainda em 1944, foi o Banco Internacional
para Reconstrução e Desenvolvimento, o BIRD. Este tinha como objetivo inicial auxiliar na reconstrução
dos países europeus, os quais ficaram destruídos economicamente e socialmente. O BIRD captou recursos
para levantar um continente destruído pelas bombas.
Com o passar do tempo e com o sucesso na recuperação da Europa, o BIRD passou a assumir
funções mais amplas. A instituição é ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) e junto a esta busca
promover a qualidade de vida no mundo. O BIRD passou a integrar o chamado Banco Mundial, por
muitas vezes, inclusive, um é confundido com o outro. Entretanto é preciso destacar que, na verdade, o
Banco Mundial é formado por duas instituições, o BIRD e a Associação Internacional de
Desenvolvimento (AID). O objetivo do Banco Mundial é reduzir a pobreza no mundo, sendo que o BIRD
tem suas atuações específicas enquanto integrante do primeiro.
O BIRD atua emprestando dinheiro a juros baixos ou mesmo sem juros aos países, promove o
intercambio de conhecimento técnico e investe em programas variados de recuperação do meio-ambiente.
10) FSM:
O Fórum Social Mundial (FMS) é um encontro anual internacional articulado por movimentos
sociais, ONGs e pela comunidade civil para discutir e lutar contra o neoliberalismo, o imperialismo e,
sobretudo, contra desigualdades sociais provocadas pela Globalização. É caracterizado por ser não
governamental e apartidário, apesar de alguns partidos e correntes partidárias participarem ativamente dos
debates e discussões.
A primeira edição do Fórum Social Mundial foi realizada em 2001, na cidade de Porto Alegre,
capital do Rio Grande Sul, Brasil. Reuniu mais de 20 mil pessoas de 117 países diferentes, sob o lema
“Um outro mundo é possível”. Devido ao sucesso, outros encontros foram realizados.
Em 2008, o Fórum Social Mundial não foi realizado em uma cidade específica. Porém, foi criada
a Semana de Mobilização Global que proporcionou um Dia de Ação Global. Em 2009, o FSM foi
realizado na cidade de Belém, capital do Pará, Brasil, e contou com a participação de 120 mil pessoas de
150 países. Os principais temas abordados foram à sustentabilidade ambiental e o atual modelo
econômico como principal responsável pelo aquecimento global e o esgotamento dos recursos naturais.
11) FSE:
Surgiu Europa em 1957 com a migração dos trabalhadores dentro da Europa e é o principal
instrumento financeiro da União Europeia para apoiar o emprego nos Estados-Membros, bem como
promover a coesão económica e social. As aplicações do FSE correspondem a cerca de 10% do
orçamento total da UE. Foi inventado pelo Fundo Social Europeu foi criado pelo Tratado de Roma com o
objetivo especial das aplicações do FSE é o de apoiar a criação de mais e melhores empregos na UE, o
que consegue através do co-financiamento de projetos locais, regionais e nacionais que melhoram os
níveis de emprego, a qualidade dos empregos e a abrangência do mercado de trabalho nos Estados-
Membros e nas respectivas regiões.
12) OMC:
A Organização Mundial do Comércio (OMC) é um órgão internacional que define as regras para
o comércio multilateral e plurilateral entre os países. Surgiu nos Estados Unidos em 1994, durante a
Conferência de Marrakesh, inventada pelo Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT). A OMC surgiu
do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT) que foi criado após a Segunda Guerra Mundial
conjuntamente com outras instituições mercantilistas dedicadas à cooperação social internacional. Seu
objetivo principal foi à diminuição das barreiras comerciais e do protecionismo comercial no mundo,
focando o livre comércio para as nações em processo de desenvolvimento econômico.
13) Superávit:
É um termo econômico com aplicações em diversas ciências e áreas. Em contabilidade, superávit
é o termo genérico que se dá a uma conta de balanço de entidades com finalidades econômicas (direito
privado) ou da administração pública que, em geral, corresponde à conta "lucro do exercício" dos
balanços empresariais privados. Surgiu em 1936 quando John Maynard Keynes, propôs que o estado se
transformasse num motor do desenvolvimento, intervindo de forma cíclica e positiva, criando o superávit.
Seu objetivo corresponde à conta "lucro do exercício" dos balanços empresariais privados.
14) Protecionismo Econômico:
Protecionismo é a teoria que propõe um conjunto de medidas econômicas que favorecem as
atividades econômicas internas em detrimento da concorrência estrangeira. Tal teoria é utilizada por
praticamente todos os países, em maior ou menor grau e é bastante difundida pelo mundo. O
protecionismo refere-se a políticas ou doutrinas que protegem as empresas e os trabalhadores dentro de
um país, restringindo ou regulando o comércio com nações estrangeiras.
15) Déficit:
Refere ao saldo negativo entre recebimento e a despesa, ou seja, é o que falta para se completar
algo. Déficit em contracorrente é um conceito mais abrangente, incluindo, além das transações comerciais
de um país com o resto do mundo (exportações e importações), as transações em serviços e as chamadas
transferências unilaterais (basicamente doações).
16) Barreiras não alfandegárias:
São restrições à entrada de mercadorias importadas, criado em 1994, pela Organização Mundial
do Comércio (OMC), que possuem como fundamento requisitos técnicos, sanitários, ambientais, laborais,
restrições quantitativas, bem como políticas de valoração aduaneira, de preços mínimos e de bandas de
preços, diferentemente das barreiras tarifárias, que se baseiam na imposição de tarifas aos produtos
importados.
Surgiram para ocupar o papel antes desempenhado pelas barreiras tarifárias. Nesta substituição,
deixou-se de utilizar as tarifas aduaneiras, que foram reduzidas pelo GATT de 1947, dando espaço as
medidas de "proteção comercial” (direitos compensatórios contra subsídios) e barreiras teoricamente
destinadas a fins legítimos específicos mas que, na prática, se veem desviadas para intuitos protecionistas
(requisitos sanitários e fitossanitários para alimentos e produtos agrícolas, barreiras técnicas para
manufaturas, exigências ambientais).
17) Sistema Econômico:
Entendemos, em termos gerais, que o sistema econômico é aquele sistema implantado para regular
as diferentes atividades econômicas, assim como seu comércio resulta da compra e venda dos produtos
gerados pelo ser humano ou obtidos pela natureza. O sistema econômico, portanto, não se limita
exclusivamente com questões econômicas ou comerciais, mas em muitos sentidos transcende essas
fronteiras para incluir também conceitos sociais, políticos e culturais.
18) American Way of Life:
“American way of life” foi uma expressão que surgiu nos Estados Unidos, dada para a forma
como os estadunidenses viviam no inicio do século XX, nos chamados Anos Felizes (1924-1929) que
foram marcados pela prosperidade econômica devido à ajuda que os EUA deram para a Europa pós
Segunda Guerra Mundial que lhe renderam milhões e milhões de dólares, ou seja, foi uma expressão dada
para definir o consumismo desenfreado dos americanos devido ao crescimento econômico que o país viva
na época.
O American Way Of Life surgiu da necessidade de autoafirmação de que os EUA eram mesmo a
nova potência, só que ao mesmo tempo, tinham um estilo de vida recém-migratório do conservadorismo
do sul contra o liberalismo do norte. Uma herança da Guerra de Secessão.
19) Globalização:
Globalização é um conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial visível
desde o final do século XX após a Guerra Fria década de 1980. Trata-se de um fenômeno que criou
pontos em comum na vertente econômica, social, cultural e política, e que consequentemente tornou o
mundo interligado, uma Aldeia Global e que aconteceu pela necessidade e ambição da expansão
capitalista de novos mercados, visando claro, os lucros, que é o que de fato interessa.
Com ela, surgiram novas tecnologias e também novos meios, como a internet, que permite a troca
rápida de informações. Assim, deu-se a invasão de mercadorias, serviços, tecnologias, etc., de todas as
partes do mundo.
Novidades para o mundo do trabalho:
• O produtor efetua a compra da matéria-prima de qualquer lugar do mundo, onde ela seja barata e
de boa qualidade.
• Instala a sua fábrica aonde a mão de obra é mais barata. O lugar não importa muito para onde
serão vendidos os produtos.
• Após a fabricação do produto, o produtor distribui sua mercadoria para qualquer lugar do mundo
que ele desejar.
20) OTAN:
OTAN é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança político-militar
criada no dia 4 de abril de 1949 em Washington, durante a Guerra Fria, que reunia países ocidentais e
capitalistas, liderados pelos Estados Unidos. Era uma aliança militar formada apenas por países ocidentais
e capitalistas. O acordo estabelecia que os Estados-membros da OTAN se comprometiam a assegurar a
sua defesa e que, uma agressão a um ou mais aliados, seria considerada uma agressão a todos. Assim, a
OTAN fez grande esforço para a manutenção de uma defesa coletiva e até então, ideológica, pois nunca
houve um conflito armado contra o lado soviético.
Países que integraram a OTAN: Alemanha Ocidental, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha,
Estados Unidos, França, Grécia, Países Baixos, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino
Unido, Turquia, Hungria, Polônia, República Checa, Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Romênia,
Eslováquia e a Eslovênia.
21) G-7:
O Grupo dos Sete (G7) reúne os sete países mais industrializados do mundo e tem como objetivo
coordenar a política econômica e monetária mundial. Iniciado em 1975, quando o então primeiro-ministro
alemão Helmut Schmidt e o presidente francês Valéry Giscard d’Estaing se reuniram com líderes dos
EUA, Japão e Grã-Bretanha para discutir a situação da política econômica internacional, a organização
ficou conhecida como Grupo dos Cinco. A partir dos anos de 1980, esses países passaram a discutir
também temas gerais, como drogas, democracia e corrupção. Com a admissão de Itália e Canadá, passou
a ser chamado de Grupo dos Sete. De 1994 a 1997, a Rússia participou das discussões políticas no grupo,
o que deu origem ao termo G-8. Os russos, no entanto, não participam das discussões econômicas. O
grupo G7 original continuou a reunir-se como uma entidade separada e a tomar todas as decisões. A partir
de 21 de junho de 1997, a Rússia tornou-se membro integrante do G7, embora a economia russa não seja
a oitava do mundo (posto ocupado pela China) e tampouco o país seja rico. Na verdade, a Rússia exerce
grande poder geopolítico, pois se trata de uma potência nuclear. Com o fracasso da Rússia de converter-se
para uma Economia do Livre Mercado, ela está definitivamente "fora do clube" com relação às decisões
econômicas. O G7 realiza três encontros anuais, sendo o mais importante a reunião de chefes de governo
e de Estado, quando os dirigentes assinam um documento final que deve nortear as ações dos países
membros.
Membros: Alemanha, EUA, França, Grã-Bretanha e Japão (1975), Itália e Canadá (1986) e
Federação Russa (1997).
22) G-8:
O G-8 (Grupo dos 8) é um grupo internacional formado pelos sete países mais desenvolvidos e
industrializados do mundo, com a participação adicional da Rússia. A União Europeia também é
representada nos encontros anuais do grupo. O embrião do G8 foi criado em 1975, pelo presidente da
França Valéry G. d’Estaing.
As reuniões do G-8 visam encontros sem burocratização, num caráter mais informal. Desta forma,
não há regulamento interno. A organização dos encontros é de responsabilidade do país membro que está
sediando.
Países membros
Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia (foi excluída em 2014,
devido à crise com a Ucrânia).
Principais objetivos do G-8
- Discutir as mudanças econômicas e democráticas que ocorrem no mundo;
- Debater as questões climáticas, principalmente o aquecimento global;
- Possibilitar a criação de regras comerciais internacionais, possibilitando maior integração econômica
mundial;
- Analisar e propor soluções para os grandes problemas sociais mundiais;
- Discutir problemas relacionados a segurança internacional, conflitos e também questões militares.
23) G-20:
O G-20 (Grupo dos 20) é um grupo constituído por ministros da economia e presidentes de bancos
centrais dos 19 países de economias mais desenvolvidas do mundo, mais a União Europeia. Criado em
1999, na esteira de várias crises econômicas da década de 1990, o G-20 é uma espécie de fórum de
cooperação e consulta sobre assuntos financeiros internacionais.
Principais objetivos do G20
- Favorecimento de negociações econômicas internacionais;
- Debates sobre políticas globais para promover o desenvolvimento econômico mundial de forma
sustentável;
- Discussão de regras comuns para a flexibilização do mercado de trabalho;
- Criação de mecanismos voltados para a desregulamentação econômica;
- Criação de formas para liberação do comércio mundial.
Países membros
África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul,
Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e Países
membros da União Europeia.
24) BRICS:
O termo BRIC foi criado em 2001 pelo economista inglês Jim O'Neill para fazer referência a
quatro países Brasil, Rússia, Índia e China. Em abril de 2001, foi adiciona a letra "S" em referência a
entrada da África do Sul (em inglês South África). Desta forma, o termo passou a ser BRICS.
Estes países emergentes possuem características comuns como, por exemplo, bom crescimento
econômico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam estes países não compõem um bloco
econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e
situações econômicas parecidas. Eles formam uma espécie de aliança que busca ganhar força no cenário
político e econômico internacional, diante da defesa de interesses comuns. A cada ano ocorre uma reunião
(cúpula) entre os representantes destes países, que buscam formalizar acordos e medidas com claros
objetivos de compor um bloco econômico.
Economistas afirmam que, mantidas as situações atuais (descritas acima), os países do BRICS
poderão se tornar grandes economias num futuro próximo. Dentre estes países, destacam a China, em
função do rápido desenvolvimento econômico (crescimento do PIB em torno de 10% ao ano) e elevada
população.
25) Países Centrais:
O conceito de país central é utilizado para descrever os países que têm alto nível de
desenvolvimento econômico e social, tomando como base alguns critérios. Um dos critérios utilizados
para essa classificação é a renda per capita e o valor do produto interno bruto per capita de cada país.
Outro critério econômico é a industrialização. Os países onde os setores terciário e quaternário da
indústria predominam na economia são considerados desenvolvidos. Mais recentemente, uma outra
medida, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), começou a ser utilizado. O IDH mede três
dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida e é uma maneira padronizada de avaliação e
medida do bem-estar de uma determinada população. Os países desenvolvidos geralmente são os que
apresentam IDH elevado. Países que não entram em tais definições são classificados como países em
emergentes ou periféricos.
Dentre as principais áreas de diferenciação destas sociedades, estão:
Renda, os credores mundiais, principalmente através do FMI e fatores de desenvolvimento
humano (educação, saúde, emprego, moradia, segurança).
26) Países Periféricos:
Tal termo surgiu com o advento do capitalismo e da geopolítica junto com a globalização, uma
Nova Ordem Mundial no final do séc. XX. Após o período bipolar da Guerra Fria, entravámos no mundo
multipolar, o que desencadeou a queda da antiga "nomenclatura" (1°, 2° e 3° mundo) e a ascensão desta
nova: centrais, periféricos e semiperiféricos (emergentes).
Estes países periféricos são aqueles que dependem dos países centrais, tem economias pouco
desenvolvidas e possuem pouca influência no cenário internacional. Com o avanço da globalização, o
mundo ficou dividido entre países ricos e países pobres, onde em um cenário internacional o país que
possui maior riqueza, maior militarismo e certo privilégio neste cenário. O país periférico não é
devidamente rico, nem possui uma força militar que seja desenvolvida, por isso no cenário internacional
este fica na periferia do mundo, é deixado "de lado" e não possui uma força de decisão.
Bom lembrar que o termo periferia vem do grego que foi acoplado ao latim e significa: o conceito
que refere-se àquilo que rodeia um determinado centro, como uma zona, um contorno ou um perímetro.
São basicamente os arredores, ou seja, lugares que não detém tanta importância.
Deixando claro, os países periféricos são países com economia primitiva, baseada na agropecuária
e na exportação de matérias primas. Têm o menor grau de desenvolvimento e estão localizados na África,
América Central e Oriente Médio.
27) Países Semiperiféricos:
Também chamados de Países em desenvolvimento ou Países Emergentes, se encontram em fase
de desenvolvimento industrial, com maioria da população concentrada nas cidades. São menos
desenvolvidos do que os Países Centrais e mais desenvolvidos do que os Países Periféricos.
O maior exemplo de Países Semiperiféricos está representado pela BRIC (Brasil, Rússia, Índia e
China), mas ainda podemos citar a África do Sul, a Argentina, o Chile, o México e a Turquia.
Tal termo é usado no contexto internacional do capitalismo, da globalização e da geopolítica da
mesma forma do conceito de "países periféricos", só que estes países semiperiféricos estão em
desenvolvimento e aparentemente em direção ao centro. A principal diferença deste termo com o de
"países emergentes" é referido ao cenário mundial, a decisões, a economia/blocos econômicos, a
globalização e a influência, sendo assim não só referente à economia.
28) Países Emergentes:
Embora não exista uma definição exata para os "países emergentes", podemos dizer que são
aqueles países cujas economias partiram de um estágio de estagnação ou subdesenvolvimento e se
encontram em pleno desenvolvimento econômico. São também chamados de "países em
desenvolvimento". Após a queda do mundo bipolar (Guerra Fria), começou a ascender países que não
eram estagnados com a pobreza e nem a riqueza, e estes foram chamados de países semiperiféricos, nas
decisões internacionais, e de países em desenvolvimento, pelo crescimento, que é o termo mais usado. O
termo "Emergente" vem de emergir, subir, crescer, ascender, ir em direção a algo, começou a ser usado a
partir do final do século XX (mais apropriadamente depois da queda da URSS e o começo do mundo
multipolar). Esses países estão, em parte, em direção para serem países centrais.
29) Imperialismo Econômico:
O imperialismo é um modelo de subjugação das potências econômicas sobre os demais países.
Um país que sofre o imperialismo econômico de outro país, não possui certa independência financeira.
O imperialismo nasceu na era das grandes navegações, desde 1492, quando uma nação via
riquezas em outra, e a subjugava por meio do comércio ou por meio da exploração e invasão (que era
mais comum). O imperialismo que vemos hoje sofreu diversas mudanças ao longo da história, vejamos:
hoje os EUA é a potência econômica, e chegaram aonde chegaram por meio do imperialismo, porém eles
nunca invadiram um país fisicamente para tomá-lo. Isto mostra que o imperialismo atual é na base
econômica e no comércio, privando tecnologias, DIT, multinacionais, liberalismo etc.
Por que isso ocorreu? Algumas nações não detinham tantas terras, mas são potências graças ao
imperialismo. Estes subjugaram outros pela sua tecnologia e militarismo. Conforme o capitalismo
financeiro e a globalização avançavam, o imperialismo deixava de ser apenas imperialismo para ser
imperialismo econômico e também virara um neocolonialismo, que veremos a seguir.
30) Neocolonialismo:
Este conceito nasceu como uma forma de protesto à colonização da África e a luta pela sua
descolonização no final do séc. XIX e séc. XX. O neocolonialismo seria igual ao imperialismo econômico
se não fosse pela cultura e dependência POLÍTICA de um país. O neocolonialismo vem do colonialismo
clássico, porém de um jeito novo (por isso neo), o que muda neste tipo de colonialismo é que as potências
imperialistas não possuem quase nenhum contato físico com o país neocolonizado.
Esse processo mostra claramente as consequências da colonização feitas pelas metrópoles, pois as
antigas colônias passam a vender matéria prima e a comprar produtos industrializados das potências, que
ganham um capital imenso e passam a emprestar serviços para as nações emergentes (antigas colônias)
que passam a dever mesmo depois de independentes, o que as fazem ser consideradas ainda colônias das
nações com grandes poderes econômicos.
Este termo pode ser considerado para diversos países da América Latina, inclusive o Brasil, por
terem certa dependência das potências mundiais (no quesito de endividamento) e até terem interferência
política DIRETA ou INDIRETA das potências mundiais, tais como, respectivamente:
sanções/intervenções e/ou austeridade.
