O documento discute vários conceitos econômicos como liberalismo, fisiocratismo, marxismo, keynesianismo e neoliberalismo. Também aborda temas históricos como a crise de 1929 e o New Deal.
2. Liberalismo econômico
• Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios
e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa
da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais
são contrários ao forte controle do Estado na economia e na
vida das pessoas.
• Principais características:
• Defesa da propriedade privada;
• Liberdade econômica (livre mercado);
• Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação
(governo limitado);
• Igualdade perante a lei (estado de direito)
3. • A sociedade capitalista foi gestada em meio à dissolução da ordem
feudal. Inicialmente as utopias construídas a partir da ideia de
abolição da servidão preconizavam uma sociedade organizada sob a
égide do interesse coletivo, de cunho socialista. No entanto, as
revoltas populares inspiradas nessa ideia foram derrotadas e acabou
se implantando um processo diametralmente oposto: a eliminação
das terras comunais através dos cercamentos e sua
transformação em propriedade.
• Como resultado desse processo, os servos foram libertados dos
liames da servidão e da terra de onde tiravam seu sustento. Para eles,
liberdade passava a significar vender livremente sua força de
trabalho para os detentores dos meio de produção, tornando-
se assalariados. Para os donos das terras –à época, o principal meio
de produção–, liberdade era dispor de sua propriedade como bem
lhe aprouvesse. A nova organização social baseava-se nesse duplo
conceito de liberdade: liberdade do trabalho –assalariamento– e
livre uso da propriedade dos meios de produção – capital.
4. Fisiocratismo
• Surge na Europa na metade do século XVIII em oposição ao
mercantilismo
• A verdadeira riqueza dos países encontra-se na agricultura e não na
quantidade de metais preciosos (mercantilismo)
• Se destacam os franceses Quesnay e Turgot
• É da agricultura que dependem todas as restantes atividades
econômicas
• O Estado deveria estimular o trabalho da terra, suprimir os direitos
senhoriais e abolir o seu intervencionismo e todas as barreiras à
produção e ao comércio (em especial dos produtos agrícolas).
• O Estado deveria atuar na valorização da agricultura através da
utilização de novos instrumentos e técnicas agrícolas (mecanização,
adubação e irrigação), conquista de novas áreas cultiváveis, dentre
outras medidas.
5. • O fisiocratismo surge numa época em que a França estava
em crise, e existiam diversos empecilhos ao
desenvolvimento. A dívida externa estava extremamente
alta, provocada pelas barreiras alfandegarias impostas
pelo mercantilismo, os impostos aumentavam
continuamente e não permitiam o progresso uma vez que
recaiam sobre a classe popular que era ao mesmo tempo a
classe dinamizadora da economia, o contraste entre
o luxo e a miséria aumentava dia após dia, e a procura por
bens alimentares registrava uma procura excessiva.
• Essa crise deveu-se a descrença no mercantilismo e o
surgimento do fisiocratismo.
6. • O fisiocratismo opõe-se ao mercantilismo (doutrina ou
orientação que tinha como objetivo a formação de
um estado forte e independente, mediante regulamentação
centralizada da vida econômica do país com vista a
impulsionar as atividades industriais e mercantis e a
fomentar as exportações), no entanto, não afastou-se
totalmente do feudalismo (sistema politico, econômico e
social que vigorou na idade média e se caracterizou pela
decomposição do feudo conjugado com a decomposição
da soberania), pois a França era um país
essencialmente agrário.
7. • Os fisiocratas foram os criadores da ideia da oferta e da
procura no sentido de quanto maior for a procura do produto,
maior o preço, quanto menor a procura e maior a quantidade
de produtos, menor é o preço.
• Foram os primeiros defensores da liberdade do funcionamento
da economia, para eles se houver liberdade, produz-se e
consome-se o necessário, e a economia funcionaria em
equilíbrio e com estabilidade de preço, eles chamaram essas
leis de Leis Naturais, no sentido de que funcionam como o
corpo humano, sem um governo estabelecido. Para eles
as leis da oferta e da procura fluem com naturalidade tal como
acontece com a respiração dos indivíduos. A tão famosa frase
"Laissez-faire, laissez-passer, le monde va de lui-même" (Que
em português significa: Deixar fazer, deixar passar, que o
mundo vai por si mesmo), fora por eles criada no âmbito
da defesa da liberdade económica
8. • Este período estende-se do século XVI ao XVIII,
iniciando-se com as Grandes Navegações e Expansões
Marítimas Europeias, quando a burguesia mercante
começa a buscar riquezas em outras terras fora da Europa,
procurando ouro, prata, especiarias e matérias-primas não
encontradas em solo europeu. Estes comerciantes,
financiados por reis e nobres, ao chegarem à América, por
exemplo, vão começar um ciclo de exploração, cujo
objetivo principal era o enriquecimento e o acúmulo de
capital.