O neocolonialismo simplesmente foi e é uma consequência do imperialismo, porque certos países
não admitiram perder suas colônias "fisicamente", então tiveram um plano "B" de deixa-las dependentes.
Vale ressaltar que o neocolonialismo ocorre também pela aculturação, ou seja, a submissão da cultura
local pela cultura estrangeira/imperialista.
31) Mundo Bipolar:
Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1945), os principais países envolvidos no conflito
(França, Reino Unido, Itália, Alemanha e Japão) se encontravam em péssima situação socioeconômica.
Apenas Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), apesar dos prejuízos
gerados pela participação na Guerra, conseguiram manter uma estabilidade financeira.
Após o conflito, a URSS anexou vários territórios, aperfeiçoou o desenvolvimento de armas
nucleares, ampliou sua área de influência no leste europeu, além de possuir o maior exército do planeta.
Os Estados Unidos, por sua vez, destinou créditos financeiros para a reestruturação dos países envolvidos
na Segunda Guerra Mundial, ampliou suas zonas de influência e cercou-se de tecnologia para a produção
de armar nucleares.
Por esses aspectos em comum, Estados Unidos e URSS passaram a ser considerados
superpotências mundiais. Entretanto, havia um grande diferencial entre essas duas nações, o sistema
político: Estados Unidos (capitalista) e URSS (socialista). Cada um exercendo sua influência na
geopolítica global.
Os EUA, através de financiamentos e outras medidas políticas (até mesmo fornecimento de
armas), passaram a exercer grande influência sobre os países que optaram pelo sistema econômico
capitalista. A URSS utilizou-se dos mesmos critérios para expandir suas áreas de influência. Estabeleceu-
se a geopolítica bipolar, interferindo diretamente na política de vários países. Até conflitos armados foram
impulsionados por essa rivalidade entre as duas superpotências.
O agravamento da crise do sistema socialista ocasionou um processo de enfraquecimento da
URSS, que teve seu declínio em 1991, na desintegração desta. Esse fato estabeleceu o fim da Guerra Fria,
e, consequentemente, da ordem mundial bipolar.
Pontos importantes:
- Essa nova regionalização do espaço mundial, caracterizada pelos discursos ideológicos de um lado
Estados Unidos sendo capitalista e do outro a URSS sendo socialista;
- Foi uma ordem mundial que passou a ser chamada de Guerra Fria (um conflito ideológico);
- Nessa ordem mundial, podiam ser identificados três conjuntos de países:
- Países do Primeiro Mundo: eram os países capitalistas desenvolvidos, que tinham passado pelo
desenvolvimento industrial;
- Países do Segundo Mundo: eram os países socialistas;
- Países do Terceiro Mundo: eram países subdesenvolvidos, industrializados ou não, que se
industrializaram tardiamente.
Resumo:
O Mundo Bipolar veio a existir depois da Segunda Guerra Mundial quando Estados Unidos e a
URSS eram as principais potencias e disputavam suas ideologias (Guerra Fria 1945-1991), Estados
Unidos defendendo o capitalismo e a URRS defendendo o socialismo.
32) Mundo Multipolar:
Mundo multipolar é como se configuraram as novas relações de poder após o fim da Guerra Fria.
Desde o final da Segunda Guerra Mundial, o mundo era polarizado pelas duas superpotências – Estados
Unidos e União Soviética. Era uma ordem política e econômica bipolar, que dividia o mundo em dois
grandes blocos, o socialista e o capitalista. A partir dos anos de 1990, os Estados Unidos emergem como
o grande "xerife" mundial, impondo sua política bélica no mundo. Porém, eles não estão sozinhos no
cenário mundial: Alemanha e Japão são duas forças econômicas poderosas, e a criação de blocos
econômicos como a União Europeia (o mais bem-sucedido de todos) impõe uma divisão de poder
econômico e obriga a uma divisão de forças políticas. Essa ordem multipolar vem sendo, recentemente,
desafiada pela atuação norte-americana no Oriente Médio, principalmente após os atentados terroristas de
11 de setembro de 2001. Mas um mundo multipolar e a divisão de poder são a melhor garantia,
atualmente, de superar os desafios da globalização e evitar guerras catastróficas.
33) Mundo Unipolar:
Falando de uma forma bem sintetizada, Unipolaridade é a "vantagem" econômica que os
Estados Unidos exerce por todo o mundo, é caracterizado pela influência de um único país em todo o
mundo, expandindo assim toda sua cultura, relações comerciais, atualidade, forma política, parcerias e
etc.
No mundo de hoje, grande potência é um Estado capaz de projetar o seu poder de forma
comparável com o Estado mais poderoso do sistema. De acordo com este critério, apenas os EUA são
uma grande potência. (Os restantes estados do sistema internacional de hoje dividem-se em duas
categorias. Aqueles que poderiam evitar ser conquistados pelos EUA são potências médias. E todos os
outros são potências menores).
34) Conferência de Bretton Woods (1944):
A Segunda Guerra Mundial ainda não havia acabado, mas líderes de 44 países já estavam
decidindo, em julho de 1944, o futuro do planeta.
A Conferência de Bretton Woods foi o encontro entre os 45 países aliados onde foram firmados os
acordos que guiariam a economia mundial após o fim da Segunda Grande Guerra em 1944, no hotel
Mount Washington Hotel, na cidade de Bretton Woods. A reunião terminou no dia 22 de julho de 1944.
O sistema financeiro que ficou acordado no pós-guerra seria comandado pelos Estados Unidos.
Depois se muito tempo, os EUA passaram a controlar as finanças do mundo, que passaram a maior parte
da história sob controle dos europeus.
O dólar se tornou a principal moeda nas transações financeiras globais e referência para as moedas
das outras 44 nações que faziam parte de Bretton Woods. Além disso, foram criadas as instituições
financeiras mundiais, que tem o dever de sustentar o modelo: o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o
Banco Mundial.
O FMI funciona como uma reserva financeira dos países, que buscam injeção de capitais na
economia. O Banco Mundial é uma espécie de agência de crédito dos países capitalistas, fornecendo
dinheiro para projetos de desenvolvimento em todo o planeta.
35) Revolução verde:
As inovações tecnológicas na agricultura para a obtenção de maior produtividade através do
desenvolvimento de pesquisas em sementes, fertilização do solo, utilização de agrotóxicos e mecanização
no campo que aumentassem a produtividade, ficou denominada de Revolução Verde. Esse processo
ocorreu através do desenvolvimento de sementes adequadas para tipos específicos de solos e climas,
adaptação do solo para o plantio e desenvolvimento de máquinas.
A expressão Revolução Verde foi criada em 1966, em uma conferência em Washington, por
William Gown.
A modernização no campo alterou a estrutura agrária. Pequenos produtores que não conseguiram
se adaptar às novas técnicas de produção, não atingiram produtividade suficiente para competir com
grandes empresas agrícolas e se endividaram com empréstimos bancários solicitados para a mecanização
das atividades, tendo como única forma de pagamento a venda da propriedade para outros produtores.
A Revolução Verde proporcionou tecnologias que atingem maior eficiência na produção agrícola,
aumentando significativamente a produção de alimentos, entretanto, a fome mundial não foi solucionada,
desbancando o discurso humanitário de aumentar a produção de alimentos para acabar com a fome nos
países em desenvolvimento.
Resumo:
É um amplo programa idealizado para aumentar a produção agrícola no mundo por meio de
melhorias genéticas em sementes, uso intensivo de insumos industriais, mecanização e redução do custo
de manejo.
36) Meio técnico-científico-informacional
O meio técnico-científico-informacional é um meio geográfico onde o território inclui
obrigatoriamente ciência, tecnologia, e informação que fazem parte dos afazeres humanos, do cotidiano –
são a base técnica da vida social atual. O meio técnico-científico-informacional está na base de todas as
formas de utilização do espaço, da mesma forma que participa da criação de novos processos vitais. Os
espaços requalificados atendem a interesses dos atores hegemônicos da economia e da sociedade e assim
são incorporados plenamente às correntes de globalização. O espaço global é formado de redes desiguais
que emaranhadas em diferentes níveis, se sobrepõem. Nos últimos 30 anos a área de telecomunicações
tem passado por constantes evoluções. Paralelo a isso, acontece o advento da informática, a disseminação
dos microcomputadores que vertiginosamente diminuíram de preço, de tamanho, e aumentam a cada dia a
sua capacidade. Essas novas tecnologias trouxeram possibilidades de desenvolvimento de novas mídias
digitais - principalmente a imagem e o som, nas suas diversas formas. O meio técnico-científico-
informacional, representa, então, a atual etapa na qual se encontra o sistema capitalista de produção e
transformação do espaço geográfico, estando relacionado, sobretudo, à Terceira Revolução Industrial,
que, não por acaso, passou a ser reconhecida como Revolução Científica Informacional, cuja impactação
manifestou-se de forma mais intensa a partir dos anos 1970.
37) Economia pós-industrial:
A economia pós-industrial é aquela em que a importância relativa da manufatura é decrescente, ao
passo que a dos serviços, da informação, e da pesquisa é crescente. A economia pós-industrial é aquela
em que a importância relativa da manufatura é decrescente, ao passo que a dos serviços, da informação, e
da pesquisa é crescente. Tais economias são muitas vezes marcadas por:
Uma indústria transformadora em declínio, resultando em desindustrialização, grande setor de serviços, e
aumento na quantidade de tecnologia da informação, muitas vezes levando a uma "era da informação".
Informação, conhecimento e criatividade são as novas matérias-primas de tal economia. O aspecto da
indústria de uma economia pós-industrial é enviado para as nações menos desenvolvidas que fabricam o
que é necessário a custos mais baixos. Esta ocorrência é típica de nações industrializadas no passado, tais
como os Estados Unidos e a maioria dos países da Europa Ocidental.
Resumo:
A economia pós-industrial aconteceu no inicio do século XX nos países desenvolvidos como os
Estados Unidos e a Europa Ocidental.
Eles perceberam que o melhor era investir no conhecimento humano do que em maquinas.
38) Rodadas de Doha:
A rodada Doha ou ronda de Doha, são negociações da Organização Mundial do Comércio que
visam diminuir as barreiras comerciais em todo o mundo, com foco no livre comércio para os países em
desenvolvimento. As conversações centram-se na separação entre os países ricos, desenvolvidos, e os
maiores países em desenvolvimento (representados pelo G20). Os subsídios agrícolas são o principal
tema de controvérsia nas negociações. Este círculo de negociações começou em Doha, e negociações
subsequentes tiveram lugar em: Cancun, Genebra, Paris e Hong Kong.
39) IPCC:
O IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas) é um órgão estabelecido em 1988 pela organização Meteorológica Mundial e o
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para avaliar as mudanças climáticas
ocorridas no planeta Terra. Criado a partir da percepção de que a ação do homem esteja influenciando o
clima do planeta e que é necessário acompanhar esse processo. Desde sua criação, o IPCC tem publicado
diversos documentos.
O primeiro Relatório de Avaliação sobre o Meio Ambiente foi publicado em 1990 e reuniu
argumentos apoiando a criação da Convenção do Quadro das Nações Unidas para Mudanças do Clima.
O segundo relatório foi publicado em 1995 e acrescentou elementos às discussões que resultaram
na adoção do Protocolo de Kyoto dois anos depois.
O terceiro relatório foi publicado em 2001. No começo de 2007, o IPCC lançou o quarto relatório
de avaliação sobre mudanças climáticas, chamado de Climate Change 2007.
40) Islamismo:
O Islamismo é uma religião monoteísta, ou seja, acredita na existência de um único Deus; é
fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos ocidentais de Maomé.
Nascido em Meca, no ano 570, Maomé começou sua pregação aos 40 anos, na região onde atualmente
corresponde ao território da Arábia Saudita. Conforme a tradição, o arcanjo Gabriel revelou-lhe a
existência de um Deus único. A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à
vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são os muçulmanos (Muslim, em árabe), aquele
que se subordina a Deus. Atualmente, é a religião que mais se expande no mundo, está presente em mais
de 80 países.
41) Muçulmano:
O Islamismo originou-se nas redondezas da cidade de Meca, na atual Arábia Saudita, por volta do
ano 600 d.C. Naquela época, um pequeno mercador chamado Maomé relatou que, em um de seus retiros
espirituais, recebeu a palavra divina através do anjo Gabriel, que lhe revelou a existên-cia de um único
Deus (chamado Alá), criador do mundo e juiz de todos os homens, o que lhe possibilitou o contato com
noções básicas da religião cristã. Disse ainda que o Paraíso só seria atingido pelos homens que amassem
a esse Deus com sinceridade absoluta, a ele dirigissem suas preces diárias e praticassem a caridade por
toda a vida. Maomé fundou, então, o Islão, um Estado teocrático, com sede na cidade de Iatrebe, que
passou a ser chamada de Medina (Cidade do Profeta). Foi a partir dessa época que o termo islamita
começou a designar a pessoa que vive no Islão e segue a religião islamita, e o termo muçulmano, a
significar aquele que é fiel e se submete ao islamismo.
42) EIIL:
O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), ou Estado Islâmico do Iraque e da Síria (EIIS),
é uma organização jihadista islamita de orientação Wahhabita que opera majoritariamente no Oriente
Médio. O EI surgiu a partir do Estado Islâmico no Iraque, o braço iraquiano da Al-Qaeda dirigido por
Abu Bakr al-Bagdadiem Outubro de 2004. Em abril de 2013, Bagdadi anunciou que o Estado Islâmico do
Iraque e a Frente Al-Nosra, um grupo jihadista presente na Síria, se fundiriam para se converter no Estado
Islâmico do Iraque e Levante.
Na Síria é considerado a força combatente mais eficaz contra o regime do presidente Bashar al-
Assad. Mas depois de ter sido acolhido favoravelmente por alguns rebeldes sírios, acabou pegando em
armas contra eles.Esta mudança se deveu a sua vontade hegemônica e às atrocidades que são atribuídas ao
grupo, sobretudo o sequestro e a execução de civis e de rebeldes de movimentos rivais. Esse novo grupo
surgiu com o intuito: criar um estado sunita em um território na fronteira do Iraque com a Síria,
governado com base na lei islâmica, a Sharia.
43) Califado:
Depois da morte do profeta Maomé em 632, seus seguidores concordaram com a criação do
califado( surgiu na península Arábica, no início do século VII).Era o título que se atribuía ao chefe
supremo do islamismo, durante o período de expansão do Império Árabe (entre os séculos VIII e XV).O
califa era considerado o sucessor de Maomé. O califa é literalmente o sucessor do profeta como chefe da
nação e líder da 'umma', comunidade de muçulmanos, e tem o poder de aplicar a lei islâmica (sharia) na
terra do Islã. O califa deve "acabar com outros grupos islamitas que não sejam leais, castigar qualquer
tentativa de insurreição popular, reforçar capacidades defensivas e generalizar os tribunais islâmicos". O
primeiro a receber esse título foi o sogro de Maomé, Abu Bakr (570-634).
44) Xiitas:
Surgiram após a morte do quarto califa (primo e genro de Maomé, chamado Ali). Após sua morte
no ano de 656, teve início a divergên-cia que até hoje separa esse grupo dos sunitas. Os xiitas passaram a
acreditar que somente os descen-dentes de Ali tinham o direito de dirigir a comunidade islâmica, pois
Maomé teria revelado para ele os profundos segredos dos ver-sos do Corão, que desde então te-riam
passado de um imã para ou-tro. O imã, divinizado pelos xiitas, é considerado infalível e portador da luz
divina. Entre os xiitas, são comuns os rituais carregados de emoção e autoflagelação, pois con-sideram o
sofrimento como bené-fico para a alma. Já para os sunitas, essa prática é inadmissível, sendo seus rituais
e preces endereçados diretamente a Alá. Os xiitas estão divididos em várias seitas (zaiditas no Iêmen,
ismaelitas no Irã e na Índia, imanitas na Síria) e são muito numerosos, sobretudo no Irã.
A meta de ambos sunitas e xiitas é o direito à sucessão do Profeta Maomé, onde seu objetivo era
acabar com a idolatria e as praticas pagãs, pregando a religião Universal, ele uniu a Arábia, acabou com
guerras, e criou um laço inabalável entre os muçulmanos de todo o mundo.
45) Sunitas:
Sunitas são os povos seguidores do Islamismo, conhecidos como “Povo do Suna e da
Coletividade”. O nome deriva do fato de afirmarem seguir o “Suna”, ou “Caminho Percorrido” (nome
dado às palavras e atos de Maomé e seus primeiros seguidores), e também por afirmarem seguir os
caminhos da coletividade de muçulmanos.
Da disputa pelo direito de sucessão legítima do Profeta na Arábia Saudita, duas correntes
tornaram-se majoritárias: os xiitas e os sunitas. Tal disputa teve seu início em 632 d.C., quando os califas
(sucessores de Maomé), que também eram sogros de Maomé, Abu Bakr e Omar, tentarem organizar a
transmissão do poder político e da autoridade religiosa. Essa tentativa logrou êxito até o ano de 644 d.C.,
quando um integrante da família Omíada, também genro de Maomé, chamado Othmã, tornou-se califa e
passou a ter sua autoridade contestada por árabes islamizados que viviam próximos à Medina. Othmã
acabou sendo assassinado.
46) Terrorismo:
O terrorismo é o nome dado a protestos violentos realizados por grupos ou indivíduos que
objetivam transformar ordens do governo, bem como o próprio governo, por meio do pânico, gerando
decisões precipitadas e radicais.
Nos dias atuais o terrorismo é visto e praticado de forma diferente com que se manifestava
antigamente, pois exige planejamento, objetivos em foco, recursos financeiros e a presença de guerreiros.
Acredita-se que atos terroristas são financiados por pessoas bem sucedidas que simpatizam com o
movimento, por pessoas ligadas ao governo que tentam secretamente destruir algo e ainda pessoas
envolvidas com o tráfico de drogas. Os terroristas utilizam explosivos, gases nocivos, vírus, bactérias,
materiais radioativos, armamentos atômicos e ainda sequestros e assassinatos.
47) Terrorismo de Estado:
O Terrorismo de estado consiste num regime de violência instaurado por um governo, em que o
grupo político que detém o poder se utiliza do terror como instrumento de governabilidade, um exemplo
de terrorismo no Brasil foi na época da ditadura em que as pessoas comuns não podiam expressar
suas opinião contra o governo porque se espessassem poderiam ser torturados e mortos.
48) Estado-nação:
Um Estado-nação é uma área geográfica que pode ser identificada como possuidora de uma
política legítima, que pelos próprios meios, constitui um governo soberano. Enquanto um Estado é uma
entidade política e geopolítica, uma nação é uma unidade étnica e cultural.
49) Balança comercial:
Balança comercial é um termo econômico que representa as importações e exportações de bens
entre os países.
Dizemos que a balança comercial de um determinado país está favorável, quando este exporta
(vende para outros países) mais do que importa (compra de outros países). Do contrário, dizemos que a
balança comercial é negativa ou desfavorável.
A balança comercial favorável apresenta vantagens para um país, pois atrai moeda estrangeira,
além de gerar empregos dentro do país exportador.
50) Primavera Árabe:
É o nome dado à onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo
árabe que eclodiu em 2011. A raiz dos protestos é o agravamento da situação dos países, provocado pela
crise econômica e pela falta de democracia. A população sofre com as elevadas taxas de desemprego e o
alto custo dos alimentos e pede melhores condições de vida.
Países envolvidos: Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Iêmem e Barein.
Ditaduras derrubadas: A onde de protestos e revoltas já provocou a queda de quatro governantes
na região. Enquanto os ditadores da Tunísia e do Egito deixaram o poder sem oferecer grande resistência,
Muammar Kadafi, da Líbia, foi morto por uma rebelião interna com ação militar decisiva da Otan. No
Iêmen, o presidente Saleh resistiu às manifestações por vários meses, até transferir o poder a um governo
provisório. A Síria foi o único país que até agora (12/03/2012) não conseguiu derrubar o governo do
ditador Bashar al-Assad.
51) Mundialização do Capitalismo:
É a geopolítica mundial do fim do século XX, século que chega ao seu final marcado por grandes
transformações.
O desenvolvimento e as transformações que o modo capitalista de produção introduziu na
sociedade contemporânea é o cimento com o qual uma nova ordem mundial surge.
Mas o mundo atual não pode ser compreendido sem o contraponto histórico do surgimento, da
expansão e das crises do socialismo.
A grande formação dos grandes monopólios capitalistas denominados multinacionais é a
expressão moderna da etapa monopolista do capitalismo mundial.
O 2º processo (produção capitalista internacionalizada) derivou dos monopólios da pesquisa e
consequentemente, da tecnologia que somos ao fluxo de capitais internacionais, abriram as economias
nacionais internacionalizando-as, ao mesmo tempo geraram as bases de produção.
A produção capitalista Internacional derivou, por tanto, da incorporação de mão - de - obra de
muitos países em uma estrutura produtiva empresarial mundialmente integrada.
Os 3º processo que favoreceu: necessidade de movimentos internacionais de capitais, produção
capitalista Internacional e existência de ações de governos em nível internacional.
52) Espaço Geográfico:
É qualquer região ou fração de espaço do planeta e pode ser dividido em três subespaços: litosfera,
hidrosfera e atmosfera.
O espaço geográfico também pode ser entendido como espaço natural modificado
permanentemente pelo homem. Onde o espaço é de todos os seres vivos, não só do homem.
A 1ª definição de espaço foi feita por Aristóteles e depois se seguiu a concepção de Maurice
Merleau-ponty.
53) Espaço Natural:
É o local onde o homem não fez mudanças, não interferiu. Ambiente original próprio da natureza
(composta pelos rios, relevos, vegetação, elementos climáticos).
54) Taylorismo:
É um sistema de organização industrial, quem criou foi Frederic Taylor no fim do século XIX nos
EUA.
O taylorismo tem objetivo de aumentar a produtividade através de mecanismos que permitem as
administrações controlarem e intensificarem o ritmo de produção e aumentar assim o lucro dos donos dos
meios de produção.
55) Fordismo:
Objetivo: produzir modelos padronizados e em grandes quantidades, o que barateava os custos de
produção visando o consumo em massa.
Para isso foi criada a linha de montagem em série, na qual trabalhadores se fixavam em seus
postos e objetos de trabalho se deslocavam em trilhos ou esteiras.
Quem criou foi Henry Ford em 1914 nos EUA, projetando um sistema (linha de montagem).
56) Monopólio:
Um monopólio corresponde a uma estrutura de mercado extrema de concorrência imperfeita,
caracterizado pelo fato de que o bem transacionado nesse mercado é oferecido por uma única empresa.
O monopólio surgiu na Inglaterra, por volta do século XIX, durante a primeira fase da Revolução
Industrial, com o desenvolvimento tecnológico e as mudanças do meio de produção e comércio,
alavancadas pelo Capitalismo Comercial.
Surgiu como um sistema que defende interesses financeiros privados, influenciando no preço de
determinados produtos ou serviços.
Foi criado no objetivo de dominar o comércio de uma região, derrubando a concorrência.
Geralmente são formados por Trustes, Cartéis e Holdings.
57) Trustes:
Consiste num conjunto de empresas que eliminam as suas independências legais e econômicas
para constituir uma única organização.
Surgiu a partir do desenvolvimento do capitalismo financeiro, com a Segunda Revolução
Industrial e a partir de grandes empresas que mais fortes e rendáveis absorviam as empresas menores. Seu
auge se deu principalmente no final do século XIX e século XX.
Sua finalidade é proteger interesses financeiros. Pode ser classificado em dois tipos: Horizontais,
quando é constituído por empresas do mesmo ramo; e verticais, visando controlar a produção de um
determinado gênero industrial, sendo que as empresas podem ser de diversos ramos. Exemplos de trustes
horizontais são empresas automobilísticas; os verticais, uma empresa de mineração que controla os autos-
fornos e a laminação do aço.
58) Cartéis:
Formados por grupos de empresas independentes que produzem produtos semelhantes e fazem um
acordo para dominar o mercado.
Os cartéis tiveram início mais precisamente na Alemanha, e seu auge ocorreu durante as Guerras
Mundiais (do início até a metade do século XX).
Surgiram como empresas, que em conjuntos competem com outras para garantir seus interesses
econômicos. Assim, foram criados para impedir o desenvolvimento da livre concorrência e fazer acordos
com outras empresas para dominar a economia, preservando seus interesses.
Os responsáveis por essa organização foram empresários da alta sociedade e burgueses.
59) Holdings:
Uma forma jurídica de disfarçar um cartel ou um truste. Uma empresa que mantém o controle
sobre outras, por possuir a maior de suas ações.
Surgiu pela busca de melhorias econômicas nos países desenvolvidos, após ter levado a diversas
transformações tecnológicas e crises mundiais que afetaram diversos setores na década de 1930.
É a estrutura mais avançada do capitalismo. Seu objetivo é a parceria de empresas para troca de
favores a benefício da produção de um determinado produto, sendo que uma terá a posse da maioria das
ações da outra, proposta pela união destas mesmas. Também visa à estrutura de capital.
Possui duas modalidades: a Pura, quando o seu objetivo principal consta somente na participação
no capital de outras sociedades e Mista, quando, além da participação, ela serve também à exploração de
alguma atividade empresarial.
Como exemplo, podemos citar o Grupo Sílvio Santos, que é um holding que controla mais de 40
empresas, entre elas, o Banco Panamericano, Lojas do Baú da Felicidade e a SSR (responsável pela marca
Jequiti).
60) Colonialismo:
O colonialismo consiste num sistema bipolar entre o polo colonizador (metrópole) e o polo
colonizado (colônia).
Surgiu em meados do século XV, com o descobrimento da América, mas seu auge se deu no
século XIX na Europa, com países como Itália, Alemanha e França, onde o objetivo eram ampliar o
espaço territorial, melhorando a economia e exploração de metais preciosos. Esses países invadiram
grande parte do Norte da África e o Ocidente da Ásia.
Surgiu como uma alternativa de melhorar a economia, que se encontrava abalada naquele
momento, e a aumentar a ocupação territorial, que dividiu países e gerou confrontos belicosos.
61) Toyotismo:
É o modelo japonês de produção, criado pelo japonês Taiichi Ohno, que foi implantado no Japão
após a Segunda Guerra Mundial e espalhado pelo mundo na década de 1970, onde a ideia principal era
produzir somente o necessário, reduzindo os estoques (flexibilização da produção), produzindo em
pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e produtividade.
As relações de trabalho também foram modificadas, pois agora o trabalhador deveria ser mais
qualificado, participativo e polivalente, ou seja, deveria estar apto a trabalhar em mais de uma função.
62) Volvismo:
Refere-se ao sistema de produção adotado pela sueca Volvo na década de 1970, que surgiu como
resultado de várias inovações com um diferencial que foi a participação constante dos trabalhadores.
Neste sistema, que conciliou execução manual e automação, há um grande investimento no trabalhador
em treinamentos e aperfeiçoamento, no sentido que esse consiga produzir por completo um veículo em
todas as etapas, além de valorizar a criatividade e o trabalho coletivo e a preocupação da empresa com o
bem estar do funcionário, bem como sua saúde física e mental, onde o produto era estático, e eram os
operários que se moviam em torno dele. Sistema que mais exigia capacitação técnica do operário.
63) Guerra Fria:
A Guerra Fria foi uma disputa pela superioridade mundial entre Estados Unidos e União Soviética
após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). É chamada de Guerra Fria por ser uma intensa guerra
econômica, diplomática e ideológica travada pela conquista de zonas de influência, ou seja, nunca teve
um confronto bélico direto, por isso “fria”.
Essa disputa dividiu o mundo em blocos de influência das duas superpotências e provocou uma
corrida armamentista que se estendeu por 40 anos. Com sistemas econômicos e políticos diferentes, EUA
e URSS colocam o mundo sob a ameaça de uma guerra nuclear, criando armas com potência suficiente
para explodir o planeta inteiro. Os EUA assumiram a liderança do chamado mundo capitalista livre, e a
URSS, do mundo comunista.
64) Destino manifesto:
A frase foi criada pelo jornalista nova iorquino John L. O'Sullivan em sua revista Democratic
Review. Originalmente é uma frase de propaganda política do século XIX, o Destino Manifesto se tornou
um termo histórico padrão, frequentemente usado como um sinônimo para a expansão territorial dos
Estados Unidos pelo Norte da América e pelo Oceano Pacífico. O Destino Manifesto é o pensamento que
expressa à crença de que o povo dos Estados Unidos é eleito por Deus para comandar o mundo, e por isso
o expansionismo americano é apenas o cumprimento da vontade Divina. Os defensores do Destino
Manifesto acreditaram que expansão não só era boa, mas também era óbvia (manifesto) e inevitável
(destino).
65) Doutrina Monroe:
Diante da insatisfação do governo americano com a possível retomada a colonização europeia na
América do Sul, o então presidente James Monroe, elaborou a chamada Doutrina de Monroe, onde seu
objetivo consistia em desaprovar o direito de intervenção dos países europeus nos países da América do
Sul, para que os EUA pudessem ter influência econômica e poder no lugar dessas metrópoles. A teoria
tinha como base os princípios:
• Todos os países americanos, por serem livres e independentes, não poderiam se sujeitar a dominação das
potências europeias em possíveis colonizações.
• O sistema político das principais potências da Europa se diferenciava do americano, qualquer nação que
tentasse privilegiar o seu sistema era considerada um ameaça.
• Se por ventura os países europeus participassem de uma guerra e o motivo dessa fosse de exclusivo
interesse deles, os americanos de forma alguma iriam fazer parte.
A Doutrina Monroe, resumida na frase “América para os americanos”, tende a ser considerada
como o embrião do pan-americanismo, que reforça ainda mais o crescimento norte americano, e
favoreceu o crescimento da influência americana na América do Sul.
66) Política do Big Stick:
O Big Stick refere-se ao estilo de diplomacia usado pelo presidente Theodore Roosevelt, como
corolário da Doutrina Monroe, segundo a qual os Estados Unidos da América deveriam assumir o papel
de polícia internacional no Ocidente. Ocorreu no início do século XX no governo do presidente Theodore
Roosevelt (1901-1909).
No final do século XIX acontecia um tremendo fortalecimento das relações dos Estados Unidos
com a América Latina. Os interesses econômicos do país norte-americano eram muito grandes. Todos os
seus olhos se voltavam para o seu continente, visto que aqui eles poderiam retirar boa parte dos seus
lucros. A partir disso deu início a política do Big Stick.
A intenção dos Estados Unidos era tornar livre todo o continente americano. Ou seja, livrar das
garras europeias. Mas consequentemente, os Estados Unidos, não queria apenas a liberdade dos países
americanos, eles queriam, na verdade, que os países daqui ficassem acorrentados às suas políticas
econômicas.
67) Doutrina Truman:
Doutrina Truman é o nome dado a uma política externa implantada durante o governo Truman e
direcionada ao bloco de países capitalistas no período pré-Guerra Fria. Tal doutrina tinha como objetivo
impedir a expansão do socialismo, especialmente em nações capitalistas consideradas frágeis. Surgiu após
o fim da Segunda Guerra Mundial em um discurso violento anunciado pronunciado em 12 de março de
1947 diante do Congresso Nacional, Truman afirmou: "...os povos livres do mundo olham para nós
esperando apoio na manutenção de sua liberdade...
Após a Segunda Guerra Mundial, vários países, especialmente os europeus, se encontravam
abalados pela guerra. Desta forma, começava a ficar evidente a bipolaridade no mundo: de um lado, o
capitalismo estadunidense; de outro, o comunismo soviético. A ameaça soviética tornou-se mais forte em
virtude da situação frágil dos países europeus, que poderiam ser presas relativamente fáceis da influência
da URSS. O primeiro a perceber essa situação de instabilidade foi Winston Churchill, estadista britânico,
que iniciou fortes pressões junto aos Estados Unidos no sentido de desenvolver uma estratégia contra o
avanço vermelho. Diante dessa situação, o presidente estadunidense Harry Truman começou a elaboração
de políticas que tinham como objetivo, interferir diretamente no avanço do comunismo e oferecer ajuda
aos países que se encontravam em situações críticas.
68) Doutrina Bush:
Em 11 de setembro de 2001, dois aviões foram lançados com tripulação, seus passageiros e
terroristas suicidas sobre as duas torres do World Trade Center, em Nova York. Essa foi à parte mais
"espetacular" de uma sequência de atentados: o Pentágono foi atingido por outro avião, enquanto mais um
caiu próximo à cidade de Pittsburg, antes de atingir o alvo - provavelmente a Casa Branca em
Washington. O que ocasionou a Doutrina Bush, que é o conjunto de princípios e métodos adotados pelo
presidente George W. Bush para proteger os EUA depois dos atentados de 11 de setembro, consolidar a
hegemonia americana no mundo e perpetuá-la indefinidamente. Aconteceu após os atentados de 11 de
setembro. Ela parte do pressuposto de que os EUA, única superpotência global, têm o papel de proteger o
mundo civilizado de terroristas que vivem nas sombras, se superpõem aos Estados e planejam ataques
"iminentes" com armas de destruição em massa. Se necessário, a doutrina reserva aos EUA a prerrogativa
de lançar ataques preventivos contra países ou grupos terroristas antes que eles ameacem interesses
americanos.
69) Velha ordem mundial:
Causada pela disputa entre duas forças: capitalistas (Estados Unidos) e socialistas (União
soviética), teve início no final da II Guerra Mundial em 1945, quando o mundo rachou e o ordenamento
político-espacial tinha novas faces; a nação socialista, a União Soviética que disputava influência com
uma nação capitalista na América do Norte, os Estados Unidos da América.
Após 1945, as potências europeias ficaram arrasadas pela guerra. Foi quando surgiram como
potências mundiais os EUA e a União Soviética, que, em 1917, havia se tornado socialista através de uma
revolução. Como o 2° mundo era apenas disputado pelos blocos dominantes, como áreas de influência, o
mundo se dividiu o poder e em dois polos, entre EUA e URSS.
70) Conselho de segurança da ONU:
O Conselho de Segurança da ONU foi criado em 1945, devido a ação falha da liga das nações em
agir contra a invasão japonesa da Manchúria em 1931, a Segunda Guerra Ítalo-Etíope e as expansões
alemãs sob o comando de Adolf Hitler, que culminaram na Segunda Guerra Mundial. Foi necessário após
o fim da segunda Grande Guerra Mundial criar um garantiria a paz mundial, o que fez esse conselho
nascer com o objetivo de manter a paz e a segurança internacionais. Por isso, tem o poder de mediar
conflitos e aprovar resoluções que devem ser seguidas por todos os países-membros das Nações Unidas.
O conselho permanente é composto por algumas das principais potências econômicas e/ou políticas da
atualidade, a saber: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China. Com exceção do último país
citado, todos os membros estiveram entre os vencedores da Segunda Guerra Mundial, conflito que
precedeu a criação da própria ONU em 1945.
71) Geopolítica:
É a prática, arte ou disciplina que se encontra na utilização de partes políticas sob determinado
território. Numa visão mais objetiva, a geopolítica compreende as análises de Geografia, História e
Ciências Sociais mescladas com teoria política em vários níveis, indo do nível desde o Estado até o
internacional-mundial.
O cientista político sueco Rudolf Kjellén cunhou o termo “geopolítico” no início do século XX,
baseando na obra do geógrafo alemão Friedrich Ratzel “Polish Geographie”, de 1897.
A geopolítica visa também compreender e explicar os conflitos internacionais e políticas da
atualidade.
72) Plano Colombo:
Em 1951 foi elaborado o Plano Colombo, uma organização dirigida para os países do Sudeste
Asiático, e intenções de retribuição social. De forma mais clara, seriam empréstimos cedidos aos países
asiáticos.
Os norte-americanos realizaram investimentos para estimular a economia do Subcontinente, mas o
volume de capital investido foi muito menos ao para o Plano Marshall, portanto, bem menos ambicioso
para estimular o desenvolvimento de países do Sul e Sudeste da Ásia.
Países envolvidos: Afeganistão, Japão, EUA, Coreia do Sul, Índia, Bangladesh, Irã, Filipinas,
Maldivas, Malásia, Mongólia, Paquistão, Nepal, Nova Zelândia, Singapura, entre outros.
73) Tigres asiáticos:
É a denominação de um grupo constituído por: Coeria do Sul, Cingapura, Taiwan e Hong Kong,
quatro regiões localizadas no sudeste da Ásia, que em um curto espaço de tempo conquistaram uma
elevada expansão econômica.
O Japão foi o país que iniciou o ciclo de crescimento econômico ao apostar fortemente na
estratégia de exportação de produtos, para outros países fracos, e incentivou a importação. O sucesso
econômico japonês impulsionou e serviu de modelo para o crescimento econômico dos Tigres Asiáticos a
partir da década de 1980.
Este bloco econômico ficou conhecido pela criação de políticas que potenciaram a
industrialização, havendo um aumento enorme na produtividade. Estes países se especializaram na
produção e exportação para outros países industrializados, alcançando um elevado desenvolvimento
econômico.
Outras nações surgiram com a designação de “Tigre”:
- Novos Tigres Asiáticos: Filipinas, Indonésia, Malásia, Tailândia e Vietnã.
- Tigres Bálticos (na Europa): Estônia, Letônia e Lituânia.
74) Coexistência pacífica:
Foi um termo de política internacional cunhado pelo líder soviético Nikito Khrushchev para se
referir as relações que manteria no futuro a União Soviética e os Estados Unidos dentro da chamada
Guerra Fria.
Foi adotado por Estados socialistas ou de influência soviética, e afirmava que eles poderiam
coexistir pacificamente com o Estado capitalista. Esta teoria foi contrária ao princípio que o Comunismo
e o Capitalismo eram antagônicos e nunca pudesse existir a paz. A URSS aplicou essa relação entre o
Mundo Ocidental e em particular com os EUA, os países da OTAN e as nações do Pacto de Varsóvia.
75) Diplomacia triangular:
Após o conflito sino-soviético em 1960, inaugurou-se uma relação simpática, mas não oficial
entre a China e os EUA e essa política estadunidense de aproximação ficou conhecida como Diplomacia
Triangular. Em 1972 foi assinado pelos EUA e pela URSS o Salt 1. A lógica desse tratado está no fato de
que se uma das superpotências possuísse o antimíssil, ela se sentiria segura para transformar a Guerra Fria
em “Guerra Quente”.
76) Acordo de Schengen:
É uma convenção entre países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e livre
circulação de pessoas entre os países signatários. Um total de 30 países, incluindo todos da União
Europeia (exceto Irlanda e Reino Unido) e três países que não são membros da UE, assinaram o Acordo
de Schengen.
O acordo foi assim denominado em referência a Schengen, em Luxemburgo, local onde aconteceu
a reunião para assinar o acordo.
77) Estado Islâmico:
É um grupo terrorista formado por jihadistas mulçumanos ultraconservadores, que são conhecidos
por defenderem radicalmente fundamentos do Islamismo.
Também conhecido por ISIS (Islamic State of Iraq and Sham) ou Daesh, o Estado Islâmico utiliza
táticas brutais contra todas as pessoas que não seguem Sharial (lei religiosa islâmica), como crucificação,
decapitação e outros atos.