Mercantilismo
10. • As relações comerciais definem a acumulação de capital
por parte da burguesia e das nações. O exclusivismo
comercial entre metrópole e colônia permite, através da
exploração dessa, a acumulação de metais preciosos e
riquezas na primeira. A classe de comerciantes que
constitui a burguesia nascente também realiza sua
acumulação de capital através da intermediação entre a
produção dos artesãos e manufaturas e o mercado
consumidor em expansão.
11. Marxismo
• Analisando o capitalismo, Marx desenvolveu uma teoria para o
valor dos produtos: o valor é a expressão da quantidade de
trabalho social utilizado na produção da mercadoria. No
sistema capitalista, o trabalhador vende ao proprietário a sua
força de trabalho, muitas vezes o único bem que têm, tratada
como mercadoria, e submetida às leis do mercado, como
concorrência, baixos salários. “Ou é isto, ou nada. Decida-se
que a fila é grande”. A diferença entre o valor do produto final
e o valor pago ao trabalhador, Marx deu o nome de mais-valia,
que expressa, portanto, o grau de exploração do trabalho. Os
empregadores tem uma tendência natural de aumentar a mais-
valia, acumulando cada vez mais riquezas.
12. • Baseado na concepção materialista e dialética da História,
interpreta a vida social conforme a dinâmica da base produtiva
das sociedades e das lutas de classes daí consequentes. O
marxismo compreende o homem como um ser social histórico
e que possui a capacidade de trabalhar e desenvolver a
produtividade do trabalho, o que diferencia os homens dos
outros animais e possibilita o progresso de sua emancipação
da escassez da natureza, o que proporciona o desenvolvimento
das potencialidades humanas. A luta comunista se resume à
emancipação do proletariado por meio da liberação da classe
operária, para que os trabalhadores da cidade e do campo, em
aliança política, rompam na raiz a propriedade privada
empregadora do proletariado, transformando a base produtiva
no sentido da socialização dos meios de produção, para a
realização do trabalho livremente associado - o comunismo -,
abolindo as classes sociais existentes e orientando a produção
- sob controle social dos próprios produtores - de acordo com
os interesses humanos-naturais.
13. • O socialismo seria caracterizado pela abolição da propriedade
privada dos meios de produção e a instalação de um estado forte
("ditadura do proletariado"), capaz de consolidar o regime e
promover a diminuição da desigualdade social. No comunismo, o
próprio estado seria abolido, com a instauração de uma igualdade
radical entre os homens.
• O termo socialismo passou a se referir a grupos reformistas, que
ambicionavam a realização de mudanças sociais através do voto,
preservando a democracia liberal.
• Comunismo descreve a situação pós-revolucionária, quando as
classes são abolidas, o trabalho liberta-se, a luta termina e os
produtores passam a gozar plenamente do que produzem. É a linha
de chegada. Todo o tempo passa a ser tempo livre, para viver e fazer
o que se deseja. Esse, o sonho comunista, no seu conteúdo utópico. O
comunismo serve como ideia reguladora do marxismo, mas também
de outros socialismos.
• A propriedade privada é eliminada, o individualismo é abolido, a
individualidade é proibida, todas as propriedades passam a ser
controladas de forma coletiva, e todas as unidades individuais do
novo organismo coletivo são, de uma vaga maneira, iguais umas às
outras.
14. Keynesianismo
• Estado de bem estar social – norte da Europa, como Suécia e Dinamarca.
• Estado oferece boas condições de vida, estado é moderador, não altamente
interventor.
• O keynesianismo é uma teoria econômica do começo do século XX,
baseada nas ideias do economista inglês John Maynard Keines, que
defendia a ação do estado na economia com o objetivo atingir o pleno
emprego.
• Principais características do Keynesianismo
• Defesa da intervenção estatal na economia, principalmente em áreas onde a
iniciativa privada não tem capacidade ou não deseja atuar.
• Defesa de ações políticas voltadas para o protecionismo econômico.
• Contra o liberalismo econômico;
• Defesa de medidas econômicas estatais que visem à garantia do pleno emprego.