O Estado Islâmico (EI) acredita em uma variante extremista do islã, seguindo literalmente todos
os ensinamentos descritos no Alcorão, livro sagrado da fé islã que foi supostamente escrito pelo profeta
Maomé.
O EI é chamado assim porque seus membros constituem um califado, ou seja, uma espécie de
governo que é dirigido por um representante religioso e político.
78) Pacto de Varsóvia:
Foi uma aliança militar formada em 14 de maio de 1955 pelos países socialistas do leste europeu e
pela União Soviética, países estes que também ficaram conhecidos como Bloco do Leste. O tratado
correspondente foi firmado na capital da Polônia, Varsóvia, e estabeleceu o alinhamento dos países
membros de Moscou, estabelecendo legalizando na prática, com a presença de milhões de militares
soviéticos, um compromisso de ajuda mútua em caso de agressões militares nos países do leste Europeu
desde 1945. Os países que fizeram parte desse acordo eram alguns nos quais foram instituídos governos
socialistas pela União Soviética após a Segunda Guerra Mundial, como URSS, Polônia, República
Democrática Alemã, Checoslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária e Albânia. O fim do Pacto de Varsóvia
representou também o fim da Guerra Fria.
79) Presidencialismo de coalisão:
Designa a realidade de um país presidencialista em que a fragmentação do poder parlamentar entre
vários partidos obriga o poder Executivo a uma prática que costuma ser mais associada ao
parlamentarismo. Para governar, ele precisa costurar uma ampla maioria, frequentemente contraditória
em relação ao programa do partido no poder, diferente no ponto de vista ideológico e problemático no dia
a dia em razão do potencial de conflitos trazidos por uma aliança formada por forças políticas distintas
entre si.
A expressão “Presidencialismo de coalisão” vista pela primeira vez no título de um artigo
acadêmico do cientista político Sérgio Abranches ao qual se atribuiu a criação do termo.
80) Parlamentarismo:
É um tipo de regime político ou governo caracterizado por possuir um gabinete de ministros que
formam o Parlamento. Todos os projetos, leis e demais decisões do governo estão submetidos à votação
desse parlamento, em um sistema parlamentarista.
Em uma República Parlamentarista, o Presidente da República é o responsável pela nação,
enquanto que o controle do governo fica a cargo do Primeiro Ministro, como no caso de Portugal. Já a
Monarquia Parlamentarista, como é no caso do Reino Unido, os ministros são responsáveis pelo controle
do governo. O que mostra que o sistema parlamentarista pode ser usado tanto em Monarquia como em
República. Esse sistema pode ser visto em países como Inglaterra, França, Alemanha e Portugal.
O parlamentarismo no Brasil surgiu entre 1847 e 1889 durante o Segundo Reinado com o
Imperador Dom Pedro II, que instaurou no país o que foi chamado de “Parlamentarismo às avessas”.
81) MIST:
O mesmo economista Jim O’Neill, criador da alcunha Brics, é considerado, mesmo que
involuntariamente, criador da nova sigla o MIST ou MIKT, que é um bloco econômico mundial criado
por Goldman Sachs, a sigla representa o grupo formado por México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia.
Esses países são os que crescem mais, e passaram nos últimos anos por turbulências econômicas menos
profundas e possuem menos burocracia. O ponto em comum entre os quatro são gerenciados por equipes
econômicas com filosofia pró–mercado.
Em suma, são hoje vistos como um novo paraíso no mercado frustrado por perdas na Europa, nos
Estados Unidos e, mais recentemente, no Brasil e China.
82) G-20 financeiro:
Surgiu em Colónia, mas sua reunião inaugural ocorreu em 15 e 16 de dezembro, em Berlim em
1999. O G-20 foi criado em substituição ao G-33 - que, por sua vez, havia substituído o G-22 -, durante a
reunião de cúpula do G7. O G-20 financeiro busca desenvolver projetos que levem a unificação das
economias avançadas e emergentes para fortalecer a economia mundial, proporcionando uma estabilidade
financeira no mercado global, garantindo um futuro sustentado para todos os países. Isso é de
fundamental importância diante de um cenário econômico onde são desencadeadas várias crises e
incertezas. É um grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores
economias do mundo mais a União Europeia.
83) Esquerdização da América Latina:
Nas décadas de 1960 a 1980, na América Latina, surgiram os conceitos de "direita" e "esquerda"
para tratar de posicionamento político surgiram no contexto da Revolução Francesa. Esquerda e direita
eram apenas lugares de cadeiras na Assembleia Nacional Francesa. Os mais radicais contra o Antigo
Regime Absolutista acabaram ficando com a "esquerda", e os partidários da permanência do sistema
vigente com a "direita". Posteriormente, tais conceitos foram transpostos para as correntes ideológicas: as
correntes socialistas assumiram o papel de "esquerdas" e as correntes conservadoras como "direitas".
84) Fórum de São Paulo para a América Latina (1990):
É uma organização que junta vários partidos e movimentos sociais populares e de esquerda da
América Latina e do Caribe. Ele foi fundado em 1990, pelo PT do ex-presidente Lula e pelo Partido
Comunista Cubano de Fidel Castro, entre outros.
Não é uma organização comunista. As organizações que fazem parte do Foro são, sim, de
esquerda. E também é verdade que alguns partidos comunistas são membros, mas o Foro em si não
pertence a nenhuma corrente específica. Ele se autodeclara como sendo de esquerda, anti-imperialista,
socialista e democrático.
É um fórum de debates que discute as alternativas à visão neoliberal da economia e da política.
Esses grupos e partidos de esquerda trocam experiências e conhecimento a respeito de como construir
políticas sociais. No final dos anos 80, com a queda da União Soviética, parecia que a esquerda estava
destinada a acabar. Alguns até sugeriam que a visão neoliberal da sociedade – baseada na utopia de que o
livre mercado seria capaz de promover crescimento econômico para todos – era o “fim da história”. O
Foro surgiu justamente para oferecer um contraponto a essa visão.
O Foro de São Paulo apenas reúne seus participantes de dois em dois anos para discutir questões
que sejam pertinentes aos seus membros. E em vários países há governantes de partidos integrantes do
Foro sem que isso tenha significado o fim da democracia.
Vários países da América Latina e do Caribe fazem parte do Foro. Os principais são Brasil,
Uruguai (Pepe Mujica), Argentina (Cristina Kirchner), Bolívia (Evo Morales), Chile (Michelle Bachelet),
Peru (Ollanta Humala) e Equador (Rafael Correa) e outros.
Existem boatos de que o Foro era secreto até 1997, mas ele nunca foi secreto. Talvez ele fosse
desconhecido porque a esquerda latino-americana começou a crescer no final dos anos 90, mas, pelo
menos desde 1995 os jornais brasileiros sabiam da existência do grupo e noticiavam seus encontros,
mesmo que fosse de maneira discreta.
85) Fundamentalismo:
Movimento religioso e conservador, nascido entre os protestantes dos E.U.A. no início do século
XX, que enfatiza a interpretação literal da Bíblia como fundamental à vida e à doutrina cristã. Embora
militante, não se trata de movimento unificado, e acaba denominando diferentes tendências protestantes
do séc. XX. Também é considerado qualquer corrente, movimento ou atitude, de cunho conservador e
integrista, que enfatiza a obediência rigorosa e literal a um conjunto de princípios básicos. O
fundamentalismo não existe apenas no cristianismo, podemos observá-lo no islamismo, por exemplo.
Infelizmente, o fundamentalismo foi o estopim para radicalismos e até mesmo teocracias,
podemos observar isto no Oriente Médio. O termo "fundamentalismo", em si, foi originalmente
designado por seus defensores para descrever uma lista específica de credos teológicos que se
desenvolveu em um movimento na comunidade protestante dos Estados Unidos na primeira parte do
século XX.
Tal termo é usado de forma pejorativa para criticar religiosos, de diversas formas de religião, por
radicalismos, os chamados "fundamentalistas". Atualmente precisamos vencer o fundamentalismo e por o
respeito acima de todas as coisas, pois infelizmente o fundamentalismo virou "desculpa" para
preconceitos. O fundamentalismo em seu extremo é observado em teocracias e correntes religiosas.
Felizmente não existe uma teocracia cristã atual, mas existe diversas teocracias islâmicas e conflitos deste
tipo no Oriente Médio nos dias atuais.
86) Oriente Médio:
O Oriente Médio fica na junção da Eurásia, da África, do mar Mediterrâneo e do Oceano Índico. É
o local de nascimento e centro espiritual do cristianismo, islamismo, judaísmo,
yazidi, mitraísmo, zoroastrismo, maniqueísmo e bahá'i. Ao longo de sua história, o Oriente Médio tem
sido um grande centro de negócios do mundo, uma área estratégica, económica, política, cultural e
religiosamente sensível.
O moderno Oriente Médio surgiu após a Primeira Guerra Mundial, quando o Império Otomano
acabou e a Palestina passou a ser administrada pela Inglaterra. Isso fez com que os conflitos entre árabes e
judeus se intensificarem ainda mais. A Inglaterra apoiava o movimento sionista, criado para fundar um
Estado Judaico na Palestina que era considerada o berço do povo judeu.
De acordo com esse sistema sionista, o papel da Inglaterra seria criar um lar nacional para os
judeus que vinham sofrendo perseguições em todo o mundo, mas sem violar os direitos dos Palestinos
que já viviam ali. Assim na década de XX ocorreu uma grande migração de judeus para a Palestina.
Após a Segunda Guerra Mundial e o fim do Holocausto (que matou mais de 6 milhões de judeus),
a ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou em 1947, a criação de dois estados: um judeu
(ocupando 57% da área) e outro Palestino (ocupando o resto do território). Essa partilha de terras
desagradou os Palestinos (árabes). Em 1948 quando os ingleses desocuparam a região, os judeus criaram
o Estado de Israel sendo que um dia depois, os árabes insatisfeitos com a partilha declararam guerra.
Acabou que os árabes foram derrotados e esse conflito fez Israel conseguir aumentar seu território de
57% para 75%.
No século XX, ações importantes da região do petróleo deu-lhe nova importância estratégica e
econômica. A produção em massa do petróleo começou por volta de 1945, com a Arábia
Saudita, Irã, Kuwait, Iraque e Emirados Árabes Unidos com grandes quantidades de petróleo. As reservas
de petróleo estimadas, especialmente na Arábia Saudita e Irã, estão entre as maiores do mundo, e o cartel
internacional do petróleo da Opep é dominado por países do Oriente Médio.
Durante a Guerra Fria, o Oriente Médio foi um teatro de luta ideológica entre as
duas superpotências: os Estados Unidos e a União Soviética, que competiam por zonas de influências e
aliados regionais. É claro que, além dos motivos políticos, houve também o "conflito ideológico" entre os
dois sistemas. Neste quadro contextual, os Estados Unidos procuraram desviar o mundo árabe da
influência soviética.
Desde o final da Segunda Guerra Mundial, a região tem tido períodos de relativa paz e tolerância,
pontuada por conflitos e guerras como a Guerra do Golfo, a Guerra do Iraque, o conflito árabe-israelense,
as invasões americanas ao Iraque e Afeganistão e o atual conflito na Síria. Além disto, também
atualmente, acusações contra o programa nuclear do Irã aumentam ainda mais a instabilidade da região.
87) UNASUL:
A União das Nações Sul-Americanas (UNASUL) é uma organização reconhecida pela ONU que
tem o objetivo de facilitar as relações entre seus 12 países membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile,
Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Não se trata, porém, de um
bloco como o Mercosul e a União Europeia. Entidades desse tipo visam apenas à integração econômica.
A Unasul, ao contrário, é uma entidade com propostas mais abrangentes. Ela tem metas políticas e
estratégicas também, que incluem a criação de um parlamento, um conselho de defesa e um banco
continental. Lá na frente, em um futuro ainda distante, a ideia é que tudo isso acabe resultando na
formação de uma grande zona de livre comércio. Ainda assim, não dá para classificá-la como um bloco
de interesses estritamente econômicos. Em 8 de dezembro de 2004, na cidade de Cusco (Peru) foi
realizada a 3ª Reunião de Presidentes da América do Sul. Nesta ocasião, foi redigido um documento
(Declaração de Cuzco) que criou as bases para a Unasul. O projeto criado nesta oportunidade ganhou o
nome de Casa (Comunidade Sul-Americana de Nações). Em 2007, durante a 1ª Reunião Energética da
América do Sul (realizada na Venezuela), o nome foi modificado para Unasul.
88) Al-Qaeda:
Formada por militares fundamentalistas islâmicos, recrutados em vários países, a organização
terrorista Al- Qaeda (“a base”, em árabe) foi criada por Osama Bin Laden em 1988, a princípio no
Afeganistão. Quando Bin Laden foi para a Arábia Saudita em 1990 ofereceu um exército de militantes
islâmicos para ajudar a defender o Iraque, que havia acabado de invadir o Kuwait, mas teve sua proposta
recusada por Saddam Hussein. Ele então ficou no Sudão entre 1991 e 1996, quando se fixou no
Afeganistão. Foi nesse período que a Al-Qaeda se transformou em uma organização como é conhecida
hoje, com diversas ramificações e uma complexa linha de hierarquia em diversos países. Constituída por
células colaborativas e independentes que visam disputar o poder geopolítico no oriente médio. A
princípio, o foco de atuação da Al-Qaeda tinha por objetivo expulsar as tropas russas do território do
Afeganistão. Combater a influência ocidental nos países muçulmanos - atacando inclusive governos
islâmicos considerados "liberais demais"– e implantar a sharia, o código moral islâmico interpretado de
forma extrema pelo grupo. O assassinato de civis, por exemplo, é permitido em prol dos objetivos dos
terroristas. A Al Qaeda ganhou notoriedade após os atentados de 11 de Setembro e espalhou o terrorismo
por países do Ocidente, do Oriente Médio e da África, influenciando organizações como Estado Islâmico,
Al-Shabaab e Boko Haram.
89) Determinismo geográfico:
É a concepção segundo a qual o meio ambiente define ou influencia fortemente a fisiologia e a
psicologia humana. Surgiu como consequência de uma época em que as interferências do homem nos
aspectos naturais eram muito mais reduzidas do que hoje em dia. Tem origem desde a antiguidade
clássica, surgiu na Europa (Alemanha) em 1871 e quem foi o maior percursor foi Friedrich Ratzel.
90) Lay-off:
O Lay-off consiste na redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos
contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas, durante determinado tempo.
Criada em 2001, a medida só pode ser usada por empresas que enfrentam crises econômicas.
Nesses casos, o contrato de trabalho dos funcionários é suspenso por até cinco meses. Durante esse tempo
eles podem fazer cursos de qualificação, recebem seguro desemprego do governo e, em alguns casos, as
empresas complementam o salário. Mas para o lay-off valer, tem que ser negociado com os sindicatos.
Essa medida surgiu com o objetivo de aprimorar conhecimentos de pessoas para que essas possam
atuar na administração dessas empresas que enfrentam crises, melhorar o rendimento das mesmas e subir
o nível econômico.
91) Austeridade fiscal:
Após a crise financeira internacional de 2008, o nível de endividamento dos governos aumentou
consideravelmente. Os governos foram acusados de terem gasto demais durante as "vacas gordas" e se
viram sob pressão para gastar ainda mais para resgatar os bancos. Houve então um consenso entre líderes
e instituições internacionais sobre a introdução de medidas de austeridade como o melhor caminho para
lidar com a crise do déficit que atingiu sobretudo os Estados Unidos e a zona do euro.
Daí surgiu o tema em economia, onde austeridade significa rigor no controle de gastos. Uma
política de austeridade é procurada quando o nível do déficit público é considerado ruim e é colocada em
prática através do corte de despesas.
As desvantagens dessa medida são como o resultado de cortes em serviços públicos, aumento da
idade de aposentadorias e reduções salariais para aposentados e funcionários públicos.
92) Economia compartilhada:
Esse tipo de economia foi motivado por startups e entusiastas de tecnologia, dando início a uma
nova forma de consumo que prefere alugar, pegar emprestado ou compartilhar a compra. Essa ideia está
ligada ao movimento minimalista que descarta a posse de bens, exceto os essenciais. Esse tipo de
comportamento onde tudo pode ser compartilhado é totalmente oposto ao conceito de sociedade de
consumo do século XX, no qual imperava o capitalismo e o ato de acumular bens, principalmente nos
Estados Unidos.
Foi em meio à crise de 2008 que, segundo o colunista do New York Times, Thomas Friedman,
tanto a mãe natureza quanto o mercado chegaram a um limite e declararam que o modelo hiper
consumista em vigência não era mais sustentável. Alguns fatores chave conduziram esse novo modelo
econômico: as preocupações ambientais, a recessão global, as tecnologias e redes sociais e a redefinição
do sentido de comunidade.
A economia compartilhada permite transações do tipo P2P, de pessoa para pessoa, e atualmente
movimenta bilhões nos EUA. Por se tratar de um tipo de comércio colaborativo e consciente é visto como
inovador, mas que remete aos primórdios da economia onde pessoas trocavam coisas (escambo). Com
esse novo conceito na forma de ver o produto redefine-se o valor dele não com base no desejo, mas na
necessidade e esse novo jeito de ver os produtos reflete positivamente no meio ambiente e no uso dos
recursos naturais.

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Conceitos Fundamentais de Geografia

  • 1. Centro Educacional 04 de Taguatinga Nome: nº Série/turma: 3º C Data: Julho de 2016 Disciplina: Geografia Professor:Wander Conceitos Fundamentais de Geografia 1) Modo de produção: É a maneira como o homem se organiza para agir sobre a natureza material para satisfazer as suas necessidades. “Produzir é trabalhar”, pondo “em movimento forças” que ajam sobre a natureza. Estas forças variam com a história e com a sociedade. O trabalho é assim não só “um processo entre um homem e a natureza”, mas “supõe uma forma de sociedade” realizando-se em certas “condições sociais”, as “relações sociais de produção”. Existem sete modos de produção: Primitivo, Asiático, Escravista, Feudal, Capitalista, Socialista e Comunista. O conceito de modo de produção foi desenvolvido por Marx e Engels para designar a maneira pela qual certa sociedade se organiza visando garantir a produção das suas necessidades materiais, de acordo com o nível de desenvolvimento de suas forças produtivas. Trata-se de um modelo racional abstrato criado para proporcionar uma análise criteriosa das formações sociais existentes, possibilitando a comparação entre as diferentes sociedades ao longo da história. A mudança de um modo de produção para outro ocorre quando o nível de desenvolvimento dos modos como se produz entram em contradição com as relações sociais de produção. Quando isso ocorre, há um desequilíbrio da produção por causa da inadequação das relações que está em vigor. Nesse momento, surgem as possibilidades de transformação desse modo de produção. 2) Meios de produção: Meios de Produção são o conjunto formado pelos meios de trabalho e objetos de trabalho ou tudo que envolve a relação entre o trabalho humano e a natureza, no processo de transformação da própria natureza. Os meios de trabalho incluem os instrumentos de produção: instalações prediais (fábricas, armazéns, silos, etc.), infraestrutura (abastecimento d’água, energia, etc.). Os objetos de trabalho são os elementos em que ocorre o trabalho humano (recursos naturais (terra, etc.) e matérias primas (minerais, vegetais e animais). Segundo Karl Marx “na produção social da vida, os homens entram em determinadas relações, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a uma determinada etapa de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais”. 3) Capitalismo: Capitalismo é o sistema socioeconômico em que os meios de produção (terras, fábricas, máquinas, edifícios) e o capital são propriedade privada, ou seja, tem um dono. O capitalismo se tornou dominante no mundo ocidental depois da queda do feudalismo. Surgiu na Itália nos séculos XII e XIII com o sentido de fundos, existências de mercadorias, somas de dinheiro ou direito a juros. Este sistema gradualmente se espalhou pela Europa e, nos séculos XIX e XX, forneceu o principal meio de industrialização na maior parte do mundo. O uso inicial do termo capitalismo em sentido moderno foi atribuído a Louis Blanc, em 1850, e Pierre-Joseph Proudhon, em 1861. Marx e Engels foram os primeiros a se referirem ao sistema capitalista e ao modo de produção capitalista em Das Kapital (1867). 4) Socialismo: Socialismo é uma doutrina política econômica que surgiu no final do século XVIII e se caracteriza pela ideia de transformação da sociedade através da distribuição equilibrada de riquezas e propriedades, diminuindo a diferença entre ricos e pobres. Noël Babeuf foi o primeiro pensador que apresentou propostas socialistas sem fundamentação teológica e utópica como alternativa política.