Este seria alcançado com o equilíbrio entre demanda e capacidade de produção.
• O Estado tem um papel fundamental de estimular as economias em
momentos de crise e recessão econômica.
• A intervenção do Estado deve ser feita através do cumprimento de uma política
fiscal para que não haja crescimento e descontrole da inflação.
15. Neoliberalismo
• Neoliberalismo, em sentido amplo, é a retomada dos valores e
ideais do liberalismo político e econômico que nasceu do
pensamento iluminista e dos avanços da economia decorrentes
da revolução industrial do final do século XVIII, com a
adequação necessária à realidade política, social e econômica
de cada nação em que se manifesta. Em sentido mais estrito
designa, nas democracias capitalistas contemporâneas, as
posições pragmáticas e ideologicamente pouco definidas dos
defensores da política do "estado mínimo", que deve interferir
o menos possível na liberdade individual e nas atividades
econômicas da iniciativa privada e, ao mesmo tempo, manter,
ampliar e tornar mais racional e eficiente o estado de bem-estar
social.
16. Crise de 29
• Após a primeira guerra mundial (1918), os EUA eram o país mais rico do planeta.
Além das fábricas de automóveis, também eram os maiores produtores de aço,
comida enlatada, máquinas, petróleo, carvão....
• Nos 10 anos seguintes, a economia norte-americana continuava crescendo
causando euforia entre os empresários. Foi nessa época que surgiu a famosa
expressão “American Way of Life” (Modo de Vida Americano). O mundo
invejava o estilo de vida dos americanos.
• Foram 20 anos de festa, quando as ações estavam valorizadas por causa da
euforia econômica. Esse crescimento econômico (também conhecido como o
“Grande Boom”) era artificial e aparente, portanto logo se desfez.
• De 1920 a 1929, os americanos compraram ações de diversas empresas. De
repente o valor das ações começaram a cair. Os investidores quiseram vender as
ações, mas ninguém queria comprar. Esse quadro desastroso culminou na famosa
“Quinta-Feira Negra” (24/10/1929 - dia que a Bolsa sofreu a maior baixa da
história).
• A crise fez com que os EUA importassem menos de outros países, como
consequência os outros países que exportavam para os EUA, agora estavam com
as mercadorias encalhadas e, automaticamente, entravam na crise.
• Essa terrível crise que atravessou a década ficou conhecida como Grande
Depressão.
17. New Deal
• New Deal foi um conjunto de programas implementados nos
Estados Unidos entre 1933 e 1937, após a crise de 29, sob o
governo do Presidente Franklin Delano Roosevelt, com o
objetivo de recuperar e reformar a economia norte-americana,
e assistir aos prejudicados pela Grande Depressão.
• Características:
• Controle sobre bancos e instituições financeiras;
• Construção de obras de infraestrutura para a geração de
empregos e aumento do mercado consumidor;
• Concessão de subsídios e crédito agrícola a pequenos produtores
familiares;
• Criação de Previdência Social, que estipulou um salário mínimo,
além de garantias a idosos, desempregados e inválidos;
• Controle da corrupção no governo;
• Incentivo á criação de sindicatos para aumentar o poder de
negociação dos trabalhadores e facilitar a defesa dos novos
direitos instituídos.
18. Plantation
• Sistema introduzido nas colônias tropicais europeias do século
XVI, quando ocorre a decadência do feudalismo e o início da
expansão comercial e colonial europeia.
• Caracteriza-se por:
• Latifúndios – grandes propriedades
• Numerosa mão de obra – assalariada, escrava ou semiescrava
• Aplicação de grandes capitais
• Produção de gêneros agrícolas – abastecimento das metrópoles
• Monocultura agroindustrial – voltada para o mercado externo
• Produção em larga escala
• Ainda ocorre em países tropicais da América Latina, assim
como da Ásia e da África. Causa aumento da concentração de
terra, dependência do mercado externo, instabilidade
econômica, esgotamento dos solos, etc.
19. SE LIGUE!
• A agricultura brasileira baseia-se na grande propriedade fundiária, na
monocultura de exportação e no trabalho escravo.
• O Brasil possui alguns solos férteis, como massapê e terra roxa,
usados na lavoura da cana de açúcar e do café, respectivamente. No
entanto, a maioria dos solos são ácidos e pobres, gerando baixo
rendimento.
• O clima muitas vezes também é um problema, uma vez que existem
áreas de alta pluviosidade, como a região amazônica, assim como
áreas semiáridas, como o sertão nordestino.
• Os principais problemas da agricultura brasileira relaciona-se a
desigualdade na distribuição social da terra.
• Nos últimos anos, vem ocorrendo uma ampliação das fronteiras
agrícolas e pelas modernizações das atividades
• Agropecuária intensiva – emprego de capitais, mecanização, mão de
obra qualificada, com forte vínculo entre a indústria e a agropecuária.
20. Brecha camponesa
• Costume que alguns senhores de engenho tinham em liberar alguns
lotes de sua propriedade para que os escravos pudessem realizar a
produção de gêneros agrícolas voltados para o próprio consumo e a
venda no mercado interno. Tal medida seria benéfica aos escravos
ao abrir oportunidade para a compra de outros produtos e a relativa
melhora de sua condição de vida.
• O escravo só poderia trabalhar nessas terras no tempo em que não
estava envolvido com o trabalho nas monoculturas. Ao mesmo tempo,
tal prática ampliava o lucro dos fazendeiros ao diminuir os gastos
que os mesmos tinham com a vestimenta e a alimentação de seus
escravos.
• Era de grande importância para a própria manutenção dos escravos
no interior de uma propriedade. A ampliação na disponibilidade de
alimentos e o favor do escravo que recebia o lote de terras
legitimavam a imagem do “bom senhor” disposto a diminuir sua
margem de lucros para que suas “peças” tivessem uma condição de
vida um pouco mais confortável.
21. Crise econômica de 2008/2009
– Grande recessão
A causa da crise que vivemos foi o
desequilíbrio na maior economia do
mundo, os Estados Unidos. E os
ataques de 11 de setembro têm a ver
com isso. "Depois da ofensiva
terrorista, o governo americano se
envolveu em duas grandes guerras,
no Iraque e Afeganistão, e começou
a gastar mais do que deveria", diz
Simão Davi Silber, professor do
departamento de economia da
Universidade de São Paulo (USP).
Para piorar a situação, ao mesmo
tempo em que o país investia
dinheiro na guerra, a economia
interna já não ia muito bem - uma
das razões é que os Estados Unidos
estavam importando mais do que
exportando. Em vez de conter os
gastos, os americanos receberam
ajuda de países como China e
Inglaterra. Com o dinheiro injetado
pelo exterior, os bancos passaram a
oferecer mais crédito, inclusive a
clientes considerados de risco.
22. • A crise tem seu início no setor imobiliário, uma vez que os créditos
altos e os juros baixos levaram os imóveis a uma supervalorização, e
para que fossem realizadas essas compras, os bancos financiavam
com empréstimos. Porém, em 2005, a taxa de juros aumentou e o
preço dos imóveis caiu, afim de impedir a inflação.
• Em 2008, o prejuízo das instituições bancárias chegaram a milhões
de dólares, provocando falência em alguma delas.
• Os bancos passaram a cobrar maior taxa de juros, impedindo
investimentos, diminuindo, consequentemente, a expansão da
economia e o crescimento das empresas, já que nada podia ser
financiado.
• Isso resultou numa diminuição de empregos, e também do consumo.
Crise econômica de 2008/2009
– Grande recessão
23. • A China saiu fortalecida da crise financeira que abalou o mundo em
2008/2009.
• Aumento do PIB
• Investimento estrangeiro
• Produção de patentes – Governo quer 2 milhões de patentes, em áreas como
energia solar e eólica, telecomunicação, baterias e carros.
• Indústria – possui muita mão de obra; a maioria de sua população mora na
zona rural (as pessoas vivem com o que equivale a 30 reais por mês), que por
baixo salário, aceitam trabalhar nas indústrias, região urbana (salário médio
do trabalhador urbano varia de quatrocentos e mil reais por mês)
• Tecnologia
• Bens de consumo
• Áreas poluídas – a China já ultrapassou os Estados Unidos na emissão de
gases estufas
China
24. • Pratica na economia um capitalismo agressivo, gerando 500 mil
milionários e 150 mil bilionários.
• Dentro de 5 anos, a China vai responder por um terço do faturamento de
produtos de luxo em todo mundo.
• Possui reservas internacionais dez vezes maiores que as médias dos
demais países ricos.
• Os preços dos alimentos não param de subir.
• A China é o maior parceiro comercial do Brasil, sendo este um dos
poucos países que vendem mais para a China do que compram. Porém os
chineses só compram matérias primas, como minério de ferro, petróleo e
soja, vendendo dezenas de produtos industrializados, como eletrônicos,
fazendo com que o Brasil saia em desvantagem, uma vez que o preço da
matéria prima varia mais do que dos eletrônicos.