  • 2. Karl Marx, um dos principais filósofos do movimento, afirmava que o socialismo seria alcançado a partir de uma reforma social, com luta de classes e revolução do proletariado, pois no sistema socialista não deveria haver classes sociais nem propriedade privada. Todos os bens e propriedades particulares seriam de todas as pessoas e haveria repartição do trabalho comum e dos objetos de consumo, eliminando as diferenças econômicas entre os indivíduos. A origem do socialismo tem raízes intelectuais e surgiu como resposta aos movimentos políticos da classe trabalhadora e ás críticas aos efeitos da Revolução Industrial (capitalismo industrial). Na teoria marxista, o socialismo representava a fase intermediária entre o fim do capitalismo e a implantação do comunismo. 5) Liberalismo: O Liberalismo é uma doutrina político-econômica que se caracteriza pela sua atitude de abertura e tolerância referentes a vários fatores relacionados à política e economia. De acordo com essa doutrina, o interesse geral requer o respeito pela liberdade cívica (do indivíduo), econômica e da consciência dos cidadãos. O liberalismo surgiu na época do iluminismo, quando ainda acontecia o absolutismo, e defendia a razão humana, o direito a liberdade de pensar e agir, e que a realização própria, livre e sem limites, são o melhor caminho para a satisfação dos desejos e necessidades da humanidade. Este otimismo da razão exigia não só a liberdade de pensamento, mas também a liberdade política e econômica. O liberalismo surgiu da concepção de um grupo de pensadores imersos na realidade da Europa dos séculos XVII e XVIII. Acontecia ainda a filosofia do absolutismo em praticamente todos os governos europeus. 6) Keynesianismo O keynesianismo é uma teoria econômica do começo do século XX, surgida na Inglaterra, baseada nas ideias do economista inglês John Maynard Keines, que defendia a ação do estado na economia com o objetivo atingir o pleno emprego. Características: - Defesa da intervenção estatal na economia, principalmente em áreas onde a iniciativa privada não tem capacidade ou não deseja atuar. - Defesa de ações políticas voltadas para o protecionismo econômico. - Contra o liberalismo econômico. - Defesa de medidas econômicas estatais que visem à garantia do pleno emprego. Este seria alcançado com o equilíbrio entre demanda e capacidade de produção. - O Estado tem um papel fundamental de estimular as economias em momentos de crise e recessão econômica. - A intervenção do Estado deve ser feita através do cumprimento de uma política fiscal para que não haja crescimento e descontrole da inflação. 7) Neoliberalismo Neoliberalismo é uma redefinição do liberalismo clássico, influenciado pelas teorias econômicas neoclássicas e é entendido como um produto do liberalismo econômico clássico. Esta teoria, que foi baseada no liberalismo, nasceu nos Estados Unidos da América e teve como alguns dos seus principais defensores Friedrich A. Hayeck e Milton Friedman. Neoliberalismo defende a pouca intervenção do governo no mercado de trabalho, a política de privatização de empresas estatais, a livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização, a abertura da economia para a entrada de multinacionais, a adoção de medidas contra o protecionismo econômico, a diminuição dos impostos e tributos excessivos etc.. 8) FMI: FMI é a sigla de Fundo Monetário Internacional, que é uma organização internacional com o objetivo de regular e atuar diretamente no funcionamento do sistema financeiro mundial. O FMI foi fundado em 1944, e possui mais de 187 países como seus aliados. A sede do FMI fica em Washington, nos Estados Unidos, e o órgão surgiu logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos se viram, após esse momento, preocupados com a situação
  • 3. financeira dos países, e resolveram criar um órgão que pudesse monitorar todos os países e evitar qualquer desastre. O principal objetivo do FMI é evitar que desequilíbrios no setor financeiro e nos sistemas cambiais dos prejudiquem a expansão do comércio e das transações comerciais entre os outros países do mundo. Cada país membro do FMI possui uma cota, ou seja, um valor que tem que ser enviado ao órgão, em forma de contribuição. 9) BIRD: Com o fim da Segunda Guerra, novas medidas foram tomadas para que impossibilitasse o surgimento de um novo conflito, o que poderia ser ainda pior por causa da evolução da capacidade de destruição dos armamentos. Foram criadas instituições com o intuito de promover a paz mundial e afastar as ocorrências de guerras. Uma dessas instituições criadas, mas ainda em 1944, foi o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, o BIRD. Este tinha como objetivo inicial auxiliar na reconstrução dos países europeus, os quais ficaram destruídos economicamente e socialmente. O BIRD captou recursos para levantar um continente destruído pelas bombas. Com o passar do tempo e com o sucesso na recuperação da Europa, o BIRD passou a assumir funções mais amplas. A instituição é ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) e junto a esta busca promover a qualidade de vida no mundo. O BIRD passou a integrar o chamado Banco Mundial, por muitas vezes, inclusive, um é confundido com o outro. Entretanto é preciso destacar que, na verdade, o Banco Mundial é formado por duas instituições, o BIRD e a Associação Internacional de Desenvolvimento (AID). O objetivo do Banco Mundial é reduzir a pobreza no mundo, sendo que o BIRD tem suas atuações específicas enquanto integrante do primeiro. O BIRD atua emprestando dinheiro a juros baixos ou mesmo sem juros aos países, promove o intercambio de conhecimento técnico e investe em programas variados de recuperação do meio-ambiente. 10) FSM: O Fórum Social Mundial (FMS) é um encontro anual internacional articulado por movimentos sociais, ONGs e pela comunidade civil para discutir e lutar contra o neoliberalismo, o imperialismo e, sobretudo, contra desigualdades sociais provocadas pela Globalização. É caracterizado por ser não governamental e apartidário, apesar de alguns partidos e correntes partidárias participarem ativamente dos debates e discussões. A primeira edição do Fórum Social Mundial foi realizada em 2001, na cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande Sul, Brasil. Reuniu mais de 20 mil pessoas de 117 países diferentes, sob o lema “Um outro mundo é possível”. Devido ao sucesso, outros encontros foram realizados. Em 2008, o Fórum Social Mundial não foi realizado em uma cidade específica. Porém, foi criada a Semana de Mobilização Global que proporcionou um Dia de Ação Global. Em 2009, o FSM foi realizado na cidade de Belém, capital do Pará, Brasil, e contou com a participação de 120 mil pessoas de 150 países. Os principais temas abordados foram à sustentabilidade ambiental e o atual modelo econômico como principal responsável pelo aquecimento global e o esgotamento dos recursos naturais. 11) FSE: Surgiu Europa em 1957 com a migração dos trabalhadores dentro da Europa e é o principal instrumento financeiro da União Europeia para apoiar o emprego nos Estados-Membros, bem como promover a coesão económica e social. As aplicações do FSE correspondem a cerca de 10% do orçamento total da UE. Foi inventado pelo Fundo Social Europeu foi criado pelo Tratado de Roma com o objetivo especial das aplicações do FSE é o de apoiar a criação de mais e melhores empregos na UE, o que consegue através do co-financiamento de projetos locais, regionais e nacionais que melhoram os níveis de emprego, a qualidade dos empregos e a abrangência do mercado de trabalho nos Estados- Membros e nas respectivas regiões. 12) OMC: A Organização Mundial do Comércio (OMC) é um órgão internacional que define as regras para o comércio multilateral e plurilateral entre os países. Surgiu nos Estados Unidos em 1994, durante a Conferência de Marrakesh, inventada pelo Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT). A OMC surgiu do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT) que foi criado após a Segunda Guerra Mundial conjuntamente com outras instituições mercantilistas dedicadas à cooperação social internacional. Seu
  • 4. objetivo principal foi à diminuição das barreiras comerciais e do protecionismo comercial no mundo, focando o livre comércio para as nações em processo de desenvolvimento econômico. 13) Superávit: É um termo econômico com aplicações em diversas ciências e áreas. Em contabilidade, superávit é o termo genérico que se dá a uma conta de balanço de entidades com finalidades econômicas (direito privado) ou da administração pública que, em geral, corresponde à conta "lucro do exercício" dos balanços empresariais privados. Surgiu em 1936 quando John Maynard Keynes, propôs que o estado se transformasse num motor do desenvolvimento, intervindo de forma cíclica e positiva, criando o superávit. Seu objetivo corresponde à conta "lucro do exercício" dos balanços empresariais privados. 14) Protecionismo Econômico: Protecionismo é a teoria que propõe um conjunto de medidas econômicas que favorecem as atividades econômicas internas em detrimento da concorrência estrangeira. Tal teoria é utilizada por praticamente todos os países, em maior ou menor grau e é bastante difundida pelo mundo. O protecionismo refere-se a políticas ou doutrinas que protegem as empresas e os trabalhadores dentro de um país, restringindo ou regulando o comércio com nações estrangeiras. 15) Déficit: Refere ao saldo negativo entre recebimento e a despesa, ou seja, é o que falta para se completar algo. Déficit em contracorrente é um conceito mais abrangente, incluindo, além das transações comerciais de um país com o resto do mundo (exportações e importações), as transações em serviços e as chamadas transferências unilaterais (basicamente doações). 16) Barreiras não alfandegárias: São restrições à entrada de mercadorias importadas, criado em 1994, pela Organização Mundial do Comércio (OMC), que possuem como fundamento requisitos técnicos, sanitários, ambientais, laborais, restrições quantitativas, bem como políticas de valoração aduaneira, de preços mínimos e de bandas de preços, diferentemente das barreiras tarifárias, que se baseiam na imposição de tarifas aos produtos importados. Surgiram para ocupar o papel antes desempenhado pelas barreiras tarifárias. Nesta substituição, deixou-se de utilizar as tarifas aduaneiras, que foram reduzidas pelo GATT de 1947, dando espaço as medidas de "proteção comercial” (direitos compensatórios contra subsídios) e barreiras teoricamente destinadas a fins legítimos específicos mas que, na prática, se veem desviadas para intuitos protecionistas (requisitos sanitários e fitossanitários para alimentos e produtos agrícolas, barreiras técnicas para manufaturas, exigências ambientais). 17) Sistema Econômico: Entendemos, em termos gerais, que o sistema econômico é aquele sistema implantado para regular as diferentes atividades econômicas, assim como seu comércio resulta da compra e venda dos produtos gerados pelo ser humano ou obtidos pela natureza. O sistema econômico, portanto, não se limita exclusivamente com questões econômicas ou comerciais, mas em muitos sentidos transcende essas fronteiras para incluir também conceitos sociais, políticos e culturais. 18) American Way of Life: “American way of life” foi uma expressão que surgiu nos Estados Unidos, dada para a forma como os estadunidenses viviam no inicio do século XX, nos chamados Anos Felizes (1924-1929) que foram marcados pela prosperidade econômica devido à ajuda que os EUA deram para a Europa pós Segunda Guerra Mundial que lhe renderam milhões e milhões de dólares, ou seja, foi uma expressão dada para definir o consumismo desenfreado dos americanos devido ao crescimento econômico que o país viva na época. O American Way Of Life surgiu da necessidade de autoafirmação de que os EUA eram mesmo a nova potência, só que ao mesmo tempo, tinham um estilo de vida recém-migratório do conservadorismo do sul contra o liberalismo do norte. Uma herança da Guerra de Secessão. 19) Globalização:
  • 5. Globalização é um conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial visível desde o final do século XX após a Guerra Fria década de 1980. Trata-se de um fenômeno que criou pontos em comum na vertente econômica, social, cultural e política, e que consequentemente tornou o mundo interligado, uma Aldeia Global e que aconteceu pela necessidade e ambição da expansão capitalista de novos mercados, visando claro, os lucros, que é o que de fato interessa. Com ela, surgiram novas tecnologias e também novos meios, como a internet, que permite a troca rápida de informações. Assim, deu-se a invasão de mercadorias, serviços, tecnologias, etc., de todas as partes do mundo. Novidades para o mundo do trabalho: • O produtor efetua a compra da matéria-prima de qualquer lugar do mundo, onde ela seja barata e de boa qualidade. • Instala a sua fábrica aonde a mão de obra é mais barata. O lugar não importa muito para onde serão vendidos os produtos. • Após a fabricação do produto, o produtor distribui sua mercadoria para qualquer lugar do mundo que ele desejar. 20) OTAN: OTAN é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança político-militar criada no dia 4 de abril de 1949 em Washington, durante a Guerra Fria, que reunia países ocidentais e capitalistas, liderados pelos Estados Unidos. Era uma aliança militar formada apenas por países ocidentais e capitalistas. O acordo estabelecia que os Estados-membros da OTAN se comprometiam a assegurar a sua defesa e que, uma agressão a um ou mais aliados, seria considerada uma agressão a todos. Assim, a OTAN fez grande esforço para a manutenção de uma defesa coletiva e até então, ideológica, pois nunca houve um conflito armado contra o lado soviético. Países que integraram a OTAN: Alemanha Ocidental, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Países Baixos, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido, Turquia, Hungria, Polônia, República Checa, Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Romênia, Eslováquia e a Eslovênia. 21) G-7: O Grupo dos Sete (G7) reúne os sete países mais industrializados do mundo e tem como objetivo coordenar a política econômica e monetária mundial. Iniciado em 1975, quando o então primeiro-ministro alemão Helmut Schmidt e o presidente francês Valéry Giscard d’Estaing se reuniram com líderes dos EUA, Japão e Grã-Bretanha para discutir a situação da política econômica internacional, a organização ficou conhecida como Grupo dos Cinco. A partir dos anos de 1980, esses países passaram a discutir também temas gerais, como drogas, democracia e corrupção. Com a admissão de Itália e Canadá, passou a ser chamado de Grupo dos Sete. De 1994 a 1997, a Rússia participou das discussões políticas no grupo, o que deu origem ao termo G-8. Os russos, no entanto, não participam das discussões econômicas. O grupo G7 original continuou a reunir-se como uma entidade separada e a tomar todas as decisões. A partir de 21 de junho de 1997, a Rússia tornou-se membro integrante do G7, embora a economia russa não seja a oitava do mundo (posto ocupado pela China) e tampouco o país seja rico. Na verdade, a Rússia exerce grande poder geopolítico, pois se trata de uma potência nuclear. Com o fracasso da Rússia de converter-se para uma Economia do Livre Mercado, ela está definitivamente "fora do clube" com relação às decisões econômicas. O G7 realiza três encontros anuais, sendo o mais importante a reunião de chefes de governo e de Estado, quando os dirigentes assinam um documento final que deve nortear as ações dos países membros. Membros: Alemanha, EUA, França, Grã-Bretanha e Japão (1975), Itália e Canadá (1986) e Federação Russa (1997). 22) G-8: O G-8 (Grupo dos 8) é um grupo internacional formado pelos sete países mais desenvolvidos e industrializados do mundo, com a participação adicional da Rússia. A União Europeia também é representada nos encontros anuais do grupo. O embrião do G8 foi criado em 1975, pelo presidente da França Valéry G. d’Estaing.
  • 6. As reuniões do G-8 visam encontros sem burocratização, num caráter mais informal. Desta forma, não há regulamento interno. A organização dos encontros é de responsabilidade do país membro que está sediando. Países membros Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia (foi excluída em 2014, devido à crise com a Ucrânia). Principais objetivos do G-8 - Discutir as mudanças econômicas e democráticas que ocorrem no mundo; - Debater as questões climáticas, principalmente o aquecimento global; - Possibilitar a criação de regras comerciais internacionais, possibilitando maior integração econômica mundial; - Analisar e propor soluções para os grandes problemas sociais mundiais; - Discutir problemas relacionados a segurança internacional, conflitos e também questões militares. 23) G-20: O G-20 (Grupo dos 20) é um grupo constituído por ministros da economia e presidentes de bancos centrais dos 19 países de economias mais desenvolvidas do mundo, mais a União Europeia. Criado em 1999, na esteira de várias crises econômicas da década de 1990, o G-20 é uma espécie de fórum de cooperação e consulta sobre assuntos financeiros internacionais. Principais objetivos do G20 - Favorecimento de negociações econômicas internacionais; - Debates sobre políticas globais para promover o desenvolvimento econômico mundial de forma sustentável; - Discussão de regras comuns para a flexibilização do mercado de trabalho; - Criação de mecanismos voltados para a desregulamentação econômica; - Criação de formas para liberação do comércio mundial. Países membros África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e Países membros da União Europeia. 24) BRICS: O termo BRIC foi criado em 2001 pelo economista inglês Jim O'Neill para fazer referência a quatro países Brasil, Rússia, Índia e China. Em abril de 2001, foi adiciona a letra "S" em referência a entrada da África do Sul (em inglês South África). Desta forma, o termo passou a ser BRICS. Estes países emergentes possuem características comuns como, por exemplo, bom crescimento econômico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam estes países não compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas. Eles formam uma espécie de aliança que busca ganhar força no cenário político e econômico internacional, diante da defesa de interesses comuns. A cada ano ocorre uma reunião (cúpula) entre os representantes destes países, que buscam formalizar acordos e medidas com claros objetivos de compor um bloco econômico. Economistas afirmam que, mantidas as situações atuais (descritas acima), os países do BRICS poderão se tornar grandes economias num futuro próximo. Dentre estes países, destacam a China, em função do rápido desenvolvimento econômico (crescimento do PIB em torno de 10% ao ano) e elevada população. 25) Países Centrais: O conceito de país central é utilizado para descrever os países que têm alto nível de desenvolvimento econômico e social, tomando como base alguns critérios. Um dos critérios utilizados para essa classificação é a renda per capita e o valor do produto interno bruto per capita de cada país. Outro critério econômico é a industrialização. Os países onde os setores terciário e quaternário da
  • 7. indústria predominam na economia são considerados desenvolvidos. Mais recentemente, uma outra medida, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), começou a ser utilizado. O IDH mede três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida e é uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma determinada população. Os países desenvolvidos geralmente são os que apresentam IDH elevado. Países que não entram em tais definições são classificados como países em emergentes ou periféricos. Dentre as principais áreas de diferenciação destas sociedades, estão: Renda, os credores mundiais, principalmente através do FMI e fatores de desenvolvimento humano (educação, saúde, emprego, moradia, segurança). 26) Países Periféricos: Tal termo surgiu com o advento do capitalismo e da geopolítica junto com a globalização, uma Nova Ordem Mundial no final do séc. XX. Após o período bipolar da Guerra Fria, entravámos no mundo multipolar, o que desencadeou a queda da antiga "nomenclatura" (1°, 2° e 3° mundo) e a ascensão desta nova: centrais, periféricos e semiperiféricos (emergentes). Estes países periféricos são aqueles que dependem dos países centrais, tem economias pouco desenvolvidas e possuem pouca influência no cenário internacional. Com o avanço da globalização, o mundo ficou dividido entre países ricos e países pobres, onde em um cenário internacional o país que possui maior riqueza, maior militarismo e certo privilégio neste cenário. O país periférico não é devidamente rico, nem possui uma força militar que seja desenvolvida, por isso no cenário internacional este fica na periferia do mundo, é deixado "de lado" e não possui uma força de decisão. Bom lembrar que o termo periferia vem do grego que foi acoplado ao latim e significa: o conceito que refere-se àquilo que rodeia um determinado centro, como uma zona, um contorno ou um perímetro. São basicamente os arredores, ou seja, lugares que não detém tanta importância. Deixando claro, os países periféricos são países com economia primitiva, baseada na agropecuária e na exportação de matérias primas. Têm o menor grau de desenvolvimento e estão localizados na África, América Central e Oriente Médio. 27) Países Semiperiféricos: Também chamados de Países em desenvolvimento ou Países Emergentes, se encontram em fase de desenvolvimento industrial, com maioria da população concentrada nas cidades. São menos desenvolvidos do que os Países Centrais e mais desenvolvidos do que os Países Periféricos. O maior exemplo de Países Semiperiféricos está representado pela BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), mas ainda podemos citar a África do Sul, a Argentina, o Chile, o México e a Turquia. Tal termo é usado no contexto internacional do capitalismo, da globalização e da geopolítica da mesma forma do conceito de "países periféricos", só que estes países semiperiféricos estão em desenvolvimento e aparentemente em direção ao centro. A principal diferença deste termo com o de "países emergentes" é referido ao cenário mundial, a decisões, a economia/blocos econômicos, a globalização e a influência, sendo assim não só referente à economia. 28) Países Emergentes: Embora não exista uma definição exata para os "países emergentes", podemos dizer que são aqueles países cujas economias partiram de um estágio de estagnação ou subdesenvolvimento e se encontram em pleno desenvolvimento econômico. São também chamados de "países em desenvolvimento". Após a queda do mundo bipolar (Guerra Fria), começou a ascender países que não eram estagnados com a pobreza e nem a riqueza, e estes foram chamados de países semiperiféricos, nas decisões internacionais, e de países em desenvolvimento, pelo crescimento, que é o termo mais usado. O termo "Emergente" vem de emergir, subir, crescer, ascender, ir em direção a algo, começou a ser usado a partir do final do século XX (mais apropriadamente depois da queda da URSS e o começo do mundo multipolar). Esses países estão, em parte, em direção para serem países centrais. 29) Imperialismo Econômico: O imperialismo é um modelo de subjugação das potências econômicas sobre os demais países. Um país que sofre o imperialismo econômico de outro país, não possui certa independência financeira. O imperialismo nasceu na era das grandes navegações, desde 1492, quando uma nação via riquezas em outra, e a subjugava por meio do comércio ou por meio da exploração e invasão (que era
  • 8. mais comum). O imperialismo que vemos hoje sofreu diversas mudanças ao longo da história, vejamos: hoje os EUA é a potência econômica, e chegaram aonde chegaram por meio do imperialismo, porém eles nunca invadiram um país fisicamente para tomá-lo. Isto mostra que o imperialismo atual é na base econômica e no comércio, privando tecnologias, DIT, multinacionais, liberalismo etc. Por que isso ocorreu? Algumas nações não detinham tantas terras, mas são potências graças ao imperialismo. Estes subjugaram outros pela sua tecnologia e militarismo. Conforme o capitalismo financeiro e a globalização avançavam, o imperialismo deixava de ser apenas imperialismo para ser imperialismo econômico e também virara um neocolonialismo, que veremos a seguir. 30) Neocolonialismo: Este conceito nasceu como uma forma de protesto à colonização da África e a luta pela sua descolonização no final do séc. XIX e séc. XX. O neocolonialismo seria igual ao imperialismo econômico se não fosse pela cultura e dependência POLÍTICA de um país. O neocolonialismo vem do colonialismo clássico, porém de um jeito novo (por isso neo), o que muda neste tipo de colonialismo é que as potências imperialistas não possuem quase nenhum contato físico com o país neocolonizado. Esse processo mostra claramente as consequências da colonização feitas pelas metrópoles, pois as antigas colônias passam a vender matéria prima e a comprar produtos industrializados das potências, que ganham um capital imenso e passam a emprestar serviços para as nações emergentes (antigas colônias) que passam a dever mesmo depois de independentes, o que as fazem ser consideradas ainda colônias das nações com grandes poderes econômicos. Este termo pode ser considerado para diversos países da América Latina, inclusive o Brasil, por terem certa dependência das potências mundiais (no quesito de endividamento) e até terem interferência política DIRETA ou INDIRETA das potências mundiais, tais como, respectivamente: sanções/intervenções e/ou austeridade. O neocolonialismo simplesmente foi e é uma consequência do imperialismo, porque certos países não admitiram perder suas colônias "fisicamente", então tiveram um plano "B" de deixa-las dependentes. Vale ressaltar que o neocolonialismo ocorre também pela aculturação, ou seja, a submissão da cultura local pela cultura estrangeira/imperialista. 31) Mundo Bipolar: Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1945), os principais países envolvidos no conflito (França, Reino Unido, Itália, Alemanha e Japão) se encontravam em péssima situação socioeconômica. Apenas Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), apesar dos prejuízos gerados pela participação na Guerra, conseguiram manter uma estabilidade financeira. Após o conflito, a URSS anexou vários territórios, aperfeiçoou o desenvolvimento de armas nucleares, ampliou sua área de influência no leste europeu, além de possuir o maior exército do planeta. Os Estados Unidos, por sua vez, destinou créditos financeiros para a reestruturação dos países envolvidos na Segunda Guerra Mundial, ampliou suas zonas de influência e cercou-se de tecnologia para a produção de armar nucleares. Por esses aspectos em comum, Estados Unidos e URSS passaram a ser considerados superpotências mundiais. Entretanto, havia um grande diferencial entre essas duas nações, o sistema político: Estados Unidos (capitalista) e URSS (socialista). Cada um exercendo sua influência na geopolítica global. Os EUA, através de financiamentos e outras medidas políticas (até mesmo fornecimento de armas), passaram a exercer grande influência sobre os países que optaram pelo sistema econômico capitalista. A URSS utilizou-se dos mesmos critérios para expandir suas áreas de influência. Estabeleceu- se a geopolítica bipolar, interferindo diretamente na política de vários países. Até conflitos armados foram impulsionados por essa rivalidade entre as duas superpotências. O agravamento da crise do sistema socialista ocasionou um processo de enfraquecimento da URSS, que teve seu declínio em 1991, na desintegração desta. Esse fato estabeleceu o fim da Guerra Fria, e, consequentemente, da ordem mundial bipolar. Pontos importantes: - Essa nova regionalização do espaço mundial, caracterizada pelos discursos ideológicos de um lado Estados Unidos sendo capitalista e do outro a URSS sendo socialista; - Foi uma ordem mundial que passou a ser chamada de Guerra Fria (um conflito ideológico);
  • 9. - Nessa ordem mundial, podiam ser identificados três conjuntos de países: - Países do Primeiro Mundo: eram os países capitalistas desenvolvidos, que tinham passado pelo desenvolvimento industrial; - Países do Segundo Mundo: eram os países socialistas; - Países do Terceiro Mundo: eram países subdesenvolvidos, industrializados ou não, que se industrializaram tardiamente. Resumo: O Mundo Bipolar veio a existir depois da Segunda Guerra Mundial quando Estados Unidos e a URSS eram as principais potencias e disputavam suas ideologias (Guerra Fria 1945-1991), Estados Unidos defendendo o capitalismo e a URRS defendendo o socialismo. 32) Mundo Multipolar: Mundo multipolar é como se configuraram as novas relações de poder após o fim da Guerra Fria. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, o mundo era polarizado pelas duas superpotências – Estados Unidos e União Soviética. Era uma ordem política e econômica bipolar, que dividia o mundo em dois grandes blocos, o socialista e o capitalista. A partir dos anos de 1990, os Estados Unidos emergem como o grande "xerife" mundial, impondo sua política bélica no mundo. Porém, eles não estão sozinhos no cenário mundial: Alemanha e Japão são duas forças econômicas poderosas, e a criação de blocos econômicos como a União Europeia (o mais bem-sucedido de todos) impõe uma divisão de poder econômico e obriga a uma divisão de forças políticas. Essa ordem multipolar vem sendo, recentemente, desafiada pela atuação norte-americana no Oriente Médio, principalmente após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Mas um mundo multipolar e a divisão de poder são a melhor garantia, atualmente, de superar os desafios da globalização e evitar guerras catastróficas. 33) Mundo Unipolar: Falando de uma forma bem sintetizada, Unipolaridade é a "vantagem" econômica que os Estados Unidos exerce por todo o mundo, é caracterizado pela influência de um único país em todo o mundo, expandindo assim toda sua cultura, relações comerciais, atualidade, forma política, parcerias e etc. No mundo de hoje, grande potência é um Estado capaz de projetar o seu poder de forma comparável com o Estado mais poderoso do sistema. De acordo com este critério, apenas os EUA são uma grande potência. (Os restantes estados do sistema internacional de hoje dividem-se em duas categorias. Aqueles que poderiam evitar ser conquistados pelos EUA são potências médias. E todos os outros são potências menores). 34) Conferência de Bretton Woods (1944): A Segunda Guerra Mundial ainda não havia acabado, mas líderes de 44 países já estavam decidindo, em julho de 1944, o futuro do planeta. A Conferência de Bretton Woods foi o encontro entre os 45 países aliados onde foram firmados os acordos que guiariam a economia mundial após o fim da Segunda Grande Guerra em 1944, no hotel Mount Washington Hotel, na cidade de Bretton Woods. A reunião terminou no dia 22 de julho de 1944. O sistema financeiro que ficou acordado no pós-guerra seria comandado pelos Estados Unidos. Depois se muito tempo, os EUA passaram a controlar as finanças do mundo, que passaram a maior parte da história sob controle dos europeus. O dólar se tornou a principal moeda nas transações financeiras globais e referência para as moedas das outras 44 nações que faziam parte de Bretton Woods. Além disso, foram criadas as instituições financeiras mundiais, que tem o dever de sustentar o modelo: o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. O FMI funciona como uma reserva financeira dos países, que buscam injeção de capitais na economia. O Banco Mundial é uma espécie de agência de crédito dos países capitalistas, fornecendo dinheiro para projetos de desenvolvimento em todo o planeta. 35) Revolução verde: As inovações tecnológicas na agricultura para a obtenção de maior produtividade através do desenvolvimento de pesquisas em sementes, fertilização do solo, utilização de agrotóxicos e mecanização
  • 10. no campo que aumentassem a produtividade, ficou denominada de Revolução Verde. Esse processo ocorreu através do desenvolvimento de sementes adequadas para tipos específicos de solos e climas, adaptação do solo para o plantio e desenvolvimento de máquinas. A expressão Revolução Verde foi criada em 1966, em uma conferência em Washington, por William Gown. A modernização no campo alterou a estrutura agrária. Pequenos produtores que não conseguiram se adaptar às novas técnicas de produção, não atingiram produtividade suficiente para competir com grandes empresas agrícolas e se endividaram com empréstimos bancários solicitados para a mecanização das atividades, tendo como única forma de pagamento a venda da propriedade para outros produtores. A Revolução Verde proporcionou tecnologias que atingem maior eficiência na produção agrícola, aumentando significativamente a produção de alimentos, entretanto, a fome mundial não foi solucionada, desbancando o discurso humanitário de aumentar a produção de alimentos para acabar com a fome nos países em desenvolvimento. Resumo: É um amplo programa idealizado para aumentar a produção agrícola no mundo por meio de melhorias genéticas em sementes, uso intensivo de insumos industriais, mecanização e redução do custo de manejo. 36) Meio técnico-científico-informacional O meio técnico-científico-informacional é um meio geográfico onde o território inclui obrigatoriamente ciência, tecnologia, e informação que fazem parte dos afazeres humanos, do cotidiano – são a base técnica da vida social atual. O meio técnico-científico-informacional está na base de todas as formas de utilização do espaço, da mesma forma que participa da criação de novos processos vitais. Os espaços requalificados atendem a interesses dos atores hegemônicos da economia e da sociedade e assim são incorporados plenamente às correntes de globalização. O espaço global é formado de redes desiguais que emaranhadas em diferentes níveis, se sobrepõem. Nos últimos 30 anos a área de telecomunicações tem passado por constantes evoluções. Paralelo a isso, acontece o advento da informática, a disseminação dos microcomputadores que vertiginosamente diminuíram de preço, de tamanho, e aumentam a cada dia a sua capacidade. Essas novas tecnologias trouxeram possibilidades de desenvolvimento de novas mídias digitais - principalmente a imagem e o som, nas suas diversas formas. O meio técnico-científico- informacional, representa, então, a atual etapa na qual se encontra o sistema capitalista de produção e transformação do espaço geográfico, estando relacionado, sobretudo, à Terceira Revolução Industrial, que, não por acaso, passou a ser reconhecida como Revolução Científica Informacional, cuja impactação manifestou-se de forma mais intensa a partir dos anos 1970. 37) Economia pós-industrial: A economia pós-industrial é aquela em que a importância relativa da manufatura é decrescente, ao passo que a dos serviços, da informação, e da pesquisa é crescente. A economia pós-industrial é aquela em que a importância relativa da manufatura é decrescente, ao passo que a dos serviços, da informação, e da pesquisa é crescente. Tais economias são muitas vezes marcadas por: Uma indústria transformadora em declínio, resultando em desindustrialização, grande setor de serviços, e aumento na quantidade de tecnologia da informação, muitas vezes levando a uma "era da informação". Informação, conhecimento e criatividade são as novas matérias-primas de tal economia. O aspecto da indústria de uma economia pós-industrial é enviado para as nações menos desenvolvidas que fabricam o que é necessário a custos mais baixos. Esta ocorrência é típica de nações industrializadas no passado, tais como os Estados Unidos e a maioria dos países da Europa Ocidental. Resumo: A economia pós-industrial aconteceu no inicio do século XX nos países desenvolvidos como os Estados Unidos e a Europa Ocidental. Eles perceberam que o melhor era investir no conhecimento humano do que em maquinas. 38) Rodadas de Doha: A rodada Doha ou ronda de Doha, são negociações da Organização Mundial do Comércio que visam diminuir as barreiras comerciais em todo o mundo, com foco no livre comércio para os países em
  • 11. desenvolvimento. As conversações centram-se na separação entre os países ricos, desenvolvidos, e os maiores países em desenvolvimento (representados pelo G20). Os subsídios agrícolas são o principal tema de controvérsia nas negociações. Este círculo de negociações começou em Doha, e negociações subsequentes tiveram lugar em: Cancun, Genebra, Paris e Hong Kong. 39) IPCC: O IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) é um órgão estabelecido em 1988 pela organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para avaliar as mudanças climáticas ocorridas no planeta Terra. Criado a partir da percepção de que a ação do homem esteja influenciando o clima do planeta e que é necessário acompanhar esse processo. Desde sua criação, o IPCC tem publicado diversos documentos. O primeiro Relatório de Avaliação sobre o Meio Ambiente foi publicado em 1990 e reuniu argumentos apoiando a criação da Convenção do Quadro das Nações Unidas para Mudanças do Clima. O segundo relatório foi publicado em 1995 e acrescentou elementos às discussões que resultaram na adoção do Protocolo de Kyoto dois anos depois. O terceiro relatório foi publicado em 2001. No começo de 2007, o IPCC lançou o quarto relatório de avaliação sobre mudanças climáticas, chamado de Climate Change 2007. 40) Islamismo: O Islamismo é uma religião monoteísta, ou seja, acredita na existência de um único Deus; é fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos ocidentais de Maomé. Nascido em Meca, no ano 570, Maomé começou sua pregação aos 40 anos, na região onde atualmente corresponde ao território da Arábia Saudita. Conforme a tradição, o arcanjo Gabriel revelou-lhe a existência de um Deus único. A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são os muçulmanos (Muslim, em árabe), aquele que se subordina a Deus. Atualmente, é a religião que mais se expande no mundo, está presente em mais de 80 países. 41) Muçulmano: O Islamismo originou-se nas redondezas da cidade de Meca, na atual Arábia Saudita, por volta do ano 600 d.C. Naquela época, um pequeno mercador chamado Maomé relatou que, em um de seus retiros espirituais, recebeu a palavra divina através do anjo Gabriel, que lhe revelou a existên-cia de um único Deus (chamado Alá), criador do mundo e juiz de todos os homens, o que lhe possibilitou o contato com noções básicas da religião cristã. Disse ainda que o Paraíso só seria atingido pelos homens que amassem a esse Deus com sinceridade absoluta, a ele dirigissem suas preces diárias e praticassem a caridade por toda a vida. Maomé fundou, então, o Islão, um Estado teocrático, com sede na cidade de Iatrebe, que passou a ser chamada de Medina (Cidade do Profeta). Foi a partir dessa época que o termo islamita começou a designar a pessoa que vive no Islão e segue a religião islamita, e o termo muçulmano, a significar aquele que é fiel e se submete ao islamismo. 42) EIIL: O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), ou Estado Islâmico do Iraque e da Síria (EIIS), é uma organização jihadista islamita de orientação Wahhabita que opera majoritariamente no Oriente Médio. O EI surgiu a partir do Estado Islâmico no Iraque, o braço iraquiano da Al-Qaeda dirigido por Abu Bakr al-Bagdadiem Outubro de 2004. Em abril de 2013, Bagdadi anunciou que o Estado Islâmico do Iraque e a Frente Al-Nosra, um grupo jihadista presente na Síria, se fundiriam para se converter no Estado Islâmico do Iraque e Levante. Na Síria é considerado a força combatente mais eficaz contra o regime do presidente Bashar al- Assad. Mas depois de ter sido acolhido favoravelmente por alguns rebeldes sírios, acabou pegando em armas contra eles.Esta mudança se deveu a sua vontade hegemônica e às atrocidades que são atribuídas ao grupo, sobretudo o sequestro e a execução de civis e de rebeldes de movimentos rivais. Esse novo grupo surgiu com o intuito: criar um estado sunita em um território na fronteira do Iraque com a Síria, governado com base na lei islâmica, a Sharia. 43) Califado:
  • 12. Depois da morte do profeta Maomé em 632, seus seguidores concordaram com a criação do califado( surgiu na península Arábica, no início do século VII).Era o título que se atribuía ao chefe supremo do islamismo, durante o período de expansão do Império Árabe (entre os séculos VIII e XV).O califa era considerado o sucessor de Maomé. O califa é literalmente o sucessor do profeta como chefe da nação e líder da 'umma', comunidade de muçulmanos, e tem o poder de aplicar a lei islâmica (sharia) na terra do Islã. O califa deve "acabar com outros grupos islamitas que não sejam leais, castigar qualquer tentativa de insurreição popular, reforçar capacidades defensivas e generalizar os tribunais islâmicos". O primeiro a receber esse título foi o sogro de Maomé, Abu Bakr (570-634). 44) Xiitas: Surgiram após a morte do quarto califa (primo e genro de Maomé, chamado Ali). Após sua morte no ano de 656, teve início a divergên-cia que até hoje separa esse grupo dos sunitas. Os xiitas passaram a acreditar que somente os descen-dentes de Ali tinham o direito de dirigir a comunidade islâmica, pois Maomé teria revelado para ele os profundos segredos dos ver-sos do Corão, que desde então te-riam passado de um imã para ou-tro. O imã, divinizado pelos xiitas, é considerado infalível e portador da luz divina. Entre os xiitas, são comuns os rituais carregados de emoção e autoflagelação, pois con-sideram o sofrimento como bené-fico para a alma. Já para os sunitas, essa prática é inadmissível, sendo seus rituais e preces endereçados diretamente a Alá. Os xiitas estão divididos em várias seitas (zaiditas no Iêmen, ismaelitas no Irã e na Índia, imanitas na Síria) e são muito numerosos, sobretudo no Irã. A meta de ambos sunitas e xiitas é o direito à sucessão do Profeta Maomé, onde seu objetivo era acabar com a idolatria e as praticas pagãs, pregando a religião Universal, ele uniu a Arábia, acabou com guerras, e criou um laço inabalável entre os muçulmanos de todo o mundo. 45) Sunitas: Sunitas são os povos seguidores do Islamismo, conhecidos como “Povo do Suna e da Coletividade”. O nome deriva do fato de afirmarem seguir o “Suna”, ou “Caminho Percorrido” (nome dado às palavras e atos de Maomé e seus primeiros seguidores), e também por afirmarem seguir os caminhos da coletividade de muçulmanos. Da disputa pelo direito de sucessão legítima do Profeta na Arábia Saudita, duas correntes tornaram-se majoritárias: os xiitas e os sunitas. Tal disputa teve seu início em 632 d.C., quando os califas (sucessores de Maomé), que também eram sogros de Maomé, Abu Bakr e Omar, tentarem organizar a transmissão do poder político e da autoridade religiosa. Essa tentativa logrou êxito até o ano de 644 d.C., quando um integrante da família Omíada, também genro de Maomé, chamado Othmã, tornou-se califa e passou a ter sua autoridade contestada por árabes islamizados que viviam próximos à Medina. Othmã acabou sendo assassinado. 46) Terrorismo: O terrorismo é o nome dado a protestos violentos realizados por grupos ou indivíduos que objetivam transformar ordens do governo, bem como o próprio governo, por meio do pânico, gerando decisões precipitadas e radicais. Nos dias atuais o terrorismo é visto e praticado de forma diferente com que se manifestava antigamente, pois exige planejamento, objetivos em foco, recursos financeiros e a presença de guerreiros. Acredita-se que atos terroristas são financiados por pessoas bem sucedidas que simpatizam com o movimento, por pessoas ligadas ao governo que tentam secretamente destruir algo e ainda pessoas envolvidas com o tráfico de drogas. Os terroristas utilizam explosivos, gases nocivos, vírus, bactérias, materiais radioativos, armamentos atômicos e ainda sequestros e assassinatos. 47) Terrorismo de Estado: O Terrorismo de estado consiste num regime de violência instaurado por um governo, em que o grupo político que detém o poder se utiliza do terror como instrumento de governabilidade, um exemplo de terrorismo no Brasil foi na época da ditadura em que as pessoas comuns não podiam expressar suas opinião contra o governo porque se espessassem poderiam ser torturados e mortos. 48) Estado-nação:
  • 13. Um Estado-nação é uma área geográfica que pode ser identificada como possuidora de uma política legítima, que pelos próprios meios, constitui um governo soberano. Enquanto um Estado é uma entidade política e geopolítica, uma nação é uma unidade étnica e cultural. 49) Balança comercial: Balança comercial é um termo econômico que representa as importações e exportações de bens entre os países. Dizemos que a balança comercial de um determinado país está favorável, quando este exporta (vende para outros países) mais do que importa (compra de outros países). Do contrário, dizemos que a balança comercial é negativa ou desfavorável. A balança comercial favorável apresenta vantagens para um país, pois atrai moeda estrangeira, além de gerar empregos dentro do país exportador. 50) Primavera Árabe: É o nome dado à onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe que eclodiu em 2011. A raiz dos protestos é o agravamento da situação dos países, provocado pela crise econômica e pela falta de democracia. A população sofre com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede melhores condições de vida. Países envolvidos: Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Iêmem e Barein. Ditaduras derrubadas: A onde de protestos e revoltas já provocou a queda de quatro governantes na região. Enquanto os ditadores da Tunísia e do Egito deixaram o poder sem oferecer grande resistência, Muammar Kadafi, da Líbia, foi morto por uma rebelião interna com ação militar decisiva da Otan. No Iêmen, o presidente Saleh resistiu às manifestações por vários meses, até transferir o poder a um governo provisório. A Síria foi o único país que até agora (12/03/2012) não conseguiu derrubar o governo do ditador Bashar al-Assad. 51) Mundialização do Capitalismo: É a geopolítica mundial do fim do século XX, século que chega ao seu final marcado por grandes transformações. O desenvolvimento e as transformações que o modo capitalista de produção introduziu na sociedade contemporânea é o cimento com o qual uma nova ordem mundial surge. Mas o mundo atual não pode ser compreendido sem o contraponto histórico do surgimento, da expansão e das crises do socialismo. A grande formação dos grandes monopólios capitalistas denominados multinacionais é a expressão moderna da etapa monopolista do capitalismo mundial. O 2º processo (produção capitalista internacionalizada) derivou dos monopólios da pesquisa e consequentemente, da tecnologia que somos ao fluxo de capitais internacionais, abriram as economias nacionais internacionalizando-as, ao mesmo tempo geraram as bases de produção. A produção capitalista Internacional derivou, por tanto, da incorporação de mão - de - obra de muitos países em uma estrutura produtiva empresarial mundialmente integrada. Os 3º processo que favoreceu: necessidade de movimentos internacionais de capitais, produção capitalista Internacional e existência de ações de governos em nível internacional. 52) Espaço Geográfico: É qualquer região ou fração de espaço do planeta e pode ser dividido em três subespaços: litosfera, hidrosfera e atmosfera. O espaço geográfico também pode ser entendido como espaço natural modificado permanentemente pelo homem. Onde o espaço é de todos os seres vivos, não só do homem. A 1ª definição de espaço foi feita por Aristóteles e depois se seguiu a concepção de Maurice Merleau-ponty. 53) Espaço Natural: É o local onde o homem não fez mudanças, não interferiu. Ambiente original próprio da natureza (composta pelos rios, relevos, vegetação, elementos climáticos). 54) Taylorismo:
  • 14. É um sistema de organização industrial, quem criou foi Frederic Taylor no fim do século XIX nos EUA. O taylorismo tem objetivo de aumentar a produtividade através de mecanismos que permitem as administrações controlarem e intensificarem o ritmo de produção e aumentar assim o lucro dos donos dos meios de produção. 55) Fordismo: Objetivo: produzir modelos padronizados e em grandes quantidades, o que barateava os custos de produção visando o consumo em massa. Para isso foi criada a linha de montagem em série, na qual trabalhadores se fixavam em seus postos e objetos de trabalho se deslocavam em trilhos ou esteiras. Quem criou foi Henry Ford em 1914 nos EUA, projetando um sistema (linha de montagem). 56) Monopólio: Um monopólio corresponde a uma estrutura de mercado extrema de concorrência imperfeita, caracterizado pelo fato de que o bem transacionado nesse mercado é oferecido por uma única empresa. O monopólio surgiu na Inglaterra, por volta do século XIX, durante a primeira fase da Revolução Industrial, com o desenvolvimento tecnológico e as mudanças do meio de produção e comércio, alavancadas pelo Capitalismo Comercial. Surgiu como um sistema que defende interesses financeiros privados, influenciando no preço de determinados produtos ou serviços. Foi criado no objetivo de dominar o comércio de uma região, derrubando a concorrência. Geralmente são formados por Trustes, Cartéis e Holdings. 57) Trustes: Consiste num conjunto de empresas que eliminam as suas independências legais e econômicas para constituir uma única organização. Surgiu a partir do desenvolvimento do capitalismo financeiro, com a Segunda Revolução Industrial e a partir de grandes empresas que mais fortes e rendáveis absorviam as empresas menores. Seu auge se deu principalmente no final do século XIX e século XX. Sua finalidade é proteger interesses financeiros. Pode ser classificado em dois tipos: Horizontais, quando é constituído por empresas do mesmo ramo; e verticais, visando controlar a produção de um determinado gênero industrial, sendo que as empresas podem ser de diversos ramos. Exemplos de trustes horizontais são empresas automobilísticas; os verticais, uma empresa de mineração que controla os autos- fornos e a laminação do aço. 58) Cartéis: Formados por grupos de empresas independentes que produzem produtos semelhantes e fazem um acordo para dominar o mercado. Os cartéis tiveram início mais precisamente na Alemanha, e seu auge ocorreu durante as Guerras Mundiais (do início até a metade do século XX). Surgiram como empresas, que em conjuntos competem com outras para garantir seus interesses econômicos. Assim, foram criados para impedir o desenvolvimento da livre concorrência e fazer acordos com outras empresas para dominar a economia, preservando seus interesses. Os responsáveis por essa organização foram empresários da alta sociedade e burgueses. 59) Holdings: Uma forma jurídica de disfarçar um cartel ou um truste. Uma empresa que mantém o controle sobre outras, por possuir a maior de suas ações. Surgiu pela busca de melhorias econômicas nos países desenvolvidos, após ter levado a diversas transformações tecnológicas e crises mundiais que afetaram diversos setores na década de 1930. É a estrutura mais avançada do capitalismo. Seu objetivo é a parceria de empresas para troca de favores a benefício da produção de um determinado produto, sendo que uma terá a posse da maioria das ações da outra, proposta pela união destas mesmas. Também visa à estrutura de capital.
  • 15. Possui duas modalidades: a Pura, quando o seu objetivo principal consta somente na participação no capital de outras sociedades e Mista, quando, além da participação, ela serve também à exploração de alguma atividade empresarial. Como exemplo, podemos citar o Grupo Sílvio Santos, que é um holding que controla mais de 40 empresas, entre elas, o Banco Panamericano, Lojas do Baú da Felicidade e a SSR (responsável pela marca Jequiti). 60) Colonialismo: O colonialismo consiste num sistema bipolar entre o polo colonizador (metrópole) e o polo colonizado (colônia). Surgiu em meados do século XV, com o descobrimento da América, mas seu auge se deu no século XIX na Europa, com países como Itália, Alemanha e França, onde o objetivo eram ampliar o espaço territorial, melhorando a economia e exploração de metais preciosos. Esses países invadiram grande parte do Norte da África e o Ocidente da Ásia. Surgiu como uma alternativa de melhorar a economia, que se encontrava abalada naquele momento, e a aumentar a ocupação territorial, que dividiu países e gerou confrontos belicosos. 61) Toyotismo: É o modelo japonês de produção, criado pelo japonês Taiichi Ohno, que foi implantado no Japão após a Segunda Guerra Mundial e espalhado pelo mundo na década de 1970, onde a ideia principal era produzir somente o necessário, reduzindo os estoques (flexibilização da produção), produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e produtividade. As relações de trabalho também foram modificadas, pois agora o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo e polivalente, ou seja, deveria estar apto a trabalhar em mais de uma função. 62) Volvismo: Refere-se ao sistema de produção adotado pela sueca Volvo na década de 1970, que surgiu como resultado de várias inovações com um diferencial que foi a participação constante dos trabalhadores. Neste sistema, que conciliou execução manual e automação, há um grande investimento no trabalhador em treinamentos e aperfeiçoamento, no sentido que esse consiga produzir por completo um veículo em todas as etapas, além de valorizar a criatividade e o trabalho coletivo e a preocupação da empresa com o bem estar do funcionário, bem como sua saúde física e mental, onde o produto era estático, e eram os operários que se moviam em torno dele. Sistema que mais exigia capacitação técnica do operário. 63) Guerra Fria: A Guerra Fria foi uma disputa pela superioridade mundial entre Estados Unidos e União Soviética após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). É chamada de Guerra Fria por ser uma intensa guerra econômica, diplomática e ideológica travada pela conquista de zonas de influência, ou seja, nunca teve um confronto bélico direto, por isso “fria”. Essa disputa dividiu o mundo em blocos de influência das duas superpotências e provocou uma corrida armamentista que se estendeu por 40 anos. Com sistemas econômicos e políticos diferentes, EUA e URSS colocam o mundo sob a ameaça de uma guerra nuclear, criando armas com potência suficiente para explodir o planeta inteiro. Os EUA assumiram a liderança do chamado mundo capitalista livre, e a URSS, do mundo comunista. 64) Destino manifesto: A frase foi criada pelo jornalista nova iorquino John L. O'Sullivan em sua revista Democratic Review. Originalmente é uma frase de propaganda política do século XIX, o Destino Manifesto se tornou um termo histórico padrão, frequentemente usado como um sinônimo para a expansão territorial dos Estados Unidos pelo Norte da América e pelo Oceano Pacífico. O Destino Manifesto é o pensamento que expressa à crença de que o povo dos Estados Unidos é eleito por Deus para comandar o mundo, e por isso o expansionismo americano é apenas o cumprimento da vontade Divina. Os defensores do Destino Manifesto acreditaram que expansão não só era boa, mas também era óbvia (manifesto) e inevitável (destino). 65) Doutrina Monroe:
  • 16. Diante da insatisfação do governo americano com a possível retomada a colonização europeia na América do Sul, o então presidente James Monroe, elaborou a chamada Doutrina de Monroe, onde seu objetivo consistia em desaprovar o direito de intervenção dos países europeus nos países da América do Sul, para que os EUA pudessem ter influência econômica e poder no lugar dessas metrópoles. A teoria tinha como base os princípios: • Todos os países americanos, por serem livres e independentes, não poderiam se sujeitar a dominação das potências europeias em possíveis colonizações. • O sistema político das principais potências da Europa se diferenciava do americano, qualquer nação que tentasse privilegiar o seu sistema era considerada um ameaça. • Se por ventura os países europeus participassem de uma guerra e o motivo dessa fosse de exclusivo interesse deles, os americanos de forma alguma iriam fazer parte. A Doutrina Monroe, resumida na frase “América para os americanos”, tende a ser considerada como o embrião do pan-americanismo, que reforça ainda mais o crescimento norte americano, e favoreceu o crescimento da influência americana na América do Sul. 66) Política do Big Stick: O Big Stick refere-se ao estilo de diplomacia usado pelo presidente Theodore Roosevelt, como corolário da Doutrina Monroe, segundo a qual os Estados Unidos da América deveriam assumir o papel de polícia internacional no Ocidente. Ocorreu no início do século XX no governo do presidente Theodore Roosevelt (1901-1909). No final do século XIX acontecia um tremendo fortalecimento das relações dos Estados Unidos com a América Latina. Os interesses econômicos do país norte-americano eram muito grandes. Todos os seus olhos se voltavam para o seu continente, visto que aqui eles poderiam retirar boa parte dos seus lucros. A partir disso deu início a política do Big Stick. A intenção dos Estados Unidos era tornar livre todo o continente americano. Ou seja, livrar das garras europeias. Mas consequentemente, os Estados Unidos, não queria apenas a liberdade dos países americanos, eles queriam, na verdade, que os países daqui ficassem acorrentados às suas políticas econômicas. 67) Doutrina Truman: Doutrina Truman é o nome dado a uma política externa implantada durante o governo Truman e direcionada ao bloco de países capitalistas no período pré-Guerra Fria. Tal doutrina tinha como objetivo impedir a expansão do socialismo, especialmente em nações capitalistas consideradas frágeis. Surgiu após o fim da Segunda Guerra Mundial em um discurso violento anunciado pronunciado em 12 de março de 1947 diante do Congresso Nacional, Truman afirmou: "...os povos livres do mundo olham para nós esperando apoio na manutenção de sua liberdade... Após a Segunda Guerra Mundial, vários países, especialmente os europeus, se encontravam abalados pela guerra. Desta forma, começava a ficar evidente a bipolaridade no mundo: de um lado, o capitalismo estadunidense; de outro, o comunismo soviético. A ameaça soviética tornou-se mais forte em virtude da situação frágil dos países europeus, que poderiam ser presas relativamente fáceis da influência da URSS. O primeiro a perceber essa situação de instabilidade foi Winston Churchill, estadista britânico, que iniciou fortes pressões junto aos Estados Unidos no sentido de desenvolver uma estratégia contra o avanço vermelho. Diante dessa situação, o presidente estadunidense Harry Truman começou a elaboração de políticas que tinham como objetivo, interferir diretamente no avanço do comunismo e oferecer ajuda aos países que se encontravam em situações críticas. 68) Doutrina Bush: Em 11 de setembro de 2001, dois aviões foram lançados com tripulação, seus passageiros e terroristas suicidas sobre as duas torres do World Trade Center, em Nova York. Essa foi à parte mais "espetacular" de uma sequência de atentados: o Pentágono foi atingido por outro avião, enquanto mais um caiu próximo à cidade de Pittsburg, antes de atingir o alvo - provavelmente a Casa Branca em Washington. O que ocasionou a Doutrina Bush, que é o conjunto de princípios e métodos adotados pelo presidente George W. Bush para proteger os EUA depois dos atentados de 11 de setembro, consolidar a hegemonia americana no mundo e perpetuá-la indefinidamente. Aconteceu após os atentados de 11 de setembro. Ela parte do pressuposto de que os EUA, única superpotência global, têm o papel de proteger o
  • 17. mundo civilizado de terroristas que vivem nas sombras, se superpõem aos Estados e planejam ataques "iminentes" com armas de destruição em massa. Se necessário, a doutrina reserva aos EUA a prerrogativa de lançar ataques preventivos contra países ou grupos terroristas antes que eles ameacem interesses americanos. 69) Velha ordem mundial: Causada pela disputa entre duas forças: capitalistas (Estados Unidos) e socialistas (União soviética), teve início no final da II Guerra Mundial em 1945, quando o mundo rachou e o ordenamento político-espacial tinha novas faces; a nação socialista, a União Soviética que disputava influência com uma nação capitalista na América do Norte, os Estados Unidos da América. Após 1945, as potências europeias ficaram arrasadas pela guerra. Foi quando surgiram como potências mundiais os EUA e a União Soviética, que, em 1917, havia se tornado socialista através de uma revolução. Como o 2° mundo era apenas disputado pelos blocos dominantes, como áreas de influência, o mundo se dividiu o poder e em dois polos, entre EUA e URSS. 70) Conselho de segurança da ONU: O Conselho de Segurança da ONU foi criado em 1945, devido a ação falha da liga das nações em agir contra a invasão japonesa da Manchúria em 1931, a Segunda Guerra Ítalo-Etíope e as expansões alemãs sob o comando de Adolf Hitler, que culminaram na Segunda Guerra Mundial. Foi necessário após o fim da segunda Grande Guerra Mundial criar um garantiria a paz mundial, o que fez esse conselho nascer com o objetivo de manter a paz e a segurança internacionais. Por isso, tem o poder de mediar conflitos e aprovar resoluções que devem ser seguidas por todos os países-membros das Nações Unidas. O conselho permanente é composto por algumas das principais potências econômicas e/ou políticas da atualidade, a saber: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China. Com exceção do último país citado, todos os membros estiveram entre os vencedores da Segunda Guerra Mundial, conflito que precedeu a criação da própria ONU em 1945. 71) Geopolítica: É a prática, arte ou disciplina que se encontra na utilização de partes políticas sob determinado território. Numa visão mais objetiva, a geopolítica compreende as análises de Geografia, História e Ciências Sociais mescladas com teoria política em vários níveis, indo do nível desde o Estado até o internacional-mundial. O cientista político sueco Rudolf Kjellén cunhou o termo “geopolítico” no início do século XX, baseando na obra do geógrafo alemão Friedrich Ratzel “Polish Geographie”, de 1897. A geopolítica visa também compreender e explicar os conflitos internacionais e políticas da atualidade. 72) Plano Colombo: Em 1951 foi elaborado o Plano Colombo, uma organização dirigida para os países do Sudeste Asiático, e intenções de retribuição social. De forma mais clara, seriam empréstimos cedidos aos países asiáticos. Os norte-americanos realizaram investimentos para estimular a economia do Subcontinente, mas o volume de capital investido foi muito menos ao para o Plano Marshall, portanto, bem menos ambicioso para estimular o desenvolvimento de países do Sul e Sudeste da Ásia. Países envolvidos: Afeganistão, Japão, EUA, Coreia do Sul, Índia, Bangladesh, Irã, Filipinas, Maldivas, Malásia, Mongólia, Paquistão, Nepal, Nova Zelândia, Singapura, entre outros. 73) Tigres asiáticos: É a denominação de um grupo constituído por: Coeria do Sul, Cingapura, Taiwan e Hong Kong, quatro regiões localizadas no sudeste da Ásia, que em um curto espaço de tempo conquistaram uma elevada expansão econômica. O Japão foi o país que iniciou o ciclo de crescimento econômico ao apostar fortemente na estratégia de exportação de produtos, para outros países fracos, e incentivou a importação. O sucesso econômico japonês impulsionou e serviu de modelo para o crescimento econômico dos Tigres Asiáticos a partir da década de 1980.