• Devido as diversas relações travada entre chineses e vários países, a
língua mandarim tem se espalhado pelo mundo.
Crescimento constante
26. Crise na Grécia
• A Grécia faz parte de um dos países que compõe a União Europeia.
• Os países mais desenvolvidos auxiliam os que são menos, como a
Grécia. Recebeu ajuda do FDE, fundo de desenvolvimento europeu, mas
não usou corretamente para qualificar sua produção, sua mão de obra,
nem para melhor desenvolver sua tecnologia, afim de se inserir na
globalização.
• Fez o contrário, aumentando gastos, consequentemente, aumentou
também as dívidas, perdendo competitividade.
• A crise explode após as olímpiadas financiadas pelo governo grego.
• Ultrapassaram o déficit mínimo de 3% do PIB anual, alcançando 13%.
• Houve um descontrole fiscal.
• Medidas para conter a crise (antipopulares):
• Suspensão de aposentadorias
• Corte do 13º salário
• Congelamento dos salários
• Aumento dos impostos e dos produtos
27. Crise na Grécia
• Tem sido considerado um problema quase sem solução, devido
a altíssima dívida acumulada.
• Há um projeto de ajuda que pretende tentar reduzir a dívida do
país, a partir da moratória. Porém, mesmo que o projeto saia
do papel, a dívida vai para, mais ou menos, 120% do PIB,
sendo que hoje é 150%.
• A população está miserável
• Aeroportos e estádios estão jogados aos bichos, e o
desemprego só cresce.
• Foi considerada a Vilã da União Europeia, um vez que é a pior
situação da Europa.
Moratória - prorrogação que o credor concede ao devedor para o prazo do
pagamento da dívida
29. • Em 1947 começa divergência, pela instalação de uma povo
judaico/israelense onde existia população árabe/palestina, com o
apoio estadunidense, uma vez que Israel instala-se numa área
estratégica, de integração com o Egito, fator importante de ligação
entre a Ásia e a África na Guerra Fria.
• Egito nacionaliza o Canal do Suez, cujo controle pertencia à
Inglaterra, por onde circulavam mercadorias, e o próprio petróleo.
Israel, França e Reino Unido se opõem a tal decisão, entrando em
confronto.
• Em 1967, Israel invade as Colinas de Golã, da Síria, a Península do
Sinai, de controle egípcio, onde havia petróleo, a Faixa de Gaza, e
Jerusalém, gerando uma rivalidade grave que persiste até hoje, uma
vez que os palestinos desejam o retorno às fronteiras anteriores.
• Em 1973, ocorre Guerra do Yom Kippur (dia do perdão israelense),
quando Egito e Síria invadem Israel, aproveitando seu recolhimento
devido ao dia sagrado, gerando um contra-ataque fortissimo com
apoio dos EUA.
• A OPEP – Organização de Países Exportadores de Petróleo ,
dominada pelos países árabes – , comanda uma maneira de boicotar
o Ocidente, parando a produção, promovendo uma crise gravíssima,
o primeiro choque do petróleo.
30. • 1973 – primeiro choque do petróleo – guerra entre israelenses e
árabes, que embargaram as vendas para os EUA e para a Europa,
devido ao apoio dado à Israel. (US$3 – US$12)
• 1979 – segundo choque do petróleo – revolução iraniana leva a
paralização da produção, o preço do petróleo dobra em um ano, só
vindo a abaixar em 1986. (US$14 – US$30)
• 1981 – início da guerra entre Irã e Iraque.
• 1991 – o Iraque invade o Kwait, gerando a Guerra do Golfo,
aumentando o barril do petróleo. (US$20)
• 2002 – desvalorização do dólar e, no ano seguinte, Guerra do Iraque
e greve dos petroleiros na Venezuela, foram motivos que
impulsionaram o preço.
• 2008 – os preços voltam a atingir o patamar recorde, chegando o
barril a custar US$144,35. Muitos especialistas responsabilizam à
forte demanda de China e Índia
• 2011 – cotações disparam com tensões na Líbia e a Primavera
Árabe.
• 2012 – os preços continuam a subir, com causas envolvendo o Irã e
o crescimento continua dos países emergentes.
31. Relações dos blocos
econômicos
• Zona de livre comercio: os países procuram eliminar tarifas
alfandegarias em suas relações comerciais.