  • 18. Este bloco econômico ficou conhecido pela criação de políticas que potenciaram a industrialização, havendo um aumento enorme na produtividade. Estes países se especializaram na produção e exportação para outros países industrializados, alcançando um elevado desenvolvimento econômico. Outras nações surgiram com a designação de “Tigre”: - Novos Tigres Asiáticos: Filipinas, Indonésia, Malásia, Tailândia e Vietnã. - Tigres Bálticos (na Europa): Estônia, Letônia e Lituânia. 74) Coexistência pacífica: Foi um termo de política internacional cunhado pelo líder soviético Nikito Khrushchev para se referir as relações que manteria no futuro a União Soviética e os Estados Unidos dentro da chamada Guerra Fria. Foi adotado por Estados socialistas ou de influência soviética, e afirmava que eles poderiam coexistir pacificamente com o Estado capitalista. Esta teoria foi contrária ao princípio que o Comunismo e o Capitalismo eram antagônicos e nunca pudesse existir a paz. A URSS aplicou essa relação entre o Mundo Ocidental e em particular com os EUA, os países da OTAN e as nações do Pacto de Varsóvia. 75) Diplomacia triangular: Após o conflito sino-soviético em 1960, inaugurou-se uma relação simpática, mas não oficial entre a China e os EUA e essa política estadunidense de aproximação ficou conhecida como Diplomacia Triangular. Em 1972 foi assinado pelos EUA e pela URSS o Salt 1. A lógica desse tratado está no fato de que se uma das superpotências possuísse o antimíssil, ela se sentiria segura para transformar a Guerra Fria em “Guerra Quente”. 76) Acordo de Schengen: É uma convenção entre países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários. Um total de 30 países, incluindo todos da União Europeia (exceto Irlanda e Reino Unido) e três países que não são membros da UE, assinaram o Acordo de Schengen. O acordo foi assim denominado em referência a Schengen, em Luxemburgo, local onde aconteceu a reunião para assinar o acordo. 77) Estado Islâmico: É um grupo terrorista formado por jihadistas mulçumanos ultraconservadores, que são conhecidos por defenderem radicalmente fundamentos do Islamismo. Também conhecido por ISIS (Islamic State of Iraq and Sham) ou Daesh, o Estado Islâmico utiliza táticas brutais contra todas as pessoas que não seguem Sharial (lei religiosa islâmica), como crucificação, decapitação e outros atos. O Estado Islâmico (EI) acredita em uma variante extremista do islã, seguindo literalmente todos os ensinamentos descritos no Alcorão, livro sagrado da fé islã que foi supostamente escrito pelo profeta Maomé. O EI é chamado assim porque seus membros constituem um califado, ou seja, uma espécie de governo que é dirigido por um representante religioso e político. 78) Pacto de Varsóvia: Foi uma aliança militar formada em 14 de maio de 1955 pelos países socialistas do leste europeu e pela União Soviética, países estes que também ficaram conhecidos como Bloco do Leste. O tratado correspondente foi firmado na capital da Polônia, Varsóvia, e estabeleceu o alinhamento dos países membros de Moscou, estabelecendo legalizando na prática, com a presença de milhões de militares soviéticos, um compromisso de ajuda mútua em caso de agressões militares nos países do leste Europeu desde 1945. Os países que fizeram parte desse acordo eram alguns nos quais foram instituídos governos socialistas pela União Soviética após a Segunda Guerra Mundial, como URSS, Polônia, República Democrática Alemã, Checoslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária e Albânia. O fim do Pacto de Varsóvia representou também o fim da Guerra Fria. 79) Presidencialismo de coalisão:
  • 19. Designa a realidade de um país presidencialista em que a fragmentação do poder parlamentar entre vários partidos obriga o poder Executivo a uma prática que costuma ser mais associada ao parlamentarismo. Para governar, ele precisa costurar uma ampla maioria, frequentemente contraditória em relação ao programa do partido no poder, diferente no ponto de vista ideológico e problemático no dia a dia em razão do potencial de conflitos trazidos por uma aliança formada por forças políticas distintas entre si. A expressão “Presidencialismo de coalisão” vista pela primeira vez no título de um artigo acadêmico do cientista político Sérgio Abranches ao qual se atribuiu a criação do termo. 80) Parlamentarismo: É um tipo de regime político ou governo caracterizado por possuir um gabinete de ministros que formam o Parlamento. Todos os projetos, leis e demais decisões do governo estão submetidos à votação desse parlamento, em um sistema parlamentarista. Em uma República Parlamentarista, o Presidente da República é o responsável pela nação, enquanto que o controle do governo fica a cargo do Primeiro Ministro, como no caso de Portugal. Já a Monarquia Parlamentarista, como é no caso do Reino Unido, os ministros são responsáveis pelo controle do governo. O que mostra que o sistema parlamentarista pode ser usado tanto em Monarquia como em República. Esse sistema pode ser visto em países como Inglaterra, França, Alemanha e Portugal. O parlamentarismo no Brasil surgiu entre 1847 e 1889 durante o Segundo Reinado com o Imperador Dom Pedro II, que instaurou no país o que foi chamado de “Parlamentarismo às avessas”. 81) MIST: O mesmo economista Jim O’Neill, criador da alcunha Brics, é considerado, mesmo que involuntariamente, criador da nova sigla o MIST ou MIKT, que é um bloco econômico mundial criado por Goldman Sachs, a sigla representa o grupo formado por México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia. Esses países são os que crescem mais, e passaram nos últimos anos por turbulências econômicas menos profundas e possuem menos burocracia. O ponto em comum entre os quatro são gerenciados por equipes econômicas com filosofia pró–mercado. Em suma, são hoje vistos como um novo paraíso no mercado frustrado por perdas na Europa, nos Estados Unidos e, mais recentemente, no Brasil e China. 82) G-20 financeiro: Surgiu em Colónia, mas sua reunião inaugural ocorreu em 15 e 16 de dezembro, em Berlim em 1999. O G-20 foi criado em substituição ao G-33 - que, por sua vez, havia substituído o G-22 -, durante a reunião de cúpula do G7. O G-20 financeiro busca desenvolver projetos que levem a unificação das economias avançadas e emergentes para fortalecer a economia mundial, proporcionando uma estabilidade financeira no mercado global, garantindo um futuro sustentado para todos os países. Isso é de fundamental importância diante de um cenário econômico onde são desencadeadas várias crises e incertezas. É um grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia. 83) Esquerdização da América Latina: Nas décadas de 1960 a 1980, na América Latina, surgiram os conceitos de "direita" e "esquerda" para tratar de posicionamento político surgiram no contexto da Revolução Francesa. Esquerda e direita eram apenas lugares de cadeiras na Assembleia Nacional Francesa. Os mais radicais contra o Antigo Regime Absolutista acabaram ficando com a "esquerda", e os partidários da permanência do sistema vigente com a "direita". Posteriormente, tais conceitos foram transpostos para as correntes ideológicas: as correntes socialistas assumiram o papel de "esquerdas" e as correntes conservadoras como "direitas". 84) Fórum de São Paulo para a América Latina (1990): É uma organização que junta vários partidos e movimentos sociais populares e de esquerda da América Latina e do Caribe. Ele foi fundado em 1990, pelo PT do ex-presidente Lula e pelo Partido Comunista Cubano de Fidel Castro, entre outros. Não é uma organização comunista. As organizações que fazem parte do Foro são, sim, de esquerda. E também é verdade que alguns partidos comunistas são membros, mas o Foro em si não
  • 20. pertence a nenhuma corrente específica. Ele se autodeclara como sendo de esquerda, anti-imperialista, socialista e democrático. É um fórum de debates que discute as alternativas à visão neoliberal da economia e da política. Esses grupos e partidos de esquerda trocam experiências e conhecimento a respeito de como construir políticas sociais. No final dos anos 80, com a queda da União Soviética, parecia que a esquerda estava destinada a acabar. Alguns até sugeriam que a visão neoliberal da sociedade – baseada na utopia de que o livre mercado seria capaz de promover crescimento econômico para todos – era o “fim da história”. O Foro surgiu justamente para oferecer um contraponto a essa visão. O Foro de São Paulo apenas reúne seus participantes de dois em dois anos para discutir questões que sejam pertinentes aos seus membros. E em vários países há governantes de partidos integrantes do Foro sem que isso tenha significado o fim da democracia. Vários países da América Latina e do Caribe fazem parte do Foro. Os principais são Brasil, Uruguai (Pepe Mujica), Argentina (Cristina Kirchner), Bolívia (Evo Morales), Chile (Michelle Bachelet), Peru (Ollanta Humala) e Equador (Rafael Correa) e outros. Existem boatos de que o Foro era secreto até 1997, mas ele nunca foi secreto. Talvez ele fosse desconhecido porque a esquerda latino-americana começou a crescer no final dos anos 90, mas, pelo menos desde 1995 os jornais brasileiros sabiam da existência do grupo e noticiavam seus encontros, mesmo que fosse de maneira discreta. 85) Fundamentalismo: Movimento religioso e conservador, nascido entre os protestantes dos E.U.A. no início do século XX, que enfatiza a interpretação literal da Bíblia como fundamental à vida e à doutrina cristã. Embora militante, não se trata de movimento unificado, e acaba denominando diferentes tendências protestantes do séc. XX. Também é considerado qualquer corrente, movimento ou atitude, de cunho conservador e integrista, que enfatiza a obediência rigorosa e literal a um conjunto de princípios básicos. O fundamentalismo não existe apenas no cristianismo, podemos observá-lo no islamismo, por exemplo. Infelizmente, o fundamentalismo foi o estopim para radicalismos e até mesmo teocracias, podemos observar isto no Oriente Médio. O termo "fundamentalismo", em si, foi originalmente designado por seus defensores para descrever uma lista específica de credos teológicos que se desenvolveu em um movimento na comunidade protestante dos Estados Unidos na primeira parte do século XX. Tal termo é usado de forma pejorativa para criticar religiosos, de diversas formas de religião, por radicalismos, os chamados "fundamentalistas". Atualmente precisamos vencer o fundamentalismo e por o respeito acima de todas as coisas, pois infelizmente o fundamentalismo virou "desculpa" para preconceitos. O fundamentalismo em seu extremo é observado em teocracias e correntes religiosas. Felizmente não existe uma teocracia cristã atual, mas existe diversas teocracias islâmicas e conflitos deste tipo no Oriente Médio nos dias atuais. 86) Oriente Médio: O Oriente Médio fica na junção da Eurásia, da África, do mar Mediterrâneo e do Oceano Índico. É o local de nascimento e centro espiritual do cristianismo, islamismo, judaísmo, yazidi, mitraísmo, zoroastrismo, maniqueísmo e bahá'i. Ao longo de sua história, o Oriente Médio tem sido um grande centro de negócios do mundo, uma área estratégica, económica, política, cultural e religiosamente sensível. O moderno Oriente Médio surgiu após a Primeira Guerra Mundial, quando o Império Otomano acabou e a Palestina passou a ser administrada pela Inglaterra. Isso fez com que os conflitos entre árabes e judeus se intensificarem ainda mais. A Inglaterra apoiava o movimento sionista, criado para fundar um Estado Judaico na Palestina que era considerada o berço do povo judeu. De acordo com esse sistema sionista, o papel da Inglaterra seria criar um lar nacional para os judeus que vinham sofrendo perseguições em todo o mundo, mas sem violar os direitos dos Palestinos que já viviam ali. Assim na década de XX ocorreu uma grande migração de judeus para a Palestina. Após a Segunda Guerra Mundial e o fim do Holocausto (que matou mais de 6 milhões de judeus), a ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou em 1947, a criação de dois estados: um judeu (ocupando 57% da área) e outro Palestino (ocupando o resto do território). Essa partilha de terras desagradou os Palestinos (árabes). Em 1948 quando os ingleses desocuparam a região, os judeus criaram o Estado de Israel sendo que um dia depois, os árabes insatisfeitos com a partilha declararam guerra.
  • 21. Acabou que os árabes foram derrotados e esse conflito fez Israel conseguir aumentar seu território de 57% para 75%. No século XX, ações importantes da região do petróleo deu-lhe nova importância estratégica e econômica. A produção em massa do petróleo começou por volta de 1945, com a Arábia Saudita, Irã, Kuwait, Iraque e Emirados Árabes Unidos com grandes quantidades de petróleo. As reservas de petróleo estimadas, especialmente na Arábia Saudita e Irã, estão entre as maiores do mundo, e o cartel internacional do petróleo da Opep é dominado por países do Oriente Médio. Durante a Guerra Fria, o Oriente Médio foi um teatro de luta ideológica entre as duas superpotências: os Estados Unidos e a União Soviética, que competiam por zonas de influências e aliados regionais. É claro que, além dos motivos políticos, houve também o "conflito ideológico" entre os dois sistemas. Neste quadro contextual, os Estados Unidos procuraram desviar o mundo árabe da influência soviética. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, a região tem tido períodos de relativa paz e tolerância, pontuada por conflitos e guerras como a Guerra do Golfo, a Guerra do Iraque, o conflito árabe-israelense, as invasões americanas ao Iraque e Afeganistão e o atual conflito na Síria. Além disto, também atualmente, acusações contra o programa nuclear do Irã aumentam ainda mais a instabilidade da região. 87) UNASUL: A União das Nações Sul-Americanas (UNASUL) é uma organização reconhecida pela ONU que tem o objetivo de facilitar as relações entre seus 12 países membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Não se trata, porém, de um bloco como o Mercosul e a União Europeia. Entidades desse tipo visam apenas à integração econômica. A Unasul, ao contrário, é uma entidade com propostas mais abrangentes. Ela tem metas políticas e estratégicas também, que incluem a criação de um parlamento, um conselho de defesa e um banco continental. Lá na frente, em um futuro ainda distante, a ideia é que tudo isso acabe resultando na formação de uma grande zona de livre comércio. Ainda assim, não dá para classificá-la como um bloco de interesses estritamente econômicos. Em 8 de dezembro de 2004, na cidade de Cusco (Peru) foi realizada a 3ª Reunião de Presidentes da América do Sul. Nesta ocasião, foi redigido um documento (Declaração de Cuzco) que criou as bases para a Unasul. O projeto criado nesta oportunidade ganhou o nome de Casa (Comunidade Sul-Americana de Nações). Em 2007, durante a 1ª Reunião Energética da América do Sul (realizada na Venezuela), o nome foi modificado para Unasul. 88) Al-Qaeda: Formada por militares fundamentalistas islâmicos, recrutados em vários países, a organização terrorista Al- Qaeda (“a base”, em árabe) foi criada por Osama Bin Laden em 1988, a princípio no Afeganistão. Quando Bin Laden foi para a Arábia Saudita em 1990 ofereceu um exército de militantes islâmicos para ajudar a defender o Iraque, que havia acabado de invadir o Kuwait, mas teve sua proposta recusada por Saddam Hussein. Ele então ficou no Sudão entre 1991 e 1996, quando se fixou no Afeganistão. Foi nesse período que a Al-Qaeda se transformou em uma organização como é conhecida hoje, com diversas ramificações e uma complexa linha de hierarquia em diversos países. Constituída por células colaborativas e independentes que visam disputar o poder geopolítico no oriente médio. A princípio, o foco de atuação da Al-Qaeda tinha por objetivo expulsar as tropas russas do território do Afeganistão. Combater a influência ocidental nos países muçulmanos - atacando inclusive governos islâmicos considerados "liberais demais"– e implantar a sharia, o código moral islâmico interpretado de forma extrema pelo grupo. O assassinato de civis, por exemplo, é permitido em prol dos objetivos dos terroristas. A Al Qaeda ganhou notoriedade após os atentados de 11 de Setembro e espalhou o terrorismo por países do Ocidente, do Oriente Médio e da África, influenciando organizações como Estado Islâmico, Al-Shabaab e Boko Haram. 89) Determinismo geográfico: É a concepção segundo a qual o meio ambiente define ou influencia fortemente a fisiologia e a psicologia humana. Surgiu como consequência de uma época em que as interferências do homem nos aspectos naturais eram muito mais reduzidas do que hoje em dia. Tem origem desde a antiguidade clássica, surgiu na Europa (Alemanha) em 1871 e quem foi o maior percursor foi Friedrich Ratzel. 90) Lay-off:
  • 22. O Lay-off consiste na redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas, durante determinado tempo. Criada em 2001, a medida só pode ser usada por empresas que enfrentam crises econômicas. Nesses casos, o contrato de trabalho dos funcionários é suspenso por até cinco meses. Durante esse tempo eles podem fazer cursos de qualificação, recebem seguro desemprego do governo e, em alguns casos, as empresas complementam o salário. Mas para o lay-off valer, tem que ser negociado com os sindicatos. Essa medida surgiu com o objetivo de aprimorar conhecimentos de pessoas para que essas possam atuar na administração dessas empresas que enfrentam crises, melhorar o rendimento das mesmas e subir o nível econômico. 91) Austeridade fiscal: Após a crise financeira internacional de 2008, o nível de endividamento dos governos aumentou consideravelmente. Os governos foram acusados de terem gasto demais durante as "vacas gordas" e se viram sob pressão para gastar ainda mais para resgatar os bancos. Houve então um consenso entre líderes e instituições internacionais sobre a introdução de medidas de austeridade como o melhor caminho para lidar com a crise do déficit que atingiu sobretudo os Estados Unidos e a zona do euro. Daí surgiu o tema em economia, onde austeridade significa rigor no controle de gastos. Uma política de austeridade é procurada quando o nível do déficit público é considerado ruim e é colocada em prática através do corte de despesas. As desvantagens dessa medida são como o resultado de cortes em serviços públicos, aumento da idade de aposentadorias e reduções salariais para aposentados e funcionários públicos. 92) Economia compartilhada: Esse tipo de economia foi motivado por startups e entusiastas de tecnologia, dando início a uma nova forma de consumo que prefere alugar, pegar emprestado ou compartilhar a compra. Essa ideia está ligada ao movimento minimalista que descarta a posse de bens, exceto os essenciais. Esse tipo de comportamento onde tudo pode ser compartilhado é totalmente oposto ao conceito de sociedade de consumo do século XX, no qual imperava o capitalismo e o ato de acumular bens, principalmente nos Estados Unidos. Foi em meio à crise de 2008 que, segundo o colunista do New York Times, Thomas Friedman, tanto a mãe natureza quanto o mercado chegaram a um limite e declararam que o modelo hiper consumista em vigência não era mais sustentável. Alguns fatores chave conduziram esse novo modelo econômico: as preocupações ambientais, a recessão global, as tecnologias e redes sociais e a redefinição do sentido de comunidade. A economia compartilhada permite transações do tipo P2P, de pessoa para pessoa, e atualmente movimenta bilhões nos EUA. Por se tratar de um tipo de comércio colaborativo e consciente é visto como inovador, mas que remete aos primórdios da economia onde pessoas trocavam coisas (escambo). Com esse novo conceito na forma de ver o produto redefine-se o valor dele não com base no desejo, mas na necessidade e esse novo jeito de ver os produtos reflete positivamente no meio ambiente e no uso dos recursos naturais.