• União aduaneira: As tarifas são eliminadas, e é criada uma tarifa
externa comercial (TEC), buscando manter a igualdade nas compras
e vendas do mercado.
• Mercado comum: procura criar livre circulação de produtos e
serviços, sendo assim necessário o transito livre de pessoas entre os
países membros.
• União econômica e monetária: possui como principal característica o
uso de uma moeda única, facilitando as relações comerciais do bloco.
• União política: estabelece o surgimento de leis comuns em uma união
politica e proteção militar conjunta, por meio da união militar.
32. • Forma dos países organizarem regionalmente para
competir na economia mundial, para buscar vantagens
comparativas.
• Mercosul – união aduaneira, onde além de mercadorias
circularem entre os países, há o TEC, tarifa externa
comum, evitando que haja descompasso de preço,
estimulando um equilíbrio econômico. A Venezuela entra
em 2012, depois que o Paraguai foi suspenso,
provisoriamente, devido ao golpe parlamentar realizado
no pais.
Blocos econômicos
33. União Europeia
A antiga CEE
(Comunidade Econômica
Europeia) é o bloco mais
avançado, integrado,
tendo como moeda única,
o euro. Os países onde
circula o euro fazem
parte da Zona do Euro
(não são todos que
participam do bloco). É
um mercado comum,
onde tem circulação livre
de comércio, onde há
também a TEC, além de
liberar circulação sem
restrição de pessoas.
2012, crise econômica, desemprego
crescente.
34. NAFTA
É o acordo de livre comércio
(mediante diminuição de impostos)
da América do Norte (Canadá,
México e EUA), de iniciativa
mexicana. Maquiladoras norte-
americanas são colocadas no México,
para mandar lucros para o Estados
Unidos.
A ratificação do NAFTA, em 1993,
vem para consolidar o intenso
comércio regional já existente na
América do Norte e para enfrentar a
concorrência representada pela União
Europeia. Entra em vigor em 1994,
estabelecendo o prazo de 15 anos
para a total eliminação das barreiras
alfandegárias entre os três países.
Seu mais importante resultado até
hoje é a ajuda financeira prestada
pelos EUA ao México durante a crise
cambial de 1994, que teve grande
repercussão na economia global.
35. APEC
Trata-se da Cooperação Econômica
da Ásia e do Pacífico, uma área de
livre comércio.
A criação da APEC surgiu em
decorrência de um intenso
desenvolvimento econômico
ocorrido na região da Ásia e do
Pacífico, propiciando um abertura de
mercado entre 20 países mais Hong
Kong (China).
Houve o desenvolvimento das
economias dos países membros que
expandiram seus mercados, sendo
que hoje em dia, além de produzirem
sua mercadoria, correspondem a 46%
das exportações mundiais, além da
aproximação entre a economia norte
americana e os países do Pacífico e o
crescimento da Austrália como
exportadora de matérias primas para
outros países membros do bloco.
36. ASEAN
AAssociação das
Nações do Sudeste
Asiático (Asean) surge
em 1967, na Tailândia,
com o objetivo de
assegurar a
estabilidade política e
de acelerar o processo
de desenvolvimento da
região.
37. MERCOSUL
É composto por Argentina, Brasil,
Paraguai e Uruguai, países sul-
americanos. A Venezuela entra em
2012, depois que o Paraguai foi
suspenso, provisoriamente, devido ao
golpe parlamentar realizado no país.
A partir do início da década de 90, o
ingresso do Paraguai e do Uruguai
torna a proposta de integração mais
abrangente. Em 1995 instala-se uma
zona de livre comércio.
Cerca de 90% das mercadorias
fabricadas nos países-membros
podem ser comercializadas
internamente sem tarifa de
importação. Alguns setores, porém,
mantém barreiras tarifárias
temporárias, que deverão ser
reduzidas gradualmente. Além da
extinção de tarifas internas, o
MERCOSUL estipula a união
aduaneira, com a padronização das
tarifas externas para diversos itens.
38. BRIC
O BRIC, sigla para
Brasil, Rússia, Índia e
China é formado por
esses que são os
quatro países
emergentes com
grande potencial de
desenvolvimento
39. • Não se trata de um bloco econômico, sendo somente um
conjunto de países emergentes, que possuem
características comuns. O termo BRIC foi criado para
fazer referência a quatro países Brasil, Rússia, Índia e
China. Esses países compartilham de uma situação
econômica com índices de desenvolvimento e situações
econômicas parecidas.
• Quando trata-se de BRICS, relaciona-se a inclusão da
África do Sul.
BRIC
40. • Economia estabilizada recentemente;
• Situação política estável;
• Mão de obra em grande quantidade e em processo de qualificação;
• Níveis de produção e exportação em crescimento;
• Boas reservas de recursos minerais;
• Investimentos em setores de infraestrura (estradas, ferrovias, portos,
aeroportos, usinas hidrelétricas, etc);
• PIB (Produto Interno Bruto) em crescimento;
• Índices sociais em processo de melhorias;
• Diminuição, embora lenta, das desigualdades sociais;
• Rápido acesso da população aos sistemas de comunicação como, por exemplo,
celulares e Internet (inclusão digital);
• Mercados de capitais (Bolsas de Valores) recebendo grandes investimentos
estrangeiros;
• Investimentos de empresas estrangeiras nos diversos setores da economia.
Características dos membros do BRIC
42. Relações internacionais
• Apresenta-se uma nova divisão do trabalho, na qual os países
desenvolvidos ocupam a posição de nações industrializadas, os
países subdesenvolvidos por sua vez, foram divididos entre
subdesenvolvidos industrializados e não industrializados.
• Plano Marshall – ajuda financeira dos EUA aos países da
Europa que aderiam ao capitalismo.
• Plano Colombo – organização dirigida para os países do
Sudeste Asiático, a fim de reestruturar a sociedade. Os norte-
americanos realizaram investimentos para estimular a
economia do subcontinente, mas o volume de capital investido
foi muito menor ao destacado para o Plano Marshall, portanto
bem menos ambicioso.
43. Problemas dos países
subdesenvolvidos
• Crescente desigualdade de padrão de vida: entre os
desenvolvidos e o sub, além das diferenças de renda dos
próprios países desenvolvidos.
• Ascensão do racismo e crescente xenofobia:
especialmente na Europa, devido o grande fluxo de
imigrantes das regiões mais pobres para os países
industrialmente mais desenvolvidos.
• Crise ecológica mundial: procurando solucionar as
agressões ao meio ambiente.
44. Velha ordem
Capitalismo Socialismo
Propriedade privada Propriedade estatal
Divisão de classes –
burguesia e proletariado
Ditadura do proletariado
Baseado no lucro Baseado no trabalho
livremente associado
Economia de mercado Planificação
A divisão da Europa teve inicio
durante a Conferencia de Potsdam,
quando a Alemanha foi dividida em
quatro zonas controladas por União
Soviética, Inglaterra, EUA e França.
A capital Berlim também ficou
dividida entre russos a leste e a oeste
entre ingleses, franceses e
americanos.
Em 1949, a Alemanha foi dividida
oficialmente em Republica Federal
da Alemanha (capitalista) e
Republica Democrática Alemã
(socialista).
Primeiro – Capitalistas
desenvolvidos (EUA como líder)
Segundo – Socialistas (União
Soviética como líder)
Terceiro – Países subdesenvolvidos
Principais características desse período: Duas áreas de poder, bipolarização; disputa entre
capitalismo e socialismo; disputa militar entre EUA e URSS; guerra fria; divisão leste/oeste.
46. Nova ordem
• Teve inicio com o fim da Guerra Fria, devido às transformações da
Europa como a derrubada do muro de Berlim e, na Ásia, a separação da
União Soviética, que provocaram o fim da velha ordem.
• A nova ordem pode ser definida como um conjunto de características
geopolíticas que definem as relações de poder e as relações
internacionais
• É a ordem multipolar, na qual novos polos econômicos surgem, entre
eles: Japão, China, Rússia e União Europeia.
• A ordem bipolar e a classificação em países de 1º, 2º e 3º mundo passou
a não existir e o poder da nova ordem é medido pela capacidade
econômica em um mundo cada vez mais globalizado, exigindo
disponibilidade de capitais, avanço tecnológico, qualificação da mão de
obra, produtividade e maior competição. É marcada pelo
desenvolvimento das transnacionais que buscam fatores locacionais
(mercado consumidor, mão de obra, matéria prima, incentivos fiscais,
água, etc) para obterem maiores lucros, diferente da velha ordem, onde o
poder era estabelecido pela força militar das duas potências.
47. Nova ordem
O Norte é progressista e o Sul
pobre, quando a divisão
ideológica é substituída pela
divisão econômica. Os
interesses dos Estados se
atrelam aos do capital
internacional. Os países mais
desenvolvidos procuram
formar blocos de influência
direta.
Surge a divisão Norte x Sul,
contrária a divisão Leste x
Oeste da velha ordem. Essa
nova posição divide os países
de acordo com o seu
desenvolvimento e
subdesenvolvimento,
configurando uma ordem
muito mais econômica do que
ideológica.
49. Indústria no Brasil
• Foi no início do séc. XX que a industrialização (tardia) brasileira de fato
começou, apesar de já terem havido impulsos à mesma.
• As principais razões para que ela fosse efetuava foram a elevação da taxa
alfandegária, a disponibilidade de capitais oriundos da produção cafeeira,
a extinção do tráfico negreiro e a entrada de imigrantes europeus.
• Este processo foi também motivado pela crise econômica mundial
decorrendo da queda da Bolsa de Valores, em 1929, que aqui se refletiu
na crise do café. Outro fato impulsionador foi a necessidade de produzir
bens industriais cuja importação era feita em países europeus e foi
dificultada no período da primeira grande guerra. Foi quando as
atividades industriais ultrapassaram às atividades agrícolas.
• Como o estado de São Paulo era o que mais reunia condições, foi nele
que primeira se deu a industrialização no país, seguido por Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
• Até a década de 30 o processo foi lento, quando a maioria das indústrias
implantadas era de bens de consumo, principalmente não duráveis, como
comida e roupas, sendo sua produção voltada para o mercado interno.
50. 1930 – 1956: Era Vargas e
Segunda Grande Guerra
• Esse período foi caracterizado pela alta intervenção
estatal, com investimentos no setor da indústria de base –
siderúrgica, petroquímica e extração mineral.
• Na Era Vargas (1930-1945), cria-se a indústria de base e
foram adotadas medidas protecionistas para favorecer a
indústria nacional, é quando ocorre um grande
crescimento da produção industrial.
• Implanta-se a Companhia Siderúrgica Nacional, em 1942,
em Volta Redonda, financiada pelos EUA.
51. • A Segunda Grande Guerra prejudica o crescimento
industrial num primeiro momento, mas em outro foi
capaz de estimular esse crescimento frente a dificuldade
de importar máquinas e outros equipamentos, os quais as
indústrias nacionais passaram a produzir.
• Durante o governo de Dutra, iniciado em 1946, houve um
período de incremento na capacidade produtiva, porém o
saldo positivo da balança comercial foi praticamente
zerado.
• Na década de 50, com a volta de Getúlio, impulsionado
por um movimento popular nacionalista, quando foram
criadas a Petrobras, a Eletrobrás e a BNDES.
52. JK
• A partir da década de 50, verifica-se a terceira fase da
industrialização brasileira. Há criação da infraestrutura das indústrias
de base, quando as multinacionais adentram o território.
• A partir do Plano de Metas do Presidente JK, a indústria de bens
duráveis começou a ser formada, e grandes estímulos foram
direcionados às indústrias de veículos, eletrodomésticos e de
construção. Foram criados também incentivos para atrair o capital
estrangeiro, o que impulsionou a indústria, gerando crescimento
econômico.
• Deu-se continuidade ao processo de substituição de importações.
• Entretanto, houve também o aumento significativo da dívida externa.
53. Ditadura militar – Milagre
econômico
• Já este período era caracterizado por obras “faraônicas”
de infraestrutura, como a Transamazônica e a usina
nuclear de Angra dos Reis, ambos questionáveis quanto a
necessidade, rentabilidade e eficiência.
• Há um crescimento econômico significativo, uma vez que
o país passa do 43º lugar do PIB, para 8º. Tudo isso, no
entanto, também é responsável pelo aumento da dívida,
que só vem a estourar nos anos 80, gerando
empobrecimento da população.
• A política protecionista foi intensificada, sendo quase
proibida a entrada de produtos estrangeiros no Brasil.
54. De Sarney a FHC
• Como governo de Collor ocorre a abertura do mercado,
assim como a redução de medidas protecionistas.
• A indústria nacional foi obrigada a se modernizar,
tornando-se mais competitiva.
• A política de privatização das empresas estatais e a
redução da participação do Estado na economia foi
impulsionada pelo Neoliberalismo de Collor.
• No governo de FHC, houve grande avanço das
privatizações, como a CVRD – Companhia Vale do Rio
Doce.
55. Governo de Lula
• A indústria em 2004 apresentou recuperação e grande
crescimento, fruto da elevação das exportações que
promoveu aumentos dos posto de trabalho e de consumo
interno, gerando um ciclo produtivo.